Contabilidade Societária - Técnica da Equivalência Patrimonial

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Profa. Ma. Divane Silva
UNIDADE II
Contabilidade Societária
 Apresentação
 Introdução
 Unidade I
1. Classificação e Avaliação de Investimentos Não Circulantes
2. Avaliação de Participação em Outras Sociedades
3. Propriedade para Investimento e Outros Investimentos
4. Avaliação de Participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com 
Base no Valor do Patrimônio Líquido
Contabilidade Societária – sumário 
 Unidade II
5. Técnica da Equivalência Patrimonial
6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
 Unidade III
7. Ativo Imobilizado
8. Ativo Intangível
Contabilidade Societária – sumário 
5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
 O CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento 
Controlado em Conjunto, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade e 
transformado na NBC TG 18 (R2), determina a aplicação do método da 
equivalência patrimonial da seguinte forma:
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
 Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual 
o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado 
para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos 
líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua 
participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os 
outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua 
participação em outros resultados abrangentes da investida 
(CPC, 2013c, p. 2).
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
 Em resumo, o método da equivalência patrimonial consiste em reconhecer 
nos investimentos da investidora o percentual de participação no patrimônio 
líquido da investida. O CPC menciona a participação do investidor sobre 
os ativos líquidos da investida, que nada mais é do que a participação no 
patrimônio líquido da investida.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
É considerado no CPC com relação à forma de reconhecimento da participação da 
investidora em suas investidas, ou seja, a participação da investidora:
 No lucro ou prejuízo do período da investida, deve ser reconhecida no resultado do 
período da investidora, por meio da conta resultado de equivalência patrimonial.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
 Nos dividendos recebidos da investida, deve reduzir o valor contábil 
dos investimentos.
 Nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes da 
investida, deve ser reconhecida diretamente no patrimônio 
líquido, de forma reflexa, em outros resultados abrangentes 
diretamente no patrimônio líquido da investidora.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
Importante:
 Para que a investidora contabilize a equivalência patrimonial, a peça 
fundamental é a demonstração das mutações do patrimônio líquido das 
sociedades investidas (além do balanço patrimonial e da demonstração 
do resultado do exercícios da investida).
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
Observação:
 A defasagem entre as datas de encerramento das demonstrações contábeis das 
investidas e da investidora não deve ser superior a dois meses e, se houver 
defasagem, isso deve ser relatado em notas explicativas (CPC, 2013c).
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
Importante:
Verificar se deve aplicar o método da equivalência patrimonial para avaliar o 
investimento, ou seja, se:
 O investimento em cada controlada direta ou indireta.
 O investimento em coligadas, quando se configurar a existência de influência 
significativa ou quando a porcentagem de participação, 
direta ou indireta, da investidora representar 20% ou mais 
do capital votante.
 O investimento controlado em conjunto.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
Importante:
 Os investimentos em sociedades que não atendam a esses requisitos serão 
avaliados pelo método do valor justo ou pelo método de custo, conforme o caso.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
Exemplo: A Cia. Planeta possui os seguintes investimentos permanentes
Ações ordinárias Ações preferenciais Total
Terra 22% 30% 17%
Júpiter 20% 5% 8%
Vênus 60% 20% 40%
Saturno 58% 10% 50%
Netuno 5% 7% 4%
Quais sociedades devem ser avaliadas pelo método da 
equivalência patrimonial?
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
Exemplo: A Cia. Planeta possui os seguintes investimentos permanentes
1º passo: classificar as sociedades investidas:
 Terra: coligada (22% no capital votante)
 Júpiter: coligada (20% no capital votante)
 Vênus: controlada (60% no capital votante)
 Saturno: controlada (58% no capital votante)
 Netuno: valor justo ou custo (5% no capital votante)
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
Exemplo: A Cia. Planeta possui os seguintes investimentos permanentes
2º passo: verificar quais investimentos devem ser avaliados pelo método da 
equivalência patrimonial:
 Terra (por ser coligada).
 Júpiter (por ser coligada).
 Vênus (por ser controlada).
 Saturno (por ser controlada).
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
Exemplo: A Cia. Planeta possui os seguintes investimentos permanentes
2º passo: verificar quais investimentos devem ser avaliados pelo método da 
equivalência patrimonial:
 Não será avaliada pelo método da equivalência patrimonial a sociedade Netuno, 
por não ser controlada nem coligada, deverá ser avaliada 
pelo método do valor justo ou de custo considerando se 
tem valor de mercado ou não.
Contabilidade Societária –Unidade II
A Cia. Sudeste adquiriu participação societária na Cia. X. Tal participação equivale a 
12% do respectivo PL. A Cia. Sudeste, muito preocupada com a administração da 
Cia. X, faz uma proposta: “Continuará com o investimento mediante a nomeação do 
diretor financeiro”. A Cia. X aceita a proposta. Logo, o investimento realizado pela 
Cia. Sudeste será avaliado por qual método?
a) Valor justo ou custo, conforme determina a legislação vigente.
b) Valor justo ou custo, pela participação ser inferior a 20%.
c) Equivalência patrimonial, por se tratar de uma controlada.
d) Equivalência patrimonial, pela influência significativa.
e) Valor justou ou custo, mas se houver lucro na Cia.
X; caso contrário, será pela equivalência patrimonial.
Interatividade
A Cia. Sudeste adquiriu participação societária na Cia. X. Tal participação equivale a 
12% do respectivo PL. A Cia. Sudeste, muito preocupada com a administração da 
Cia. X, faz uma proposta: “Continuará com o investimento mediante a nomeação do 
diretor financeiro”. A Cia. X aceita a proposta. Logo, o investimento realizado pela 
Cia. Sudeste será avaliado por qual método?
a) Valor justo ou custo, conforme determina a legislação vigente.
b) Valor justo ou custo, pela participação ser inferior a 20%.
c) Equivalência patrimonial, por se tratar de uma controlada.
d) Equivalência patrimonial, pela influência significativa.
e) Valor justou ou custo, mas se houver lucro na Cia.
X; caso contrário, será pela equivalência patrimonial.
Resposta
5. Técnica da Equivalência Patrimonial
Importante:
 Uma vez definidos os investimentos avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial, aplicamos a seguinte técnica: à medida que o patrimônio líquido das 
investidas aumenta ou diminui, a conta investimentos da investidora deverá 
também aumentar ou diminuir proporcionalmente ao percentual de participação.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
Importante:
 Determinar a contrapartida desse débito ou crédito vai depender da origem da 
movimentação do patrimônio líquido das investidas. Essa movimentação pode 
originar-se de vários motivos, tais como:
 lucro ou prejuízo do exercício;
 dividendos propostos;
 integralização do capital;
 ajustes de exercícios anteriores;
 outros resultados abrangentes.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
5.1.1 Lucro ou prejuízo
 A contrapartida do ajuste de investimentos deverá estar no resultado do exercício 
como receita ou despesa. 
 Se a investida apurar lucro, a investidora reconhecerá como receita. 
 Se a investida apurar prejuízo, a investidora reconhecerá como despesa.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
5.1.1 Lucro ou prejuízo
 D = investimentos
 C = resultado de equivalência patrimonial (no caso de lucro) 
ou
 D = resultado de equivalência patrimonial 
(no caso de prejuízo)
 C = investimentos
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
5.1.2 Dividendos propostos
 No método da equivalência patrimonial, os lucros são reconhecidos no momento 
em que são apurados pela investida. 
 Assim, quando da distribuição dos dividendos, não existe o reconhecimento de 
nova receita.
 D = dividendos a receber/caixa e equivalentes de caixa
 C = investimentos
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
5.1.3 Integralização do capital
 A integralização do capital feita pela investidora provoca um acréscimo do 
patrimônio líquido da investida e, na mesma proporção, um acréscimo em sua 
conta de investimentos.
 D = investimentos
 C = caixa e equivalentes de caixa
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
 5.1.4 Ajustes de exercícios anteriores
 A lei societária estabelece que sejam contabilizados diretamente na conta de 
lucros acumulados sempre que existirem efeitos decorrentes de:
 mudança de critérios contábeis;
 retificação de erro imputável a determinado exercício 
anterior e que não possa ser atribuído a fatos 
subsequentes.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
 5.1.4 Ajustes de exercícios anteriores
 Se resultar em aumento no patrimônio líquido da investida:
 D = investimentos
 C = lucros acumulados
Se resultar em diminuição no patrimônio líquido da investida:
 D = lucros acumulados
 C = investimentos
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
 5.1.5 Outros resultados abrangentes
 Conforme já comentado em relação ao item 10, do CPC, quando a investida 
apresentar, em seu patrimônio líquido (PL), outros resultados abrangentes em 
decorrência da existência de reserva de reavaliação, ajustes de avaliação 
patrimonial, ganhos ou perdas de conversão, ganhos ou perdas por variação 
percentual, avaliação a valor justo de instrumentos 
financeiros classificados como disponíveis para venda, a 
investidora deverá reconhecer, proporcionalmente à sua 
participação, diretamente em contas do PL.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.1 Efeitos da movimentação do patrimônio líquido das coligadas e das controladas 
nos investimentos da investidora
 5.1.5 Outros resultados abrangentes
 Se resultar em outros resultados abrangentes com saldo credor:
 D = investimentos
 C = outros resultados abrangentes – Cia. X (PL)
Se resultar em outros resultados abrangentes com saldo 
devedor:
 D = outros resultados abrangentes – Cia. X (PL)
 C = investimentos
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.2 Aplicação da técnica da equivalência patrimonial: Exemplo 
 A Cia. Paraná possui uma participação na Cia. Curitiba de 80%. No início do 
exercício, o patrimônio líquido da Cia. Curitiba é de R$ 3.000.000, sendo 
R$ 2.500.000 de capital social, representado apenas por ações ordinárias, e o 
restante composto de reservas. Ao encerrar o exercício, a Cia. Curitiba apurou 
um lucro de R$ 600.000 e propôs a distribuição de dividendos de R$ 150.000. 
O excedente de lucros acumulados foi destinado à constituição de reservas 
de lucros.
 Pede-se: contabilizar a equivalência patrimonial.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.2 Aplicação da técnica da equivalência patrimonial: Exemplo 
 Como a participação é de 80% no capital votante, trata-se de uma sociedade 
controlada e avaliada pelo método de equivalência patrimonial.
 De acordo com as informações,
temos a seguinte posição:
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Ocorrências
Investida 
Cia. 
Curitiba
% Part.
Investidora 
Cia. Paraná
Saldo no início 
do exercício
3.000.000 80% 2.400.000
Lucro do 
exercício.600.000 80% .480.000
Dividendos 
propostos
.(150.000) 80% .(120.000)
Saldo no final 
do exercício
3.450.000 80% 2.760.000
5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.2 Aplicação da técnica da equivalência patrimonial: Exemplo 
 Contabilização na Cia. Investidora – Cia. Paraná
1) D = investimentos – Cia. Curitiba ...........480.000
 C = resultado de equivalência patrimonial 480.000
2) D = dividendos a receber........................ 120.000
 C = investimentos – Cia. Curitiba............ 120.000
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.2 Aplicação da técnica da equivalência patrimonial: Exemplo 
 Obs.: à medida que o patrimônio líquido da investida 
aumenta ou diminui, a conta investimentos deverá 
também aumentar ou diminuir proporcionalmente ao 
percentual (há outros exemplos no livro-texto) 
de participação.
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Part. de outras Empresas Cia. Curitiba
SI 2.400.000
1) 480.000
2.880.000
120.000 
2) 1200.000
SF 2.760.000
Analisar o seguinte lançamento contábil:
D = Dividendos a receber/caixa e equivalente de caixa
C = Investimentos
Pergunta: o crédito na conta de investimentos significa:
a) Uma determinação da assembleia.
b) Que o lançamento está errado; deve-se debitar a conta de investimentos.
c) Uma redução nos investimentos mediante uma entrada financeira.
d) Uma redução nos investimentos por um lucro 
gerado na investida.
e) A manutenção da proporcionalidade do investimento 
realizado com a investida.
Interatividade
Analisar o seguinte lançamento contábil:
D = Dividendos a receber/caixa e equivalente de caixa
C = Investimentos
Pergunta: o crédito na conta de investimentos significa:
a) Uma determinação da assembleia.
b) Que o lançamento está errado; deve-se debitar a conta de investimentos.
c) Uma redução nos investimentos mediante uma entrada financeira.
d) Uma redução nos investimentos por um lucro 
gerado na investida.
e) A manutenção da proporcionalidade do investimento 
realizado com a investida.
Resposta
5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial 
 Sempre que ocorrer qualquer alteração no percentual de participação da 
investidora no capital social da investida, haverá aumento ou diminuição no 
valor dos investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, gerando um 
ganho ou uma perda por mudança de participação.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial 
 Esses ganhos ou perdas não poderão ser reconhecidos diretamente no resultado 
do período da investidora, e sim diretamente no patrimônio líquido, como outros 
resultados abrangentes. 
 Cabe lembrar o dispositivo do CPC 18 (R2), item 10, ao 
determinar que apenas a participação do investidor no 
lucro ou prejuízo da investida deve ser reconhecida no 
resultado do período da investidora.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial: Exemplo
Suponha que o capital social da Cia. Gama seja representado por 4 mil ações das 
quais a Cia. Ômega detém 55%. Em X1, a Cia. Gama aumenta seu capital com a 
emissão de 2 mil novas ações a R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas 
pela Cia. Ômega. Isso significa que os demais acionistas não exerceram o direito de 
preferência de subscrição das novas ações. Considere o seguinte patrimônio líquido 
da Cia. Gama antes do aumento de capital:
 Capital social 4.000
 Reservas...... 2.000
 Total do PL ...6.000
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial: Exemplo
 A Cia. Ômega apresentava um valor de investimento, em Gama, já aplicada a 
equivalência patrimonial, na data da aquisição das novas ações de R$ 3.300 
(R$ 6.000 x 55%).
 Durante X1, após a data do aumento do capital social, a Cia. Gama 
apurou um lucro R$ 1.500 e propôs a distribuição 
de dividendos de 30%.
 Pede-se: calcular a equivalência patrimonial.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial: Exemplo
Para calcular e contabilizar a equivalência patrimonial, seguir 4 passos:
1º → calcular o novo % de participação;
2º → calcular a equivalência patrimonial;
3º → reconciliação do ganho de capital;
4º → contabilização.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial: Exemplo
1º passo → calcular a nova % de participação.
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Cia. Gama % Cia. Ômega
Quantidade de ações existentes 4.000 .55% 2.200
Quantidade de ações emitidas 2.000 .100% 2.000
Total de ações 6.000 .70% 4.200
5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial: Exemplo
2º passo → calcular a equivalência patrimonial.
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Cia. Gama % Cia. Ômega
Saldo antes do aumento de capital 6.000 .55% 3.300
Aumento de capital 2.000 .100% 2.000
Subtotal 8.000 5.300
Ganhos de capital .- 300
Total 8.000 .70% 5.600
Lucro líquido do exercício 1.500 .70% 1.050
Dividendos propostos - 30% .(450) .70% .(315)
Saldo final 9.050 .70% 6.335
5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial: Exemplo
3º passo → reconciliação do ganho de capital.
Reservas existentes antes do aumento do capital:.... 2.000,00.
(x) Variação de percentual de participação (70% – 55%): 15%
(=) Ganho de capital....................................................... 300,00
Obs.: a Cia. Ômega se beneficiou em detrimento dos 
demais acionistas, que abriram mão da subscrição de 
ações no aumento do capital.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial: Exemplo
4º passo → contabilização na Cia. Ômega
 Pela aquisição e pela integralização das novas ações.
D = Investimentos – Cia. Gama ............................ 2.000,00
C = Caixa e equivalente de caixa........................... 2.000,00
Pelo reconhecimento do ganho por variação patrimonial
D = Investimentos – Cia. Gama....... 300,00
C = Ganho por variação percentual 300,00 
Outros resultados abrangentes (PL)
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
 5.3 Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial: Exemplo
4º passo → contabilização na Cia. Ômega
 Pelo reconhecimento do resultado de equivalência patrimonial.
 D = Investimentos – Cia. Gama ...............1.050,00
 C = Resultado de equivalência patrimonial 1.050,00
Pelo reconhecimento dos dividendos a receber.
 D = Dividendos a receber........ 315,00
 C = Investimentos – Cia. Gama 315,00
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.4 Mais-valia, ágio por rentabilidade futura e ganhopor compra vantajosa
 De acordo com o CPC 18 (R2), na aplicação do método de equivalência 
patrimonial, o investimento em coligada e em controlada deve ser inicialmente 
reconhecido pelo valor de custo, e o seu valor contábil será aumentado ou 
diminuído pelo reconhecimento da participação no patrimônio líquido dessas 
sociedades investidas.
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.4 Mais-valia, ágio por rentabilidade futura e ganho por compra vantajosa
 Ocorre que, na data do reconhecimento inicial, a negociação pode ser feita por um 
valor pago diferente do valor patrimonial da coligada ou controlada.
Quando o valor pago for maior que o valor patrimonial da investida, essa diferença 
pode ser atribuída a dois fatores, dependendo do fator que deu origem a essa 
diferença. Esses fatores podem ser identificados por:
 mais-valia de ativos líquidos;
 ágio por rentabilidade futura (goodwill).
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5. Técnica da Equivalência Patrimonial
5.4 Mais-valia, ágio por rentabilidade futura e ganho por compra vantajosa
Quando o valor pago for menor que o valor justo dos ativos líquidos, essa diferença 
representa um ganho, identificado por:
 ganho por compra vantajosa.
Lembrete:
Os ativos líquidos correspondem ao valor dos ativos menos o valor dos passivos, 
portanto, expressam o patrimônio líquido.
Obs.: há exemplos no livro-texto sobre esse assunto.
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Os “ajustes de exercícios anteriores” ocorridos no PL da investida irão aumentar a 
receita de equivalência patrimonial na investidora. Você concorda?
a) Sim, desde que esse ajuste seja positivo.
b) Sim, mas somente se a investida for uma controlada.
c) Não, a legislação atual não permite alterações na equivalência 
patrimonial dessa natureza.
d) Não. Porém, se a assembleia autorizar, tal operação ocorrerá.
e) Sim, desde que a investida seja somente classificada como uma coligada.
Interatividade
Os “ajustes de exercícios anteriores” ocorridos no PL da investida irão aumentar a 
receita de equivalência patrimonial na investidora. Você concorda?
a) Sim, desde que esse ajuste seja positivo.
b) Sim, mas somente se a investida for uma controlada.
c) Não, a legislação atual não permite alterações na equivalência 
patrimonial dessa natureza.
d) Não. Porém, se a assembleia autorizar, tal operação ocorrerá.
e) Sim, desde que a investida seja somente classificada como uma coligada.
Resposta
6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
 Os resultados não realizados ocorrem quando são realizadas operações de 
venda de ativos entre investidora e coligada e entre controladora e controlada com 
lucros ou prejuízos.
 Quando esses ativos negociados, com lucros ou prejuízos no final do exercício, 
ainda não tiverem sido vendidos a terceiros e, ainda, constarem no ativo da 
sociedade compradora, surgirão os resultados não 
realizados e deverão ser eliminados para efeitos de 
apuração do resultado dessas sociedades.
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6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
 As operações intercompanhias não geram lucro (economicamente), a não ser 
quando esses bens forem vendidos para terceiros. 
 As diversas empresas de um mesmo grupo econômico devem ser avaliadas como 
uma única entidade, ou seja, para efeito da aplicação do método da equivalência 
patrimonial, não devem ser computados os resultados não realizados decorrentes 
de negócios entre elas.
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6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
Importante:
 Quando todos os ativos forem vendidos a terceiros, ou seja, quando não restarem 
mais ativos no balanço patrimonial da compradora, não existem mais resultados 
não realizados e, consequentemente, nenhum ajuste deverá ser feito.
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6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
 6.1 Venda com lucro da investidora para uma coligada ou empreendimento 
controlado em conjunto – CPC 18 (R2), item 28; ICPC 09 (R2), itens 48 a 52
Exemplo
 A Cia. Silva participa com 40% no capital da investida, Cia. Souza. A investidora 
vende mercadorias para coligada por R$ 300.000, com lucro de 25%. No final do 
exercício, a coligada ainda mantém em seus estoques metade dessas mercadorias 
adquiridas. Vamos admitir que a única movimentação no patrimônio líquido da Cia. 
coligada no período foi o lucro líquido do exercício no valor de R$ 100.000.
 Pede-se: calcular os lucros não realizados a serem 
excluídos pela investidora, desconsiderando-se 
os efeitos tributários.
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6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
 6.1 Venda com lucro da investidora para uma coligada ou empreendimento 
controlado em conjunto – CPC 18 (R2), item 28; ICPC 09 (R2), itens 48 a 52
Exemplo
1. Calcular o lucro contido na venda da investidora para a Cia. Coligada
Venda de mercadorias 300.000
 Lucro (25%) 75.000
 Desse lucro permanecem nos estoques da coligada 
50% = 37.500
Contabilidade Societária – Unidade II
6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
 6.1 Venda com lucro da investidora para uma coligada ou empreendimento 
controlado em conjunto – CPC 18 (R2), item 28; ICPC 09 (R2), itens 48 a 52
Exemplo
2. Calcular o lucro não realizado
 Lucro líquido da Cia. Coligada................................. 100.000
 Percentual de participação........................................... 40%
 Resultado de equivalência patrimonial .......................40.000
Lucros não realizados contidos nos estoques da Cia.
Coligada 37.500 X Percentual de participação 40% = 
Lucros não realizados com coligadas..... 15.000
Contabilidade Societária – Unidade II
6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
 6.1 Venda com lucro da investidora para uma coligada ou empreendimento 
controlado em conjunto – CPC 18 (R2), item 28; ICPC 09 (R2), itens 48 a 52
Exemplo
3. Contabilização
 D = investimentos em coligadas ..............40.000
 C = resultado de equivalência patrimonial 40.000
 D = lucros não realizados com coligadas (resultado) 15.000
 C = lucros a realizar com coligadas (redutora de 
investimento) 15.000
Contabilidade Societária – Unidade II
6. Resultados Não Realizados em Operações Intersociedades
 6.1 Venda com lucro da investidora para uma coligada ou empreendimento 
controlado em conjunto – CPC 18 (R2), item 28; ICPC 09 (R2), itens 48 a 52
Exemplo
Reflexo na demonstração do resultado do exercício da Cia. Investidora:
 Resultado de equivalência patrimonial ...40.000
 (-) Lucros não realizados com coligadas (15.000) = 25.000
Reflexo no balanço patrimonial da Cia. Investidora:
 Investimentos em coligadas: valor do investimento
 (-) Lucros a realizar com coligadas (15.000)
Obs.: há mais exemplos no livro-texto.
Contabilidade Societária – Unidade II
“[...] Como as mercadorias adquiridas da controlada ainda estão em estoque, haverá 
lucro nos estoques de $ 2.000,00 [...].”
Para resolver essa situação, ou seja, apurar a equivalência patrimonial pela 
totalidade, basta:
a) Vender somente à vista tal estoque.
b) Vender a participação societária.
c) Aumentar a participação na investida.
d) Vender tal estoque a terceiros, independente da negociação comercial.
e) Alterar a maneira de efetuar a avaliação do 
investimento, passando para o método do valor 
justo ou do custo.
Interatividade
“[...] Como as mercadorias adquiridas da controlada ainda estão em estoque, haverá 
lucro nos estoques de $ 2.000,00 [...].”
Para resolver essa situação, ou seja, apurar a equivalênciapatrimonial pela 
totalidade, basta:
a) Vender somente à vista tal estoque.
b) Vender a participação societária.
c) Aumentar a participação na investida.
d) Vender tal estoque a terceiros, independente da negociação comercial.
e) Alterar a maneira de efetuar a avaliação do 
investimento, passando para o método do valor 
justo ou do custo.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!