Projeto Integrador VI

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
HENRIQUE MARINS BARRETO 
MARCIO DAVID DA SILVA 
MARCOS DE SOUZA GONÇALVES 
MONICA LIMA DA CRUZ 
ROSALIA NUNES SANTOS 
VANUSA DIAS DE SOUZA 
 
Engenharia de Produção 
 
 
Qual seria a Solução para Comunidades onde o Correio não chega? 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2020 
 
 
BARRETO, Henrique Marins; SILVA, Marcio David; GONÇALVES, Marcos de Souza; CRUZ, Mônica 
Lima; SANTOS, Rosália Nunes; SOUZA, Vanusa Dias; Qual seria a Solução para Comunidades onde 
o Correio não chega? Relatório Técnico-Científico (Engenharia de Produção) – Universidade Virtual 
do Estado de São Paulo. Tutor MORCELLI, Celso Amorim; Polo Vila do Sol, 2020 
 
 
 
 
Qual seria a Solução para Comunidades onde o Correio não chega? 
 
Polo do Sol 
 
 
Relatório Final do Projeto Integrador para 
o Curso de Bacharelado em Engenharia de 
Produção, da Universidade Virtual do 
Estado de São Paulo (UNIVESP) 
 
 
 
Tutor: Celso Amorim Morcelli 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2020 
 
 
BARRETO, Henrique Marins; SILVA, Marcio David; GONÇALVES, Marcos de Souza; CRUZ, Mônica 
Lima; SANTOS, Rosália Nunes; SOUZA, Vanusa Dias; Qual seria a Solução para Comunidades onde 
o Correio não chega? Relatório Técnico-Científico (Engenharia de Produção) – Universidade Virtual 
do Estado de São Paulo. Tutor MORCELLI, Celso Amorim; Polo Vila do Sol, 2020 
 
 
Resumo 
 
 Nosso estudo apresenta, a dificuldade de pequenos bairros longínquos, 
localizados nos extremos de cidades grandes, para se estruturarem, e trazerem uma 
qualidade de vida cada vez melhor, para as pessoas que ali residem. 
 O local fazia parte de uma reserva ambiental, onde a anos atrás teve um pedaço 
de lote invadido. Hoje essa área está praticamente legalizada, faltando apenas alguns 
ajustes burocráticos, e que infelizmente leva-se um pouco a mais de tempo. 
 Um desses transtornos está em não conseguir, receber mercadorias e 
correspondência pela atual empresa correios, que não reconhece o registro de 
algumas ruas. 
 Existe uma associação de moradores local, na tentativa de força de conjunto, 
brigando por direito e suas melhorias. E está evoluindo sim, porem a passos lentos. 
 
Palavra-Chave: Direito, Associação e Melhorias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstract 
 
 Our study presents, the difficulty of small distant neighborhoods, located at the 
extremes of big cities, to structure themselves, and bring an increasingly better quality 
of life, for the people who live there. 
 The site was part of an environmental reserve, where a piece of plot was invaded 
years ago. Today, this area is practically legalized, with only a few bureaucratic 
adjustments missing, which unfortunately takes a little longer. 
 One of these inconveniences is not being able to receive goods and 
correspondence by the current postal company, which does not recognize the 
registration of some streets. 
 There is an association of local residents, in an attempt to force together, fighting 
for rights and their improvements. And it is evolving, but at a slow pace. 
 
Keyword: Law, Association and Improvements. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1: Logotipos dos Correios..............................................................................17 
Figura 2: Encomendas dos Correios.........................................................................18 
Figura 3: Separação de cartas pelo Cep...................................................................19 
Figura 4: Entrega das cartas pelo carteiro do Correio...............................................19 
Figura 5: Avião dos Correios......................................................................................20 
Figura 6: Carro Sedex Figura.....................................................................................20 
Figura 7: Mapa do Bairro Vila do Sol..........................................................................26 
Figura 8: Foto Satélite................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1.0 Introdução ....................................................................................................................................... 7 
2.0 Sistema de entregas em Bairros de Alto Risco......................................................................... 8 
3.0 A Vida das Pessoas nessas Comunidades ............................................................................. 11 
4.0 A comunidade e a Iniciativa ....................................................................................................... 12 
4.1 Os Riscos .................................................................................................................................. 14 
4.2 Rede de Amigos ....................................................................................................................... 15 
4.3 Além dos Correios ................................................................................................................... 15 
4.4 Sobre o estudo de Logística .................................................................................................. 16 
5.0 Como funciona a Logística dos Correios? ............................................................................... 17 
6.0 Prós e Contras ............................................................................................................................. 21 
7.0 Nossa Ideia Inovadora ................................................................................................................ 26 
8.0 Conclusão ..................................................................................................................................... 28 
9.0 Bibliografia .................................................................................................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1.0 Introdução 
 
 Vila do Sol, é um bairro localizado no extremo da zona sul de São Paulo, na Estrada 
dos Funcionários Públicos, entre os bairros do Jd. Vera Cruz e Horizonte Azul. 
 O bairro é fruto de uma invasão, porém atualmente já possuem água, energia 
elétrica e parte das ruas devidamente legalizada. Algumas ruas ainda não tem nomes 
oficias, ou seja não são reconhecidas pela empresa dos correios. 
 Essas pessoas não conseguem recebem suas correspondência, ou compras pela 
Internet, gerando transtorno. 
 Visando solução para esse problema, propomos uma ideia gerada pela associação 
de moradores local, para o bem geral de todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.0 Sistema de entregas em Bairros de Alto Risco 
 
 Como é o bairro hoje? E as dificuldades de receber artigos comprados pela 
internet. 
 Atualmente áreas como o Jd. Vera cruz em São Paulo são consideradas áreas de 
alto risco, um lugar onde já foi considerado um dos bairros mais perigosos do mundo 
com um número espantoso de assassinatos, e até hoje roubos a carros de entregas 
de mercadorias de todos os tipos são uma constante, existe muitos locais onde um 
caminhão não passa e até carros de passeio tem uma certa dificuldade de passar, o 
que faz com que o trajeto até a casa do comprador se torne algo de extrema 
dificuldade. (CAMARGO, 2014) 
 Hoje em dia alguns locais já são mais tranquilos para se viver devido a 
organização dos próprios moradores com associações de bairros e ongs que são 
integrados por um sistema comunitário, e assim fazendo parte da comunidade ainda 
possui o respeito de organizações criminosas podendo assim exercer uma função de 
escape para diversas atividades. (CAMARGO, 2014) 
 Além da violência existe o problema dos endereços em si, pois existe um único cep 
que abrange quasetodo o bairro em uma extensão de 4 km2 aproximada mente existe 
apenas 15 cep em um emaranhado de ruas becos, vielas e escadas que compõe todo 
o complexo do bairro. (PREF.SP) 
 No bairro existe um comercio local que oferece para a comunidade itens de 
necessidades fundamentais, mas mesmo estando no próprio bairro não oferece 
entrega, e os que oferecem algum tipo de entrega, não faz entrega em todo lugar, 
obrigando os moradores a ir buscar o que precisa no local de venda. (CAMARGO, 
2014) 
 Itens de grande porte como geladeira, fogões, guarda roupas e televisores não são 
entregues em algumas áreas o que faz com que alguns moradores passe o endereço 
de amigos e familiares em outras áreas para receber suas entregas e depois eles 
próprios fazer o transporte do produto até suas residências. (CAMARGO, 2014) 
9 
 
 Tendo que gastar seu suado dinheiro com fretes locais que chegam a custar muito 
caro, ainda mais se for preciso contratar carregadores para passar com os objetos por 
locais estreitos e escadas íngremes sendo que a maioria das casas foram construídas 
em área de invasão sem nenhuma logística geográfica, e cada morador que construiu 
sua casa onde e como pode as vezes apenas com algum conhecimento em alvenaria 
e as vezes sem nenhum conhecimento. (CAMARGO, 2014) 
 O mesmo constrói a casa sem nenhum planejamento estrutural fazendo com que 
os acessos fiquem muito difíceis, em alguns casos a mobília principalmente em caso 
de mudança é necessário passar pela casa de um vizinho quando passagem em sua 
via de acesso é impossibilitada. Alguns becos são tão estreitos que é possível passar 
apenas uma pessoa por vez e objetos como sofás, geladeiras e moveis de grande 
porte não conseguem passar. (CAMARGO, 2014) 
 Uma área de extrema carência de infraestrutura, lazer e segurança, ainda sim o 
Bairro Vila do Sol, e uma das áreas mais populosas da capital paulista e chega a 
quase 20 mil habitantes, porem e ainda considerado um bairro dormitório onde as 
pessoas se deslocam após o dia de trabalho na grande capital. Onde as pessoas 
buscam o descanso e onde confraternizam com seus familiares e amigos. Buscam 
conforto e são carentes de suporte tecnologia devido a falta de acesso de uma internet 
de qualidade, o sinal das operadoras ainda é bem fraco, numa cidade onde já chega 
à internet 5G no centro alguns locais mal chega o sinal 3G. (CAMARGO, 2014) 
 Muitas pessoas principalmente as mais idosas não sabem manusear direito um 
celular, muito menos um computador ou até mesmo nem tem como possuir um. 
 A tarefa de se habituar as novas tecnologias fica a encargo dos mais jovens que 
geralmente possui um celular mais moderno e conhecem os novos aplicativos e 
utilizam cada vez mais para seu conforto. (CAMARGO, 2014) 
 No entanto a falta de estrutura dificulta a chegada de oportunidades e tecnologias 
pois portais compra on line geralmente não entregam em ares de risco, com isso a 
população tende a buscar as lojas que geralmente tem um preço maior na venda dos 
produtos. (CAMARGO, 2014) 
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 Devido a essa necessidade desenvolve-se esse projeto que pode levar uma nova 
oportunidade a essa população colocando-as em igualdade social aos demais 
moradores da cidade de são Paulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.0 A Vida das Pessoas nessas Comunidades 
 
 A geografia reconfigurado das “comunidades” podem causar dificuldades para os 
moradores receberem cartas e pacotes. Porém a criatividade e empreendedorismo 
dos moradores têm resultado em serviços de correio comunitário alternativos em 
algumas comunidades. Em outras comunidades, moradores ainda sofrem para serem 
reconhecidos pelo governo e reivindicam seu direto a um serviço de correio. 
 Variedade de soluções e problemas que surgem na busca do direito à 
correspondência ilustra a diversidade e a natureza dinâmica das comunidades. A luta 
para ter direito à comunicação existe em todas as comunidades e acontece de 
maneiras diferentes. Sendo um grupo de jornalistas comunitários entregando o jornal 
local para casas, sendo um grupo de empresários mapeando a maior comunidade da 
cidade a mão, uma coisa é conclusiva: o direito à comunicação é frequentemente 
atingindo pela organização dos próprios moradores, não é um direito garantido. Com 
essa garantia, não se trata apenas de comodidade e sim princípios básicos como: 
 
- Recebimento de contas de serviços em dia hábil para pagamento. 
- Dignidade como cidadão. 
- Economia de frete terceiros. 
- Extravios de mercadorias 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.0 A comunidade e a Iniciativa 
 
 Com o passar dos anos, novas ideias foram surgindo como a busca de soluções 
comunitárias para a negligência do estado, relativo as entregas de encomendas e 
correspondências no Rio de Janeiro, haja visto que em São Paulo não está sendo 
diferente. Os Correios estão presentes na vida de milhões de pessoas por todo nosso 
Brasil. Por trás de cada entrega, sejam correspondências ou encomendas, existem 
diferentes sonhos e necessidades únicas. 
 No contexto da necessidade, é a partir daí que começa alguns problemas, 
principalmente em bairros isolados. A história e geografia informal de algumas 
comunidades, sendo favela ou não, podem causar dificuldades para os moradores 
receberem cartas e encomendas. Porém a criatividade dos moradores de regiões 
remotas têm apresentado resultados positivos em serviços de correio comunitário 
alternativos em algumas favelas. Em outros locais, os moradores ainda sofrem para 
serem reconhecidos pelo governo e reivindicam seu direto a um serviço descente de 
correios e afins Na favela da Rocinha, por exemplo, a empresa Carteiro Amigo entrega 
as correspondências nas casas de moradores desde 2000. O sistema é simples: 
moradores se inscrevem para o serviço com um valor mensal de R$16 por família e 
começam a usar o endereço da empresa como seu próprio. Quando suas 
correspondências chegam, um carteiro do Carteiro Amigo entregam em suas portas. 
Em torno de 30.000 casas usam o serviço. 
 Os donos da empresa alternativa, notaram a dificuldade de receber 
correspondência na sua comunidade. Apesar de receber uma UPP em setembro de 
2012, em torno de 70% da Rocinha não foi formalmente mapeada pelo governo. Com 
isso, muitas pessoas não recebem suas correspondências através de carteiros oficiais 
dos Correios. 
 Segundo Sila Vieira, “Nosso trabalho é entregar aonde não é logradouro público”, 
e. “[Antes] as pessoas não tinham como receber cartas, não tinham como dar um 
endereço. A pessoa queria comprar alguma coisa pela internet, 30% ou 40%, as vezes 
até 80% mais barato que na loja e a pessoa não tinha esse direito. Agora as pessoas 
podem comprar online e guardar esse dinheiro, e eles sabem que têm um endereço. 
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Eu acho que esse é o impacto maior, né? A pessoa ter um endereço”. Essa iniciativa 
do Carteiro Amigo teve até mesmo cobertura da mídia internacional por conta de seu 
trabalho de mapear a comunidade e do interesse do Google no mapa. 
 O mapeamento aconteceu gradualmente durante vários anos: quando um novo 
cliente se inscreve para o serviço, um membro da equipe acompanha-o até sua casa 
para que possa ser adicionado ao mapa. Um mapa de grande escala agora está 
pendurado com orgulho no escritório do Carteiro Amigo na Rocinha. 
 A empresa se expandiu para oito outras comunidades que sofriam o mesmo 
problema, empregando mais de 20 pessoas. Morro dos Macacos, Parque da Cidade, 
Asa Branca, Cantagalo, Vila das Canoas, Parque Royal, Praia da Rosa, Rio das 
Pedras, Mato Alto e Providência possuem o serviço de correio Carteiro Amigo. 
 Embora o Carteiro Amigo tenha beneficiado algumas comunidades que estão 
sendo mapeadas por seus funcionários, outras comunidades lutam pelo direito de 
correspondência, mesmo tendo sido formalmente mapeadas pelas autoridades.Falta de serviço em uma comunidade mapeada Santa Marta foi a primeira favela a 
receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Ao contrário de muitas outras 
comunidades, o programa de pacificação foi visto no geral como positivo no Santa 
Marta. Em 2010, uma grande parte da comunidade foi formalmente mapeada: 
moradores agora tinham nomes de ruas, números nas casas e CEPs. 
 O presidente da Associação de Moradores informou que cerca de 95% das 
correspondências da favela Santa Marta são entregues a Associação, onde não 
existem funcionários e nem recursos para organizar e entregar as cartas. 
 Dependendo da empresa remetente, algumas encomendas não são entregues 
aqui por considerarem área de risco. Nesse caso, recebemos um aviso dizendo que 
a encomenda se encontra no correio do bairro à nossa disposição. 
 
 
 
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4.1 Os Riscos 
 
 Segundo as informações de moradores, “Há anos atrás não tínhamos carteiros, e 
as cartas eram entregues no Conselho de Moradores e íamos até lá buscar. Hoje tem 
um carteiro oficial que vem todos os dias à comunidade para trazer a correspondência 
de todos”. 
 No entanto, as correspondências nem sempre chegam às casas porque partes da 
comunidade são consideradas “áreas de riscos. A comunidade da Estradinha, por 
exemplo, que está localizada entre Botafogo e Copacabana, recebeu um serviço de 
caixa postal gratuito depois de anos lutando pelo direito de receber correspondências. 
Moradores dizem que cartas e pacotes costumavam ser entregues em um bar no topo 
da comunidade. 
 Segundo a moradora Dilma Pinto de Oliveira, 52 anos, “O carteiro deixava as 
correspondências dentro de uma caixa, no quiosque”, explica, em nota no site da UPP. 
“Como era carta de muita gente, acontecia de sumir ou alguém pegar o envelope 
errado”. 
 A variedade de soluções e problemas que surgem na busca do direito à 
correspondência ilustra a diversidade e a natureza dinâmica de favelas. A luta para 
ter direito à comunicação existe em todas as favelas e acontece de maneiras 
diferentes. Sendo um grupo de jornalistas comunitários entregando o jornal local para 
casas na Maré ou sendo um grupo de empresários mapeando a maior favela da 
cidade a mão, uma coisa é conclusiva: o direito à comunicação é frequentemente 
atingindo pela organização dos próprios moradores, não é um direito garantido. 
 Entre as constatações obtidas com o estudo realizado em favelas do Rio de 
Janeiro, André descobriu, por exemplo, que a cada 1 km percorrido dentro da favela 
o valor do frete aumenta em R$ 30 reais, assim como o tempo de entrega: sobe em 
até 2 dias. 
 Esse estudo só foi possível porque receberam muita assistência de pessoas de 
dentro das comunidades. “É preciso entender que as favelas são um ponto específico 
15 
 
e os processos lá dentro são diferentes, com suas particularidades. Na verdade, vale 
ressaltar que esse tipo de evento só é possível conseguir fazer negócios em favelas 
se envolver parceiros lá de dentro. Quando se sentem parte do negócio e percebem 
que será benéfico também a eles, acolhem muito bem a parceria”. 
 
4.2 Rede de Amigos 
 
 Hoje, a empresa Natura mantém parceria com os moradores das comunidades e 
essa parceria só aumenta, e o processo de entregas já não se compara ao praticado 
a anos atrás. 
 Esse contato da empresa com os colaboradores deve ser amigável, e não mais 
ostensivo. Tanto que cortamos 60% das escoltas e, com isso, conseguimos reduzir o 
custo dos pedidos em 15%, com 110 mil famílias impactadas e muitas das questões 
de aprimoramento das entregas são sugeridas pelos próprios colaboradores na rede 
social da empresa. Eles colaboradores estão plenamente concentrados no negócio e 
querendo que tudo dê certo e evolua. É bem comum surgir parceiros de entregas e 
soluções para aperfeiçoar a logística. E durante o aperfeiçoamento desse projeto, 
houve até casos de roubo de cargas em que os colaboradores conseguiram ajudar na 
localização dos produtos. 
 
4.3 Além dos Correios 
 
 Como é notável, quando questionados sobre o que fazer em uma possível falta da 
assistência dos Correios em regiões de difícil acesso, como as Ribeirinhas, os 
especialistas reagiram. “É interessante pensar em iniciativas de redes com iniciativa 
de distribuição em menor escala”. Vale muito a pena investir em pessoas físicas, que 
possuem uma bicicleta e bom conhecimento em uma área de 2 quilômetros 
quadrados, por exemplo. Antes de qualquer investimento é preciso entender a 
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dinâmica desses pequenos distribuidores para gerar um elo de confiança e parceria. 
As entregas de produtos em locais de difícil acesso, como as favelas, deve ser feita 
de maneira mais amigável possível e não ostensiva. 
 
4.4 Sobre o estudo de Logística 
 
 Entre as constatações obtidas com o estudos realizados em favelas do Rio de 
Janeiro, foi analisado que a cada 1 km percorrido dentro da favela o valor do frete 
aumenta em aproximadamente R$ 30 reais, assim como o tempo de entrega: sobe 
em até 2 dias. 
 Nosso projeto visa as nossas comunidades que estão próximas ao polo CEU VILA 
DO SOL, notamos que as principais queixas foram: a falta de infraestrutura e o 
descaso das autoridades relativo as correspondências que como todos sabem é muito 
precária, sem contar que ainda existem as inúmeras dificuldades que impedem a 
implantação de atividades, como falta de interesse político, da população, falta de 
segurança e tantas outras situações cotidianas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.0 Como funciona a Logística dos Correios? 
 
 Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663, com a criação 
do Correio-Mor no Rio de Janeiro, embora a capital da colônia fosse então Salvador. 
 Nos anos seguinte, vários serviços foram sendo incorporados ao portifólio da 
empresa. Além dos tradicionais serviços de cartas, malotes, selos e telegramas, entre 
os novos serviços podem ser destacados os pertencentes à família SEDEX, serviço 
de encomendas expressas. Ao todo são mais de cem produtos e serviços oferecidos 
pela maior empregadora do Brasil (no inicio de 2008 com mais de 109 mil 
colaboradores próprios, além dos terceirizados), sendo a única empresa estar 
presente em todos os municípios do país, com uma vasta rede de unidades próprias 
e fraqueadas. 
 
Vejamos aqui ao decorrer dos anos o logotipo do correio: 
 
Figura 1: Logotipos dos Correios 
 
Retirada do site www.correios.com.br 
 
 Existe uma grande logística para poder funcionar a empresa, são vários setores 
que separa esse material. Se inicia quando o cliente leva a encomenda até uma 
agencia do Correio da sua região, o Correio exige que as encomendas seja 
empacotadas no papel marrom o KRAFT, depois do empacotamento são os dados de 
remetente e destinatário são composto por NOME, CPF, ENDEREÇO, CEP, CIDADE 
E ESTADO, isso é colocado na encomenda junto com uma folha informando a 
quantidade de item e o que é encomenda, o cliente tem duas opções para enviar sua 
http://www.correios.com.br/
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encomenda o PAC ou SEDEX, são duas forma de envio, PAC é a entrega econômica 
disponibilizada pelos Correios pra o envio exclusivo de produtos. Os prazos de 
entrega variam de acordo com a localidade de origem e destino, de segunda a sexta. 
Já a encomenda via SEDEX é a entrega expressa disponibiliza pelos Correios para 
envio de documento e produtos. Os prazos também variam de acordo com as 
localidades de origem de destino de segunda a sábado. 
 
Figura 2: Encomendas dos Correios 
 
Retirada do site www.correios.com.br 
 
 Depois que foi feito toda essa triagem, as encomendas vão para o caminhão, a 
onde se direciona para o centro de separação de mercadoria, a onde é separada por 
estado ou cep, e se é PAC ou SEDEX, isso inclui também as mercadorias das 
empresas que vende pela internet normalmente elas contrata os serviços dos Correiospelo fatos de ser uma grande transportadora de mercadoria nacional, pois as vendas 
da internet vem crescendo muito, com isso as empresas precisam de todo um suporte 
de logística bem confiável e comprometida, o Correio lidera como distribuidora, cada 
estada tem um centro de distribuição, tirando São Paulo que existem dois centro de 
distribuição, as mercadorias vão para as esteiras para ser feita separação de cada 
destino, as correspondências tanto pessoal e comercial são colocadas em uma 
máquina que rotula rapidamente o código do Cep, e separa para devido destino, ao 
terminar esse processo as cartas vão para a triagem de separação manual, a onde é 
colocada para seguir o destino do endereço a onde será entregue pelo carteiro de rua. 
 
 
 
http://www.correios.com.br/
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Figura 3: Separação de cartas pelo Cep 
 
Retirada do site www.correios.com.br 
 
Figura 4: Entrega das cartas pelo carteiro do Correio. 
 
Retirada do site www.correios.com.br 
 
 
 Com as mercadorias é um pouco diferente como elas tem um porte maior e 
normalmente são para outras cidades e estados, a separação das mercadorias são 
feitas em esteiras direcionando para cada estado, com a separação já feita elas vão 
de caminhão até CTE que significar Centro de Tratamento de Encomenda 
dentro do aeroporto, a onde se localiza um avião especial só para os Correios, já que 
a empresa e do Governo Federal do Brasil. Normalmente em cada capital tem o CTE 
nos aeroporto. 
 
 
 
http://www.correios.com.br/
http://www.correios.com.br/
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Figura 5: Avião dos Correios 
 
Retirada do site www.correios.com.br 
 
 Quando o avião chega com as encomendas do estado, são transferidas para o 
caminhão a onde irá para o central do Correio que irá separa por cidade e depois pelo 
cep, ao terminal essa triagem é direcionada para agencias com os cep de entrega até 
chegar no destino final que é o endereço do destinatário. Normalmente nessa reta 
final da entrega, vão em vans ou carros do Correio juntos com uma escolta. 
 
Figura 6: Carro Sedex 
 
Retirada do site www.correios.com.br 
 
 
 
 
 
http://www.correios.com.br/
http://www.correios.com.br/
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6.0 Prós e Contras 
 
 Prós e contras e premissas da criação de uma associação na comunidade para 
administrar a caixa postal comunitária. 
 De acordo com os fragmentos do projeto de Carlos Werner e sua equipe: 
 As demandas por serviços de qualidade e baixo custo tem se ampliado 
sensivelmente nos últimos anos. O processo de contínuo crescimento das populações 
vivendo em áreas urbanas tem elevado, de forma substancial, o nível de exigência 
destes consumidores. As organizações prestadoras de serviços, por seu lado, têm 
procurado se estruturar, alocando recursos materiais e humanos de forma compatível. 
Assim tem sido também com a ECT, que tem adotado estratégias diferenciadas para 
suprir de serviços postais estas populações que vivem nas áreas periféricas dos 
grandes centros urbanos. Um problema, contudo, vinha se revelando de difícil 
solução, por não depender apenas da vontade da ECT para o seu equacionamento. 
Para a entrega domiciliária de correspondências não basta à ECT alocar mais e mais 
carteiros, já que a natureza do trabalho deste profissional pressupõe uma organização 
do espaço urbano que nem sempre se faz presente nas periferias das grandes 
cidades. De fato, para que o trabalho do carteiro seja produtivo é preciso que as ruas 
tenham nomes e que estes nomes sejam conhecidos e usados pelos moradores. É 
preciso também que as casas e estabelecimentos comerciais tenham números e que 
estes números estejam dispostos ordenadamente ao longo dos logradouros. Como 
isto nem sempre acontece, o trabalho do carteiro torna-se problemático em algumas 
áreas das cidades. Este tipo de situação ficou ainda mais evidente a partir da nova 
realidade vivida pelo País, a partir da estabilização econômica. Com ela, as camadas 
mais pobres, moradoras da periferia, passaram a consumir e, como consequência, a 
fazer parte daquele contingente de pessoas que recebem regularmente 
correspondências. Passaram, desta forma, a receber desde o carnê de pagamentos 
do bem durável recentemente adquirido, até as malas-diretas das lojas onde fizeram 
suas compras à crédito. Foi para permitir a entrega destes objetos que foram criadas 
as caixas postais comunitárias. 
 A chave da questão estava em responder à necessidade de entregar os objetos de 
correspondência, com agilidade e segurança. Como os espaços urbanos das 
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periferias e áreas de invasão estão, em geral desorganizados, não é produtivo alocar 
o carteiro neste tipo de entrega. Os objetos postais, nestes casos, costumam ficar em 
“posta restante”, ou seja, ficam retidos em uma agência da ECT, aguardando que o 
destinatário os procure e retire, mediante prévia identificação. No entanto, com o 
crescimento do número de objetos destinados a estas áreas desorganizadas era 
necessário repensar o tema, propondo soluções diferenciadas. Buscando a solução 
mais próxima do ideal, a caixa postal comunitária permitiu fazer a entrega postal 
chegar mais perto do destinatário, eliminando a etapa de identificação do destinatário 
para a entrega da carta simples (não registrada), já que ele possui a chave da caixa 
postal onde está a correspondência. 
 Agilidade não apenas para a ECT, mas também para as pessoas, que passam a 
retirar suas correspondências no módulo, em horário mais dilatado que o das 
agências, desfrutando de mais comodidade, já que o módulo fica mais próximo de 
suas casas. Segurança, já que às caixas postais somente tem acesso o carteiro que 
faz a entrega e o usuário que tem a chave da sua caixa. Outro objetivo atingido foi o 
de permitir ao cidadão ser atendido de forma plena, já que, com o uso do módulo de 
caixas postais comunitárias, o morador de periferia passa a ser um consumidor 
completo de serviços postais, remetendo cartas e recebendo correspondências com 
rapidez e segurança. 
 Os módulos foram implantados inicialmente no Estado do Paraná, em Curitiba, no 
ano de 1996. Posteriormente, e já com um formato mais aprimorado, a experiência foi 
estendida a outros municípios do Paraná. Em 1997 os módulos de caixas postais 
comunitárias se espalham pelo Brasil. Até julho de 1998 já estavam instalados 49 
módulos. 
 O módulo de caixas postais comunitárias surgiu como uma adaptação dos 
quiosques postais usados pelo Correio Canadense. Lá a demanda atendida era a de 
pequenas comunidades, dispersas por regiões pouco povoadas. No Brasil, como já 
explicado, a demanda existe em áreas urbanas, muitas vezes densamente povoadas, 
mas cujo espaço de ocupação não está suficientemente organizado para receber a 
distribuição postal tradicional. Os módulos, desta forma, se propuseram, desde o 
início, a fazer chegar mais próximo do destinatário as correspondências, conferindo 
ao cidadão um “endereço postal” seguro e confiável. 
23 
 
 É importante destacar que a ECT não entende o módulo como uma solução 
definitiva. O ideal é que o espaço urbano esteja organizado, com nomes e placas nas 
ruas e numeração ordenada nas residências. Quando se atinge esta organização o 
módulo pode ser até mesmo desativado. De fato, esta situação já ocorreu em 
Curitiba/PR. Lá, no conjunto habitacional Diadema I, um dos primeiros a receber o 
módulo de caixas postais comunitárias, a organização das ruas se fez e o módulo foi 
desativado, passando a distribuição domiciliária a ser feita na forma tradicional. 
 Uma das condições para a instalação do módulo é que ele fique em local seguro. 
A localização, que pode recair em uma escola, posto de saúde ou sede de associação, 
é sempre feita com a participação da comunidade. Assim, o módulo é oferecido à 
comunidade, que participa da decisão de tê-lo e de onde instalá-lo. A solução nunca 
é imposta, o que acaba porfavorecer à prévia organização daquela comunidade em 
torno de propostas de solução para os seus problemas. 
 A gestão do módulo é compartilhada com a comunidade. O contrato é assinado, 
em geral, com a associação de moradores, que se responsabiliza pela limpeza e 
segurança do módulo, bem como pela correta e exclusiva utilização das caixas postais 
pelos moradores do bairro atendido. As caixas postais, por sua vez, são fornecidas 
pela ECT, que passa a garantir também a entrega regular das cartas no módulo. O 
carteiro encarregado leva a correspondência ao módulo, fazendo a triagem pelas 
caixas postais no próprio local. 
 Praticamente não existiram dificuldades na aceitação da proposta da ECT. O que, 
em alguns casos, retardou a implantação, foi a relativa desorganização da 
comunidade, que tem de ter uma associação de moradores formalmente constituída, 
que possa oferecer suporte ao contrato de cogestão do módulo. Este obstáculo, no 
entanto, revelou-se benéfico, na medida em que induziu a uma maior organização dos 
moradores. A ECT entende, desta forma, que o módulo de caixas postais comunitárias 
tem oferecido um sentido mais vivo de cidadania a estas pessoas. 
 A gestão do módulo é compartilhada com a comunidade. O contrato é assinado, 
em geral, com a associação de moradores, que se responsabiliza pela limpeza e 
segurança do módulo, bem como pela correta e exclusiva utilização das caixas postais 
pelos moradores do bairro atendido. As caixas postais, por sua vez, são fornecidas 
pela ECT, que passa a garantir também a entrega regular das cartas no módulo. O 
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carteiro encarregado leva a correspondência ao módulo, fazendo a triagem pelas 
caixas postais no próprio local. 
 Basicamente a ECT oferece a adaptação do espaço que vai receber os módulos, 
bem como os blocos com as caixas postais. Estes blocos têm sido adquiridos em 
configurações diversas, mas o custo tem girado em torno de R$ 10,00 (dez reais) por 
caixa. É importante destacar que cada caixa pode atender de uma a duas famílias 
(neste último caso, com a caixa sendo compartilhada pelas duas famílias), o que 
permite o atendimento de 4 a 8 pessoas. O recurso humano utilizado é o carteiro, em 
alguns casos motorizado (com motocicleta ou furgão), que se desloca diariamente até 
o módulo para a entrega. Este método de trabalho acaba por otimizar o uso desta mão 
de obra, que pode, ao mesmo tempo, ser também utilizada na distribuição domiciliária 
tradicional. 
 Em todo o País já são mais de 49 módulos instalados. Através deles cerca de 28 
mil famílias estão sendo atendidas, um número bastante expressivo que tende a 
crescer ainda mais, com a implantação de novos módulos de caixas postais 
comunitárias. O projeto é um sucesso, com claros reflexos na qualidade da 
distribuição postal nos grandes centros urbanos. Sob o ponto de vista da ECT, há 
nítida melhoria, mas é, sobretudo na qualidade com que o serviço é percebido pelo 
cliente que estão havendo os principais ganhos. O cliente, cidadão morador de áreas 
periféricas dos grandes centros, passou a ter uma qualidade de atendimento também 
na entrega de correspondências, apesar da desorganização desses espaços, apesar 
das dificuldades que esta desorganização gera. A ECT foi capaz de responder a esta 
demanda e o benefício é da comunidade. 
 Os dados coletados evidenciam o trabalho da empresa de Carlos Werner e sua 
equipe na criação da caixa postal comunitária e suas premissas principais e alguns 
dados técnicos, portanto é correto afirmar que como em qualquer projeto seja para 
quaisquer finalidades é possível inovar dentro do mesmo projeto ou incrementar a 
ideia. Neste caso propõe-se uma parceria um pouco mais sólida com a comunidade, 
assim criando empregos e gerando renda para diversos profissionais através de 
acordos legais e licitações com empresas para que haja a estruturação e organização 
deste projeto de acordo com a demanda, juntamente com a associação do bairro 
firmada conforme mencionada na legislação vigente para tal finalidade. Obviamente 
conforme mencionado haverá barreiras a se transpor e tais parcerias e trâmites 
25 
 
operacionais terão seus prós e contras, no entanto o enfoque é atender as 
comunidades e trazer um serviço de qualidade e segurança às comunidades até a 
sua adequação aos padrões da ECT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.0 Nossa Ideia Inovadora 
 
 Sabemos que muitas comunidades não são alcançadas pelos correios, sabemos 
também que existem vários tipos de projetos diferentes, que estão em andamento, de 
acordo com a possibilidade de cada região, para trazer melhorias e qualidade de vida 
para as comunidades. 
 
Figura 7: Mapa do Bairro Vila do Sol 
 
Fonte: google Mapas 
 
 A ideia do nosso projeto seria, através da associação de moradores da região, o 
encaixamento de duas pessoas de confiança, moradores da comunidade, que não 
estivessem trabalhando, para realizarem todo o trabalho de receberem e entregar 
essas correspondências, e encomendas deixadas na associação, e pertencentes a 
pessoas da comunidade. 
 
 
 
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Figura 8: Foto Satélite 
 
Fonte: google Mapas 
 
 A associação não teria fundos para pagar o salário, porém seria criado uma 
contribuição comunitária simples, para cada casa, que deverá ser pago até o final do 
mês. 
 O pagamento seria efetuado na associação mesmo, atrás de um carnê simples 
que receberia um carimbo para comprovar o pagamento. Apenas 15,00 R$ por família. 
Essa contribuição seria destinada, apenas para a finalidade de pagamento para essas 
duas pessoas que se responsabilizarem em receber todo esse material na 
associação, e entrega-los aos seus destinatários. 
 Seria através de contrato de trabalho, e não em regime CLT. Preferivelmente que 
não possuísse outra atividade profissional, para poder assim se dedicar ao projeto. 
 
 
 
 
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8.0 Conclusão 
 
 Em primeiro plano, a luta para ter direito à comunicação existe em todas as 
comunidades e acontece de maneiras diferentes, devido a falhas no sistema e da 
dificuldade geográfica. 
 É de conhecimento geral que a história e a geografia informal de algumas 
comunidades, sendo ela favela ou não, podem causar dificuldades enormes para os 
moradores conseguirem, receber suas cartas e encomendas, porém a criatividade dos 
moradores de regiões remotas têm apresentado resultados positivos em serviços de 
correio comunitário alternativos em algumas favelas espalhadas pelo nosso imenso 
Brasil. 
 Ainda convém lembrar, que em virtude dos fatos mencionados, o bairro citado para 
promover nosso trabalho, mantém a existência de um comercio local que oferece para 
a comunidade a maioria dos itens de necessidades fundamentais, mas mesmo 
estando no próprio bairro, o sistema não oferece entrega, e os que oferecem algum 
tipo de entrega, não faz entrega em todo lugar, obrigando os moradores a ir buscar o 
que precisa no local da venda final, porém essa iniciativa de elaborar um método 
criativo de melhoria, poderá ser possível com a ajuda dos moradores, e assim 
obtermos bons resultados em serviços de correio comunitário alternativos. 
 Em outras comunidades, moradores também sofrem para serem reconhecidos 
pelo governo e reivindicam seu direto de terem um serviço de correio digno, e é isso 
que vamos buscar. Em consequência disso, vê-se, a todo instante, a variedade de 
soluções e problemas que surgem na busca do direito à correspondência ilustra a 
diversidade e a natureza dinâmica dos bairros. 
 A luta para ter direito à comunicação existe em todas as comunidades e acontece 
de maneiras diferentes. A história e geografia informal de algumas 
comunidades, sendo ela, favela ou não, podem causar dificuldades enormes para os 
moradores conseguirem, receber suas cartas e encomendas, porém a criatividade dos 
moradores de regiões remotastêm apresentado resultados positivos em serviços de 
correio comunitário alternativos em algumas favelas espalhadas pelo nosso imenso 
Brasil. 
 É incontestável que em outros locais, os moradores ainda sofrem para serem 
29 
 
reconhecidos pelo governo e reivindicam seu direto a um serviço descente de correios 
e afins. A variedade de soluções e problemas que surgem na busca do direito à 
correspondência ilustra a diversidade e a natureza dinâmica de favelas. 
 A observação crítica de fatos históricos revela o porquê de ainda existir esse 
movimento para obter o direito à comunicação que percebe-se a existência em todas 
as favelas e acontece de maneiras diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
9.0 Bibliografia 
 
Correio, Logística, Contrate os Serviços Correios e tenha Vantagens Exclusivas, 
Disponível em: https://www.correios.com.br/logistica, Acesso em 21 de setembro de 
2020. 
 
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Acesso em 21 de setembro de 2020. 
 
Wikipedia, Empresa Brasileira de Correios e Telegráficos, Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_Brasileira_de_Correios_e_Tel%C3%A9grafos, 
Acesso em 21 de setembro de 2020. 
 
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Negligência do Estado 2015, Disponível em: https://rioonwatch.org.br/?p=12987, Acesso em 
24 Setembro 2020. 
 
TRATA, Brasil, Qual o impacto dos projetos sociais em comunidades irregulares? em 
15 de maio de 2018. Disponível em: 
http://www.tratabrasil.org.br/blog/2018/05/15/impacto-projetos-sociais-comunidades/, 
Acesso em 21 de setembro de 2020. 
 
Inspira, O que é necessário para começar um projeto social? A opinião de profissionais 
de negócios sociais. Disponível em: https://inkinspira.com.br/o-que-e-necessario-
para-comecar-um-projeto-social/, Acesso em 22 de setembro de 2020. 
 
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CAMARGO, Flavio, O bairro mais perigoso do mundo, em 05 de Junho de 2014 site: 
https://medium.com/@f.camargo/o-bairro-mais-perigoso-do-mundo-5a72f5b5997d, 
acesso em 29/09/2020. 
 
PREF.SP, Sub prefeitura M’boi mirim Diagnostico de m’boi mirim, Agosto 2018, site: 
https://ceapg.fgv.br/sites/ceapg.fgv.br/files/u60/diagnostico_de_saude_mboi_2008.p
df, acesso em 29/09/2020. 
 
ENAP, Escola Nacional de Administração Pública, Caixas Postais Comunitárias, 
Disponível em: https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/955, Acesso 28 de setembro 
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GAMA, Cláudio, Inovação: Empresa Implementa Caixa Postal Comunitária, em 09 de 
maio de 2008, Administradores.com, Disponível em: 
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https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/955
https://administradores.com.br/artigos/inovacao-empresa-implementa-caixa-postal-comunitaria
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