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OUTROS PONTOS TURÍSTICOS IMPORTANTES Palácio da Liberdade O Palácio da Liberdade é a atual sede do governo do estado de Minas Gerais. O edifício foi palco de importantes acontecimentos da história de Minas Gerais. Foi construído em Belo Horizonte, no ano de 1897. Com um traçado neoclássico, o palácio mescla estilos arquitetônicos que vão desde o Luís XV ao mourisco. A escadaria principal foi fundida na Bélgica e apresenta um elegante estilo art nouveau. Os jardins eram prolongamentos da praça, porém sem as grades que hoje cercam o palácio. A estrutura do prédio é constituída por três pavimentos que serviram de moradia aos governadores e suas famílias. Teve como hóspedes os ilustres ex-governadores e ex-presidentes da República Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, assim como a presença marcante de Benedito Valadares e Milton Campos. Por volta dos anos 1960, o arquiteto Oscar Niemeyer propôs a demolição do palácio para a construção de um moderno edifício vertical. A idéia, porém, foi vetada. Abandonado nos anos 1970 pelos governadores que preferiram trabalhar no Palácio dos Despachos, o Palácio da Liberdade voltou a ser prestigiado por Tancredo Neves que despachava de lá, assim como Eduardo Azeredo passou também a fazer. Palácio das Artes O Palácio das Artes situa- se na Avenida Alfonso Pena. É um edifício moderno, inaugurado no ano de 1971, que abriga a 'Grande Galeria', onde se realizam exposições de diferentes estilos no decorrer do ano. Além disso, é a sede do Cinema Humberto Mauro, o Grande Teatro e o Teatro de Arena João Ceschiatti. Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte situa-se na Rua Itambé, no Bairro da Floresta. Mercado Central O Mercado Central de Belo Horizonte situa-se no centro da cidade, na Avenida Augusto Lima. Foi inaugurado no ano de 1929 com mais de 400 lojas onde se pode adquirir todo o tipo de produtos. Se destaca seus animados bares. Teatro Francisco Nunes O Teatro Francisco Nunes, conhecido no início como Teatro de Emergência, foi inaugurado no ano de 1950, no interior do Parque Municipal, na Avenida Afonso Pena. No ano de 1980 foi reconstruído e modernizado e atualmente é a sede do 'Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte'. Teatro Marília O Teatro Marília situa-se na Avenida Alfredo Balena, Santa Efigênia. Foi inaugurado no ano de 1964 e no seu interior destaca-se a Galeria Guignard e o Bar Stage Door, ponto de encontro de artistas e do público. Minascentro Minascentro, Centro Mineiro de Promoções Israel Pinheiro, é o maior centro de convenções da cidade, situa-se na Rua Curitiba no interior de um edifício em estilo neoclássico, antiga sede da Secretaria de Estado da Saúde. Centro Cultural Alto Vera Cruz O Centro Cultural Alto Vera Cruz, CCAVC, situa-se na Rua Padre Júlio Maria, no Alto Vera Cruz. Foi inaugurado no ano de 1996 e no seu interior de desenvolvem alguns dos principais atos culturais da cidade, destacando a Semana Paulo Freire e a Semana do Livro. Além disso, se realizam os cursos de formação, debates e seminários, entre outras coisas. Centro de Cultura de Belo Horizonte O Centro de Cultura de Belo Horizonte foi instalado em um belo edifício neogótico português declarado Patrimônio Histórico no ano de 1914, localizado na Rua da Bahia. No começo foi a sede do Conselho Deliberativo da Capital e a Biblioteca Pública Municipal e desde o ano de 1997 é um dos centros culturais mais importantes da cidade. Centro Cultural Pampulha O Centro Cultural Pampulha, CCP, foi inaugurado no ano de 2000. Centro de Referência Audiovisual O Centro de Referência Audiovisual situa-se na Rua Estevão Pinto, instalado em um edifício de princípios do século XX. No seu interior se abriga desde 1992 o Museu da Imagem e do Som. Centro Turístico de Tancredo Neves O antigo Centro Turístico de Tancredo Neves, conhecido como 'Rainha da Sucata' atualmente Museu da Mineralogia situa-se na Praça da Liberdade. Realiza uma grande quantidade de exposições permanentes de minerais extraídos de todo o Mundo. Universidade Federal e o Automóvel Clube. No seu centro está o 'Pirulito' e é o palco da popular Feira de Flores Artificiais. Praça da Estação A Praça da Estação foi construída no começo do século XX e a seus arredores destacam -se o Monumento da Terra Mineira, a Casa do Conde de Santa Marinha, a Casa da Baronesa e a Antiga Estação da Rede Mineira. Praça da Liberdade A Praça da Liberdade foi criada no final do século XIX para abrigar a sede do poder e as primeiras Secretarias do Estado e no seu entorno podemos encontrar edifícios de diferentes estilos arquitetônicos. Destaca-se o Palácio Cristo Rei, o Edifício Niemeyer, a Biblioteca Pública e o Museu de Mineralogia. É um dos principais pontos de encontro da cidade. Praça da Savassi A Praça da Savassi, também conhecida como Praça Diogo de Vasconcelos, é um dos principais pontos de encontro para os jovens da cidade, rodeada de lojas, bares e restaurantes. Praça do Papa A Praça do Papa localizada no Bairro das Mangabeiras, foi o lugar onde no ano de 1981 o Papa João Paulo II rezou diante de 100.000 pessoas. Rua do Amendoim A Rua do Amendoim situa-se no Bairro das Mangabeiras e é famosa pelo curioso efeito óptico que produz os carros ao baixar por sua ladeira, que dá a sensação de como se estivesse subindo. Edifício Niemeyer O Edifício Neimeyer situa-se na Praça da Liberdade. É um dos melhores exemplos em estilo moderno que podemos encontrar na cidade e foi construído por Oscar Niemeyer. Pirulito O Pirulito é um monumento com forma de obelisco construído no centro da Praça 7 de Setembro para comemorar o Centenário da Independência do Brasil. Estádio Municipal Governador Magalhães Pinto O Estádio Municipal Governador Magalhães Pinto, conhecido como Mineirão, tem uma capacidade para 130.000 pessoas e é o segundo maior estádio coberto do Mundo. Jardim Botânico O Jardim Botânico de Belo Horizonte situa-se limitado pelas ruas São Jerônimo, Gustavo da Silveira e Alto da Marta. No seu interior destaca o Museu de História Natural. Parque Municipal Américo Renné Giannetti O Parque Municipal Américo Renné Giannetti foi inaugurado no ano de 1897 na Avenida Afonso Pena e é um dos parques mais importantes da cidade. Está inspirado nos jardins franceses e no seu interior encontra-se o Teatro Francisco Nunes e o Palácio das Artes. Parque Municipal das Mangabeiras O Parque Municipal das Mangabeiras situa-se nas ladeiras da Serra do Curral, a 6 Km do centro da cidade, e é um dos maiores parques urbanos do Brasil. Foi realizado por Burble Marx, inaugurado no ano de 1982 e destaca-se por sua boa infra -estrutura em lazer. Conta com várias trilhas entre as que se destacam o Roteiro das Águas, o Roteiro da Mata e o Roteiro do Sol e é frequentado pelos amantes dos esportes que estão em contato com a natureza. Lagoa da Pampulha O Lago da Pampulha é uma das atrações turísticas mais importantes de todo o município. Localiza-se a 12 km do centro da cidade e é uma laguna artificial onde se pode realizar passeios a barco, entre outras atividades. Mirante das Mangabeiras O Mirante das Mangabeiras situa-se na Praça Eugênio Salles e é um dos melhores lugares para se observar a cidade. Feira de Flores e Plantas Naturais A Feira de Flores e Plantas Naturais se realiza na Avenida Bernardo Monteiro. Nela podemos encontrar todo o tipo de flores e plantas. Feira de Tom Jobim A Feirade Tom Jobim é a feira mais popular de objetos e peças antigas que se realiza na cidade, misturando com as bebidas e os alimentos típicos da região. Podemos encontra-la na Avenida Bernardo Monteiro. Feira de Artesanato A Feira de Artesanato se realiza desde o ano de 1991 na Avenida Afonso Pena. Foi fundada no ano de 1969 e nas suas origens se situa na Praça da Liberdade. ESTILOS DE ÉPOCA Belo Horizonte No final do século XIX, uma nova estética arquitetônica começa a se impor na Europa - o Ecletismo. Este estilo foi prontamente adotado pela burguesia, já que bem atendia aos seus desejos e necessidades - modernidade, progresso, conforto e melhoria do padrão de vida. Graças às exigências da classe burguesa, a arquitetura residencial evoluiu na parte técnica com a planta, e as instalações sanitárias, principalmente, recebem tratamentos inovadores. Os equipamentos e serviços urbanos como hotéis de maior porte, grandes lojas, escritórios, bolsas de valores, bancos, teatros, sedes de governos, repartições públicas foram construções privilegiadas pelo novo estilo, que se tornou um grande modismo. A arquitetura passava a ser, naquele momento, um instrumento de demonstração de poder de uma classe social. Para atender a tantas aspirações e exigências para a satisfação das necessidades da classe burguesa, o ecletismo adotou os mais variados elementos decorativos, sem preconceitos de épocas e de culturas. Os mais variados estilemas foram utilizados: florões, ordens gregas, cariátides, talantes, máscaras, folhas de acanto, cartelas, rosáceas e capitéis variadíssimos, chegando a insólitas combinações. O pau-a-pique é substituído pelo tijolo cozido, as telhas coloniais pelas francesas, o beiral pelas platibandas decoradas comumente com balaustradas, esculturas ou 'compoteiras'. A revolução industrial proporcionou grandes avanços à arquitetura. Novas tecnologias eram colocadas à disposição de construtores e arquitetos. As peças metálicas usadas na estrutura e no acabamento são de grande importância e, assim, começava a união entre indústria e arte. As peças metálicas podem ser observadas em gradis, sacadas, etc. O ecletismo está presente em inúmeras construções de Belo Horizonte. Compreende o período que vai do final da década de 80 do século XIX à década de 40 do século XX. O estilo coincide com a revigoração econômica do Estado no final do século XIX. Minas estava inserida na atividade cafeeira exportadora. O melhor exemplo foi a construção da nova capital do Estado, Belo Horizonte, que acabou se tornando uma grande referência arquitetônica para todo o Estado. O crescimento do Estado não se dá de forma ordenada. São ilhas de desenvolvimento. As cidades que possuem estações ferroviárias recebem as novidades mais rapidamente. Além das novidades que chegam através dos trilhos, chegam também os imigrantes. Estes exerceram uma grande influência no sistema construtivo e decorativo. No século XIX, o construtor italiano substituiu o português. Os italianos também dominaram a mão-de-obra na área decorativa e foram, por exemplo, mestres na técnica do estuque que era de grande importância para o ecletismo. AONDE ENCONTAR ARQUITETURA ECLÉTICA Praça da Liberdade e Imediações Palácio da Liberdade Secretaria de Estado da Fazenda Secretária de Estado da Segurança Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas Centro de Referência do Professor Palacete Dantas / Secretaria de Estado da Cultura Av. Cristóvão Colombo, 347 O arquiteto Luís Signorelli fez o projeto para a residência da família Dantas em 1915. Solar Narbona / Secretaria de Estado da Cultura Avenida Cristóvão Colombo, 280 Foi construída pelo engenheiro Francisco Narbona para residência de sua família,provavelmente na primeira década do século XX. A casa já foi sede da Escola de Odontologia. Atualmente abriga a Secretaria de Estado da Cultura. Avenida Afonso Pena e imediações Secretaria de Estado do Turismo Praça Rio Branco O prédio foi construído para abrigar a Alfândega do Estado. Depois, sediou a Secretaria de Estado da Agricultura. A edificação mantém suas características arquitetônicas originais, que se identificam com os prédios das demais secretarias da primeira fase da capital, embora não tenha sido esta sua destinação original, além de estar situado em área afastada do chamado centro administrativo da Praça da Liberdade. O projeto foi assinado por Luis Signorelli Liceu de Artes Rua Caetés esq. de Rua São Paulo Essa imponente construção foi erguida em 1925 para abrigar o Banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais. Foi projetado por Ricardo Wridt. Atualmente (maio 2003), estão sendo feitas restaurações para abrigar o Liceu de Artes. PSIU - Posto de Serviço Integrado Urbano Praça Sete, s/nº Sede do Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de Minas Gerais, a construção foi projetada em estilo eclético pelo laborioso arquiteto italiano Luis Olivieri. Em 1930, o prédio perdeu seu frontão decorado com um relevo representado por um trabalhador agrícola e uma camponesa trabalhando no campo cercada por uma profusão de cachos de uva. Em 1941, foi acrescentado mais um andar sem alterar as suas linhas originais. Mais tarde, abrigou o Banco do Estado de Minas Gerais e, atualmente, é sede do Posto de Serviço Integrado Urbano - PSIU O PSIU é tombado pelo IEPHA Registrado como Bem Imóvel - 1ª Metade Século XX Inscrição: Decreto nº 27.927 Data: 15 de março de 1988. Instituto Walter Moreira Sales Av. Afonso Pena, 737 'Castelinho' Rua Espírito Santo, 757 esq. de Afonso Pena. Projetado pelo arquiteto português Antônio Costa Christiano, sua construção é de 1920. Nesse prédio, funcionou uma famosa loja de chapéus e roupas masculinas. Automóvel Clube Av. Afonso Pena, 1394 Construído na década de 30, seu projeto é assinado por Luís Signorelli. Abriga o clube mais tradicional de Belo Horizonte. Em seus salões já aconteceram importantes festas e recepções da sociedade belo-horizontina. Em 1956, o clube recepcionou o Príncipe de Gales (futuro Eduardo VIII) e seu irmão príncipe George. O Automóvel Clube é tombado pelo IEPHA. Regitrado como Bem Imóvel - Metade Século XX Inscrição: Decreto nº 27.927 Data: 15 de março de 1998. alácio da Justiça Av. Afonso Pena, 1420 Uma das mais imponentes construções ecléticas da cidade, esse prédio foi projetado pelo arquiteto A. Rebechi. Sua construção aconteceu entre os anos de 1909 e 1913. Alegorias da justiça romana em estuque, trabalhadas por João Morandi, compõem a decoração da fachada. O Palácio da Justiça Rodrigues Caldas é tombado pelo IEPHA Registrado como Bem Imóvel - 1ª Metade Século XX Inscrição: nº 18.641 Data: 10 de agosto de 1977. Conservatório UFMG Avenida Afonso Pena, 1543 A construção foi iniciada em 1905, mas a inauguração só aconteceu em 5 de setembro de 1926 com o nome de Conservatório Mineiro de Música. Em 1962, o conservatório passou a integrar os quadros da UFMG. O projeto da fachada foi claramente inspirado no Petit Trianon de Versailles. Seu primeiro objetivo foi sediar uma escola livre de música. O auditório, no primeiro pavimento, possui pinturas de autoria de Antônio Parreiras, são treze telas de variadas dimensões e uma tela central que retratam cenas da ópera Tiradentes. Conservatório Mineiro de Música é tombadopelo IEPHA. Registrado como Bem Imóvel - 1ª Metade Século XX Inscrição: Decreto 27.927 Data: 02 de junho de 1988. Durante muitos anos, funcionou neste prédio a Escola de Música da UFMG. Após sua restauração, ele passou a ter novas funções. Foi feito um ―restauro criterioso e de respeito às características arquitetônicas originais do prédio. O resultado é a concepção de um ambiente requintado, com instalações revestidas de sofisticação, conforto e praticidade, prontas para atender a um público exigente.‖ (Informativo – Conservatório UFMG) Pavimento térreo: - um pequeno auditório - quatro salas de aula - escritórios da UFMG e da FUNDEP - Primeiro pavimento - auditório - salas para a exposição de artes plásticas da UFMG – Coleção Brasiliana e Coleção das Amigas da Cultura. Instituto de Educação Rua Pernambuco esq. de Alfredo Balena Neste prédio, funcionou a tradicional Escola Normal Modelo que formou diversas gerações de professoras belo-horizontinas. Projeto de Edgar Nascentes Coelho, a construção teve início em 1897. No final da década de 20, a fachada ganhou um novo projeto de Carlos Santos. Durante a administração Antonio Carlos (1926/30), o prédio sofreu uma modificação radical, sendo em parte demolido, mantendo, no entanto, o mesmo partido arquitetônico. Ao ser inaugurado em 1930, esse edifício, bonito exemplo do ecletismo, apresentava sóbrias linhas arquitetônicas e uma monumental fachada. Na entrada principal, existem dois grandes painéis laterais da escultora belga Jeane Milde, que representam o ensino das ciências naturais e o ensino artístico. No ano de 1953, um grande incêndio destruiu quase toda a ala direita do prédio, atingindo principalmente a biblioteca, que possuía mais de 30 mil volumes, os arquivos e os laboratórios de testes. Em setembro de 1956, o INEP (Instituto Nacional de Ensino Pedagógico) entrega para inauguração a ala direita reconstruída e mais o novo prédio destinado a 'Escola Primária' construído com frente para a Av. Carandaí e as ruas Timbiras e Paraíba. O Instituto de Educação é tombado pelo IEPHA Registrado como Bem Imóvel - 1ª Metade Século XX Inscrição: Decreto nº 21.969 Data: 15 de fevereiro de 1982. Corpo de Bombeiros Rua Piauí, 1815 O prédio foi edificado em 1913 e nos primeiros anos abrigou o Colégio Anglo-Mineiro, que recebeu o mobiliário escolar, gabinetes de física, química e história natural dos Estados Unidos. Em 1918, passou a sediar o Ginásio Mineiro. Poucos anos depois, já na década de 20, passou a ser sede de uma das unidades do Corpo de Bombeiro. Apesar das mudanças de função conservou suas características arquitetônicas. RUA DA BAHIA Edifìcio Parc Royal Rua da Bahia Um dos mais charmosos prédios ecléticos da cidade, foi inaugurado em 1921 com projeto do arquiteto Luís de Morais. Centro de Cultura Rua da Bahia, 1149Seguindo o projeto do arquiteto Isidro Monteiro, é o único prédio em estilo manuelino (gótico português). Foi construído de 1909 a 1914 para abrigar o Conselho Deliberativo de Belo Horizonte. O belo forro trabalhado em madeira foi projetado por Gabriel Galante. A decoração interna e externa ficou sob a responsabilidade de João Morandi. O Centro de Cultura de Belo Horizonte é tombao pelo IEPHA Registrado pelo Bem Imóvel - 1ª Metade Século XX Inscrição: Decreto n° 17.087 Data: 13 de março de 1975. Academia Mineira de Letras Rua da Bahia, 1466 A casa foi construída para residência da família do Dr. Borges da Costa. Em 1926, foi remodelada pelo arquiteto Luiz Signorelli. Atualmente é sede da Academia Mineira de Letras. AVENIDA JOÃO PINHEIRO E IMEDIAÇÕES Colégio Promove Av. João Pinheiro É um significativo exemplar de residência particular do início do século. Esteve ameaçada de demolição, mas hoje faz parte da fachada do Colégio Promove, sendo um bom exemplo de preservação do nosso patrimônio. O projeto da casa é de Luiz Olivieri. Museu Mineiro Av. João Pinheiro, 342 Este prédio foi construído em 1897 com a função de servir de residência para o Secretário da Agricultura; a partir de 1905, passou a abrigar o Senado Mineiro; na década de 30, passou por reformas para abrigar a Pagadoria do Estado; e no início da década de 80, foi restaurado para abrigar o Museu Mineiro. Arquivo Público Mineiro Av. João Pinheiro, 372 A casa foi construída para servir de residência para o Secretário de Finanças. A construção é de 1897. Em 1910, foi reformada para abrigar a Prefeitura Municipal que funcionou no prédio até 1938. Escola Estadual Afonso Pena Av. João Pinheiro, 450 Sua construção foi destinada a ser casa do Secretário de Estado do Interior. Em 1906, Já sofria reformas para que ali fosse instalado o primeiro grupo escolar de Belo Horizonte. A casa ao lado, correspondente ao número 416 e também em estilo eclético, foi comprada pelo governo para ampliar a escola. Casa Afonso Pena Júnior - UNA Rua Aimorés, 1451 A antiga residência do ministro Afonso Pena Júnior possui belos trabalhos de ferro em estilo art nouveau e um acabamento primoroso. Seu interior possui um precioso forro e assoalhos em madeira trabalhados por Gabriel Galanti. Este projeto de José Otaviano Lapertosa e Victor Renault Coelho teve a sua construção iniciada em 1913. O conjunto Edificações João Pinheiro e Área Adjacente é tombado pelo IEPHA. Registrado como Conjunto Paisagístico - 2ª Metade Século XIX e 1ª Metade Século XX Inscrição: Decreto n° 23.260 Data: 01 de dezembro de 1983. PRAÇA DA ESTAÇÃO Museu de Artes e Ofícios Praça da Estação, s/nº O museu está instalado na antiga Estação Ferroviária projetada na década de 20 por Luiz Olivieri. Centro Cultural - UFMG Av. Santos Dumont, 174 Inaugurado em 1906, a função original do prédio era abrigar um hotel, mas acabou se tornando um o quartel do Segundo Batalhão da Brigada Policial. Em 1911, o prédio passou a servir a Escola Livre de Engenharia e, mais tarde, foi incorporado ao patrimônio da Universidade Federal de Minas Gerais. Casa do Conde de Santa Marinha Rua Januária, 130 A casa foi construída em 1896 para servir de residência particular do Conde de Santa Marinha, um dos mais importantes empreiteiros que trabalharam na construção da cidade. A planta original foi modificada devido aos novos usos. Apresenta fino acabamento, grandes varandas com lambrequins e guarda- corpo em ferro trabalhado, e em uma das salas há um forro com pintura decorativa atribuída ao artista Frederico Antônio Steckel. OUTROS PRÉDIOS Imprensa Oficial Av. Augusto de Lima A construção teve início em 1897 sob a responsabilidade de Antônio Teixeira Rodrigues, o Conde de Santa Marinha. Colégio Arnaldo Av. Carandaí Em 1909 já se encontravam em Belo Horizonte os religiosos da Congregação do Verbo Divino. Em janeiro de 1912 estava instalado na rua Timbiras o educandário com o nome de Colégio Arnaldo, em homenagem ao fundador da congregação religiosa Pe. Arnaldo Jansen. Foi um dos primeiros educandários da cidade. O prédio atual é projeto do padre e arquiteto Frederico Vinken. A obra foi concluída em 1935. Escola Estadual Pedro II Av. Alfredo Balena Dentro da linha neocolonial, esta interessantíssima construçãofoi inaugurada em 1926. O governo do Presidente de Estado, Mello Vianna, buscou incentivo à construção de prédios escolares e valorização arquitetônica dos mesmos. Mello Vianna justifica: ―mais do que quaisquer outros, devem os prédios escolares agradar pelo aspecto, estilo e natureza da ornamentação, produzindo uma emoção estética a que também as crianças são sensíveis, e que vai nestas despertando e aprimorando o gosto artístico.' O neocolonial encontra na década de 20 vários adeptos como o próprio Mello Vianna, que interferiu no projeto. 'À falta de um estilo genuinamente brasileiro, em meio a combinações e hibridismo, nem sempre felizes, de estilos vários, achou-se preferível retornar ao colonial, tão estreitamente ligado à nossa tradição, ao nosso ambiente e a nossa índole...' A Escola Estadual Pedro II é tombada pelo IEPHA. Registrada como Bem Imóvel - 1ª Metade Século XX Inscrição: Decreto nº 21.970 Data: 15 de fevereiro de 1982. O arquiteto Carlos Santos foi o responsável pelo projeto. Na fachada, chama a atenção as duas esculturas que representam o Progresso e a Instrução, executadas pelo escultor Moreira Júnior. A escola possuía um painel decorativo de autoria de Aníbal Matos. Escola Estadual Ordem e Progresso Rua Bernardo Guimarães, 1500 A construção é do final do século XIX, fazendo parte dos projetos da Comissão Construtora. A casa foi destinada ao Chefe de Polícia (cargo correspondente hoje ao Secretário de Segurança). Ao longo do tempo sofreu diversas descaracterizações. Escola Estadual Barão do Rio Branco Av. Getúlio Vargas, 1059 Típica construção dos grupos escolares no início do século XX. Construção térrea com planta inspirada nas construções neoclássicas e janelas em arco pleno. Jayme Salse foi o construtor responsável pela obra. Entre os ex-alunos estão tradicionais políticos mineiros como Arthur Bernardes, Otacílio Negrão de Lima, Américo René Gianetti e Israel Pinheiro. A Escola Estadual Barão do Rio Branco é tombada pelo IEPHA Registrada como Bem Imóvel - 1ª Metade Século XX Inscrição: Decreto nº 27.927 Data: 15 de março de 1988. ESTILO DE EPOCA ART.DÊCO • Também chamada de Arte Nova, teve projeção especialmente nas cidades norte- americanas, como Chicago, Miami e New York; • Os anos 1920 e 30 assistiram ao florescimento de um movimento artístico e arquitetônico que se tornou um ‗cult‘ entre os entusiastas das artes. • O Art Déco se define como Arte, dentro do Movimento Moderno, que pretendia ser mais que isso: um movimento cultural que envolvia aspectos sociais, tecnológicos, econômicos e também artísticos; • Se define como estilo Industrial: simétrica/axial, com acesso centralizado ou valorizando a esquina (no plano horizontal); • Predominância de cheios sobre vazios; articulação de volumes geometrizados e simplificados (varandas semi-embutidas) ou sucessão de superfícies curvas (aerodinamismo); • Linguagem formal tendente à abstração (contenção expressiva dos ornamentos decorativos, quase sempre em alto e baixo-relevo); • Apela para a força dos símbolos, da moda e dos valores indigenistas; Iluminação feérica e cenográfica; • Isso é visível na influência que exerceram as pirâmides maias e astecas, nos Estados Unidos, bem como elementos marajoaras e tamoios, no Brasil; • Exemplo: Edifício Acaiaca, em Belo Horizonte, com sua típica carranca indígena; • O nome foi cunhado na Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas de Paris (1925); • Também busca inspirações na arte mesopotâmica e egípcia antigas; • Suas formas são explicitamente geométricas e escalonares; • A arquitetura norte-americana exporta a tendência através do cinema: especialmente órgãos públicos e residências de luxo apelam para esse estilo inusitado; • Foi muito usado também na chamada ‗arquitetura industrial‘ e também estatal; • Pela simetria recorda os palácios do proto-renascimento, entretanto, a ausência de ornamentação preconiza seu propósito funcional. ART DÊCO ESTÁ PRESENTE : PALÁCIO CRISTO REI EDIFÍCIO IBATÉ EDIFÍCIO ACAICA CINE BRASIL 1º IGREJA BATISTA DE BH ( PRAÇA RAUL SOARES) ESTILO NEOCLASSICO • Não obstante seja uma forma de ecletismo, merece comentário à parte em função da amplitude de sua abrangência; • Como uma espécie de retorno à Renascença Clássica, o final do século 18 fez surgir outra vez edifícios idealizados, esculturas plásticas serenas, música harmoniosa, literatura equilibrada. • Também foi denominado ‗academicismo‘; • Foi um retorno arcaizante aos estilos greco-romano e renascentista; • As superfícies são lisas e decoradas abstratamente; os pórticos enormes derivam dos templos gregos; • O formalismo é refinado e enfatiza os frontões como as principais guarnições nos edificios; • De modo mais conservador, opta por uma arquitetura racionalista, sóbria e maciça; • A influência do Renascimento dá origem ao sub-estilo pompeano; • Os volumes geométricos são a principal característica desse estilo como, por exemplo, no Teatro Odeon em Paris; • Morfologicamente se liga aos preceitos lineares e plásticos do renascentismo; • Privilegiou materiais nobres como o mármore, esquemas ortogonais, formas simétricas, murais lisos, volumes encorpados, pórticos colunados, frontões triangulares; • Predominam os volumes geométricos regulares, solenes e pouco ornamentados; • Estende-se de 1750 até 1850, sendo um ressurgimento mais racional que o Renascimento dos valores greco-romanos; • No plano da literatura e das letras, a designação habitual era ‗romantismo‘, uma referência às ficções e romances medievais; • Foi, entre outras coisas, uma reação contra a ordem social, o individualismo e o urbanismo; • Os sentimentos revivalistas prolongaram-se mais na arquitetura que nas outras artes; • Os jardins, que ficaram conhecidos como ‗ingleses‘, buscavam acabar com a geometrização, pois essa não seria próxima da natureza; • Os caminhos eram serpenteados, com arbustos, lagos e fontes dispostos ‗aleatoriamente‘; • Exemplos: a residência do presidente norte-americano Thomas Jefferson (ordem dórico- romana) e a Catedral Metropolitana de Buenos Aires; • Foi um estilo percebido como mais ‗masculino‘ que o rococó e o barroco, por exemplo. • CONSTRUÇÕES NEOCLASSICAS ESTAÇÃO FERROVIÁRIA PRÉDIO DA ESCOLA DE MÚSICA MINASCENTRO PSIU ESTILO PÓS MODERNO PRÉDIO DO LÁPIS PRÉDIO RAINHA DA SUCATA ESTILO MODERNISMO Privilegiou a unidade da forma, do aspecto; As inclinações estéticas balizaram toda essa estilística; Também foi chamado de International Style; Caracteriza-se pela justaposição de planos e de blocos; Introduziram-se elementos novos no acabamento esmerado; A sensação, especialmente na fase final, é de uma fluência das formas; Também associou o extremo funcionalismo a considerações estéticas arrojadas; Os problemas sociais com os quais estes arquitetos tiveram que se defrontar foram: a superpopulação e a superurbanização; Tecnicamente houve amplo uso de concreto e de vastas áreas ininterruptas de vidro; Muitas construções dão a idéia de caixas e blocos geométricos superpostos; Esteve muito em voga nas décadas de 1940 e 50; Nome importante: Oscar Niemeyer; O estilo menos funcional, ou simbolista, é o que admite aditivamente preocupações artísticasnas linhas e alguma expressividade significadora; Outro brasileiro que se projetou em arquitetura modernista: Lúcio Costa, autor do Plano Piloto de Brasília; Aqui também caberia incluir o estilo futurista, e mesmo o pós-modernista; Exemplo típico: quase todas as construções do plano piloto de Brasília De maneira geral o futurismo plasma a velocidade; esta é tomada em separado é um tema abstrato; CONTRUÇÕES MODERNISTAS 1ºEDIFÍCIO NIEMEIR 2 ºIGREJA SÃO FRANSCISCO DE ASSIS 3º MUSEU DE ARTE DA PAMPULHA 4º CASA DO BAILE 5º IATE TÊNIS CLUBE 6º EDIFÍCIO BEMGE 7º BIBLIOTECA PÚBLICA 8º PALÁCIO DAS MANGABEIRAS ESTILO NEOGÓTICO Neogótico é um estilo de arquitetura revivalista originado em meados do século XVIII na Inglaterra. No século XIX, estilos neogóticos progressivamente mais sérios e instruídos procuraram reavivar as formas góticas medievais, em contraste com os estilos clássicos dominantes na época. O movimento de revivalismo gótico teve uma influência significativa na Europa e nas Américas, e talvez tenha sido construída mais arquitetura gótica revivalista nos séculos XIX e XX do que durante o movimento gótico original. O revivalismo gótico encontrou paralelo e apoio no medievalismo, que teve suas origens no interesse antiquarial por relíquias e curiosidades. Na literatura inglesa, o revivalismo gótico e o romantismo deram origem à novela gótica, gênero inaugurado por O Castelo de Otranto (1764) de Horace Walpole, e inspirado em um gênero de poesia medieval que parece emergir da poesia pseudo-bárdica do Ossian. Poemas como Os Idílios do Rei, de Alfred Tennyson, projetam temas modernos em cenários medievais dos romances Arturianos. Na literatura germânica o revivalismo gótico também teve raízes em tendências literárias. EXEMPLOS CENTRO CULTURAL DE BH A Catedral da Boa Viagem é uma bela obra do Neogótico em Belo Horizonte. Os detalhes ornamentais e os jardins fazem desse templo uma verdadeira ilha de paz bem no centro da cidade. ESTILO GÓTICO Teve início em meados do século XII na região da atual Paris; O termo gótico está diretamente ligado às tribos bárbaras dos godos; O tipo de pilar mais utilizado é um núcleo central; Enfatiza-se a logicidade, a formalidade, a seriedade, a organização, ainda que tenha conotações imediatas com a ascensionalidade do espírito; Por isso, a busca de altura e excelente iluminação interna é quase uma obsessão; Exemplo típico: Basílica de Notre Dame em Paris; No Brasil uma construção típica e a Catedral da Sé em São Paulo; A ampla utilização de vidraçarias e rosáceas também é comum; A construção quase sempre dá o efeito de ser longilínea, mais que larga; A utilização de górgonas e gárgulas nas extremidades dos telhados, nas construções civis, foi um aspecto característico desse estilo; Não pode ser definido em termos cronológicos apenas, mas também em razão da sua extensa abrangência geográfica; Não obstante, teve pouca influência nos países do Leste Europeu, como Rússia, Ucrânia, Polônia; Esteve presente na Europa, em diferentes momentos, da Sicília à Islândia; Em princípio, em 1140, sua área era bastante limitada: atingia somente o norte da França; Assim, em alguns lugares ‗durou‘ 400 anos, em outros, apenas 150 anos; marcou a Europa Ocidental de modo geral; O termo gótico foi um dos poucos termos estilísticos cunhados primeira e principalmente para a arquitetura; O processo adotado é o da criação de motivos sobrepostos. Neste sentido cooperam a linha curva quebrada e a oferta de novos acidentes de tamanho menor; Coincidiu, em seu final, com a peste negra; principais expoentes: Francesco Traini, Melchior Broederlam, Giotto; As proporções eram perseguidas quase matematicamente e acreditava-se que os efeitos de luz que entravam pelos vitrais traziam o espírito de Deus EXEMPLOS IGREJA DE LOURDES ARQUITETO OSCAR NIEMEYR Oscar Niemeyer Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907) é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado. Ele tem sido exaltado pelos seus admiradores como grande artista e um dos mais importantes arquitetos de sua geração[ Aqueles que não o admiram dizem que ele é vaidoso, frívolo e contraditório. Ironicamente, estes últimos deram-lhe a alcunha de "arquiteto oficial", graças ao seu grande prestígio junto aos políticos. Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília. BURLE MAX Cronologia • 1909 - nasce Burle Marx em 4 de agosto, em São Paulo • 1913 - Muda-se com a família para o Rio de Janeiro, onde fixam domicílio • 1928 a 1929 - Vive período na Alemanha com a família • 1930 a 1934 - Ingressa e frequenta a Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro • 1932 - Primeiro projeto de paisagismo para a residência da família Schwartz no Rio de Janeiro • 1934 - Assume a Diretoria de Parques e Jardins do Recife, projeta praças e jardins públicos • 1937 - Cria o primeiro Parque Ecológico do Recife • 1949 - Adquire um sítio de 365.000 m2, em Guaratiba, RJ, onde abriga uma grande coleção de plantas • 1953 - Projeta os Jardins da Cidade Universitária da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro • 1953 - Projeta o Jardim do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte • 1954 - Realiza o projeto paisagístico para o Parque Ibirapuera, em São Paulo, SP (não executado) • 1955 - Projeta o paisagismo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ • 1961 - Projeta o paisagismo para o Eixo Monumental de Brasília • 1961 - Paisagismo do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro • 1968 - Projeta o paisagismo da Embaixada do Brasil em Washington (Estados Unidos) - • 1970 - Projeta o paisagismo do Palácio Karnak, sede oficial do Governo do Piauí. • 1971 - Recebe a Comenda da Ordem do Rio Branco do Itamaraty em Brasília • 1982 - Recebe o título Doutor honoris causa da Academia Real de Belas Artes de Haia (Holanda) • 1982 - Recebe o título Doutor honoris causa do Royal College of Art em Londres (Inglaterra) • 1985 - Doou seu sítio de Guaratiba com seu acervo ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN (na ocasião se chamava Fundação Nacional Pró Memória) • 1994 - Morre no Rio de Janeiro, em 4 de junho, tendo projetado mais de 2.000 jardins ao longo de sua vida. OBRAS ROBERTO BURLE MAX EM BELO HORIZONTE PRAÇA MILTON CAMPOS PARQUE DAS MANGABEIRAS IGREJA SÃO FRANSCISCO DE ASSIS MUSEU DE ARTE DA PAMPULHA IATE TÊNIS CLUBE PALÁCIO DAS MANGABEIRAS FUNDAÇÃO ZOOBOTANICA PORTINARI Cândido Portinari Candido Portinari nasce no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo.Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde criança manifesta sua vocação artística. Aos quinze anos de idade vai para o Rio de Janeiro, em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Parte em 1929 para Paris, onde permanece até 1930.Longede sua pátria, saudoso de sua gente, decide ao voltar ao Brasil, no início de 1931, retratar em suas telas o povo brasileiro, superando aos poucos sua formação acadêmica e fundindo à ciência antiga da pintura, uma personalidade moderna e experimentalista. Em 1935 obtém a segunda Menção Honrosa na exposição internacional do Instituto Carnegie de Pittsburgh, Estados Unidos, com a tela Café, que retrata uma cena de colheita típica de sua região de origem. Aos poucos, sua inclinação muralista revela-se com vigor nos painéis executados para o Monumento Rodoviário, na Via Presidente Dutra, em 1936, e nos afrescos do recém construído edifício do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, realizados entre 1936 e 1944. Estes trabalhos, como conjunto e como concepção artística, representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social, que será o fio condutor de toda a sua obra a partir de então. Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participa de uma notável mudança na atitude estética e na cultura do país. No final da década de trinta consolida -se a projeção de Portinari nos Estados Unidos. Em 1939 executa três grandes painéis para o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York e o Museu de Arte Moderna de Nova York adquire sua tela Morro. Em 1940, participa de uma mostra de arte latino-americana no Riverside Museum de Nova York e expõe individualmente no Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte Moderna de Nova York, com grande sucesso de crítica, venda e público. Em dezembro deste ano a Universidade de Chicago publica o primeiro livro sobre o pintor: Portinari, His Life and Art com introdução de Rockwell Kent e inúmeras reproduções de suas obras. Em 1941 executa quatro grandes murais na Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso, em Washington, com temas referentes à história latino- americana. De volta ao Brasil, realiza em 1943, oito painéis conhecidos como Série Bíblica, fortemente influenciado pela visão picassiana de 'Guernica' e sob o impacto da Segunda Guerra Mundial. Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais, destacando-se na Igreja de São Francisco de Assis, o mural São Francisco (do altar) e a Via Sacra, além dos diversos painéis de azulejo. A escalada do nazi-fascismo e os horrores da guerra reforçam o caráter social e trágico de sua obra, levando-o à produção das séries Retirantes (1944) e Meninos de Brodósqui (1946), assim como à militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro, sendo candidato a deputado em 1945, e a senador em 1947. Em 1946, Portinari volta a Paris para realizar, na Galeria Charpentier, a primeira exposição em solo europeu. Foi grande a repercussão, tendo sido agraciado, pelo governo francês, com a Legião de Honra. Em 1947 expõe no Salão Peuser, de Buenos Aires e nos salões da Comissão Nacional de Belas Artes, de Montevidéu, recebendo grandes homenagens por parte de artistas, intelectuais e autoridades dos dois países. O final da década de quarenta assinala na obra do artista, o início da exploração dos temas históricos através da afirmação do muralismo. Em 1948, Portinari se auto-exila no Uruguai, por motivos políticos, onde pinta o painel A Primeira Missa no Brasil, encomendado pelo Banco Boavista do Rio de Janeiro. Em 1949 executa o grande painel Tiradentes, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasileiro, que lutou contra o domínio colonial português. Por este trabalho, Portinari recebeu, em 1950, a Medalha de Ouro concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia. Em 1952, atendendo à encomenda do Banco da Bahia, realiza outro painel com temática histórica: A Chegada da Família Real Portuguesa à Bahia, e inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas. Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14 x 10m cada 'os maiores pintados por Portinari' encontram-se no hall de entrada dos delegados do edifício-sede da ONU, em Nova York. Em 1954, Portinari realiza, para o Banco Português do Brasil, o painel Descobrimento do Brasil. Neste mesmo ano, tem os primeiros sintomas de intoxicação das tintas, que lhe será fatal. Em 1955 recebe a Medalha de Ouro, concedida pelo International Fine Arts Council de Nova York, como o melhor pintor do ano. Em 1956 faz os desenhos da Série D. Quixote e viaja para Israel, a convite do governo daquele país, expondo em vários museus e executando desenhos inspirados no contato com o recém- criado estado israelense e expostos posteriormente em Bolonha, Lima, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Neste mesmo ano recebe o Prêmio Guggenheim do Brasil e, em 1957, a Menção Honrosa no Concurso Internacional de Aquarelas do Hallmark Art Award, de Nova York. No final da década de 50 Portinari realiza diversas exposições internacionais, expondo em Paris e Munique em 1957. é o único artista brasileiro a participar da exposição '50 Anos de Arte Moderna', no Palais des Beaux Arts, em Bruxelas, em 1958, e expõe como convidado de honra, em sala especial, na 'I Bienal de Artes Plásticas' da Cidade do México. Em 1959 expõe na Galeria Wildenstein de Nova York e em 1960 organiza importante exposição na Tchecoslováquia. Em 1961 o pintor tem diversas recaídas da doença que o atacara em 1954 - a intoxicação pelas tintas - , entretanto, lança- se ao trabalho para preparar uma grande exposição, com cerca de 200 obras, a convite da Prefeitura de Milão. Candido Portinari falece no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava. OBRAS EM BELO HORIZONTE PAINEL SOBRE A VIDA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS(IGREJA SÃO FRANCISO DE ASSIS) QUADROS DA VIA SACRA ( AZULEJO DO BATISTEIRO, PAINEL DA FACHADA POSTERIOR, A VIDA DO SANTO, DESTAQUE DO SERMÃO SO PEIXES) IATE TÊNIS CLUBE ( PAINEL DENOMIDADO JOGO). ALFREDO CESCHIATTI Alfredo Ceschiatti (Belo Horizonte, 1 de setembro de 1918 — 1989) foi um escultor, desenhista e professor brasileiro. Fez parte da Comissão Nacional de Belas Artes e ensinou escultura e desenho na Universidade de Brasília (UnB). Tornou-se conhecido por criar obras para decoração de prédios projetados por Oscar Niemeyer. Foi premiado no Salão Nacional de Belas-Artes, em 1945, pelo baixo-relevo do batistério da Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte. Em 1960 esculpiu, em granito, um dos temas no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. Possui obras em diversos museus brasileiros. A sua colaboração com Niemeyer resultou em várias esculturas para a cidade de Brasília, entre as quais: * As banhistas, em bronze, no espelho d'água do Palácio da Alvorada; * A Justiça, em granito, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal; * * Os Anjos e Os Evangelistas, na Catedral Metropolitana de Brasília; * As gêmeas, em bronze, na cobertura do Palácio Itamaraty. MOVE É o sistema Transporte Rápido por Ônibus implantado no município de Belo Horizonte. Constituído por uma rede de corredores exclusivos e estações de integração e de transferência ao longo das avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Paraná, Pedro I, Santos Dumont e Vilarinho, realizando uma conexão entre o hipercentro e o vetor norte do município e região metropolitana. O sistema foi inaugurado em 8 de Março de 2014, com operação inicial apenas no corredorCristiano Machado e central - composto pelas avenidas Santos Dumont e Paraná. Posteriormente, os demais corredores do sistema foram inaugurados. Atualmente, encontra-se em operação uma rede de 23 km de corredores que atendem a 500 mil passageiros por dia, se somadas as demandas municipal e metropolitana. [1] A implantação do BRT em Belo Horizonte foi anunciado oficialmente pela Prefeitura de Belo Horizonte, através da BHTRANS em 16 de Dezembro de 2010 como proposta de mobilidade urbana para a cidade. O sistema faz parte do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, PlanMobBH, plano diretor elaborado pelo município entre 2003 e 2010 e que estabeleceu intervenções e diretrizes para os transportes e o trânsito da capital mineira até 2030. A implantação do BRT em Belo Horizonte é apontada como uma alternativa aos atrasos na modernização e ampliação do sistema de metrô da cidade, além de ter sido utilizado como oferta de mobilidade durante os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014, que teve o Brasil como país- sede. Grande parte da estrutura atual do MOVE advém do plano de Reestruturação do Transporte Coletivo de Belo Horizonte, o BHBUS, que implantou estações de integração tronco-alimentadas ao longo das regionais Barreiro, Nordeste e Venda Nova, além de vias exclusivas e/ou preferenciais para a circulação de ônibus em importantes corredores do município. As Estações de integração Venda Nova, Vilarinho e São Gabriel, atualmente integrantes do MOVE, anteriormente compunham o BHBUS, sendo reformadas e adaptadas às condições do BRT. A lógica de integração tronco-alimentada, com linhas alimentadoras partindo dos bairros em direção as estações e vice-versa, e linhas troncais partindo dessas estações em direção ao hipercentro e pólos urbanos também foi outro conceito apropriado do antigo sistema de transporte coletivo da capital mineira. O sistema BRT também foi implantado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com atendimento a 14 dos 34 municípios que compõem a aglomeração. Batizado de MOVE Metropolitano, a versão intermunicipal do Transporte Rápido por Ônibus tem gerenciamento e planejamento realizados pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP), através do programa Terminais Metropolitanos, anunciado em 2013. Elaboração do Projeto e Recursos O Plano de Reestruturação do Transporte Coletivo de Belo Horizonte, BHBUS, iniciado em 1997 pela BHTRANS, tratou de racionalizar a rede de transporte por ônibus no município. Com a implantação de estações de integração, chamadas de Estações BHBUS, o sistema criou redes de atendimento através do transbordo entre linhas locais de atendimento intra regional, denominadas alimentadoras, e linhas de maior capacidade e de atendimento radial e/ou perimetral, denomiadas troncais. Além disso, a implementação desse sistema de transbordo veio acompanhada de novas tecnologias de cobrança tarifária e um controle operacional da frota operante. O projeto BHBUS tinha a intenção de ser implementado em todas as regionais administrativas de Belo Horizonte, captando e distribuindo a demanda do transporte coletivo conforme as necessidades de deslocamento. Nove estações de integração foram propostas pelo projeto. Em 1997, a Estação Diamante, localizada na regional Barreiro, foi a primeira a ser inaugurada[10], troncalizando os serviços de transporte coletivo de parte da regional. Posteriormente, outras estações de integração foram inauguradas nas regionais Venda Nova, Nordeste e Leste. Entretanto, a falta de recursos, alegada pela Prefeitura de Belo Horizonte, e entraves viários e de liberação de terrenos impossibilitaram a implementação de todas as estações previstas. Em 2009, seis dos nove terminais propostos estavam implantados, com apenas quatro em operação integral, atendendo a 235 mil dos 1,4 milhão de usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte. Entre os anos de 2003 e 2010 o município realizou o Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (PlanMob), um plano diretor diagnóstico sobre a mobilidade urbana da cidade. Entre as conclusões apontadas pelo plano, estava a viabilidade de implantação de um sistema de transporte de alta capacidade por ônibus que racionalizasse e reestruturasse a estrutura viária, operacional e usual do transporte coletivo da capital mineira de sua região metropolitana[11] A partir desse estudo, a prefeitura iniciou a elaboração dos projetos para a implantação do sistema na cidade. Foram apontados três eixos estruturais para a construção do sistema. O primeiro, ao longo das avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Vilarinho faria a ligação do hipercentro com o vetor norte do município. O segundo passaria pela Cristiano Machado, indo em direção as regionais Nordeste e Norte, sendo que aproveitar-se-ia o corredor exclusivo de ônibus já existente na via. Por fim, o terceiro eixo seria composto pelas avenidas Pedro II e Carlos Luz, fazendo conexão com as regionais Noroeste e Pampulha. Na região central da cidade, a circulação dos veículos se daria pelo rotor composto pelas avenidas Santos Dumont e Paraná. A implantação do BRT em Belo Horizonte recebeu em 2010 recursos avaliados em R$ 1 bilhão por parte do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento, no setor de Mobilidade Urbana. A garantia de recursos e a conclusão dos projetos fizeram com que, em dezembro de 2010 a prefeitura de Belo Horizonte, através da BHTRANS, empresa gerenciadora do transporte coletivo e trânsito da cidade, anunciasse a obra, cujo início era planejado em 2011. Para a implantação do sistema, foram previstas diversas intervenções, entre as quais incluíram a reorganização de circulação e semaforização da Praça Hugo Werneck, a implantação de faixas exclusivas ao longos de vias fora do Rotor Santos Dumont/Paraná, como nas avenidas Augusto de Lima e Professor Alfredo Balena[15], além de intervenções mais complexas, como a construção de viadutos, trincheiras e pistas exclusivas ao longo dos corredores estruturais. O objetivo foi implantar um modo de média a alta capacidade que atendesse de forma satisfatória a todo o sistema. Logotipo adotado para o MOVE. Após o início das obras e divulgação de detalhes sobre a operação dos corredores, houve questionamentos por parte da mídia e da população com relação a identidade visual e nomenclatura oficiais do sistema. Inicialmente, a Prefeitura referiu-se ao sistema apenas pela sigla que denomina o transporte rápido por ônibus, BRT. Em 2011, a prefeitura abriu uma consulta pública para que a população sugerisse nomes para o sistema [18]. Em Abril de 2013, noticiários veicularam que o sistema receberia o nome MOVE, com base em observações feitas em estações que estavam sendo concluídas ao longo das obras[19]. Em Agosto do mesmo, a prefeitura confirmou a nomenclatura MOVE como a adotada para o sistema, e lançou edital para a contratação de uma empresa responsável pela elaboração visual do sistema [20][21]. Sobre o nome, o presidente da BHTRANS, Ramon Victor César, afirmou que "surgiram vários nomes e várias alternativas até que chegamos à proposta do nome MOVE, que induz deslocamento, move de um lugar a outro [...] O slogan é MOVE: você e a cidade, dando uma ideia do indivíduo e, ao mesmo tempo, do coletivo". Outro ponto ressaltado pela autarquia é o de que a nomenclatura possui a mesma grafia nos idiomas Português, Espanhol e Inglês[22]. Queda de viaduto Avenida Pedro I Viaduto Guararapes após o desabamento (Marcello Casal Jr/Agência Brasil) No dia 3 de julho de 2014, parte do Viaduto Batalhados Guararapes, que estava em término de construção, desabou quando os operários retiravam as escoras da estrutura, atingindo dois caminhões estacionados, além de um carro e um ônibus que transitavam pela via no momento da queda. Duas pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas.[5] Segundo o resultado da perícia feita no projeto do viaduto, foram detectadas falhas de concepção do projeto executivo, o que provocou a queda do ramo sul do viaduto. De acordo com o relatório apresentado pelo diretor da Cowan, José Paulo Toller Motta, pelo calculista da Enescil Engenharia, Catão Francisco Ribeiro, e pelo perito e engenheiro Eduardo Vaz de Mello, membro efetivo do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia-Mineiro (IBAPE/MG) e membro titular da Associação dos Peritos Judiciais de Minas Gerais (ASPEJUDI/MG), o bloco de sustentação de um dos pilares do elevado foi construído com apenas um décimo da quantidade necessária de aço e não suportou a carga. CAPIVARAS E A FEBRE MUCULOSA NA PAMPULHA Um problema urbano, um desafio para a saúde pública, uma batalha judicial e uma controvérsia entre especialistas, tudo concentrado em uma única espécie de animal: as capivaras da Pampulha. Depois que a contaminação por febre maculosa matou uma criança de 10 anos em Belo Horizonte, intensificou-se a polêmica em relação ao destino dos animais, hospedeiros da bactéria que causa a doença e do carrapato que a transmite. O futuro dos roedores é incerto e busca uma solução representantes das secretarias municipais de Saúde e do Meio Ambiente, da Fundação Zoo Botânica, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil Municipal, da Polícia Militar do Meio Ambiente e do Ministério Público estadual. LISTA DE PREFEITOS DE BELO HORIZONTE Prefeitos De Belo Horizonte Período de Administração Início Término Adalberto Dias Ferraz Da Luz 29/12/1897 07/09/1898 Américo Werneck 09/09/1898 27/10/1898 Wenceslau Braz Pereira Gomes 27/10/1898 31/01/1899 Francisco Antonio De Sales 01/02/1899 02/09/1899 Bernardo Pinto Monteiro 19/09/1899 07/09/1902 Cel/ Francisco Bressane Azevedo 07/09/1902 28/10/1905 Cícero Ribeiro Ferreira Rodrigues 20/04/1905 10/05/1905 Antônio Carlos Ribeiro De Andrada 30/10/1905 07/09/1906 Benjamin Jacob 07/09/1906 16/04/1909 Benjamin Franklin Silviano Brandão 16/04/1909 07/09/1910 Olinto Deodato Dos Reis Meirelles 07/09/1910 07/ 09/1914 Cornélio Vaz De Melo 07/09/1914 07/09/1916 Afonso Vaz De Melo 07/09/1916 07/09/1922 Flávio Fernandes Dos Santos 07/09/1922 07/09/1926 Francisco Da L/ Silva Campos 07/09/1926 16/10/1926 Cristiano Monteiro Machado 16/10/1926 28/11/1929 Alcides Lins 28/11/1929 07/09/1930 Luiz Barbosa Gonçalves Pena 07/09/1930 18/12/1932 Otávio Goulart Pena 22/12/1932 15/12/1933 José Soares De Matos 15/12/1933 08/04/1935 Otacílio Negrão De Lima 08/08/1935 12/12/1947 18/04/1938 01/02/1951 José Oswaldo De Araújo 18/04/1938 19/10/1940 Juscelino Kubitscheck De Oliveira 18/04/1940 30/10/1945 João Gusman Júnior 30/10/1945 04/02/1946 Pedro Laborne Tavares 04/02/1946 16/08/1946 Gumercindo Couto E Silva 17/08/1946 26/12/1946 Emídio Beruto 26/12/1946 21/03/1947 João Franzen De Lima 21/03/1947 12/12/1947 Américo Renné Gianetti 01/02/1951 06/09/1954 Sebastião De Brito 06/09/1954 01/02/1955 Celso Melo De Azevedo 01/02/1955 31/01/1959 Alberto Valadares Ferreira Da Silva 01/06/1957 30/06/1957 Amintas Ferreira De Barros 31/01/1959 31/01/1963 Pe/ Clóvis De Souza E Silva 1962 1963 Jorge Carone Filho 31/01/1963 31/01/1965 Oswaldo Pieruccetti 31/01/1965 18/08/1971 31/01/1967 10/04/1975 Luiz Gonzaga De Souza Lima 31/01/1967 18/03/1971 Luiz Verano 10/04/1975 03/04/1979 Maurício De Freitas Teixeira Campos 03/04/1979 14/05/1982 Júlio Arnoldo Laender 14/05/1982 12/04/1983 Hélio Carvalho Garcia 02/04/1983 14/08/1984 Antônio Carlos Flores Carone 14/08/1984 22/08/1984 Ruy José Vianna Lage 23/08/1984 31/12/1985 Sérgio Mario Ferrara 01/01/1986 31/12/1988 João Pimenta Da Veiga Filho 01/01/1989 01/04/1990 Eduardo Brandão De Azeredo 02/04/1990 31/12/1992 Patrus Ananias De Souza 01/01/1993 31/12/1996 Célio de Castro 01/01/1997 01/01/2001 01/01/2001 08/04/2003 Fernando Damata Pimentel 09/04/2003 01/01/2005 31/12/2004 31/12/2008 Marcio Lacerda 01/01/2009 31/12/2012 01/01/2013 31/12/2016 BIBLIOGRAFIA Portal da Belotur (www.belotur.com.br) Guia Turístico de Belo Horizonte: edição de Mar/05. Publicação Belotur. Mapa anexo ao Guia Turístico de Belo Horizonte. Mapa do Município de Belo Horizonte. Edição PRODABEL - 2002. CURIOSIDADES Ficou conhecida por uma ilusão de óptica. Visitando-a de automóvel, ao deixar o motor desligado e desengrenado e soltar os freios, temos a ilusão de que o automóvel sobe a rua, ao invés de descê-la.Várias explicações folclóricas tentam explicar o fenômeno. Uma delas diz que os carros são movidos devido à alta quantidade de minério de ferro existente no lugar, o que pode ser desmentido ao observar que objetos não metálicos, como líquidos e bolas, têm o mesmo comportamento no local. Na verdade, trata-se de mera ilusão de óptica.