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Articulações

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Articulações
DISCIPLINA DE CINESIOLOGIA
PROFª BRUNA MELLO CHAMMA
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Articulação
É a junção ou ponto pivô 
entre dois ou mais ossos.
A movimentação do 
corpo como um todo 
ocorre principalmente 
pela rotação de ossos em 
articulações individuais
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético- Fundamentos para reabilitação, 2011
Artrologia
Estudo da classificação, estrutura e função das 
articulações
O envelhecimento, a imobilização prolongada , os 
traumas e as doenças afetam a estrutura e a função 
das articulações
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Articulações
O movimento nas articulações é determinado:
• Forma dos ossos que se articulam
• Flexibilidade (tensão ou tônus)
• Tensão dos músculos e tendões associados
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia, 2017 
Classificações Estrutural das Articulações
Articulações fibrosas
Articulações cartilaginosas
Articulações sinoviais
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia, 2017 
Classificação das Articulações com base 
no potencial de movimento
Sinartrose
Articulação 
fibrosa
Articulação 
cartilaginosa
Diartrose
Articulações 
sinoviais 
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Sinartroses
Junção entre ossos que permitem pouco ou quase nenhum movimento
Ligação firme e a transmissão de forças entre os ossos
Com base no tipo dominante de tecido conjuntivo periarticular que reforça a articulação, as 
articulações sinardiartrodiais podem ainda ser classificadas:
Fibrosas Cartilaginosas
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Estabilizadas por 
tecido conjuntivo 
denso
Não existe 
cavidade articular
Os ossos são 
unidos por tecido 
conectivo denso 
Rico em colágeno
Articulações fibrosas
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia, 2017 
Permite pouco ou nenhum movimento 
Articulações fibrosas
Sindesmoses Suturas
Membranas 
interósseas
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia, 2017 
Sutura
Articulação fibrosa
Camada de tecido conectivo denso não modelado
Mais fino que em uma sindesmose
Unem os ossos do crânio
Lactantes e crianças – anfiartrose
Idosos - sinartrose
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia, 2017 
Sutura
Sindesmoses
Tecido conectivo denso não modelado entre as faces articulares
Movimento limitado
Anfiartrose
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia, 2017 
SindesmoseSindesmose tibiofibular
Membrana Interóssea
Lâmina substancial de tecido conectivo denso não modelado 
Une ossos longos vizinhos
Anfiartrose 
Rádio e ulna
Tíbia e fíbula
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia, 2017 
Membrana 
Interóssea
Articulações cartilaginosas
Os ossos são 
conectado por 
fibrocartilagem
Pouco 
movimento
Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia, 2017 
Articulações Cartilaginosas
Sincondrose Sínfise
Articulações 
Cartilagíneas
Fibrocartilagem ou 
cartilagem hialina
Combinada com colágeno
Geralmente encontradas 
na linha média do corpo
Sincondrose
Sínfise 
Diartrose
Diartrose ou Articulação Sinovial
Articulação que 
permite movimentos 
moderados a 
extensos 
Ossos que formam a 
articulação 
Possuem cavidade 
articular
Cápsula articular Ligamentos
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Componentes
Cartilagem 
Articular
Cápsula 
Articular
Fluido 
Sinovial 
Ligamentos 
Vasos 
sanguíneos
Nervos 
sensoriais
Discos intra-
articulares
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Cápsula Articular
A articulação é revestida por uma lâmina periférica de tecido conjuntivo 
Composto por duas camadas histologicamente distintas
• Tecido conjuntivo denso
• Apoia os ossos e o conteúdo da articulação
Camada externa ou fibrosa 
Camada interna - membrana sinovial 
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Fluído Sinovial
As células contidas neste tecido conjuntivo especializado produzem um fluído
Recobre as superfícies articulares da articulação
Fluído amarelo-claro 
Consistência levemente viscosa
O fluído contém muitas das proteínas encontradas no plasma sanguíneo, incluindo o ácido hialurônico 
outras glicoproteínas lubrificantes 
Esse fluido reduz a fricção entre as superfícies articulares e também fornece nutrição para a cartilagem
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Ligamentos
São tecidos conjuntivos existentes entre os 
ossos 
Protegem a articulação da movimentação 
excessiva 
A espessura dos ligamentos depende das 
necessidades funcionais da articulação 
A maioria são descritos como CAPSULAR ou 
EXTRACPSULAR
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Ligamentos
Capsular
Espessamentos da capsular articular
Compostos por uma lâmina que
quando tracionadas, resistem aos
movimentos em dois ou três planos
Extracapsular
Se assemelha com cordões 
Podem ser parcial ou completamente 
separados da capsula articular
Otimizar a resistência ao movimento 
em um ou dois planos
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Vasos sanguíneos
Pequenos vasos sanguíneos 
com capilares penetram na 
cápsula articular
Na maioria das vezes 
penetram de forma 
profunda na junção entre a 
canada fibrosa e a 
membrana sinovial 
adjacente
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Nervos sensoriais
Suprem a cada externa da 
cápsula e os ligamentos com 
receptores de dor e 
propriocepção
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Discos intra-articulares ou Meniscos
São coxins de fibrocartilagem localizados 
entre as superfícies articulares
Aumentam a congruência articular 
Melhoram a dispersão de força 
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Articulações que contém discos intra-
articular
Tibiofemural
Radioulnar distal
Esternoclavicular
Acromioclavicular
Temporomandibular
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Labro Periférico
Fibrocartilagem 
Se estende das bordas ósseas 
Aprofundam o membro côncavo 
Apoiam e espessam o ligamento da cápsula 
articular 
◦Ombro – fossa glenóide
◦Quadril - acetábulo
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Coxins de tecido adiposo
Tamanhos variáveis 
Se posicionam na substância da capsula articular 
◦ Entre a camada fibrosa e a membrana sinovial 
Mais proeminentes nas articulações do joelho e cotovelo 
Aumentam a espessura da cápsula articular 
Faz com que sua superfície interna preencha os espaços não 
articulares formados por contornos ósseos incongruentes 
Reduzem o volume de fluido sinovial necessário ao 
funcionamento adequado da articulação 
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Bolsas ou Bursas
Geralmente se formam adjacentes aos coxins 
de tecido adiposo
É uma extensão ou projeção da membrana 
sinovial de uma articulação diartrodial 
São preenchidas por fluido sinovial 
Geralmente existem em áreas de estresse 
potencial
Ajudam a absorver as forças e protegem os 
tecidos conjuntivos periarticulares incluindo 
os ossos 
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Pregas Sinoviais
Conhecida como 
dobras, fímbrias ou 
franjas sinoviais
São dobras frouxas e 
sobrepostas de 
tecido compostas 
pelas camadas mais 
internas da cápsula 
articular 
São observadas em 
articulações que 
apresentam amplas 
áreas capsulares
• Joelho
• Cotovelo 
Aumentem a área 
superficial sinovial, 
permitindo a 
movimentação total 
da articulação sem 
tensionar o 
revestimento da 
cápsula
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Classificação das 
articulações sinoviais com 
bases em analogias 
mecânicas
Articulação Dobradiça 
Análoga à dobradiça de uma porta, sendo formado por um pino central cercado por um cilindro 
oco maior
Alguns exemplos: Umeroulnar e articulações interfalageanas
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Articulação em Pivô
Formada por um pino central cercado por um cilindro maior
Movimento angular principal de rotação
Alguns exemplos: umerorradial e atlantoaxial
Cinesiologiado Aparelho Musculoesquelético, 2011
Articulação Elipsóidea
Apresenta uma estrutura de superfície convexa alongada em uma dimensão que 
complementada por uma superfície côncava
Movimentos Biplanares
Geralmente flexão-extensão e adução-abdução
Exemplo: articulação radiocárpica
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Articulação Esferóidea
Apresenta uma superfície convexa esférica apreada com um soquete concâvo
Permite a movimentação em três planos.
Alguns exemplos: glenoumeral e quadril
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Articulação Plana 
Composta por um par de superfícies chatas ou relativamente achatadas
Os movimentos combinam deslizamento e algumas rotação de uma estrutura em relação à 
outra
Alguns exemplos: Articulações carpometacárpicasdos dedos II a V
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Articulação em Sela 
Possui duas superfícies: uma superfície é côncava e a outra é convexa
Essas superfícies são orientadas uma em relação à outra em ângulos
aproximadamente retos, e são reciprocamente curvas
Alguns exemplos: articulação carpometacárpica do polegar
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Articulação Condilóide
Bastante parecida com um articulação com 
uma articulação esferoidea, exceto pelo fato 
de que seu membro côncavo é relativamente 
raso
Permitem dois graus de liberdade
Os ligamentos ou incongruência ósseas 
frequentemente restringem o terceiro grau
Alguns exemplos: joelho e articulação 
metacarpofalangeana
Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético, 2011
Sentido do movimento do corpo humano
Ao descrever um trajetória em torno de um eixo, um 
segmento ósseo apresenta dois possíveis sentidos de 
rotação: sentido horário e anti-horário
Os movimentos humanos com base no movimento 
de rotação são os seguintes
Flexão e Extensão
São termos que se referem 
à rotação de uma 
segmento realizado no 
plano sagital em torno do 
eixo latero-lateral
Imagem: domínio público Cinesiologia e Biomecânica dos complexos articulares, 2008
Abdução e Adução
São termos que se referem 
à rotação de um segmento 
realizada no plano frontal 
em torno do eixo ântero-
posterior
Imagem: domínio público Cinesiologia e Biomecânica dos complexos articulares, 2008
Rotação medial, 
lateral ou axial
São termos que se 
referem à rotação de um 
segmento realizada no 
plano horizontal em 
torno do eixo 
longitudinal 
Imagem: domínio público
Cinesiologia e Biomecânica dos complexos articulares, 2008
FIM

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