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REVISÃO SAÚDE DO ADULTO
1. As alterações anatômicas ou fisiológicas do sistema digestório podem ser identificadas na avaliação clínica por quais sinais e sintomas?
R: Alguns distúrbios afetam simultaneamente várias partes do sistema digestivo, enquanto outros afetam apenas uma parte ou órgão.
Alguns sintomas geralmente sugerem a presença de um distúrbio digestivo, como
· Diarreia
· Constipação
· Hemorragia do trato digestivo
· Regurgitação
· Dificuldade em engolir
Outros sintomas mais generalizados como, por exemplo, dor abdominal (consulte também Dor abdominal crônica e recorrente) eliminar gases (flatulência), perda do apetite, soluços e náuseas, podem vir a sugerir a presença de um distúrbio digestivo ou outro tipo de distúrbio. Dor torácica ou nas costas normalmente sugere outro tipo de distúrbio, mas, às vezes, é causada por um distúrbio digestivo.
2. Quando a gastrostomia é indicada?
R: A gastrostomia é um procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do estômago através da parede abdominal. As técnicas empregadas para realização da gastrostomia são: cirurgia através de laparotomia, via endoscópica ou através de laparoscopia. Os candidatos a este procedimento são os pacientes com vários patologias que impedem a ingestão de dieta pela via oral ou sonda por tempo prolongado, necessitando, desta forma, da construção cirúrgica de uma passagem diretamente para o estômago.
As principais indicações de gastrostomia são:
· Descompressão gástrica temporária: pode ser obtida por meio de gastrostomia temporária, realizada como complemento de operações abdominais de grande porte para as quais se prenuncia estase gástrica, “íleo” prolongado e fistulas digestivas. O procedimento também pode ser indicado em pacientes com doenças psiquiátricas, agitados e idosos onde se deseja evitar o desconforto e os riscos do emprego prolongado de sonda nasogástrica. 
· Descompressão gástrica definitiva:  pode ser realizada como terapêutica paliativa em pacientes portadores de neoplasia maligna irressecável da faringe e do esôfago, para os quais não há possibilidade de passagem transtumoral por via endoscópica. Algumas doenças neurológicas que comprometem a deglutição e o apetite também representam um grupo com indicação vez mais frequente de gastrostomia definitiva.
3. O que é apendicite? Cite seus sinais e sintomas.
R: Apendicite é o nome dado à inflamação do apêndice, quadro que se apresenta, habitualmente, como uma intensa dor do lado direito do abdômen. Em geral, a apendicite é  uma urgência médica que necessita de tratamento cirúrgico. Se não tratada a tempo, há risco de rotura do apêndice e infecção generalizada.
Sintomas são: dor no quadrante inferior direito do abdômen. O sintoma típico de apendicite é uma dor ao redor do umbigo, que vai ficando mais intensa conforme dirige-se para o quadrante inferior direito. Náuseas, vômitos e febre são sintomas comuns nas fases avançadas da apendicite. Também podem haver diarreia ou prisão de ventre.
4. Como é realizado o tratamento da apendicite?
R: O tratamento da apendicite é, na maioria dos casos, feito através de apendicectomia, ou seja, retirada cirúrgica do apêndice. A apendicectomia pode ser feita de modo tradicional, chamada cirurgia aberta, ou pela videolaparoscopia.
5. O que é gastrite? Cite seus sinais e sintomas.
R: A gastrite é uma inflamação da parede do estômago, que pode ser causada por inúmeros problemas. Entre as causas mais comuns, podemos citar:
· Infecção pela bactéria H.pylori.
· Abuso de álcool.
· Uso frequente de anti-inflamatórios.
· Uso de aspirina em doses altas.
· Intoxicações alimentares.
 A maioria das pessoas com gastrite não apresenta sintoma algum. Muitos pacientes com gastrite referem um pequeno incômodo estomacal após algumas refeições, mas nada que cause preocupação ou faça-os procurar um médico. Nos pacientes que realmente têm sintomas de gastrite, o mais comum é uma queimação na boca do estômago, que para algumas pessoas melhora com a comida e para outros piora. Todos os sintomas de dispepsia descritos no tópico anterior podem estar presentes no paciente com gastrite. Além da queimação, azia e náuseas também são muito comuns. Os sintomas da gastrite podem piorar em situações de estresse ou após o consumo de álcool, refrigerantes, café ou alimentos picantes. Fumar também costuma piorar a inflamação da mucosa do estômago, podendo agravar os sintomas.
6. O que é ulcera péptica? Cite seus sinais e sintomas.
R: A úlcera péptica é uma úlcera de forma redonda ou oval na qual o revestimento do estômago ou duodeno foi corroído pelo ácido gástrico e sucos digestivos. As úlceras se desenvolvem quando os mecanismos normais de defesa e recomposição do revestimento do estômago ou duodeno estão enfraquecidos, o que torna o tecido epitelial mais sensível ao ácido gástrico. Úlceras pépticas podem resultar de infecções por Helicobacter pylori ou da ação de medicamentos que enfraquecem o revestimento do estômago ou do duodeno.
· O desconforto causado pelas úlceras aparece e desaparece e tende a ocorrer depois das refeições, porque ocorre produção de ácido gástrico em resposta à ingestão de alimentos.
· O diagnóstico da úlcera péptica é baseado nos sintomas de dores gástricas e nos resultados de um exame do estômago realizado pela inserção de um tubo flexível para visualização (endoscopia digestiva alta).
· Antiácidos e outros medicamentos são utilizados para reduzir a acidez do estômago e antibióticos para eliminar a bactéria Helicobacter pylori.
Sinais e sintomas: podem variar conforme a localização da úlcera e a idade da pessoa. Por exemplo, é possível que crianças, idosos e pessoas cujas úlceras foram causadas por AINEs não apresentem os sintomas habituais ou simplesmente não apresentem sintoma nenhum. Nessas circunstâncias, as úlceras são detectadas apenas quando surgem complicações. sintoma mais comum da úlcera péptica é dor leve a moderadamente intensa logo abaixo do diafragma.A dor normalmente é descrita como corrosão, queimação, pontada ou sensibilidade ou, às vezes, como sensação de fome e está normalmente localizada logo abaixo do esterno. É aliviada quando há ingestão de comida ou antiácidos. 
7. Como é realizado o tratamento da ulcera péptica?
R: Erradicação de H. pylori, quando presente; Fármacos supressores de ácidos.
O tratamento das úlceras gástricas e duodenais requer a erradicação do H. pylori quando presente e redução da acidez gástrica. Para úlceras duodenais, é particularmente importante a supressão da secreção ácida noturna. Os métodos de diminuição da acidez incluem um grande número de fármacos, todos eficazes, mas cujo custo, duração de tratamento e conveniência posológica são variáveis. Além disso, podem ser usadas medicações protetoras da mucosa gástrica (p. ex., sucralfato) e cirurgias com o intuito de diminuir a produção de ácido. O tratamento farmacológico será discutido na Tratamento farmacológico da acidez gástrica.
8. O que são hepatites virais e sua forma de contaminação?
R:  a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
hepatite A: Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus A (HAV) e também conhecida como “hepatite infecciosa”, “hepatite epidêmica”, ou “hepatite de período de incubação curto”. A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por água e alimentos contaminados, A transmissão sexual da hepatite A pode ocorrer com a prática sexual oral-anal.
hepatite B: Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite B (HBV), conhecida anteriormente como soro-homóloga. relações sexuais desprotegidas, pois o vírus encontra-se no sêmen e secreções vaginais, realização dos seguintes procedimentos sem esterilizaçãoadequada ou utilização de material descartável: intervenções odontológicas e cirúrgicas, hemodiálise, tatuagens, perfurações de orelha, colocação de piercings1 ; uso de drogas com compartilhamento de seringas, agulhas ou outros equipamentos; transfusão de sangue e derivados contaminados; transmissão vertical (mãe/filho); acidentes perfurocortantes.
hepatite C: Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), conhecido anteriormente por “hepatite Não A Não B”, quando era responsável por 90% dos casos de hepatite transmitida por transfusão de sangue sem agente etiológico reconhecido. Transmitida via: Transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis; Hemodiálise; Acupuntura, piercings, tatuagem, droga inalada, manicures, barbearia, instrumentos cirúrgicos; Relacionamento sexual; Transmissão vertical e aleitamento materno; Transplante de órgãos e tecidos.
hepatite delta: Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite delta ou HDV (é um vírus RNA, que precisa do vírus B para que ocorra a infecção), podendo apresentar-se como uma infecção assintomática ou sintomática e, nesses casos, até mesmo com formas graves de hepatite. Os modos de transmissão são os mesmos do HBV.
hepatite E: Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus E (HEV) do tipo RNA, classificado como pertencente à família Caliciviridae. A via de transmissão fecal-oral favorece a disseminação da infecção nos países em desenvolvimento, onde a contaminação dos reservatórios de água mantém a cadeia de transmissão da doença. A transmissão interpessoal não é comum.
 
9. Quais sinais e sintomas da insuficiência renal?
R: Às vezes, insuficiência renal não causa sinais ou sintomas e é detectada através de testes de laboratório realizados por outra razão.
· Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal
· Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés
· Sonolência
· Falta de fome
· Falta de ar
· Fadiga
· Confusão
· Náusea e vômitos
· Convulsões ou coma, em casos graves
· Dor ou pressão no peito.
10. Qual a principal função dos rins?
R: Os rins são responsáveis por quatro funções no organismo:
· Eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração;
· Regulação da formação do sangue e dos ossos;
· Regulação da pressão sanguínea;
· Controle do delicado balanço químico e de líquidos do corpo.

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