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POR QUE O ATIVO TEM QUE BATER COM O PASSIVO

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ESTRUTURA
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia qualitativa e quantitativamente, a posição patrimonial econômica e financeira da entidade numa determinada data.
A estrutura básica de um Balanço Patrimonial é composta por duas colunas, sendo que a da esquerda apresenta dados referentes aos ativos da empresa e a da direita as informações sobre os passivos e o Patrimônio Líquido (PL).
 
Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. No balanço patrimonial, classificamos esses elementos em contas patrimoniais que deverão ser registradas e agrupadas, facilitando o conhecimento e análise da situação financeira da empresa. As contas patrimoniais possuem dois níveis conhecidos e aplicados, sendo esses, níveis de contas analíticas (detalhado) e níveis de contas sintéticas (resumido).
Dessa forma, o Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
Podemos ainda desmembrar os ativos e os passivos da entidade por grupos e subgrupos:
ATIVO CIRCULANTE 
No ativo circulante registramos valores realizáveis no exercício social subsequente. Assim, por exemplo, uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2020, deverá classificar no Ativo Circulante todos os valores realizáveis até 31 de dezembro de 2021, de forma que, como padrão, pode-se adotar a classificação das contas como circulante se forem realizáveis ou exigíveis no prazo de 1 (um) ano.
ATIVO NÃO CIRCULANTE
São registrados neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
 
O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado, Intangível.
Ativo Realizável a Longo Prazo
São classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante, que tenham sua realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.
 
Os direitos não derivados de vendas, e adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da empresa, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da empresa, serão classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo.
 
Investimentos
No subgrupo Investimentos do Ativo Não Circulante devem ser classificadas as participações societárias permanentes, assim entendidas as importâncias aplicadas na aquisição de ações e outros títulos de participação societária, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para se obter o controle societário, seja por interesses econômicos, entre eles, como fonte permanente de renda.
 
Imobilizado
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). O imobilizado abrange, também, os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.
Intangível
Os ativos intangíveis compreendem o leque de bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que, a partir da vigência da Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, passa a contar apenas com bens corpóreos de uso permanente.
 
Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido.
PASSIVO CIRCULANTE
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem no exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
É a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos. É constituído por Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.
POR QUE TEM QUE “BATER”
Desde início dos tempos o homem sentiu a necessidade de contar e mensurar valores, é possível identificar esta necessidade ao longo da história, homens primitivos contavam seus rebanhos utilizando pedras e outros elementos, onde cada objeto representava um animal e ainda assim não sabiam mensurar quanto valiam seus bens. Com o passar dos séculos, o homem desenvolveu muitos meios para estabelecer e mensurar valores, mas foi apenas em 1494 que o Frei Luca Pacioli escreveu sobre o método das partidas dobradas.
O método das partidas dobradas determina que para cada lançamento a débito em uma conta deve haver um lançamento corresponde a crédito em outra conta. Ou seja, não pode haver um valor credor sem um valor devedor correspondente.
Este método de partidas dobradas é utilizado para registrar um fato contábil, registrando o fato contábil duas vezes, sendo débito em uma conta e crédito em outra ou podendo ser utilizadas outras formas como uma conta a débito e várias a crédito, várias contas a débito e uma a crédito, isso quer dizer que todos os lançamentos somados a crédito, serão idênticos aos somados a débito.
A origem de um lançamento sempre será credora e o destino/aplicação devedora.
  
Débito: Registro realizado para aumentar o valor de uma conta do ativo (bens e direitos) ou diminuir uma conta do passivo (obrigações).
 
Crédito: Registro realizado para aumentar o valor de uma conta do passivo (obrigações) ou diminuir uma conta do ativo (bens e direitos).
Ex.:
Pagamento de fornecedores em R$ 1.000,00:
Origem = De onde sairá o recurso para pagar esta dívida? 
Do banco ou o caixa, pois é lá que estarão os ativos disponíveis da entidade - dinheiro.
Destino = Uma vez que retirei o recurso do caixa/banco para onde será destinado? Onde eu o utilizarei?
Para pagamento dos fornecedores, pois existe uma obrigação – um título em aberto.
Contabilmente os lançamentos podem ser representados das seguintes formas:
Entenda que D = débito, C = crédito e H = histórico.
 
D – Fornecedores    R$ 1.000,00
C – Banco/ Caixa    R$ 1.000,00
H – Pagamento a “empresa xpto, conforme documento X de xx/xx/xxxx”.
	
	
	
	
	
	
	ATIVO
	
	
	PASSIVO
	
	
	
	
	
	
	Caixa/ bancos
	
	
	Fornecedores
	 
	1.000,00
	1
	1
	1.000,00

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