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MELHORAMENTO GENETICO RESUMO 2

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MELHORAMENTO GENETICO: CRUZAMENTO INDUSTRIAL 
RESUMO
INTRODUÇÃO
A produção de carne em determinada região ou país se deve a utilização do melhoramento genético, juntamente com o meio ambiente, manejo, produção e comercialização. Deste modo, se tem varias maneiras de integrar genética, manejo, produção e comercialização abrindo um leque de sistemas eficientes que aperfeiçoam cada um desses recursos, que atenda as exigências de mercado de cada região. (BARBOSA, 1998)
No Brasil a o conceito precocidade ainda é pouco conhecido, a pesar de que o termo já esta concebido por um zootecnista europeu a mais de um século. A ABNP (Associação Brasileira de Novilhos Precoces), os animais precoces têm as seguintes características: a) peso da carcaça b) idade do animal e c) acabamento de carcaça. (BARBOSA, 1998)
Ao longo dos anos os estudos relacionados cruzamento industrial bovino, favorecem a maior produção pelos animais, pois puderam observar que os animais provenientes desse cruzamento proporcionaram boa qualidade de carnes nobres, maciez, baixa força de cisalhamento e alto índice de fragmentação miofibrilar. (MAIA, 2018)
O objetivo do presente trabalho é abordar o assunto de cruzamento industrial como ferramenta de melhoramento genético em ganho de peso dos animais.
Metodologia
 	Através de uma busca por artigos sobre o tema, foi feito uma pesquisa com auxílio das plataformas sielo e Google Acadêmico, e escolhidos algumas publicações para descrever o assunto em questão. Para realizar a pesquisa foram utilizadas as seguintes palavras: melhoramento genético, cruzamento industrial, bovinos de corte, produtividade. 
Resultados e discursões
 	O maior desafio da bovinocultura de corte é atingir um padrão de qualidade nos seus diferentes cortes comerciais, tal como atualmente ocorre com a avicultura de corte e suinocultura. Nos cruzamentos industriais, normalmente tem-se recomendado como linha paterna o uso de raças europeias, que apresentam bom ganho de peso e boas qualidades de carcaça e de carne. Além disso, com relação à linha materna, as raças zebuínas têm sido indicadas por apresentar melhor adaptação ao ambiente tropical, rusticidade e menores exigências de mantença. Segundo Koger (1980), a razão desse sucesso do cruzamento é o alto nível de heterose, originária da grande distância genética existente entre os grupos Bos taurus e Bos indicus. A adoção de tecnologia é o meio para a realização dos nossos intentos, além dos contínuos esforços para manutenção e evolução dos aspectos sanitários e nutricionais, a genética do nosso rebanho será o fator de diferenciação entre os modelos de produção. 
 	A razão principal para se fazer o cruzamento orientado entre raças é aumentar a lucratividade, através do aumento da produtividade. Nenhuma raça é perfeita, cada uma tem seus pontos fortes e fracos. O animal produto do cruzamento deverá combinar o elevado potencial de produção da raça de clima temperado com a adaptação da raça tropical. Escolhendo-se as raças apropriadas para o cruzamento, o potencial de produção e a adaptação tropical dos animais cruzados podem ser combinados ao seu ambiente - quanto mais complementares forem as raças, maior é a produtividade, e, consequentemente, maior a lucratividade. O cruzamento entre raças ou heterozigose busca gerar heterose, ou vigor híbrido, para um grupo de características comercialmente importantes, particularmente de reprodução e sobrevivência. 
	Souza et al. (2010) avaliaram cruzamentos industriais e observaram que os animais provenientes destes cruzamentos apresentam boa qualidade de carne nobre, maciez, baixíssima força de cisalhamento e alto índice de fragmentação miofibrilar.
 	A precocidade, ganho de peso, acabamento de carcaça e aumento de lucratividade são alguns dos fatores responsáveis pela adoção dos programas de melhoramento animal e atualização dos sistemas de produção, viabilizando maior produtividade (PEREIRA et al., 2009). Segundo Pizzol, 2012 e Pereira, 2012, para o sucesso do cruzamento industrial deve-se utilizar raças que se complementem, viabilizando a produção de animais que expressem de forma satisfatória as características mais fortes e diminua a expressividade dos pontos mais fracos de cada raça, maximizando a produtividade nas diferentes fases do sistema produtivo. Portanto, o uso de matrizes férteis, adaptadas e que utilizem baixa energia de mantença eleva a qualidade da carne produzida.	Os pecuaristas brasileiros têm utilizado de forma crescente o cruzamento industrial entre raças zebuínas e taurinas, com o intuito de elevar o ganho de características positivas dos animais, visando a produção de carnes nobres em locais de criação mais rústicos (BALSANI et al., 2010; ARTMANN et al., 2012).
Conclusão
 	A utilização do cruzamento industrial promove maior eficiência na produção de carne bovina, uma vez que incorpora características desejáveis de duas ou mais raças, assim garantindo mais lucratividade para o produtor.

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