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CONTABILIDADE PÚBLICA PARA CONCURSOS 
| Módulo 2 | Prof. Alexandre Américo 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 1 
 
OS: 0089/11/18-Gil 
CONCURSO: 
 
ASSUNTO: Estrutura Conceitual da CASP 
 
Aula 2 
 
Contabilidade Pública: Estrutura Conceitual da CASP - conceitos iniciais de ativo, de passivo e de PL, aspectos gerais das 
demonstrações contábeis, elementos das demonstrações contábeis pela estrutura conceitual (ativo, passivo, PL, receita, 
despesa, contribuição dos proprietários e distribuição aos proprietários), características qualitativas da informação contábil 
contidas nos RCPGs, restrições acerca da informação incluída nos RCPGs, questões complementares aula 01 (assunto: 
Regimes Contábeis), questões de concursos públicos – assunto aula 2. 
 
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PELA ESTRUTURA CONCEITUAL 
 
A Estrutura Conceitual menciona as estruturas básicas a partir das quais as demonstrações contábeis são elaboradas, 
chamando-as de elementos das demonstrações contábeis. 
À luz da supracitada norma, os elementos das demonstrações contábeis, em número de ordem, são: 
Ordem Elemento 
1 Ativo 
2 Passivo 
3 Receita = VPA 
4 Despesa = VPD 
5 Contribuição dos proprietários 
6 Distribuição aos proprietários 
 
Detalhemos cada um desses elementos nos tópicos a seguir. 
 
1. Conceitos Oficiais Iniciais pela Estrutura Conceitual 
 
Aos moldes da Estrutura conceitual: 
1- Ativo é um recurso (bens e direitos) controlado no presente como resultado de evento passado. 
2– Passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da 
entidade. 
3– Receita corresponde a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não oriundas de contribuição dos 
proprietários; 
4– Despesa corresponde a diminuições na situação patrimonial líquida da entidade não oriundas de distribuições aos 
proprietários. 
5– Contribuição dos proprietários corresponde à entrada de recursos para a entidade a título de contribuição de partes 
externas, que estabelece ou aumenta a participação delas no patrimônio líquido da entidade. 
6– Distribuição aos proprietários corresponde à saída de recursos da entidade a título de distribuição a partes externas, 
que representa retorno sobre a participação ou a redução dessa participação no patrimônio líquido da entidade. 
 
1.1. ATIVO pela Estrutura Conceitual – Requisito do recurso 
Três são os requisitos cumulativos para a existência de um ativo conforme Estrutura Conceitual: a) recurso, b) controle no 
presente, c) eventos passados. 
O potencial de serviços pode surgir diretamente do próprio recurso ou dos direitos de sua utilização. Existem recursos que 
incluem direitos da entidade a uma série de benefícios, tais como: 
CONTABILIDADE PÚBLICA PARA CONCURSOS 
| Módulo 2 | Prof. Alexandre Américo 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 2 
 
OS: 0089/11/18-Gil 
a) utilização para prestação de serviços (inclusive bens); 
b) utilização de recursos de terceiros para prestação de serviços, como é o caso de bens oficiais adquiridos por meio de 
arrendamento mercantil financeiro; 
c) conversão do recurso em caixa por meio de sua alienação; 
d) beneficiar-se da valorização do recurso; 
d) recebimento de fluxos de caixa. 
 
Os ativos do setor público que tem potencial de serviços podem se enquadrar como ativos do patrimônio cultural, 
comunitários, de defesa nacional e outros mantidos pelos governos e outras entidades do setor público e que estejam 
afetados à prestação de serviços a terceiros. 
Conforme dito anteriormente, um recurso pode ainda gerar benefícios econômicos, que correspondem a entrada de caixa 
ou a reduções das saídas de caixa, ambas podendo derivar: 
a) da utilização do ativo na produção e na venda de serviços; ou 
b) da troca direta do ativo por caixa ou por outros recursos. 
 
Atenção: 
Recurso com potencial de serviços Não necessariamente geram entradas líquidas de caixa 
Recurso com a capacidade de gerar benefícios 
econômicos 
Correspondem a entradas de caixa ou a redução das saídas de 
caixa. 
 
1.2. Ativo pela Estrutura Conceitual – Requisito do controle presente 
O controle do recurso contempla a capacidade de a entidade utilizar o recurso (ou controlar terceiros na sua utilização) de 
modo que haja a geração do potencial de serviços ou dos benefícios econômicos originados do recurso para o cumprimento 
dos seus objetivos de prestação de serviços, entre outros. 
Somente se pode aferir que uma entidade do setor público controle determinado recurso no presente caso seja observada a 
existência dos seguintes indicadores de controle: 
a) propriedade legal; 
b) acesso ao recurso ou à capacidade de negar ou restringir o acesso a esses; 
c) meios que assegurem que o recurso seja utilizado para alcançar os seus objetivos; ou 
d) a existência de direito legítimo ao potencial de serviços ou à capacidade para gerar os benefícios econômicos advindos do 
recurso. 
 
Importante enfatizar que tais indicadores não são determinantes conclusivos acerca da existência de controle, não obstante 
possam ajudar na identificação e análise da existência do ativo. 
Outro ponto digno de nota é o fato de a propriedade legal do recurso não ser um atributo essencial para a existência de um 
ativo, embora seja um indicador de controle aos moldes da estrutura conceitual. 
O direito de acesso ao recurso, segundo indicador de controle, diz respeito à capacidade de a entidade do setor público 
determinar se pode, ou não: 
a) utilizar diretamente o potencial de serviços do recurso para prestar serviços aos usuários; 
b) trocar o recurso por outro ativo, tal como caixa; ou 
c) utilizar o ativo em quaisquer outras maneiras de modo a prestar serviços ou gerar benefícios econômicos. 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA PARA CONCURSOS 
| Módulo 2 | Prof. Alexandre Américo 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 3 
 
OS: 0089/11/18-Gil 
Esse segundo indicador de controle, acesso ao recurso, é essencial, embora existam recursos aos quais a entidade tem acesso 
mas que não dá origem a ativos como, por exemplo, o ar. 
Nesse sentido, a capacidade de acessar o recurso precisa ser suplementada pela capacidade de negar ou restringir o acesso 
de terceiros ao mesmo. 
 
1.3. Ativo pela Estrutura Conceitual – Requisito do evento passado 
É condição essencial para a existência de um ativo que o recurso controlado no presente pela entidade do setor público 
tenha se originado de uma transação ou evento passado. 
Portanto, a intenção de comprar um bem no futuro para destiná-lo à prestação de serviços públicos não gera ativo. 
Importante mencionar que os ativos podem surgir de transações com contraprestação, bem como de transações sem 
contraprestação, inclusive por meio do exercício de direitos soberanos, como é o caso do poder de tributar ou do poder de 
emitir licenças ambientais. 
Nessas situações específicas de exercício do poder soberano, o ativo surge quando determinado poder for exercido e os 
direitos de receber recursos existirem. 
 
 Atenção: 
EVENTO 
PASSADO 
Podem surgir de transações sem contraprestação. 
Podem ser obtidos por meio de sua compra em transação com contraprestação, bem como pelo seu 
desenvolvimento, 
 
É também importante mencionar que o MCASP – Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 7ª edição, menciona o 
conceito de ativo detalhado na NBCT SP – Estrutura Conceitual, o que demonstra existir total alinhamento dos conceitos 
dentro das supracitadas normas. 
 
1.4 Segregação do Ativo pelaLei nº 4.320/64 
Aos moldes do art. 105, Lei nº 4.320/64, o ativo é segregado, no Balanço Patrimonial, em ativo financeiro e em ativo 
permanente, conforme dependência, ou não, da execução orçamentária. 
Art. 101. (...) 
§1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e 
os valores numerários. 
§2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização 
legislativa. 
Destaca-se que os conceitos de ativos financeiros e permanentes guardam relação com aspectos legais definidos na Lei nº 
4.320/1964. A conceituação presente em normas contábeis é distinta da apresentada na referida lei. 
A Lei nº 4.320/64 não estabeleceu o critério da conversibilidade para classificar o ativo como financeiro ou permanente. Ao 
contrário, o prisma preconizado na lei é o critério da autorização orçamentária e legislativa, motivo pelo qual a referida Lei 
de Normas Gerais de Direito Financeiro concedeu um viés orçamentário para o Balanço Patrimonial. Em aulas posteriores, 
você entenderá melhor o que acabei de lhe dizer. 
A partir da transcrição dos parágrafos supracitados, conclui-se que qualquer, além dos bens numerários (caixa e equivalentes 
caixa) bem ou direito que se realize independentemente da execução orçamentária fará parte do ativo financeiro, 
independentemente do prazo de realização. 
Com base na leitura do § 2º do art. 101, infere-se que todos os bens e créditos (direitos) que dependam de autorização 
legislativa para serem realizados ou mesmo alienados serão contempladas no ativo permanente do Balanço Patrimonial, 
quer sejam de curto ou de médio prazo. 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA PARA CONCURSOS 
| Módulo 2 | Prof. Alexandre Américo 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 4 
 
OS: 0089/11/18-Gil 
Disso, depreende-se que a dívida ativa, de curto (< 12 meses) ou de longo prazo (> 12 meses), estará contemplada no ativo 
permanente, tendo em vista que os recursos inscritos em dívida ativa, tributária ou não tributária (art. 39, Lei nº 4.320/64), 
são classificadas como receita orçamentária quando arrecadados, o que faz com que tenham dependência da execução 
orçamentária para sua mobilização ou realização. 
 
1.5 Segregação do Ativo pela STN - MCASP 
Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critérios: 
a. Estiverem disponíveis para realização imediata; e 
b. Tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações contábeis. 
 
Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 
O critério utilizado pela STN, transcrito do MCASP, 7ª edição, é o da conversibilidade. Os itens mais conversíveis do ativo são 
o caixa e o equivalente caixa (aplicações financeiras), seguidos de: créditos a receber, estoques, ativo realizável a longo 
prazo, investimentos, imobilizado, intangível. 
 
Tabela Resumo – Ativo e Lei nº 4.320/64 VERSUS Ativo e STN 
Item Patrimonial STN – MCASP, 7ª edição 
Critério conversibilidade 
Lei nº 4.320/64 
Autorização orçamentária/legislativa 
Caixa Ativo Circulante Ativo Financeiro 
Equivalente Caixa Ativo Circulante Ativo Financeiro 
Dívida Ativa até 12 meses Ativo Circulante Ativo Permanente 
Dívida Ativa após 12 meses Ativo Não-Circulante Ativo Permanente 
Estoques Ativo Circulante Ativo Permanente 
Imóveis/Máquinas/Móveis/Veículos Ativo Não-Circulante Ativo Permanente 
 
A partir da tabela acima, é possível inferir que não se pode fazer a correlação de que todo ativo circulante é financeiro e de 
que todo ativo permanente é não circulante. 
Observe, por exemplo, o caso dos Estoques que, na ótica da Lei nº 4.320/64, é classificado como ativo permanente, porém 
sendo classificado como ativo circulante na ótica do MCASP da STN. Da mesma forma, a dívida ativa, sempre considerada 
ativo permanente sob o prisma da Lei nº. 4.320/64, se realizável em até 12 meses, será enquadrada no ativo circulante, se 
realizável após 12 meses, será enquadrada no ativo não circulante. 
Portanto, nem todo item do ativo circulante se classifica como ativo financeiro. 
 
2.1. PASSIVO pela Estrutura Conceitual – Requisito da Obrigação presente 
Três são os requisitos cumulativos para a existência de um passivo conforme Estrutura Conceitual: a) obrigação presente, b) 
evento passado, c) saída de recursos. 
Em primeiro lugar, obrigação presente é uma obrigação que ocorre por força de lei (obrigação legal ou obrigação legalmente 
vinculada) ou uma obrigação que não ocorre por força de lei (obrigação não legalmente vinculada), as quais não possam ser 
evitadas pela entidade. 
As obrigações vinculadas podem ser obrigações legais (ou legalmente vinculadas) ou não legalmente vinculadas. As 
obrigações vinculadas podem originar-se tanto de transações com contraprestação quanto de transações sem 
contraprestação. 
Importante mencionar que, para poderem gerar um passivo, a obrigação deve estar relacionada a um terceiro, uma vez que 
a entidade do setor público não pode obrigar a si mesma. 
Estar relacionada a um terceiro significa que a identificação de terceiros é uma indicação da existência de obrigação que dará 
origem a um passivo. Entretanto, não é essencial saber a identidade dos terceiros antes da época da extinção do passivo 
para que a obrigação presente exista. 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA PARA CONCURSOS 
| Módulo 2 | Prof. Alexandre Américo 
 
 
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CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 5 
 
OS: 0089/11/18-Gil 
Outro ponto digno de nota é o fato de que a ausência de data de liquidação da obrigação presente não impede que a 
mesma origine um passivo. 
 
2.1.1 Obrigações legais ou legalmente vinculadas 
São as obrigações exigíveis por força de lei, podendo advir de uma série de dispositivos legais. 
Transações com contraprestação normalmente são de natureza contratual e, portanto, exigíveis por meio de direito 
contratual ou equivalente. 
O poder soberano é a autoridade maior do governo para fazer, aditar e vetar os dispositivos legais. A existência do poder 
soberano não é uma condição para se concluir que a obrigação não satisfaz a definição de passivo. 
 
2.1.2 Obrigações não legalmente vinculadas 
São obrigações que não ocorrem por força de lei, mas as quais não possam ser evitadas pela entidade. 
Diferenciam-se das obrigações legais, pois as partes a quem as obrigações dizem respeito não podem tomar ações legais para 
liquidá-las. 
As obrigações não legalmente vinculadas que geram passivo apresentam os seguintes atributos: 
a) a entidade indica a terceiros; 
b) a entidade, como resultado dessa indicação, apresenta uma expectativa válida da parte de terceiros de que cumprirá com 
essas responsabilidades; 
c) a entidade tem pouca ou nenhuma alternativa realista para evitar o cumprimento da obrigação gerada a partir dessas 
responsabilidades. 
 
No âmbito do setor público, as obrigações podem surgir em uma série de eventos, como por exemplo na implementação de 
programa de trabalho ou mesmo de um serviço, a obrigação pode decorrer: 
a) da realização da promessa política, tal como compromisso eleitoral; 
b) do anúncio de política; e 
c) da proposta (e aprovação) do orçamento. 
 
É de bom alvitre mencionar que os estágios iniciais de implementação não devem dar origem a obrigações presentes que 
atendam à definição de passivo. 
A promessa feita em eleição é improvável que dê origem a uma obrigação presente, tendo em vista que a mesma 
raramente cria uma expectativa válida por parte de terceiros de que a entidade tem obrigação que tem pouca ou nenhuma 
alternativa realista para evitar o seu cumprimento, muito embora um anúncio em relação a eventoocorrido pode ter apoio 
político tal que o governo não possa se desobrigar de cumpri-lo. 
Isso quer dizer que onde o governo se comprometeu a introduzir e a assegurar dotação orçamentária necessária, tal anúncio 
pode dar origem a uma obrigação não legalmente vinculada. 
Por outro lado, o anúncio de uma campanha política geralmente não dará origem a uma obrigação não legalmente vinculada, 
que não possa ser modificada antes de ser implementada. 
Ademais, há situações específicas em que poderá existir uma correlação entre a disponibilidade de fundos para liquidar uma 
obrigação particular e a criação de uma obrigação presente. Esse é o caso, por exemplo, quando a despesa orçamentária, 
devidamente aprovada, e seu financiamento vinculado, é assegurado por meio de apropriação, quando há disponibilidade de 
financiamento para uma contingência ou quando há transferência de nível diferente de governo, a obrigação não legalmente 
vinculada pode existir. 
 Atenção! 
A ausência de dotação orçamentária específica não significa que a obrigação presente não existiu. Isso porque a coerção 
econômica, a necessidade política ou outras circunstâncias podem criar situações em que, apesar de o setor público não ser 
CONTABILIDADE PÚBLICA PARA CONCURSOS 
| Módulo 2 | Prof. Alexandre Américo 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 6 
 
OS: 0089/11/18-Gil 
legalmente obrigado a incorrer na saída de recursos, as consequências políticas ou econômicas de não as atender são tão 
significativas que não deixam alternativa à entidade a não ser a de despender recursos para liquidá-las. 
 
2.2. PASSIVO pela Estrutura Conceitual – Evento Passado 
Caracterizada a obrigação como presente, faz-se mister que a mesma surja como resultado de transação ou de outro evento 
passado e que necessite da saída de recursos da entidade para ser extinta. 
Quando a transação tem forma jurídica e é vinculada, tal como um contrato, o evento passado pode ser identificado de 
forma inequívoca. 
Em outras situações, porém, torna-se mais difícil identificá-lo. 
 
2.3. PASSIVO pela Estrutura Conceitual – Saída de recursos 
A obrigação que pode ser liquidada ou extinta sem a saída de recursos da entidade não é um passivo. 
Necessário, portanto, o requisito da obrigatoriedade de envolver uma saída de recursos da entidade (extinção ou liquidação) 
para se enquadrar como um passivo. 
Importante mencionar que, para os fins da norma NBCT SP – Estrutura Conceitual, os termos “liquidado” ou “liquidação” não 
se confundem com os termos correspondentes utilizados na execução orçamentária. 
 
2.4 Segregação do Passivo pela Lei nº 4.320/64 
Aos moldes do art. 105, Lei nº 4.320/64, o passivo é segregado, no Balanço Patrimonial, em passivo financeiro e em passivo 
permanente, conforme dependência, ou não, da execução orçamentária. 
Art. 101. (...) 
No Balanço Patrimonial, o passivo é classificado em passivo financeiro e passivo permanente (não financeiro) conforme o art. 
105 da Lei nº 4.320/1964: 
§3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que independam de autorização 
orçamentária. (estudar de forma combinada com o art. 92) 
§4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para 
amortização ou resgate. 
 
 Atenção! 
Quando o § 3º menciona que o passivo financeiro compreenderá as dívidas fundadas, na verdade o legislador quis dizer o 
seguinte: “o passivo financeiro compreenderá as dívidas fundadas que se converteram em dívida flutuante”. É o caso, por 
exemplo, de a União empenhar e liquidar, até 31 de dezembro, os empréstimos dependentes de empenho (dívida fundada), 
mas não pagar até essa data. Nesse caso, essas parcelas liquidadas e não pagas até 31 de dezembro serão convertidas em 
restos a pagar processados originados da dívida fundada. São os famosos serviços da dívida a pagar. É assim que você deverá 
interpretar esse dispositivo, ok? 
A exemplo da conceituação de ativos financeiros e permanentes, os conceitos de passivos financeiros e permanentes 
guardam relação com aspectos legais definidos na Lei nº 4.320/1964. A conceituação presente em normas contábeis é 
distinta da apresentada na referida lei. 
 
2.5 Segregação do Passivo pela STN - MCASP 
Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem: 
a. a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis; 
b. a valores de terceiros ou retenção em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária, 
independentemente do prazo de exigibilidade. 
CONTABILIDADE PÚBLICA PARA CONCURSOS 
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 7 
 
OS: 0089/11/18-Gil 
Os demais passivos devem ser classificados como não circulantes. 
O critério utilizado pela STN, transcrito do MCASP, 7ª edição, é o da exigibilidade. 
 
Tabela Resumo – Passivo e Lei nº 4.320/64 VERSUS Passivo e STN 
Item Patrimonial STN – MCASP, 7ª 
edição 
Critério 
conversibilidade 
Lei nº 4.320/64 
Autorização 
orçamentária/legislativa 
Restos a Pagar Não Processados Passivo Circulante Passivo Financeiro 
Restos a Pagar Processados Passivo Circulante Passivo Financeiro 
Serviços da Dívida a Pagar Passivo Circulante Passivo Financeiro 
Depósitos Passivo Circulante Passivo Financeiro 
Consignações Passivo Circulante Passivo Financeiro 
Retenções Passivo Circulante Passivo Financeiro 
Débitos de Tesouraria Passivo Circulante Passivo Financeiro 
Empréstimos/juros/precatórios/obrigações a pagar de curto prazo 
pendentes de empenho 
Passivo Circulante Passivo Permanente 
Empréstimos/juros/precatórios/obrigações a pagar de longo prazo 
pendentes de empenho 
Passivo Não 
Circulante 
Passivo Permanente 
 
LEGENDA: 
Serviços da Dívida a Pagar => restos a pagar processados originados da execução orçamentária da Dívida Fundada, que foi 
empenhada e liquidada, porém não paga até 31 de dezembro. Corresponde à parcela da dívida flutuante originada da 
conversão da Dívida Fundada. 
Depósitos => Caução recebida em dinheiro, por exemplo; 
Consignações => descontos, anuídos pelo servidor, realizados em seu contracheque como, por exemplo, parcela de 
empréstimo consignado, plano de saúde etc; 
Retenções => descontos compulsórios decorrentes de lei, realizados no contracheque do servidor público, como é o caso de 
IRRF, PSSS (plano de seguridade social do servidor público), pensão alimentícia e, até mesmo, as retenções (tributárias e 
previdenciárias) de obrigações de terceiros (prestadores de serviços contratados pela administração pública) 
Débitos de Tesouraria => parcela da dívida flutuante originada do recebimento de operações de crédito por antecipação da 
receita orçamentária – ARO. 
A partir da tabela acima, é possível inferir que não se pode fazer a correlação de que todo passivo circulante é financeiro e de 
que todo passivo permanente é não circulante. 
A maioria das obrigações exigíveis contempladas no passivo circulante serão enquadradas no passivo financeiro, porém há 
obrigações exigíveis, e de curto prazo, pendentes de empenho, que serão contempladas no passivo permanente. 
Observe, por exemplo, o caso de obrigações a pagar de curto prazo que dependam de empenho para serem pagas. Na ótica 
da Lei nº 4.320/64, é classificado como passivo permanente, porém sendo classificado como passivo circulante na ótica do 
MCASP da STN. 
Por outro lado, todos os elementos componentes da Dívida Flutuante estão enquadrados no Passivo Financeiro do Balanço 
Patrimonial, tendo em vista independerem de empenho para serem pagos. 
Uma vez paga, será classificada como despesa extra-orçamentária, uma vez que independeude empenho, sendo um mero 
desembolso financeiro. 
A propósito, vale transcrever o art. 92 da Lei n 4.320/64 e o art. 115, do Decreto nº 93.872/86, que trata da composição da 
dívida flutuante e, portanto, do passivo financeiro: 
Art. 92. A dívida flutuante compreende: 
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; 
II - os serviços da dívida a pagar; 
DÍVIDA FLUTUANTE 
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OS: 0089/11/18-Gil 
III - os depósitos; 
IV - os débitos de tesouraria. 
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das 
não processadas. 
Art . 115. A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada. 
§ 1º A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, 
assim entendidos: 
a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; 
b) os serviços da dívida; 
c) os depósitos, inclusive consignações em folha; 
d) as operações de crédito por antecipação de receita; 
e) o papel-moeda ou moeda fiduciária. 
Aproveitando o “embalo”, transcrevo ainda o art. 98 da Lei n 4.320/64, que trata da composição da dívida fundada ou 
consolidada e, portanto, do passivo permanente: 
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a 
desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos. 
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitam verificar, a qualquer 
momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros. 
Quero aqui fazer um comentário adicional sobre o artigo 92 e o artigo 98. 
Apesar de, aos moldes do artigo 98 da Lei nº 4.320/64, a dívida fundada ser de longo prazo, para os efeitos da LRF, art. 29, § 
3º, poderá ser de curto prazo: 
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: 
I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da 
Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para 
amortização em prazo superior a doze meses; 
(...) 
§ 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas 
tenham constado do orçamento. 
Portanto, podemos inferir que: 
Regra geral, a dívida fundada é de longo prazo, podendo, excepcionalmente, ser enquadrada como de curto prazo, 
preenchidos os requisitos do art. 29, § 3º da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Gostaria, ainda, de chamar a sua atenção para um detalhe que confunde muito candidato numa prova de concurso público. 
Para isso, transcrevo o que diz o MCASP: 
Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem: 
a. a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis => com relação a esse item, sem problemas, 
certo...? 
b. a valores de terceiros ou retenção em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária, 
independentemente do prazo de exigibilidade => é nesse item que desejo que você redobre a sua atenção em uma eventual 
questão de concurso público. 
Observe que o MCASP, 7ª edição, informa a possibilidade de o passivo circulante contemplar obrigações exigíveis de longo 
prazo, tendo em vista ter mencionado a expressão “independentemente do prazo de exigibilidade”. 
Essa possibilidade trata-se, por exemplo, do recebimento, de um licitante, de caução em dinheiro, em um procedimento 
licitatório de uma obra pública que será concluída em 24 meses e cujo contrato administrativo avençado estipula a 
devolução da mesma somente após a sua conclusão. Nesse caso, mesmo que a obrigação de devolução futura ocorra em um 
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prazo superior a 12 meses, a mesma será enquadrada no passivo circulante, e não no passivo não circulante, conforme 
disposição do MCASP, 7ª edição. Entendeu...? Pois bem, avancemos.... 
E como classificar, aos moldes da Lei nº 4.320/64, esse valor (caução em dinheiro) do terceiro (licitante), em posse da 
administração pública, que atua como fiel depositária, e que será devolvida após 12 meses, quando da conclusão da obra 
pública? 
Deve-se classificar a obrigação de devolução futura como passivo financeiro ou passivo permanente? 
Em outras palavras, deve ser enquadrada como dívida flutuante ou dívida fundada? 
Em que pese o fato de ser uma obrigação exigível em um prazo superior a 12 meses, pelo fato de independer de empenho 
para ser devolvida, estará contemplada como passivo financeiro e, portanto, fará parte da dívida flutuante. 
Portanto, podemos inferior que: 
Regra geral, a dívida flutuante é de curto prazo, podendo, excepcionalmente, ser enquadrada como de longo prazo. 
 
3. Situação Patrimonial Líquida ou Patrimônio Líquido 
É diferença entre os ativos e os passivos após a inclusão de outros recursos e a dedução de outras obrigações, reconhecida 
na demonstração que evidencia a situação patrimonial como patrimônio líquido. A situação patrimonial líquida pode ser um 
montante residual positivo ou negativo. 
 
4. Receitas pela Estrutura Conceitual 
O conceito de Receita pela Estrutura Conceitual diz respeito à Receita pelo Enfoque Patrimonial, também chamada de VPA – 
Variação Patrimonial Aumentativa (classe 4 do PCASPO) pelo MCASP, 7ª edição. 
É a mesma Receita Auferida ou Receita Realizada ou Receita Ganha ou Receita Apropriada da Contabilidade Geral, que a 
reconhece no momento da ocorrência do seu fato gerador, pelo regime patrimonial de competência. 
Perceba que a Estrutura Conceitual não menciona Receita na ótica orçamentária, que é a receita arrecadada, reconhecida 
pelo regime orçamentário de caixa (ou regime modificado de caixa), à luz do art. 35, I, da Lei nº 4.320/64. 
A Receita pela Estrutura Conceitual corresponde, portanto, a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não 
oriundos de contribuições dos proprietários (outro elemento das demonstrações contábeis), podendo originar-se de 
transações com contraprestação e sem contraprestação, individuais ou de grupos de transações, sendo reconhecidas pelo 
regime patrimonial de competência, ou seja, no momento em que ocorrerem seu respectivo fato gerador. 
 
5. Despesas pela Estrutura Conceitual 
O conceito de Despesa pela Estrutura Conceitual diz respeito à Despesa pelo Enfoque Patrimonial, também chamada de VPD 
– Variação Patrimonial Diminutiva (classe 3 do PCASP) pelo MCASP, 7ª edição. 
É a mesma Despesa Incorrida ou Despesa Apropriada da Contabilidade Geral, que a reconhece no momento da ocorrência do 
seu fato gerador, pelo regime patrimonial de competência. 
Perceba que a Estrutura Conceitual não menciona Despesa na ótica orçamentária, que é a Despesa Empenhada ou 
Executada, reconhecida pelo regime orçamentário de competência (regime do empenho), à luz do art. 35, II, da Lei nº 
4.320/64. 
 É a mesma Despesa Incorrida Despesa Apropriada da Contabilidade Geral, que a reconhece no momento da ocorrência do 
seu fato gerador, tais como: utilização de serviços, consumo de material estocado, utilização de imobilizado gerando a 
Despesa de Depreciação, redução da capacidade de gerar benefícios econômicos por meio da redução ao valor recuperável. 
Tabela Resumo Mnemônica 
1. Receita pela Estrutura Conceitual = Receita pelo enfoquepatrimonial = VPA – Variação Patrimonial Aumentativa = Receita 
Apropriada = Receita Ganha = Receita Realizada 
1. Despesa pela Estrutura Conceitual = Despesa pelo enfoque patrimonial = VPA – Variação Patrimonial Diminutiva = Despesa 
Incorrida = Despesa Apropriada 
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Muito cuidado para não confundir nas provas de concursos, os seguintes termos: 
1 – “apropriação de receita” com receita arrecadada e pertencente ao exercício; 
2 – “apropriação de despesa” com despesa empenhada e pertencente ao exercício. 
O termo “apropriação de receita” se relaciona ao seu Enfoque Patrimonial e, portanto, ao seu fato gerador. Representa o 
momento em que ocorre a VPA – Variação Patrimonial Aumentativa, que pode ser antes, durante ou após a arrecadação. 
O termo “apropriação de despesa” se relaciona ao seu Enfoque Patrimonial e, portanto, ao seu fato gerador. Representa o 
momento em que ocorre a VPD – Variação Patrimonial Diminutiva, que pode ser antes, durante ou após a liquidação. 
 
6. Contribuição dos proprietários 
Corresponde à entrada de recursos para a entidade a título de contribuição de partes externas, que estabelece ou aumenta a 
participação delas no patrimônio líquido da entidade. 
As participações dos proprietários podem surgir na criação da entidade quando outra entidade contribui com recursos para 
dar à nova entidade a capacidade de iniciar suas operações. No setor público, as contribuições, ou mesmo as distribuições 
(tópico 7) de recursos, são, algumas vezes, relacionadas à reestruturação do governo e irão tomar a forma de transferências 
de ativos e passivos em vez de transações em espécie. As participações dos proprietários podem tomar diferentes formas, 
podendo não ser evidenciadas por meio de instrumento de capital próprio. 
Pode tomar a forma de aporte inicial de recursos na criação da entidade ou de aporte de recursos subsequente, inclusive 
quando da reestruturação da entidade. 
É importante distinguir o conceito de receita pela estrutura conceitual do conceito de contribuição dos proprietários, 
inclusive as entradas que estabelecem inicialmente suas participações na entidade. Isso porque, além do aporte de recursos 
que pode ocorrer, é relativamente comum que ativos e passivos sejam transferidos entre entidades do setor público. 
Quando essas transferências ativas e passivas ocorrerem e satisfizerem as definições de contribuições dos proprietários, 
devem ser contabilizadas como tal. 
 
7. Distribuição aos proprietários 
Corresponde à saída de recursos da entidade a título de distribuição a partes externas, que representa retorno sobre a 
participação ou a redução dessa participação no patrimônio líquido da entidade. 
Pode ser: (a) o retorno sobre o investimento; (b) o retorno total ou parcial de investimentos; ou (c) no caso da extinção ou 
reestruturação da entidade, o retorno de qualquer recurso residual. 
É importante distinguir o conceito de despesa pela estrutura conceitual do conceito de distribuição aos proprietários. Isso 
porque, além do pagamento de dividendos que pode ocorrer, é relativamente comum que ativos e passivos sejam 
transferidos entre entidades do setor público. Quando essas transferências ativas e passivas ocorrerem e satisfizerem as 
definições de distribuição aos proprietários, devem ser contabilizadas como tal. 
 
8. Outros recursos e outras obrigações 
A NBCT SP menciona que, em alguns casos, para alcançar os objetivos da informação contábil, o recurso ou a obrigação que 
não satisfaça a definição de elemento definido na mencionada norma contábil, precise ser reconhecido nas demonstrações 
contábeis. Nessas situações específicas, as normas do setor público podem exigir ou permitir que tais recursos ou obrigações 
sejam reconhecidos como outros recursos ou outras obrigações, os quais são itens adicionais aos seis elementos definidos 
na Estrutura Conceitual da CASP. 
 
9. Resultado do Exercício para a Estrutura Conceitual 
Corresponde à diferença entre o somatório dos saldos das contas da classe 4 (VPA) com o da classe 3 (VPD) do PCASP – Plano 
de Contas Aplicado ao Setor Público. 
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Esse resultado, que pode ser superávit ou déficit, da entidade para o exercício é a diferença entre as receitas e as despesas 
que constam na demonstração que evidencia o desempenho das entidades do setor público. Essa demonstração é a 
Demonstração das Variações Patrimoniais, elaborada segundo a estrutura de um Balanço, motivo pelo qual deveria ser 
chamada de Balanço das Variações Patrimoniais. 
A DVP está para o setor público assim como a DRE está para o setor privado. 
 
10. Características Qualitativas da Informação Contábil incluídas nos RCPGs 
As características qualitativas da informação contábil incluída nos RCPGs são atributos que tornam a informação útil para os 
usuários e dão suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. 
O objetivo da elaboração e divulgação da informação é fornecer informação para fins de prestação de contas e 
responsabilização (accountability) e tomada de decisão. 
As características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são a relevância, a representação fidedigna, a 
compreensibilidade, a tempestividade, a comparabilidade e a verificabilidade. 
Cada uma das características qualitativas é integrada e funciona em conjunto com as outras características de modo a 
fornecer informação útil nos RCPG para cumprir os objetivos da informação contábil. 
Entretanto, na prática talvez não seja possível alcançar todas as características qualitativas e, neste caso, um equilíbrio ou 
compensação entre algumas delas poderá ser necessário. 
As características qualitativas se aplicam a toda informação financeira e não financeira apresentada nos RCPG, inclusive às 
informações histórica e prospectiva, além da informação explicativa. 
Contudo, pode haver variação no grau que as características qualitativas podem ser alcançadas, dependendo do nível de 
incerteza e da avaliação subjetiva envolvidos na compilação das informações financeiras e não financeiras. 
A necessidade de orientação adicional na interpretação e aplicação das características qualitativas àquilo que estende o 
alcance da informação contábil para além das demonstrações contábeis deve ser considerada no desenvolvimento de 
qualquer NBC TSP ou de outras disposições do Conselho Federal de Contabilidade que tratam de tais questões. 
 
10.1 Relevância 
A informação financeira e não financeira é relevante caso seja capaz de influenciar significativamente o cumprimento dos 
objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. 
Para ser relevante a informação tem de ter influência significativa; 
Ter influência significativa implica que a informação reportada tenha valor confirmatório, preditivo ou ambos; 
Para ter valor confirmatório as informações têm que confirmarem ou alterarem expectativas passadas (ou presentes). Por 
exemplo, a informação é relevante para fins de prestação de contas e tomada de decisão se confirmar as expectativas sobre 
questões tais como a extensão na qual os gestores tenham sido dispensados das suas responsabilidades pelo uso eficiente e 
eficaz dos recursos, a realização dos objetivos especificados da prestação de serviços e o cumprimento dos regulamentos e 
requisitos orçamentários e legislativos, além de outros. 
Ter valor preditivo indica que a informação é voltada para o futuro. 
As funções confirmatóriae preditiva da informação são inter-relacionadas. 
 
10.2 Representação fidedigna 
A representação fidedigna é alcançada quando a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro material. 
Na prática, não é possível se garantir, ou mesmo ter certeza, se a informação apresentada está completa, neutra e livre de 
erro. O que se busca é a sua possibilidade de estar completa, neutra e livre de erro. 
A representação fidedigna pode não corresponder, necessariamente, à sua forma jurídica. 
A omissão de algumas informações pode fazer com que a representação do fenômeno econômico ou outro qualquer seja 
falsa ou enganosa, não sendo útil para os usuários dos RCPGs. Nesse sentido, devem ser apresentadas em conjunto com as 
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premissas-chave e quaisquer explicações que sejam necessárias para assegurar que a sua representação seja completa e útil 
para os usuários. 
A neutralidade da informação contábil corresponde à ausência de viés. Isso significa que a seleção e a apresentação das 
informações financeiras e não financeiras não devem ser feitas com a intenção de se atingir um resultado particular 
predeterminado, por exemplo, para influenciar a avaliação dos usuários acerca da prestação de contas e responsabilização 
(accountability) por parte da entidade, para uma decisão ou julgamento que está para ser feito, ou, ainda, para induzir a 
determinado comportamento. 
A informação neutra representa fielmente os fenômenos econômicos e outros fenômenos que ela se propõe a representar. 
Contudo, exigir que a informação incluída nos RCPGs seja neutra não significa que não haja propósito ou que não 
influencie algum comportamento. A relevância é uma característica qualitativa, e, por definição, a informação relevante é 
capaz de influenciar as avaliações e as decisões dos seus usuários. 
Estar livre de erro material não significa exatidão completa em todos os aspectos. Estar livre de erro material significa que 
não há erros ou omissões que sejam individualmente ou coletivamente relevantes na descrição do fenômeno, e que o 
processo utilizado para produzir a informação relatada foi aplicado conforme descrito. Em alguns casos, pode ser possível 
determinar a exatidão de alguma informação incluída nos RCPGs, por exemplo, o montante da transferência de 
disponibilidades para outra esfera de governo, o volume dos serviços prestados ou o valor pago pela aquisição de item do 
imobilizado. Entretanto, em outros casos pode não ser possível determinar a exatidão da informação, por exemplo, pode não 
ser possível estimar a eficácia de programa de prestação de serviços com exatidão ou o valor ou custo do item. Nesses casos, 
a estimativa está livre de erro material se o montante for descrito claramente como sendo uma estimativa, se a natureza e as 
limitações do processo de estimativa forem explicadas e se nenhum erro material tiver sido identificado na seleção e na 
aplicação do processo de elaboração da estimativa. 
 
10.3 Compreensibilidade 
A compreensibilidade é a qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado. 
A compreensibilidade é a qualidade da informação que permite que os usuários compreendam o seu significado. 
A comparabilidade pode também aprimorar a compreensibilidade. 
A comparabilidade pode também aprimorar a compreensibilidade. 
Espera-se que os usuários dos RCPGs tenham conhecimento razoável das atividades da entidade e do ambiente no qual ela 
funciona, além de serem capazes e preparados para lerem os RCPGs e revisar e analisar a informação apresentada com a 
diligência apropriada. Alguns fenômenos econômicos e de outra natureza são particularmente complexos e difíceis de serem 
representados nos RCPGs, e alguns usuários podem precisar de ajuda de assistente para auxiliá-los em sua compreensão. 
Todos os esforços devem ser realizados para representar os fenômenos econômicos e de outra natureza incluídos nos RCPGs 
de maneira que seja compreensível para a grande quantidade de usuários. 
Contudo, a informação não deve ser excluída dos RCPGs somente pelo fato de ser muito complexa ou ser difícil para alguns 
usuários compreenderem sem a devida assistência. 
 
10.4 Tempestividade 
Tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins 
de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. 
A ausência de tempestividade pode tornar a informação menos útil. 
Alguns itens de informação podem continuar sendo úteis por bastante tempo após a publicação do relatório ou após o 
encerramento do exercício. Por exemplo, para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de 
decisão, os usuários dos RCPGs podem precisar avaliar as projeções do desempenho e da prestação de serviços da entidade e 
a sua conformidade com os orçamentos por vários exercícios. Adicionalmente, o resultado e os efeitos de alguns programas 
de prestação de serviços podem não ser determináveis até períodos futuros, por exemplo, em relação aos programas em que 
se tenha a intenção de aprimorar o bem-estar econômico da sociedade, reduzir a incidência de determinada doença ou 
aumentar os níveis de alfabetização de determinados grupos etários. 
 
 
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10.5 Comparabilidade 
Comparabilidade é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois 
conjuntos de fenômenos. 
A comparabilidade não é uma qualidade de item individual de informação, mas, antes, a qualidade da relação entre dois ou 
mais itens de informação. 
A comparabilidade difere da consistência. A consistência se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e 
da mesma base de elaboração, seja de período a período dentro da entidade ou de um único período entre duas ou mais 
entidades. A comparabilidade é o objetivo, enquanto que a consistência auxilia a atingi-lo. 
A comparabilidade também difere da uniformidade. Para que a informação seja comparável, coisas semelhantes devem 
parecer semelhantes e coisas distintas devem parecer distintas. A ênfase demasiada na uniformidade pode reduzir a 
comparabilidade ao fazer com que coisas distintas pareçam semelhantes. A comparabilidade da informação nos RCPGs não é 
aprimorada ao se fazer com que coisas distintas pareçam semelhantes, assim como ao fazer com que coisas semelhantes 
pareçam distintas. 
A aplicação consistente dos princípios contábeis, das políticas e da base de elaboração para as informações financeiras e não 
financeiras prospectivas aprimora a utilidade de qualquer comparação entre os resultados projetados e os reais. 
A aplicação prospectiva de uma mudança em prática contábil e do reconhecimento do efeito de mudança em estimativa 
contábil representa, respectivamente: 
a) a aplicação da nova prática contábil a transações, outros eventos e circunstâncias que ocorrerem após a adoção da nova 
prática; 
b) o registro e a divulgação do efeito da mudança em estimativa contábil nos exercícios correntes e futuros afetados pela 
mudança. Ou seja, não se altera nada para trás. 
 
10.6 Verificabilidade 
A verificabilidade é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos RCPGs 
representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar. 
A suportabilidade, ou seja, a qualidade referente àquilo que dásuporte a algo, algumas vezes é utilizada para descrever esta 
qualidade, quando aplicada em relação à informação explicativa e à informação quantitativa financeira e não financeira 
prospectiva divulgada nos RCPGs. 
Quer referida como verificabilidade ou como suportabilidade, a característica implica que dois observadores esclarecidos e 
independentes podem chegar ao consenso geral, mas não necessariamente à concordância completa. 
Para ser verificável, a informação não precisa ser um ponto único estimado. Um intervalo de possíveis valores e suas 
probabilidades relacionadas também pode ser utilizado. 
A verificação pode ocorrer de forma direta ou indireta. 
Com a verificação direta, o montante ou outra representação podem ser verificados em si mesmos, tais como: pela contagem 
de caixa; pela observação de títulos negociáveis e suas cotações de preço; ou pela confirmação de que os fatores 
identificados que influenciaram o desempenho passado estejam presentes e relacionados com os efeitos identificados. 
Com a verificação indireta, o montante ou outra representação podem ser verificados ao se checar os dados e recalcular os 
resultados utilizando a mesma convenção ou metodologia contábil. Um exemplo corresponde à verificação do valor contábil 
do estoque por meio da conferência das entradas (quantidades e custos) e do recálculo do estoque final utilizando o mesmo 
método de mensuração (por exemplo, custo médio ou “primeiro que entra, primeiro que sai” (PEPS). 
 
11. Restrições acerca da informação incluída nos RCPGs 
As restrições inerentes à informação contida nos RCPGs são a materialidade, o custo-benefício e o alcance do equilíbrio 
apropriado entre as características qualitativas. 
 
 
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11.1 Materialidade 
A informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar o cumprimento do dever de prestação de contas e 
responsabilização (accountability), ou as decisões que os usuários tomam com base nos RCPGs elaborados para aquele 
exercício. 
A materialidade depende tanto da natureza quanto do montante do item analisado dentro das particularidades de cada 
entidade. 
Não é possível especificar um limite quantitativo uniforme no qual determinada informação se torna material. 
Ao se determinar se um item é material, deve-se levar em consideração questões, tais como: (1) a natureza, a legalidade, a 
sensibilidade e os efeitos de eventos e transações passados ou previstos; (2) as partes envolvidas em tais transações; e as 
circunstâncias que deram origem a essas transações. 
A materialidade é classificada como uma restrição na informação incluída nos RCPGs. 
Deve-se considerar a materialidade dos efeitos da aplicação de uma política contábil específica. 
 
11.2 Custo benefício 
A informação contábil impõe custos, e seus benefícios devem justificá-los. Avaliar se os benefícios da informação justificam 
seus custos é, com frequência, uma questão de julgamento de valor, pois não é possível identificar todos os custos e todos os 
benefícios da informação incluída nos RCPGs. 
Os custos, para fornecerem a informação, incluem os de coleta, de processamento e de verificação e/ou de apresentação das 
premissas e das metodologias que dão suporte a elas, além dos de disseminação. Os usuários incorrem nos custos da análise 
e interpretação. A omissão da informação útil também impõe custos, inclusive aqueles em que os usuários incorrem na 
obtenção de informação necessária de terceiros, além dos custos advindos da tomada de decisão utilizando dados 
incompletos fornecidos pelos RCPGs. 
Os usuários em geral obtêm a maior parte dos benefícios das informações fornecidas nos RCPGs. Contudo, a informação 
elaborada para os RCPGs também pode ser utilizada internamente pela administração, influenciando o processo decisório 
por parte dela. 
A aplicação da restrição custo-benefício envolve avaliar se os benefícios de divulgar a informação provavelmente justificam 
os custos incorridos para fornecê-la e utilizá-la. 
 
11.3 Equilíbrio entre as características qualitativas 
As características qualitativas funcionam, conjuntamente, para contribuir com a utilidade da informação. Por exemplo, nem a 
descrição que represente fielmente um fenômeno irrelevante, nem a descrição que represente de modo não fidedigno um 
fenômeno relevante resultam em informação útil. Do mesmo modo, para ser relevante, a informação precisar ser tempestiva 
e compreensível. 
Em alguns casos, o equilíbrio ou a compensação (trade-off) entre as características qualitativas pode ser necessário para se 
alcançar os objetivos da informação contábil. A importância relativa das características qualitativas em cada situação é 
uma questão de julgamento profissional. A meta é alcançar o equilíbrio apropriado entre as características para satisfazer 
aos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. 
 
QUESTÕES COMPLEMENTARES AULA INTRODUTÓRIA – ASSUNTO: REGIMES CONTÁBEIS 
 
01. (TRT Analista Judiciário FCC 2011) O regime orçamentário aplicado ao reconhecimento da receita é o 
 
a) financeiro. 
b) misto. 
c) de competência. 
d) patrimonial. 
e) de caixa. 
 
 
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02. (TRT Analista Judiciário FCC 2011) De acordo com o regime orçamentário de reconhecimento da despesa, pertence ao 
exercício financeiro 
 
a) apenas a despesa total liquidada. 
b) a despesa nele legalmente empenhada. 
c) somente a despesa efetivamente paga. 
d) a despesa liquidada, porém, ainda não empenhada em restos a pagar. 
e) somente os valores nele inscritos em restos a pagar processados. 
 
03. (IBRAM Contador CESPE 2009) Acerca dos regimes orçamentário e de competência, julgue os itens a seguir. 
 
1. Conforme o disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao setor público, as transações no setor público 
devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem, utilizando, portanto, o regime 
contábil misto. 
2. Ocorrido o fato gerador procede-se ao registro contábil do direito em contrapartida a uma variação ativa, em contas do 
sistema patrimonial, o que representa om registro da receita por competência. 
 
04. (TCU Técnico de Controle Externo CESPE 2009) Julgue o item a seguir. 
Na assinatura de um contrato de seguro para cobertura de riscos que poderão afetar o patrimônio de um ente público 
no exercício subsequente o empenho, a liquidação e o pagamento ocorrem antes do fator gerador na ótica do regime 
de competência, de acordo com a doutrina e a legislação contábeis. 
 
Julgue os itens a seguir. 
 
05. (ANS Analista CESPE 2013) O adiantamento de valores a título de suprimento de fundos constitui despesa pelo enfoque 
patrimonial, pois no momento da concessão ocorre redução no patrimônio líquido da entidade. 
 
06. (ANS Analista CESPE 2013) Na utilização do enfoque patrimonial na contabilidade pública, a receita é reconhecida 
quando ocorre aumento da situação líquida patrimonial, decorrente do registro da previsão da receita. 
 
Julgue os itens a seguir. 
 
07. (MPU Analista CESPE 2013) O reconhecimento da receita, sob o enfoque orçamentário, ocorre no momento da 
arrecadação, de acordo com o regime de caixa. 
 
08. (MPU Analista CESPE 2013) O reconhecimento da receita, sob o enfoque patrimonial, tem como fato gerador o ato de 
verificação da procedência do crédito e a identificação do devedor. 
 
Julgue os itens a seguir. 
 
09. (UNIPAMPA Contador CESPE 2013) Na utilizaçãodo enfoque patrimonial na contabilidade pública, a receita é 
reconhecida quando ocorre aumento da situação líquida patrimonial, decorrente do registro da previsão da receita. 
 
10. (MTE CESPE 2014) O controle em liquidação será utilizado quando houver a ocorrência do fato gerador do passivo 
simultaneamente à liquidação. 
 
11. (TCDF CESPE 2014) No momento em que ocorre o fato gerador de determinado tributo, antes de sua efetiva 
arrecadação, o lançamento contábil a ser feito de acordo com a estrutura do plano de contas da União envolve 
exclusivamente o subsistema patrimonial. 
 
12. (CADE CESPE 2014) Nas etapas de concessão e de liquidação da despesa de suprimento de fundos, ocorre a despesa sob 
o enfoque orçamentário, mas não sob o enfoque patrimonial. 
 
13. (CADE CESPE 2014) O suprimento de fundos é caracterizado como adiantamento concedido ao suprido; contudo, 
embora possua natureza de despesa orçamentária, não representa, uma despesa peço enfoque patrimonial, visto que, 
no momento de sua concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. 
 
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14. (TCE-RS FCC 2014 Adaptada) No registro contábil do reconhecimento do Crédito Tributário relativo ao IPTU, por 
competência efetivado no início do exercício, no subsistema patrimonial, debita e credita, respectivamente, IPTU a 
receber (Ativo Circulante) e VPA – Impostos. 
 
15. (TCE-GO FCC 2014) O imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU de determinado contribuinte, 
referente ao exercício de 2014, foi pago à vista, no mês de março, no valor de R$ 3.500,00. O reconhecimento da 
variação patrimonial ocorreu no momento do fato gerador do imposto (1º de janeiro), ou seja, antes da arrecadação da 
receita. Nestas condições, a receita arrecadada com o IPTU, sob o aspecto patrimonial. 
 
a) provocou variação patrimonial qualitativa. 
b) alterou o valor total do ativo não circulante. 
c) reduziu o valor total do saldo patrimonial. 
d) provocou variação patrimonial aumentativa. 
e) alterou o valor do ativo e passivo circulante. 
 
16. (TRT 8ª Região Analista CESPE 2016) O reconhecimento da variação patrimonial aumentativa será efetivado após a 
arrecadação orçamentária no caso de 
 
a) concessão de suprimento de fundos. 
b) aquisição de veículo com pagamento à vista. 
c) recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços. 
d) ocorrência do fato gerador de determinado imposto. 
e) reconhecimento mensal do décimo terceiro salário, a ser pago no final do ano. 
 
17. (APO ESAF 2015) As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da 
entidade do setor público. No que diz respeito ao reconhecimento de variações patrimoniais quantitativas é correto 
afirmar que: 
 
a) no caso do IPVA, o reconhecimento se dá antes da arrecadação da receita orçamentária. 
b) quando o recebimento de valores ocorrer paralelamente à prestação a termo de serviço, o reconhecimento se dá após 
a arrecadação da receita orçamentária. 
c) o reconhecimento do direito ao 13º salário do servidor deve ser feito até o final de cada exercício, exceto se o 
pagamento for antecipad0. 
d) no suprimento de fundos, o reconhecimento da variação patrimonial se dá no momento da concessão do suprimento, 
juntamente com a despesa orçamentária. 
e) no caso de Restos a Pagar processados, o reconhecimento da despesa ocorre por ocasião do seu pagamento. 
 
18. (UFOP Contador 2017) Analise as afirmativas abaixo. 
 
I. O reconhecimento da variação patrimonial aumentativa pode ocorrer antes da arrecadação da receita orçamentária. 
II. O reconhecimento da variação patrimonial aumentativa pode ocorrer depois da arrecadação da receita orçamentária. 
III. O reconhecimento da variação patrimonial diminutiva pode ocorrer antes da liquidação da despesa orçamentária. 
IV. O reconhecimento da variação patrimonial diminutiva pode ocorrer no momento da liquidação da despesa 
orçamentária. 
 
Marque a alternativa correta. 
 
a) Apenas as afirmativas I e III são falsas. 
b) Apenas as afirmativas II e IV são falsas. 
c) Apenas a afirmativa IV é falsa. 
d) Apenas a afirmativa IV é falsa. 
e) Nenhuma afirmativa é falsa. 
 
 
 
 
 
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OS: 0089/11/18-Gil 
19. (TRE-BA Contador CESPE 2017) Lei orçamentária anual do estado da Bahia para o exercício financeiro de 20X1 previu a 
arrecadação de impostos sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), com fato gerador no dia 1º de janeiro de 
20X1, para pagamento à vista ou em três parcelas nesse mesmo exercício financeiro. Nessa situação hipotética, o 
reconhecimento da variação patrimonial aumentativa (VPA) deverá ser feito. 
 
a) no dia 1º de janeiro de 20X1. 
b) no momento do ingresso do valor à vista ou de cada parcela durante o exercício financeiro de 20X1. 
c) no mês subsequente ao da quitação do pagamento à vista ou parcelado. 
d) no dia 31 de dezembro de 20X1. 
e) quando da aprovação da lei orçamentária anual para o exercício financeiro de 20X1. 
 
Gabarito 
 
01. E 02. B 03. E/C 04. C 05. E 06. E 07. C 08. E 09. E 10. E 
11. C 12. C 13. C 14. C 15. A 16. C 17. A 18. D 19. A 20. 
 
 
QUESTÕES PROPOSTAS 
 
01. (TRE-PE Analista Judiciário – CESPE 2017) Assinale a opção correta acerca da estrutura e composição do patrimônio sob 
a perspectiva do setor público. 
 
a) Os passivos decorrem de obrigações futuras derivadas de eventos passados. 
b) O patrimônio público é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 
c) Os passivos mantidos essencialmente para fins de negociação são classificados como não circulante. 
d) A classificação dos elementos patrimoniais em circulante ou não circulante é feita com base nos atributos de 
confiabilidade e relevância desses elementos. 
e) Ativos são recursos dos quais se espera que resultem benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços para a 
entidade. 
 
02. (TRE-BA Técnico - Contabilidade 2017) No setor público, o passivo permanente distingue-se do passivo financeiro por 
 
a) consistir em valor exigível até doze meses após as demonstrações contábeis. 
b) corresponder a valor a ser exigido após o final do exercício financeiro seguinte. 
c) demandar necessidade de caixa disponível para a sua liquidação. 
d) estar sujeito a contrapartida em variação patrimonial diminutiva. 
e) depender de autorização orçamentária para amortização ou para pagamento. 
 
03. (TRE/BA Técnico – Contabilidade 2017) As normas de contabilidade aplicada ao setor público regulamentam as 
atividades contábeis de todas as entidades desse setor, não se aplicando 
 
a) nas fundações públicas 
b) nos conselhos profissionais 
c) nos serviços sociais 
d) nas empresas estatais dependentes 
e) nas autarquias 
 
04. (TRF 2ª Região Analista Judiciário FCC 2016) “No momento de reconhecer suas dívidas nas demonstrações contábeis, a 
prefeitura de uma cidade do interior ficou na dúvida de onde reconhecer as dívidas com pagamentos que independam 
de autorização orçamentária” Segundo a Lei nº 4.320/64, o gasto citado deverá ser reconhecido como 
 
a) Ativo financeiro 
b) Passivo financeiro 
c) Ativo permanente 
d) Passivo permanente 
 
 
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05. (TCE PI Auditor FCC 2014 Adaptada) Julgeu o item a seguir. 
De acordo com a estrutura conceitual aplicada ao setor público, a classificação dos elementos patrimoniais considera a 
segregação em circulante e não circulante, com base em seus atributos de conversibilidade e rentabilidade. 
 
06. (TJ-BA Analista FGV 2015 Adaptada) A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” 
e “não circulante”, com base nos atributos relacionados à: 
 
a) fase do ciclo operacional; 
b) conversibilidade e exigibilidade; 
c) dependência de autorização legislativa; 
d) independência de autorização legislativa; 
e) materialidade e tangibilidade. 
 
07. (TCE-PR Auditor CESPE 2016 Adaptada) Julgue o item a seguir. 
Conversibilidade e exigibilidade são os atributos, constantes na estrutura conceitual aplicada ao setor público, adotados 
para classificar os elementos patrimoniais na segregação de ativos e passivos descritos como circulantes ou não 
circulantes. 
 
08. (TRE-SP Analista Judiciário FCC 2016) No Balanço Patrimonial, do exercício de 2016, de determinada entidade do setor 
público, o ativo e o passivo circulante somavam, respectivamente, R$ 247.500.000,00 e 189.680.000,00. Segundo as 
Normas de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, classificam-se, respectivamente, como ativo e passivo circulante, 
quando satisfizerem um dos seguintes critérios: 
 
a) estiverem disponíveis para realização imediata; e corresponderem a valores exigíveis até dezoito meses da data das 
demonstrações contábeis. 
b) estiverem disponíveis para realização imediata; e corresponderem a valores exigíveis - até doze meses da data de 
divulgação das demonstrações contábeis. 
c) tiverem a expectativa de realização; e corresponderem a valores exigíveis – até dezoito meses do encerramento do 
exercício. 
d) tiverem a expectativa de realização; e corresponderem a valores exigíveis - até doze meses da data das demonstrações 
contábeis. 
e) tiverem a expectativa de realização; e corresponderem a valores exigíveis – até doze meses do encerramento do 
exercício. 
 
09. (MDIC Analista ESAF 2012 Adaptada) Julgue o item a seguir. 
Pelo Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a classificação de ativo e passivo deve observar a segregação 
em circulante e não circulante com base nos atributos de conversibilidade e exigibilidade. 
 
10. (ABIN Agente Técnico de Inteligência CESPE 2010 Adaptada) Julgue o item a seguir. 
São elementos das Demonstrações Contábeis de Propósito Geral: ativo e passivo. 
 
11. (MPU Cargo 8 CESPE 2013 Adaptada) Julgue o item a seguir. 
Conforme a estrutura conceitual da contabilidade aplicada ao setor público, os elementos patrimoniais são segregados 
no grupo circulante, realizável a longo prazo, e no grupo investimentos, imobilizado e diferido, com base em atributos 
de conversibilidade e exigibilidade. 
 
12. (TRT 24ª Região Analista Judiciário FCC 2017) De acordo com a NBC TSP Estrutura Conceitual, o Ativo é um recurso 
controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado. Para ser considerado um recurso, um item de 
um Tribunal Regional do Trabalho deve, necessariamente, 
 
a) ter potencial de serviços ou capacidade de gerar benefícios econômicos. 
b) gerar benefícios econômicos diretamente do próprio recurso e não do seu direito de uso. 
c) gerar entradas líquidas de caixa. 
d) ser de propriedade legal da entidade. 
e) ter a possibilidade de trocar o recurso por outro ativo. 
 
 
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13. (UFOP Contador 2017) São indicadores de controle para avaliar se a entidade controla um determinado ativo no 
presente, exceto: 
 
a) propriedade legal. 
b) acesso ao ativo ou à capacidade de negar ou restringir o acesso a ele. 
c) meios que assegurem que o recurso seja utilizado para alcançar os seus objetivos. 
d) existência de expectativa de direito em relação ao potencial de serviços ou à capacidade para gerar os benefícios 
econômicos advindos do ativo. 
 
14. (UFOP Contador 2017) Analise as afirmativas abaixo. 
 
I. Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado. 
II. Recurso é um item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos. 
III. A forma física é uma condição necessária para um recurso. 
IV. O potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos devem surgir diretamente do próprio recurso. 
 
Marque a alternativa correta. 
 
a) Apenas as afirmativas I e II são falsas. 
b) Apenas as afirmativas II e III são falsas. 
c) Apenas as afirmativas III e IV são falsas. 
d) Nenhuma afirmativa é falsa. 
 
15. (Universidade Federal de Uberlândia Contador 2017) Assinale a alternativa que contém somente características 
qualitativas que devem ser incluídas nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público 
(RCPGs): 
 
a) A representação fidedigna, a honestidade e a comparabilidade. 
b) a relevância, a tempestividade e a verificabilidade. 
c) a uniformidade, a comparabilidade e a verificabilidade. 
d) a materialidade, a representação fidedigna e a relevância. 
 
No que se refere à contabilidade aplicada ao setor público, julgue os itens 16 e 17. 
 
16. (Conselho Federal de Odontologia Contador Quadrix 2017) A neutralidade da informação contábil no setor público 
significa que ela não poderá influenciar o comportamento dos seus usuários. 
 
17. (Conselho Federal de Odontologia Contador Quadrix 2017) A verificação de forma indireta traduz-se na checagem de 
dados e no recálculo dos resultados, utilizando-se a mesma convenção ou metodologia contábil, como, por exemplo, a 
verificação do valor contábil do estoque, adotando-se métodos diferentes de mensuração. 
 
18. (CFM Contador FUNDEP 2017) Os Relatórios Contábeis de Propósito das Entidades do Setor Público (RCPG) apresentam 
informações financeiras e não financeiras sobre fenômenos econômicos, além de outros fenômenos. E as características 
qualitativas da informação incluída nos RCPGs são atributos que tornam a informação útil para os usuários e dão 
suporte ao cumprimento dos objetivos da informação contábil. Com relação a essas características qualitativas, 
considere as afirmativas a seguir. 
 
I. As características qualitativas da informação incluída nos RCPGs são a relevância, a representação fidedigna, a 
compreensibilidade, a tempestividade a comparabilidade e a verificabilidade. 
II. Compõem as características qualitativas dos RCPGs a materialidade, o custo-benefício e o alcance do equilíbrio 
apropriado entre as características qualitativas. 
III. A informação apresentada nos RCPGs deve estar completa, neutra e livre de erro material tanto quanto possível, 
embora, na prática, pode não ser possível ter certeza ou saber se a informação apresentada nos RCPGs está completa, 
neutra e livre de erro material. 
 
 
 
 
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OS: 0089/11/18-Gil 
Está (ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
 
a) I e II, apenas. 
b) III, apenas. 
c) I, apenas. 
d) I e III, apenas. 
 
Gabarito 
 
01. E 02. E 03. C 04. B 05. E 06. B 07. E 08. D 09. C 10. C 
11. E 12. A 13. D 14. C 15. B 16. E 17. E 18. D 19. 20. 
 
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