Buscar

PROVISÕES+e+PERDAS+ESTIMADAS

Prévia do material em texto

PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES, ATIVOS CONTINGENTES E PERDAS ESTIMADAS NO ATIVO
1. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES, ATIVOS CONTINGENTES
De acordo o pronunciamento técnico CPC-25 – Provisões, Passivos contingentes e Ativos Contingentes , o termo PROVISÃO se aplica somente a itens do passivo de prazo ou valor incertos, de forma que as provisões do passivo continuam sendo justificadas pelo princípio da prudência. 
No caso de itens do ATIVO, as novas regras contábeis continuam também apoiando a aplicação do princípio da prudência, principalmente no caso da redução ao valor recuperável (CPC-01), não mais se aplicando a expressão “provisão”, de forma que as “antigas” contas retificadoras do ativo que recebiam essa expressão não são mais consideradas provisões e sim “PERDAS ESTIMADAS”. A “provisão para créditos de liquidação duvidosa” agora é chamada de “perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.(PECLD).
No passivo o termo “provisão” continua existindo. Houve uma redução da aplicabilidade da expressão. Antigas expressões : provisão para 13° salário, provisão para Férias, provisão para IR, dão lugar a novas expressões: 13° salário a pagar, Férias a pagar, Imposto de Renda a pagar, tendo em vista que não são mais consideradas provisões e sim “contas a pagar”, cujas despesas são apropriadas em função do tempo transcorrido, dado o princípio da competência.
Como autênticas provisões de passivo, estabelecidos pelo CPC 25, temos as seguintes:
· Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis;
· Provisão para garantias de produtos, mercadorias e serviços;
· Provisão para reestruturação;
· Provisão para danos ambientais causados pela entidade;
· Provisão para compensações ou penalidades por quebra de contratos.
Segundo o CPC 25, uma provisão deve ser reconhecida quando:
a. A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um evento passado;
b. Seja possível que será necessária um saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação;
c. Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Obrigação legal contrato, legislação ou Lei
Obrigação não formalizada padrão, práticas passadas que a empresa aceita a responsabilidade. A empresa cria expectativa que cumprirá essa responsabilidade.
1.1 Passivos Contingentes
Obrigação possível que resulta de eventos passados. A sua existência depende de confirmação de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente controláveis pela entidade. A obrigação não é reconhecida por não ser provável a saída de recursos e o valor não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Passivos contingentes são divulgados somente em notas explicativas. 
Os passivos contingentes podem se transformar em provisão. Por isso, devem ser periodicamente avaliados.
Resumidamente:
Provisão há a obrigação presente que provavelmente irá requerer uma saída de recursos. É exigida a provisão.
Passivo contingente há obrigação possível ou presente que pode requerer, mas provavelmente não irá requerer uma saída de recursos não se faz a provisão. Apenas divulga em notas explicativas.
Nada é divulgado ou contabilizado há obrigação possível ou presente, cuja probabilidade de uma saída de recurso é remota.
Exceto quando remota a obrigação, o passivo contingente nas notas explicativas, quando praticável, deve estimar o seu efeito financeiro, incertezas relacionadas ao valor ou momento de ocorrência da saída e a possibilidade de qualquer reembolso.
1.2 Ativos Contingentes
É um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle de uma entidade. Não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado (“IR a compensar”)
Exemplo:
Existem 3 processos trabalhistas contra a empresa “X”, julgados por juízes diferentes, onde é provável que a empresa tenha que pagar as indenizações. As probabilidades de ocorrência dos desembolsos futuros estão descritas na tabela abaixo:
	Processos trabalhistas
	Desembolso provável
	Probabilidade de ocorrência
	Processo A
	R$ 120.000,00
	60%
	Processo B
	R$ 90.000,00
	70%
	Processo C
	R$ 80.000,00
	80%
 O valor adequado da provisão a ser feita pode ser obtido da seguinte forma:
120.000 x 60% + 90.000 x 70% + 80.000 x 80% = R$ 199.000,00
Contabilização:
Despesa com provisão para riscos trabalhistas (outras despesas)
a Provisão para riscos trabalhistas ........................................................ R$ 199.000,00
 
2. PERDAS ESTIMADAS NO ATIVO
No caso de ativos , não se utiliza mais o termo provisão e sim, perdas estimadas. Tais perdas são apoiadas pelo princípio da Prudência, o qual determina a adoção do menor valor para itens do ativo diante de opções igualmente válidas.
O CPC 01 (R1)- redução ao valor recuperável de ativos estabelece regras para que ativos não sejam contabilizados por quantias que excedam seus valores recuperáveis por venda ou por uso.
2.1Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (PECLD) 
Conta retificadora dos créditos a receber de CLIENTES (normalmente “Duplicatas a Receber”), dada a possibilidade da inadimplência dos mesmos. Atualmente, existem dois critérios para apuração do PECLD:
· Critério das perdas esperadas
· Critério das perdas efetivas
Exemplos: 
Critério das perdas esperadas
No encerramento do exercício social de X1, a empresa Delta S/A apurou os seguintes saldos de duplicatas a receber por classes de clientes em função do nível de riscos e suas respectivas perdas estimadas da seguinte forma:
	Cliente
	Duplicatas a receber
	Percentual de PECLD
	PECLD
	Classe A
	R$ 80.000,00
	1%
	R$ 800,00
	Classe B
	R$ 40.000,00
	1,5%
	R$ 600,00
	Classe C
	R$ 70.000,00
	3%
	R$ 2.100,00
Contabilização da PECLD em 31/12/X1:
Despesas com PECLD (despesas de venda)
a PECLD (conta de ativo retificadora de duplicatas a receber) ...............R$ 3.500,00
no Balanço patrimonial de 31/12/X1, teríamos:
ATIVO CIRCULANTE
Duplicatas a receber............................................190.000,00
(-) PECLD ................................................................(3.500,00)
						 186.500,00 (valor recuperável)
Ao longo do exercício social de X2, ocorreu o seguinte:
· Os clientes classe A pagaram R$ 79.500,00
· Os clientes classe B pagaram R$ 39.400,00
· Os clientes classe C pagaram R$ 67.000,00
Contabilizações em X2:
· Clientes classe A:
Recebimento de clientes A
Caixa
a duplicatas a receber- clientes A......................79.500,00
Realização da PECLD
PECLD
a duplicatas a receber-clientes A.....................500,00
Reversão da PECLD
PECLD
a reversão de PECLD (outras receitas) ..........300,00
· Clientes classe B:
Recebimento de clientes B
Caixa
a duplicatas a recebe- clientes B......................39.400,00
Realização da PECLD
PECLD
a duplicatas a receber-clientes B.....................600,00
· Clientes classe C:
Recebimento de clientes C
Caixa
a duplicatas a receber- clientes C......................67.000,00
Realização da PECLD
PECLD
a duplicatas a receber-clientes C.....................2.100,00
Reconhecimento das perdas dos clientes classe C
Perdas com incobráveis (despesas de vendas)
a duplicatas a receber – clientes C...........................900,00
Critério de perdas efetivas
De acordo com a legislação do IR (art 340 do RIR/99) a contabilização da despesa com as perdas com créditos de clientes serão dedutíveis: 1) se já existia a declaração de insolvência do devedor, por meio de sentença do poder judiciário; 2)não existir garantia de crédito de até R$ 5.000,00, por operação vencida, há mais de 6 meses; não exista garantia de crédito de operação vencida há mais de um ano e que estejam em processo de cobrança administrativa para valores entre R$ 5.000,00 e R$ 30.000,00 e não existir há maisde dois anos garantia de valores acima de R$ 30.000,00, com procedimentos judiciais já em andamento; 3)haja declaração de falência ou concordata do devedor em relação a parcela incobrável (a credora tomou providência para cobrar); 4)haja garantia para os valores a receber já vencidos há mais de dois anos e que estejam contemplados em procedimentos judiciais para recebimento ou arresto das garantias em andamento. 
2.2 Perdas estimadas em estoque
De acordo com o CPC 16 (R1) – Estoques, os estoques devem ser avaliados pelo valor de custo ou pelo Valor Realizável Líquido, dos dois o menor. Caso o custo de aquisição seja superior ao valor realizável líquido, deve-se fazer a redução do valor dos estoques ao valor realizável líquido. Este procedimento deve ser feito item a item e , também, separadamente para cada tipo de estoque.
2.2.1 Estoques de matérias-primas utilizadas na produção e de materiais de almoxarifado para uso geral 
Melhor estimativa de valor para esse tipo de estoque é o CUSTO DE REPOSIÇÃO (valor que seria o valor realizável líquido).
Exemplo:
No encerramento do exercício social em 31/12/X1, a indústria Safira S/A possuía em estoque três tipos de matérias-primas: A, B e C, com as seguintes características indicadas na tabela abaixo:
	
Matéria-prima
	
Quantidade
	
Custo unitário (R$)
	
Custo total (R$)
	Valor realizável líquido (custo de reposição)
	A
	800
	1,50
	1.200,00
	1,30
	B
	1.000
	2,50
	2.500,00
	2,62
	C
	1.500
	0,60
	900,00
	0,50
Perdas estimadas (VRL < custo unitário) = 800 x (1,50 – 1,30) + 1.500 x (0,60 -0,50) = R$ 310,00
Contabilização:
Despesas com PEE (outras despesas)
a PEE (retificadora de ativo circulante)....................................310,00
No Balanço patrimonial de 31/12/X1, teríamos:
ATIVO CIRCULANTE
Matérias-primas (A, B e C) .......................................4.600,00
Perdas estimadas em estoque..................................(310,00)
							4.290,00 (valor recuperável)
2.2.2 Estoques de produtos acabados para venda e de mercadorias para revenda
Neste tipo de estoques o valor realizável liquido não tem o mesmo significado do caso anterior (custo de reposição), pois agora é a diferença entre o preço de venda das mercadorias ou produtos acabados e as despesas necessárias para realizar as respectivas vendas (gastos para vender e receber), como por exemplo, impostos e contribuições sobre vendas, comissões sobre vendas, fretes sobre vendas, embalagens, despesas bancárias de cobrança de clientes etc.
Exemplo:
Uma empresa comercial, que revende três tipos de mercadorias, forneceu, entre outras, as seguintes informações para levantamento do seu balanço de 31/12/X1:
	
	Mercadoria A
	Mercadoria B
	Mercadoria C
	(1) Preço unitário de venda:
(2) Despesas unitárias para vender:
· Impostos sobre vendas
· Comissões sobre vendas
· Embalagens
· Fretes sobre vendas
· Despesas de cobrança bancária
(3) Valor realizável líquido (1) – (2)
(4) Custo de aquisição
(5) Custo abaixo do mercado
(6) Quantidade
	15,00
3,00
0,60
0,20
0,14
0,06
11,00
8,00
Não há
200 u
	9,00
1,80
0,36
0,10
0,02
0,08
6,64
7,50
0,86
180 u
	4,00
0,80
0,11
0,02
0,03
0,04
3,00
3,70
0,70
240 u
PEE (custo de aquisição > VRL) = 180 x 0,86 + 240 x 0,70 = 322,80
Contabilização:
Despesa com PEE (outras despesas)
a PEE ............................................................322,80
No Balanço Patrimonial de 31/12/X1:
ATIVO CIRCULANTE
Mercadorias (8,00 x 200 + 7,50 x 180 + 3,70 x 240) .......3.838,00
(-) Perdas estimadas em Estoques .....................................( 322,80)
								3.515,20 (valor recuperável)
2.2.3 Estoques de produtos em fabricação
Depende do estágio de fabricação dos estoques. No inicio do processo decomposição pelas matérias-primas, pois os demais custos tendem a ser menores. Na fase final apurar o custo incorrido e estimar os custos para se tornar produtos acabados, de forma que o valor total passe a ser tratado como o custo do produto acabado.
2.3 Perda estimada por redução ao valor recuperável
Nenhum ativo deve ter seu valor contábil superior ao seu valor recuperável para uso ou para venda.
Valor contábil valor reconhecido no balanço, após deduções depreciação, amortização, exaustão e ajustes para perdas.
Unidade geradora de caixa (UGC) menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa
Ativos corporativos ativos (exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura –goodwill) que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos futuros de caixa futuros da UGC
Despesas de venda ou de baixa despesas incrementais diretamente atribuíveis a venda ou à baixa de um ativo ou UGC (excluem-se despesas financeiras e impostos sobre resultado gerado).
Valor depreciável, amortizável ou exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.
Depreciação, amortização e exaustão são a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante a vida útil.
Valor justo líquido da despesa de venda valor do montante obtido na venda de uma ativo ou de uma UGC em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Tem o mesmo significado de VRL.
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou UGC excede seu valor recuperável.
Valor recuperável é o maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o valor em uso.
Vida útil o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter de um ativo.
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir em um ativo ou de UGC.
Valor residual é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperada para o fim de sua vida útil.
Exemplo:
Para o teste de valor recuperável de uma máquina no encerramento do exercício social de X1, a indústria citral S/A dispõe das seguintes informações:
· Valor de mercado da máquina na data de teste – R$ 59.200,00. Se vendesse a máquina incorreria em gastos associados a esta venda de R$ 9.600,00;
· Se a empresa permanecesse com a máquina, teria condições de produzir 3000u do produto P1 em X2, 2.200u de P1 em X3 e 1.331u em X4. Ao final de X4 a máquina poderia ser comercializada por R$ 12.800,00 e a empresa teria gastos associadas a essa venda no valor de $ 8.540,80. O preço de venda de P1 é de R$ 44,80 e o gasto médio unitário para produzir e vender P1 é de R$ 36,00;
· O custo de capital da empresa é de 10% a.a;
· O ativo imobilizado, antes do teste era o seguinte:
Máquinas .........................................96.000,00
(-) depreciação acumulada..............(40.000,00)
Valor contábil da máquina = 96.000 – 40.000,00 = 56.000,00
Valor justo líquido da despesa de venda = 59.200,00 – 9.600,00 = 49.600,00
Como o valor justo líquido da despesa de venda é menor que o valor contábil do bem, teríamos que calcular o valor em uso:
Fluxo de caixa líquido por unidade de produto = 44,80 – 36,00 = 8,80
Valor em uso = (3.000 x 8,80) / 1,10 + (2.200 x 8,80)/ (1,10)2 + {(1.331 x 8,80)+12.800-8540}/(1,10)3 = 52.000,00
Valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido da despesa de venda. No caso, seria de 52.000,00
Perda estimada por valor recuperável = valor contábil do bem – valor recuperável = 56.000,00 – 52.000,00 = 4.000,00
Contabilização
Perda por desvalorização (outras despesas)
a perda estimada por valor não recuperável (retificadora de ativo imobilizado).. 4.000,00
No Balanço patrimonial de 31/12/X1, teríamos:
ATIVO IMOBILIZADO
Máquinas..............................................................96.000,00
(-) Depreciação acumulada..................................(40.000,00)
(-) perda estimada por valor não recuperável.....(4.000,00)
						 52.000,00 (valor recuperável)
 EXERCÍCIOS
1) Uma sociedade empresária possuium bem que consta no seu imobilizado, em 31.12.2013, composto pelos seguintes valores:
Custo de aquisição .....................................................................R$ 80.0000,00
(-) depreciação acumulada ..........................................................R$ 20.000,00
(-) perda estimada por redução ao valor recuperável ..................R$ 5.000,00
Em 02.01.2014, obem foi vendido à vista por ..............................R$ 54.000,00
O resultado apurado nesta operação é uma perda de:
a) R$ 1.000,00 b) R$ 6.000,00 c) R$ 21.000,00 d) R$ 26.000,00 
2) Uma empresa industrial possui um ativo imobilizado cujo custo histórico é de R$ 50.000,00 e cuja depreciação acumulada equivale a R$ 12.000,00. A empresa apurou, para esse ativo, um valor justo líquido de despesa de venda de R$ 10.000,00 e um valor em uso de R$ 20.000,00. Com base nos dados informados, considerando a NBC TG 01- redução ao valor recuperável de ativos, o valor a ser registrado como perda por desvalorização do ativo imobilizado será de:
a) R$ 18.000,00 b) R$ 28.000,00 c) R$ 30.000,00 d) R$ 40.000,00 
3) Uma sociedade adquiriu em 2.01.2010 um veículo a ser utilizado na sua atividade operacional por R$ 70.000,00. Na data da aquisição, a empresa apresentou estudo no qual demonstrou que a vida útil do veículo é de 10 anos e que o valor justo líquido da despesa de venda no momento de sua desativação, trazida ao valor presente, será de R$ 10.000,00. Em 31.12.2010, a empresa aplicou a NBC TG 01 - redução ao valor recuperável de ativos e apresentou estudo onde o valor recuperável deste bem é de R$ 55.000,00. O valor do imobilizado, líquido da depreciação acumulada, em 31.12.2010, é de:
a) R$ 45.000,00 b) R$ 54.000,00 c) R$ 55.000,00 d) R$ 64.000,00 
4) Determinada empresa adquiriu, em 31.12.2010, um equipamento por R$ 300.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada do equipamento, na data de aquisição, foi de 10 anos e o valor residual esperado era R$ 20.000,00. Em 01.01.2012, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era de 6 anos e o valor residual reestimado de R$ 41.000,00. M 31.12.2012, antes de encerrar o exercício social, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do ativo e obteve as seguintes informações:
· Valor em uso R$ 230.000,00
· Valor justo líquido das despesas de venda R$ 225.000,00
Com base nessas informações, o valor da perda por desvalorização (impairment) reconhecida em 2012 e o valor contábil apresentado no balanço patrimonial da empresa, em 31.12.2012, foram, respectivamente, em reais:
a) zero e R$ 233.500,00 b) R$ 3.500,00 e R$ 230.000,00 c) R$ 8.500,00 e R$ 225.000,00 d) zero e R$ 226.000,00 e) zero e R$ 192.500,00 
5) A empresa Bastilha S. A. tem em seu imobilizado uma unidade geradora de caixa (UGC) contabilizada com os seguintes valores:
CONTAS VALORES EM 2011
Imobilizado – custo histórico R$ 100.000,00
Depreciação (10% ao ano) R$ 10.000,00
Perda de valor recuperável R$ 15.000,00 
CONTAS VALORES EM 2012
Valor justo da unidade R$ 50.000,00
Valor em uso da unidade R$ 64.500,00
Com base nos dados, deve o contador, em dezembro de 2012:
a) estornar a perda de valor recuperável em R$ 25.000,00;
b) manter o valor contábil de R$ 75.000,00;
c) reverter parte da perda de valor recuperável em R$ 10.500,00;
d) constituir a perda de valor recuperável em R$ 15.000,00;
e) complementar a perda de valor recuperável em R$ 500,00

Continue navegando