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EDUCAÇÃO DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA ESCOLA REGULAR ADAPTAÇÃO CURRICULAR A ESCOLA PRECISA ◼ Aprender a viver junto ◼ Valorizar a diversidade, pois, na comunidade humana não há como se exigir padronização, igualdade ◼ Estabelecer vínculos - uma interdependência entre os membros do grupo. Em outras palavras “...inclusão significa convidar aqueles que( de alguma forma) têm esperado para entrar e pedir-lhes para ajudar e desenhar novos sistemas que encorajem todas as pessoas a participar da completude de suas capacidades - companheiros e membros.” INCLUSÃO EDUCACIONAL É o direito à igualdade de oportunidades, o que não significa um “modo igual” de educar a todos e sim de dar a cada um o que necessita, em função de suas características e necessidades educacionais. ENTÃO, PARA ADAPTAR O CURRÍCULO A ESCOLA PRECISA: – Ser otimista – Considerar a experiência do sujeito – Considerar a interação comunidade, escola, família – Enfoque corretivo-compensatório nas diferentes especialidades com atenção individual e diferenciado O que é ? ADAPTAÇÃO CURRICULAR TIPOS ◼ ADAPTAÇÃO DE ACESSO AO CURRÍCULO ◼ ADAPTAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CURRÍCULO ADAPTAÇÃO DE ACESSO AO CURRÍCULO ◼ São modificações nos recursos espaciais, materiais e de comunicação que vão contribuir para que os alunos com necessidades educativas especiais possam desenvolver suas potencialidades ADAPTAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CURRÍCULO ◼ Conjunto de modificações que se realizam nos objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos de avaliação, atividades e metodologia para atender às diferenças individuais dos alunos. ADAPTAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CURRÍCULO TIPOS ◼ NÃO-SIGNIFICATIVA – São as modificações que se realizam nos diferentes elementos da proposta curricular para todos os alunos, visando responder à diversidade ◼ SIGNIFICATIVA – Propõe modificações básicas no currículo que conduzirá a eliminação ou diminuição de objetivos e conteúdos, bem como a modificação de critérios de avaliação Observação: ◼ Os dois tipos devem conduzir os alunos para que alcancem as capacidades gerais de cada etapa, de acordo com as suas possibilidades; ◼ Quando a escola optar por uma adaptação significativa não deve renunciar a sequência dos objetivos traçados; ◼ Conseguir que a criança com NEE alcance o maior nível possível de interação e comunicação com outras pessoas; Observação: ◼ Algumas vezes modificar as condições de acesso ao currículo evita adaptação nos objetivos e nos conteúdos; ◼ Os alunos que precisam adaptar os objetivos e conteúdos podem necessitar também modificação nos elementos de acesso; ◼ A adaptação deve buscar maior participação da criança na escola regular Observação: ◼ Conseguir, sempre que possível, que os alunos alcancem os objetivos de cada etapa, através de um currículo adequado às suas características e necessidades específicas Adaptação curricular significativa ◼ Adaptações de como ensinar e avaliar – São as modificações que se realizam na sala de aula nos métodos, técnicas, estratégias de ensino e aprendizagem e avaliação e nas atividades programadas – exemplos: ◼ colocar os alunos com deficiência onde eles possam trabalhar com seus companheiros; ◼ introduzir métodos e técnicas para trabalhar determinados conteúdos; ◼ Utilizar técnicas e instrumentos de avaliação distintos ◼ Incorporar nas atividades de ensino-aprendizagem e avaliação um tipo de ajuda mais específica ( ajuda física, visual ou verbal); ◼ Introduzir atividades individuais (alternativas ou complementares), para conseguir objetivos comuns ao grupo de referência (ajuda familiar); ◼ Eliminação de atividades em que o aluno não se beneficie ou não possam ter uma participação efetiva CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS: – A ATIVIDADE PROPOSTA NÃO VAI CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA; – CONSIDERAR A POLIVALÊNCIA DAS ATIVIDADES, QUE IMPLICA QUE OS ALUNOS PODEM DESENVOLVER APRENDIZAGENS DIFERENTES EM SITUAÇÕES COMUNS ◼ Adaptações: O QUÊ, QUANDO ENSINAR E QUANDO AVALIAR – São modificações individuais que se efetuam na programação comum dos objetivos, conteúdos e critérios de avaliação para responder às necessidades de cada um. ◼ Adequar os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação(introdução de elementos novos); ◼ Dar prioridade a determinados objetivos, conteúdos e critérios de avaliação; ◼ Considerar o tempo de cada criança; ◼ Introduzir e eliminar conteúdos, objetivos e avaliação “A escola que estamos construindo é um espaço acolhedor que garante o acesso, a permanência e avanços efetivos na aprendizagem do aluno.” “Na escola que estamos construindo as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional.” ◼ Se você não ouve o clamor das pessoas com Necessidades Especiais...Quem é o surdo? ◼ Se você não se levanta para defender os direitos das pessoas com Necessidades Especiais...Quem é o deficiente físico? ◼ Se você não enxerga as injustiças sociais que sofrem as pessoas com Necessidades Especiais...Quem é o cego? ◼ Se você não respeita as diferenças individuais das pessoas com Necessidades Especiais...Quem é o deficiente mental? (M. Quintana) CONHECEMOS BEM QUAL O PRIMEIRO PASSO, NÃO PODEMOS EVITAR COMETER MUITOS ERROS E SÉRIOS. MAS TODO O PROBLEMA RESIDE QUE O PRIMEIRO PASSO SEJA DADO EM UMA DIREÇÃO CORRETA. O DEMAIS VIRÁ A SEU TEMPO. O INCORETO SE ELIMINARÁ E O QUE FALTA SE AGREGARÁ (VIGOTSKI, 1997)
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