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INCLUSAO ESCOLAR BRASILEIRA.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
FLAVIANA TIMBÓ RIBEIRO
INCLUSÃO ESCOLAR BRASILEIRA
 
 
RIO DE JANEIRO - RJ
2022.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
FLAVIANA TIMBÓ RIBEIRO
INCLUSÃO ESCOLAR BRASILEIRA
PCC apresentado à Faculdade Estácio de Sá, como pré-requisito parcial para a conclusão das atividades do curso de Pedagogia.
Tutoras: Marilia Gomes Godinho.
 
 
RIO DE JANEIRO - RJ
2022.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.	1
2. JUSTIFICATIVA.	2
3. OBJETIVOS.	3
4. METODOLOGIA.	4
5. DIREITO DE APRENDER E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA.	5
6. O QUE CONSIDERAMOS INCLUIR.	5
7. O QUE RECONHECEMOS COMO DIFERENÇA.	6
8. A PRÁTICA INCLUSIVA É UM PROCESSO CONTÍNUO E COLETIVO.	7
9. OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL.	8
10. PROJETO.	10
11. CONCLUSÃO.	11
12. BIBLIOGRAFIA.	12
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1. INTRODUÇÃO.
Falar de inclusão nas escolas do ensino regular nos leva a ver o quanto os direitos do aluno especial estão garantidos em forma figurativa mais não na prática, digo isto pois escolas se dizem inclusivas mais na realidade estão despreparadas para receber estes alunos.
Preparar projetos inclusivos, treinar os colabores, porque sim, a comunidade escolar toda tem que estar apta a receber estes alunos e oferecer o melhor ensino e cuidado possível.
2. JUSTIFICATIVA.
O PCC tem a finalidade de ampliar os estudos sobre o tema abordado nas matérias solicitadas, e traz mais engajamento para nos prepararmos para nossos testes finais.
3. OBJETIVOS.
Objetivo Geral.
O objetivo desse trabalho é analisar e trazer para meu componente curricular análises sobre o tema abordado.
Objetivos Específicos.
· Analisar os conteúdos disponíveis na matéria no site da web aula;
· Analisar e refletir sobre o direito de inclusão em escolas regulares;
· Elaborar um projeto inclusivo para a escola.
4. METODOLOGIA.
Este trabalho tem como principal fonte informações dos arquivos do PCC, conversas pessoais, entrevistas e pesquisas em sites.
 
5. DIREITO DE APRENDER E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA. 
São constantes os desafios enfrentados no mundo para a construção da cidadania, por meio de espaços de atuação que assegurem os direitos de todos os seres humanos. Assim, este trabalho objetiva compreender o papel dos artigos da Constituição de 1988 na Educação Inclusiva, bem como as relações que estabelecem, em especial, a respeito da inclusão de estudantes como um direito à educação de todos os brasileiros.
É quase senso comum associar educação inclusiva à educação especial, como se a perspectiva inclusiva se referisse apenas aos alunos que são público-alvo da educação especial. Isso se explica, em parte, pelo fato de que a discussão sobre educação inclusiva passou a ser pauta da agenda política na década de 1990, por uma reivindicação das pessoas com deficiência, seus familiares e de grupos organizados em torno da defesa de direitos. De fato, especialmente os estudantes com deficiência estiveram excluídos ou segregados do sistema regular de ensino até recentemente. O movimento no sentido de incluí-los ficou associado à expressão “educação inclusiva”, pois os principais marcos normativos – que são assertivos em relação à perspectiva inclusiva – foram originados a partir do debate da educação especial.
Esse contexto deu origem a inúmeras formas de se referir às crianças e adolescentes que são o público-alvo da educação especial e que frequentam as escolas regulares. São comuns expressões como “alunos especiais”, “alunos de inclusão”, “alunos incluídos”, entre outras. Vale refletir sobre o que leva as pessoas a considerarem que existem estas duas categorias: os alunos e os alunos de inclusão. Quando fazemos essa polarização há pelo menos duas ideias em jogo. A primeira diz respeito ao que se considera incluir e a segunda, ao que se entende como diferente.
6. O QUE CONSIDERAMOS INCLUIR. 
Para refletirmos a respeito do conceito de inclusão, cabe destacar as contribuições de Amartya Sen, economista indiano. Para Sen, muitas violações de direitos se configuram como situações de exclusão. É o que ocorre, por exemplo, quando alguém não tem acesso ao recurso judiciário ou é destituído de sua liberdade de expressão. Contudo, ele afirma, “uma grande parte dos problemas de privação surge de situações desfavoráveis de inclusão e de condições adversas de participação, e não do que se poderia chamar, sem forçar o termo, de um caso de exclusão”. Na mesma linha de pensamento, o sociólogo brasileiro José de Souza Martins ressalta que a exclusão não existe – o que existe são processos sociais, políticos e econômicos excludentes, que geram uma inclusão precária e instável. Isto é, discutir a exclusão é falar sobre o que não está acontecendo ao invés de focar no que de fato ocorre. Discutindo a exclusão, deixamos de pensar sobre as formas pobres e insuficientes de inclusão.
Embora a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola esteja assegurada na Constituição federal Site externo, os indicadores educacionais e as taxas de aprendizado insuficiente revelam que é assustador o número de alunos em situações de desigualdade e desvantagem no Brasil. Segundo dados do QEdu Site externo (2015) apenas 50% dos estudantes do 5º ano do ensino fundamental aprenderam o adequado em termos de competência de leitura e 21% apresentaram um atraso escolar de dois anos ou mais. Números que revelam uma realidade de inclusão precária, indecente e injusta, nas palavras dos autores mencionados.
Nesse contexto, muitas das crianças e adolescentes com deficiência sequer são considerados estudantes – são os “alunos de inclusão”, aqueles que simplesmente estão na aula e que frequentemente realizam atividades de forma segregada dos demais. É isso que chamamos incluir? Há muito tempo já sabemos que não basta estar em sala de aula, é necessário também participar e aprender. Então, por que estamos, ano após ano, fracassando na tarefa essencial da escola, que é ensinar? Para responder essa questão vale discutir a segunda ideia que está associada à polarização entre alunos e os alunos de inclusão: nosso entendimento sobre as diferenças.
7. O QUE RECONHECEMOS COMO DIFERENÇA. 
Todos sabemos que não existe um ser humano igual ao outro. Somos, naturalmente, diferentes em vários aspectos relacionados à etnia, sexualidade, cultura, subjetividade, genética, entre outros. David Rodrigues, educador português, ressalta que a igualdade só existe do ponto de vista ético, pois é uma construção humana ancorada em valores e no conceito de justiça, que data do século XVIII. Concretamente, o que existe são diferenças, do ponto de vista biopsicossocial.
No entanto, muitas vezes, o que reconhecemos como diferença é uma mistura de diferença e desigualdade, pois percebemos o que é diferente das características que atendem aos padrões hegemônicos como não desejável ou negativo. Ou seja, todas as características humanas e formas de ser que não se encaixam nessa normalidade tendem a ser vistas como desvios. É o que acontece com os chamados “alunos de inclusão” ou com dificuldade de aprendizagem, com estudantes pertencentes a minorias linguísticas, com obesos, entre tantos outros.
Apesar de sermos essencialmente diferentes, nas escolas, continuamos buscando a homogeneidade no agrupamento, na seriação e nas formas de avaliação. Continuamos achando que turmas heterogêneas são um problema e que a escola existe para ensinar aqueles que correspondem à média em termos de desenvolvimento, sem levar em conta que o normal é a diversidade. Precisamos de forma urgente ressignificar o papel social da escola, assumindo o desafio de ensinar todos os alunos, compreendendo-os como diferentes uns dos outros. Não podemos mais continuar planejando as aulas pensando num grupo homogêneo, pois a mesmaestratégia para todos certamente será inadequada para parte deles.
8. A PRÁTICA INCLUSIVA É UM PROCESSO CONTÍNUO E COLETIVO. 
Todos têm o direito de estar e de aprender na escola e todos estudantes têm direito à diferença sempre que houver necessidade de alguma diferenciação para garantir participação e aprendizagem. Em outras palavras, se todos são diferentes entre si, precisamos simultaneamente diversificar e diferenciar, ou seja, propor estratégias pedagógicas diversificadas e potencialmente adequadas para trabalhar com um grupo heterogêneo e, ao mesmo tempo, propor diferenciações em termos de desafios e apoios, sempre que necessário, para garantir igualdade de oportunidades no processo de escolarização.
Efetivar essa pedagogia inclusiva requer não apenas um professor capacitado, mas também tempo de planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre profissionais e entre escola e família e uma cultura escolar inclusiva dentro e fora da sala de aula. Ou seja, depende de uma prática que envolve múltiplos atores em uma perspectiva sistêmica. Essa realidade pode parecer um tanto distante da realidade das escolas brasileiras, por isso, nessa complexa engrenagem, o xis da questão é compreender que a mudança não é linear. O processo de transformação se dá a partir de pequenas ações, que ocorrem simultaneamente e desencadeiam mudanças nas práticas, na organização dos sistemas de ensino e na cultura educacional. Portanto, em última instância, depende do compromisso ético de cada profissional, de cada família, de cada escola ou rede de ensino, com uma educação de qualidade para todos.
Não existe um caminho único ou uma metodologia que possa ser simplesmente aplicada, nem mesmo uma capacitação que seja suficiente. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os conceitos de inclusão, igualdade e diferença.
9. OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL.
A inclusão deve garantir que os jovens tenham acesso à aprendizagem. Oferecer as condições necessárias para a operacionalização de um projeto pedagógico inclusivo é um desafio para os gestores. Eliminar as barreiras arquitetônicas é o primeiro passo para uma inclusão efetiva, assim como a introdução de recursos e tecnologias assistivas.
Além da incorporação de um corpo docente especializado em educação especial, é necessário que alternativas à organização, ao planejamento e à avaliação do ensino sejam implementadas.
· Professores e funcionários sem formação especializada
A implementação da educação especial em escolas regulares exige educadores preparados para atender às necessidades do ensino inclusivo. A formação continuada tem um papel fundamental para a manutenção desses profissionais, que podem ir acumulando saberes e construindo experiências a partir das práticas. A implementação de tecnologias assistivas em sala de aula pode ser um auxiliador para o docente nesse processo delicado de inclusão. Estabelecer uma relação entre os profissionais da saúde e da educação pode aprimorar os conhecimentos dos professores.
· Infraestrutura
Entre as necessidades que interferem no processo de ensino-aprendizagem de educação especial, estão as adaptações no espaço físico. Essas adaptações podem exigir tempo e investimento por parte dos gestores, mas não devem ser um empecilho para a inclusão de rampas de acesso, banheiros com acessibilidade, elevadores e portas mais largas
· Ausência de tecnologia assistiva
A tecnologia assistiva auxilia o profissional da educação no processo de inclusão educacional especial. Existem uma série de programas, gratuitos ou não, que podem contribuir para a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares.
· Preconceito
Permitir que alunos, pais, responsáveis e funcionários dialoguem sobre diversidade é uma iniciativa que pode solucionar o estranhamento que pode vir da inclusão em escolas regulares. Discussões e debates em sala de aula sobre a valorização do convívio com as diferenças, além de incentivarem a empatia e o respeito, promovem interação.
· Falta de professores de apoio e especializados
A falta de professores de apoio e especializados é destaque entre os desafios encontrados na implementação da educação inclusiva no Brasil. A legislação prevê salas de recursos especializados acontecendo em contraturno durante o período letivo. Existe uma diferenciação entre os dois profissionais necessários em uma sala de aula inclusiva. O profissional com formação em educação especial e o profissional regular devem atuar em conjunto para que a integração do educando às classes comuns seja eficiente.
· Turmas com excesso de alunos
O Brasil tem identificado nos últimos anos que o número de alunos com deficiência que dividem a sala de aula com alunos sem deficiência vêm crescendo, o que é bastante positivo. Entretanto, é necessário perceber que não é ideal que o número de estudantes em uma turma inclusiva seja o mesmo que o de uma turma regular.
Uma escola com educação inclusiva precisa passar por adaptações para que os alunos assistidos possam efetivamente usufruir da experiência da educação. Turmas muito numerosas sobrecarregam os profissionais que sentiram dificuldade em lidar com os alunos com necessidades especiais e os discentes não receberão todo o apoio que necessitam durante o processo de ensino-aprendizagem.
· Tecnologias em prol da educação inclusiva
O termo usado para identificar os recursos utilizados para proporcionar e ampliar as habilidades funcionais de pessoas com deficiência é tecnologia assistiva. A tecnologia assistiva tem como objetivo promover uma vida independente para aqueles que ela assiste e sua inclusão na sociedade como um todo. Podemos considerar tecnologia assistiva produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que possibilitam a inclusão.
Existem diversas ferramentas que ajudam os alunos com necessidades especiais em suas práticas didáticas diárias, como audiolivros, lupa eletrônica e programas sintetizadores de voz. As escolas podem implementar essas ferramentas de acordo com as demandas ou o número de alunos com necessidades especiais matriculados. Pensar em quem demanda o uso de cada ferramenta e para qual situação pode direcionar os gestores no momento de escolha de quais ferramentas serão implementadas.
10. PROJETO.
Nome do Projeto: Sentimento á flor da pele.
Tema a ser trabalhado: sensorial, motor inclusão de deficientes visuais.
Período em que o projeto será trabalhado: manhã.
Séries ou anos que serão contemplados pelo projeto: 3º Anos.
Objetivos do projeto:
Objetivo geral:
	Ensinar os alunos a se colocarem no lugar de alunos deficientes visuais, buscando na forma de sentido sensorial com olhos vendados sentir as diferentes sensações de um ambiente novo.
Objetivos específicos:
· Trabalhar o sensorial;
· Abordar a empatia;
· Sentir sensações novas.
Justificativa do projeto:
Desenvolvimento dos sentimentos em um ambiente novo e desconhecido, onde os alunos regulares sew colocaram no lugar de um coleguinha deficiente visual de grau elevado.
Metodologia Estratégica:
A aula sera feita no pátio da escola, onde vendados os alunos pisaram em um tapete de bolinhas, após em uma bacia com água, seguindo de uma bacia com barro, despertando sensações sensoriais e também mostrando o quanto pode ser difícil se adaptar a novas coisas fora de seu ambiente de convívio, levando estes alunos a aprenderem a confiança e empatia.
Avaliação das atividades realizadas:
Os alunos irão expor seus sentimentos após realizarem a atividade, buscamos que eles exponham oque sentiram nos diferentes ambientes que pisaram, elevando o modo deles se colocarem no lugar de coleguinhas deficientes visuais, quando vendados queremos passar para eles esta sensação do não ver e ter que confiar em alguém do seu ambiente escolar.
11. CONCLUSÃO.
O estudo sobre o tema abordado nos possibilita analisar e falar sobre o nosso conhecimento prévio como alunos e nos preparemos melhor como professores para mudançasnecessária e de direito. Concluo que foi de suma importância o estudo sobre este tema.
12. BIBLIOGRAFIA.
https://www.revistasuninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/download/2183/414614. Acesso em 08 de abr. de 2022.
Educação inclusiva: como garantir o direito de participar e aprender (diversa.org.br). Acesso em 08 de abr. de 2022.
Busca no Instagram sobre atividades inclusivas. Acesso em 08 de abr. de 2022.
Educação inclusiva: o que é e os desafios no Brasil | par (somospar.com.br). Acesso em 08 de abr. de 2022.

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