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APRESENTAÇÃO DO TIC II CAROL MENIN E LETICIA RAFAELA 2019

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM CÂNCER DE COLO DO ÚTERO EM CUIDADOS PALIATIVOS
CAROLINE CRISTIANE MENIN
LETICIA RAFAELA FREITAS DE FRANÇA
Prof.ª Orientadora Marcela Antunes Paschoal Popolin
Sinop/2019
 
FACULDADE DE SINOP
CURSO DE ENFERMAGEM
9° SEMESTRE/NOTURNO
INTRODUÇÃO
MACEDO et al., 2011; ALMEIDA, 2011; INCA, 2012; SILVA & BEZERRA, 2014; GUZMÁN & IRIARTE, 2016; LIMA, 2017.
 O câncer de colo do útero tem evolução lenta, sendo uma afecção, inicialmente com caráter benigno que sofre transformações intraepiteliais progressivas evoluindo para o carcinoma invasivo, podendo levar anos para se desenvolver. 
As células escamosas do câncer do colo do útero é a neoplasia mais frequente do trato genital feminino. 
JUSTIFICATIVA
SILVA & BEZERRA, 2014; PAIVA, 2014.
A discussão sobre a melhoria na assistência de enfermagem a pacientes com câncer de colo do útero em estado crítico reveste-se de importância no âmbito da saúde, para auxiliar e instruir os profissionais de enfermagem perante casos avançados da doença, visto que muitos deles podem não ter experiência nessas situações. 
PROBLEMATIZAÇÃO
Qual a assistência de enfermagem aos pacientes com câncer de colo do útero em cuidados paliativos?
PAULA, 2014; KUMAR, 2015.
OBJETIVOS
Geral:
Descrever a assistência de enfermagem aos pacientes com câncer de colo do útero em estado crítico. 
 Específicos:
 Conceituar o câncer de colo de útero;
Caracterizar os fatores de risco e agravos clínicos de câncer do colo de útero;
Descrever as condutas do enfermeiro na assistência aos pacientes com câncer do colo do útero em cuidados paliativos.
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Pesquisa bibliográfica exploratória. 
Realizou-se uma consulta ao acervo da biblioteca da Faculdade Fasipe- Sinop/MT e nas bases de dados MEDLINE (National Library of Medicine, USA), SciELO (Cochrane e Scientifi c Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Bireme, no período de Setembro de 2017 a Abril de 2019.
CHIARA, 2012; GONÇALVES, 2014; CERVO & SILVA, 2015.
HISTÓRICO DO CÂNCER DE ÚTERO
 O câncer de colo do útero iniciou-se em1949;
A partir de 1950;
Nos anos 60 e 70;
Nos anos 80 e 90;
Anos 2000 a 2014;
GAMARRA et al., 2010; MACEDO et al.,; 2011NETO, 2013
EPIDEMIOLOGIA
No Brasil, no ano de 2016, foi esperado cerca de 16 mil novos casos, sendo de 15,85 a cada 100 mil mulheres. 
FIGURA 1 - Taxa de mortalidade ajustada* pela população mundial por câncer do colo do útero. Regiões. Brasil, 1980 a 2016. 
Fonte: INCA 2019
EPIDEMIOLOGIA
Figura 2 – Taxas brutas de mortalidade por câncer do colo do útero segundo grupo etário. Brasil e regiões, 2016. 
Fonte: INCA 2019.
EPIDEMIOLOGIA
FIGURA 3 - Distribuição proporcional dos dez tipos de câncer mais incidentes estimados para 2018 por sexo. 
Fonte: INCA 2018
O útero é um órgão vazio, individual e intermediário, com o formato achatado, semelhante á uma pera invertida. 
ANATOMIA DO ÚTERO
FIGURA 4 - Corpo do útero e Colo do útero
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
FIGURA 5 - Colo do útero normal
Fonte: Adaptado de BEMESTAR (2013). 
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O câncer cervical é uma doença que possui progressão vagarosa que pode se apresentar por fases pré-invasivas.
NIC I
NIC II
NIC III
FISIOPATOLOGIA
NOVAIS et al.,2011; SILVA, 2013; KUMAR, 2015
O HPV é o principal fator ser risco para a neoplasia uterina, sendo necessário um conhecimento maior sobre o mesmo e o ele pode causar à mulher e como evolui para o câncer mais tardiamente. 
O início das infecções causadas pelo vírus do HPV ocorre eventualmente em células do epitélio tronco ou basais, onde se divide momentaneamente, localizando-se na camada inferior do epitélio estratificado. 
FISIOPATOLOGIA
(SILVA, 2013, p.11). 
O VIRUS DO HPV
Fonte: ALMEIDA, 2011. FREGASGO,2016
Formato do vírus;
Onde podem afetar;
Pode causar;
Relação sexual;
Parto;
ALMEIDA, 2011; FREGASGO, 2016
TRANSMISSÃO DO VÍRUS DO HPV
Baixas condições socioeconômico;
Índice precoce da vida sexual;
Multiplicidade de parceiros;
Higiene intima inadequada;
Tabagismo;
Entre outros.
Fonte: FREGASGO, 2016; FARIAS & BARBIERI, 2016
FATORES DE RISCO
Corrimento;
Sangramento vaginal;
Dor e desconforto durante as relações sexuais;
Fonte: COELHO & FRANÇA, 2015
MANIFESTAÇÃO CLINICA
Fonte: ALMEIDA,2011; BAEBIERI, 2016; BRASIL,2013; FREGASGO,2016; PAULA, 2012; QUEIROZ, 2013; SANTANA, 2013; VARGAS, 2013.
DIAGNÓSTICO
Exame Papanicolau;
Exame clinico e biopsia.
No início da neoplasia uterina: a conização ou traquelectomia;
Radioterapia;
 Cirurgia; 
Quimioterapia;
 Hormonioterapia; 
Braquiterapia.
Ação de hormônios ou antagonistas hormonais
TRATAMENTO
PAULA, 2012; FRIGATO & HOGA, 2013; VARGAS et al. 2013; INCA, 2016; BONFIM, 2018. 
Uso de Preservativo;
Realizar exame Papanicolau para rastreamento;
Vacinação;
Fonte: BONFIM, 2018; BRASIL, 2013; SANTOS et al., 2015
PREVENÇÃO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Na década de 1970, Cicely Saunders e Elisabeth Kubler-Ross introduziram os cuidados paliativos na Inglaterra.
Portaria GM/MS n° 19 de 3 de janeiro de 2002, que instituiu o Programa Nacional de Assistência a Dor e Cuidados Paliativos.
PAULA et al., 2014; JORGE et al., 2014; PAULA et al., 2016.
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	ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Conceituando os cuidados paliativos;
Cuidados com pacientes paliativos com neoplasia.
Papel e assistência do enfermeiro nos cuidados paliativos.
SANTOS et. Al, 2011; BRASIL, 2011; SILVA et al., 2011; CRUZ et. Al., 2011; NASCIMENTO et al., 2013; CAMPOS et al, 2013; FERREIRA, 2013; BRASIL, 2013; ARTIOLI et al., 2013; FLORIANI, 2014; CARVALHO, 2015; SALES, 2016; AGUILAR et. Al., 2017
No presente trabalho, concluímos a importância da assistência de enfermagem em casos de câncer do colo de útero em pacientes terminais e como devem ser a conduta do enfermeiro perante esses casos. Assim, nos cuidados paliativos, o enfermeiro deve estar apto em auxiliar e ensinar o paciente e/ou cuidador do mesmo, como deve ser realizado o autocuidado, se caso tais cuidados sejam realizados em domicilio. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELO, Maria Carmen et. al. O Enfermeiro na Prevenção do Câncer do Colo do Útero: o Cotidiano da Atenção Primária; Revista Brasileira de Cancerologia 2012; 58, 389-398.
 
SILVA, Keila et. Al; Integralidade no cuidado ao câncer do colo do útero: avaliação do acesso; Rev. Saúde Pública 2014;48(2):240-248.
FRIGATO, Sheila; HOGA, Luiza Akiko; Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da enfermagem; Jardim América – SP, 2013. 
ANJOS, SJSB; Fatores de risco para o câncer de colo do útero em mulheres reclusas; Rev. Brasileira de Enfermagem, Brasília, jul.-ago. 20013; pag. 66. 
NAVARRO, Cibelli; Cobertura do rastreamento do câncer de colo do útero em região de alta incidência. Rev. Saúde Publica, Boa Vista-PR, 2015.
LIMA, Natália B; Construção de um material educativo para a prevenção do câncer de colo di útero; Londrina-SP, vol. 8, n. 2. , pag. 146-160, dez. 2017.
COELHO, Karina et. Al. Prevalance variation of colpocytological abnormalities in adolescents and adults in the years 2000 and 2010; J Bras Patol Med Lab, v.51, n.1, p.28-32, Joinville-SC, February-2015.
 
FARIAS, Ana Cristina; BARBIERI , Ana Rita; Seguimento do câncer de colo do útero: Estudo da continuidade da assistência à paciente em uma região de saúde; Campo Grande- MS, out. Dez., 2016.
TORRES, Eduardo; KILVIA, Gardênia; MOURA, Ferreira; NOGUEIRA, Frotas; SACHA, Paula; BARBOSA, Jovelino; BEZERRA, Carolina; KARINA, Ana; SILVA, Raimunda ; Conhecimento e mudanças de comportamento de mulheres junto a fatores de risco para câncer de colo uterino; Rev. RENE, 2012
 
CASTRO, L.F. Exame Papanicolaou: o conhecimento das mulheres sobre o preventivo e a estratégia do PSF no combate ao câncer de colo de útero. Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao curso de especialização em atenção básica em saúde da família. Universidade Federal de MinasGerais, Uberaba/MG, 2010.
 
INCA. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
 
PAULA, Camila G. et al. Atuação do Enfermeiro da atenção básica ao controle do câncer uterino. Ed. 5. Rio de Janeiro: Rev. Literatura. 2012.
BARBEIRO, F.M.S. et al. Conhecimentos e práticas das mulheres acerca do exame papanicolau e prevenção do câncer cérvico – uterino. Rev. De Pesq.: cuidado é fundamental Online, 2009. set/dez. 1(2):414-422.
 
SADALLA, JC; ANDRADE, JM; GENTA, MLND; BARACAT, EC; Cervical cancer: what’s new?. Rev. Assoc Med Bras. São Paulo-SP, 2015.
 
GIRIANELLI,VR; THULER, LCS; AZEVEDO E SILVA,G; Prevdictive capability of HPV and Pap Test in screening for Cervical Cancer over a Three-Year follow-up. Rev. Bras Ginecol Obstet. Rio de Janeiro-RJ, 2016; 38:147-153.
 
CHIARA, I. D. et al. Normas de documentação aplicadas à área de Saúde. Rio de Janeiro: Editora E-papers, 2018.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (BRASIL). ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer / Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro- RJ, 2011.
FRIGATO, S.; HOGA, LAK. Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da enfermagem. Revista Brasileira de Cancerologia, Jardim América – SP, 2013. P. 209-214.
 JORGE, CA; PAULA, GL. Cuidados Paliativos: assistência humanizada a pacientes com câncer em estágio terminal Estação Científica - Juiz de Fora- MG, nº 11, janeiro – junho / 2014.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
 NASCIMENTO, IR; ARTIOLI, AL; CAMPOS, FMC ,et al. Paciente fase terminal com neoplasia: história de vida, aspectos psicoemocionais, relação com a equipe de enfermagem. Revista Eletrônica Gestão & Saúde Vol.04, Nº. 04, Ano 2013 p.1499-1511
CARVALHO, MCMP; QUEIROZ, ABA. Lesões precursoras e câncer cervical: evolução histórica. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, vol. 14, núm. 3, jul./set. Rio de Janeiro- RJ, 2010, p. 617-624.
GAMARRA, CJ; VALENTE, JG; AZEVEDO E SILVA, G; Magnitude da mortalidade por câncer do colo do útero na Região Nordeste do Brasil e fatores socioeconômicos. Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Rio de Janeiro-RJ, 2010.
MACEDO, MHHA et al.; Prevenção de câncer de colo uterino: desafios de uma década. Com. Ciências Saúde - 22 Sup 1:S121-S128. Belo Horizonte- MG, 2011.
NETO, LMQG; Câncer do colo uterino: desenvolvimento, prevenção, tratamento e diagnóstico. Faculdade Boa Viagem, Recife- PE, 2013.
SANTOS, Anna Cecília Soares; VARELA, Claudete Dantas da Silva. Prevenção do câncer de colo uterino: motivos que influenciam a não realização do exame de Papanicolau. Revista Enfermagem Contemporânea. 2015 Jul./Dez.;4(2):179-188. 
MUITO OBRIGADA!

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