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Importância da Tecnologia em sala de aula

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
ALDINEI PEREIRA DE MORAIS 
CAROLINE NIZETE DE OLIVEIRA 
EVERTON SANTOS DE FRANÇA AZEVEDO 
GILCELIA SIQUEIRA MONTEIRO MADUREIRA 
MARIANA CONCEIÇÃO 
THAIS MARY DE OLIVEIRA AMARAL 
 
 
 
 
 
A IMPORTANCIA DAS AULAS DE INFORMATICA NO ENSINO 
INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS 
 
 
 
 
 
RIBEIRA-SP 
2019 
ALDINEI PEREIRA DE MORAIS 
CAROLINE NIZETE DE OLIVEIRA 
EVERTON SANTOS DE FRANÇA AZEVEDO 
GILCELIA SIQUEIRA MONTEIRO MADUREIRA 
MARIANA CONCEIÇÃO 
THAIS MARY DE OLIVEIRA AMARAL 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTANCIA DAS AULAS DE INFORMATICA NO ENSINO 
INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS 
 
Relatório parcial desenvolvido para a disciplina 
Projeto Integrador do curso de Pedagogia da 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo. 
 
Professora Mediadora: Me. Marina Dias Lelis 
Monteiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRA-SP 
2019 
RESUMO 
O trabalho tem como objetivo analisar a introdução dos computadores na vida das 
crianças, e que esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu 
desenvolvimento intelectual e cognitivo, paralelamente ao seu desenvolvimento no 
Ensino Fundamental e psicossocial, uma vez que sua coordenação motora está se 
estabelecendo concomitantemente a seus gostos e relações sociais. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Comunicação; Inclusão; Experiência; Interação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The aim of this study is to analyze the introduction of computers in the lives of 
children, and that this technology stimulates their minds and potentiate their 
intellectual and cognitive development, parallel to their development in Elementary 
and Psychosocial Education, since their motor coordination is being established 
concomitantly to their tastes and social relationships. 
 
KEY WORDS: Communication; Inclusion; Experience; Interaction 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 
2 PROBLEMA ............................................................................................................. 12 
3 OBJETIVO.....................................................................................................................13 
3.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................... 13 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 13 
4 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................13 
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................15 
5.1 A INFLUÊNCIA DA INFORMÁTICA NO DESENVOLVIMENTO 
INFANTIL...........................................................................................................................15 
5.2 A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL.............................16 
5.3 . O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO................................................18 
5.4 . PAULO FREIRE AS TECNOLOGIAS E SEU USO...........................................20 
6 ......... MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS ...............................................................24 
7 ......... ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS........................................................24 
8 ........ PROPOSTA INICIAL DE INTERVENÇÃO.................................................................25 
9 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS PARCIAIS ..................................... 26 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Um dos objetivos da introdução dos computadores na vida das crianças é que 
esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu desenvolvimento 
intelectual, paralelamente ao seu desenvolvimento psicossocial, uma vez que sua 
coordenação motora está se estabelecendo concomitantemente a seus gostos e 
relações sociais. 
 
A proposta de utilizar os computadores no processo educativo desde as 
séries iniciais é de Papert, pois segundo sua proposta o computador iria “ampliar a 
escola”, revolucionar a educação e reformular a mente das crianças. Sua linguagem 
de programação, projetada especialmente para crianças, deveria provocar o 
estímulo para essa revolução. Influenciado pelo psicólogo e filósofo Jean Piaget, 
com quem estudou, Papert afirma ter combinado complexas teorias de 
desenvolvimento infantil de Piaget com seu próprio trabalho no campo da 
inteligência artificial. 
 
Essa fusão aparente levou à criação da linguagem Logo, que Papert esperava 
a sistematização do uso de computadores no aprendizado, iniciando-se na pré-
escola ou até mesmo em anos anteriores. No sistema educacional brasileiro a 
implantação de computadores nas escolas é mais comum a partir do início do 
Ensino Fundamental, embora algumas instituições iniciem esse processo desde a 
Educação Infantil, o que, no entanto, não representa um número expressivo. 
Portanto, segundo a realidade brasileira, os primeiros contatos da criança com o 
computador em seu processo de aprendizado se darão, aproximadamente, a partir 
dos seis a sete anos de idade. 
 
Segundo Erickson, a criança dessa faixa etária encontra-se na fase de 
latência na teoria freudiana, esta é a idade do domínio versus inferioridade, que vai 
dos seis aos doze anos. A principal realização deste estágio de aprendizagem das 
habilidades tanto na escola quanto fora dela. Em Piaget, este período corresponde à 
fase de centralização, onde a criança consegue perceber apenas um dos aspectos 
de um objeto ou acontecimento (estágio das operações concretas), ela não é capaz 
de relacionar a si mesma com os diferentes aspectos e dimensões de uma situação. 
7 
 
 
Para a inicialização da criança com o computador, é missão da escola 
atender a esse aprendiz, tornando significativo o seu aprendizado, enfatizando o 
“aprender” e não o “ensinar”, pois o conhecimento provoca mudanças e 
transformações. 
 
Cabe ao educador tornar o computador uma parte do ambiente natural da 
criança, explorando todas as possibilidades que o computador lhes oferece, assim 
como afirmava Papert, trabalhando principalmente os softwares, em que grande 
parte da atenção está voltada, sendo eles: Logo, softwares educacionais, softwares 
de simulação e programação, softwares gráficos. 
 
Para a aplicação dos softwares como ferramenta pedagógica, cabe ao 
educador considerar as competências intelectuais autônomas do ser - humano. Em 
Gardner, temos postuladas sete competências, ou inteligências múltipas, a saber, 
inteligência lingüística; inteligência lógico-matemática; inteligência corporal-
cinestésica; inteligência musical; inteligência espacial; inteligência intrapessoal; 
inteligência interpessoal. Gardner ainda explora uma oitava inteligência e, embora 
existam outras, ainda se encontram em fases de pesquisa. Através da utilização do 
computador no processo educacional, diversas habilidades podem ser 
desenvolvidas simultaneamente, facilitando a formação de indivíduos polivalentes e 
multifuncionais, diferentemente. 
 
Espera-se que sua utilização promova aulas mais criativas, motivadoras, 
dinâmicas e que envolvam os alunos para novas descobertas e aprendizagens, 
proporcionando aos mesmos autonomia, curiosidade, cooperação e socialização, 
principalmente quando da utilização da internet que possibilita diversos tipos de 
comunicação e interações entre as culturas de forma bastante enriquecedora. 
 
Portanto, durante estes primeiros contatos, considerando o desenvolvimentointelectual e psicológico dessas crianças e o material pedagógico trabalhado durante 
este período, elas apresentam um comportamento de interesse e motivação, embora 
algumas se sentem apreensivas diante desse primeiro contato e de suas novas 
descobertas. 
8 
 
 
A tecnologia transformou e continua transformando o modo como vivemos e 
nos comunicamos. A cada momento, novos recursos surgem para facilitar a vida das 
pessoas. 
 
No ambiente escolar, por exemplo, implantar tecnologia possibilita a criação 
de inúmeras formas de envolver, estimular os estudantes e explorar novas 
estratégias dentro da sala de aula. 
 
Analisando a proposta deste projeto sobre a importância das aulas de 
informática no ensino infantil para o desenvolvimento dos alunos, observamos que a 
escola precisa estar atenta às necessidades do estudante de hoje, que interage com 
o conteúdo de forma mais participativa. Esse estudante quer interagir com os outros, 
criar e enfrentar sempre novos desafios. 
 
O papel da escola é o de oferecer recursos para que os alunos possam viver 
o conhecimento de forma plena, e a tecnologia educacional pode ser uma grande 
aliada neste processo. 
 
Razões para implantar tecnologia na escola e ser referência quando o 
assunto é tecnologia educacional. 
Aprender se torna interessante, pois equipada de acordo com as 
necessidades do mundo atual, a escola desafia, estimula e fala a mesma língua dos 
estudantes. 
Tecnologias educacionais expandem a experiência de aprendizado, tornando 
o ensino mais dinâmico e interativo para os alunos. 
A tecnologia pode ser uma grande aliada no desenvolvimento docente, 
ampliando e aprimorando as competências dos professores. 
Desenvolve as habilidades do século XXI em que a escola estará preparada 
para formar cidadãos competentes para atuar na era da informação. 
A escola que utiliza tecnologia na Educação é uma escola orientada para o 
futuro. O mundo multitelas já é uma realidade e precisamos aprender a lidar com 
isso. A tecnologia está transformando diversas áreas e a escola não pode ficar para 
trás. 
9 
 
O uso de tecnologia educacional expande horizontes e o aprendizado pode 
acontecer em qualquer hora, em qualquer lugar. O mundo cabe dentro da sala de 
aula. 
Motiva e desafia os educadores. A tecnologia leva os educadores a 
atualizarem sua prática, com ganhos expressivos para a qualidade de suas aulas. 
Com a implantação de ambientes e projetos de tecnologia na escola, a 
instituição fortalece os seus diferenciais competitivos e consolida uma imagem 
inovadora e de vanguarda frente a sua comunidade escolar. 
Estimulando experiências mais ricas, dentro e fora da sala de aula, as 
tecnologias educacionais tornam-se aliados importantes na preparação dos alunos 
para o mercado de trabalho e também para a modernização do ensino. 
Ao implantar a tecnologia, a escola reforça o seu papel de agente decisivo na 
transformação da sociedade e na construção de um país melhor, mais inovador, 
criativo e em constante avanço. 
A implantação de tecnologia traz inúmeros ganhos para a escola, alunos, pais 
e professores. As vantagens de utilizar a tecnologia na sala de aula é que as 
ferramentas que a educação dispõe no momento atual permitem uma variedade de 
formas de usar a tecnologia no ambiente escolar. Isso dependerá da capacidade de 
investimento e da criatividade dos educadores. Independentemente da forma com 
que essas soluções são utilizadas, as vantagens percebidas costumam ser as 
mesmas. 
A Melhora na interpretação das informações são observadas nas crianças de 
hoje em dia onde estão muito mais ativas. Isso se deve, também, pela quantidade 
de informação com que são bombardeadas diariamente. Ás vezes temos a 
impressão que os bebês já nascem sabendo utilizar as tecnologias. 
Usar a tecnologia na sala de aula, a favor da aprendizagem aguça a 
percepção das crianças. Com um equipamento de realidade virtual, por exemplo, o 
encanto por determinada matéria pode ser amplificado e o aprendizado mais 
facilmente consolidado. 
Podemos possibilitar a discussão dos temas das aulas com o uso de 
smartphone com acesso à internet na escola utilizando a favor da educação. A 
criação de fóruns para debate dos temas tratados em sala de aula estimula a troca 
de informações, permite a interação entre os envolvidos e fornece o aprendizado. 
10 
 
Os estudantes que têm a possibilidade de ensinar alunos mais novos acabam 
por reforçar ainda mais o seu próprio conhecimento com a troca de informações. Os 
equipamentos com acesso à rede mundial de computadores propiciam um debate 
mais rico, pois as informações compartilhadas pelos professores são facilmente 
validadas pelos alunos. 
A utilização de ferramentas tecnológicas deixa a aula mais dinâmica e 
atraente. Por muitas vezes estarem acostumadas à utilização de aparatos 
tecnológicos desde a mais tenra idade, as crianças não se sentem tão estimuladas 
com aulas exclusivamente expositivas. 
Quando estão diante a dispositivos tecnológicos, é como se uma mágica 
acontecesse e a atenção de todos eles costuma se voltar para o aprendizado. O 
foco no que realmente importa é uma vantagem considerável do uso da tecnologia 
na sala de aula. 
Podemos ainda facilitar a organização das informações, quando um aluno 
conta com ferramentas tecnológicas como um computador ou tablet, fica mais fácil 
localizar suas anotações para os estudos. 
O caderno pode ser destinado à prática da escrita, que é essencial e 
necessária. Usufruir dos benefícios, como ferramentas de buscas e 
compartilhamento de anotações, o avanço tecnológico nos possibilita na educação, 
reforçando o aprendizado e otimizando os estudos se torna indispensável. 
Estimular o autodidatismo através da internet é surpreendente. Talvez, você 
já tenha buscado algum vídeo do tipo DIY (do it yourself, ou faça você mesmo) para 
aprender a fazer uma receita ou arrumar alguma coisa em casa. Da mesma forma, a 
web pode ser utilizada para o aprendizado das crianças. 
As escolas podem utilizar a internet como uma fonte rica de informação 
constante na potencialização do ensino. Um exemplo disso é a apresentação de 
canais de vídeo ou perfis de personalidades do ensino, além de estimular a busca 
constante por informações. 
 
A Redução da evasão escolar, quando a instituição de ensino oferece salas 
de aulas atrativas e conteúdos envolventes, respaldada em professores com 
qualidade reconhecida e uma estrutura adequada, fica fácil de imaginar porque a 
evasão escolar é reduzida. 
11 
 
Desenvolvendo o gosto pelo aprendizado nos alunos, certamente eles não 
terão preguiça para ir à escola ou se preparar para os trabalhos e provas, o que é 
grande vantagem ao usar a tecnologia em sala de aula. 
Incluir os diferentes tipos de alunos faz da tecnologia é um fator com enorme 
capacidade de abrangência. É possível utilizá-la, por exemplo, na inclusão de alunos 
com necessidades especiais. As telas de computadores ou tablet são facilmente 
adaptadas para as crianças com alguma acuidade visual e os equipamentos 
chamados de periféricos, como o mouse, podem ter design especial para facilitar a 
educação de crianças com limitações motoras. 
O uso da tecnologia na sala de aula é vantajoso para o aprendizado dos 
alunos e deve ser uma das características avaliadas para escolher a melhor escola 
para o seu filho. Afinal, ao mesmo tempo em que permite uma gama maior de 
formas de aprender, estimula as pessoas e auxilia na consolidação do aprendizado. 
O maior empecilho para fazer uso dessa nova forma de ensinar é o 
despreparo físico da escola para receber recursos como: televisão conectada a 
notebook, data show, internet Wi-fi e uma sala de computação. Os mesmos acabam 
por requerer um investimento alto para a instituição de ensino. 
 
Um segundo ponto a ser considerado é que o acesso a internet, sendo feito 
ou pelo celular do aluno ou computador da escola, podevir a ser uma grande 
distração, se não for feita de forma organizada. Competir com as redes sociais é 
uma função desleal para o professor. 
Por isso, nas aulas, o docente deve redobrar sua atenção e ver se o 
estudante está realmente utilizando o recurso da forma proposta ou apenas para 
entretenimento fora de hora. Uma solução é estipular um tempo livre para o aluno 
que cumprir a atividade planejada e que participe com suas idéias e opiniões. Dessa 
forma, o estudante recebe um estímulo positivo para interagir em sala. 
Mas para que isso funcione da forma correta, o professor precisa ter 
conhecimento sobre a funcionalidade desses novos objetos de aprendizagem. Ou 
seja, a aula que pretendia guiar o aluno para assimilar o conteúdo, de forma a fazer 
uma reflexão crítica sobre ele, acaba tornando-se um momento de diversão fora de 
hora. 
Em resumo, os maiores desafios são: 
 Requerimento de maior atenção do professor; 
12 
 
 Exigência de um planejamento de aula mais detalhado; 
 Falta de infraestrutura da instituição de ensino; 
 Distração dos alunos com os novos recursos; 
 Falta de entrosamento do professor com as novas tecnologias. 
É inegável que a tecnologia na sala de aula faz parte do cotidiano dos 
professores e alunos. Ela é uma forma inovadora para despertar no estudante um 
maior interesse pela matéria apresentada. Com o devido planejamento escolar, a 
missão de fazer a aula voltada para o aluno da nova geração torna-se mais fácil. 
A revolução dos aparelhos tecnológicos já chegou, agora cabe ao professor 
adaptar-se a essa realidade, fazendo o melhor uso das ferramentas que possui. E, 
claro, sempre com foco no aprendizado e evolução constantes. 
 
2 PROBLEMA 
 
O uso dos computadores na educação não pode mais ser questionado, porém 
não se deve adotá-lo como uma solução utópica para os problemas educacionais. 
Se a realidade atual mostra grandes transformações em todas as áreas da vida 
humana, os movimentos e as práticas educacionais não estão, e nem poderiam 
estar, alheios a esses fatos. "A educação faz parte desse tecido social e sua 
participação no contexto da sociedade é de grande relevância, não só pela formação 
dos cidadãos que atuam nesta sociedade, mas e principalmente, pelo potencial 
criativo que ao homem está destinado no seu próprio processo de desenvolvimento." 
GRINSPUN (1999). [1] 
Trabalhar com a educação é uma experiência que proporciona um aprendizado 
da transformação de informações em conhecimento, e este conhecimento em 
sabedoria. É isto que dá ao ser humano o poder de saber optar refletindo e até 
gerenciando autonomamente suas opções; para isso a inteligência possibilita 
condições de transferir os conhecimentos de uma área para outra, fazendo assim, a 
inter-relação dos conhecimentos já estruturados. 
Reforça-se a constatação de que a escola não pode excluir-se dessa realidade. 
Os alunos precisam sentir que seus professores são atuais e atuantes. As 
metodologias aplicadas pelos educadores devem corresponder às realidades vividas 
13 
 
pelos alunos no seu dia-a-dia e, mais do que nunca, essas tecnologias disponíveis 
devem ter sua função educativa, participando da construção do conhecimento, 
principalmente em se tratando de alunos de escolas públicas. Dentro desta 
perspectiva há questões sobre como preparar o professor para atuar nessa nova 
realidade. 
3 OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 
Identificar e descrever os fatores motivações do corpo docente e discentes e 
gestores quanto ao uso de novas tecnologias (computadores e outros). No processo 
de construção do conhecimento. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
- Discutir as possibilidades das Tecnologias de Informação e Comunicação como 
estratégia inovadora e suas contribuições para as soluções de problemas que 
afetam a Educação, buscando soluções que contribuam para o pleno 
desenvolvimento da educação infantil na escola da cidade de Apiaí; 
- Explorar práticas pedagógicas em diversas disciplinas com o auxílio de 
ambientes computacionais; 
- Discutir com os gestores, coordenadores, professores e alunos como implementar 
alternativas de utilização dos recursos computacionais pode contribuir na melhoria 
da prática docente e discente. 
 
4 JUSTIFICATIVA 
O interesse pelo tema deste projeto tem suas origens na necessidade de 
mudanças da prática pedagógica, principalmente no que se refere aos novos papéis 
que o professor deverá desempenhar, nos novos modos de formação que possam 
prepará-lo para o uso pedagógico do computador, bem como em sua atitude frente 
ao conhecimento e à aprendizagem. 
14 
 
As mudanças provocadas com o advento da tecnologia trazem à tona 
questionamentos em relação à postura de qualquer profissional e, sobretudo, do 
profissional da educação infantil diante do seu compromisso frente a seus 
aprendizes e da sociedade a qual ele pertence, onde não basta conhecer, mas 
necessita-se diversificar a forma de trabalho e as propostas pedagógicas, que hoje 
têm ligação direta com o processo tecnológico emergente. 
Levantam diversos questionamentos de como proceder, como encaminhar, que 
metodologias devem ser utilizadas, qual é o principal objetivo a ser atingido nesse 
processo do uso das Tecnologias de Informação e Comunicações (TICs), são 
constantes no cotidiano de qualquer profissional e preocupa o docente, pois esta 
tecnologia ainda é recente no universo escolar, trazendo uma constante, que são os 
encaminhamentos para seu uso em todas as áreas do conhecimento, principalmente 
com alunos da rede pública seja ela municipal ou estadual. 
Conforme nossas pesquisas realizadas na Escola do Bairro Caximba, aqui na 
cidade de Apiaí – SP observou-se que a escola possuía uma sala de informática 
quando essa pertencia ao estado, devido a municipalização da educação infantil 
esta sala de informática foi desativada e os professores não possuem outro tipo de 
tecnologia para realizar atividades diversificada, como a informática para trabalhar 
os conteúdos em sala de aula. 
Um coletivo de inexperiência com o uso do computador agregado a falta de 
conhecimento do professor em utilizar e criar atividades diversificadas com o 
instrumental que ora esta indisponível tem levado a uma preocupação em buscar 
ativar caminhos e metodologias que modifique a realidade da escola e deste 
profissional. 
 
A falta de preparo e informação do professor em relação aos recursos 
tecnológicos contribuem para que a informática educacional se torne um processo 
frustrante e pouco utilizado no processo educacional, ou seja, algumas escolas 
possuem em seu quadro docente profissional desatualizado, sem preparo e sem 
interesse mesmo de se qualificar ou se adaptar a novas ferramentas tecnológicas. 
15 
 
Por todos esses motivos acreditamos que nossa pesquisa ainda se justifica, 
pois, a mesma tem a intenção de dar uma alerta a esse tipo de docente, que insiste 
em usar métodos pedagógicos ultrapassados, em suas atividades profissionais. 
 
 
 
 
 
 
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
5.1 A INFLUÊNCIA DA INFORMÁTICA NO DESENVOLVIMENTO 
INFANTIL. 
 
 A inserção da informática na educação infantil estimula a mente e a 
capacidade intelectual das crianças despertando nelas uma curiosidade que 
geralmente em uma sala comum não desperta, a aula também não e só uma 
brincadeira, tem atividades direcionadas pelo educador afim de se trabalhar 
determinados temas ou fazer uma atividade diferenciada. 
 Não há como não reconhecer a importância da informática já que estamos 
vivendo em um mundo tecnológico e mais que nunca ela é necessária para o futuro 
profissional da sociedade. Os que temos que fazer é preparar nossas crianças para 
o mundo alem da sala de aula, mundo este, que esta cada vez mais digital. Excluir a 
informática da escola é esquecer a importância da inovação no ensino. O professor 
tem que ter consciência da importância das ferramentas tecnológicas em salade 
aula, e promover um ensino diferente e inovador para seus alunos. A informática não 
será a solução mágica para Educação, mas é um instrumento pedagógico útil para 
enriquecer e melhorar o aprendizado principalmente na Educação infantil. . As 
crianças crescem familiarizadas com as tecnologias como computadores, internet, 
vídeo, jogos, tabletes e celulares, usando para brincar, aprender e comunicar. A 
linguagem Digital faz parte da vida destes nativos digitais. Também é bom ressaltar 
a importância de separar o espaço profissional do espaço pessoal que tem nas 
redes sociais. 
 
16 
 
Inclusão digital, outro benefício que o ensino da informática educativa 
proporciona e a inclusão digital, disponibilizando não apenas acesso as novas 
tecnologias para os alunos. e os profissionais da escola, mais também 
desempenhando um papel muito importante que o leva o conhecimento do ensino 
da informática para toda a comunidade, o grande objetivo principal da inclusão 
digital é disponibilizar o acesso para toda a sociedade. 
 
 
 
 
5.2 A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL 
 
Nosso objetivo em introduzir os computadores no cotidiano das crianças, é 
que essa tecnologia incentive a mente e o aprendizado, potencializando assim o seu 
avanço intelectual, simultaneamente ao seu desenvolvimento psicossocial, 
considerando que sua coordenação motora está se estabelecendo em conjunto com 
seus gostos e relações sociais. 
 
Segundo Papert, a idéia da utilização de computadores no processo 
educacional desde as séries iniciais poderia ampliar a escola, inovar a educação e 
transformar a mente das crianças. Essa linguagem de programação, elaborada 
especialmente para as crianças deveria provocar um estímulo para essa revolução. 
 
Com influências do psicólogo e filósofo Jean Piaget, com quem Papert 
estudou, ele afirma ter estabelecido complexas teorias de desenvolvimento infantil 
de Piaget com o seu próprio trabalho de inteligência artificial. Essa junção aparente 
levou a criação da linguagem LOGO, que Papert esperava a sistematização do uso 
de computadores no aprendizado, tendo início na pré-escola ou até mesmo em anos 
anteriores. 
 
No sistema educacional brasileiro a inserção de computadores nas escolas é 
mais comum a partir do início do ensino fundamental, no entanto algumas 
instituições iniciam esse processo desde a educação infantil, embora, isso não seja 
um número expressivo. Portanto, no Brasil os primeiros contatos da criança com o 
17 
 
computador em seu processo de aprendizado se dá aproximadamente, a partir dos 6 
aos 7 anos de idade. 
 
Segundo Erickson, as crianças dessa faixa etária estão na fase de latência na 
teoria freudiana, essa é a idade do domínio X inferioridade, que vai dos 6 aos 12 
anos. A efetuação deste estágio de aprendizagem das habilidades tanto na escola 
quanto fora dela é primordial. 
 
Para Piaget, este período diz respeito a fase de concentração, onde a criança 
consegue perceber apenas um dos pontos de um objeto ou episódio (estágio das 
operações concretas), a criança não tem a capacidade de associar a si mesma com 
os diferentes aspectos e proporções de uma situação. 
 
A escola tem a missão de atender a esse aprendiz, tornando significativo o 
seu aprendizado, reforçando o “aprender” e não o “ensinar”, para a inicialização da 
criança com o computador, pois o conhecimento gera mudanças e transformações. 
Papert afirmava que, é papel do educador tornar o computador uma parte do 
ambiente natural das crianças, explorando todas as possibilidades que o 
computador pode proporcionar, trabalhando principalmente os softwares, onde está 
a maior parte da atenção, sendo eles: Logo, softwares educacionais, softwares de 
simulação e programação, softwares gráficos. 
 
Cabe ao educador considerar as competências intelectuais autônomas do ser 
humano para a aplicação dos softwares como ferramenta pedagógica. 
Segundo Gardner, temos postuladas sete competências, ou inteligências múltiplas, 
são elas: 
 Inteligência linguística; 
 Inteligência lógica - matemática; 
 Inteligência corporal– cenestésica; 
 Inteligência musical; 
 Inteligência espacial; 
 Inteligência intrapessoal; 
 Inteligência interpessoal. 
18 
 
Gardner também explora uma oitava inteligência e, embora existam outras, 
ainda estão em fase de pesquisa. 
Através do uso do computador no processo educacional, muitas habilidades podem 
ser desenvolvidas conjuntamente, tornando assim mais fácil a formação de 
indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente. 
Com a sua utilização espera-se por aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e 
que promovam o envolvimento dos alunos para novas descobertas e aprendizagens, 
garantindo aos mesmos curiosidade, autonomia, socialização e cooperação, 
principalmente quando utilizada a internet que possibilita vários tipos de interações e 
comunicação entre as culturas de forma muito enriquecedora. 
 
Por conseguinte, durante estes primeiros contatos, levando em conta o 
psicológico e o desenvolvimento intelectual das crianças e o material pedagógico 
trabalhado durante este período, elas apresentam um comportamento de motivação 
e interesse, embora algumas delas possam se sentir apreensivas diante desse 
primeiro contato e de suas novas descobertas. 
 
 
5.3 O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO 
 
O aumento das tecnologias da informação e comunicação permitem novas 
experiência e se conhecer no âmbito pessoal, profissional bem como na meio 
educacional. O uso destas tecnologias tem impactado tanto de forma negativa 
quanto positiva quanto ao seu uso quando refletivo sobre as facilidades que estes 
recursos proporcionam para nosso uso no cotidiano como o smartphone, acesso a 
informação, pagamentos online, estudos e nas mais diversas possibilidades. Porém, 
estas mesmas tecnologias que conectam as pessoas em dispositivos e meios 
podem, de uma forma, ao se virtualizar as relações, estes usuários, sejam capazes 
privilegiar um contato através da tecnologia ao invés de ter relações em que o 
contato pessoal sejam uma possibilidade de humanização das relações. 
 
Até mesmo na área educacional, seu uso tem se dado de forma controversa. 
Teremos pesquisadores que serão críticos a seu uso e proposta de transformação. 
Neste trabalho, adotaremos a linha dos estudos que apontam que esta é uma forma 
19 
 
possível e acreditamos que acompanhar o crescimento destas ações no aqui e 
agora, bem como seguir discutindo o que se tem produzido na área de tecnologias 
educacionais. 
a incorporação das TIC na educação não transforma nem melhora 
automaticamente os processos educacionais, mas, em compensação, 
realmente modifica substancialmente o contexto no qual estes processos 
ocorrem e as relações entre seus atores e as tarefas e conteúdo de 
aprendizagem, abrindo, assim, o caminho para uma eventual transformação 
profunda desses processos, que ocorrerá, ou não, e que representará, ou 
não, uma melhora efetiva, sempre em função dos usos concretos que se dê 
à tecnologia. (COLL; MONEREO, 2010, p. 11). 
 
Ficando assim, entendemos que devemos seguir esta trajetória sobre o uso 
das tecnologias de informação, refletindo, analisando e buscando lugares em que 
estes recursos consigam desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem dos 
estudantes. 
 
O uso das tecnologias na educação se faz diante de novas formas de gestão 
da sociedade. Sentimos uma passagem de uma sociedade industrial para uma 
sociedade do conhecimento. A aplicação destas tecnologias no contexto 
educacional, tem buscado auxiliar o uso destes recursos no dia a dias das pessoas, 
em especial no uso destes dispositivos pelas crianças e quando o trazem estas 
tecnologias para as escolas e tencionam discussões como esta que estamos 
discorrendo sobre. 
Segundo Moran (2016) o uso das Tics nas escolas passa por três etapas: 
 
As tecnologias digitais facilitam a pesquisa,a comunicação e a divulgação 
em rede. A gestão das tecnologias pelas escolas passa por três etapas, 
até o momento. Na primeira, as tecnologias são utilizadas para melhorar o 
que já se vinha fazendo, como o desempenho, a gestão, para automatizar 
processos e diminuir custos. Na segunda etapa, a escola insere 
parcialmente as tecnologias no projeto educacional. Cria uma página na 
Internet ou Portal com algumas ferramentas de pesquisa e comunicação, 
divulga textos e endereços interessantes, desenvolve alguns projetos, há 
atividades no laboratório de informática, introduz aos poucos as 
tecnologias móveis, mas mantém intocados estrutura de aulas, disciplinas 
e horários. Na terceira, com o amadurecimento da sua implantação e o 
20 
 
avanço da integração das tecnologias móveis, as escolas e as 
universidades repensam o seu projeto pedagógico, o seu plano estratégico 
e introduzem mudanças metodológicas e curriculares significativas como a 
flexibilização parcial do currículo, com atividades a distância combinadas 
as presenciais. (MORAN, 2016, s/d) 
 
A partir da perspectiva de Moran, destacamos aqui que estes movimentos 
não são lineares, rígidos ou pré-estabelecidos. A partir da experiência de cada 
instituição educacional, estes processos vão seguindo fluxo em redes em que o 
principal agente transformador destas mudanças seja um professor com ideias 
inovadoras e uma atitude de aceitação de se trabalhar com as tecnologias 
educacionais no contexto escolar. 
 
5.4 PAULO FREIRE AS TECNOLOGIAS E SEU USO 
 
Freire foi um teórico para além do sua época. Sua grande produção científica 
auxiliou e ainda se faz presente. Suas “pedagogias” fazem partes da formação inicial 
de nossos educadores bem como seu material se faz presente nos mestrados e 
doutorados no Brasil. 
Paulo Freire (1921-1997) é considerado um dos principais pensadores da 
educação no Brasil e seu reconhecimento se estende para outros diversos países 
como Bélgica, Chile, Itália e Estados Unidos pela grandiosa e amplitude de seus 
estudo 
Através da Lei nº 12.612, de 13 de abril de 2012 em seu artigo 1º designou Paulo 
Freire como Patrono da Educação Brasileira referente ao seu trabalho e importância 
de seus ensinamentos para nós, professores, educadores e admiradores. Um 
patrono é aquele que defende uma causa, ideia, protetor. É uma pessoa escolhida 
atraves de seu trabalho e por ser uma referência em sua área de atuação. 
 
Apesar de Freire ser um pensador para além do seu era e nascido no início 
do século XX, como pesquisador trouxe críticas em relação a o uso das técnicas de 
forma esvaziada, sobre as mídias, TV, PCs, projetores, e outros equipamentos 
técnicos/tecnológicos que já havia em sua época, iniciou-se o uso destes materiais 
nas escolas, o que colocou Freire em modo de alerta e nos remeteu a seguinte 
21 
 
questão: Para Quê e Para Quem servem estes instrumentais sendo utilizados na 
escola 
 
Sobre o uso das tecnologias Freire e Valente (2001, p. 31): 
[...] Informática na Educação significa a integração do computador no 
processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis 
e modalidades de educação. A informática na Educação de que estamos 
tratando enfatiza o fato de o professor da disciplina curricular ter 
conhecimentos dos potenciais educacionais do computador e ser capaz de 
alternar, adequadamente, atividades não informatizadas de ensino-
aprendizagem e atividades que usam o computador. No entanto, a 
atividade de uso do computador pode ser feita tanto para continuar 
transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o 
processo instrucionista de ensino, quanto para criar condições para o 
aluno construir seu conhecimento em ambientes de aprendizagem que 
incorporem o uso do computador. 
 
Freire e Valente (2001) mostram acerca da necessidade de uso da 
informática educativa a partir de uma proposta libertadora a partir do educador. É 
dele o poder de modificar a técnica e o instrumental em fluxo de aprendizado do 
aluno O que tratamos aqui, é justamente o ponto que buscamos neste trabalho, 
sobre se obter práticas de educação com o computador e que estas práticas 
permitam o aluno um aprofundamento sobre o tema apresentado. A expectativa é de 
uma ação do educador é desenvolver os caminhos de uma atividade didática para o 
estudante e este, aproprie-se da tecnologia e seja capaz de refletir sobre seu 
aprendizado e para além dele quando usando o computador. 
Inclusive neste pensamento, nosso pensamento é que estes recursos sejam 
fundamentais na formação do conhecimento e também possam incrementar o 
atividade educacional 
O uso das TICs no ambiente escolar como formas de mediação pode 
contribuir para melhorar a aprendizagem devido a versatilidade de 
linguagens envolvidas. Elas podem ser usadas para integrar vários 
conteúdos, ensinando, revisando, corrigindo e reforçando conhecimentos, 
usando diferentes tipos de representações que são trabalhadas por 
diferentes estilos de aprendizagem e diferentes talentos. Isso porque 
revestem os processos educativos com movimentos, cores, sons, 
emoções, relacionamentos com pessoas e dados concretos, além de 
22 
 
permitirem que a aprendizagem se constitua por meio de outras 
abordagens. (CORTELAZZO, 1996, p.57). 
 
Dessa forma saímos do metodo tradicional quadro negro com giz. Quando 
nos posicionamos sobre a potencialidade de uso das tecnologias da educação não 
nos colocamos de forma ingênua ou sobre o calor da emoção da pura adoção 
destas ferramentas no contexto escolar. Nossa posição é que a tecnologia 
demonstra possibilidades novas nos saberes-fazeres do professor quando a 
capacidade incrementar suas aulas com o uso do computador, músicas, slides, 
projetores, aplicativos e demais soluções que concedem melhor compreensão aos 
alunos referentes aos conceitos expostos pelo professor. 
 
De acordo com Breede (1987), para Freire o uso do computador na educação 
deve acontecer em situações em que seu uso seja problematizadora e de forma em 
que sua utilização seja permita descobertas e críticas ao ordenamento de instruções 
programadas: 
Em primeiro lugar será preciso captar pelo menos o vislumbre da realidade 
social como totalidade, tendo o uso problemático dos computadores em 
educação como objeto especial. Na área da educação, a pedagogia de 
Freire é descrita como um trabalho libertador e problematizador. 
Representa uma correlação horizontal onde educadores e educandos são 
igualmente autorizados a fazerem perguntas e darem respostas. O traço 
característico desse método repousa no diálogo que representa um 
grande desafio inerente à própria forma de programação dos 
computadores. (BREEDE, 1987, s/n) 
 
Neste ponto, concordamos com Breede acerca de sua afirmativa quanto a potência 
sobre o uso do computador na educação sem, entretanto, nos esquecer de que a 
dialogicidade e autenticidade dita por Freire deve se fazer presente nestes usos e 
práticas educacionais. 
 
Nesse sentido, “que isto fique claro: a sucessão da oralidade, da escrita e da 
informática como modos fundamentais de gestão social da educação não se dá por 
simples mudança, mas antes por complexificação e deslocamento de centros de 
gravidade. (LÉVY, 2010, p.10). Esta mudança elencada por Lévy, que nos faz 
23 
 
pensar sobre o que e quais seriam estes deslocamentos que nós, professores 
sejamos movidos para novas possibilidades de aprender e ensinar. E sobre a 
complexificação, eis aí, um entre lugar que que deveremos explorar e nos colocar 
como sujeitos aprendentes para questionar nossas práticas, desvelando novos 
caminhos e possiblidades para desenvolver outros caminhos possíveis ao ensinar 
para os alunos. 
 
O computador (hardware), o software (programas ou aplicativos), o educador 
e os estudantes funcionarão através de uma polaridade de ensino e troca de 
conhecimento para a formação na sociedade. Atravésdos computadores, o 
educador poderá preparar atividades para o ensino dos alunos, seja por meio de de 
jogos educacionais, em atividades transdisciplinares com diversos graus de 
dificuldades ocasionando o aluno a construir novos conhecimentos, adaptar-se ao 
uso tecnológico e que estes métodos são recursos para se alcançar o aprendizado. 
 
O estudante precisa de alguem que seja o mediador para essa tarefa, que 
sozinho esse saber não acontece. Não é só deixar o aluno na frente do computador, 
é fundamental uma comunicação recíproca do professor e aluno nesse processo de 
formação do conhecimento. As tecnologias serão sempre meio e nunca fim. A 
função de um professor no processo de ensino-aprendizado é vital na formação dos 
alunos. Ele é o mediador do aprendizado e a quem caberá pensar em estratégicas e 
técnicas de aprendizado. 
 
Paulo Freire, em suas escritas e experiências, nos coloca em ligação com o que 
hoje, se debate sobre a valorização da técnica quanto a essência do homem de ser. 
Sobre isto “o que me parece essencial para nós, hoje, físicos ou mecânicos, 
pedagogos ou marceneiros, pedreiros ou biólogos é a aceitação de uma posição 
crítica, vigilante, indagadora, em face da tecnologia. Nem, de um lado, 
demonologizá-la, nem, de outro, divinizá-la. (FREIRE, 1992, p. 133). Neste ponto, 
Freire se posiciona quanto a questão que nos perguntamos no início deste trabalho. 
Para que, para quem e com quais propósitos utilizamos estas tecnologias? Se seu 
uso for para o bem do homem e da sociedade, podemos afirmar que seu uso seja 
transformador e potência nas relações de aprendizado 
 
24 
 
6 MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS 
 
O trabalho foi executado por meio de entrevista realizada na instituição com 
participação de alunos e corpo docente, levando em consideração a importância das 
aulas de informática no ensino infantil para o desenvolvimento dos alunos, levando 
em consideração a inserção das tecnologias no contexto escolar com novos 
desafios e possibilidades importantes para o progresso de ensino e aprendizagem 
na educação infantil, bem como para a formação continuada dos professores, 
todavia a visão dos alunos investigados na escola Helena Pinheiro Klinguelfus do 
bairro Caximba município de Apiaí SP é de baixa estima, por não dar crédito a nova 
ativação da sala de informática, visto que o município, não teria no momento 
recursos e nem vontade de investir. 
Ao fazer está pesquisa de campo, chega-se a conclusão que os alunos 
entrevistados de 7 a 11 anos, não tem o mínimo conhecimento, e nem oportunidade 
para se igualar aos demais alunos das escolas do perímetro urbano, e o corpo 
docente está ciente da desigualdade aplicada em sua grade curricular, e se 
encontraram prejudicados. 
 
7 ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
De acordo com os primeiros encontros do grupo do Projeto Integrador é 
observado e discutido sobre o tema sugerido e qual escola abordar para ser 
investigada para realização do projeto. 
Em face de algumas sugestões, cria o bom senso de investigar uma 
escola agregada e distante do centro da cidade, onde houve a necessidade de 
realizar o reconhecimento de área, espaço físico, condições tecnológicas 
educacionais para realizar o projeto de fato. 
Constatado que a escola do Bairro Caximba seria a escola ideal, passa 
para a segunda fase que é a formulação oficial, onde se pede autorização da 
direção para a aplicação do projeto. Com a autorização e liberação é realizado 
25 
 
um novo encontro do grupo onde é elaborado o questionário investigativo para 
nortear as ações deste projeto integrador. 
E com a pesquisa de campo o grupo conclui que aplicabilidade 
metodológico está totalmente prejudicado, fazendo com que o aluno tenha 
baixa estima e cognição alterada em comparação as demais escolas. 
A colaboração em ceder espaço para os encontros deste grupo se deu 
pelo apoio da diretora Célia de Souza Araujo Ferreira Santos da Escola 
Regina Dias Antunes da Silva localizada no centro da cidade de Apiaí SP. 
 
8 PROPOSTA INICIAL DE INTERVENÇÃO 
 
De acordo com as intervenções e investigações levantadas na 
comunidade escolar do Bairro Caximba, fica claro que precisamos realizar e 
tirar do papel este projeto. 
Na proposta fica acordado entre todos os alunos autores do projeto 
integrador a possibilidade de executarmos na pratica as aulas de informática, 
sendo que, como havia uma sala de informática quando a escola era mantida 
pelo estado e hoje agregada a escola municipal Escola Elisa dos Santos, 
porém desativada. 
Elaborado uma proposta a Diretora Dorilde Aparecida Gonçalves, onde 
nos colocamos a realizar a reinauguração da sala, com os trabalhos 
voluntários realizados por todos os autores deste projeto. 
Dessa forma deixaria de ser um projeto teórico, passando a ser uma 
realidade na pratica promovendo a qualificação, nivelamento, igualdade e 
inclusão de todos os alunos da escola, possibilitando o mesmo direito dado 
aos alunos da escola matriz. 
 
 
 
26 
 
9 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS PARCIAIS 
 
Pensar a escola e a educação infantil, neste novo cenário de uma sociedade 
informatizada, exige a reflexão e a quebra de paradigmas, que não se sujeitem às 
imposições do mercado, que a escola não se coloque mais como a detentora do 
saber, mas como mediadora no processo de construção do conhecimento, da 
cidadania, da autonomia e do desenvolvimento afetivo, cognitivo, ético e 
profissional do aluno. 
Acreditamos que, na escola pesquisada no bairro Caximba, ainda está por vir 
uma visão crítica das novas tecnologias da informação e comunicação e de 
sua incorporação no processo de ensino e aprendizagem. 
É fundamental ressaltarmos, contudo, que as dificuldades 
observadas não são exclusividade desta escola, nem mesmo deste município, uma 
vez que podem ser constatadas em diferentes realidades. Esse é um dos privilégios 
do investigador que opta pelo estudo de caso etnográfico: focalizar o fenômeno 
como um todo, permitindo construir suas próprias interpretações a partir da 
possibilidade de generalizações ou analogias com a diversidade das experiências 
por ele vivenciadas. 
Não podemos esperar que as novas tecnologias sejam a causa das 
mudanças na escola, mas podemos fazer a diferença, mostrando interesse na 
ativação da sala de informática, possibilitando a interação de uma comunidade 
humilde, localizado no perímetro rural, aliás com uma comunidade de assentados, 
sendo 12 km de distância do centro da cidade de Apiaí. 
As novas tecnologias podem continuar demarcando as diferenças sócio-
econômicas, em parte porque há um acesso limitado a estas tecnologias, já que 
são utilizadas para reproduzir o que era realizado anteriormente, e em parte porque 
o significado social de qualquer tecnologia não é definido pela tecnologia em si. 
Convivendo com os sujeitos da comunidade escolar, alunos, professores, 
funcionários, buscando conhecer sua cultura, em diferentes momentos de seu 
cotidiano, pudemos compreender as teias de significados que compõem o cenário 
27 
 
da escola e da comunidade em que está inserida. Ao refletir sobre este cotidiano, 
procuramos ressignificar a prática pedagógica, para superar estudos que 
simplesmente “falam mal da escola”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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