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11 12 2018 -Artigo Renata Estevão PDF (3)

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Logística Reversa de Pneus Inservíveis na cidade de João Pessoa - PB 
 
Renata Kelly Estevão dos Santos1 
Carlos Cicero de Barros e Silva² 
 
1 Faculdade Internacional da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: r.estevaoo@gmail.com 
² Professor. Faculdade Internacional da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil. E-mail: carlos.silva@fpb.edu.br 
 
RESUMO 
 
O crescente consumo de pneus novos evidenciou uma melhoria das condições econômicas. O 
descarte de pneus inservíveis também acompanhou esse ritmo de crescimento. A falta de gestão por 
partes das empresas e gestores públicos revelaram um problema ambiental no tocante à estocagem 
de pneus inservíveis. A reciclagem, recapagem e reutilização para outros fins, diminuem o volume 
de pneus inservíveis, porém não resolve todo problema do descarte. A pesquisa buscou analisar 
como as empresas do setor descartavam os pneus inservíveis, visto que é muito grande o volume 
desses pneus, mesmo levando em conta as leis ambientais vigentes para destinação correta. Foi 
aplicado um questionário com, diversas perguntas relacionadas à logística reversa, descarte, entre 
outros, com a finalidade de verificar a importância do conhecimento das empresas perante o 
assunto abordado. È de suma importância à reutilização, reciclagem e reaproveitamento dos pneus 
inservíveis, com isso a parceria das empresas de revenda, fabrica, borracharias e as demais que 
comercializam pneus, com os gestores públicos é importante para ambos os lados, evitando que eles 
sejam depositados em lugares que possam trazer riscos de doenças e contaminação a população e ao 
meio ambiente desse modo evitando que ocorra a degradação dos pneus inservíveis no meio 
ambiente. 
 
Palavras-chave: Meio ambiente, economia, sustentabilidade, reciclagem, descarte. 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O aumento do consumo de bens, 
produtos e serviços, verificado nos últimos 
anos, tem elevado espantosamente a 
quantidade de resíduos gerados e descartados 
pela população. Segundo dados da ABRELPE – 
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza 
Pública e Resíduos Especiais, em 2012, cerca 
de 40% dos resíduos sólidos urbanos, 
produzido pela população brasileira deixaram 
de ser coletados e, por consequência, têm 
destino inadequado. A gestão inadequada dos 
resíduos provoca inúmeros danos ambientais 
que comprometem seriamente não somente a 
qualidade de vida das pessoas, mas também 
geram grandes damos ambiental. 
(ABRELPE ,2012) 
Um dos produtos que chama a atenção 
devido à quantidade que é descartada é o pneu 
automotivo. O aumento da produção mundial 
de veículos automotores elevou também o 
número de pneus consumidos, não somente 
aqueles utilizados pela indústria automotiva 
em veículos novos, mas também aqueles 
produzidos para repor os pneus que foram 
utilizados em veículos usados e que já se 
encontram desgastados. No Brasil, a produção 
e o consumo de pneus seguem o progresso e 
evolução do mercado global. 
Ocupando a sétima posição no ranking 
dos maiores produtores de pneus do mundo, 
segundo a ANIP – Associação Nacional da 
Indústria de Pneumáticos, (2014), o Brasil 
produz, todos os anos, cerca de 60 milhões de 
pneus de todos os tipos, para atender as 
diversas demandas. 
Em 2013, um novo recorde foi registrado 
pela indústria de pneumáticos no Brasil, foram 
produzidos aproximadamente 69 milhões de 
2 
unidades nas diversas fábricas instaladas no 
país. Apesar dos avanços da indústria nacional 
registrado nos últimos anos e do crescimento 
das empresas do setor, o grande volume de 
pneus produzidos todos os dias conseguem ser 
armazenados nas empresas que revendem esse 
produto. Entretanto, no momento em que é 
realizada a troca, ou seja, quando os 
consumidores adquirem pneus novos para os 
seus veículos é que começam a aparecer às 
dificuldades de coleta e de armazenamento 
desse produto e representam na atualidade um 
grave problema ambiental que merece a 
atenção das autoridades públicas e de todos os 
agentes envolvidos deste setor. (ANIP, 2014) 
Num primeiro momento, percebem-se 
facilmente as dificuldades de gestão 
enfrentadas pelas empresas que não 
conseguem encontrar uma solução viável para 
o descarte de pneus usados e com isso 
acarretam em reter vultosos volumes de pneus 
inservíveis. Entretanto, os representantes do 
setor tem conhecimento de suas ações e dos 
danos que podem causar ao meio ambiente. 
(ANIP, 2014). 
Também de acordo com a ANIP, (2016), 
pneus inservíveis são aqueles que não podem 
mais rodar em veículos automotivos. A 
ausência de dados sobre o destino de pneus 
inservíveis no Brasil não permite determinar 
com exatidão o passivo ambiental gerado. No 
entanto, uma estimativa baseada na frota de 
veículos em circulação, indica que são geradas 
mais de 44 milhões de carcaças de pneus 
anualmente e que atualmente existem mais de 
100 milhões de pneus abandonados em todo o 
país (Revista Gestão e Planejamento, 2010). 
 A logística reversa de pós-consumo, por 
sua vez, tratada por Barbieri e Dias (2002) 
como logística reversa sustentável, é uma 
ferramenta importante para programar 
programas de produção e consumo sustentável 
ou seja, sua preocupação é a recuperação de 
materiais pós-consumo, sendo, portanto, um 
instrumento de gestão ambiental. Conforme 
Leite (2003) denominou a logística reversa de 
pós-consumo como sendo a área que 
equaciona e operacionaliza o fluxo físico e as 
informações relativas aos bens descartados 
pela sociedade que retornam ao ciclo de 
negócios ou ao ciclo produtivo por meio de 
canais de distribuição reversos, também de 
acordo com Leite (2011), a logística reversa 
tem como foco de atuação o equacionamento 
do retorno de produtos, dando um destino 
adequado a eles, de forma a recapturar valor 
econômico. Esse procedimento é realizado de 
forma a obedecer à determinação legal, na 
prestação de serviço aos clientes, na cadeia de 
suprimentos e aos clientes finais através de 
assistência técnica. 
Com o passar dos anos, aumentou 
consideravelmente a população mundial, com 
isso grandes crescimentos da economia, 
fazendo com que as famílias tivessem mais 
acesso a compras de bens, produtos e serviços, 
incluindo a compra de veículos novos e 
usados, sendo este último, um dos setores que 
mais cresceu no mercado. (ANIP, 2014) 
O consumo de pneus novos teve um 
salto considerável, em parte, devido às 
melhoras das condições econômicas, oriundas 
do plano real, que de certa forma possibilitou 
que as trocas de pneus usados ocorressem de 
forma mais acelerada, uma das razões que 
podemos apontar foi que o preço do pneu ficou 
mais acessível à população. Esse consumo 
crescente, mais adiante revelou um problema, 
o que fazer com o grande estoque de pneus 
inservíveis, que se encontrava em lojas e 
revendas de pneus, fora aqueles que foram 
descartados no meio ambiente de maneira 
inadequada provocando diversos prejuízos. De 
acordo com a Revista PNEUS&CIA (2014), os 
pneus descartados de forma incorreta resultam 
geração de passivos ambientais importantes, 
que geram reflexos diretos nos gastos com a 
saúde pública e outros oriundos de poluição 
ambiental. Alguns estudos apontam que o 
tempo de decomposição de um pneu é de 
aproximadamente 600 anos. Já o MMA – 
Ministério do Meio Ambiente informou que o 
tempo de decomposição de um pneu é 
indeterminado, no qual seu acumulo apresenta 
um grande risco de contaminação em vários 
aspectos ambientais, dentre estes destacamos 
a dengue, (Ministério do Meio Ambiente, 
2010). 
Ainda de acordo com Revista 
PNEUS&CIA (2014), no ano de 2013 o Brasil 
registrou um dos maiores caso de surto de 
dengue da história do país, com cerca de mais 
3 
de dois milhões de casos notificados, segundo 
dados do MS – Ministério da Saúde, no qual 
sua forma fácil de armazenamento de água 
parada é um grande atrativo de proliferação do 
mosquito Aedes aegypty, que deposita seus 
ovos em água limpa e parada e que todo ano 
causam diversas vitimas. 
Uma parte desses pneus usados pode ser 
reaproveitadapela própria indústria de pneus, 
como é o caso dos pneus remoldados ou 
recapados, contribuindo assim com uma 
pequena redução no volume de pneus 
descartados. Segundo dados da ABR – 
Associação Brasileira do Segmento de Reforma 
de Pneus (2013), o Brasil é o 2° maior mercado 
mundial de pneus reformados. Com padrões 
de qualidade aprovados pelo Inmetro, é uma 
atividade que proporciona economia de 
recursos naturais empregando apenas 25% do 
material utilizado na produção de um pneu 
novo. Vale ressaltar aqui que os pneus que 
passam por um processo de remoldagem são 
escolhidos dentro de um padrão que garantam 
a uniformidade, a durabilidade e a garantia no 
qual podem ser em veículos automotores, 
desta forma, a legislação é bem específica. De 
acordo com o INMETRO – Instituto Nacional 
de Metrologia (2015), a portaria de número 
544, passou a regulamentar a produção deste 
tipo de pneu. A lei entrou em vigor a partir de 
outubro de 2017, estabelecendo parâmetros 
mínimos para que os pneus recauchutados, 
recapados ou remodelados fossem liberados 
para uso nas vias públicas. Essa mesma 
portaria proibiu que os pneus de motocicletas 
tivessem o mesmo tratamento. 
Lagarinhos e Tenório (2008), explicam 
que existem várias formas de tecnologias 
utilizadas para a reutilização, reciclagem e 
valoração energéticas para pneus inservíveis, 
no Brasil, tais como: recapagem, recauchuta 
remoldagem. E assim torna-se viável à 
utilização de pneus inutilizados reciclados 
para produção de outros produtos como, por 
exemplo, asfaltos, adesivos, solados de sapatos 
ou isolamento elétrico (SALVADOR, 2014). 
A responsabilidade de compartilhar a 
viabilidade da logística reversa dos pneus 
inservíveis é dos fabricantes, distribuidoras, 
lojistas, renovadoras e o consumidor de acordo 
com Resolução do Conama Nº 416/2009. 
Os fabricantes juntamente com as 
revenda, consumidor, e todos agregados que 
utilizam pneus para comercialização devem se 
unir fazendo sociedades e concordância de 
responsabilidade ambiental, econômica e 
social tendo em vista que os rejeitos gerados 
precisam ter um cuidado especializado e 
criterioso, no qual altera diretamente a vida e 
qualidade ambiental e a saúde humana e 
animal, já para os fabricantes de pneus os 
rejeitos gerados dentro da própria linha de 
produção devem ser monitorados, nas 
renovadoras de pneus os cuidados são bem 
elevados principalmente os referentes à 
geração do pó de pneu na raspagem, que faz 
parte do processo, todos esses cuidados são de 
grande relevância para todos. 
A importância deste estudo está analisar 
em como as empresas que trabalham com a 
comercialização de pneus e como descartam os 
mesmo pós-vida. 
Diante de uma grande realidade visível e 
de uma problemática de gestão, e com 
necessidade de encontrar soluções estratégicas 
eficazes para tratar um resíduo de maneira que 
preserve o meio ambiente, a saúde, respeitando 
as leis atuantes, é que se busca reduzir os 
impactos gerados por um produto e seu pós-
consumo, onde são descartados em locais 
impróprios prejudicando diversos segmentos, 
sejam eles ambientais, sociais, econômicos e, 
além disso, diversos problemas na saúde. 
A logística reversa, hoje, procura reduzir, 
cada vez mais seus gastos, criando um 
aumento em seu potencial econômico mais 
seguro e responsável (Leite,2010). 
 Dentro de uma visão de logística reversa 
ou logística verde, destacando-se por uma 
economia em pneus pós-consumo, indicando o 
aumento da economia com reaproveitamentos 
de todo os seus compostos após seu pós-
consumo, è importante ressaltar a definição de 
logística empresarial, segundo Ballou, (2010), 
podemos dizer que a logística empresarial 
trata de todas as atividades de movimentação e 
armazenagem, que facilitam o fluxo de 
produtos desde o ponto de aquisição da 
matéria-prima até o ponto de consumo final. 
O objetivo deste estudo é analisar a forma 
de descarte e armazenamento de pneus 
automotivos inservíveis, desde o momento da 
4 
troca por novos; identificar os componentes da 
cadeia logística, incluindo a logística reversa; 
compreender as politicas publica de controle 
de resíduos pneumáticos e explicar os 
principais prejuízos ou danos ambientais 
inseridos dentro dessa cadeia de produção 
descarte, tendo em vista reduzirem a poluição 
do meio ambiente e os desperdícios de 
insumos. 
 
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
2.1 Caracterização da Pesquisa 
 
A presente pesquisa acadêmica busca 
analisar as situações do canal da logística 
reversa de pneu automotivo como alternativa 
para criação de valores econômicos, sociais e 
ambientais, cujo inicio será uma pesquisa 
bibliográfica, exploratória, descritiva e 
quantitativa, realizada em algumas empresas 
revendedoras de pneus da cidade de João 
Pessoa – PB. Será também uma pesquisa 
exploratória e de acordo com Vergara (2000), 
a pesquisa exploratória é utilizada em áreas de 
pouca informação acumulada e sistematizada. 
Mattar (1996) relata ainda que cabe realizar 
uma pesquisa exploratória quando se faz 
necessário que o pesquisador tenha um maior 
conhecimento quanto ao tema ou problema 
pesquisado. 
A logística reversa em seu sentido mais 
amplo está relacionada com a reutilização de 
produtos e seus rejeitos a partir da fabricação, 
como alternativa para a criação de valor, no 
retorno dos pneus á fábrica ou centros de 
triagem para aproveitar seus rejeitos, onde as 
revendas e os consumidores terão um ponto de 
apoio para destinação final dos pneus usados, 
avariados ou vencidos. 
Num segundo momento, este trabalho 
acadêmico busca esclarecer, ou até mesmo 
mostrar todo o processo de descarte e 
reaproveitamento dos pneus após seu 
consumo. Para isso, foi aplicado um 
questionário de pesquisa em empresas 
previamente selecionadas. Os dados obtidos 
foram tratados e analisados e os seus 
resultados foram incorporados à pesquisa. 
 
2.2 Delimitação da Área de Estudo 
 
A área de estudo compreende basicamente 
a Avenida Ministro José Américo de Almeida, 
mais conhecida como Avenida beira rio, no 
bairro da Torre. A referida avenida conta com 
o maior numero de empresa que trabalham 
com venda de pneus. Cada empresa possui 
tamanhos medianos devido as grandes 
construções antigas, alguns prédios foram 
reformados para melhoria em sua estrutura 
física, em todas as lojas a localização é 
privilegiada com vista para a avenida que é de 
fácil localização para os consumidores. Cada 
empresa possui e oferece diversos serviços, a 
venda e troca de pneus novos, estimasse que 
cada empresa vende em media 200 pneus por 
mês, já o numero de pneus deixados pelos 
clientes varia entre 100 a 150 pneus por mês em 
cada empresa pesquisada, esse numero se dá 
porque tem clientes que levam seus pneus, 
para outros fins. 
 
Figura 1 – Mapa do município de João Pessoa 
 
Fonte: Prefeitura de João Pessoa – PB 
 
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE 
RESULTADOS 
 
 Com o objetivo de demonstrar o interesse e 
o conhecimento das empresas que trabalham 
com pneus, na cidade de João Pessoa – PB 
principalmente em relação à destinação que é 
dada aos pneus inservíveis, bem como avaliar 
se os representantes deste setor aplicam as 
práticas da logística reversa nesse produto. 
 Para o presente estudo foram verificadas 
as dez (10) maiores empresas que representam 
as mais diversas marcas de fabricantes que 
atuam no País e que estão diretamente 
relacionadas à venda de pneus novos, grande 
parte dessas empresas estão concentradas na 
zona norte da cidade, principalmente na 
5 
Avenida Ministro José Américo de Almeida 
conhecida popularmente como Avenida Beira 
Rio, devido a facilidade de localização e a 
grande facilidade de acesso de consumidores, 
por consequência das vendas recebem os 
pneus inservíveis deixados pelos clientes. 
 Em todas as empresas pesquisadas foi 
aplicado um questionário com perguntas 
relacionadas com a importância da logística 
reversa aplicadas aos inservíveis em relação ao 
meu ambientee a sociedade; se a empresa 
pratica a logística reversa; como se dá a coleta 
dos inservíveis; se a dificuldades de empresas 
especializadas em coleta dos pneus inservíveis; 
benefícios da logística reversa; problemas 
ambientais gerados pelo descarte incorreto 
dos pneus inservíveis; conhecimento sobre a 
Politica Nacional de Resíduo Sólido lei 
12.305/2010; formas de reciclagem e pneus que 
ainda podem der recuperados nos processos de 
remoldagem e recauchutagem. 
 A partir das informações coletadas nas 
empresas especializadas na revenda de pneus 
automotivos na grande João Pessoa – PB foi 
analisado diferentes aspectos e resultados 
entre as empresas participantes dessa 
pesquisa. Os dados obtidos revelaram os 
seguintes aspectos. 
 Em relação à empresa servir de ponto de 
coleta de pneus inservíveis quando da troca 
por pneus novos, conforme o gráfico I, 60% 
dos entrevistados afirmaram que a empresa 
não é ponto de coleta. 
 
Gráfico 1- A empresa é ponto de coleta para 
alguma outra organização especializada de 
pneus inservíveis, podendo receber pneus 
de outras empresas, ou do consumidor 
direto. 
 
Fonte: O Autor (2018) 
 
No gráfico 1, podemos verificar que 60% 
das empresas não é ponto de coleta para 
outras revendas, dos pneus inservíveis. Muitas 
das empresas entrevistadas não possuem 
espaço físico suficiente para a implantação de 
pontos de coletas, no qual os pontos devem ser 
cobertos e fechados pra evitar quaisquer 
entradas de água, e principalmente precisam 
estar licenciado de acordo com as normas das 
secretarias de saúde e meio ambiente do 
município, ou dependendo do porte e 
abrangência precisam cumprir exigências 
ambientais de órgão federais. Os 30% das 
empresas entrevistadas que realizam a coleta 
são importadoras e precisam prestar contas 
diretamente com o Instituto Brasileiro do 
Meio Ambiente – Ibama, em conformidade 
com o art. 16 da Resolução Conama nº 416, de 
30 de setembro de 2009, o já os 10% as 
empresas entrevistadas não souberam 
responder, e não forneceu uma resposta 
concreta e segura. 
 Em relação às dificuldades de descarte 
de pneus inservíveis observou-se que 80% das 
empresas entrevistas encontram grandes 
dificuldades, localizar empresas especializadas 
em coleta, ver gráfico 2. 
 
Gráfico 2 - A empresa encontra dificuldades 
em descartar os pneus inservíveis pelo fato 
de não localizar empresas especializadas. 
 
Fonte: O Autor (2018) 
 
No gráfico 2, podemos verificar 
claramente que 80% das empresas 
entrevistadas encontram dificuldades em 
localizar empresas, especializadas em coletas 
de pneus inservíveis, isso muitas vezes se dá 
pela falta de investimentos tantos dos órgãos 
10% 
60% 
30% 
1- SIM 2 - NÃO 3- NÃO SOUBE RESPONDER
80% 
20% 
0% 
1- SIM 2 - NÃO 3- NÃO SOUBE RESPONDER
https://www.ibama.gov.br/sophia/index.php?codigo_sophia=115232
https://www.ibama.gov.br/sophia/index.php?codigo_sophia=115232
6 
públicos como de empresas privadas, já os 
20% restantes são empresas de grande porte 
com filiais em outras cidades, fazem a coleta 
dos pneus inservíveis nas lojas e leva por conta 
própria até uma empresa especializada, 
chamada Reciclanip uma entidade gestora do 
sistema de logística reversa de pneus 
inservíveis, com matriz em São Paulo – SP, no 
próprio site da Reciclanip, existe uma opção 
de localização de pontos de coleta em João 
Pessoa, o contato foi realizado mais a empresa 
afirma que não é ponto de coleta. 
Em relação à prática da logística reversa 
dos pneus inservíveis observou-se uma 
variância entre as empresas entrevistadas onde 
45% afirmam que fazem a pratica de tal ação, 
como podemos identificar no gráfico 3. 
 
Gráfico 3- A empresa pratica logística 
reversa dos pneus inservíveis. 
Fonte: O Autor (2018) 
 
Como se pode observar no gráfico 3, 45% 
das empresas dizem praticar a logística reversa 
dos pneus inservíveis, retirando desse rol as 
importadoras que precisam comprovar sua 
destinação perante o Instituto Brasileiro do 
Meio Ambiente - IBAMA com foi explicado no 
gráfico 1, às demais empresas justificam sua 
prática logística de pneus inservíveis através 
de doações para outros fins, tais como: 
carroceiros e borracharias. Em relação a essa 
pratica de doação às empresas não têm ou não 
recebem nenhum certificado legal 
comprovando sua doação, 22% das empresas 
entrevistadas, afirmaram que não fazem 
pratica de logística reversa dos pneus 
inservíveis, também não deram mais detalhes 
de suas atividades, já os 33% restantes das 
empresas entrevistas preferiram não responder 
a essa questão, ou seja, não existindo uma 
resposta plausível que justificasse tal atitude. 
 No tocante em relação aos problemas 
ambientais, que essa atividade pode gerar, 
podemos verificar que tivermos, uma 
parcialidade onde 50% das empresas 
participantes desse estudo conhecem os 
problemas ambientas causados pelo mau 
descarte dos pneus inservíveis, como mostra o 
gráfico 4. 
Gráfico 4 - A empresa conhece os problemas 
ambientais gerados pelo descarte 
inadequado dos pneus inservíveis. 
 
Fonte: O Autor (2018) 
 
No gráfico 4, verificamos que 50% das 
empresas entrevistadas estão cientes dos 
danos ambientais causados pelo mau descarte 
dos pneus. O formato curvo dos pneus tende a 
potencializar a se tornarem um hospedeiro de 
roedores e mosquitos, sendo os primeiros 
responsáveis por doenças como leptospirose. 
Já os mosquitos, podem significar um aumento 
expressivo das doenças, por eles transmitidas, 
dentre elas destacamos: febre amarela, malária 
e a dengue. (TEIXEIRA, 2007 apud LEONEL, 
2007). Além disso, existem outras 
enfermidades causadas pelo mesmo mosquito 
Aedes aegypti como a transmissão da 
chikungunya e zika, no qual de acordo com o 
Ministério do Meio Ambiente – MMA, alerta 
sobre os perigos causados pelo acúmulo de 
água e sujeira. Outros fatores também devem 
ser considerados em relação ao acumulo de 
pneus inservíveis e os perigos à saúde que eles 
podem causar como exemplos podem citar o 
aparecimento de escorpiões e cobras. 
Pneus inservíveis também contaminam o 
solo, podendo causar infecções nas pessoas 
atingindo até os animais que se alimentam dos 
45% 
22% 
33% 
SIM NÃO NÃO SOUBE RESPONDER
50% 
30% 
20% 
SIM NÃO NÃO SOUBE RESPONDER
7 
recursos naturais contaminados pelos resíduos 
químicos que fazem parte da consistência dos 
pneus. O poder público também sofre com o 
descarte de pneus no meio ambiente, uma vez 
que é preciso investir na retirada constante 
desses materiais em rios, lagos, mares e solos, e 
muitas vezes os recursos para isso são 
escassos. No município de João Pessoa, a 
Empresa de Limpeza Urbana – EMLUR, conta 
somente com um caminhão para recolher 
galhos e podas de árvores, móveis e sofás 
velhos e pneus descartados nas vias públicas. 
De acordo com o professor titular da 
Escola Politécnica da Universidade de São 
Paulo (USP), Jorge Tenório, a produção do 
pneu envolve uso de petróleo – recurso natural 
não-renovável e cada vez mais escasso -, 
borracha natural extraída do látex, aço e lona. 
Quando queimados a céu aberto, essa 
composição libera na atmosfera uma grande 
quantidade de gás carbônico e monóxido de 
carbono (principais responsáveis pelo 
aquecimento global), além de óxidos de 
enxofre e nitrogênio, metais pesados, material 
particulado, dioxinas e furanos. A maioria 
dessas substâncias é altamente tóxica e pode 
causar a morte, quando inaladas em excesso. 
Os 30% dos entrevistados afirmaram não 
conhecer os problemas ambientais do destino 
incorreto dos pneus inservíveis, já 20% 
optaram por não saber responder. 
Em afinidade aos conhecimentos da 
Politica Nacional de Resíduos Sólidos, lei Nº 
12.305/2010 a logística reversa dos pneus 
inservíveis mostrou que 70% das empresas 
afirmam conhecer suas utilidades, como 
mostra no gráfico V. 
 
Gráfico 5 - A empresa tem conhecimento da 
logística reversa na reutilização dos pneus 
inservíveis, como por exemplo, na 
fabricaçãode vários artefatos como, 
calçados, asfalto, agricultura, tapetes entre 
outros. 
 
Fonte: O Autor (2018) 
 
No gráfico 5, podemos observar que 70% 
dos entrevistados conhecem os benefícios, da 
pratica da logística reversa dos pneus 
inservíveis, sabem, também, a importância 
reutilizar o resíduo, evitando maiores danos 
ambientais e principalmente economizando 
gastos, elas são bem cientes, já os 20% das 
empresas entrevistadas afirmam que não 
conhecem nenhum tipo de beneficio pós-vida 
útil, e os 10% restantes optaram por não 
responder por falta de informação da empresa. 
Diante do que foi analisado em todas as 
informações, podemos observar que algumas 
respostas, como por exemplo, o gráfico 3, onde 
perguntou se a empresa praticava a logística 
reversa dos pneus inservíveis, 45% delas 
afirmaram que praticam, ou seja, tem 
conhecimento a logística reversa dos pneus 
inservíveis, isso mostra que as empresas estão 
a cada dia tendo uma maior consciência diante 
de um contexto socioambiental, entretanto, 
por outro lado os outros 55% das empresas 
não tem essa consciência, deixando a desejar 
um sistema de logística que poderia trabalhar 
com mais eficiência com 100% das empresas. 
No gráfico 4, um dos mais interessantes, 
no qual se abordou diretamente os problemas 
ambientais, infelizmente 50% das empresas 
participantes desta pesquisa não sabem, ou 
não souberam falar sobre os danos ambientais 
causados pelo mal descarte dos pneus 
inservíveis ou o que os mesmos podem causar 
ao meio ambiente e a sociedade como um todo, 
tendo em vista que o Ministério da Saúde 
(MS) também tem a preocupação com o 
indevido descarte de pneus inservíveis, 
sobretudo em relação à preservação do meio 
ambiente e ao que possa afetar a saúde da 
população. Os pneus abandonados na 
natureza apresentam todas as características 
70% 
20% 
10% 
SIM NÃO NÃO SOUBE RESPONDER
8 
necessárias para se transformarem em 
perfeitos criadouros do mosquito Aedes 
aegypti, popularmente chamado de “mosquito 
da dengue”. 
Os outros 50% tem total conhecimento 
das problemáticas causadas pelo descarte de 
pneus inservíveis, tanto para a saúde como 
para o meio ambiente, assim sendo um olhar 
especial ao descarte, a Resolução do 
CONAMA para destinação de pneus 
inservíveis, no Brasil a destinação de pneus 
inservíveis é determinada pela Resolução Nº 
258, essa resolução determina a obrigação das 
empresas fabricantes e as importadores de 
pneus de coletar e dar destinação final, 
ambientalmente adequada, aos pneus 
inservíveis. Na mesma resolução, o CONAMA 
determina também às empresas a proporção de 
um pneu a ser reciclado ou reutilizado. 
O gráfico 5, nos mostra que 70% 
empresas entrevistadas têm total 
conhecimento da importância do benéfico da 
logística reversa dos pneus inservíveis, 
abrangendo uma nova forma de matéria-prima 
para vários usos, mas como podemos verificar 
em gráficos anteriores menos de 50% praticam 
a logística reversa, ou seja, muitos sabem dos 
benéficos, mais poucos exploram e utilizam 
para geração de renda da empresa. 
Na Paraíba existe uma estadual de 2016 
(Lei Nº 10651 de 18/03/2016), no qual se refere 
à disposição sobre o recolhimento e a 
destinação dos pneus inservíveis no Estado da 
Paraíba e da outras providências, como a 
contida no Art. 1º, onde os estabelecimentos 
comerciais da Paraíba, compreendidos por 
distribuidores, revendedores, renovadoras de 
pneus novos, usados, borracharias, prestadores 
de serviços e os demais atores desse segmento 
econômico e que manuseiam pneus inservíveis, 
ficam obrigados a possuir locais seguros e 
adequados para o recolhimento dos referidos 
produtos, atendendo às normas técnicas e à 
legislação em vigor no país, essa lei, muito 
pertinente e atualizada está em vigor no 
Estado mais não é cumprida por todos, no § 2º, 
do Art 1º, a referida Lei Nº 10651/16, afirma que 
placas informativas deverão ser afixadas em 
local visível com os seguintes dizeres: 
 
Os pneus, depois de utilizados podem 
transformar-se em focos de mosquitos 
transmissores de doenças como dengue, 
malária ou febre amarela. Se jogados em 
rios ou córregos, provocam enchentes. Se 
queimados a céu aberto, liberam enxofre. 
Cuide do meio ambiente e da saúde de 
todos. 
 
Placas deveriam estar obrigatoriamente 
em todos os estabelecimentos que revende 
pneus, ou que trabalham com algum tipo de 
serviço que envolva pneus novos ou usados 
(Lei Nº 10651/16), ainda fala o Art. 2º, os locais 
de armazenamento deverão: de acordo com § 
2º: 
Os pneus inservíveis deverão ser 
armazenados no estabelecimento de 
maneira ordenada e classificada de acordo 
com suas dimensões. 
 
No Art. 3º,a referida lei afirma que 
 
Todos os estabelecimentos elencados no 
Art. 1º, os geradores e seus afiliados ficam 
obrigados a comprovarem, a cada 60 
(sessenta) dias, a destinação final do 
passivo gerado e/ou adquirido. 
 
As exigências são bem claras quando fala 
sobre penalidade de qualquer pessoa física ou 
estabelecimento comercial que estejam 
realizando o descarte de maneira inadequada, 
essa penalidade vem em forma de multas e 
notificações como afirma: 
 
Art. 4º Os estabelecimentos mencionados 
no caput do art. 1º que não cumprirem o 
disciplinado nesta Lei ficam sujeitos a: 
 
I. notificação por escrito; 
II. multa de R$ 1.000,00 (mil reais) após 
a primeira notificação; e 
III. em caso de reincidência, multa de R$ 
2.000,00 (dois mil reais) e cassação da 
licença do estabelecimento. 
 
Isso se da pela gravidade dos problemas 
ambientais e sanitários gerados pelo descarte 
incorreto de pneus inservíveis fez com que a 
questão fosse objeto de regulamentação 
específica, envolvendo a indústria de 
pneumáticos. 
As exigências legais contribuíram para a 
consolidação de uma cadeia logística reversa 
de coleta e destinação final desse tipo de 
resíduo. 
9 
Ao realizar contato com a EMLUR, 
órgão municipal responsável por todo o 
trabalho de limpeza urbana de João Pessoa - 
PB, que tem competência para planejar, 
desenvolver, regulamentar, fiscalizar, executar, 
manter e operar os serviços integrantes ou 
relacionados com sua atividade fim, como 
também promover a educação para a limpeza 
urbana. O contato realizado com setor 
responsável pela coleta dos pneus inservíveis, 
os mesmo são coletados em vários pontos da 
cidade, de João Pessoa–PB, e depois dava sua 
destinação. A destinação de pneus usados, 
ainda continua sendo um fator bastante 
preocupante para as autoridades 
governamentais, principalmente na esfera 
municipal, já que seu descarte feito de forma 
inadequada pode transformá-lo em criadouros 
perfeitos para a procriação em massa de 
mosquitos transmissores de doenças em 
períodos de chuva. Uma das ações da 
Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) é 
realizada através da Emlur. 
Semanalmente, uma equipe desse órgão 
municipal recolhe pneus inservíveis em 
borracharias de pequeno porte e terrenos 
baldios e nos leitos dos rios e córregos que 
atravessam a cidade, para evitar que esses 
pneus acabem causando problemas à 
população e também danos ao meio ambiente. 
A EMLUR recolhia os pneus semanalmente, 
geralmente às quintas-feiras, utilizando o 
caminhão baú do Projeto Cata-Treco, no qual 
realizava o roteiro pela cidade. O caminhão 
recolhe com frequência em pequenas 
borracharias e lojas, nos bairros de: José 
Américo, Valentina de Figueiredo, 
Mangabeira, Costa e Silva, Cruz das Armas e 
Ernesto Geisel e armazenava os pneus 
inservíveis em um galpão localizado no bairro 
Varadouro, na antiga fabrica do setor têxtil, a 
Matarazzo, que se encontra desativada há 
muitos anos, esse local foi escolhido por ter 
um grande espaço físico. Mas, infelizmente, o 
espaço não está mais de responsabilidade da 
EMLUR, no qual o espaço não está mais de 
responsabilidade da EMLUR, no entanto 
desde março de 2018, não está realizando 
coleta de pneus inservíveis por falta de espaço 
para armazena-los, a autarquia se mostrou 
bastante preocupado com essa situaçãoatual, 
e comunicou que está a procurar de novo 
galpão para regularizar a situação da coleta, 
visando melhorias na gestão. 
 Como podemos observar nas imagens 1 e 
2, a coleta dos pneus inservíveis era realizada 
pela Emlur no período de março de 2018, onde 
o trabalho era realizado em equipe. 
Esses pneus inservíveis tinham como 
destinação o depósito da antiga fábrica da 
Matarazzo. 
 
Imagem 1- Coletadores, realizando coleta 
nas borracharias em João Pessoa – PB. 
 
Fonte: Emlur (2018). 
 
Imagem 2- Coletadores, levando os pneus 
para o caminhão da Emlur. 
 
Fonte: Emlur (2018). 
 
Foi realizada uma visita in loco à antiga 
fabrica têxtil Matarazzo, para verificar a atual 
situação do referido local, principalmente no 
tocante a guarda dos pneus inservíveis. Ao 
chegar ao local nos deparamos com uma 
grande vegetação e um estado bastante 
avançado de degradação na estrutura física, foi 
constatado também que o referido galpão não 
funciona mais como depósito de pneus 
inservíveis e sim como usina de reciclagem de 
papel e papelão, em um terreno de lado como 
está na imagem 3, 4, 5. 
No local pudemos constatar um 
verdadeiro estado de abandono, onde muitos 
10 
pneus estão largados a céu aberto e mal 
acondicionados no qual é um grande perigo 
para a população da região que vive e trabalha 
ao redor da antiga fabrica. 
O local abandonado tornou-se um berço 
de muitos animais peçonhentos, ratos entre 
outros, atraindo mosquitos transmissores de 
diversas doenças. 
No local o novo responsável comunicou 
que anteriormente era armazenado os pneus 
inservíveis que a EMLUR coletava. Também se 
verificou um terreno a céu aberto com vários 
pneus inservíveis, obtemos a informação que o 
local é para prática de uma atividade esportiva 
de ação chamada PaintBall, ou seja diversas 
pessoas têm contato direto no local, obtemos a 
informação que foi realizado um combinado 
entre a EMLUR e a Matarazzo de realizar a 
limpeza periódica da vegetação, manter o local 
limpo evitando suposta proliferação de vetores 
transmissores de doenças, no qual a antiga 
fabrica se localiza próximos de residências 
domiciliares e comércios atuantes na região 
mais como A EMLUR não realizou o que foi 
combinado, acabou perdendo o espaço. A 
imagem 3, mostra as condições do local do 
antigo depósito da Matarazzo. 
 
Imagem 3 – Pneus inservíveis descartados 
ao ar livre de maneira impropria, na Antiga 
fabrica têxtil Matarazzo. 
 
Fonte: o autor (2018). 
 
Na imagem 3, verifica-se que o local é 
extremamente inapropriado para pneus 
inservíveis, no qual está exposto ao ar livre 
sem qualquer proteção, recebendo 
diretamente as intempéries da natureza como 
chuva, sol, ventos. Como foram citados 
anteriormente, os riscos que esses pneus 
representam é muito grande. Mesmo sendo 
utilizada para a prática de um esporte, a 
exposição dos mesmos ao ar livre podem com 
o tempo prejudicar a população e o meio 
ambiente. 
 
Imagem 4 – Pneus inservíveis descartados 
ao ar livre de maneira impropria em outro 
ponto do terreno da fabrica mesmo local 
onde é praticado o esporte de PintBoll, 
realizados no local. 
 
Fonte: o autor (2018). 
 
Observamos na imagem 4, o local onde 
atualmente ocorre a prática do esporte 
pintball. A área é totalmente inadequada a 
pratica de qualquer esporte, devido aos riscos, 
que os pneus podem oferecer devido sua 
localização e a possibilidade de acúmulo de 
agua, assim, atraindo diversos vetores 
inclusive, roedores e mosquito transmissores 
de doenças que podem levar à morte. 
 
Imagem 5 – Pneus inservíveis descartados 
cobertos por vegetação nativa da região. 
 
Fonte: o autor (2018). 
 
Podemos observa na imagem 5, que o 
local é de fácil acesso, sem nenhuma placa de 
11 
aviso preventivo ou de adotar medidas de 
cuidados. 
Nas próximas imagens veremos o antes e 
depois do local onde funcionava o 
armazenamento de pneus inservíveis que hoje 
se transformou em um ambiente para 
reciclagens de papel e papelão. 
 
Imagem 6 – Galpão de armazenamento de 
pneus inservíveis, quando funcionava na 
Matarazzo. 
 
Fonte: Portal G1-PB (2016) 
 
Na imagem 6, mostra que a coleta era 
realizada, conforme informações obtidas no site 
do portal do G1 Paraíba, onde o galpão que 
armazena os pneus recolhidos pela EMLUR fica 
no interior da antiga fábrica Matarazzo e foi 
cedido à prefeitura pelos proprietários do imóvel. 
A ação de coleta dos pneus é feita com base no 
Plano Municipal de Gestão Integrada de 
Resíduos Sólidos (PMGIRS) de João Pessoa. 
Na imagem 7, verifica-se que o mesmo 
local, não armazena mais pneus e sim funciona 
como uma recicladora de papel e papelão. 
 
Imagem 7 – Galpão de armazenamento de 
Papel e Papelão, antigo galpão da Emlur de 
armazenamento de pneus inservíveis. 
Fonte: O autor (2018) 
 
Verifica-se que na imagem 7, que 
atualmente se encontra outro tipo de atividade 
que não envolve os serviços de coleta da 
EMLUR, a atividade atuante e de 
responsabilidade privada sem vínculos com o 
órgão público, segundo informações obtidas 
no local. 
Observou-se o registro de vários casos de 
pneus inservíveis abandonamos nas ruas, 
calçadas e terremos, em diversos bairros da 
grande João Pessoa, não se sabe quem são os 
autores que deixaram os pneus inservíveis no 
local, porém, podemos afirmar que esses casos 
estão acontecendo constantemente pela falta 
de coleta realizada pelo órgão municipal de 
limpeza urbana, mais ressalvamos que de 
acordo com conformidade da resolução 
CONAMA nº 416, de 30 de setembro de 2009, 
é de responsabilidade do revendedor, 
fabricante, renovadoras, dar a devida 
destinação, conforme a resolução. Foram 
realizados registros fotográficos em diversos 
pontos e bairros em João Pessoa – PB 
 
Imagem 8 – Pneus inservíveis despejados em 
terreno a céu aberto. 
 
Fonte: O autor (2018) 
 
Imagem 9 – Pneus inservíveis despejados em 
terreno a céu aberto, em via pública. 
 
Fonte: O autor (2018) 
 
https://www.ibama.gov.br/sophia/index.php?codigo_sophia=115232
https://www.ibama.gov.br/sophia/index.php?codigo_sophia=115232
12 
As imagens 8 e 9 representam o mesmo 
lugar a alguns metros de varias lojas de pneus e 
borracharias, os pneus inservíveis foram 
deixados sem quais quer receio, em uma via 
pública de grande movimento de veículos e 
pedestres, na Avenida Dom Pedro II, zona 
norte da cidade, onde também se encontram a 
maior concentração de lojas de pneus novos da 
cidade. 
Nos próximos registros, precisamente na 
zona sul de João Pessoa se encontra as maiores 
concentração de borracharias e venda de 
pneus meia-vida, ou seja, pneus que depois de 
usado são reaproveitados para venda de 
usados. 
 
Imagem 10 – Pneus inservíveis despejados 
em terreno a céu aberto, no bairro do Geisel. 
 
Fonte: O autor (2018). 
 
A imagem 10 mostra que os pneus 
inservíveis estão inseridos ao lixo comum 
aguardando a coleta seletiva, em grande via 
com residências e comércios de vários tipos. 
 
Imagem 11 – Pneus inservíveis despejados na 
calçada. 
 
Fonte: O autor (2018). 
 
Na imagem 11, também registrada na 
zona sul, precisamente no bairro de Jose 
América de Almeida, onde se verificou que a 
falta de coleta dos inseríveis, torna o descarte 
improprio, deixando o ambiente propício a 
diversos problemas social, ambiental. 
Segundo Galdino e Monteiro (2013), o 
pneu inservível, dar-se como uma 
problemática social, econômico e ambiental, 
por provocar danos ambientais como tornar-se 
foco de doenças, no qual quando o pneu 
inservível é queimado a céu aberto, polui o 
solo e o ar. Deste modo, a problemática exige a 
participação dos fabricantes, revendedores e 
consumidores, e todos que utilizam o pneu 
para como fonte de renda, o recolhimento e 
destinação final adequada, como evitando a 
degradação do meio natural e também 
problemas de saúde á população. 
Conforme Berté (2009), os impactos 
ambientais são ocasionados por choques de 
interesses direitos ou indiretos envolvendo o 
homem e a natureza. Esses paralelossão 
considerados como positivos ou negativos 
sendo eles diretos ou indiretos ocasionais ou 
permanentes, locais ou globais. 
O pneu, fruto do desenvolvimento da 
tecnologia em beneficio e conforto para o 
homem, mesmo quando inservível, pode ser 
aproveitado de várias formas através da 
Logística Reversa, podendo reutilizar em um 
processo que envolve geradores dos resíduos e 
a sociedade. (RAZZOLINI E BERTÉ, 2009). 
De acordo com Ministério do Meio 
Ambiente (2010) reciclar os pneus foi uma das 
alternativas encontradas para amenizar o 
impacto ambiental e dentre estas reciclagens 
há meios de fazer com que o pneu adquira 
mais um tempo de vida útil, uma ação 
ambiental e também por termos de custo para 
o consumidor. Segundo também, Razzolini e 
Berté (2009) a grande quantidade de pneus 
inservíveis gerados, representa um enorme 
prejuízo ao meio natural, fato que se torna 
ainda mais sério tendo em vista que não há 
como reduzir a quantidade produzida nas 
indústrias, fabricas, devido a grande demanda 
de produção de veículos automotores. 
Atualmente para tudo há um destino 
adequado antes de chegar ao real descarte, em 
termos de pneus não é diferente. Segundo o 
Instituto de Metrologia - INMETRO (2012) 
para pneus de carga ou pneu de caminhão há 
13 
três maneiras de reforma dos pneus de 
caminhão. São elas: Recapagem: constitui na 
troca da banda de rodagem por uma nova 
banda de rodagem, ou seja, a substituição da 
parte do pneu a qual entra em contato com o 
solo, por uma banda de rodagem com melhor 
qualidade; recauchutagem: constitui na 
mudança da banda de rodagem e os ombros, os 
quais são a parte externa, fixados entre a 
banda de rodagem e o flanco, parte lateral do 
pneu a remoldagem: constitui na substituição 
da banda de rodagem, os ombros, e também a 
substituição de toda a superfície dos francos, 
parte lateral do pneu. Ainda segundo o 
INMETRO (2012), esses pneus reformados 
devem apresentar estampadas em alto relevo 
ou em etiqueta vulcanizada na lateral, as 
expressões: recauchutado, recapado ou 
remoldado. 
A resolução CONAMA 258/99 definiu 
uma proporção de pneus a serem descartados 
de forma adequada para evitar prejuízos ao 
meio ambiente. Desta forma é entendido como 
o descarte ambientalmente adequado qualquer 
procedimento técnica devidamente, licenciada 
pelos órgãos ambientais competentes. É neste 
contexto que a logística reversa pode atuar 
como prática adequada para a problemática. 
Já a nova resolução vigente do 
CONAMA Nº416/09 prevê que para cada pneu 
novo comercializado para o mercado de 
reposição, as empresas fabricantes ou 
importadoras deverão dar destinação 
adequada aos pneus inservíveis. Verifica-se 
também a evolução dos cuidados com logística 
reversa de pneus inservíveis é um passo 
importante no avanço a preservação do meio 
ambiente, com participação de toda a 
sociedade, visando uma consciência de 
sustentabilidade social e ambiental, gerando 
responsabilidades em ambas as partes, tanto 
nas empresas como dos consumidores. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
1. Em relação ao descarte de pneus 
inservíveis temos um problema, devido ao 
grande volume de descarte, não se tem uma 
política coordenada para uma destinação 
final correta; 
2. O objetivo com a preocupação com o meio 
ambiente, cada vez mais em debates 
frequente, faz com que a sociedade em 
geral perceba os impactos negativos 
gerados com o descarte inadequado de 
pneus inservíveis; 
3. Analisamos diante da complexidade os 
problemas gerados pelo descarte incorreto 
dos pneus inservíveis, a dimensão com a 
economia, sociedade e principalmente o 
meio ambiente, avaliamos como problemas 
de grande importância, no qual se deve 
buscar por soluções, junto às empresas 
privadas com o setor publico invistam no 
desenvolvimento sustentável criando 
incentivos fiscais, programas ecológicos 
sustentáveis, entre outra ideia, agregando 
valores, em ambas as partes, sendo assim 
criando possibilidades, econômica, social 
associando a uma nova cultura de 
reciclagem, reutilização, e redução dos 
pneus inservíveis, deixando a cidade mais 
limpa e agradável, além disso, incentivando 
conscientização sustentável. 
4. Colocando em evidencia os pontos 
positivos e negativos dos problemas e 
benefícios com os pneus inservíveis, seus 
pontos positivos é o tratado de maneira 
correta e adequada do mesmo pode trazer 
grande beneficio para sociedade em geral, 
empresas, sobretudo o meio ambiente, 
respeitando as norma e expectativas 
esperadas, na possibilidade de uma boa 
gestão, em reduzir, reaproveitamento e 
reciclagem. Os pontos negativos é o 
oposto, onde a falta de gestão dos pneus 
inservíveis se transforma em um problema 
amplo e descontrolado. 
5. Finalmente como um ponto de observação 
que não pode constar desta pesquisa 
acadêmica em relação à temática abordada, 
refere-se às grandes cadeias 
supermercadistas (Assai, Carrefour, Extra, 
etc...) que vendem pneus, contribuindo 
para aumentar esse problema de descarte 
de pneus inservíveis. 
 
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