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Projeto Integrador em Engenharia Econômica e de Mercado

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1 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
 
DAVIS AURELIO PIRES XAVIER ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR DE ANÁLISE DE SWOT NA FABRICAÇÃO DE 
PNEUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
2 
 
 
DAVIS AURELIO PIRES XAVIER ROCHA 1418101789 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR DE ANÁLISE DE SWOT NA FABRICAÇÃO DE 
PNEUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
2020 
 
Relatório técnico apresentado como requisito 
parcial para obtenção de aprovação do módulo 
projeto integrador, no Curso de Engenharia de 
Produção, na Universidade Nove de Julho. 
 
3 
 
RESUMO 
O presente trabalho apresenta o conceito da ferramenta chamado swot aonde 
ela é capaz de detalhar as forças , fraquezas, ameaças, oportunidades no seu 
processo produtivo aonde se visa obter ainda mais ter sucesso no mercado. 
Nosso trabalho apresentará a aplicação dessa ferramenta no processo de 
fabricação de pneus e após o fim da vida útil o processo de reutilização e 
reciclagem do pneu após o fim da sua vida útil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................5 
2 PROBLEMATIZAÇÃO.....................................................................................6 
3 ESTUDO...........................................................................................................7 
4 CONTROLE DE QUALIDADE.......................................................................16 
5 FERRAMENTAS DE MELHORIA..................................................................17 
6 ANÁLISE SWOT............................................................................................23 
7 CONCLUSÃO.................................................................................................27 
8 REFERÊNCIAS..............................................................................................28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
PROJETO INTEGRADOR DE ANÁLISE DE SWOT NA FABRICAÇÃO DE 
PNEUS 
 
1. INTRODUÇÃO 
As organizações do ramo automobilístico no setor de fabricação de pneus vêm 
atuando no mercado de modo geral em inovação no modo de fabricação, custos 
e qualidade dos seus produtos em que vem se viabilizando a questão do 
reaproveitamento de restos de material de produção para fabricação de outros 
produtos e por fim a reciclagem do produto no final da sua vida útil de utilização. 
Para aplicar a ferramenta swot com êxito hoje é preciso analisar todos os 
processos que a empresa tem como parâmetro de fabricação, contratação de 
fornecedores, colaboradores e por fim todo o time que faz o processo acontecer. 
O processo apresentado em nosso trabalho traz um resumo com embasamento 
na fabricação do produto pneu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. PROBLEMATIZAÇÃO 
6 
 
As empresas de grande porte do ramo fabril de pneus vêm em constante e 
crescente investimento na procura de soluções e ferramentas para ganho de 
produtividade e inovação, otimização dos processos e ganho financeiro porque 
sem esse planejamento e controle é gerado muito prejuízo em escala global para 
a corporação e a visão de marketing da empresa se perde devido a produtos 
variados do segmento no mercado entre outras empresas que trabalham e 
desenvolvem o mesmo produto e para o público alvo de pessoas amantes por 
veículos automotores e afins a inovação e ganho em tecnologia e segurança é o 
que atraí a todos para a compra. 
 
Metodologia de Pesquisa 
O método de pesquisa realizado foi busca e embasamento através de conteúdos 
acadêmicos encontrados pelos integrantes do grupo em websites. 
A metodologia utilizada foi a de estudo de caso o qual é um instrumento 
pedagógico que apresenta um problema mal estruturado e também pode ser 
definido como um problema que reproduz os questionamentos, incertezas e as 
possibilidades de um contexto que dispara a necessidade de uma tomada de 
decisão e o processo de chegar até a mesma, por meio de análise e discussão 
individual ou coletiva das informações expostas em cima do problema escolhido 
para estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. ESTUDO 
7 
 
3.1 A Fabricação do Pneu 
3.1.1 Matérias-primas 
A aparência externa remete à borracha. Ninguém imagina, no entanto, que o 
pneu possa contar com tantos e variados componentes responsáveis pelo 
desempenho necessário para garantir, com segurança, todas as características 
exigidas por esse complexo produto. Ele é fabricado para rodar por milhares de 
quilômetros em todos os tipos de estrada, em terrenos enlameados, pistas 
pedregosas, desertos e até terras geladas. 
A presença do negro de fumo ou carbono amorfo, derivado do petróleo, é 
fundamental em todos os compostos de borracha, porque confere resistência à 
abrasão e deixa o pneu preto. Além disso, é imprescindível o uso do enxofre, 
elemento vulcanizante, somado com vários outros produtos químicos, 
catalisadores, plastificantes e cargas reforçantes. 
Finalmente, o pneu se completa com sua estrutura resistente de lonas 
emborrachadas de cordonéis de aço, de náilon ou outros materiais como o 
kevlar, que são ajustados numa complexa arquitetura. Essa combinação varia 
conforme a capacidade de carga requerida, a velocidade de emprego e, 
principalmente, de cada tipo de aplicação, de veículo e de estrada. 
 
3.1.2 A produção 
A construção de um pneu passa por um processo produtivo bem complexo, pois 
cada detalhe é estudado para alcançar o melhor desempenho com o máximo de 
segurança. O processo de fabricação é controlado e ocorre de acordo com 
especificações técnicas e procedimentos pré-determinados, que vão desde a 
preparação da borracha até a produção de itens para compor o produto final, já 
que as partes de um pneu contam com propriedades físicas e químicas 
diferentes. 
Todos os itens têm fundamental importância na fabricação dos pneus, com 
destaque para a banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato com o 
solo), o corpo (ou carcaça) e o talão (parte do pneu que faz ligação com a roda). 
8 
 
O objetivo é garantir aspectos como segurança, uniformidade de peso e 
geometria, simetria, controle de compostos de borracha, grau de vulcanização, 
repetibilidade do processo e rastreabilidade, entre outros. 
O talão é construído conforme especificações do diâmetro para garantir que o 
pneu não se solte do aro quando submetido a esforços laterais. Com 
especificações rígidas, o processo de construção da carcaça impacta na 
dirigibilidade. Além disso, sua composição contém o ombro, a parede lateral, 
lonas de corpo, estabilizadoras e lâminas de estanque. 
3.4 Reciclagem de pneus: a importância do gestor de frota na redução 
dos impactos ambientais. 
A Reciclagem de Pneus é a maneira mais fácil e direta para quem busca 
Economia e Sustentabilidade nos dias atuais. Sabemos muito bem quais são os 
Impactos causados no meio ambiente pelo descarte incorreto deste resíduo. 
A explicação é simples: Milhões de pneus são produzidos diariamente em todo 
o mundo e a reciclagem de pneus nos direciona a usá-los corretamente, 
minimizando os impactos causados ao Ecossistema. 
Estima-se que o tempo de decomposição dos pneus seja de 600 anos. Com essa 
demora, você já considerou os inúmeros danos que esse material pode causar 
ao ser descartado incorretamente? 
Pneus velhos descartados de forma errônea podem contribuir para o 
entupimento de rios e redes de esgotos. O que causa inundações e se torna um 
local de concentração de insetos transmissores de doenças. 
Além disso, ocupam um espaço considerável nos aterros sanitários e, se 
incinerados de forma errada, tornam-se agentes da poluição atmosférica. 
Só no Brasil, a produção de pneus é de 70 milhões de unidades por ano e a 
geração de pneus velhos é de 160 milhões deunidades pelo mesmo período. 
Não bastassem os efeitos devastadores sobre o meio ambiente e a atmosfera, 
a fabricação de pneus demanda uma quantidade extraordinária de matérias-
primas. Exemplo: aço, borracha natural e petróleo. 
9 
 
3.5 Ciclo correto do pneu 
 
 
Os Pneus, após a sua Fabricação, são enviados para as Lojas. Lá, são 
adquiridos pelos consumidores (pessoas físicas e jurídicas) para a montagem e 
aplicação nos veículos. 
A partir do momento em que os mesmos não proporcionem segurança para o 
usuário, em função do desgaste da banda de rodagem e dependendo da sua 
dimensão e do tipo de veículo em que foram aplicados, deverão ser 
encaminhados para uma Reformadora, local destinado também para a 
reciclagem de pneus e reutilização nos veículos da Empresa. 
Ao atingir o seu limite natural de uso, o pneu será enviado aos Pontos de Coleta 
Autorizados no Brasil, chamado ECOPONTOS, para a destinação final deste 
resíduo. 
Como o Gestor de Frota participa neste processo de reciclagem de pneus? 
10 
 
Os pneus aplicados aos veículos de uma empresa representam um Investimento 
muito valioso e seu desempenho sofre influência de um grande número de 
parâmetros, que são analisados através do Gerenciamento de Pneus. 
Gerenciamento de Pneus, o Processo que proporciona uma maior durabilidade 
dos pneus, contribuindo assim para o Reaproveitamento dos mesmos. 
Quais são as etapas de um pneu em uma frota de veículos? 
 
 
 
3.6 Aquisição 
Processo do Gerenciamento de Pneus em que se determina o melhor produto a 
ser adquirido. Respeitando as características do Segmento de Atuação da 
Empresa. 
Vários fatores devem ser considerados para a escolha do melhor pneu a ser 
utilizado. 
11 
 
Dentre os fatores destacamos o Trajeto (distância, tipo de pavimento e 
topografia) e a Operação (velocidade e peso) que direcionaram os Fabricantes 
de Pneus a adotarem os seguintes tipos de Serviço de Transporte: 
Tipos de Serviço de Transporte para a Escolha Correta dos Pneus 
Serviço Rodoviário: longas distâncias com estradas pavimentadas e topografia 
predominante plana, com baixo esforço e velocidade média alta, 
Serviço Regional: médias distâncias com estradas pavimentadas, sinuosas com 
aclives e declives, com médio esforço e velocidade média alta, 
Serviço Urbano: curtas distâncias com estradas e ruas pavimentadas, topografia 
urbana com alto nível de esforço em função de paradas e saídas constantes, 
Serviço Misto: Geralmente curtas distâncias, com asfalto e terra, topografia rural 
e acidentada e alto nível de solicitação de esforço, 
Serviço Fora Estrada (OTR): Curtíssimas distâncias com pavimento muito 
agressivo e alta solicitação de esforço em função da carga. 
3.7 Utilização 
Análise do comportamento dos pneus nos veículos. Com o objetivo de atingir a 
maximização do seu uso, minimização dos seus custos e preservação para o 
reaproveitamento dos mesmos. 
É nesta fase que o Gestor de Frota executa o Planejamento de Manutenção para 
os Pneus. E realiza várias tarefas programadas para o aumento da durabilidade, 
postergando assim o seu descarte. 
As principais tarefas são: Alinhamento e Balanceamento de Direção e Eixos, 
Calibragem, Emparelhamento de Duplos, Rodízios e Retirada Programada em 
função da profundidade do sulco na banda de rodagem. 
 
3.8 Reforma 
12 
 
Etapa da reciclagem de pneus em que se reaproveita a sua estrutura, com a 
aplicação de uma nova banda de rodagem, para a sua reutilização nos veículos. 
A reforma de pneus cumpre com um papel ecológico muito importante no sentido 
de evitar o descarte prematuro de carcaças. 
Em cada pneu reformado economiza-se, em média, 57 litros de petróleo na linha 
caminhão/ônibus e 17 litros para a linha automóvel, gerando uma economia total 
de 500 milhões de litros/ano de petróleo, com este modo de reciclagem de 
pneus. 
Ao levarmos em consideração que o petróleo é um recurso natural caro e não 
renovável, eis aqui mais um grande benefício da nossa atividade: economizar o 
chamado “ouro preto”. 
O mesmo vale para a redução do consumo de energia elétrica. A reforma de 
pneus proporciona uma economia de 80% de energia e matéria-prima em 
relação à produção de pneus novos. 
Não podemos esquecer também que é preciso abordar a questão econômica 
específica para o setor de transportes. 
Além de “verde”, a reforma de pneumáticos, que no Brasil atinge 70% da frota 
de transporte de carga e passageiros, pode reduzir o custo do km rodado em 
mais de 50% e sua qualidade é semelhante à de um pneu novo. 
O Brasil é o segundo país no mundo que mais reforma pneus, perdendo apenas 
para os Estados Unidos. Isso mostra que, a reforma de pneus não é uma 
atividade prática de países de terceiro mundo e sim, países de primeiro mundo. 
Nas Empresas que possuem veículos utilizados no transporte de cargas, o 
processo de Reforma de Pneus proporciona uma sobrevida aos pneus, 
contribuindo assim para a diminuição do passivo ambiental e dos custos na sua 
Operação. 
A reforma de pneus não é uma atividade poluidora e seus resíduos sólidos são 
reciclados por outras atividades, sendo: 
13 
 
Pneus convencionais = 20% em fornos de cimenteiras e 80% em solados, 
percintas etc; 
Pneus radiais = 80% fornos de cimenteiras e 20% solados, percintas etc; 
Resíduos de raspagem = agregados à mistura e à composição para artefatos 
emborrachados, Asfalto ecológico. 
3.9 Sucateamento 
É nesta fase que o Gestor de Frota relaciona os motivos que contribuíram para 
a retirada dos pneus de serviço e que impedem o seu uso ou reaproveitamento. 
Análise de Pneus Fora de Serviço – Sucatas 
O objetivo desta análise é identificar as causas que levaram os pneus a serem 
sucateados. Isso aponta todos os vestígios que ocasionaram falha ou dano, de 
modo a fundamentar tecnicamente os prováveis motivos da ocorrência. 
Qual é o procedimento correto para analisar os pneus sucateados? 
Antes de iniciar o exame, preencha o formulário de sucateamento com os dados 
de identificação do pneu e a respectiva profundidade de sulco remanescente. 
Inicie o exame pela área da banda de rodagem, procurando pela existência de 
algum vestígio que possa ser o responsável pela retirada de pneus de serviço; 
caso encontre, marque a área com um giz. 
Após concluir o exame na banda de rodagem, verificando toda a circunferência 
do pneu, repita a mesma operação examinando as laterais (flanco / costado). 
Em seguida, repita a mesma operação examinando a área dos talões. 
Finalize o exame inspecionando a área interior do pneu. 
Reúna todos os elementos encontrados e compare-os com o apresentado no 
Guia de Referência, identificando o código do dano, as suas causas prováveis, 
os respectivos conselhos e destino. 
Observação Importante 
Pode haver mais de uma causa para a falha do pneu. 
14 
 
Observe bem todos os vestígios antes de concluir o exame e assinale o dano 
principal. Bem como os eventuais danos secundários. 
Procure obter informações complementares que possam auxiliar a interpretação 
dos motivos que levaram à retirada do pneus de uso. 
A análise de pneus sucateados (inservíveis) é dividida nos seguintes Grupos: 
Danos relativos à Operação (A 05): 
Os danos relativos à operação podem ter origem relacionada a aspectos de 
Utilização e / ou Manutenção. 
Por Utilização entende-se que os danos ocasionados pelo uso inadequado, 
negligência do motorista, ou qualquer outro evento que, mesmo sem o controle 
e interferência do usuário, ocorra durante o uso do pneu. 
Por Manutenção entende-se que os danos decorrentes de manutenção 
mecânica do veículo inadequada ou ausente, quer estejam vinculados ao pneu 
ou não. Como exemplo, o contato com partes fixas da carroceria, parafusos, etc. 
Danos relativos à Carcaça (B 30): 
Entende-se por aqueles provenientes de defeitos ou não conformidades na 
fabricação do pneu, que resultam na sua retirada de serviço. 
Danos relativos à Reparação ou Consertos(D 50): 
São os danos que têm a sua origem no tratamento inadequado das avarias 
sofridas pelo pneu durante a sua rodagem. Ou ainda na falha do reparo, por 
defeito de fabricação e/ou aplicação inadequada. 
Danos relativos à Reforma (E 62): 
São os danos ocasionados por falha de mão-de-obra, processo e/ou produtos 
aplicados, durante a reforma de um pneu. 
Danos relativos a Especificações (C 41): 
Adoção de procedimentos técnicos ou políticas da Empresa. 
15 
 
3.10 Descarte 
Atividade que permite a destinação final do resíduo através de procedimentos 
que preservam a Saúde das Pessoas e o Meio Ambiente. 
No Brasil, uma parte dos pneus inservíveis é reaproveitada de diversas formas, 
depois de ser moída e separada dos demais componentes do pneu, 
especialmente o aço, que também é reutilizado. 
Entre os produtos que utilizam essa borracha estão solados de sapato, materiais 
de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais 
e tapetes para automóveis. 
A borracha moída e separada também é misturada ao asfalto para uso em 
pavimentação, gerando o asfalto borracha, que apresenta importantes 
vantagens. 
A maioria é, no entanto, queimada como combustível alternativo nas indústrias 
de cimento. 
Todas estas destinações são aprovadas pelo IBAMA como ambientalmente 
adequadas. 
Para que seja ecologicamente correta, a queima dos pneus nos fornos das 
cimenteiras é cercada de todos os cuidados ambientais, com o uso de sistemas 
especiais de filtração e retenção. 
A trituração dos pneus para obtenção de borracha regenerada, mediante a 
adição de óleos aromáticos e produtos químicos desvulcanizantes é uma das 
alternativas para a reciclagem de pneus. 
Com a pasta resultante deste processo, as empresas produzem tapetes de 
automóveis, mantas para quadras esportivas, pisos industriais e borrachas de 
vedação, entre outros. 
No Brasil já há tecnologia em escala industrial que produz borracha regenerada 
por processo a frio, obtendo um produto reciclado com elasticidade e resistência 
semelhantes ao do material virgem. 
16 
 
Além do processo mecânico, existe uma tecnologia que emprega solventes 
capazes de separar o tecido e o aço dos pneus, permitindo seu 
reaproveitamento. 
4. CONTROLE DE QUALIDADE: 
Conheça os 10 Principais Critérios de Avaliação de Desempenho e Performance 
de Pneus para Automóveis. 
 • Quilometragem: 
Distância percorrida com o pneu em sua vida útil. 
 • Dirigibilidade no Molhado: 
Capacidade de executar manobras mantendo a estabilidade e controle do 
veículo numa superfície molhada. 
 • Aderência ao Molhado: 
Capacidade de aderência de um pneu numa superfície molhada. 
 • Aquaplanagem em Reta: 
Perda de aderência entre o pneu e o solo ao passar com o veículo sobre um 
filme d’água num trajeto retilíneo. 
• Aquaplanagem em Curva: 
Perda de aderência entre o pneu e o solo ao passar com o veículo sobre um 
filme d’água num trajeto curvilíneo. 
• Dirigibilidade no Seco: 
Capacidade de executar manobras mantendo a estabilidade e controle do 
veículo numa superfície seca. 
 • Frenagem no Seco: 
Capacidade de o pneu transmitir a força de frenagem do veículo para o solo 
possibilitando a parada do mesmo. 
17 
 
• Resistência ao Rolamento: 
É a força que se opõe à rotação do pneu, esse movimento ocasiona perda de 
energia que pode influenciar diretamente no consumo de combustível do veículo. 
• Ruído Interno: 
Caracteriza-se pelo ruído ouvido por motoristas ou passageiros dentro do 
veículo, são gerados pelo rolamento dos pneus sobre determinada superfície e 
também são influenciados pela baixa pressão de calibração, velocidade de 
deslocamento do veículo e desenho da banda de rodagem. 
• Ruído Externo: 
Ruído emitido externamente pelos pneus em contato com a superfície durante o 
deslocamento do veículo. 
 
5. FERRAMENTA DE MELHORIA 
Análise Swot 
Com essa ferramenta, você será capaz de organizar e detalhar as Forças, 
Fraquezas, Ameaças e Oportunidades do seu negócio. É comprovado que uma 
empresa que executa corretamente a SWOT, consegue ter mais sucesso no 
mercado. 
• Pontos Internos da matriz SWOT 
São as forças e fraquezas internas do seu negócio. Ou seja, tudo aquilo que o 
seu empreendimento tem de vantagem ou desvantagem em relação à 
concorrência. Reconhecer esses pontos ajuda muito a desenvolver novas 
estratégias para sua empresa! 
• Forças 
As forças da SWOT são, basicamente, tudo que seu empreendimento tem de 
bom! Mas como algumas coisas podem coincidir com seus concorrentes, vamos 
simplificar pra tudo que SÓ o seu empreendimento tem de bom (Ou algo que, 
mesmo que outros tenham, não seja comum). 
• Fraquezas 
18 
 
As Fraquezas da SWOT são tudo aquilo que seu empreendimento tem de 
problemático! Nesse caso não precisa se preocupar com coincidir com seu 
concorrente ou não, o importante é saber o que precisa mudar! 
• Pontos Externos da Matriz SWOT 
Os pontos externos da Matriz SWOT são as oportunidades e ameaças externas 
do seu negócio. Ou seja, tudo aquilo que o seu empreendimento pode aproveitar 
ou evitar em relação à fatores externos (Política, economia, etc.). Para que uma 
estratégia seja efetiva, isso é extremamente importante! Não dá mole! 
• Oportunidades 
As oportunidades da SWOT são todas as chances motivadas por algum fator 
externo, ou seja, fora do controle do empreendimento, que pode ser bem 
aproveitado para alavancar seu negócio! Não preciso nem dizer porque é 
extremamente necessário prestar muita atenção nisso! 
• Ameaças 
As ameaças da SWOT são todos os problemas que podem ser causados por 
algum fator externo do empreendimento, que deve ser contornado. Novamente, 
é óbvia a importância dessa etapa da SWOT, já que ajuda você a prever 
qualquer problema com antecedência e se planejar! 
 
Aplicação da ferramenta swot no modelo de pneu run flat 
Pneu Run Flat 
Os pneus run flat se distinguem dos demais por terem paredes reforçadas. 
Descubra outras vantagens e diferenças. Ter um furo à noite, com chuva, numa 
estrada deserta, é um cenário de pesadelo. Os pneus run flat podem ser a 
salvação, ainda que com algumas restrições. 
Os pneus run flat, ou de rodagem sem pressão, se distinguem dos normais por 
terem paredes reforçadas, que permitem, em caso de perda total de pressão, 
devido a um furo ou outro dano, continuar a viagem por mais 80 quilômetros a 
um máximo de 80 km/h. Num pneu run flat, mesmo vazio, as paredes do pneu 
suportam o peso do veículo, que pode chegar sem problemas a um local onde o 
pneu possa ser reparado ou substituído. 
19 
 
 
Pelo contrário, num pneu normal o que suporta o peso do carro é o ar sob 
pressão contido no seu interior. Se o pneu se esvaziar repentinamente, fica 
esmagado, salta da roda e é cortado por esta, o que representa perda de controle 
e, frequentemente, acidentes. 
Os furos ou rasgos nos pneus são uma situação desagradável que os run flat 
podem evitar. A existência de um estepe pressupõe a troca de pneu (e quantas 
vezes nos esquecemos de pôr ar no pneu sobresselente e ele está vazio quando 
é necessário?). O kit de “reparação”, para além de só ser útil em furos muito 
pequenos, danifica o pneu, que tem que ser substituído por um novo (e também 
é preciso adquirir um novo kit). Há ainda os pneus autosselantes: eles dispõem 
de uma camada de borracha líquida sob a banda de rodagem, que, em contato 
com o ar, endurece instantaneamente, vedando o furo. Parecia ser uma 
tecnologia promissora, mas se revelou eficiente em apenas 80% dos furos na 
banda de rodagem do pneu e não cobre danos nas paredes laterais. 
Restam os pneus run flat, que também apresentam inconvenientes: devido ao 
reforço da estrutura, são mais pesados, mais caros, mais rígidos (tornando o 
carro mais duro) e originam um maior consumo de combustível. 
A presença dos reforços nas laterais faz com que o pneu run flat seja mais pesado 
(cerca de 2 kg a mais, no exemplodo EcoSport) e também mais caro (em média, 
de 20% a 50%). Outro detalhe é que, sendo um produto de baixa demanda (ainda), 
pode ser difícil encontrar reposição imediata para pneus de algumas medidas. Os 
run flat não podem ser montados em rodas comuns, com hump H2, e sim apenas 
em rodas com o hump estendido, EH2, que é mais elevado. Em tempo: hump é a 
saliência na parte interna das rodas que mantém os talões do pneu encaixados. Ao 
20 
 
utilizar pneus run flat em rodas convencionais (H2), o consumidor corre o risco de 
que eles não cumpram exatamente a função que os diferencia. 
A sua principal desvantagem era só poderem ser montados em veículos já 
preparados de origem (chassis, suspensão etc.) para os receber, não podendo 
ser usados em qualquer veículo. Todos os outros problemas têm sido corrigidos 
e até o fato de os run flat serem mais caros é em parte compensado pela 
dispensa de um estepe. 
 
 
Aplicação da ferramenta swot na reciclagem do pneu usado 
Sustentabilidade Ambiental 
A perenidade de uma organização pode ser avaliada pela sua capacidade de 
sustentar os resultados no médio e longo prazo, com uma estratégia que atenda 
a todos os envolvidos e principalmente garanta a satisfação dos clientes. Dessa 
forma, excelência, qualidade e sustentabilidade devem caminhar juntas em 
qualquer organização (PINTO, 2006). O conceito de sustentabilidade não se 
aplica somente a empresas, mas a toda sociedade e seus diversos grupos. 
Segundo Pereira (2008), uma sociedade sustentável é aquela que não coloca 
em risco os recursos naturais – água, solo, vida vegetal, ar. Muitos dos 
problemas encarados em nosso planeta como a escassez de água, degradação 
ambiental, falta de alimentos, consumo desenfreado e desigualdade social são 
resultados do enfrentamento tardio das questões de sustentabilidade. Nas 
empresas a delimitação do conceito de sustentabilidade passa por três pilares: 
21 
 
aliar a viabilidade econômica, com negócios de relevância social e prudência 
ecológica (SACHS, 2002). Dessa maneira, as organizações precisam produzir 
bens e serviços que sejam rentáveis, contribuam positivamente para os públicos 
a que se destinam e sejam feitos otimizando os recursos disponíveis, garantindo 
que não se esgotem. Outra forma de expressar esse tripé é utilizando o 
entendimento de Feder, diretor financeiro na Alcoa no Brasil, de que “[...] 
sustentabilidade é um misto de responsabilidade ambiental, justiça social e 
sucesso econômico [...]” (Apud VOLTOLINI, 2011, p. 141). Um dos antigos 
presidentes do Santander, Barbosa, também tem sua definição e afirma que “[...] 
sustentabilidade é dar certo fazendo as coisas certas do jeito certo [...]” (Apud 
VOLTOLINI, 2011, p. 118). Também afirma que é falso o dilema de que não é 
possível ser rentável e ser sustentável ao mesmo tempo. Assim, a 
sustentabilidade deve estar na agenda e na estratégia de valor da empresa. A 
sustentabilidade deve ser pensada no todo da instituição, mas precisa também 
ser observada no dia a dia e refletir nas pessoas e nos processos. Nesse sentido, 
podemos pensar em situações sustentáveis, capazes de se manterem–se no 
caso do desenvolvimento sustentável, ou seja, na qual a satisfação das 
necessidades das gerações presentes seja capaz de permitir a possibilidade de 
satisfazer as necessidades das gerações futuras (CONAWAY, 2016). Sob a ótica 
Voltolini (2011) é necessário um pacto global de lideranças de países e 
empresas em prol da sustentabilidade, o que exige uma série de habilidades, 
dentre elas: a coragem necessária para transpor os obstáculos à mudança sejam 
eles organizacionais regulatórios ou sociais; a capacidade de produzir 
transformação efetiva na cultura de uma empresa, influenciando a adoção de 
novas atitudes e comportamentos; o mérito de compreender o propósito moral e 
filosófico dessa transformação; a capacidade de exercitar a solidariedade, a 
tolerância e a transparência, respeitando o outro, acolhendo a diversidade e 
estabelecendo um diálogo aberto e propositivo com todas as partes 
interessadas; e um elevado senso de responsabilidade que os leva a utilizar seu 
poder para criar valor não apenas econômico, mas também social e ambiental. 
Logística Reversa 
A logística é uma área da Administração responsável por sistematizar recursos, 
equipamentos e informações para que sejam realizadas as operações das 
empresas. Como departamento, atua desde a entrada de matérias primas até a 
distribuição dos produtos finais (CARVALHO, 2002). 
A questão ambiental está cada vez mais na sociedade. E essa conscientização 
pode contribuir com as questões ambientais. Precisamos apenas nos mobilizar 
e ajudar da forma que podemos, para que tenhamos um futuro melhor. A 
Logística Reversa vem para contribuir de forma significativa nas questões 
ambientais e de reutilização de materiais recicláveis. As empresas estão diante 
dessa realidade e as mesmas precisam aumentar seus esforços para se 
tornarem empresas ecologicamente corretas, contribuindo assim com o meio 
22 
 
ambiente. Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS aprovada, as 
responsabilidades das empresas, governos e sociedade serão aumentadas, 
visando contribuir na gestão dos resíduos sólidos, a fim de trazer benefícios ao 
meio ambiente. A lei vai incentivar a participação das pessoas na pratica de 
separar o lixo orgânico dos resíduos aptos para reciclagem e determinar que às 
empresas que recolham materiais recicláveis oriundos de produtos como pneus, 
latas, garrafas, embalagens de agrotóxicos, entre outros. Tudo em prol da 
proteção ambiental no Brasil e para um futuro melhor (COSTA, 2014, p.11). As 
fontes históricas consideram que a origem da logística foi a necessidade dos 
militares em organizarem suas operações durante as missões, transportando 
pessoas, armas e suprimentos. De origem grega, os Logistikas eram os 
encarregados pelas finanças e pelos suprimentos (COELHO, 2011). 
Durante as duas grandes guerras mundiais, a área de logística foi fundamental 
para os lados envolvidos, considerando a complexidade das operações, em 
escala global. A importância dessa área foi tão grande que o dia mundial da 
Logística, 06 de junho, é atribuído ao dia D, em 1994 quando se deu início ao 
plano de invasão da Normandia, a maior invasão marítima da história militar, que 
ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. 
Após a Segunda Guerra Mundial, a busca por redução de custos, com o cada 
vez maior acirramento da concorrência entre as empresas, tornou a área de 
logística dentro das empresas um setor estratégico, que se utiliza de ferramentas 
cada vez mais modernas para a otimização de tempo, espaço e recursos 
(CARVALHO, 2002). 
No Brasil, até 1990 as empresas não demonstravam grandes preocupações com 
o tema, pois o mercado interno possuía uma situação de pouca concorrência. 
Nesse momento, houve a redução dos impostos de importação e a grande 
concorrência com produtos trazidos de outros países exigiu mudanças nos 
processos das nossas empresas (FLEURY, 2000). Foi nesse momento que a 
gestão das cadeias de suprimentos e distribuição passou a representar um 
diferencial competitivo em nosso país e a área da Logística tomar corpo. 
Surgiram então disciplinas nas grades dos cursos de graduação, cursos 
tecnológicos específicos, cursos técnicos e de pós-graduação. 
Recentemente, com as demandas trazidas pelo crescimento com a preocupação 
em relação a sustentabilidade, a logística passou a abarcar também as 
estratégias em relação ao destino final de produtos usados e seus resíduos. A 
lei de política nacional de resíduos sólidos, 12.305 de 2010, estabeleceu a 
logística reversa como instrumento para que o setor empresarial receba, 
aproveite ou descarte corretamente os resíduos dos produtos comercializados. 
Pode-se conceituar logística reversa como um processo de retorno a origem dos 
produtos e seus resíduos após a utilizaçãopelo consumidor, para que seja 
reaproveitado no mesmo ciclo produtivo, em outros ciclos ou ainda para que seja 
23 
 
descartado corretamente, mitigando ao máximo o impacto no meio ambiente 
(VALLE e SOUZA, 2014). 
Essa logística reversa de pós-consumo exige das empresas um novo conceito 
de organização, pois se torna necessária a criação de rede para receber os 
resíduos, muitas vezes a partir de parcerias com distribuidores. Alguns setores 
já possuem estratégias definidas para a coleta, como no caso das pilhas, mas a 
grande maioria das empresas ainda está a passos lentos de sistemas 
organizados de logística reversa. 
6. Análise Swot 
Antes mesmo de surgirem as corporações, nos moldes como conhecemos 
atualmente, as questões voltadas a observação de si próprio e do outro como 
forma de criarem-se estratégias já eram estudadas. Uma das principais 
referências a esse tema nos é dada por Sun Tzu, no clássico livro Arte da Guerra. 
Ao defender que conhecer o adversário é primordial para a vitória, o autor chama 
a atenção para o fato de que ignorar o inimigo é contar com derrota certa 
(OLIVEIRA, 2007). 
As táticas de guerra descritas nessa obra reverberam nas ações de muitas 
empresas e inspiram muitos teóricos a desenvolverem ferramentas que possam 
auxiliar os gestores a avançarem em um mercado cada vez mais competitivo. 
Assim, não é exagerada a analogia entre uma empresa e um batalhão em plena 
guerra, onde cada ação torna-se parte de um grande avanço em busca dos 
objetivos traçados. 
Dentro do mundo corporativo, essas discussões estão delimitadas no campo que 
conhecemos como Planejamento Estratégico (OLIVEIRA, 2007). Esse 
planejamento representa o estabelecimento de uma série de ações a serem 
tomadas pelos gestores e suas equipes dentro cenários pré-estabelecidos, fruto 
de um exercício de análise conjuntural, buscando uma adequação razoável entre 
os objetivos e os recursos disponíveis (KOTLER, 1992). 
Também é importante se destacar que a utilização do planejamento estratégico 
visa a minimização dos riscos na tomada de decisões, principalmente no longo 
prazo, e tenta garantir que a missão da empresa seja cumprida (TUBINO, 2000) 
Ao se traçarem os objetivos e as estratégias são fundamentais que se tenham 
claros os cenários internos e externos, para que se percebam quais os pontos 
que favorecem, como também aqueles que enfraquecem a organização em si, 
ou seus concorrentes. É importante a visão de que somos afetados por fatores 
sob os quais temos controle, mas também sobre situações que fogem da nossa 
zona de ação, o que exige um cuidado de antecipar-se e adaptar-se. 
Dentro dessa necessidade de planejamento estratégico, atualmente grande 
parte das empresas utiliza-se da análise de cenários (ULRICH, 2002). Uma das 
24 
 
mais conhecidas é a análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Oppotunities e 
Threats), também conhecida como FOFA (Força, Oportunidade, Fraqueza e 
Ameaça) é uma técnica utilizada amplamente por empresas de todos os ramos 
e portes (MARTINS, 2006). 
Baseia-se na observação atenta, não só da situação interna da empresa, como 
do que se passa fora de seus muros, incluindo concorrentes e o mercado em 
geral (MCCREADIE, 2008). 
A origem da matriz SWOT é creditada a um grupo pertencente a Harvard 
Business School, nas décadas de 1960 e 1970, sendo fundamentada por 
Kenneth Andrews e Roland Christensen (OLIVEIRA, 2007). 
Sua base é a observação objetiva e a mais sincera possível. Significa olhar 
aquilo que está diante de nós, deixando de lado o pessimismo e o otimismo. 
Assim, o foco deve estar na realidade e não em como seria a empresa ideal 
(SEBRAE, 2016). 
Entre os objetivos dessa importante ferramenta destacam-se ter uma visão 
interna e externa do negócio, identificar os elementos-chaves para a gestão da 
empresa, estabelecer prioridades de atuação e acima de tudo definir posturas 
para resolver ou minimizar os riscos e problemas levantados. 
Utilizando-se da análise de pontos fortes e fracos, as empresas e suas equipes 
conseguem determinar de maneira mais assertiva suas prioridades em relação 
as ameaças e oportunidades existentes no ambiente externo. Dessa forma, 
primeiro a organização olha para si, tentando se situar e, na sequência, tenta se 
enxergar dentro do mercado onde atua (OLIVEIRA, 2007). 
A aplicação da matriz SWOT divide o cenário em ambiente interno (com suas 
forças e fraquezas) e externo (com suas ameaças e oportunidades). O ambiente 
interno é avaliado pela observação atenta da realidade atual da organização. Já 
o ambiente externo parte da construção de cenários futuros. A matriz SWOT é 
sempre feita em quadrantes (quatro quadrados iguais), e em cada quadrado são 
registrados os fatores positivos e negativos para o aspecto analisado. Assim, é 
fundamental que se levante o maior número possível de itens para cada área. 
Os pontos fortes ou fortalezas da empresa estão diretamente ligados ao seu 
Know How. É aquilo que cada organização sabe fazer de melhor. Para Oliveira 
(2007) o ponto forte permite que a empresa se diferencie das demais, sendo 
contornável pela organização. 
São pontos fortes normalmente reconhecidos pelas empresas a abundância de 
recursos financeiros, a liderança em seu seguimento de atuação, a obtenção de 
economias de escala por grandes volumes produzidos, a utilização de processos 
e tecnologias de criação própria, uma gestão com nível elevado e 
25 
 
profissionalizada, um produto com qualidade superior e empregados 
comprometidos (FERRELL e HARTLINE, 2009). 
Nesse aspecto, é importante que cada organização perceba que nem tudo o que 
se considera como ponto forte realmente é. Também é preciso entender que 
esse valor agregado não é imutável, podendo perder seu poder de diferenciação 
no longo prazo. Isso se dá através de benchmark por outras empresas, ou 
mesmo pelo avanço do mercado onde se situa. Podemos utilizar como exemplo 
a visibilidade em relação a preocupação com o meio ambiente que algumas 
empresas detinham na década passada e que as diferenciava perante os 
concorrentes. Hoje esse valor já foi absorvido pelo mercado e deixou de ser uma 
diferenciação, passando a representar um pré-requisito de atuação. 
Os pontos fracos ou fraquezas da organização são as deficiências que podem 
inibir a capacidade de desempenho e que devem ser superadas para garantir a 
sobrevivência da organização. Para Oliveira (2007) o ponto fraco é o que na 
empresa está em desequilíbrio, sendo corrigível, e que representa risco de 
competitividade. 
Dentre os pontos fracos mais comuns, estão a falta de orientação da equipe em 
relação a estratégia, a limitação de recursos financeiros para investimentos em 
pesquisa e desenvolvimento, uma limitada linha de produtos e serviços, 
problemas na distribuição e comercialização, falta de tecnologia adequada e 
atualizada, problemas operacionais, problemas políticos, empregados mal 
treinados, dificuldades gerenciais e imagem fraca no mercado (FERRELL e 
HARTLINE, 2009). 
Além dos aspectos internos, muitas vezes ocorrem situações externas que 
podem ameaçar a sobrevivência de uma empresa em um curto espaço de 
tempo, Para Oliveira (2007) a ameaça é o que a empresa não pode controlar 
sozinha, já que depende de fatores alheios a sua vontade. Para perceber as 
ameaças a empresa deverá estar atenta ao que se passa ao seu redor. 
 Como ameaças mais comuns podemos citar a entrada inesperada de 
concorrentes estrangeiros, a presença de novos produtos com qualidade melhor 
ou menor preço de comercialização, a mudança de hábitos dos consumidores, 
mudanças na regulamentação governamental, crises econômicas, mudanças 
em relação a demografia e alterações cambiais (FERRELL e HARTLINE, 2009). 
As empresas devem estar atentas ao cenário externo para observarem as 
mudanças que venham a desfavorecer seu negócio. Uma das maneiras de se 
sobrepor as ameaças é a diversificaçãode produtos e clientes, e principalmente 
a busca por inovação. 
Já as oportunidades externas podem ser entendidas como chances, para que 
uma organização possa atender aos seus clientes, atendendo a demandas não 
26 
 
atingidas pelo mercado. Para Oliveira (2007) a oportunidade representa o fator 
externo que é favorável a empresa, algo que a ajuda a potencializar sua 
capacidade no mercado. 
Entre as oportunidades mais comuns estão o rápido crescimento de determinado 
mercado ou nicho, dificuldades de empresas rivais, mudanças de hábitos do 
consumidor, abertura de novos mercados, mudanças econômicas, novas 
tecnologias, mudanças demográficas, mudanças na distribuição, ente outros 
(FERRELL e HARTLINE, 2009). 
As oportunidades refletem diretamente no ambiente interno da empresa e a sua 
capacidade de adaptar-se. Se a empresa estiver atenta aos sinais externos e 
conseguir antecipá-los, poderá tirar vantagem competitiva e se fortalecer no 
mercado. Caso contrário, dará espaço para outros concorrentes que estejam 
mais preparados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.CONCLUSÃO 
No trabalho foram abordadas as empresas no âmbito de fabricação e reciclagem 
de pneus e com isso todos os dados de modo de fabricação, tipos de materiais 
utilizados, padrões operacionais, políticas das empresas, controle de qualidade, 
etc. levando ao item mais importante o produto final, o pneu que é utilizado em 
vários segmentos pelas pessoas comuns e empresas, mas para se chegar nesse 
quesito, á qualidade do produto, são aplicadas várias técnicas de planejamento 
industrial e controle processual até a finalização do produto. Foi apresentado 
27 
 
também as variadas formas de reciclagem do produto para uso em outras áreas 
e também restos de materiais de produção são cem por cento aproveitados. 
Baseia-se assim a conclusão de que a empresa para obter sucesso financeiro, 
ideológico e processual deve obter ferramentas de controle estudo no caso a 
ferramenta swot para ter sucesso na parametrização do processo de produção 
e pós produção em seu produto. A empresa somente tem a ganhar porque 
quando se apresenta todo um processo de qualidade com certificações a níveis 
internacionais, o marketing cresce e as vendas e confiabilidade dos clientes 
finais tem sempre a tendência a crescer, mantendo-se assim no mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.REFERÊNCIAS 
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http://bnportal.eniac.com.br/scripts/bnportal/bnportal.exe/upload?arquivo=2314 
 
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https://www.ctborracha.com/borracha-sintese-historica/aplicacoes/pneus/o-
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http://www.vias-
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http://www.michelin.com.br/docroot/michelin/br/images/download/manuais/Man
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