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(Sistema respiratório)

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Questionário 6
(Sistema respiratório)
1) Cite os elementos constituintes do sistema respiratório.
R: O aparelho respiratório é constituído pelos pulmões e um sistema de tubos que comunicam o parênquima pulmonar com o meio exterior. É dividido em porção condutora e porção respiratória.
2) Cite os órgãos do sistema respiratório que têm dupla função.
R: A faringe. Tem como função separar para onde vai o ar e a comida, ou seja é comum aos sistemas respiratório e digestório. 
3) Cite as partes do nariz externo.
R: O nariz externo tem a forma de uma pirâmide, de base inferior, e cuja face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face. As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa do nariz.
O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória.
4) Cite as formas do dorso do nariz e das narinas.
R: O ponto mais projetado, anteriormente, da base do nariz recebe o nome de ápice e mire ele e a raiz estende-se o dorso do nariz, cujo perfil é variável, apresentando-se retilíneo, côncavo ou convexo. A forma das narinas é variável nos grupos raciais. A raça negra, por exemplo, apresenta narinas quase horizontais, com grande eixo transversal, enquanto a raça branca as apresenta com grande eixo no sentido ântero-posterior.
5) Cite os componentes do esqueleto do nariz.
R: O esqueleto do nariz é ósteo-cartilagíneo, isto é, além dos ossos nasais e porções das duas maxilas, fazem parte do esqueleto do nariz diversas cartilagens nasais. Em crânios preparados as cartilagens são destruídas durante o processo, ficando conservadas apenas as partes ósseas que delimitam a abertura piriforme.
6) Defina coanas e abertura piriforme.
R: Aberturas que podem ser identificadas facilmente em crânios secos. Na verdade, as coanas marcam o limite entre a cavidade nasal e a porção nasal da faringe. Abertura piriforme é a região da face onde fica a cartilagem que separa as duas metades da cavidade nasal.
7) Defina septo nasal e cite as suas partes constituintes.
R: O septo nasal apresenta-se quase sempre desviado para a direita ou para a 
esquerda e grandes desvios podem dificultar a respiração. Está constituído por partes cartilaginosa (cartilagem do septo nasal) e óssea (lâmina perpendicular do osso etmóide e osso vômer). 
8) Cite as partes do osso etmóide.
R: O osso etmóide é um osso difícil de ser isolado do crânio por ter paredes muito finas que se rompem durante a preparação do material. Fica situado abaixo da porção mediana do osso frontal e entre as órbitas. Apresenta 4 partes: 1 Lâmina Horizontal (crivosa), 1 Lâmina Perpendicular, 2 Massas Laterais (labirintos).
9) Defina meatos nasais.
R: As conchas nasais ocupam um grande espaço em cada cavidade nasal. A projeção dessas conchas dentro da cavidade nasal produz quatro passagens para o ar, chamadas meatos. O meato dorsal leva ao fundo da cavidade do nariz e leva o ar ao contato da mucosa olfatória. O meato médio se liga ao sistema de seios paranasais. O meato ventral leva o ar até a faringe.
10) Cite as partes da cavidade nasal e seus respectivos limites.
R: A cavidade nasal pode ser dividida em vestíbulo, região respiratória e região olfatória. O vestíbulo segue-se imediatamente às narinas, compreendendo uma pequena dilatação revestida de pele apresentando pelos. Ao vestíbulo seguem- se as regiões respiratória e olfatória, recobertas por mucosa. A região olfatória, no homem, é bastante reduzida, restringindo-se à concha superior e 1/3 superior do septo nasal. Desta região partem as fibras nervosas que, em conjunto, constituem o nervo olfatório e que atravessam as aberturas da lâmina 
crivosa do osso etmóide. Convém ressaltar que a mucosa da cavidade nasal é extremamente vascularizada, particularmente na porção anterior do septo nasal que, freqüentemente, é sede de hemorragias nasais (epistaxe).
11) Defina seios paranasais.
R: Os seios paranasais são cavidades aeradas e revestidas por mucosa do tipo respiratório ciliado localizadas nos ossos ao redor das fossas nasais, comunicando-se com estas através de canais e óstios. 
12) Cite os seios paranasais, sua localização e comunicações com a cavidade nasal.
R: Seio Maxilar - São os maiores dos seios paranasais, estão localizados no interior do osso maxilar, sendo normalmente segmentados por septos ósseos. Apresentam-se como cavidades preenchidas por ar, que se comunicam com a cavidade nasal através do óstio sinusal maxilar no meato nasal médio, um segundo orifício, o acessório, está em geral presente no meato nasal médio, posterior ao primeiro. Aparecem como uma pequena canaleta no quarto mês de vida fetal; ao nascimento são pequenos e limitados à porção medial do osso maxilar, com o crescimento, expandem-se e ocupam larga extensão da maxila, alcançando seu máximo desenvolvimento após a segunda dentição. Variam em relação à forma e ao tamanho, podendo, também, apresentar variações entre os lados direito e esquerdo, em um mesmo indivíduo. A capacidade do seio maxilar é em média de 30 ml no adulto. Ao nascimento o seio maxilar apresenta em média as dimensões 2x1x1 centímetros. O seu crescimento médio anual é de cerca de 2 mm em todos os sentidos. Por volta dos 12 anos o pavimento do seio maxilar está ao nível do pavimento nasal. Com o avançar da idade, o pavimento nasal vai se colocando cada vez mais baixo, dificultando a drenagem do muco produzido no interior do seio através do óstio sinusal.
Seio Frontal - Estão localizados no osso frontal, atrás dos arcos superciliares, raramente são simétricos; quase sempre o septo entre eles está desviado para um ou outro lado da linha mediana. Estão ausentes, ao nascimento; e começam a se desenvolver após os dois anos. A pneumatização do seio frontal ocorre com maior intensidade entre os sete e doze anos, o que aumenta a suscetibilidade da região frontal às fraturas, de tal modo que só começam a ser visibilizados em radiografias a partir dos 7 anos de idade. Cessam seu crescimento aos 20 anos, permanecendo inalterados durante toda a vida adulta. No entanto existem fatores que podem modificar sua morfologia, por exemplo, aumento da ventilação durante os exercícios físicos em atletas, devido ao aumento da pressão interna das cavidades, promovendo uma hiperpneumatização dos seios. Outra forma de alterar a forma desses seios seriam infecções graves, tumores, fraturas etc. A formação dos seios frontais está intimamente ligada a formação do osso frontal. Ao nascimento, as faces (lâminas) interna e externa do osso frontal são paralelas e não existe o seio frontal. Posteriormente a lâmina externa da região supra-orbitária cresce mais rapidamente que a lâmina interna, pela aposição de osso na superfície externa. A lâmina externa parece afastar-se progressivamente da lâmina interna, formando uma crista acima do bordo superior da entrada da órbita. No início o espaço entre as duas lâminas do osso frontal é ocupado por osso esponjoso e depois pelo seio frontal. É provável que a lâmina externa nesta região seja uma resposta às crescentes forças mastigatórias, que são transmitidas para a parte mais anterior da base do crânio pela apófise frontal do maxilar e pelo osso zigomático. 
Seio Esfenoidal - São de número variado, estão contidos dentro do corpo do esfenóide, variam em forma e tamanho, e geralmente não são simétricos. Quando excepcionalmente grandes podem estender-se pelos tetos dos processos pterigóides ou pelas asas maiores, podendo inclusive invadir a porção basilar do osso occipital. São rudimentares ao nascimento e aparecem como pequenas evaginações das cavidades nasais. A partir dos dois anos de vida são bem visíveis, ampliam-se para trás e parecem ser formados a partir das células etmoidais mais posteriores. Alcançam seu tamanho definitivo na adolescência e podem aumentar na velhice. Cada seio esfenoidal drena para o interior do recesso esfenoetmoidal por um óstio geralmente localizado na partesuperior de sua parede anterior.
Seio Etmoidal - Os seios etmoidais (também denominados de células ou vesículas etmoidais) já existem ao nascimento como pequenas cavidades cujo conjunto formam um labirinto. Aparecem como escavações em forma de vesículas na porção lateral do osso etmóide e abrem-se nos meatos médio e superior. O número de células é variável, podendo ser de 5 a 16 sendo a média de 7 a 9. São pequenas antes dos dois anos de idade, e apresentam desenvolvimento rápido entre o sexto e oitavo ano. As células etmoidais estão localizadas entre as partes superiores das cavidades nasais e orbitárias, separadas destas por delgada lâmina óssea. De cada lado estão distribuídos em três grandes grupos: anterior, médio e posterior. Os grupos anterior e médio abrem-se no meato médio do nariz através do infundíbulo. As células posteriores abrem-se no meato superior, cobertas pela concha superior, algumas vezes abrem-se no seio esfenoidal.
13) Descreva as relações topográficas dos seios paranasais com a fossa anterior do crânio, a órbita e as cavidades nasal e bucal, citando sua importância funcional e patológica.
R: o termo cavidade nasal pode referir-se tanto à cavidade como um todo, quanto a cada uma de suas metades, dependendo do sentido. O septo nasal apresenta-se quase sempre desviado para a direita ou para a esquerda e grandes desvios podem dificultar a respiração. Está constituído por partes cartilaginosa (cartilagem do septo nasal) e óssea (lâmina perpendicular do osso etmóide e osso vômer). O osso etmóide é um osso difícil de ser isolado do crânio por ter paredes muito finas que se rompem durante a preparação do material. Fica situado abaixo da porção mediana do osso frontal e entre as órbitas. O osso apresenta duas massas laterais constituídas de células pneumáticas, isto é, espaços delimitados por delgadas trabéculas ósseas, que são denominadas labirintos etmoidais; na sua parte superior, unindo os labirintos aparece a lâmina crivosa apresentando numerosas aberturas destinadas à passagem de fibras do nervo olfatório; a última porção é a lâmina perpendicular que contribui para a formação do septo nasal. No plano mediano a lâmina crivosa apresenta uma projeção, a crista galli. Os labirintos etmoidais recebem também o nome de seios etmoidais, um dos seios paranasais que serão discutidos posteriormente. Tem também projeções da face medial de cada labirinto, geralmente duas, como lâminas ósseas recurvadas, que são as conchas nasais superior e média; a concha inferior é um osso separado. Estas conchas projetam-se na cavidade nasal, estão recobertas pela mucosa e delimitam espaços denominados meatos: o meato superior fica entre a concha superior e a média; o meato médio entre a concha média e inferior; o inferior sob a concha inferior. Os seios paranasais desembocam nestes meatos, sendo que no inferior encontra-se a abertura do ducto naso-lacrimal, responsável pela drenagem da secreção lacrimal em direção às cavidades nasais.
14) Defina faringe e cite sua localização.
R: A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo à frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta por músculos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.
15) Cite as partes da faringe e suas respectivas comunicações.
R: Ela é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faríngeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do óstio faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido. A parte média da faringe, a orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hióide. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento. A laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hióide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e anteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória.
16) Conceitue morfológica e funcionalmente a tuba auditiva.
R: A tuba auditiva, está dividida em duas partes. Uma delas é óssea e permanece conectada à orelha média. A outra é cartilaginosa e fica ligada diretamente à nasofaringe (região localizada atrás do nariz). A principal função da tuba auditiva é ajudar a equilibrar a pressão dentro da orelha em relação ao ambiente externo. Para isso, ela tem uma espécie de válvula próxima à membrana timpânica que abre e fecha durante a mastigação, deglutição ou momentos de bocejo. Por meio dessa regulagem, ocorre a entrada e a saída de ar de dentro da orelha média. Isso é importante para manter o mesmo nível de pressão de ambos os lados do tímpano, protegendo-o de mudanças bruscas. O que inclui variações de altitude, situações envolvendo mergulho etc.
17) Defina laringe e cite sua localização.
R: É um órgão tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoço que, além de via aerífera é órgão da fonação, ou seja, da produção do som. Coloca-se anteriormente à faringe e é continuada diretamente pela traquéia.
R: É um tubo de forma irregular que une a faringe à traquéia. Suas paredes contêm peças cartilaginosas irregulares, unidas entre si por tecido conjuntivo fibroelástico. As cartilagens mantêm o lúmen da laringe sempre aberto, garantindo a livre passagem do ar.
18) Descreva o esqueleto cartilaginoso da laringe.
R: A laringe apresenta um esqueleto cartilaginoso. A maior das cartilagens é a tireóide, constituída de duas lâminas que se unem anteriormente em V; a cartilagem cricóide é ímpar e tem forma de um anel de sinete, situando-se inferiormente à cartilagem tireóide; a cartilagem aritenóide, uma de cada lado, é semelhante a uma pequena pirâmide triangular de ápice superior e cuja base articula-se com a cartilagem cricóide). A cartilagem epiglótica, ímpar e mediana, é fina e lembra uma folha peciolada, situando-se posteriormente à raiz da língua e cartilagem tireóide. Outras cartilagens de menor importância fazem parte do esqueleto da laringe e, inclusive, podem ser encontradas pequenas cartilagens supranumerárias. Ligamentos unem as diversas cartilagens da laringe.
19) Descreva a cavidade da laringe e cite sua divisão.
R: Quando se examina a superfície interna de uma laringe cortada sagitalmente, o que chama a atenção de imediato é a presença de uma fenda ântero-posterior que leva a uma pequena invaginação, o ventrículo da laringe. Esta fenda está delimitada por duas pregas: uma superior, a prega vestibular, e 
outra inferior, a prega vocal. A porção da cavidade da laringe situada acima da prega vestibular é o vestíbulo, que se estende até o orifício de entrada da laringe, o ádito da laringe. A porção compreendida entre as pregas vestibular e vocal de cada lado é a glote, enquanto que aquela situada abaixo das pregas vocais é a cavidade infraglótica que se continua com a cavidade da traquéia. As pregas vocais são constituídas pelo ligamento e músculo vocais, revestidos por mucosa, e o espaço existente entre elas é denominado rima glótica. Em condições normais as pregas vestibulares não tomam parte na fonação tendo função protetora. Para que se produza o som laríngeo, ao nível das pregas vocais, a laringe possui numerosos músculos, denominados, genericamente, músculos intrínsecos da laringe que podem aduzir ou abduzir as pregas vocais, isto é, que podem aproximá-las ou afastá-las, respectivamente. A musculatura intrínseca da laringe, da qual é parte o próprio músculo vocal contido na prega vocal, pode também provocar tensão ou relaxamento das pregas vocais, o que interfere sobremaneira na tonalidade do som produzido.
20) Defina a traquéia descrevendo sua constituição anatômica.
R: A traqueia é uma continuaçãoda laringe e termina ramificando-se nos dois brônquios extrapulmonares e um tubo revestido internamente por epitélio do tipo respiratório, a lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. A traqueia ramifica-se originando dois brônquios que, após curto trajeto, entram nos pulmões através do hilo.
21) Descreva o trajeto da traquéia.
R: Uma estrutura cilindróide constituída por uma série de anéis cartilagíneos incompletos, em forma de C, sobrepostos e ligados entre si pelos ligamentos anulares. A parede posterior, desprovida de cartilagem, constitui a parede membranácea da traquéia, que apresenta musculatura lisa, o m. traqueal. Tal como ocorre com outros órgãos do sistema respiratório, as cartilagens da traquéia proporcionam-lhe rigidez suficiente para impedi-la de entrar em colapso e, ao mesmo tempo, unidas por tecido elástico, fica assegurada a mobilidade e flexibilidade da estrutura que se desloca durante a respiração e com os movimentos da laringe. Embora seja um tubo mediano, a traquéia sofre um ligeiro desvio para a direita próximo à sua extremidade inferior, antes de dividir-se nos dois brônquios principais, direito e esquerdo, que se dirigem para os pulmões.
22) Cite a razão pela qual a traqueia é constituída de anéis cartilaginosos incompletos.
R: Devido a ausência dos anéis, apresenta grande capacidade móvel e elástica, importante para acompanhar os movimentos dos pulmões. Essa parte recebe o nome de parede traqueal, e é constituída pelo tecido muscular liso. O seu revestimento interno é constituído por um epitélio do tipo pseudoestratificado cilíndrico ciliado e rica em células produtoras de muco. Os cílios e muco umedecem e aquecem o ar que respiramos. Quando inalamos poeira, bactérias e partículas aderem-se ao muco e são conduzidas para a garganta através dos batimentos dos cílios (em forma de varredura) e eliminados pela tosse.
23) Defina brônquios principais, lobares e segmentares.
R: A traqueia ramifica-se em dois brônquios: o direito e o esquerdo. Estes, por sua vez, apresentam estrutura altamente semelhante à da traquéia e recebem o nome de brônquios primários ou brônquios de primeira ordem. Estes últimos, apesar de apresentarem características anatômicas iguais às da traquéia, possuem diâmetro menor do que a mesma. Cada brônquio primário divide-se uma ou mais vezes para dar origem aos brônquios intrapulmonares, que podem ser considerados secundários ou terciários.
24) Defina árvore brônquica.
R: Cada brônquio principal dá origem no pulmão a uma série de ramificações conhecidas, em conjunto, carro árvore brônquica. 
25) Defina pleura e cite seus folhetos.
R: Pleura é a serosa que envolve o pulmão, sendo formada por dois folhetos, o parietal e o visceral, que são contínuos na região do hilo do pulmão.
26) Defina cavidade da pleura.
R: Entre as pleuras pulmonar e parietal há um espaço virtual, a cavidade da pleura, contendo uma película de líquido de espessura capilar que permite o livre deslizamento de um folheto contra o outro nas constantes variações de volume do pulmão, ocorridas nos movimentos respiratórios. Dentro da cavidade pleural a pressão é subatmosférica, um fator importante na mecânica respiratória.
27) Cite as faces do pulmão.
R: Os pulmões são órgãos de forma cônica, apresentando um ápice superior, uma base inferior e duas faces: costal (em relação com as costelas) e medial (voltada para o mediastino). A base descansa sobre o diafragma, músculo que 
separa, internamente, o tórax do abdome, e por esta razão, ela é conhecida também como face diafragmática.
28) Cite os lobos pulmonares e as respectivas fissuras que os separam.
R: Os pulmões se subdividem em lobos cujo número, embora possam existir variações, é de três para o direito e dois para o esquerdo, no homem. Em outros animais o número de lobos é variável com a espécie: no cão, por exemplo, o pulmão direito apresenta quatro lobos e o esquerdo três. No homem, os lobos do pulmão direito, superior, médio e inferior, são separados entre si por fendas profundas, as fissuras oblíqua e horizontal. Já o pulmão esquerdo, com seus dois lobos superior e inferior apresenta apenas a fissura oblíqua. Os lobos pulmonares são subdivididos em segmentos broncopulmonares, considerados como sendo as maiores porções de um lobo ventiladas por um brônquio específico que se origina, diretamente, de um brônquio lobar. Assim, um mesmo lobo apresenta vários segmentos broncopulmonares, cada um deles suprido por brônquio segmentar específico, de 3ª ordem, que tem origem no brônquio lobar, de 2ª ordem. Na sua face medial, cada um dos pulmões apresenta uma fenda em forma de raquete, o hilo do pulmão, pelo qual entram ou saem brônquios, vasos e nervos pulmonares, constituindo a raiz do pulmão
29) Defina hilo do pulmão.
R: O hilo pulmonar é uma região onde entram os vasos (veias e artérias) dentro dos pulmões, também é o local onde entram os brônquios principais, que são ramos da traqueia que transporte o ar para dentro e para fora dos pulmões. Todos os órgãos possuem um hilo, que é a porta de entrada e saída de todos os seus nutrientes, e nos pulmões não é diferente, ambos os pulmões possuem um hilo, que podem sofrer lesões por traumas ou por acúmulo de líquidos.
30) Defina raiz do pulmão e seus componentes.
R: A raiz do pulmão é uma coleção de estruturas que suspendem o pulmão do mediastino. Cada raiz contém um brônquio, artéria pulmonar, duas veias pulmonares, vasos brônquicos, plexo pulmonar dos nervos e vasos linfáticos. Todas essas estruturas entram ou saem do pulmão através do hilo.

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