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PPC de Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesa

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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA 
PROFESSOR/TUTOR: JOÃO MENDES FILHO 
TÍTULO DA PROPOSTA DE DIDÁTICA CURRICULAR: A ABORDAGEM DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA 
ALUNA: ROSIMERE NAZARÉ DE BRITO JOÃO
MATRÍCULA: 202003378135
DATA: 26/10/2020
A ABORDAGEM DO FENÔMENO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS DA LÍNGUA PORTUGUESA
Essa atividade visa abordar a importância do livro didático e as variações linguísticas na língua portuguesa. Dentre tantas modernidades o mesmo ainda é a ferramenta mais utilizada do âmbito educacional. Os conteúdos aqui apresentados têm a função de fazer com que a proposta ao uso da língua portuguesa faça compreensão de que a variação linguística é algo especifico á diferença dos fatos da utilização da língua. 
A linguística foi implantada oficialmente nos cursos de Letras em dezembro de 1961, mediante a Revolução do Conselho Federal de Educação, com essa implantação trouxe para os diretores sérios problemas do curso de Letras como a falta de professores qualificados para aplicar o uso da linguística na época com 83 cursos. Perante a esse impasse no ano de 1964 foi desenvolvido na Universidade de Brasília, o início do primeiro curso de construção para os professores de linguística com a supervisão do professor Aryon Rodrigues e com o auxílio financeiro do Ministério da Educação. Se deu início em também em 1964, o primeiro curso de Mestrado de Linguística no Brasil. 
Segundo Matos e Silva:
A Linguística Moderna, tanto pela via europeia como pela via americana, que mal aportava às nossas margens pela segura mão de Mattoso Câmara Jr., já estava contestada nas zonas estrangeiras de poder e é nesse contexto que explode, sem retorno possível, a linguística Brasileira: na recusa à tradição histórico-filológica; na contestação aos ainda mal digeridos estruturalismos; já sufocada com o primeiro modelo chomskiano, o de 1957, que já se substituía pelo modelo padrão de 1965. (MATOS E SILVA, 1998, p.21-22).
Mediante à discursões sobre o ensinamento no Brasil da língua portuguesa, conseguimos registrar, como a primeira investida da construção da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), com o objetivo de normalizar aos parâmetros apresentados sobre a língua, sem favorecer nenhuma doutrina. Divulgada em 1959 a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) se obtém até os dias atuais.
Ainda assim, podemos dizer que a problemática que engloba o ensino, não foram sanados pela regularização da nomenclatura.
Na década seguinte, foi constatado o fracasso escolar, então surgiu uma nova investida para a elaboração da educação de acordo com a Lei De Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), com o número 4024/61. Com essa Lei foi estabelecida que a educação é um direito de todos, mesmo que a quantidade de escolas naquela época era insuficiente para toda a população. Com ela foi desenvolvida o Conselho Estadual de Educação com o objetivo de centralizar que o ensino seja de melhor qualidade que seria relacionada ás características dos grupos sociais e regionais. A variação linguística começou a ser referenciada nos âmbitos oficiais. 
Iniciou-se nos anos 60 a socialização do ensino fazendo com que a classe trabalhadora fosse introduzida a acessibilidade escolar e os professores começaram a se deparar com a diversidade linguística, diversidade essa onde só eram oferecido o ensino aos filhos da elite. 
Como abordado nesse trabalho, é nessa mesma época que a linguística começa a atuar nos cursos de Letras. 
Em 11 de Agosto de 1971, foi publicada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, com a número 5692/71, onde diz que:
A LBD atual altera o que era estabelecido para o ensino médio na Lei 5.692/71, onde o antigo 2º grau se caracteriza por uma dupla função; a de preparar para o prosseguimento dos estudos e habilitar para o exercício de uma profissão técnica. Essa alteração se dá, quando é determinado que a educação escolar, e consequentemente o ensino médio, deve vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social. (parágrafo 2º do Art.1º).
Na década de 70 o ensino das disciplinas das escolas esteve interligado em todos os momentos, porém possui um material que vem vivenciando mudanças esse material é o livro.
O livro se dá sempre à uma reflexão escolar, entre o ensino é a um determinado nível de conhecimento.
No Art. 1 da Lei, quanto ao ensinamento linguístico, o que se acredita que o professor saiba mais a língua, a sua utilização têm o objetivo que um especialista diz que:
Não é objetivo da escola de 1º e 2º Graus formar artistas da linguagem, o objetivo do ensino há de limitar-se a que os alunos reconheçam as belezas da linguagem, aprendam a apreciá-las, alcancem o gosto da leitura, quer como prazer estético, quer como simples divertimento, quer como instrução técnica ou científica ou como simples informação e tenham uma iniciação à Literatura, sobretudo uma visão panorâmica da cultura literária luso-brasileira". (BACK,1978, p.112).
ETAPA 1 - REFLEXÃO
O livro didático até o presente momento é a ferramenta mais utilizada pelos professores da educação básica até o ensino médio, apesar de que não é exclusivo. A acessibilidade ao livro está assegurada pela Leis De Diretrizes e Bases Da Educação Nacional (LDB) e em outras medidas, portarias e pareceres do Ministério Da Educação (MEC), de que toda criança que esteja inserida em qualquer instituição de ensino tem o direito de ter acesso ao livro didático. 
No ano de 2019, foram oferecidos mais de 126 milhões de livros que favoreceram aproximadamente mais de 35 milhões de docentes em todo o território brasileiro, segundo a Funeb, que é um conjunto de fundo não sendo o único, que tem o objetivo de oferecer métodos atribuídos a educação.
O livro didático é mais que um material básico, ele tem papel primordial para o professor no momento em que está trabalhando a aprendizagem.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental diz; 
O livro didático é um material de forte influência na prática de ensino brasileira. É preciso que os professores estejam atentos à qualidade, à coerência e a eventuais restrições que apresentem em relação aos objetivos educacionais propostos. Além disso, é importante considerar que o livro didático não deve ser o único material a ser utilizado, pois a variedade de fontes de informação é que contribuirá para o aluno ter uma visão ampla do conhecimento. (E-DOCENTE,2019)
Um dos livros que iremos citar será Vontade de saber Português, esse livro foi divulgado pela editora FDB, que também pode ser achado nas publicações do PNLD (Brasil, 2014) com o código 27494COLO1. Esse livro possui volumes voltados para o ensino de alunos do 6º ao 9º ano de escolas públicas. Logo, no primeiro capítulo o livro aborda a variação linguística em formato de tirinhas do baiano Antônio Cedraz que diz que: 
Figura:
Fonte:
Diante dessa tirinha as autoras do livro, fazem um destaque de que os personagens fazem o uso da mesma língua, porém e perceptível de que o personagem de Zé Pequeno tem a origem de zona rural e possui características de uma criança preguiçosa que foge da escola frequentemente, já a jornalista aborda características da palavra que falam. As autoras fazem o destaque de que:
A repórter emprega as normas urbanas de prestígio. Essas formas são utilizadas em livros, jornais, telejornais, revistas, correspondências a autoridades etc., ou seja, empregada em situações formais de comunicação. Zé pequeno usa uma forma de falar empregada principalmente no dia a dia, em situações informais e com pessoas com quem se tem mais intimidade (ALVES; BRUGNEROTTO, 2012, p. 27).
Percebemos que existem diversas formas que marcam o diálogo como é falada a palavra ‘rede’ a qual possui significados distintos. Baseado na importância de se levar ao aluno a pensar sobre a diversidade que tem a zona rural e a zona urbana. Na zona rural a palavra rede tem a funcionalidade de pegar peixe e nos centrosurbanos tem característica de estar inserida na tecnologia.
Outro livro bem interessante sobre a variação linguística é o Nós cheguemu na escola, e agora? Esse livro fundamenta que ele é imprescindível para a docentes principalmente aqueles que lecionam. que estudam o português ou que possuem a intencionalidade de atuar na desafiadora e fascinante área que investiga a junção entre o social e a língua. Ele prioriza o saber é o saber fazer sociolinguístico, ao ser impresso a autora Stella Maris Bortoni Ricardo e a editora Parabóla, oferece o importante conteúdo à sociolinguística e culturais que ocorrem na língua portuguesa dos alunos e em nossa rotina educacional. Aborda o fundamento teórico e adequada exemplificando os diálogos sociolinguísticos, eventos de oralidade, observação de erros, diálogos com revelações da problemática social e públicos. 
 A autora é Stella Maris Baortoni Ricardo tem um extenso currículo na variação linguística, segue alguns deles; formada em inglês e português pela Universidade Católica de Goiás (1968), possui mestrado em Linguística pela Universidade de Brasília (1977), cursou o primeiro ano no Lake Erie College, em Ohio, Estados Unidos, tem doutorado em Linguística pela Universidade de Lancaster(1983). Possui experiência em aprendizagem em linguística, trabalhando principalmente na formação de professores em linguagem materna, alfabetização, letramento e etnografia da classe escolar.
ETAPA 2 - PRODUÇÃO
A variação regional, nada mais é que o efeito natural de uma língua, que possui variação por meios de fatores culturais e históricos. A variação ocorre em vários grupos, de uma língua, seja ligada a fonética, morfologia, semântica, sintática é lexical, todas essas mudanças forma a evolução linguística.
A variação linguística ou variante define-se pela maneira que é estabelecido um grupo social, de emissores, ligados por elos sociais ou geográficos, utilizam os modelos linguísticos de uma língua normal. É desenvolvido um entendimento mais resistente do que a forma da prosa ou da forma de linguagem. 
Trata-se que cada uma das características em que a linguagem se modifica com relação às perspectivas de variação dos meios do próprio método (pronunciação, vocabulário e a sintaxe), junta a condições sociais ou culturais (idade, escolaridade, grupo social, profissão etc.). Já os geográficos, ou seja, o português de Portugal e o português do Brasil são falas de regiões diferentes. 
A língua que predomina é a linguagem popular também são chamados de variações culturais e sociais. Podemos dizer que o dialeto também faz parte da variedade linguística geográfica, como acontece com a gíria que é reconhecida como variedade através de registro e estilos na dependência da abordagem de cada momento. 
ETAPA 3 - REVISÃO
No desenvolvimento desse trabalho pude perceber o quanto os docentes o ensino de Língua Portuguesa, se deparam com a problemática rotineira de seus alunos não gostem do ensino de português. A grande maioria desses alunos concluem o ensino seja ele fundamental ou médio sem compreender a disciplina ou até com uma grande rejeição pela mesma. A maior dificuldade notada entre os alunos está relacionada a gramática, eles não conseguem entender o motivo da presença de várias regras, que para eles não apresentam qualquer importância.
Riolfi et al (2008, p. 4), apresenta uma pergunta digna de ser refletida: “Há necessidade de uma reelaboração metodológico-conceitual que atinja o aluno contemporâneo com as aulas de Língua Portuguesa, ou seria melhor os métodos consagrados e insistir para que os jovens se adaptem a eles?”.
Diante dessa problemática, relacionado ao ensino da gramática, vem à reflexão quanto ao método de ensino aplicado esteja sendo feito de maneira adequada para a compreensão dos alunos. 
Atualmente deve amostrar que a metodologia aplicada na utilização da norma não é somente baseada em teorias e regras complexas. Para que o aluno possa compreender a funcionalidade das regras, é preciso que ele entenda que o mau uso dessas regras podem acarretar erros de interpretações até ao erro do diálogo. 
ETAPA 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A presente proposta de prática de componente curricular foi desenvolvida para compreender como a Língua Portuguesa está em constante transformação desde a década de 70 até os tempos atuais. 
Os pontos que foram pesquisados destacam ao uso do livro como sendo essencial dentro do ambiente escolar, que mesmo sendo um material antigo, ainda precisa ser fazer uso com bastante cautela, e fazer a utilização de métodos de fácil entendimento, para que o aluno compreenda com mais facilidade o conteúdo proposto, para que não haja nenhum tipo de rejeição quanto às normas e regras da variação linguística encontrada dentro da Língua Portuguesa.
REFERÊNCIAS
ALVES, R; BRUGNEROTTO, T. Vontade de. Saber português. 6º ano. São Paulo: FTD, 2012.
BACK, Eurico. Ensino de língua e integração social. In: Linguística e ensino do vernáculo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1978.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Estudos Linguísticos e Literários: Sobre desencontros e reencontros. Filologia e Linguística no Brasil no século XX. São Paulo: 1998.
E-DOCENTE. A importância do livro didático na prática pedagógica. Publicado em 24 de setembro de 2019. Disponível em: link da página. Acesso em: 26 out. 2020.
RIOLFI, Claudia et al. Ensino de Língua Portuguesa. Coleção ideias em ação. São Paulo: Thomson Learning, 2008.

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