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Projeto Inclusão pcd

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21
CURSO DE PSICOLOGIA
PROJETO DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL LINGUAGENS E SABERES DA INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NO AMBIENTE DE TRABALHO
Guarulhos
2016
Adalto Oliveira de Sousa - RA: 28206678
Beatriz de Oliveira Vieira - RA: 28205728
Bruna Mundeki Iwan - RA: 28207922 
Cleonice Aparecida Nunes Santos - RA: 28204755
Camila Dugues de Sousa - RA: 28205916
Daiana Viana da Silva - 28201503
Fabiano Barros da Silva - RA: 28206962
Gabriela Ginu de Lima Silva - RA: 28207987
Giseli Oliveira Faverin Simões - RA: 28204944
Renata Caldeira Paiva de Carvalho - RA: 28210003
Rebeca Fermiano Gomides Pereira Gonçalves - RA: 28208503
Suellen Thomaz Rueda - RA: 28207641
Tatiane de Souza Pereira Santos - RA: 28208030
PROJETO DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL LINGUAGENS E SABERES DA INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NO AMBIENTE DE TRABALHO
Trabalho apresentado ao curso de Graduação em Psicologia, como requisito parcial para cumprir as atividades previstas na disciplina Projeto Integrado VIII.
ORIENTADOR: Prof. Cesar Vilaça.
Guarulhos
2016
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO.................................................................................................04
2.	O DIREITO AO TRABALHO DOS SURDOS....................................................05
3.	A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA DE ACORDO COM A SUA CAPACITAÇÃO..............................................................................................07
3.1	CONCEPÇÕES D SURDEZ: A VISÃO DO SURDO QUE SE COMUNICA EM LÍNGUA DE SINAIS....................................................................................................07
3.2	PROBLEMAS AO ACESSO AO TRABALHO...................................................08
4.	QUAIS AS DIFICULDADES DO SURDO NA SOCIEDADE E NO MERCADO DE TRABALHO..........................................................................................................12
5.	CONCEPÇÕES D SURDEZ: A VISÃO DO SURDO QUE SE COMUNICA EM LÍNGUA DE SINAIS....................................................................................................15
6.	QUAL O PAPEL DO PSICÓLOGO FRENTE A INCLUSÃO DE PESSOAS SURDAS NO AMBIENTE DE TRABALHO.................................................................17
7.	CONCLUSÃO..................................................................................................21
 REFERÊNCIAS...............................................................................................22
1. 
2. INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende estudar em suma a questão da pessoa surda, as suas dificuldades e propor um projeto de intervenção psicossocial que promova a inserção do deficiente auditivo no ambiente de trabalho, demonstrando também a necessidade de um maior preparo das empresas para receber esses profissionais de uma forma mais assertiva. 
Isso tudo porque nota-se que, no Brasil, a exclusão de pessoas com essas necessidades especiais. O estudo proposto tem por objetivo um projeto de inserção onde se tenha um olhar para o deficiente auditivo como um sujeito em desenvolvimento, e não um sujeito limitado pela sua perda física que ao decorrer do tempo se torna também em perda emocional, social, etc.
As empresas precisam permitir que as pessoas com deficiência auditiva, ao adquirirem o emprego, possam ter a chance de progredir. As limitações nem sempre estão nos surdos, mas no nível gerencial, onde alguns profissionais tapam os ouvidos para não aceitar a nova geração que está lutando a fim de conquistar os seus direitos.
3. O DIREITO AO TRABALHO DOS SURDOS
A caracterização das pessoas com deficiência na sociedade e considerando sua inserção no mercado de trabalho, podemos especificar o processo de luta e reivindicação de direitos sendo eles na classe trabalhadora, podemos enfatizar as varias mudanças e impacto para os vários tipos de trabalhadores. Através de portarias as empresas foram obrigadas a contratar pessoas com deficiência, e como é de suma importância a inserção destes no mercado de trabalho. No aspecto histórico e sociedade, se deu na década de 1980, estes foram marcados pelas fortes organizações e pela luta do reconhecimento e institucionalização dos direitos.
Aproveitando todo esse processo, a Organização das Nações Unidas (ONU) teve uma posição afim de, influenciar o movimento, e através da institucionalização do ano internacional das Pessoas com Deficientes em 1981, cujo lema foi “Participação e igualdade Plenas”, o que ajudou a promover mudanças políticas e culturais em vários países. No ano de 1982, a Assembléia Geral da ONU aprovou o Programa de Ação Mundial- PAM- estes que foram destinadas as pessoas com deficiência para a década de 1983 a 1992, através de uma resolução nº37/52, na qual se incentiva a criação de organismos que defendesse as pessoas com deficiência nas instâncias municipais, estaduais e federais.
No ano de 1986 foi criada a Coordenadoria para a integração da Pessoa Portadora de Deficiência- CORDE- vinculada ao Governo Federal. A lei 7.853/89 se refere à criação da CORDE e a viabilização de políticas de educação, saúde, trabalho, lazer, e atendimento especializado para pessoas com deficiência. Hoje no país, temos a ordenança jurídico, que estas tratam de princípios de driscrimização e igualdade de oportunidades, para dar apoio e suporte às pessoas com deficiência com a regulamentação da lei nº7. 853/89, já citada, e a instituição da Política Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (PNIPPD), com o decreto nº3298/99 que trata da atuação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência- CONADE.
Podemos ver as leis que foram citadas acima, mesmo assim vários tipos de pessoas com deficiência auditiva têm sofrido no mercado de trabalho, visto que muitas empresas não oferecem nenhum tipo de programa onde possibilite um melhor desempenho do surdo dentro da empresa, mas por contra partida várias empresas tem se adequado a normas, onde visam a qualidade de vida do trabalhador com deficiência auditiva. Tendo em vista a empregabilidade dos mesmos dentro das empresas, hoje se tem departamentos específicos que trabalha juntamente com a segurança do trabalho, onde visa o bem estar do mesmo. 
As empresas precisam se adequar aos deficientes auditivos, muitas delas estão apenas preocupadas em manter a cota e nada além que isso, é uma estrada muito longa a ser percorrida, mas que já se foi conquistada várias melhorias no setor.
Com toda essa revolução no mercado de trabalho, por questões judiciais as empresas serem obrigadas a contratarem colaboradores com deficiência auditiva, a estimativa da Associação de Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) é de que apenas cerca de 300 dos deficientes auditivos estão no mercado regular de trabalho. Esses números representam apenas uma pequena parte sendo eles apenas 1% dos cerca de 180 mil surdos em Alagoas, este dado foi feito pelo censo de 2010 do IBGE.
4. A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA DE ACORDO COM A SUA CAPACITAÇÃO
A problemática da inclusão de deficientes auditivos geralmente se inicia dentro do contexto familiar. A exclusão começa dentro de casa, com os familiares, que não permitem que as crianças surdas tenham acesso à língua utilizada pelas pessoas com surdez, e estas são privadas de participar de conversas e de atividades prazerosas, como assistir um filme e ouvir histórias. (EVANGELISTA, SOUZA & TOZZO, 2014)
Para Carvalho (2012), é preciso atentar pois quando as crianças surdas são enviadas a escola, por exemplo, não possuem uma língua para se comunicarem, como no contexto familiar. 
A capacitação daqueles indivíduos com deficiência fica mais prejudicada a partir do momento em que a Instituição de Ensino, não detém de infraestrutura. Vejamos o que Carvalho (2012) diz: 
Se as escolas não oferecem condições para o desenvolvimento cognitivo da criança, certamente seu futuro dentro da sociedade estará comprometido. São pouquíssimas as instituições escolares que possuem professores com conhecimentos na língua de sinais ou intérpretesem sala de aula, o que compromete muito o papel que a escola tem com a formação e a preparação do surdo para o mundo do trabalho. 
A capacitação profissional da pessoa surda é um desafio para as escolas repensarem suas finalidades, seu currículo, suas formas de atuação. Carvalho (2012) argumenta, a escassez de pessoas capacitadas a atuar como intérprete dentro das escolas. No Brasil, poucos têm formação específica para serem intérpretes, mesmo com o crescimento do número de cursos oferecidos, já que eles se concentram nos grandes centros, atingindo um número restrito de pessoas. No interior esse quadro é ainda mais crítico, já que esse tipo de atividade exige dedicação, estudo contínuo e grande disponibilidade de tempo. 
4.1 CONCEPÇÕES D SURDEZ: A VISÃO DO SURDO QUE SE COMUNICA EM LÍNGUA DE SINAIS
A Língua de Sinais é a língua mais utilizada pelos surdos para se comunicarem no dia a dia, pois é uma língua visual-espacial, em que a informação é recebida pelos olhos e produzida pelas mãos. É comum as pessoas acharem que a Língua de Sinais é universal pelo fato dos surdos utilizarem os sinais, a expressão facial e a expressão corporal para se expressarem. Porém, em várias regiões do Brasil, como também em outros países, a Língua de Sinais apresenta diferenças nos sinais utilizados. Dessa forma, assim como todo país tem sua própria língua, o mesmo acontece com os sinais. São línguas que nasceram naturalmente nas “Comunidades Surdas” e, por isso, cada país deve respeitar a cultura surda existente neste. (EVANGELISTA, SOUZA & TOZZO, 2014).
O que atrai o surdo a integrar-se em uma comunidade surda são as possibilidades comunicativas e a identificação de si, que lhe causam uma participação confortável de convívio. De acordo com Góes (2000), a comunidade dos surdos possibilita à criança significar-se como surdo, assim como faz com que ela se veja como sujeito pertencente a uma língua efetiva, que apresenta características próprias e que se configura como fonte de identidade. 
A concepção bilíngue linguística e cultural luta para que o sujeito surdo tenha o direito de adquirir/aprender a LIBRAS e que está o auxilie, não só na aquisição da segunda língua (majoritária), mas que permita sua real integração na sociedade, pois ao adquirir uma língua estruturada o surdo pode criar concepções e oportunidades, participando ativamente do convívio em seu meio. Dentro dessa proposta, Góes & Lacerda (2000) afirmam que o bilinguismo visa à exposição da criança surda à língua de sinais o mais precocemente possível, pois esta aquisição propiciará ao surdo um desenvolvimento rico e pleno de linguagem e, consequentemente, um desenvolvimento integral. 
Um dos grandes benefícios do bilinguismo para o surdo é a oportunidade de utilizar concomitantemente os recursos das duas línguas adquiridas, mas é importante entendermos a ressalva de Góes && Lacerda (2000), ao referir-se à limitação da surdez para o aprendizado da língua oral.
4.2 PROBLEMAS AO ACESSO AO TRABALHO 
O censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2000) revela que existem 24,5 milhões de brasileiros com deficiência sendo que nove milhões destes então em idade de inserção no mercado, incluindo nestes números os deficientes auditivos. O estudo mostra que essas pessoas que trabalham no serviço informal, não chegam a um milhão. Poucos são os que conseguem trabalhar em profissões desejadas, sendo que ser dono do seu próprio negócio é uma das opções. Ser tutelado por familiares ou pelas as Instituições as quais pertence é uma das formas de sobrevivência de muitos deficientes auditivos. O deficiente tem que sempre estar provando a sua capacidade para exercer uma função. As sociedades por vezes estigmatizam estes indivíduos, marginalizando-os para o mercado de trabalho e não dando condições de acesso para esta pessoa, com uma visão distorcida sobre a deficiência e a capacidade de realização deste portador de deficiência visual.
O Ministério do trabalho Público apresenta dificuldades de oferecer recursos para a tarefa proposta, que é a de reabilitar, fiscalizar, avaliar e controlar as empresas que recebem esses funcionários especiais. Existe por parte do Ministério uma preocupação para que essas cotas sejam respeitadas e o que o indivíduo seja aproveitado na sua capacidade total, com investimento da empresa no aprimoramento deste deficiente.
De acordo com o art. 93 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991(Plano de Benefícios de Previdência Social), Portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) fica instituída a obrigatoriedade de reserva de postos em empresas privadas à portadores de deficiência de acordo com os percentuais abaixo listados:
· Até 200 empregados............................... 2%
· De 201 a 500 empregados......................3%
· De 501 a 1000 empregados....................4%
· De 1001 em diante..................................5%
A lei já está em vigor, e as autoridades (Ministério Público do Trabalho, Ministério da Justiça, Ministério da Previdência e Assistência Social e Ministério do Trabalho e Emprego) têm a responsabilidade de zelar pelo seu cumprimento. (OLIVEIRA 2007).
Essa política deverá ter como base o princípio de igualdade de oportunidades entre os trabalhadores deficientes e dos trabalhadores em geral. Dever-se-á respeitar a igualdade de oportunidade e de tratamento para os trabalhadores deficientes. [...] não devem ser vistas como discriminatórias (MTE, SIT, 2007, p. 58).
Existe uma grande dificuldade com relação à adaptação da sociedade aos portadores de deficiência auditiva. Embora a capacidade de ação seja mesma, as pessoas tendem a se reportarem a este trabalhador como se a ausência de audição impossibilitasse a sua capacidade de trabalho dentro do ambiente organizacional. 
A existência das cotas é representada como obrigação por parte de algumas empresas, e os cargos disponíveis a estas pessoas, nem sempre está de acordo com sua capacidade. A falta de oportunidade por parte das empresas faz com muitos passem para a informalidade. O índice de surdos inseridos no mercado de trabalho é pequeno, mesmo na existência da lei que determina que empresas com mais de 100 funcionários deva deixar pelo menos 3% das vagas para deficientes. 
O preconceito pode ser considerado como um dos fatores para a falta de oportunidade de vagas no mercado, mesmo com o ensino superior comprovado, eles podem ficar em uma lista de espera. Os que não possuem uma capacitação profissional, além das listas, também enfrentam cargos de pequena remuneração. Os surdos passam por uma discriminação no que se refere o no que diz respeito a sua capacidade de exercer e ocupar função compatível com seu perfil curricular.
Algumas empresas assimilam esses funcionários, cumprindo uma formalidade governamental e por vezes, limitando essas pessoas a setores nos quais podem ser esquecidos, sem que exista uma preocupação com a capacitação e remanejamentos, promoções ou avaliações produtivas deste funcionário. As pessoas com deficiência auditiva ou surdez, precisam ter a mesma chance ao concorrer aos cargos e a condição física de uma pessoa não deve servir como parâmetro para desempate diante de uma vaga.
É fundamental que a empresa analise, promova e coloque em prática todas as ações cabíveis, como rotinas para que a legislação trabalhista das pessoas com deficiência, funcione.
As autoridades competentes deverão adotar medidas para proporcionar e avaliar os serviços de orientação e formação profissional, colocação, emprego e outros semelhantes, a fim de que as pessoas deficientes possam obter e conservar o emprego e progredir no mesmo; sempre que for possível e adequado serão utilizados os serviços existentes para os trabalhadores em geral, com adaptações necessárias (MTE, SIT, 2007, p. 59).
O deficiente visual deve diante do mercado de trabalho deve ser visto como qualquer outro pessoal, com as mesmas qualificações que a empresa pede para a seleção, de um trabalhador dito “normal”, tendo a oportunidade de mostrar todo o seu conhecimento na área preterida.Muitas empresas sem este preparo recusam este portador de deficiência deixando que este problema seja resolvido pelo portador, sua família ou o governo na forma de assistencialismo paternal. Com a lei de cotas em vigor os sonhos de muitos poderão se tornar realidade, mas não o suficiente para a demanda do país. O que este indivíduo necessidade é do seu reconhecimento como pessoa igual a qualquer outra, com sua singularidade e subjetividade, a serviço da sociedade. 
5. QUAIS AS DIFICULDADES DO SURDO NA SOCIEDADE E NO MERCADO DE TRABALHO
Infelizmente a sociedade é norteada de preconceitos. Poucas pessoas se interessam em habilitar ou reabilitar pessoas portadoras de deficiência auditiva. O preconceito cultural dificulta a inserção do sujeito no mercado de trabalho, no qual gera vários constrangimentos e sentimento de impotência para a pessoa portadora de deficiência auditiva. 
Durante muito tempo houve exclusão dessa parcela da população, entre as responsabilidades que passam a ser atribuídas às empresas na atualidade, uma delas é seu engajamento no combate ao preconceito e à discriminação, criando oportunidades de trabalho e renda a pessoas tradicionalmente estigmatizadas, discriminadas ou marginalizadas. A construção de uma sociedade inclusiva que reconheça, valoriza, conviva e aproveite sua própria diversidade é algo complexo, processual, construído coletivamente por cidadãos, instituições, governos e comunidades, uma responsabilidade social compartilhada (BAHIA; SCHOMMER, 2010). 
A desigualdade no mercado de trabalho deve considerar a defasagem que acompanha as pessoas com deficiência em todos os âmbitos de sua vida, pois as oportunidades educacionais para pessoas com deficiência são muito limitadas. Na falta de mão-de-obra qualificada, as empresas se veem obrigadas a contratar pessoas sem formação para o preenchimento das cotas de deficiente, isso acarreta a necessidade de a própria empresa ter que proporcionar uma formação para esse colaborador. A autora faz uma crítica ao estado, que acaba por transferir parte de suas responsabilidades para a iniciativa privada por força de lei (SANTIAGO, 2011). 
Na realidade muitos surdos procuram algumas maneiras para se relacionar com a sociedade e com o mercado de trabalho, existem surdos que estudaram e que exercem algumas profissões importantes nas empresas e conseguem ter uma vida normal, constitui família e vivem muito bem, mas existem outros que não consegue chegar a esse ponto, pois julgam o preconceito como o principal meio para não enfrentar os principais desafios que a vida lhes oferece (TELES, 2011). 
Antigamente, os surdos realizavam trabalhos manuais por conta do preconceito de que não poderiam exercer atividades mais complexas, e também pela pouca escolaridade. Atualmente, eles têm completado sua escolaridade e até chegado a universidade, vemos hoje surdos trabalhando em bancos, por exemplo, se mostrando cada vez mais capazes de serem produtivos, mas isso não depende só das empresas, mas também da força de vontade do indivíduo deficiente para que o mesmo saiba agarrar as oportunidades que surgirem (SANTIAGO, 2011). 
Uma das dificuldades dos indivíduos portadores de deficiência auditiva são os serviços e equipamentos disponíveis no mercado de trabalho. As empresas, que possuem papel importante na participação desse processo, assumem tarefas específicas de valorização da diversidade, relacionadas aos papéis que desempenham na sociedade, não apenas o da geração de empregos, mas também o de oferecer produtos e serviços que atendam essas necessidades, isso deixa de ser apenas obrigação empresarial, contratual, ou motivação filantrópica, e passa a ser um importante processo nas estratégias de gestão (BAHIA; SCHOMMER, 2010). 
O Brasil participa de documentos e acordos com compromisso de desenvolver práticas inclusivas para deficientes, centradas nos fundamentos da Declaração de Salamanca, dos Direitos Humanos e da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) (MOURA; SILVA, 2010). 
A lei diferencia “habilitar” de “reabilitar”, a Instrução Normativa de nº 20 de 29 de janeiro de 2001, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que dispõe sobre procedimentos para fiscalização do trabalho das pessoas portadoras de deficiência, tem registrado no Artigo: “Entende-se por habilitação e reabilitação profissional, o conjunto de ações utilizadas para possibilitar que a pessoa portadora de deficiência adquira nível suficiente de desenvolvimento profissional para ingresso ou reingresso ao mercado de trabalho” (ARAÚJO, 2002). Na década de 1980 ocorreram grandes transformações sociais no mundo. No Brasil, o avanço das políticas sociais no atendimento às pessoas portadoras de deficiência foi significativo, foi nos anos 80, na chamada “década perdida”, que os brasileiros tomaram mais consciência das desigualdades sociais que entre eles existiam (ALMEIDA; CANZINI, 1997). A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) tem se preocupado com a população surda e tem aberto várias oportunidades de trabalho para os mesmos, procurando alcançar resultados que favoreça a todos, providenciando meios de contratação e auxiliando na adaptação dos funcionários tanto os ouvintes como os próprios surdos. Com a inclusão de surdos no mercado de trabalho, a FENEIS tenta disciplinar os surdos para gerar bons resultados nas empresas como satisfação e motivação (TELES, 2011). 
Percebe-se um marco significativo que demonstra o avanço das conquistas dos movimentos surdo mencionado no Decreto Lei nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, dispondo sobre a Língua Brasileira de Sinais: Libras. O art. 3º trata da inclusão de Libras como disciplina curricular, que será obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, em instituições de ensino, públicas e privadas. O art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, reconhece a Libras como idioma das comunidades surdas do Brasil (QUADROS, 2008). 
Elementos novos provocaram mudanças no discurso a respeito dos portadores de deficiência, é o caso do movimento da “Integração”. Neste, as pessoas portadoras de deficiência deveriam ser integradas nos sistemas sociais gerais como educação, trabalho, família, lazer, etc. (ARAÚJO, 2002).
Cabe ressaltar que esse é um dos primeiros passos de inclusão, pois a escola é o local onde o portador de deficiência auditiva terá o primeiro contato social. A capacitação profissional da pessoa surda deve ser pensada a partir de uma contextualização do mundo do trabalho, da realidade político-econômico-social em que o País vive. Atualmente, o brasileiro está cercado por palavras como "globalização da economia", "desenvolvimento tecnológico", "automação", "livre iniciativa". Nesse contexto são valorizadas a produtividade, a excelência, a qualidade total e a competitividade, o desafio é estar qualificado procurando sempre aprendizagem, para que os preconceitos sejam diminuídos e os deficientes auditivos se tornem pessoas mais felizes e capacitadas para o mercado do trabalho (TELES, 2011). 
6. CONCEPÇÕES D SURDEZ: A VISÃO DO SURDO QUE SE COMUNICA EM LÍNGUA DE SINAIS
A concepção de surdez é discutida a muito tempo na sociedade, caracterizadas pela disputa teórica sobre as possibilidades de comunicação. Temos uma sociedade que está em constante mudança e adaptação sobre as diversas necessidades que cada brasileiro tem, em especial o surdo, ele tem que aprender a se comunicar com o mundo de uma outra forma usando a língua de sinais. O Surdo como qualquer cidadão possui deveres e direitos, sendo ele mesmo protagonista de sua história, capaz de tomar suas próprias decisões, opinar e escolher o que será melhor para sua vida.
Não podemos permitir que a sociedade em si “enxergue” as peculiaridades da surdez como uma patologia incurável ou como uma deficiência, mas devemos esclarecer que a Surdez é uma diferença, afinal são nas diferenças que nos assemelhamos,não importando quais sejam tais diferenças, devemos de fato respeitá-las.
Estamos inseridos em uma comunidade ouvinte, onde todos os processos comunicativos derivam da oralidade e nossas relações sociais se tornam possíveis pela linguagem. Para fazer parte dessas relações é preciso ter acesso também à língua majoritária; está irá propiciar experiências, aquisição de conhecimentos e integração ao meio. No caso dos surdos, esse acesso à língua oral não apresentará condições favoráveis. Diante disso se torna essencial a incorporação da língua de sinais na vida desses sujeitos.
Neste sentido, Góes (1999) afirma que a língua de sinais será necessária para que haja condições mais propícias à expansão das relações interpessoais, constituindo o funcionamento cognitivo e afetivo, promovendo a constituição da subjetividade.
Segundo (LACERDA, 2007) faz-se necessário considerar que o aspecto linguístico é importante para cada ser humano e para os surdos ao invés de perder tempo na aprendizagem da língua oral deveriam ser ensinados na língua de sinais, onde esses indivíduos se familiarizam mais rápido. Porem essa língua ainda não é bem conhecida pela sociedade e muitas vezes nem pelos pais e familiares desse individuo, assim dificulta ainda mais a comunicação entres eles e o mundo. 
A língua de sinais representa um papel expressivo na vida do sujeito surdo, conduzindo-o, por intermédio de uma língua estruturada, ao desenvolvimento pleno. Harrison (2000) refere que essa língua fornece para a criança surda a oportunidade de ter acesso à aquisição de linguagem e de conhecimento de mundo e de si mesma.
7. QUAL O PAPEL DO PSICÓLOGO FRENTE A INCLUSÃO DE PESSOAS SURDAS NO AMBIENTE DE TRABALHO
É importante, ainda, identificar quais habilidades o grupo deseja desenvolver, uma vez que a formação de habilidades é um dos pré-requisitos para que o trabalho seja reconhecido como Educação Ambiental (BRASIL, 1999) e é de fundamental importância para que surjam ações de melhoria social como resultados do trabalho educativo. Este artigo tem por objetivo traçar um panorama das contribuições da psicologia brasileira para o estudo da surdez. 
O interesse da psicologia pela surdez tem já um longo percurso no cenário internacional. A associação entre a psicologia e o modelo clínico terapêutico de surdez produz um olhar que tende a enfatizar, no contexto da surdez, o déficit orgânico. As diferenças costumam ser interpretadas como desvio. Percebe-se também uma tendência de compreender os surdos como um grupo homogêneo com desvantagens atrativas inerentes à condição da deficiência. 
Exemplos de problemas no desenvolvimento de crianças surdas por privação do acesso à linguagem costumam ser amplamente citados. Há uma preferência pela utilização dos termos deficiência auditiva e deficiente auditivo, às vezes abreviado simplesmente para da. 
Em várias publicações sobre o desenvolvimento linguístico, cognitivo e emocional do surdo, a aquisição da linguagem era associada à aquisição de uma língua oral. Modelo clínico, associado a questões patológicas e padrões de normalidade, e propõem olhar para o surdo como um sujeito em desenvolvimento e não um sujeito limitado pela sua perda. Esta mudança de paradigma e mais o ressurgimento das contribuições de Vygotsky, a partir da década de 80, introduzem também na psicologia um novo olhar em relação à surdez. 
Segundo Góes (1999, p. 37), nos artigos que se destacam pelo viés psicanalítico, os autores não reconhecem um aumento da suscetibilidade à psicopatologia inerente à surdez, mas ao mesmo tempo propõem-se a pensar que a alteração de uma modalidade sensorial acarreta mudanças qualitativas na construção do eu. 
Dentro desta abordagem, o surdo não é situado no mesmo rol das demais deficiências. Uma das grandes dificuldades do surdo é lidar com suas emoções e sentimentos. Não porque seja diferente dos ouvintes, que vivem os mesmos conflitos e angústias, mas pela inexistência de um sistema de atendimento psicológico que contemple suas necessidades e peculiaridades. 
A terapia com surdos é uma tarefa penosa, que requer muita dedicação e paciência, pois além do surdo, o trabalho se estende à família, um dos principais focos dos conflitos da pessoa surda. Poucos se dão conta da dimensão do sofrimento psicológico e moral do surdo. A falta de comunicação, o isolamento, o preconceito, fazem do surdo um ser dependente do ouvinte, ainda que tenha conseguido avançar em sua educação e desenvolvimento cognitivo. 
Essa dependência reduz sua autoestima, produzindo conflitos que muitas vezes são interpretados equivocadamente como comportamentos típicos do surdo, como: agressividade, intolerância, individualismo, incapacidade intelectual, quando na verdade essa visão resulta do desconhecimento do mundo dos surdos. 
Contudo, não se pode negar que a cada dia os surdos progridem em suas conquistas e afirmação como cidadãos. Há um universo muito amplo de variáveis e especificidades no tratamento psicológico do surdo: É preciso considerar: Faixa etária, período de aquisição da surdez ( pré ou pós-lingual) Nível de capacidade auditiva ( leve, moderada, severa, profunda, uni ou bilateral) Outras sequelas ( motoras, neurológicas, surdo cegueira), Ambiente familiar, Nível de oralidade/ leitura labial e sinalização em língua de sinais, Nível socioeconômico, Preferências sexuais ( atualmente existem associações de surdos gays), Envolvimento com drogas e atividades ilícita. 
Essa gama de condições e peculiaridades exigem do terapeuta uma postura profissional eclética, além da possibilidade de ter que intervir com aconselhamento em conflitos familiares, judiciais e nas relações de trabalho. Não basta, portanto, fazer consultas no consultório, e torcer para que o surdo resolva seus problemas. É fundamental que o terapeuta esteja aberto a uma visão holística do atendido, em suas dimensões física, mental e espiritual (no sentido de espiritualidade e não de religiosidade).
Não se descarta, portanto, o uso de técnicas e procedimentos da terapia comportamental, cognitiva, gestaltista, e mesmo psicanalítica, e de outras abordagens. Cada caso requer procedimentos próprios e compatíveis com a especificidade do cliente.
Sem falar na necessidade do trabalho interdisciplinar, com o fonoaudiólogo, o psicopedagogo, o psiquiatra e outros profissionais. 
Diante das peculiaridades do comportamento do surdo, alguns procedimentos básicos para diagnóstico e tratamento, tais como: Entrevista inicial (Anamnese), com a presença de um dos responsáveis (geralmente a mãe), Grafismo ( testes projetivos, desenho, pintura ), Mágicas e brincadeiras ( crianças e adolescentes) Acesso ao computador (softers e programas especiais, que permitem diversão e, ao mesmo tempo, observação de padrões comportamentais, coordenação motora, níveis de frustração/ agressividade, desenvolvimento cognitivo e outras habilidades/aptidões). 
O uso da internet, hoje dominado pela maioria dos surdos é muito útil para interagir com o surdo. Escuta. O surdo é “tagarela”, gosta de desabafar, repetindo no início as mesmas histórias. A intervenção do terapeuta ocorre no estágio de “fadiga” do discurso, quando então ele se torna receptivo.Informação pedagógica. Conceitos e informações práticas, para o autoconhecimento e compreensão do mundo, com vistas a melhor comunicação e interpretação dos conteúdos trazidos durante a terapia. 
No Treinamento e competência do terapeuta o psicólogo que trabalhar com surdos deve primeiramente entender que essa é uma área de grande demanda. No entanto a quase totalidade dos surdos nunca teve acesso a psicoterapia, devido ao alto custo, e somente uma minoria tem condições financeiras para o tratamento, ou simplesmente porque o poder público não oferece esse tipo de atendimento e quando oferece, é precário e sem profissionais habilitados e capacitados para essa especialidade. Até mesmo porque não existem cursos de capacitação para terapeutas de surdos. 
Outra exigência é que o psicólogo precisa aprender Libras, o que podehoje ser feito com facilidade, pois há oferta de cursos pelo menos nas principais capitais e cidades de maior porte. O aprendizado de Libras só se torna efetivo com a convivência com a comunidade surda, através de Associações e grupos de surdos. Enquanto o terapeuta não dominar a Libras, pode iniciar atendimentos com surdos moralizados, o que facilita a comunicação. É importante que a família do surdo seja orientada, principalmente as mães, e incentivadas para que aprendam Libras para melhor comunicação com o filho.
Algumas Associações promovem cursos de Libras para as mães e familiares. É fundamental que o terapeuta realize pesquisas sobre surdez, sobre a cultura e identidade surda, a partir do próprio trabalho que realiza e também se associando a grupos de pesquisas que existem em Universidades e outras instituições que atendem surdos. O atendimento psicológico ao surdo constitui um grande desafio e também um mercado de trabalho em potencial para o psicólogo. Atualmente a maioria dos surdos, principalmente os mais jovens, tem acesso a internet e uso de celular, e o terapeuta precisa participar dessas redes virtuais para estabelecer vínculos com os surdos. 
Existe já um grande acervo de ferramentas para o trabalho do terapeuta, como livros e filmes sobre a vida dos surdos, educação, Libras, alguns produzidos pelo governo através do INES e outros por instituições privadas. A competência do terapeuta vai sendo construída com o tempo e pelo desejo de servir a essa causa tão importante, que é preparar o surdo para exercer seus direitos e deveres de cidadão e oferecer a possibilidade de atendimento psicológico a essa minoria tão sacrificada e discriminada desde a antiguidade. As perspectivas para pesquisa e estudos na área de aprendizagem, percepção, linguagem, desenvolvimento, enfim, um vasto campo de crescimento e aprimoramento profissional. Entendo que o psicólogo, além de profissional competindo em um mercado de trabalho, tem também uma função social, de melhorar a qualidade de vida das pessoas, de contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.
8. CONCLUSÃO
Analisando a literatura é possível observar que a inserção do surdo no mundo do trabalho é um tema já pensando por diversos autores, porém carente ainda de práticas. 
As empresas normalmente encaram os surdos apenas como funcionários que cumprem cotas de PCD’s, não promovendo real inclusão e desenvolvimento desses e nem tão pouco oferecendo uma estrutura minimamente adequada para que desenvolvam seu trabalho. 
É sugerido ás empresas que promovam acompanhamento contínuo, seja através de metas, desafios, ministrando cursos ou com uma simplesmente identificando as principais dificuldades que o empregado possa apresentar, por exemplo. Deve-se pensar constantemente em gerar um senso de pertencimento nesse empregado para que ele não se sinta desamparado, e a questão do trabalho se torne fator preponderante para uma psicopatologia, ou mais uma discriminação. 
Em alguns casos é notório que o portador dessa deficiência, se capacita, busca ser um diferencial no mercado, porém não se tem um reconhecimento, o que pode gerar diversos sentimentos, como raiva, indignação, etc. 
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