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CAD/TQS ® Projeto Estrutural de Edifícios de Concreto Armado, Protendido, Pré-Moldados e Alvenaria Estrutural Visão Geral & Exemplo Completo V18-2o semestre As informações contidas neste documento, incluindo links, janelas e funcionamento de comandos estão sujeitos a alterações sem aviso prévio. Nenhuma parte deste documento, ou qualquer outro documento/texto que acompanhe este software pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio (eletrônico, fotocópia, gravação, etc.) ou para qualquer finalidade sem a permissão expressa, por escrito, da TQS Informática Ltda. O software CAD/TQS®, seus subsistemas e programas e seus manuais são de autoria da TQS Informática Ltda. e são protegidos pela legislação de direitos autorais do Brasil, tratados internacionais e demais leis aplicáveis. Todas as outras marcas comerciais pertencem a seus respectivos proprietários. SUMÁRIO I TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 CAD/TQS ® Visão Geral e Lançamento Sumário 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1 1.1. Responsabilidade do Engenheiro .................................................................. 1 1.2. Manuais do CAD/TQS® ................................................................................. 2 1.3. Como Utilizar Este Manual .......................................................................... 3 1.4. Versões do CAD/TQS® e Este Manual .......................................................... 4 1.5. Suporte Técnico ............................................................................................. 4 1.6. Notações Utilizadas Neste Manual .............................................................. 4 1.7. Nomenclatura Windows® .............................................................................. 5 2. O CAD/TQS® .......................................................................................................... 7 2.1. Características Gerais ................................................................................... 7 2.2. Subsistemas CAD/TQS® ................................................................................ 8 2.3. Características Gerais ................................................................................... 9 2.3.1. CAD/Formas .................................................................................................. 9 2.3.2. CAD/Lajes ...................................................................................................... 9 2.3.3. CAD/Vigas .................................................................................................... 10 2.3.4. CAD/Pilar ..................................................................................................... 10 2.3.5. Blocos sobre estacas ..................................................................................... 10 2.3.6. Sapatas isoladas .......................................................................................... 11 2.3.7. SISES ........................................................................................................... 11 2.4. Diretórios de Instalação .............................................................................. 11 2.5. Requisitos Para a Boa Utilização do CAD/TQS® ....................................... 11 2.5.1. Requisitos do computador ........................................................................... 11 2.5.2. Requisitos do usuário .................................................................................. 12 3. O QUE É UM DESENHO? ................................................................................... 13 3.1. O Desenho é um Objeto Independente ....................................................... 14 3.2. Desenhos que Contém Dados ...................................................................... 15 4. EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG ................................................... 17 4.1. Introdução .................................................................................................... 17 4.2. Coordenadas ................................................................................................ 18 4.2.1. Entrada visual pelo cursor .......................................................................... 18 4.2.2. Sistema de coordenadas .............................................................................. 19 4.2.2.1. Coordenadas absolutas ................................................................................ 19 4.2.2.2. Coordenadas relativas ................................................................................. 19 4.2.3. Modificadores de coordenadas ..................................................................... 20 4.2.4. Captura automática ..................................................................................... 21 II CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 4.3. Controles de Exibição ................................................................................... 21 4.3.1. Controle de vistas ........................................................................................ 21 4.3.2. Controle de janela........................................................................................ 22 4.4. Propriedades de Desenho............................................................................. 22 4.4.1. Padrão de desenho ....................................................................................... 22 4.4.2. Escalas de desenho ...................................................................................... 23 4.5. Níveis de Desenho ........................................................................................ 23 4.5.1. Nível ativo, ligado, desligado e travado ...................................................... 23 4.6. Aceleradores de Teclado............................................................................... 24 4.7. Operações de Seleção ................................................................................... 25 4.7.1. Brilho de seleção .......................................................................................... 26 4.8. Barra de Status ............................................................................................ 26 4.9. Desfazer e Refazer........................................................................................ 26 4.10. Auto Salvamento ........................................................................................ 26 4.10.1. Arquivos de dados de um modelo .............................................................. 27 4.10.2. Restauração de dados do auto salvamento ............................................... 27 4.11. Unidade e Escala ........................................................................................ 28 4.11.1. O fator de escala ........................................................................................ 28 4.11.2. Como a escala influi no texto .................................................................... 29 4.11.3. Tratamento de alturas de texto ................................................................ 29 4.12. Quando Fornecemos a Escala de um Desenho ......................................... 29 4.12.1. Escalas horizontal e vertical diferentes ................................................... 30 4.13. Dispositivos de Saída de Desenhos ........................................................... 30 4.14. Desenho Visto e Plotado ............................................................................31 5. ENTENDENDO O EXEMPLO ............................................................................. 33 6. CRIANDO O EDIFÍCIO ....................................................................................... 39 6.1. Iniciando o CAD/TQS® ................................................................................. 39 6.2. Edifício Novo................................................................................................. 39 6.3. Árvore de Um Edifício .................................................................................. 50 7. DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS................................................. 53 7.1. Ligando a Captura Automática ................................................................... 55 7.2. Inserindo o Desenho de Arquitetura ........................................................... 55 7.2.1. Preparando os Desenhos de Arquitetura ................................................... 56 7.2.2. Inserindo o desenho de arquitetura como referência externa ................... 65 7.3. Definição dos Pilares no Pavimento Mezanino ........................................... 71 7.4. Verificando Consistência de Dados ............................................................. 96 7.5. Definição das Vigas no Pavimento Mezanino ............................................. 97 7.6. Definição das Lajes no Pavimento Mezanino ........................................... 110 7.7. Definição do Pavimento Fundação ............................................................ 119 7.7.1. Definição dos elementos de fundação ....................................................... 119 7.7.2. Definição das vigas no pavimento fundação ............................................. 128 SUMÁRIO III TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 7.7.3. Acertando os modelos dos pilares PE1, PE2, PE3 e PE4 ......................... 135 7.7.4. Definição dos coeficientes de mola dos blocos ........................................... 136 7.8. Salvando o seu Modelo Estrutural ........................................................... 137 7.9. Definição do Pavimento Superior ............................................................. 138 7.9.1. Definição das vigas no pavimento superior .............................................. 138 7.9.2. Definição das lajes no pavimento superior ............................................... 140 7.9.3. Definição dos pilares no pavimento superior............................................ 141 7.10. Definição do Pavimento Cobertura ......................................................... 142 7.10.1. Definição dos pilares no pavimento cobertura ....................................... 142 7.10.2. Definição das vigas no pavimento cobertura .......................................... 145 7.10.3. Definição do furo na viga V405 ............................................................... 147 7.10.4. Definição das lajes no pavimento Cobertura .......................................... 149 7.10.5. Definição do furo para alçapão ................................................................ 150 7.11. Definição do Pavimento Ático ................................................................. 150 7.12. Inserindo Cargas Adicionais ................................................................... 151 7.13. Lançamento de Escadas no Modelador .................................................. 157 7.13.1. Restrição de versão .................................................................................. 157 7.13.2. Entendendo o exemplo............................................................................. 158 7.13.3. Editando os dados de edifício .................................................................. 159 7.13.4. Elementos que formam escada ................................................................ 161 7.13.5. Lances de escadas .................................................................................... 162 7.13.6. Acessando os elementos inclinados no modelador.................................. 163 7.13.7. Inserindo a escada do Mezanino ............................................................. 164 7.14. Inserindo Escada 1 e 2. ........................................................................... 165 7.14.1. Inserindo os patamares ........................................................................... 166 7.14.2. Inserindo lance de escada ........................................................................ 169 7.15. Inserindo Escada 3 .................................................................................. 177 7.15.1. Inserindo os pilaretes do patamar da escada ......................................... 178 7.15.2. Inserindo trecho de viga reto de patamar da escada ............................. 181 7.15.3. Inserindo trecho de viga reto no pavimento fundação ........................... 183 7.15.4. Inserindo patamares de escada ............................................................... 184 7.15.5. Inserindo lance da escada ....................................................................... 185 7.16. Visualizando o Edifício em 3D ................................................................ 196 7.17. Refazendo Intersecções ........................................................................... 199 8. CRITÉRIOS DE PROJETO ................................................................................. 201 8.1. Critérios e Versões do CAD/TQS® ............................................................. 201 8.2. Arquivos de Critérios................................................................................. 202 8.2.1. Pasta Suporte............................................................................................. 202 8.2.2. Hierarquia dos arquivos de critérios ........................................................ 203 8.2.3. Edição dos Arquivos de Critérios .............................................................. 204 8.2.3.1. Exemplo de funcionamento ....................................................................... 205 IV CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 8.2.4. Instalação de novas versões ...................................................................... 208 8.3. Critérios de Formas ................................................................................... 209 8.4. Critérios de Grelha do Pavimento ............................................................. 209 8.5. Critérios de Pórtico Espacial ..................................................................... 210 8.6. Critérios de Lajes ....................................................................................... 211 8.7. Critérios de Vigas ....................................................................................... 211 8.8. Critério de Pilares ...................................................................................... 211 8.9. Critério de Fundações ................................................................................ 212 8.10. Critério de Escadas .................................................................................. 213 9. CALCULANDO O EDIFÍCIO ............................................................................. 215 9.1. Processamento Global ................................................................................ 215 9.1.1. Processamento apenas de esforços ........................................................... 216 9.1.2. Processamento completo ........................................................................... 217 9.1.3. Evolução do processamento....................................................................... 218 9.2. Visualização de Erros.................................................................................219 10. RESUMO ESTRUTURAL ................................................................................. 223 10.1. Informações do Resumo Estrutural ........................................................ 223 10.2. Verificações Fundamentais ..................................................................... 224 10.2.1. Parâmetro de estabilidade global ........................................................... 224 10.2.2. Comportamento em serviço ..................................................................... 225 10.2.2.1. Deslocamento horizontal ......................................................................... 225 10.2.2.2. Conforto perante ação de vento ............................................................... 225 10.2.2.3. Flechas nos pavimentos ........................................................................... 226 10.3. Detalhes das Informações do Resumo Estrutural .................................. 226 10.3.1. Dados do edifício ...................................................................................... 227 10.3.2. Parâmetros de durabilidade.................................................................... 227 10.3.3. Modelo estrutural .................................................................................... 227 10.3.4. Ações e combinações ................................................................................ 227 10.3.5. Estabilidade global .................................................................................. 227 10.3.6. Comportamento em serviço – ELS ......................................................... 227 10.3.7. Parâmetros qualitativos .......................................................................... 228 10.3.8. Parâmetros quantitativos ....................................................................... 228 10.3.9. Dimensionamento de Armaduras ........................................................... 228 10.3.10. Verificação em incêndio ......................................................................... 228 10.3.11. Consumo ................................................................................................ 228 10.3.12. Avisos e erros ......................................................................................... 228 11. ANÁLISE ESTRUTURAL ................................................................................ 229 11.1. Diagramas da Grelha ............................................................................... 229 11.1.1. Cargas transferidas para o pórtico espacial ........................................... 235 11.2. Diagramas do Pórtico Espacial ................................................................ 240 11.2.1. Carga do modelo do pavimento ............................................................... 243 SUMÁRIO V TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 11.2.2. Carga na viga de transição ...................................................................... 245 12. CARGAS NA FUNDAÇÃO ................................................................................ 247 13. INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES ...................................................... 249 13.1. Funcionamento do SISES ....................................................................... 251 13.1.1. Fatores máximos e mínimos .................................................................... 251 13.2. Voltando ao Exemplo ............................................................................... 252 13.2.1. Arquivo de critérios do SISES ................................................................. 253 13.2.2. Inserindo uma sondagem ........................................................................ 257 13.2.3. Associação de camadas às características geotécnicas ........................... 260 13.2.4. Editor de elementos de fundação ............................................................ 265 13.2.5. Processamento do modelo de interação solo-estrutura .......................... 269 13.2.6. Verificação dos resultados do SISES ...................................................... 269 13.2.6.1. Cálculo de CRV e CRH ............................................................................ 270 13.2.6.2. Desenhos de verificação ........................................................................... 270 13.2.6.3. Diagramas de esforços nas estacas ......................................................... 272 13.2.7. Agregando modelo de superestrutura e infra-estrutura ........................ 273 13.2.8. Avisos e erros - Edifício Proj-Epp ............................................................ 276 14. DESENHO DE FORMAS .................................................................................. 279 14.1. Geração dos Desenhos de Formas .......................................................... 279 14.1.1. Corte rebatido na planta de formas ........................................................ 281 14.1.2. Eixos de locação na planta de formas ..................................................... 285 14.1.3. Cotagem na planta de formas ................................................................. 288 14.1.4. Salvando o desenho de planta de formas ................................................ 291 14.2. Edição Gráfica do Desenho de Formas ................................................... 292 15. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ARMADURAS ................... 295 15.1. Dimensionamento de Armaduras ........................................................... 295 15.2. Detalhamento de Armaduras ................................................................. 295 15.2.1. Editores X desenhos ................................................................................ 295 16. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE FUNDAÇÕES .................... 297 16.1. Blocos Sobre Estacas ............................................................................... 298 16.1.1. Visualização de listagens ........................................................................ 298 16.1.2. Edição rápida de armaduras ................................................................... 299 16.1.2.1. Etapas para edição de armaduras de fundações ..................................... 300 16.1.2.2. Visualização do detalhamento automático ............................................. 300 16.1.2.3. Edição de armaduras ............................................................................... 301 16.1.3. Visualização de desenho de armaduras .................................................. 302 17. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES ........................... 305 17.1. Visualização de Listagens ....................................................................... 305 17.2. Edição Rápida de Armadura ................................................................... 308 17.2.1. Etapas para edição de armaduras em pilares ........................................ 309 17.2.2. Visualização do detalhamento automático ............................................. 310 17.2.3. Verificação das armaduras - I ................................................................. 313 VI CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 17.2.4. Verificação das armaduras – II ............................................................... 315 17.3. Desenhos de Armaduras de Pilares ........................................................ 322 18. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS ............................... 325 18.1. Visualização de Listagens ........................................................................ 325 18.2. Edição Rápida de Armaduras .................................................................. 327 18.2.1.Etapas para edição de armaduras de vigas ............................................ 328 18.2.2. Visualização do detalhamento automático ............................................. 328 18.2.3. Edição das armaduras ............................................................................. 329 18.2.4. Verificação das armaduras ..................................................................... 330 18.3. Visualização de Desenhos de Armaduras de Vigas ................................ 332 19. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES ............................... 335 19.1. Método de Dimensionamento e Detalhamento ....................................... 336 19.2. Editor de Esforços e Armaduras de Lajes ............................................... 337 19.2.1. Etapas para edição de faixas e armaduras de lajes ............................... 339 19.2.2. Verificação das faixas automáticas ......................................................... 339 19.2.3. Edição das faixas de distribuição ............................................................ 340 19.2.4. Re-detalhamento automático das armaduras ........................................ 343 19.2.5. Edição das armaduras ............................................................................. 344 19.2.6. Salvando o desenho de armaduras ......................................................... 347 19.2.7. Saindo do editor ....................................................................................... 349 20. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ESCADAS ......................... 351 20.1. Visualização de Listagens ........................................................................ 351 20.2. Visualização de Desenhos de Armaduras ............................................... 352 21. ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR ............................................................ 355 21.1. Introdução................................................................................................. 355 21.1.1. O que é não-linearidade? ......................................................................... 355 21.1.2. Importância da análise não linear .......................................................... 355 21.1.3. Para que serve o grelha não-linear física? .............................................. 356 21.2. Critérios de Cálculo .................................................................................. 356 21.3. Visualizador de Grelha Não Linear ........................................................ 363 21.3.1. Visualização de deslocamentos ............................................................... 364 21.3.2. Visualização da abertura das fissuras .................................................... 366 21.3.3. Visualização das armaduras utilizadas .................................................. 369 21.3.4. Análise de flechas .................................................................................... 372 22. PLOTAGEM EM PLOTTER ............................................................................. 383 22.1. Aspectos Gerais da Plotagem no CAD/TQS® .......................................... 383 22.1.1. Arquivos de desenho ................................................................................ 384 22.1.2. Tabelas de estilos de linhas, fontes, hachuras, etc. ............................... 384 22.1.3. Tabelas de plotagem ................................................................................ 384 22.1.4. Driver do plotter ...................................................................................... 385 22.1.5. Funcionamento da plotagem ................................................................... 385 SUMÁRIO VII TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 22.2. Configuração do Driver da Impressora/Plotter ...................................... 386 22.2.1. Utilizando um driver existente no Windows® ........................................ 387 22.2.2. Utilizando a "Plotagem Especial TQS-HPGL2" ..................................... 390 22.3. Fluxograma Para Plotagem de uma Planta ........................................... 394 22.3.1. O que é uma planta no CAD/TQS® ......................................................... 394 22.3.2. Fluxograma para a plotagem de uma planta ......................................... 394 22.4. Edição das Tabelas de Estilo e Plotagem ............................................... 395 22.4.1. Tabela de penas ....................................................................................... 395 22.4.2. Tabelas de estilo ...................................................................................... 399 22.4.2.1. Tabela de fontes ....................................................................................... 399 22.4.2.2. Tabela de estilos de linha ........................................................................ 401 22.4.2.3. Tabela de estilos de hachura ................................................................... 402 22.4.3. Tabelas de plotagem ................................................................................ 402 22.4.3.1. Tabela de estilos de hachura ................................................................... 404 22.4.3.2. Tabela de plotagem – edição ................................................................... 405 22.5. Criação / Edição da Moldura e Carimbo ................................................. 411 22.5.1. Arquivo de critérios de geração de plantas ............................................. 413 22.5.1.1. Formatos de molduras ............................................................................. 414 22.5.1.2. Dimensões do carimbo ............................................................................. 415 22.5.1.3. Controle de emissão de plantas ............................................................... 415 22.6. Nomenclatura das Plantas ...................................................................... 416 22.7. Edição de Plantas .................................................................................... 419 22.7.1. Seleção dos desenhos ............................................................................... 421 22.7.2. Inserção de uma moldura ........................................................................ 423 22.7.3. Distribuição de desenhos ......................................................................... 424 22.7.3.1. Distribuição manual ................................................................................ 424 22.7.3.2. Distribuição automática .......................................................................... 427 22.7.3.3. Acertos na distribuição ............................................................................ 428 22.7.4. Atribuição de nomes às plantas .............................................................. 429 22.7.5. Atribuição de revisão às plantas ............................................................. 431 22.7.6. Preenchimento dos carimbos ................................................................... 432 22.7.7. Criação das tabelas de ferros .................................................................. 435 22.7.8. Visualização de plotagem ........................................................................ 435 22.8. Plotagem .................................................................................................. 436 22.9. Controle de Emissão de Plantas – CEP.................................................. 438 22.9.1. Relatório de revisões emitidas ................................................................ 441 22.10. Finalizando a Plotagem ......................................................................... 442 22.11. Observações Finais ................................................................................ 442 23. SALVAR –RESTAURAR – COMPACTAR ....................................................... 443 24. INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE ...................................................... 447 INTRODUÇÃO 1 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 1. INTRODUÇÃO O CAD/TQS® é um conjunto de ferramentas para cálculo, dimensionamento, detalhamento e desenho de estruturas de concreto armado, protendido e pré- moldado. Este software é desenvolvido pela TQS Informática Ltda., que lançou a primeira versão do CAD/TQS® em 1986. O principal objetivo da TQS Informática Ltda. é o desenvolvimento de uma ferramenta computacional adequada, onde o engenheiro possa desenvolver o projeto estrutural de concreto armado com segurança, qualidade e produtividade de tal forma que sua atuação seja competitiva no mercado de projetos. Outros aspectos importantes que também nortearam o desenvolvimento do CAD/TQS® para o projeto estrutural foram: abrangência de tipos de estruturas, integração de informações entre diversos segmentos de projeto e o suporte técnico / treinamento para aprendizado de utilização. Este manual tem por objetivo mostrar, através de um exemplo, os principais comandos e funções do CAD/TQS®. Aqui apresentamos o cálculo completo de um edifício, desde a concepção estrutural até a plotagem dos desenhos. Para complementar seu conhecimento, você poderá acessar os manuais eletrônicos que estão disponíveis através do comando "Ajuda" no menu principal do programa. Nele você encontrará um compêndio sobre o CAD/TQS®, sendo apresentada detalhadamente a utilização e funcionalidade de cada comando do programa. Nestes manuais eletrônicos, apresentam-se também os conceitos teóricos nos quais o sistema foi desenvolvido, sendo uma ótima fonte de referência para o aprendizado e desenvolvimento. Por fim, gostaríamos de agradecer por utilizar nosso sistema. 1.1. Responsabilidade do Engenheiro A utilização do CAD/TQS® não elimina a responsabilidade do engenheiro, e nós, da TQS Informática Ltda., insistimos na tese: "Se sistemas computacionais fizessem projetos estruturais, não precisaríamos de engenheiros. Isto, entretanto não acontece. O CAD/TQS® funciona apenas como uma ferramenta de trabalho a serviço do engenheiro, e o ajudará na produção de projetos, que serão tão bem elaborados quanto for o trabalho de concepção e análise desenvolvido por ele. A mera produção de desenhos de detalhamento de concreto pelo computador não implica em um projeto tecnicamente correto. O CAD/TQS® não toma decisões de engenharia, e não tem a finalidade de ensinar a elaborar projetos estruturais." Por ser responsável pela realização do projeto, o engenheiro é obrigado a validar tanto os dados de entrada quanto os resultados obtidos, usando todos os recursos à sua disposição. O CAD/TQS® em hipótese alguma gera o detalhamento completo da 2 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 estrutura. Isto significa que, além de validar os resultados, o engenheiro deverá decidir a necessidade de alterar o detalhamento já gerado e/ou incluir novas armaduras para garantir o funcionamento correto da estrutura, dentro das especificações de projeto. Para atender diferentes critérios de cálculo usados por diversos escritórios de projeto estrutural em todo o Brasil, o CAD/TQS® pode ser adaptado pelo engenheiro, com a definição de critérios próprios às suas necessidades. Assim, uma mesma estrutura pode ser calculada de maneiras diferentes, produzindo resultados diferentes. Os critérios disponíveis no sistema atendem de uma maneira geral aos bons princípios de engenharia aplicados a determinados tipos de projeto podendo ou não estar de acordo com as normas técnicas vigentes, dependendo dos valores definidos pelo engenheiro. Antigamente, a norma brasileira era considerada como uma diretriz a ser seguida, não obrigatória. Com a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor (CDC), as normas passaram a valer como um "padrão mínimo" de referência, tornando-se obrigatórias. Se você deseja evitar problemas futuros, modifique os critérios em uso, defina dados e modelos estruturais em acordo com a NBR 6118:2014 e outras normas em vigor. A definição de critérios não é feita automaticamente pelo sistema. O engenheiro deve se conscientizar dos critérios em uso pelo sistema através da leitura dos manuais e da verificação das listagens de processamento. A utilização deste sistema deverá ser feita exclusivamente sob controle de um engenheiro experiente. 1.2. Manuais do CAD/TQS® O CAD/TQS® possui manuais gerais e específicos, que podem ser apresentados de forma digital ou impressos. Os manuais impressos são divididos em 5 volumes. O primeiro é utilizado para a instalação e testes de estabilidade do sistema. Nos demais quatro manuais procura– se abordar de forma abrangente e direta os principais conceitos envolvidos na utilização do CAD/TQS®. São citados os comandos, conceitos e critérios mais utilizados e que devem ser aprendidos pelo engenheiro para uma plena utilização do sistema. São eles: ■ Manual I: Instalações e Testes; ■ Manual II: Visão Geral & Exemplo Completo; ■ Manual III: Análise Estrutural; ■ Manual IV: Dimensionamento, Detalhamento e Desenho; ■ Manual V: Edição Gráfica e CAD. O Manual II é considerado a leitura didática essencial para o aprendizado, básico, do CAD/TQS® e deve, na medida do possível, ser lido por todo novo usuário do sistema INTRODUÇÃO 3 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 ou por antigos usuários que ainda não se sentem a vontade com o sistema. Este manual é fornecido em todas as versões do CAD/TQS®. Os demais volumes (Manual III a Manual V) são manuais de aperfeiçoamento, e devem ser utilizados como fonte de consulta e para o aprendizado de conceitos e critérios mais avançados e que não foram citados no Manual II. Estes manuais devem ser lidos pelo usuário depois de ter terminado o exemplo apresentado no Manual II e, se possível, depois de algum treino e tempo gasto com o CAD/TQS®. Para a complementação do conteúdo dos manuais impressos, é possível acessar os manuais eletrônicos que estão disponíveis no menu "Ajuda" do programa. Estes são manuais completos e super detalhados, que abordam praticamente todos os critérios, comandos e conceitos presentes no CAD/TQS®. Por se tratar de um conteúdo muito grande, estes manuais estão divididos de acordo com cada subsistema do CAD/TQS®. Em muitos pontos dos cinco manuais impressos, serão indicados ao usuário manuais eletrônicos onde se podem obter maiores informações sobre um determinado assunto. Nestes casos, a indicação será feita da seguinte forma: ...acesse o manual ‘CAD/Formas – Modelador Estrutural’ onde 'CAD/Formas' indica o subsistema do CAD/TQS e 'Modelador Estrutural' o manual que deve ser acessado. É importante observar aqui que o conteúdo dos manuais eletrônicos perfaz um total de mais de 5000 páginas, o que torna seu conteúdo extremamente completo, mas também de difícil leitura. Estes manuais devem ser utilizados com critério, para sanar dúvidas pontuais e não como leitura para aprendizado do sistema. 1.3. Como Utilizar Este Manual Este manual está estruturado de modo a seguir um exemplo de edifício desde a definição de suas características até a criação dos PLT com as pranchas de desenho. Inicialmente são apresentadas as características fundamentais do CAD/TQS®. São apresentados os subsistemas que fazem parte deste software, suas características e funcionamento. Nesta parte também são apresentadas as pastas onde o software é instalado e a estrutura de pastasde um edifício. Posteriormente são apresentados alguns aspectos técnicos básicos, relacionados ao funcionamento de uma ferramenta CAD (desenho, layer/níveis, etc.). Se você já trabalha ou conhece este funcionamento, não é fundamental ler este capítulo. Na sequência, dá-se início à utilização do programa, seguindo passo-a-passo a análise de uma estrutura. Durante este exemplo são apresentados todos os aspectos e itens fundamentais do programa, permitindo ao usuário, após a execução deste exemplo, trabalhar com exemplos mais complexos de forma independente e segura. 4 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 A leitura/execução desta última parte, que começa no capítulo 5, é de fundamental importância para o entendimento do CAD/TQS®. Iniciar o sistema sem esta leitura poderá gerar problemas futuros e dúvidas durante a utilização do software. 1.4. Versões do CAD/TQS® e Este Manual O CAD/TQS® é distribuído em diversas versões, com diferentes limitações. Este manual foi desenvolvido para atender a todas as versões existentes do programa, tentando-se, sempre, apresentar apenas os elementos que todas as versões têm em comum. Em certas situações isto não foi possível, sendo apresentadas no texto as restrições de versão existentes. 1.5. Suporte Técnico O Suporte Técnico da TQS Informática Ltda. é formado por uma equipe de engenheiros civis que estão prontos para solucionar qualquer tipo de dúvida em relação ao funcionamento do CAD/TQS® que o usuário do sistema possa ter. Ele pode ser acionado diretamente através do telefone da TQS Informática Ltda. ou ainda através de e-mail (que devem ser encaminhados para o endereço suporte@tqs.com.br ). O atendimento por telefone é feito em horário comercial (das 09:00 às 18:00 hs). 1.6. Notações Utilizadas Neste Manual Adotaremos um padrão de notações para descrever os comandos do editor. Todos os textos que aparecerem na janela do editor serão mostrados com letra menor: TEXTO Texto não sublinhado: mensagens e perguntas feitas pelo EAG (Editor de Aplicações Gráficas) na janela de mensagens; TEXTO Texto sublinhado: entradas feitas pelo projetista; "Comando" Nome entre aspas: um comando do menu. Por exemplo: "Editar", "Apagar". Muitos comandos do menu têm equivalente no teclado de funções, que mostraremos no decorrer do manual; <B1> e <B2> Botões 1 e 2 do mouse. O botão <B2>, para alguns comandos, pode ser substituído pela tecla <ENTER>. Veja como é a numeração dos botões na figura abaixo: mailto:suporte@tqs.com.br INTRODUÇÃO 5 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 <X> Uma tecla do teclado; <ESC> Tecla de <ESC> - para abandonar comandos; <ENTER> Tecla de <ENTER>; <CTRL> Tecla <CTRL>; <SHIFT> Tecla <SHIFT>; <ALT> Tecla <ALT>; <F1>...<F12> Teclas de funções. Muitos comandos do editor estão disponíveis nas teclas de função, que funcionam como um meio rápido de acesso a comandos. Cada tecla de função pode chamar 4 comandos diferentes, combinadas com as teclas <SHIFT>, <CTRL> e <ALT>. 1.7. Nomenclatura Windows® Para os componentes existentes em janelas do Windows® utilizaremos a seguinte nomenclatura: 6 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 Componentes Nomenclatura Abas Botão Caixa de Seleção Caixa de texto Botões de opção Caixa de verificação O CAD/TQS® 7 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 2. O CAD/TQS ® O CAD/TQS® é formado por diversos subsistemas que trabalham de forma contínua e sequencial para o dimensionamento, detalhamento e desenho de um edifício de concreto armado. 2.1. Características Gerais O CAD/TQS®, de modo geral, apresenta as seguintes características: ■ Edifício de concreto armado constituído de Vigas, Pilares, Lajes, Blocos de Fundações, Sapatas, Estacas e Cargas (verticais e horizontais); ■ Em função do modelo escolhido para o pavimento, as lajes e vigas poderão ser discretizadas por grelhas, com simulação de plastificação nos apoios (lajes e vigas), onde a continuidade das lajes se dá pela continuidade das barras das lajes e não pela torção de vigas. Como opção, as lajes podem ser calculadas por processos simplificados – elásticos e plásticos; ■ Em função do modelo escolhido para o Edifício, a estrutura deverá ser calculada por pórtico espacial, com ligação flexibilizada nas ligações de vigas e pilares, em que o modelo matemático, gerado automaticamente, é uma representação muito boa da realidade, levando-se em conta o processo construtivo; ■ Os esforços atuantes nas lajes são transferidos automaticamente para o modelo de pórtico espacial; ■ Os carregamentos de vento (esforço horizontal) são combinados com os esforços das cargas verticais, automaticamente; ■ Separação automática de sobrecargas acidentais, cargas permanentes e peso próprio; ■ Discretização da fundação e análise da interação solo-estrutura com base nas características do solo, através de vários métodos; ■ Criação automática de barras de pilares e vigas, onde você só precisa se preocupar com a forma e carregamentos; ■ Editor Gráfico próprio (software CAD), específico e orientado para as tarefas da engenharia estrutural; ■ Editor gráfico completo com funções de desenhos, cotas, biblioteca de blocos, várias janelas do mesmo desenho, possibilidade de se misturar desenhos raster (BMP e JPG), utilização do comando copiar e colar do Windows para fazer cópias parciais de um desenho para outro, etc; ■ Captura automática de pontos notáveis de desenho (função SNAP); 8 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 ■ Os desenhos podem ter 256 níveis (layers) numéricos e ilimitados níveis alfanuméricos; ■ Visualização prévia da plotagem através do Editor Gráfico, possibilitando imprimir na impressora ou plotter todo o desenho, parte dele, rotacionando e mudando sua escala, etc. 2.2. Subsistemas CAD/TQS® Como já citado anteriormente, os subsistemas existentes no CAD/TQS® são parte semi-independentes de entrada/processamento/saída de dados, sendo eles: ■ Gerenciador: programa principal, responsável pelo gerenciamento dos demais subsistemas do CAD/TQS®. Através dele é que o usuário acessa os programas de fornecimento de dados, análise e dimensionamento dos elementos estruturais, além de outras funções. O Gerenciador, por analogia a um computador normal, seria o "sistema operacional" do CAD/TQS®; ■ Editor de Aplicações Gráficas – EAG ou Editor Gráfico: programa de desenho genérico 2D. Este programa é basicamente um software CAD, com funções de desenho (como linha, círculo, ponto, layers, etc), funções de edição (cortar, offset, apagar, etc) e comandos auxiliares (SNAP, GRID, etc). Este é o programa básico de edição de desenho do CAD/TQS® e todos os outros subsistemas que possuem funções de desenho são baseados neste; ■ CAD/Formas: engloba o programa de entrada de dados e seus critérios de cálculo; ■ Grelha-TQS: engloba os programas de cálculo e verificação de grelha/pórtico do pavimento, além de seus critérios de cálculo/análise; ■ Pórtico-TQS: engloba os programas de cálculo e verificação do pórtico espacial do edifício, além de seus critérios de cálculo/análise; ■ CAD/Lajes: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de lajes, além de seus critériosde cálculo; ■ CAD/Vigas: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de vigas, além de seus critérios de cálculo; ■ CAD/Pilares: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de pilares, além de seus critérios de cálculo; ■ CAD/Fundações: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de fundações (blocos e sapatas), além de seus critérios de cálculo; ■ SISES: módulo de análise de interação solo estrutura, que agrega os programas e critérios de cálculo; O CAD/TQS® 9 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 ■ Escadas-TQS: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de escadas, além de seus critérios de cálculo; ■ CAD AGC-DP: engloba os programas de edição de armação, desenho paramétrico e gerador de listas de ferros; ■ CAD/Alvest: engloba os programas de entrada de dados, análise estrutural, dimensionamento e detalhamento de estruturas de alvenaria estrutural, além de seus critérios de cálculo; ■ TQS-PREO: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de elementos pré-moldados, além de seus critérios de cálculo. Dependendo do pacote adquirido, alguns dos subsistemas acima podem não estar disponíveis. 2.3. Características Gerais A seguir serão apresentadas algumas das características gerais de cada um dos subsistemas do CAD/TQS®. 2.3.1. CAD/Formas ■ Lançamento completo da estrutura pelo programa Modelador Estrutural onde você pode importar desenhos arquitetônicos de outros editores gráficos através de arquivos DXF e colocá-los como desenhos de referência; ■ Possibilidade de adicionar vários desenhos de referência (arquitetura, outra forma, etc) para lançamento da estrutura; ■ Possibilidades de criar automaticamente cortes e cotas; ■ Lançamento de cargas alfanuméricas, com possibilidade de criar várias bibliotecas de cargas; ■ Visualização em 3D do pavimento ou edifício, com a possibilidade de se "passear" dentro da estrutura; ■ As cargas podem ser lançadas junto com as peças, ou separadamente facilitando a edição posterior da estruturas; ■ Cálculo das vigas de transição através do pórtico espacial, levando-se em consideração o processo construtivo. 2.3.2. CAD/Lajes ■ Discretização automática das lajes de formato qualquer em grelhas, com simulação de plastificação nos apoios (diminuição nos momentos negativos); ■ Verificação de concentrações de tensão, com carregamentos "reais" e não homogeneizados por toda a laje; 10 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 ■ Verificação de punção, com cálculo da armadura; ■ Cálculo da reação de apoio considerando o posicionamento de cada barra da grelha; ■ Visualização em 3D dos Esforços Cortantes, Fletores e Deformada da estrutura; ■ Possibilidade de utilização de processos simplificados para cálculos de esforços, por vários métodos elásticos e vários plásticos; ■ Tratamento de lajes convencionais, lisas, treliçadas e protendidas. 2.3.3. CAD/Vigas ■ Cálculo automático das mesas colaborantes inferiores e superiores, de acordo com a norma vigente; ■ Cálculo das armaduras longitudinais para flexão simples e composta, levando- se em conta o posicionamento real das armaduras na seção; ■ Cálculo das armaduras transversais para cisalhamento e torção; ■ Possibilidade de se impor bitolas e/ou quantidade de armadura para um determinado vão e/ou apoio. Neste caso, o cálculo das flechas e fissuras já leva em consideração a nova configuração de armadura; ■ Visualização das envoltórias resultantes dos carregamentos do pórtico espacial, levando em conta os carregamentos e combinações; ■ Editor Rápido de Armaduras, onde podemos juntar, agrupar, apagar, criar, etc as armaduras detalhadas automaticamente; ■ Editor de desenhos de armaduras, onde podemos alterar a viga como um desenho comum: criar dentes, armaduras, formatos não convencionais, etc. 2.3.4. CAD/Pilar ■ Cálculo de pilares submetidos à flexo-compressão oblíqua com seção transversal retangular, em L, em U, circular ou qualquer; ■ Cálculo de pilares inclinados, tirantes e pilares de compatibilização; ■ Cálculo de pilares-parede através de pórtico espacial do lance em análise; ■ Cálculo de efeitos de 2ª ordem locais e localizados; ■ Cálculo de pilares com λ ≤ 200 através de métodos aproximados e geral (Método Geral); ■ Consideração de imperfeições geométricas locais e globais. 2.3.5. Blocos sobre estacas ■ Cálculo de blocos sobre estacas de 1 a 24 estacas, pelo método Biela-Tirante; O CAD/TQS® 11 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 ■ Colocação automática de fretagem, quando necessária; ■ Várias opções de disposição de armaduras; ■ Definição automática (opcional) das dimensões em plantas. 2.3.6. Sapatas isoladas ■ Cálculo de sapatas isoladas normais ou excêntricas; ■ Pré-dimensionamento com definição automática (opcional) das dimensões em planta; ■ Verificação quanto ao tombamento, deslizamento e área mínima comprimida; ■ Verificação ao cisalhamento e à punção. 2.3.7. SISES ■ Permite a discretização da fundação; ■ Cálculo dos coeficientes de mola específicos de cada tipo de solo; ■ Diversos métodos de cálculo da capacidade de carga de um solo; ■ Utilização de diversos perfis de sondagem SPT métodos de utilização (média entre todos, mais próximo, etc). ■ Disponível nas versões EPP, EPP Plus, UniPro e Plena do CAD/TQS®, com as respectivas limitações de capacidade. 2.4. Diretórios de Instalação Por padrão, o CAD/TQS® possui dois diretórios de instalação: C:\TQSW e o C:\TQS. No primeiro são instalados os programas e arquivos necessários para o funcionamento do programa; também estão neste diretório os arquivos para testes e arquivos de configuração do sistema. No segundo, são guardados todos os edifícios criados no programa. 2.5. Requisitos Para a Boa Utilização do CAD/TQS® Para a boa utilização do CAD/TQS® são necessários alguns requisitos básicos, que podem ser divididos em: requisitos do computador e requisitos do usuário. 2.5.1. Requisitos do computador Para a instalação é necessário que o usuário tenha um microcomputador com sistema operacional Windows® (qualquer versão). 12 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 2.5.2. Requisitos do usuário Para que o usuário possa trabalhar com total liberdade e facilidade dentro do CAD/TQS® é necessário que esteja familiarizado com o sistema operacional Windows®. Lembre-se: o CAD/TQS® é um software desenvolvido para trabalhar em ambiente Windows®. Se você não souber utilizar o sistema operacional, terá dificuldades em trabalhar com o CAD/TQS®. O desenvolvimento de qualquer tipo de projeto dentro do CAD/TQS® deve, obrigatoriamente, ser acompanhado por um engenheiro civil. Este software é uma ferramenta de auxílio ao engenheiro e, de forma alguma, o substitui. O QUE É UM DESENHO? 13 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 3. O QUE É UM DESENHO? No computador os desenhos são armazenados em arquivos, sendo simplesmente conjuntos de elementos gráficos como linhas, círculos, textos, etc. Na prática, é comum usar o termo desenho para designar uma planta ou prancha em formato ABNT, com a representação do projeto estrutural. No CAD/TQS®, uma planta é uma composição de desenhos. Desenhos são gerados automaticamente por diversos sistemas. Veja o que contém um desenho gerado: No computador, cada desenho do CAD/TQS®é armazenado em um arquivo com nome tipo: nome.DWG 14 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 onde o nome do desenho é um nome válido de arquivo1. A grande vantagem de termos os vários desenhos de projeto separados em arquivos, é que podemos manipular um desenho sem nos preocuparmos com os demais. Um pavimento pode ter 200 vigas, mas editaremos o desenho de apenas uma viga por vez. Desenhos não são gerados apenas de maneira automática. Você pode criar desenhos novos simplesmente usando um dos editores gráficos. 3.1. O Desenho é um Objeto Independente O desenho, depois de gerado, é um objeto totalmente independente do sistema que o gerou. Isto é, podemos tratar um desenho no computador como um desenho na prancheta, apagando partes, criando detalhes novos, etc. Você pode editar um desenho de vigas, modificar armaduras, acrescentar detalhes executivos tais como chanfros, furos, variações de seções, mísulas, reforços, etc. Você fará isto por conta própria, sob sua responsabilidade, da mesma maneira como alteraria um desenho na prancheta. A edição de desenhos é feita usualmente através do editor gráfico do próprio sistema que gerou o desenho. Todos os editores gráficos são baseados no módulo básico do Editor Gráfico. Desta forma, a maioria dos editores gráficos permite a construção de desenhos partindo da estaca zero. Desenhos podem ser: ■ Lidos para a geração de tabela de ferros; ■ Plotados em impressora; ■ Plotados em plotter, após um processo de composição de desenhos chamado de "Edição de Plantas", que será abordado neste manual; ■ Convertidos para uso em outro sistema CAD, através de arquivo .DXF; ■ Duplicados, misturados, inseridos dentro de outros desenhos, etc. A informação contida em um desenho pode ser facilmente reaproveitada e modificada em outro desenho; ■ Cortados e colados segundo o padrão Windows dentro de aplicativos como o Word e o Paint; ■ Salvos como desenho bitmap (*.BMP), desenho JPEG (*.JPG) ou desenho Meta File (*.WMF). ■ 1 Nos desenhos gerados automaticamente, o nome é convencionado de acordo com o sistema usado na geração. O QUE É UM DESENHO? 15 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 Certos programas dentro do CAD/TQS® permitem definir armaduras graficamente, levando em consideração o comportamento estrutural, e verificando interativamente o efeito das modificações. Um exemplo é o editor de esforços e armaduras em lajes. Estes módulos operam sobre uma base de dados estrutural, não de desenho, mas permitem salvar o resultado final em desenho. O desenho gerado então poderá ser editado independentemente como qualquer outro. Outro módulo do CAD/TQS® que trabalha com desenhos é o Modelador Estrutural, onde você lança a estrutura do edifício como se fosse um desenho (com os comandos de desenho), mas na verdade ele é um banco de dados com informações de geometria, carregamento, opções de cálculo e também com desenhos "verdadeiros" anexados como referências externas. Para maiores detalhes, acesse o manual ‘CAD/Formas – Modelador Estrutural’. 3.2. Desenhos que Contém Dados Certos tipos de desenho podem conter dados, codificados através de elementos de desenho segundo uma convenção. Os desenhos de armaduras também contêm dados. O CAD/TQS® gera uma tabela de ferros por planta, relativa aos desenhos contidos na planta. Para fazer isto, todos os desenhos da planta são lidos, e as informações de armadura de cada desenho extraídas, ficando assim a disposição dos desenhos com a tabela de ferros: 16 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 Qualquer modificação de armaduras que você fizer em um desenho, se refletirá automaticamente na tabela de ferros da planta, pois esta é gerada antes da planta ir para o plotter. Em desenhos de armaduras, você precisa respeitar a convenção de representação para que a tabela de ferros seja gerada corretamente. Para que o desenho sempre atenda a convenção, você deve fazer uso de um editor gráfico orientado especificamente para esta tarefa, que é o Editor de Armação, acionado quando um desenho de armação é editado. A edição dos desenhos de armação através do Editor Gráfico pode gerar problemas no momento da extração dos ferros para geração da tabela de ferros da planta. EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 17 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 4. EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 4.1. Introdução Todos os programas gráficos existentes dentro do CAD/TQS® são subsistemas baseados no aplicativo Editor Gráfico – EAG. Desta forma, é de extrema importância que o usuário se familiarize com suas funções e funcionalidades antes de começar a trabalhar diretamente no CAD/TQS®. O Editor Gráfico – EAG (Editor de Aplicações Gráficas) é um aplicativo CAD (Computer Aided Design) completo. Ele possui ferramentas de criação e edição de desenhos, modificadores de coordenada (ortogonal, livre, inclinado, etc.), grade e ferramentas de captura. Os arquivos manipulados pelo Editor Gráfico são: *.DWG (não compatível com o AutoDesk AutoCAD) e *.DXF (compatível com a maioria dos aplicativos de CAD existentes no mercado). Para iniciar o Editor Gráfico é necessário primeiro entrar no CAD/TQS®. Para isto, clique duas vezes sobre o ícone "CAD TQS" existente na 'Área de Trabalho' do Windows®: Após isso, clique em e depois em "Visualizar" – "Edição Gráfica". Abaixo é apresentada a janela do Editor Gráfico e seus elementos principais: 18 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 4.2. Coordenadas Todas as entidades de desenho (linhas, arcos, textos, etc.) são armazenadas com coordenadas fixas em relação a um sistema de eixos cartesianos. Normalmente o desenho é definido em "Verdadeira Grandeza", ou seja, em escala 1:1. Em qualquer editor gráfico a principal entrada de dados é a de coordenadas. O editor pede a entrada de coordenadas em todos os comandos da edição e de criação de elementos, assim como em vários comandos de visualização. Mostraremos as alternativas básicas de entrada de coordenadas. Ao longo do manual mostraremos mais alguns modos de entrada de coordenadas. 4.2.1. Entrada visual pelo cursor Para entrar com um par de coordenadas visualmente, posicione o cursor e aperte o botão <B1> do mouse. Este tipo de entrada serve normalmente para elementos de EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 19 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 desenho que não precisam ter uma posição bem definida, tais como anotações e detalhes fora do desenho. Existem facilidades de desenho que permitem a modificação precisa de uma entrada visual. As facilidades são: "Modificadores de Coordenadas" e "Captura automática", que serão apresentadas adiante. 4.2.2. Sistema de coordenadas Existem duas maneiras para a definição de pontos: coordenadas absolutas e coordenadas relativas. 4.2.2.1. Coordenadas absolutas Um modo de se definir coordenadas precisamente é digitando diretamente do teclado a coordenada X,Y. A digitação de coordenadas é feita na janela de mensagens do editor. Por exemplo: 100,130 4.2.2.2. Coordenadas relativas Muitas vezes não conhecemos as coordenadas absolutasde um ponto, mas sabemos sua posição relativa a outro ponto no desenho. O modo de definição de coordenadas relativas permite definir uma coordenada com um deslocamento a partir do último ponto definido. Este modo pode ser de dois tipos: cartesiana ou polar. ■ Cartesianas A definição da coordenada relativa cartesiana é feita a partir do último ponto definido. Isto é feito da forma @deltax,deltay, como no exemplo: @20,30 20 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 ■ Polares Outra maneira de definir coordenadas relativas é através de coordenadas polares. As coordenadas polares têm a seguinte forma: @distancia < angulo. Exemplo: @100<45 4.2.3. Modificadores de coordenadas Outra maneira de capturar pontos notáveis do desenho é através dos modificadores de coordenadas. Estes modificadores são acionados durante a entrada de uma coordenada qualquer, apertando-se certo botão do teclado. O teclado funciona como uma extensão do mouse e não é necessário apertar <ENTER>. Os modificadores são os seguintes: Tecla Função <E> Ponto final de uma linha <I> Intersecção de duas linhas que se encontram <Z> Intersecção de linhas que não se encontram <S> Ponto exatamente Sobre uma linha <M> Ponto Médio entre 2 pontos <J> Ponto médio de reta <K> Ponto em fração entre 2 pontos <A> Ponto Auxiliar, de referência para a entrada de outro ponto <O> Ponto da projeção Ortogonal do ponto anterior com uma reta <T> Ponto da Tangente a um arco ou círculo <Y> Centro de uma circunferência ou círculo <B> Ponto de inserção de Bloco EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 21 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 7 Ao apertar simultaneamente <SHIFT+ENTER> ou <SHIFT+B2>, no meio de um comando dentro de um Editor Gráfico, é aberto um menu com todas as opções de modificadores de coordenadas. Trata-se de uma ótima maneira de memorizá-los. 4.2.4. Captura automática A maneira que nos dá maior produtividade e facilidade é o modo de captura automática. Com este modo ligado, o cursor "pula" entre as coordenadas pré- definidas, bastando a você apenas apertar o botão <B1> do mouse. Para controlar em quais elementos a captura automática deverá selecionar, acione o comando no Gerenciador: "Arquivo" – "Configurações" – "Edição gráfica" – “Entrada de Coordenadas” – "Captura" – "Ativação". A captura automática pode ser ligada e desligada dentro de um Editor Gráfico pressionando as teclas <SHIFT+F11>. 4.3. Controles de Exibição Todo desenho pode ser visualizado através de uma janela. Esta janela pode englobar todo o desenho ou apenas uma parte dele. No CAD/TQS® você pode controlar a visualização dentro de uma janela e também a quantidade e tamanho das janelas, que podem ser do mesmo desenho ou de desenhos distintos. O termo "janela" será usado no manual principalmente para designar uma região visualizada de um desenho. As janelas gerenciadas pelo Windows® serão chamadas de janelas Windows®. Uma janela Windows® de visualização de desenhos também será chamada de Vista. 4.3.1. Controle de vistas O Editor Gráfico trabalha com uma vista do desenho atual. A cada desenho novo que você abre, uma nova vista é criada. Você pode também criar novas vistas de um mesmo desenho. Para exibir todas as vistas simultaneamente em uma janela, você deve acionar o comando: "Exibir" – "Vistas" – "Organizar". Para criar várias vistas de um mesmo desenho, execute o comando: "Exibir" – "Vistas divididas" – "<Escolha o número de vistas>". 22 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 4.3.2. Controle de janela Você pode controlar uma janela para enxergar todos os elementos de desenho ao mesmo tempo ou simplesmente um detalhe ampliado. Os comandos de visualização alteram somente o modo de visualizar os elementos e nunca suas coordenadas. Botão Comando Tecla Regerar <ALT+F9> Janela por 2 pontos <F8> Janela total <SHIFT+F8> Janela anterior <CTRL+F8> Deslocamento de janela <ALT+F8> Deslocamento dinâmico <ALT+F11> Afastar <F11> 4.4. Propriedades de Desenho Todos os desenhos gerados pelo CAD/TQS® têm propriedades armazenadas dentro do próprio arquivo de desenho. As propriedades de desenho são divididas em duas partes: "Padrão de desenho" e "Escalas", conforme o quadro mostrado a seguir, acessado pelo comando "Arquivo" – "Propriedades": 4.4.1. Padrão de desenho Todo desenho tem definido um atributo de sistema e subsistema. Isto permite que o CAD/TQS® assuma automaticamente certas operações conforme o arquivo de desenho escolhido. Dependendo do sistema e subsistema de um desenho, são assumidos: ■ Menu de edição gráfica; ■ Tabela de plotagem; ■ Se o desenho deve ter tabela de ferros extraída; ■ Cores padrões; ■ A pasta de critérios associados; EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 23 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 4.4.2. Escalas de desenho Uma característica associada ao desenho é o fator de escala. Você pode obter mais detalhes sobre escalas e alturas de textos nos desenhos no capítulo '4.11 - Unidade e Escala'. O multiplicador de dimensões é um número que multiplica todos os valores das novas cotas. 4.5. Níveis de Desenho Todo elemento gráfico recebe um atributo denominado nível de desenho. Intuitivamente, poderíamos dizer que níveis são como acetatos, onde partes diferentes do desenho estão desenhadas: O Editor Gráfico tem capacidade de visualizar todos os níveis (ou acetatos) separadamente ou juntos, à escolha do usuário: São definidos níveis numéricos de 0 a 255 e também alfanuméricos. Todo elemento novo no desenho pertence ao nível atual, definido pelo projetista. Os desenhos gerados automaticamente pelo CAD/TQS® têm uma organização de níveis que pode variar de sistema para sistema. 4.5.1. Nível ativo, ligado, desligado e travado Quando um elemento qualquer é criado, ele sempre pertence a um nível. O nível onde entram os elementos que estão sendo criados é o nível ativo ou atual. O nível 24 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 ativo padrão é o nível 0 e pode ser alterado a qualquer momento através do comando "Editar" – "Níveis" – "Ativo" – <Título do Nível Desejado> ou <F7>. Elementos gráficos podem estar em qualquer nível. Existe a opção dos níveis estarem ligados ou desligados. Somente os elementos que estão em níveis ligados são visíveis; os elementos em níveis desligados não aparecem na tela, embora estejam fisicamente no desenho. Existe um único nível ativo no desenho, mas cada nível pode ser ligado ou desligado independentemente dos demais. Para ligar um ou mais níveis acesse o comando "Editar" – "Níveis" – "Ligados" – <Título dos Níveis Desejados> ou <SHIFT+F7>. Para desligar um ou mais níveis ou "Editar" – "Níveis" – "Desligados" – <Título dos Níveis Desejados> ou <CRTL+F7>. Podemos ainda ter um nível ou uma seleção de níveis travados. Esta opção possibilita que apenas os elementos presentes nestes níveis possam ser alterados pelos comandos de edição, o que facilita a alteração em desenhos com uma grande quantidade de elementos. Para travar o nível atual, utilize o comando "Editar" – "Níveis" – "Ativo Travado" ou <F10>. À frente será explicado como travar mais de um nível. 4.6. Aceleradoresde Teclado Dentro do Editor Gráfico existem três maneiras de se acionar um comando: menus suspensos, barras de ferramentas e aceleradores de teclado. Os aceleradores de teclado são uma maneira de acionar os comandos através apenas do teclado, sem a necessidade de clicar em botões ou menus, tornando o processo mais ágil e produtivo. A maioria dos aceleradores de teclado usados pelo Editor Gráfico está no teclado de funções <F1> a <F12>, combinados com as teclas <SHIFT>, <CTRL> e <ALT>. Juntamente com este manual é distribuída uma "Máscara de teclado" que deve ser utilizada pelo usuário para a familiarização com os aceleradores de teclado. O "Teclado de funções", em geral, aciona comandos quando o Editor Gráfico não está executando nenhum outro comando. Além disso, existem funções que podem ser executadas durante um determinado comando, como por exemplo, na inserção de pilares e vigas. Você pode visualizar um resumo deste teclado dentro do Editor Gráfico, através do comando "Ajuda" – "Resumo de aceleradores". As funções padrão são: EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 25 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 Tecla <SHIFT> <CTRL> <ALT> <F1> Ajuda Orto girado Refazer Criar bloco <F2> Linha Linha múltipla Insere bloco <F3> Texto Escala janela Espelha janela Roda janela <F4> Move Move janela Copia Copia janela <F5> Apaga Apaga janela Apaga parcial Limpa interseção <F6> Altera Altera texto Altera nível Paralela <F7> Nível atual Nível ligado Nível desligado Nível colorido <F8> Janela 2 pts Janela total Janela anterior Janela deslocada <F9> Desfazer Distância Salvar desenho Redesenhar <F10> Nível travado Modo ortogonal Curva rápida Grade <F11> Afastar X Sistema girado Desloc. Dinâmico <F12> Move parcial 4.7. Operações de Seleção Os comandos de edição sempre pedem a seleção de elementos. Alguns exemplos deste tipo de comando são: "Apagar", "Copiar", "Mover", etc. Dentro do Editor Gráfico a seleção de um único elemento é feita clicando sobre ele, fazendo com que o elemento seja selecionado. Existe ainda a possibilidade de se selecionar elementos através de uma janela ou ainda através de seleção múltipla de elementos. O modo de seleção é alterado apertando-se uma das letras abaixo durante o processo de seleção: Letra Seleção <W> O Editor pedirá uma janela entre dois pontos e todos os elementos contidos na janela serão selecionados. <C> O mesmo que <W>, mas elementos com algum ponto dentro da janela serão selecionados. <D> O mesmo que <W>, mas elementos com linhas parcialmente na janela serão selecionados. <R> O Editor pedirá uma cerca poligonal, que selecionará elementos com linhas ou textos contidos na cerca. <N> Será permitida seleção múltipla de elementos por pontos ou qualquer combinação acima, até que seja apertado <ENTER> ou <B2> para terminar a seleção. 26 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 Dentro do Modelador Estrutural, onde a estrutura é lançada, na maioria dos comandos de edição é possível selecionar elementos de tipos diferentes (por exemplo, vigas e pilares) ao mesmo tempo. Em comandos específicos de um tipo (como o comando "Alterar"), apenas um tipo (vigas, pilares, lajes, etc.) pode ser escolhido. 4.7.1. Brilho de seleção Quando um comando de edição for acionado por tecla aceleradora (ex: <F4> - Mover elemento), se o Editor Gráfico encontrar um elemento na posição em que o cursor está posicionado, este elemento será imediatamente aceito e o comando executado. Dentro do Modelador Estrutural, se nenhum elemento for achado, ou em outros casos de seleção, o Editor destacará os elementos selecionáveis brilhando-os na tela quando o cursor passar próximo a eles. Para acelerar esta operação, atualmente somente pilares, vigas e lajes recebem destaque na seleção, embora qualquer outro tipo de elemento possa ser selecionado. 4.8. Barra de Status Em todos os aplicativos de edição gráfica é apresentada a "Barra de Status". Esta barra é representada pela linha inferior da janela do editor, com ícones de "estado" do Editor Gráfico. Através dela é possível determinar quais opções estão ativadas e desativadas dentro do editor: Para alterar um dos itens dê um clique no ícone correspondente. 4.9. Desfazer e Refazer Todos os comandos executados pelo Editor Gráfico ou em qualquer um dos editores podem ser desfeitos ou refeitos, através do comando "Editar" – "Desfazer" ou <CTRL+Z> e "Editar" – "Refazer" ou <CTRL+R>, ou através dos botões e , respectivamente. 4.10. Auto Salvamento O auto salvamento de desenhos, definidos nos critérios de edição gráfica do Gerenciador, também grava os dados do Modelador Estrutural a cada intervalo de EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 27 TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 tempo. Para configurar o auto salvamento, acione o comando "Arquivo"– "Configurações" – "Edição gráfica" – "Operação" – "Salvamento". Nesta janela, configure se o modo de auto salvamento estará ativo e qual o intervalo de tempo entre os salvamentos: Os arquivos do auto salvamento tem nome no formato "Auto Salvamento de XXXX.BAK", onde XXXX é o nome do desenho original. Este arquivo será salvo na mesma pasta do desenho original. 4.10.1. Arquivos de dados de um modelo O modelo de um edifício é armazenado em arquivos separados, da seguinte maneira: ■ Arquivo EDIFICIO.DAT na pasta raiz do edifício com os pilares e outros dados gerais; ■ Um arquivo EDIFICIO.DAT para cada planta, na respectiva pasta do pavimento. Contém todos os outros tipos de elementos, mais informações por pavimento. 4.10.2. Restauração de dados do auto salvamento Na saída do Modelador Estrutural, quando você opta por salvar dados, o programa grava somente os arquivos modificados, ou seja, o EDIFICIO.DAT da raiz se forem modificados pilares ou dados gerais2, e os arquivos EDIFICIO.DAT de cada pavimento modificado. Quando um arquivo EDIFICIO.DAT é salvo, a versão anterior passa a se chamar EDIFICIO.BAK, ou seja, sempre fica uma cópia da versão anterior ao último salvamento, o que ocorre também quando você aciona o comando "Arquivo" – "Salvar o modelo estrutural". Se você tiver ativado o auto salvamento de desenhos nos critérios de edição gráfica (a partir do Gerenciador), então a cada intervalo de auto salvamento o Modelador gerará arquivos de auto salvamento com o nome EDIFICIO.BAK para cada planta carregada e modificada, e para os dados de pilar. 2 Parâmetros de visualização, por exemplo, são armazenados no edifício, não no pavimento. 28 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo TQS Informática Ltda. - Rua dos Pinheiros 706 / casa 2 - 05422-001 - São Paulo/SP - Tel.: (011) 3883-2722 - Fax: (011) 3083-2798 O ideal quando se trabalha com edição gráfica é salvar constantemente o trabalho. Em caso de problema com o computador ou falta de energia, todo trabalho feito a partir do último salvamento será perdido. Também pode acontecer de você cometer erros demais de edição, salvar e desejar restaurar uma versão anterior. Então, para restaurar dados, você deverá: ■ Examinar as pastas do edifício com o Windows Explorer® e decidir quais arquivos deseja restaurar. A restauração é feita renomeando-se os arquivos salvos para EDIFICIO.DAT. Você deve decidir primeiro se renomeará um arquivo *.BAK ou o de auto salvamento, após analisar, através da data destes arquivos, qual é o mais atual ou mais apropriado; ■ Após a restauração, as vigas das plantas restauradas podem não ter
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