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Direito adm completo aula 5

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
1º BLOCO ......................................................................................................................................................................................2 
I. Centralização .....................................................................................................................................................................2 
II. Descentralização ...............................................................................................................................................................2 
III. Desconcentração ...............................................................................................................................................................3 
2º BLOCO ......................................................................................................................................................................................4 
I. Agentes Públicos ...............................................................................................................................................................4 
• Introdução .....................................................................................................................................................................4 
• Espécies ........................................................................................................................................................................4 
• Classificação .................................................................................................................................................................4 
II. Licitação – Lei 8666/93 ......................................................................................................................................................7 
• Base Constitucional .......................................................................................................................................................7 
• Regras Gerais sobre Licitações .....................................................................................................................................7 
• Como Licitar ..................................................................................................................................................................8 
III. Princípios Explícitos ...........................................................................................................................................................8 
IV. Princípios Implícitos ......................................................................................................................................................... 11 
4º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 12 
I. Modalidades de Licitação ................................................................................................................................................. 12 
• Concorrência ............................................................................................................................................................... 12 
• Tomada de Preços....................................................................................................................................................... 12 
• Convite ........................................................................................................................................................................ 13 
• Concurso ..................................................................................................................................................................... 13 
• Leilão........................................................................................................................................................................... 14 
• Consulta ...................................................................................................................................................................... 15 
• Obrigatoriedade de Licitação e Casos de Exceções ..................................................................................................... 16 
• Licitação Dispensável .................................................................................................................................................. 16 
• Inexigibilidade de Licitação .......................................................................................................................................... 18 
• Licitação Dispensada ................................................................................................................................................... 19 
5º BLOCO .................................................................................................................................................................................... 21 
I. Exercícios ........................................................................................................................................................................ 21 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
 
I. CENTRALIZAÇÃO 
 Centralização: Ocorre quando o Estado desempenha suas funções diretamente através dos seus órgãos e 
agentes, portanto a competência encontra-se na própria Administração Direta, ou seja, na União, Estados, 
Municípios e Distrito Federal dos Três Poderes. 
ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA 
 
II. DESCENTRALIZAÇÃO 
 Descentralização: Ocorre quando o Estado desempenha suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. 
Pressupõe duas pessoas jurídicas distintas. Pode ocorrer por Outorga ou Delegação. 
 Outorga: Ocorre quando o Estado transfere, por lei, determinado serviço público. O serviço continua sendo 
executado em nome, conta e risco do Estado. Normalmente é conferida por prazo indeterminado. 
 Delegação: Ocorre quando Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço. 
Este serviço passa a ser prestado, pelo ente delegado, em seu próprio nome e por sua conta e risco, cabendo ao 
Estado a fiscalização. Normalmente é conferida por prazo determinado. Contudo, por contrato é sempre por 
prazo determinado. Concessão somente pode ser dada a Pessoa Jurídica. Permissão e autorização tanto a 
pessoa Jurídica quanto a pessoa física. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
III. DESCONCENTRAÇÃO 
 Desconcentração: Ocorre quando a administração distribui sua(s) competência(s) no âmbito de sua própria 
estrutura, tendo por objetivo agilizar e tornar mais eficiente seus serviços. A desconcentração pressupõe, 
obrigatoriamente, a existência de uma só pessoa jurídica. Por ser uma simples técnica administrativa, ocorre 
tanto na administração direta quanto na indireta. Pode ocorrer em razão da matéria, da hierarquia ou do território. 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.I. AGENTES PÚBLICOS 
• INTRODUÇÃO 
A lei 8.429/92 no seu art. 2º define os agentes públicos como toda pessoa natural que esteja ligada de alguma 
forma com a Administração Pública (por meio de vínculo direto), podendo ser este vínculo permanente ou 
transitório. 
Terceirizados não são Agentes Públicos! Somente podem exercer atividades meio (por exemplo, de limpeza, 
vigilância, informática etc.). 
O Código Penal considera que os terceirizados são “funcionários públicos” para fins de penalização em crimes 
específicos na área da administração pública. Também se inclui nesta categoria as concessionárias. 
• ESPÉCIES 
 AGENTES POLÍTICOS 
 Detentores de mandato político (são eleitos); 
 Membros de poder; 
 Normalmente possuem cargo de natureza política; 
 Ex.: Presidente da República, Governador, Senador, Chefes do Poder Executivo e seus assessores etc.; 
 Recebem subsídio (art. 39 §4 CF). 
Segundo Hely Lopes os Magistrados e membros do Ministério Público também são considerados Agentes 
Políticos. Outros autores classificam os juízes como servidores estatutários em regime especial. 
AGENTES HONORÍFICOS 
 Múnus Publico – encargo civil, função dentro do Estado; 
 Não são remunerados; 
Ex.: mesário, escrutinador, jurado, juiz de paz. 
Os agentes honoríficos são chamados por alguns autores de agentes particulares em colaboração com o poder 
público. 
AGENTE ADMINISTRATIVO (OU SERVIDOR PÚBLICO EM SENTIDO AMPLO) 
• CLASSIFICAÇÃO 
Dividem-se em: 
 Servidor Público propriamente dito: (ou servidor estatutário ou servidor público stricto sensu ou antigamente 
chamado de funcionário público): ocupa cargo público (definido no art. 2º e 3º da Lei 8112/90 como servidor 
estatutário). Cargo de comissão inclui-se também nesta categoria. A relação de trabalho é feita por estatuto. 
 Empregado Público: (ou servidor celetista ou servidor trabalhista): ocupa emprego público, regido pelo art. 7º da 
CF + CLT. A relação de trabalho é contratual com a entidade da Administração Pública a qual ele trabalha 
(Contrato de Trabalho). Possui regras típicas do servidor público tal como a obrigatoriedade de concurso público 
para contratação. É empregado da administração direta (o empregador é a União), Autárquica, Fundacional ou 
de Empresas Governamentais (empregadores – exemplo: Banco do Brasil, CEF, EBCT, Casa da Moeda etc.). A 
lei 9962/2000 é conhecida como Lei do Emprego Público. 
 Servidor Temporário: ocupa função pública temporária de acordo com o art. 37 IX CF (autorização para 
contratar temporários). 
A lei 8745/93 trata os casos de servidores temporários da União. Nesta lei há previsão de “seleção simplificada de 
candidatos”, podendo ou não fazer concurso público para seleção de candidatos. Nesta seleção simplificada não 
deve ser usada entrevista, e sim a análise de currículo, para não ferir o princípio da impessoalidade. O art. 3º desta 
mesma lei refere-se ao recrutamento e o art. 4º aos prazos que podem ser prorrogados. 
Exemplos de temporário (nunca podem se tornar estável, pois existem requisitos específicos para isso): professor 
substituto, servidor para recenseamento, para combate a dengue, professos visitante (estrangeiro) etc. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 Os art. 37 a 43 da Constituição Federal, geralmente são aplicados a todos os servidores públicos federais, 
estaduais e municipais. Leis específicas vão definir as regras e o detalhamento para a União, Estados e 
Municípios. 
 Antes de 1988 os agentes administrativos poderiam ser tanto estatutários quanto celetistas, num mesmo 
órgão/entidade poderia ter duplicidade de regimes. Em 1988 foi alterado o art. 39 da Constituição Federal o qual 
instituiu o Regime Jurídico Único para os servidores. Em 1999 a União estabeleceu o Regime estatutário para 
todos os servidores federais, por meio da Lei 8112/90. 
 Em 1998, a Emenda Constitucional 19 alterou novamente o art. 39 excluindo a obrigatoriedade de Regime 
Jurídico Único. O intuito era preservar o regime estatutário para as carreiras típicas do Estado (ex. fiscais, 
policiais, da área da justiça) e utilizar o regime celetista para as demais carreiras – atípicas (ex. professores, 
motoristas, ascensoristas etc.). 
ATUALMENTE ESTÁ VALENDO O REGIME JURÍDICO ÚNICO POR FORÃ DE DECISÃO DO STF 
ESQUEMA DIDÁTICO 
 
EM RESUMO 
“SEGUNDO OS ENSINAMENTOS DO PROFESSOR HELY LOPES MEIRELLES” 
 Agentes públicos: “São todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente. Do exercício de 
alguma função estatal”. (p.69) Agentes políticos: “São os componentes do Governo nos seus primeiros escalões, 
investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o 
exercício de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam com plena liberdade funcional, desempenhando 
suas atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis 
especiais. Têm normas específicas para sua escolha, investidura, conduta e processo por crimes funcionais e de 
responsabilidade, que lhes são privativos” (P. 71). 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
 Agentes Administrativos: “São todos aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas entidades autárquicas e 
fundacionais correlações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional a ao regime jurídico determinado pela 
entidade estatal a que servem. São investidos a título de emprego e com retribuição pecuniária, em regra por 
nomeação, e excepcionalmente por contrato de trabalho ou credenciamento. Nessa categoria incluem-se, 
também, os dirigentes de empresas estatais (não os seus empregados), como representantes da Administração 
indireta do Estado, os quais, nomeados ou eleitos, passam a ter vinculação funcional com órgãos públicos da 
Administração direta, controladores da entidade. (...) A categoria dos agentes administrativos – espécie do 
gênero agente público – constitui a imensa massa dos prestadores de serviços à Administração direta e indireta 
do Estado nas seguintes modalidades admitidas pela Constituição da República de 1988: a) servidores públicos 
concursados (art. 37, II); b) servidores públicos exercentes de cargos ou empregos em comissão titulares de 
cargo ou emprego público (art. 37, V); c) servidores temporários, contratados ‘por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público’(art. 37, IX).” (p. 74). “Os servidores públicos 
em sentido estrito ou estatutários são os titulares de cargo público efetivo e em comissão, com regime jurídico 
estatutário geral ou peculiar e integrante da Administração direta, das autarquias e das fundações públicas com 
personalidade de Direito Público. Tratando-se de cargo efetivo, seus titulares podem adquirir estabilidade e 
estarão sujeitos a regime peculiar de previdência social. Os empregados públicos são todos os titulares de 
emprego público (não de cargo público) da Administração direta e indireta, sujeitos ao regime jurídico da CLT, daí 
serem chamados também de ‘celetistas’. Não ocupando cargo público e sendo celetistas, não têm condição de 
adquirir a estabilidade constitucional (CF, art.41), nem podem ser submetidos ao regime de previdência peculiar, 
como os titulares de cargo efetivo e os agentes políticos, sendo obrigatoriamente enquadrados no regime geral 
de previdência social, a exemplo dos titulares de cargo em comissão ou temporário. Salvo para as funções de 
confiança e direção (...) os empregados públicos devem ser admitidos mediante concurso ou processoseletivo 
público, de modo a assegurar a todos a possibilidade de participação” (p. 383/384). 
 Agentes Honoríficos: “São cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, 
determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória 
capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem 
remuneração.”. 
 Agentes Delegados: “São particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra 
ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob 
permanente fiscalização do delegante”. 
 Agentes Credenciados: “São os que recebem a incumbência da Administração para representá-la em 
determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante”. 
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II. LICITAÇÃO – LEI 8666/93 
• BASE CONSTITUCIONAL 
Art. 37 XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de 
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, 
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as 
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das 
obrigações. 
CONCEITO: Procedimento administrativo, de observância obrigatória pelas entidades governamentais, em que, 
observada a igualdade entre os participantes, deve ser selecionada a melhor proposta dentre as apresentadas pelos 
interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, uma vez preenchidos os requisitos 
mínimos necessários ao bom cumprimento das obrigações a que eles se propõem. 
• REGRAS GERAIS SOBRE LICITAÇÕES 
As regras gerais de licitação são de suma importância para quem vai fazer um concurso públicos, pois de forma 
objetiva conseguimos entender as questões propostas, dessa forma, vamos iniciar a aula com indagações 
frequentes: 
O Que é Licitação? 
Licitação é o procedimento administrativo que autoriza a execução de obras, a prestação de serviços e o 
fornecimento de bens para atendimento de necessidades públicas, as alienações e locações devem ser contratadas 
mediante licitações públicas. 
Por que Licitar? 
A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a obrigatoriedade de licitar. 
O procedimento de licitação objetiva permitir que a Administração contrate aqueles que reúnam as condições 
necessárias para o atendimento do interesse público, levando em consideração aspectos relacionados à capacidade 
técnica e econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto, sempre procurando 
atender o princípio da isonomia – igualdade – e objetivando a proposta mais vantajosa. 
Quem deve Licitar? 
Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos órgãos integrantes da administração 
direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades da economia 
mista e demais entidades controladas direta e indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
Importante: As concessionárias e permissionárias de serviços públicos sempre devem licitar, isso por força do artigo 
175 da Constituição Federal. 
Art. 175 - Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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• COMO LICITAR 
Em primeiro lugar deve ser definido o objeto que se quer contratar. Depois disso, é necessário estimar o valor 
total da obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa de mercado. É necessário, ainda, 
verificar se há previsão de recursos orçamentários para o pagamento da despesa e se esta se encontrará em 
conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Assim, após apuração da estimativa, deve ser adotada a modalidade de licitação adequada, com prioridade 
especial para o pregão, quando o objeto pretendido referir-se a bens e serviços comuns listados no Decreto nº 3.555, 
de 8 de agosto de 2002, que regulamenta esta modalidade. Lembrando que a modalidade pregão não está 
expressamente prevista na lei 8.666/93. 
III. PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS 
 LEGALIDADE 
 IMPESSOALIDADE 
 MORALIDADE 
 IGUALDADE 
 PUBLICIDADE 
 PROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO 
 JULGAMENTO OBJETIVO 
Estão previstos no artigo 3º da Lei 8.666/93. Assim, 
“A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta 
mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e 
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da 
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento 
objetivo.” 
O artigo 3º, que trata dos princípios da licitação, determina a estrita obediência a vários princípios básicos 
expressos. Contudo, dá relevância a um deles, ou seja, o princípio da isonomia tem um tratamento diferenciado. 
A licitação por si só traz uma ideia de disputa isonômica e a finalidade é a de conseguir a proposta mais vantajosa 
para a Administração a fim da celebração do contrato administrativo. A finalidade específica é a realização de obras, 
serviços, concessão, permissões, compras, alienações ou locações. 
Devemos nos atentar, pois a competência para legislar a cerca de licitação é privativa da União, sempre sobre 
normas gerais e esta prevista no artigo 22 inciso XXVII da Constituição Federal: 
Art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre: 
XXVII. normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as 
administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas 
e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
É de se notar que os Estados, distrito Federal e municípios podem legislar sobre normas específicas a cerca de 
licitação pública e contratos administrativos, mesmo sem autorização da União, desde que as leis promulgadas não 
ofendam a Constituição Federal e também não contrariem as normas gerais. 
Dessa forma é importante frisar que a lei 8.666 é aplicável a toda administração pública, de acordo com os 
artigos 1º e 2º da lei: 
Art. 1º - Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes 
a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Parágrafo único - Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, 
os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades 
de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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Art. 2º - As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, 
permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão 
necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. 
Parágrafo único - Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre 
órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades 
para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação 
utilizada. 
Princípios Explícitos em espécie: 
 LEGALIDADE 
Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes e a Administração Pública às regras 
estabelecidas, nas normas e princípios em vigor, ou seja, o administrador fica vinculado aos ditames na lei, tendo 
alguma liberdade (discricionariedade) somente quando a própria lei assim autorizar ou determinar, como é o caso da 
licitação dispensável e licitação dispensada. 
Todos os atos de licitação devem estar estritamente na lei, sendo assim, o administrador público não pode exigir 
do licitante condições de habilitação econômica com certa margem acima do necessário ao cumprimento das 
obrigações a serem contratadas. Assim, somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômicas 
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
 IMPESSOALIDADE 
Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, 
afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação. Aqui, o princípio 
obedece aos ditames da Constituição Federal e tem por finalidade a obediência estrita aos fins coletivos, impedindo 
de qualquer modo a promoção pessoal do administrador e as chamadas “facilidades” para qualquer particular 
envolvido no procedimento. 
 MORALIDADE E PROBIDADE ADMINISTRATIVA 
Aqui devemos nos atentar, pois de acordo com a Constituição Federal, a moralidade administrativa é tida como 
princípio e a probidade como dever. Contudo, o texto da lei 8.666/93 trás insculpido os dois como sendo princípios 
norteadores da licitação. Em que a conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem que ser, além de lícita, 
compatível com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração. 
 IGUALDADE 
É o principal princípio da lei de licitação e significa dar tratamento igual a todos os interessados. É condição 
essencial para garantir em todas as fases da licitação. Também chamado de princípio da isonomia entre os licitantes. 
A igualdade aqui tem dois sentidos, primeiro a administração deve dispensar tratamento isonômico entre os licitantes 
e garantir que a concorrência seja viável entre os particulares. 
O artigo 3º § 2º da lei reza que em igualdade de condições será assegurado à preferência sucessivamente a bens e 
serviço em caso de empate seguindo o seguinte critério de desempate: 
1) Produzidos no País; 
2) Produzidos ou prestados por empresas brasileiras. 
3) Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. 
 PUBLICIDADE 
O princípio da publicidade reza que qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, 
mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação. Devemos nos atentar, 
pois o princípio é o da publicidade, sigilo somente na abertura dos envelopes contendo as propostas e mesmo assim, 
somente até a abertura dos mesmos, como prevê o artigo 3º § 3º. 
“A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo 
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.” 
Dessa forma, quando maior o valor do contrato, maior será a publicidade de seus atos, assim, no convite, a 
divulgação será mínima, devido ao reduzido valor do contrato e na concorrência, a divulgação será maior possível! 
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Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preço, dos concursos e dos leilões, 
embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, como dispõe o 
artigo 21 da lei de licitação: 
Art. 21 - Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, 
dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser 
publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: 
I. No Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da 
Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou 
totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais; 
II. No Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de 
licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do 
Distrito Federal; 
III. Em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de 
circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, 
fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da 
licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição. 
Dessa forma, os prazos do artigo 21 são os seguintes: 
 
Atenção: Esses prazos começam a ser contados a partir: 
1) Da última publicação do edital; 
2) Da expedição do convite; 
3) Da efetiva disponibilidade do edital ou do convite. 
OBS: Prevalece a data que ocorrer mais tarde. 
 VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO 
O instrumento convocatório, que pode ser edital ou carta convite, obriga a Administração e o licitante a 
observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório. Dessa forma, nada poderá ser criado ou feito 
sem que haja previsão no ato convocatório. 
 JULGAMENTO OBJETIVO 
O princípio em tela determina que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório 
para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios 
não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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IV. PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS 
 COMPETITIVIDADE 
A lei e a própria constituição federal estabelecem a obrigatoriedade do caráter competitivo no procedimento 
licitatório. Isso se dá, pois a competição entre os licitantes não pode haver manipulações de preços. Dessa forma, a 
Administração deve ser capaz de assegurar a obtenção da proposta mais vantajosa a execução dos fins públicos. 
Dessa maneira, a lei veda a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de 
marcas, caraterísticas e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável (art. 7º, § 5º) 
 SIGILO DAS PROPOSTAS 
Decorrência lógica do artigo 3º da lei de licitações, uma vez que o princípio explícito é o da publicidades dos atos. 
Sigilo, somente na apresentação das propostas e ainda assim até a abertura das mesmas, em que devem ser 
abertas ao público após regular escolha do vencedor. 
 ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA 
Esse principio diz que a administração só poderá atribuir o objeto da licitação ao vencedor. Não pode o objeto da 
licitação ser concedido a outro licitante. O vendedor, uma vez que preencheu todos os requisitos formais tem 
prevalência na assinatura do contrato. Essa prevalêncianão garante direito adquirido, uma vez que o ato licitatório 
pode ser revogado pela administração antes da assinatura do contrato. O licitante também pode desistir do contrato 
caso consiga provar justo motivo. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
 
I. MODALIDADES DE LICITAÇÃO 
Modalidades de Licitação: 
1) CONCORRÊNCIA 
2) TOMADA DE PREÇO 
3) CONVITE 
4) CONCURSO 
5) LEILÃO 
6) PREGÃO 
7) CONSULTA 
As licitações segundo a lei 8.666/93 serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por 
motivo de interesse público devidamente justificado. Essa regra, no entanto, não impede a habilitação de 
interessados que sejam residentes ou sediados em outros locais. 
Modalidade de licitação é a forma específica de conduzir o procedimento licitatório, a partir de critérios definidos 
em lei. O valor estimado para contratação é o principal fator para escolha da modalidade de licitação, exceto quando 
se trata de pregão, que não está limitado a valores. Dessa forma, além do leilão e do concurso, as demais 
modalidades de licitação admitidas são exclusivamente as seguintes: 
• CONCORRÊNCIA 
Modalidade da qual podem participar quaisquer interessados que na fase de habilitação preliminar comprovem 
possuir requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução do objeto da licitação. Todas as 
licitações para bens imóveis devem ser feitas nessa modalidade, também as concessões de direito real de uso, para 
alienações internacionais e para as parcerias público privadas. 
Seja qual for o valor da licitação, em tese a concorrência pode ser utilizada. 
A concorrência esta prevista no artigo 22 § 1º: 
“Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação 
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de 
seu objeto”. 
Esquema: 
 Possui fase preliminar; 
 É considera a mais complexa; 
 Admite qualquer valor; 
 É a mais competitiva; 
 Contratações de maior valor; 
 Utilizada obrigatoriamente para: 
 Compra ou alienação de imóveis; 
 Concessão de direito real de uso; 
 Licitações internacionais; 
 Concessão de serviços públicos; 
 Contrato de parcerias público privada. 
• TOMADA DE PREÇOS 
Modalidade realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições 
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária 
qualificação. 
A tomada de preço esta prevista no artigo 22 § 2º: 
“Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do 
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.” 
 
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Esquema: 
 Interessados tem que estar devidamente cadastrados, contudo, pelo princípio da competitividade podem 
inscrever-se até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas. 
 Contratação de valores intermediários. 
• CONVITE 
A modalidade convite esta prevista no artigo 22 § 3º: 
“Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou 
não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em 
local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na 
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) 
horas da apresentação das propostas.” 
Modalidade realizada entre interessados do ramo de que trata o objeto da licitação, escolhidos e convidados em 
número mínimo de 03 (três) pela Administração. 
O convite é a modalidade de licitação mais simples. A Administração escolhe quem quer convidar, entre os 
possíveis interessados, cadastrados ou não. A divulgação deve ser feita mediante afixação de cópia do convite em 
quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgação, dispensando a publicação em 
diário oficial. 
No convite é possível a participação de interessados que não tenham sido formalmente convidados, mas que 
sejam do ramo do objeto licitado, desde que cadastrados no órgão ou entidade licitadora ou no Sistema de 
Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF. Esses interessados devem solicitar o convite com antecedência 
de até 24 horas da apresentação das propostas. 
No convite para que a contratação seja possível, são necessárias pelo menos três propostas válidas, isto é, que 
atendam a todas as exigências do ato convocatório. Não é suficiente a obtenção de três propostas. É preciso que as 
três sejam válidas. Caso isso não ocorra, a Administração deve repetir o convite e convidar mais um interessado, 
enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações, ressalvadas as hipóteses de limitação de 
mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, circunstâncias estas que devem ser justificadas no processo de 
licitação. 
A publicação na imprensa e em jornal de grande circulação confere ao convite divulgação idêntica à da 
concorrência e à tomada de preços e afasta a discricionariedade do agente público. 
Quando for impossível a obtenção de três propostas válidas, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse 
dos convidados, essas circunstâncias deverão ser devidamente motivada e justificados no processo, sob pena de 
repetição de convite. 
Limitações de mercado ou manifesto desinteresse das empresas convidadas não se caracterizam e nem podem 
ser justificados quando são inseridas na licitação condições que só uma ou outra empresa pode atender. 
Esquema: 
 É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos 
e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa. 
 Contratação de menor valor 
 O procedimento é simples, permitindo, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas a 
substituição da comissão por servidor formalmente designado pela autoridade competente. 
• CONCURSO 
O artigo 22 § 4º, da lei 8.666/93 define a modalidade concurso como sendo a licitação entre quaisquer 
interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou 
remuneração aos vencedores do procedimento, sempre conforme previsto em edital publicado na imprensa oficial 
com antecedência mínima de 45 dias. 
O julgamento da modalidade concurso é feita por uma comissão especial, aqui podem participar da comissão 
servidor ou não de acordo com o artigo 51 § 5º. 
 
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A modalidade concurso esta prevista no artigo 22 § 4º: 
“Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, 
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios 
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.” 
Esquema: 
 Trabalho técnico. 
 Científico. 
 Artístico. 
 Edital tem que ser publicado com antecedência mínima de 45 dias. 
 O que determina a necessidade da realização da licitação é a natureza do seu objeto, não o valordo contrato. 
 O procedimento é um tanto diverso, pois o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por 
pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidor público ou não. 
• LEILÃO 
É a modalidade de licitação, entre quaisquer interessados, para venda, a quem oferecer o maior lance, igual ou 
superior ao valor da avaliação, dos seguintes bens: 
a) Bens móveis inservíveis para a administração. 
b) Produtos legalmente apreendidos ou penhorados. 
c) Bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em 
pagamento (artigo 19, III). 
O leilão está além dessas disposições esta previsto em dois lugares: 
Primeiro no artigo 22 § 5º: 
“Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis 
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens 
imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação”. 
Segundo no artigo 53: 
Art. 53 - O leilão pode ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela Administração, 
procedendo-se na forma da legislação pertinente. 
§1º - Todo bem a ser leiloado será previamente avaliado pela Administração para fixação do preço 
mínimo de arrematação. 
§2º - Os bens arrematados serão pagos à vista ou no percentual estabelecido no edital, não 
inferior a 5% (cinco por cento) e, após a assinatura da respectiva ata lavrada no local do leilão, 
imediatamente entregues ao arrematante, o qual se obrigará ao pagamento do restante no prazo 
estipulado no edital de convocação, sob pena de perder em favor da Administração o valor já 
recolhido. 
§3º - Nos leilões internacionais, o pagamento da parcela à vista poderá ser feito em até vinte e 
quatro horas. 
§4º - O edital de leilão deve ser amplamente divulgado, principalmente no município em que se 
realizará. 
LEILÃO 
 É modalidade de licitação, entre quaisquer interessados , para a venda, a quem ofereça o maior lance, igual ou 
superior ao valor da avaliação de : 
 Bens imóveis. 
 Produtos legalmente apreendidos ou penhorados. 
 Bens imóveis. 
Obs.: Limitado a bens avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$ 650.000,00. Acima disso, e 
para bens imóveis deve ser utilizada a modalidade concorrência. 
 
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PREGÃO 
O pregão constitui a sexta modalidade de licitação e está previsto na Lei 10.520/2002, que expressamente 
estendeu o pregão a todas as esferas da Federação. É a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços 
comuns pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme disposto em regulamento, qualquer que seja o 
valor estimado da contratação, na qual a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão 
pública. 
É a modalidade licitação em que disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns é feita em sessão pública. 
Os licitantes apresentam suas propostas de preço por escrito e por lances verbais, independentemente do valor 
estimado da contratação. 
Ao contrário do que ocorre em outras modalidades, no Pregão a escolha da proposta é feita antes da análise 
da documentação, razão maior de sua celeridade. 
O pregão é modalidade alternativa ao convite, tomada de preços e concorrência para contratação de bens e 
serviços comuns. Não é obrigatória, mas deve ser prioritária e é aplicável a qualquer valor estimado de contratação. 
PREGÃO: 
 O pregão é a sexta modalidade de licitação; 
 O pregão pode se utilizado para qualquer valor de contrato; 
 É considerada pouco complexa; 
 Permite lances verbais; 
 Não se leva em consideração o vulto do contrato (valor da contratação), mas sim a característica dos bens ou 
serviços, que devem ser comuns, simples e rotineiros; 
 O tipo da licitação é sempre o de menor preço; 
 Não se exige capacitação técnica especializada. 
• CONSULTA 
A modalidade consulta não está prevista na lei 8.666/93, está prevista na lei 9.472/97 ( a mesma que criou a 
ANATEL), é uma modalidade prevista apenas para as agências reguladoras. 
A lei diz que a consulta é modalidade de licitação adequada à contratação de bens e serviços não classificados 
como comuns e que não sejam obras e serviços de engenharia civil. 
 Vale para todas as agências reguladoras federais 
Observação: A consulta é modalidade de licitação exclusiva de agências reguladoras, para aquisição de bens e 
serviços não comuns, excetuados obras e serviços de engenharia civil, na qual as propostas são julgadas por um júri, 
segundo critério que leve em consideração, ponderadamente, custo e benefício. 
QUADRO ESQUEMATIZADO PARA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 
 
 
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• OBRIGATORIEDADE DE LICITAÇÃO E CASOS DE EXCEÇÕES 
A regra constitucional é pela obrigatoriedade para toda a administração pública no que tange a licitar para compras e 
alienações de bens e serviços. Contudo, a própria lei de licitação faz ressalvas a cerca da licitação, ou seja, por 
determinação legal pode haver a celebração do contrato administrativo sem a prevalência da obrigação de licitar e 
isso ocorre nos seguintes casos: 
1) Dispensa de licitação que se divide em: 
a) Licitação dispensada. 
b) Licitação dispensável. 
I. Licitação deserta. 
II. Licitação fracassada. 
2) Inexigibilidade de licitação 
a) Quando ocorrer inviabilidade de competição. 
Exceções: 
Artigo 17 - licitação dispensada (a lei declarou-a como tal; não se faz licitação). 
Artigo 24 - licitação dispensável (a Administração pode dispensar se assim lhe convier). 
Artigo 25 - licitação inexigível (quando houver inviabilidade de competição). 
• LICITAÇÃO DISPENSÁVEL 
Artigo 24 - licitação dispensável (a Administração pode dispensar se assim lhe convier). 
Na licitação dispensável a Administração tem a faculdade de não realizar o procedimento licitatório para algumas 
hipóteses determinadas na própria lei 8.666/93. 
As situações nas quais a licitação poderá ser dispensável se encontram indicadas no art. 24, incs. I a XXVIII da 
Lei Federal n. 8.666/93. 
Dessa forma, vamos ver cada uma das hipóteses de licitação dispensável, salientando que essa listagem também 
possui caráter taxativo, não cabendo ao administrador à criação de outras situações. Devemos nos atentar, pois as 
questões de concursos nesse tópico costumam ser texto de lei, assim, ler e fazer a diferenciação entre licitação 
dispensável (artigo 24) e inexigibilidade de licitação (artigo 25) é de suma importância. 
Art. 24 - É dispensável a licitação: 
1) Para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do 
inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para 
obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e 
concomitantemente; 
I. Para obras e serviços de engenharia: 
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 
2) Para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do 
artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um 
mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; 
II. Para compras e serviços não referidos no inciso anterior: 
b) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 
3) Nos casos de guerra ougrave perturbação da ordem; 
4) Nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação 
que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros 
bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou 
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e 
oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a 
prorrogação dos respectivos contratos; 
5) Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem 
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
Aqui vale ressaltar que temos a chamada licitação deserta, ou seja, quando a licitação é convocada e não 
aparece nenhum interessado. Nesse caso, torna-se inviável a licitação, e a Administração pode contratar 
diretamente, contando que motivadamente demostre que não ocorrerá prejuízo para a administração. 
Não existe limite de valor para esse tipo de licitação e a única exigência é que as clausulas do contrato 
original sejam respeitadas. 
Aqui se faz necessário diferenciar licitação deserta de licitação fracassada. Temos licitação fracassada 
quando aparecem interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação ou 
desclassificação das propostas. 
§3º - Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem 
desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para 
a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas 
referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias 
úteis. 
Devemos nos atentar que em regra a licitação fracassada não representa uma forma de licitação dispensável. 
Assim, devemos aplicar o disposto no artigo 48 § 3º, da lei 8.666/93. 
6) Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; 
7) Quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado 
nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o 
parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou 
serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; 
8) Para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por 
órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data 
anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; 
9) Quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto 
do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; 
10) Para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, 
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível 
com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; 
11) Na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, 
desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas 
pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido; 
12) Nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos 
processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; 
13) Na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do 
desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada 
detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; 
14) Para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso 
Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; 
15) Para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que 
compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. 
16) Para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições 
técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público 
interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico; 
17) Para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de 
equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando 
tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; 
18) Nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou 
tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou 
localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a 
exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu 
valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei: 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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19) Para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e 
administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico 
dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; 
20) Na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada 
idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de 
mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. 
21) Para a aquisição de bens e insumos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos 
concedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras instituições de fomento a pesquisa credenciadas 
pelo CNPq para esse fim específico; 
22) Na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, 
permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica; 
23) Na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e 
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço 
contratado seja compatível com o praticado no mercado. 
24) Para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito 
das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. 
25) Na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a 
transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. 
26) Na celebração de contrato de programa com enteda Federação ou com entidade de sua administração indireta, 
para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio 
público ou em convênio de cooperação. 
27) Na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou 
reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas 
formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores 
de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de 
saúde pública. 
28) Para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta 
complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela 
autoridade máxima do órgão. 
29) Na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares 
brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à 
escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. 
30) Na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação 
de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e 
Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. 
31) Nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos Arts. 3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de 
dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes. 
Parágrafo único - Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% 
(vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade 
de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, 
como Agências Executivas. 
• INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO 
Artigo 25 - licitação inexigível (quando houver inviabilidade de competição) 
A INEXIGIBILIDADE de licitação se faz quando houver inviabilidade de competição, em razão do bem ou serviço 
possuir singularidade de fornecimento, desde que, devidamente comprovada sua exclusividade, a contratação direta 
poderá ser efetivada. 
Devemos notar que o artigo 25 é um rol exemplificativo, ou seja, a administração no caso concreto pode prever 
outras situações em que ocorra impossibilidade jurídica de competição e que o serviço possua singularidade. 
 
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Art. 25 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 
I. Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por 
produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, 
devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão 
de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo 
Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; 
II. Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza 
singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a 
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; 
III. Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de 
empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião 
pública. 
§1º - Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de 
sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, 
organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas 
atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à 
plena satisfação do objeto do contrato. 
§2º - Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado 
superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor 
ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais 
cabíveis. 
Os serviços técnicos profissionais especializados que possibilitam a inexigibilidade, mas é fundamental atentar 
que não é a simples fato de um serviço enquadrar-se como serviço técnico profissional especializante que acarreta a 
inexigibilidade. É necessário que o serviço tenha natureza singular, ou seja, não pode ser usual, corriqueiro e por 
essa razão, justifique, a fim de garantir a sua satisfatória prestação, a contratação de um profissional ou de uma 
empresa de notória especialidade. 
A regra geral é que a contratação de serviços técnicos profissionais especializados seja precedida de licitação na 
modalidade concurso (artigo 13 § 1º). Somente quando for serviço singular, prestado por profissional ou empresa de 
notória especialização, é que a licitação será inexigível. 
• LICITAÇÃO DISPENSADA 
A licitação dispensada diferencia-se da dispensável, pois nessa o administrador pode fazer ou não o 
procedimento, já na dispensada ele fica impedido de fazer pela própria lei. São os casos descritos no artigo 17. 
As alíneas do inciso I do artigo 17 trazem a lista de hipóteses de dispensa de licitação em operações relativas a 
bens imóveis da Administração, enquanto as alíneas do inciso II do artigo 17 enumeram os casos de licitação 
dispensada para a alienação de bens móveis. 
Art. 17 - A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de 
interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às 
seguintes normas: 
(DISPENSA DE LICITAÇÃO DE BENS IMÓVEIS) 
I. Quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração 
direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades 
paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de 
concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: 
a) Dação em pagamento; 
b) Doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, 
de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i 
c) Permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta 
Lei; 
d) Investidura; 
e) Venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; 
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f) Alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou 
permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente 
utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse 
social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; 
g) Procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de 
dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública 
em cuja competência legal inclua-se tal atribuição; 
h) Alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou 
permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 
m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de 
regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da 
administração pública; 
i) Alienação e concessãode direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais 
da União na Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos 
fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares), para fins de regularização fundiária, 
atendidos os requisitos legais; 
(DISPENSA DE LICITAÇÃO DE BENS MÓVEIS) 
II. Quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos 
seguintes casos: 
a) Doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de 
sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma 
de alienação; 
b) Permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; 
c) Venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica; 
d) Venda de títulos, na forma da legislação pertinente; 
e) Venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração 
Pública, em virtude de suas finalidades; 
f) Venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração 
Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. 
 
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I. EXERCÍCIOS 
1. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 
a) Na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, 
permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica. 
b) Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem 
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas. 
c) Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. 
d) Nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos 
processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. 
e) Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, 
desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 
2. A licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para 
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária 
qualificação, constitui a modalidade de licitação denominada: 
a) Convite. 
b) Concorrência. 
c) Tomada de preços. 
d) Concurso. 
3. No que tange à licitação, é correto afirmar: 
a) Para a compra e alienação de bens imóveis, a Administração Pública pode se valer do tipo de licitação 
denominado pregão. 
b) A concorrência é a modalidade de licitação obrigatória nas concessões de direito real de uso. 
c) Havendo interesse público, a autoridade competente pode substituir a tomada de preços pelo convite. 
d) O concurso destina-se à escolha de trabalho técnico, científico, artístico ou contratação de serviço ou 
fornecimento de bens. 
e) O leilão é o tipo de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens sem utilidade para a 
Administração. 
4. É dispensável a licitação 
I. Na contratação de instituição brasileira incumbida, regimental ou estatutariamente, de pesquisa, do ensino ou do 
desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada 
detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos. 
II. Na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada 
idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para prestação de serviços ou fornecimento de 
mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. 
III. Para as organizações industriais da Administração Federal direta, em face de suas peculiaridades e cujos 
materiais sejam aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios operacionais de 
infraestrutura. 
IV. Na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e 
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço 
contratado seja compatível com o praticado no mercado. 
V. Na compra de bens de natureza divisível e desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo, com 
vistas à ampliação da competitividade, podendo o edital fixar quantitativo mínimo para preservar a economia de 
escala. 
Conforme a Lei, é correto o que consta APENAS em 
a) III, IV e V; 
b) II e III; 
c) I e V; 
d) I, II e IV; 
e) II, III e V. 
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5. Embora determinando a estrita obediência a vários princípios básicos, a Lei de Licitações dá especial relevância 
a um deles, dispondo que a licitação destina-se a garantira observância do princípio da: 
a) Probidade Administrativa; 
b) Legalidade; 
c) Publicidade; 
d) Isonomia; 
e) Moralidade. 
6. Embora determinando a estrita obediência a vários princípios básicos, a Lei de Licitações NÃO PREVÊ 
expressamente o seguinte princípio: 
a) Legalidade; 
b) Impessoalidade; 
c) Moralidade; 
d) Igualdade; 
e) Razoabilidade. 
7. A lei de licitações expressamente prevê a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional 
da isonomia e a garantir a proposta mais: 
a) Com menor preço de mercado; 
b) Com menor preço oferecido; 
c) Mais comum e simples das oferecidas; 
d) Mais vantajosa para Administração. 
8. A licitação, regulada pela Lei n. 8.666/93, destina-se a garantir observância do princípio constitucional da 
isonomia e a selecionar propostas de preços mais baratos, para a Administração contratar compras, obras e 
serviços, devendo ser processada e julgada com observância da impessoalidade, igualdade e publicidade, entre 
outros. 
a) Correta a assertiva. 
b) Incorreta a assertiva, porque a licitação destina-se a selecionar proposta mais vantajosa para a Administração, 
ainda que eventualmente não seja a mais barata. 
c) Incorreta, porque o sigilo da licitação afasta a observância do princípio da publicidade. 
d) Incorreta, porque a exigência de habilitação prévia afasta a observância do princípio da impessoalidade. 
e) Incorreta, porque a exigência de condições passíveis de valorar propostas afasta a incidência do princípio da 
igualdade. 
 
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9. No que diz respeito aos princípios da licitação, considere: 
I. A decisão das propostas há de ser feita de acordo com o critério fixado no edital, adotando-se o princípio do 
julgamento subjetivo. 
II. O princípio da vinculação ao instrumento convocatório é dirigido tanto à Administração Pública, como aos 
licitantes. 
III. Pelo princípio da adjudicação compulsória, a Administração Pública não pode, concluído o procedimento, atribuir 
o objeto da licitação a outrem que não seja o vencedor. 
IV. O princípio da ampla defesa não é cabível no procedimento licitatório em razão do relevante interesse público 
sobre o particular. 
Nesses casos, está correto SOMENTE o que se contém: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) II e I; 
e) III e IV. 
GABARITO 
1 - E 
2 - C 
3 - B 
4 - D 
5 - D 
6 - E 
7 - D 
8 - B 
9 - C 
	I. CENTRALIZAÇÃO
	II. DESCENTRALIZAÇÃO
	III.DESCONCENTRAÇÃO
	I. AGENTES PÚBLICOS
	 INTRODUÇÃO
	 ESPÉCIES
	 CLASSIFICAÇÃO
	II. LICITAÇÃO – LEI 8666/93
	 BASE CONSTITUCIONAL
	 REGRAS GERAIS SOBRE LICITAÇÕES
	 COMO LICITAR
	III. PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS
	IV. PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
	I. MODALIDADES DE LICITAÇÃO
	 CONCORRÊNCIA
	 TOMADA DE PREÇOS
	 CONVITE
	 CONCURSO
	 LEILÃO
	 CONSULTA
	 OBRIGATORIEDADE DE LICITAÇÃO E CASOS DE EXCEÇÕES 
	 LICITAÇÃO DISPENSÁVEL
	 INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
	 LICITAÇÃO DISPENSADA
	I. EXERCÍCIOS

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