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A febre não é uma doença, é na verdade, um mecanismo fisiológico que consiste na elevação da temperatura corporal. A resposta febril serve como um dos mecanismos para ativar o sistema imune e neutralizar a ameaça de bactérias ou vírus dentro do corpo, de maneira que provoca: . 1) Aceleração da quimiotaxia de neutrófilos. 2) Secreção de substâncias antibacterianas. 3) Aumento da produção de Interferons. 4) Estimulação das fases de reconhecimento e sensibilização da resposta imunológica com maior proliferação de linfócitos T e uma interação mais eficiente desse com o macrófago. . Vários são os fatores determinantes e geradores da febre; o mais comum é a infecção. A febre ocorre com a produção de pirógenos endógenos (ou citocinas), entre os quais a IL-1, a IL-6 e o TNF-alfa se destacam. Os pirógenos endógenos, promovem a síntese de prostaglandinas. A PGE2 difunde-se e atravessa a barreira hemato-encefálica até chegar no hipotálamo e vai gerar elevação do ponto de temperatura prefixado pelo hipotálamo. Deve usar agentes antipiréticos (aqueles que baixam a febre, tipo os AINEs) em caso de febre? DEPENDE. De quê? De um conceito chave em farmacologia chamado de RISCO-BENEFÍCIO. Se o benefício do uso do medicamento for maior que o risco de deixar o paciente com febre (ou de algum dano decorrente do próprio uso do medicamento), usa-se. Se não, não.
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