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Jornalismo de Revista
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Camila Cornutti Barbosa
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Natalia Conti
Conteúdo e Texto no Jornalismo de Revista
• Conteúdo no Jornalismo de Revista: 
Seções Fixas e Tipos de Matérias;
• Conteúdo no Jornalismo 
de Revista: A Entrevista;
• O Texto no Jornalismo de Revista.
• Aprender sobre o conteúdo, seções fi xas e variedades de tipos de matérias presentes no 
jornalismo de revista;
• Destacar a importância da entrevista como texto de relevância nas revistas;
• Aprender sobre os tipos de estruturas de texto mais usuais no jornalismo de revista e suas 
partes de atenção na hora de escrever um texto para este meio.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Conteúdo e Texto no 
Jornalismo de Revista
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Conteúdo e Texto no Jornalismo de Revista
Conteúdo no Jornalismo de Revista: 
Seções Fixas e Tipos de Matérias
Em parte da unidade anterior fizemos a reflexão sobre o lugar do leitor no jor-
nalismo de revista. Pois bem, e como preparar o conteúdo para este leitor que 
consome ou virá a consumir determinada revista? É sobre isso que falaremos um 
pouco a partir daqui.
Um ponto de partida para a geração de conteúdo é considerarmos como as 
ideias podem ser levantadas para que virem material a ser aproveitado nas edições 
de uma revista. Para tanto, há alguns caminhos que podem servir de trilha para 
esta jornada:
• É sempre bom considerar que a equipe de redação pode ser mais produtiva na 
geração de ideias quando sai da redação da revista. Ver e falar com pessoas 
fora do ambiente fechado impulsionam novas conexões para pautas inéditas;
• Reuniões semanais com a equipe também podem ser bem produtivas (se não 
forem demoradas em demasia);
 
Figura 1 – Trocar ideias motiva o grupo de maneira 
a torná-lo mais criativo e coeso
Fonte: Getty Images
• Fique atento à realidade a sua volta. Normalmente bons argumentos para tex-
tos residem em nosso próprio cotidiano. Ter boa capacidade de escuta, olhar 
as coisas do dia-a-dia, atentar para os sentidos que seriam menos óbvios no 
processo de ideias para textos e abordagens novas (o cheiro das ruas, sabores 
distintos, o tato que pode trazer à tona alguma lembrança ou memória que 
evoque alguma história curiosa), etc;
• As revistas internacionais são ótimas fontes de inspiração (não se trata de fazer 
algum tipo de cópia, mas inspirar-se e realizar adequações que irão acarretar 
em outras discussões e elaborações de uma mesma ideia).
8
9
Além da geração de ideias, ao entrarmos no conteúdo efetivo das revistas, temos 
seções que servirão de guia para o leitor. Neste rumo, há algumas seções fixas que 
cumprem este papel, tais como (ALI, 2009):
• Sumário: vai servir como uma estratégia de venda, pois funciona como uma 
extensão das chamadas de capa. Você, como leitor, nunca abriu uma revista 
em uma banca ou livraria e deu uma olhada nos conteúdos presentes no sumá-
rio para ver se a edição, de fato, valia a pena? Para tanto, tais conteúdos ne-
cessitam estar facilmente localizados, distribuídos com lógica, hierarquia visual 
das informações, e com matérias reunidas por áreas – como política, moda, 
comportamento, etc;
• Expediente: esta é a seção que vai explicitar todos os nomes que participam 
da feitura da revista – desde o editor, o diretor de redação até os jornalistas, 
ilustradores, arte-finalistas, etc.;
• Coluna do diretor(a): é a coluna do(a) diretor(a) de redação – e serve como 
um espaço propício para criar vínculo e laços com o leitor (contando bastidores 
da produção, comentando temas da edição, apresentando colaboradores, etc.);
• Seção de cartas/e-mails: é uma seção muito valorizada pelo sujeito leitor, ao 
passo em que se sente fazendo parte do cotidiano da revista, com diálogo, de-
bate, troca de opiniões. Aqui mora o cuidado na seleção das mensagens a se-
rem publicadas (não só de elogios à publicação, sem delongas, com pluralidade 
de ideias), lembrando que elas devem ter uma resposta em casos de correções, 
esclarecimentos e informações adicionais;
• Colunas assinadas: espaços destinados a colunistas que conferem credibi-
lidade e prestígio à revista (podem ser jornalistas ou mesmo especialistas e 
pessoas notórias em suas áreas do saber). Vale pensar que no caso de revistas 
digitais, as possibilidades de colunas se amplificam, pois os colunistas, para 
além do texto, podem emitir opiniões a partir do uso de vídeos e outros recur-
sos que o impresso não permite;
• Última página da revista: um espaço que pode ser pensado como de grande 
visibilidade – na medida em que muitas pessoas folheiam a publicação de trás 
pra frente. Assim, as revistas podem destinar essa página a algum tipo de co-
luna ou conteúdo especial fixo que marque os leitores de forma intensa.
As matérias constituem o principal conteúdo e que representam melhor o con-
ceito de uma revista.
Os principais tipos de matérias encontradas em boa parte das revistas que 
circulam por nós também têm divisões distintas de acordo com a abordagem 
de cada uma. Aqui estão apontadas as principais delas:
A matéria noticiosa – em tempos em que a revista não tem como competir com 
a velocidade do que é veiculado na internet, por exemplo, o seu diferencial vai ser o 
de explorar determinados assuntos sob outros ângulos, de maneira mais profunda, 
com análises e explicações – como um convite para o leitor mergulhar em certo 
9
UNIDADE Conteúdo e Texto no Jornalismo de Revista
tema que está em voga e aprender o que precisa para ficar, de fato, bem informado. 
Assim, tais matérias têm de ter relevância para o leitor.
Estamos atravessando um período em que a própria internet também valoriza 
este conceito (tendo em vista o fato de que quase tudo encontramos na web, os di-
ferenciais das redes e dos veículos passam a ser, justamente, aspectos de relevância 
para o seu público – ou seja, a quantidade/velocidade não mais importam tanto, 
mas sim o quanto isto acrescenta na vida dos sujeitos).
Há aspectos que devem ser levados em conta na produção de uma matéria 
noticiosa, como a exclusividade (especialmente no caso de revistas de periodicidade 
mensal), o ar de novidade (o queé novo e interessa ao perfil de público da revista), o 
elemento surpresa (o que é inesperado e pode ser abordado para provocar o sujeito 
leitor), o uso de pessoas – colocando gente no centro das matérias, a utilização de 
contatos e fontes com uma base de dados organizada/atualizada. 
As reportagens investigativas são realizadas tendo como base o conceito de 
apurar e examinar algum tipo de escândalo – sendo os mais comuns aqueles da or-
dem da política. É necessário que se analise todo tipo de documentação com muito 
zelo, de maneira a evitar qualquer tipo de erro.
Um exemplo recente de reportagens investigativas é a série sobre a Lava Jato publicada pelo 
The Intercept Brasil. O veículo fez parcerias com outros, incluindo revistas, como a Veja, por 
exemplo, para aumentar a possibilidade de propagação e repercussão dos textos em ques-
tão. No editorial desta série é possível ler sobre a decisão dos jornalistas de publicarem ma-
terial de chat privado de juízes e procuradores federais. Disponível em: http://bit.ly/2oZk3on
O texto editorial é um artigo curto que traz a opinião ou ponto de vista do dono da revista, 
diretor de redação ou jornalista. 
Ex
pl
or
Um tipo de matéria que, de modo geral, atrai boa parte do público leitor são 
aquelas voltadas às celebridades. Sobre este interesse, Barbosa afirma:
(…) possivelmente nunca estivemos tão cercados de celebridades e de 
questões apontadas e pautadas para e por elas. O que fazem, como vi-
vem, onde estão, o que comem, os lugares que frequentam, as viagens 
que fazem, as roupas que vestem, os produtos que indicam, os tratamen-
tos estéticos a que se submetem, o que dizem e discursam, as festas que 
promovem, os beijos que dão, os produtos que consomem — todas estas 
instâncias parecem ser alvo do que é interesse do público e da mídia 
(concorrendo também para uma menor nitidez das fronteiras entre aquilo 
que é da ordem da figura pública e sua vida íntima, privada). (BARBOSA, 
2015, p. 19)
Outro tipo de conteúdo que gera impacto são as matérias de depoimento, 
aquelas em que o jornalista traz uma narrativa em primeira pessoa – seja por 
ter presenciado algum acontecimento importante ou mesmo por vivenciar alguma 
10
11
experiência específica (se colocando no lugar de um vendedor de rua por um dia, 
por exemplo).
Uma categoria que envolve uma exposição de opinião pessoal do jornalista é 
a de textos de ensaio – normalmente uma escrita mais breve e que imprime um 
ponto de vista do autor (podendo variar desde crítica literária, do campo das artes 
ou mesmo manifestos políticos e reflexões cotidianas).
As matérias de autoajuda já sofreram bastante preconceito no meio. Com o 
tempo foram ganhando espaço e mais leitores. Um exemplo de revista que é con-
cebida por esse viés é a Vida Simples. Criada em 2002, na editora Abril, era um 
suplemento da Revista Superinteressante. Logo se tornou independente e, em 
2018, foi comprada por um casal de empreendedores (Luciana Pianaro e Eugenio 
Mussak - ela colecionadora desde o número 1, ele, seu colunista mais antigo e uma 
das pessoas mais lidas da revista).
Os temas das matérias variam entre comportamento, valores humanos, relações 
interpessoais, sustentabilidade, negócios do bem, pessoas que fazem a diferença, 
entre outros. No site da revista é possível encontrar a missão da publicação, a saber:
Nosso propósito é inspirar cada vez mais pessoas na busca por algo que 
faça sentido, e assim, SER melhor para si mesmo e para o outro. E que 
possa CONVIVER de forma mais harmoniosa onde quer que esteja tendo 
força, equilíbrio e sabedoria para TRANSFORMAR o mundo ao redor.
Fonte: Vida Simples 
Outros conteúdos comuns encontrados em revistas dizem respeito às enquetes – 
quando um grupo de pessoas opina sobre um assunto determinado, e às listas – que 
normalmente atraem a leitura dos sujeitos na medida em que apresentam os livros 
mais vendidos da semana, ideias de presentes, sugestões de viagem, razões para 
cuidar da saúde, etc.
As matérias de serviço também têm potencial para conquistar leitores. Segun-
do Fátima Ali (2009, p. 212), tais matérias “podem mudar a maneira como pensam 
e agem, ou como utilizam seu tempo e seu dinheiro; influenciam seu estilo de vida, 
seus hábitos alimentares e seu lazer, e até ajudam a melhorar relacionamentos”. 
Tais matérias normalmente apresentam algum ensinamento aos leitores – como se 
portar numa entrevista de emprego, de que maneira encarar uma mudança de vida, 
como lidar com a saúde, etc.
As revistas podem ganhar algum tempo ou ampliar seu banco de matérias de 
reserva com matérias compradas. Elas dizem respeito a matérias que são publi-
cadas em revistas internacionais e que podem ser compradas para publicação em 
veículo daqui.
Ainda há editorias que demandam matérias específicas como as matérias de 
viagem, saúde e beleza, decoração, gastronomia/culinária e moda. Todas elas 
exigem que o jornalista pesquise muito e esteja bem informado para produzi-la, 
11
UNIDADE Conteúdo e Texto no Jornalismo de Revista
visto que dizem respeito a temas que efetivamente fazem parte da vida das pessoas, 
não podem ser tratados como frivolidades ou acessórios.
No caso do conteúdo que envolve moda, por exemplo, Ali (2009) reforça:
O leitor gosta de ver fotos bonitas, mas ele quer mesmo é comprar uma 
roupa da moda, usável, que fique bem no seu corpo, caiba no seu orça-
mento e esteja à venda em uma loja próxima. Quer adaptar a moda mais 
sofisticada ao seu estilo, combinar roupas e acessórios, usar suas peças 
básicas de maneira nova e diferente. De nada vale mostrar roupas que 
só funcionam na passarela (a não ser no caso sobre notícias de desfiles e 
tendências) ou que não estão à venda. (ALI, 2009, p. 220)
Ou seja, em todas estas categorias há muita responsabilidade envolvida (indicar 
lugares, produtos, receitas) e podemos compreender que o leitor vai em busca de 
dicas e possibilidades destes temas que possam ser replicadas em seu cotidiano – 
de forma clara, objetiva e, quando envolvem gastos, que sejam acessíveis e que se 
adaptem à sua rotina. 
Tendo passado pelos principais tipos de seções fixas e variações de matérias en-
contradas no universo das revistas, é fundamental lembrar que caminhos para uma 
boa escrita destes textos normalmente vão envolver os passos de pesquisa, a busca 
por fontes, a escuta de dois lados ou mais a respeito de um mesmo tema, a checagem 
da veracidade e validação de informações e uma pauta escrita bem organizada. 
Recordamos que a pauta vai apresentar aquelas informações básicas e essenciais para a exe-
cução da matéria. Ela vai ajudar o jornalista que vai escrever a matéria a ordenar os pensa-
mentos e conseguir escrever o texto com algum tipo de ordem, orientando o seu trabalho 
em campo. Relembre alguns passos para a escrita da pauta jornalística. 
Disponível em: https://youtu.be/-YKAgsZGQOc
Ex
pl
or
Conteúdo no Jornalismo 
de Revista: A Entrevista
Fazemos aqui um destaque para a entrevista, entre os conteúdos do jornalismo 
de revista, considerando que ela é o recurso mais importante do repórter. Além 
disso, temos de ter em mente que quase todos os gêneros de matérias que vimos 
anteriormente podem envolver algum tipo de entrevista para a sua produção.
A revista, ao longo do tempo, conquistou um espaço muito privilegiado para a 
publicação de entrevistas (pelo maior tempo de desenvolvimento de cada edição, o 
caráter mais reflexivo e interpretativo das abordagens, por requerer mais tempo de 
leitura do público do que o jornal, por exemplo, etc.).
12
13
Há diversos exemplos de revistas que trazem a entrevista como uma seção fixa 
e com algum destaque em cada edição. Para Necchi (2013),
(...) esse tipo de entrevista se consagrou como uma das principais seções, a 
ponto de conquistar regularidade e um expressivo volume de páginas. O que 
alicerça esse fenômeno é, naturalmente, a relevância dos convidados e, não 
menos importante, a qualidade do entrevistador. Ambos se encontram em 
razão de uma demandajornalística e travam um diálogo com grande poten-
cial de alcançar perenidade, em consequência da natureza do propósito e dos 
recursos empreendidos para sua realização, contrariando a impermanência 
que caracteriza boa parte dos textos jornalísticos. (NECCHI, 2013, p. 162)
Essa ideia de permanência e, muitas vezes, de registro histórico de uma boa 
entrevista em revista é garantida pela noção de evidenciar com mais profundidade 
o discurso e o protagonismo de alguém.
Uma das revistas de referência em entrevista é o caso da Playboy (lançada por 
Hugh Hefner, nos Estados Unidos, em 1953). A primeira vez que as páginas desta 
publicação trouxeram uma entrevista foi em 1962 – com um dos ícones da história 
do jazz, o trompetista Miles Davis. E edição brasileira chegou por aqui em 1975 e 
durante três anos circulou com o nome de Homem – em função de proibição de 
circulação do nome original pela censura da ditadura militar (posteriormente pas-
sou a ser veiculada no país com seu nome de batismo).
Outro caso de revista com entrevistas históricas é o da revista norte-americana 
Rolling Stone (lançada em 1967) – que tinha o propósito de apresentar músicos 
e outras personalidades por meio de entrevistas aprofundadas. Entre alguns con-
vidados célebres há entrevistas com Bob Dylan, John Lennon, Mick Jagger, Bill 
Clinton, Eric Clapton, Truman Capote, entre outros.
No Brasil a revista que se destaca neste aspecto é a Veja (lançada em 1968) – e 
que desde sua edição de número 39 passou a veicular a entrevista em seção des-
tacada. De acordo com Necchi (2013, pgs. 164-165), “a editora Abril, responsável 
pelo periódico, enfrentava dificuldades financeiras e, para economizar, aproveitou 
o estoque abundante de bobinas de papel amarelo”. Logo a seção de entrevistas 
passou a ser chamada de “Páginas amarelas” (e que permanece até hoje).
Para a realização de uma entrevista, o jornalista tem de passar por algu-
mas etapas. A primeira delas é a preparação, o ato de conseguir marcar a entre-
vista em si. São diversos os fatores que podem complicar o agendamento de uma 
entrevista – a notoriedade do entrevistado, a falta de interesse em ser abordado 
sobre determinados assuntos, timidez, medo do resultado final ou mesmo descon-
fiança. A habilidade do jornalista reside em conseguir negociar – ser persistente, 
pedir ajuda a uma rede de conhecidos do entrevistado, argumentar e convencer o 
entrevistado sobre a importância da entrevista, do espaço, de sua fala, etc. 
Tendo em vista que uma entrevista pode vir a se alongar por um bom período 
de tempo, o jornalista deve estar preparado para se aprofundar em temas diversos 
13
UNIDADE Conteúdo e Texto no Jornalismo de Revista
associados à vida do entrevistado. Para tanto, a segunda etapa fundamental para a 
realização de uma entrevista é a preparação do jornalista – pesquisar, ler, se informar, 
aprender tudo o que puder sobre o entrevistado, checar dados para não cometer 
erros, etc. Todas as revistas que têm entrevistas de qualidade investem nesta prepara-
ção: um exemplo disso é relatado a seguir:
Em outubro de 2005, Jann S. Wenner, da Rolling Stone, rumou a Cancún 
(México) para entrevistar Bono, líder e vocalista da banda irlandesa U2. 
Antes, dedicou semanas à produção do trabalho. Conversou com The 
Edge, parceiro de Bono, e com o agente do U2, Paul McGuinness. Em 
conjunto com os editores da revista, montou uma lista de perguntas, bem 
como pesquisou entrevistas antigas. Assim, municiou-se para as 10 horas 
de conversa que travou com o cantor. (NECCHI, 2013, p. 168)
A terceira etapa é o momento da entrevista em si. Diz-se que a maioria das 
entrevistas se estrutura de duas formas básicas: com perguntas que vão de temas 
gerais até se chegar no particular ou o contrário.
O mais comum na maioria das entrevistas que vemos é o início com generalida-
des, com perguntas mais fáceis e abertas, e mesmo que exigem respostas mais au-
tomáticas, para depois se partir para perguntas que possam ser mais delicadas ou 
revelem o pensamento do entrevistado de forma mais íntima e pessoal. É adequado 
que o jornalista combine certas condições com o entrevistado antes de começar (se 
deseja falar algo em off, se não quer alguma declaração publicada, etc.).
O jornalista também tem de estar disposto a não ir para a entrevista com uma 
ideia fechada, pré-concebida sobre o entrevistado – necessita estar apto a mudar 
de pensamento, se este for o caso. Tem de evitar qualquer tipo de julgamento, bem 
como evitar mostrar-se como fã do entrevistado.
Além disso, é ideal que se faça anotações não só sobre aquilo que o entrevistado 
diz, mas sobre o ambiente em que se encontram, sua roupa, as texturas, as minú-
cias, seus trejeitos, seu sotaque, seus gestos. Essas ações dão mais riqueza para as 
possibilidades de construção de texto do jornalista.
Neste rumo, quem está entrevistando precisa estar atento e saber ouvir, mas 
também perguntar (formular boas questões e lançá-las em momentos oportunos, 
sem interromper o raciocínio ou fluxo de ideias do entrevistado). Para Ali (2009), é 
necessário deixar o entrevistado preencher os silêncios:
Depois de uma resposta vaga ou incompleta, melhor ficar quieto por 
alguns instantes, como se estivesse dando tempo para ele pensar. Dian-
te de um silêncio imprevisto, a maioria dos entrevistados tem o desejo 
compulsivo de preencher o espaço e pode revelar fatos inesperados. Se o 
repórter preencher os silêncios, perderá a chance de conseguir um bom 
material. (ALI, 2009, p. 232)
O mais importante em uma entrevista em profundidade como, em geral, são as 
entrevistas para revistas, é a qualidade dos diálogos. No entanto, o jornalista deve 
14
15
estar atento a sempre gravar, além disso, anotar detalhes ou informações que consi-
dere como reforços para se lembrar o que é mais importante no momento da edição.
Fátima Ali (2009) estrutura algumas perguntas que considera como boas para um 
momento de entrevista para conteúdo de revista. A partir da autora, temos:
• “Por quê”?
A melhor pergunta de uma entrevista, pois não pode ser respondida com uma 
só palavra. O Entrevistado tem de elaborar algo a partir daí.
• As perguntas clássicas
Quando se deu conta de que...? Quem o encorajou? O que o fez tomar essa deci-
são? Onde você estava quando...?
• Perguntas generalistas
E o que aconteceu, então? Você pode descrever o que viu? Sim, mas como? O que 
veio à sua cabeça?
• Perguntas imbatíveis
Quem é você?
No que você acredita?
O que aprendeu de mais importante na vida?
Você pode descrever o que faz num dia típico, do momento em que acorda até 
a hora de ir dormir?
Você admira alguém?
Quem mais o influenciou na vida?
Qual foi a sua grande oportunidade?
Qual foi o seu primeiro emprego?
Qual foi a última vez que você chorou?
Quem foi a primeira pessoa que você amou?
O que mais lhe deu prazer no último ano?
Quais os três livros (filmes, discos) que levaria para uma ilha deserta?
Se você não pudesse fazer o que faz, em que gostaria de trabalhar?
Se você ganhasse na loteria, o que faria com o dinheiro?
Se sua casa pegasse fogo, o que você pegaria ao fugir?
Se você estivesse no hospital, quem você gostaria de ter ao seu lado além 
dos parentes?
Por fim, o jornalista ainda pode pensar em como apresentar a sucessão de pergun-
tas de maneira a escrever uma introdução, uma apresentação sobre a entrevista em si 
e seu personagem – podendo aí se colocar de forma mais autoral, as circunstâncias da 
entrevista, alguns detalhes que possam fazer a diferença para o que vier a seguir.
O trabalho final é a seleção de quais partes deixar de fora, numa seleção e encadea-
mento do material. Não é necessário transcrever toda a conversa, pode-se editar o que 
for repetitivo, desimportante, aquilo que não for essencial. No entanto, fica a dica: “Seja 
literal. É preciso editar, mas nunca tirar do contexto” (PINTO, 2009, p. 119).
15
UNIDADE Conteúdo e Texto no Jornalismo de Revista
O Texto no Jornalismo de Revista
Assim como em qualquer outro meio, narevista “a primeira consequência de um 
bom texto é seduzir o leitor” (VILAS BOAS, 1996, p. 13). Neste sentido, é preciso 
voltar à velha máxima de que temos de pensar no leitor para quem se escreve. Diz-
-se isso, pois o endereçamento fica mais fácil de fazer fluir o texto. Para quem estou 
escrevendo? E no que se difere o texto da revista em relação a outros meios? Para 
Scalzo (2009),
Texto de revista é diferente, sim, do texto de jornal, de Internet, de televi-
são, de livro e de rádio. Principalmente, o texto de uma boa revista. Além 
de conter informações de qualidade, exclusivas e bem apuradas, o texto de 
revista precisa de um tempero a mais. Diferente do leitor de jornal, o de 
revistas espera, além de receber a informação, recebê-la de forma praze-
rosa. Ele quer a informação correta, simples e clara – seja o exercício para 
o abdômen, a receita de bolo, a nota política, o roteiro de viagem -, mas 
quer também um texto que não seja seco, como um mero aperto de mão. 
Resumindo: costumo dizer que, em revista, bom texto é aquele que deixa 
o leitor feliz, além de suprir suas necessidades de informação, cultura e 
entretenimento. (SCALZO, 2009, p. 76) 
A busca dessa felicidade também vai ganhar contornos distintos de acordo com 
a linguagem de cada publicação - que vai variar muito de uma para outra. Por 
exemplo: um texto sobre a inflação em uma revista de economia pode aprofundar 
dados associados a terminologias da área, em uma revista semanal provavelmente 
trabalhe ideias de contexto sobre o que levou a inflação a crescer e conjunturas po-
líticas associadas, em uma revista de entretenimento isso pode ser abordado pelo 
viés do humor, etc.
Essa busca por uma linguagem pode começar pelo refinamento de qual é o tom 
a ser utilizado. Para tanto, você pode agrupar ideias que tenham uma mesma apro-
ximação e sentido – para depois estabelecer um encadeamento, uma sequência 
de raciocínio. A partir daí a linguagem mais adequada também vai se impondo de 
acordo com a organização definida. 
Vilas Boas (1996, p. 15) vai dizer que a revista “não apenas revê ou desdobra 
o que já foi lido na semana. Procura também “rever” o que já foi visto na semana. 
Nas revistas de informação geral, o melhor caminho para redigir não é aquele re-
comendado pelo manual de um grande diário”.
Cada matéria de revista vai solicitar uma estrutura própria. A partir da lei-
tura de Ali (2009), aqui estão sintetizadas algumas das mais utilizadas:
• Estrutura Clássica: 1 – abertura: que começa com uma história, um exemplo, 
descrição de uma cena, por vezes um diálogo; 2 – ponte: é o texto de tran-
sição/passagem, o parágrafo que amplia a proposta do título e diz ao leitor 
a que vem determinada matéria; 3 – desenvolvimento: a série encadeada de 
16
17
parágrafos relacionados e que formam o corpo de toda a matéria; 4 – final: 
parte especial do texto, reservada para o seu encerramento;
• Pirâmide Invertida: apresenta os assuntos em ordem descendente de impor-
tância, com três partes principais: 1 – abertura; 2 – fundamentos da abertura; 
3 – informação em ordem descendente de importância;
• Estrutura Cronológica: fórmula que apresenta a seguinte ordem: 1 – abertura 
sintética; 2 – transição para o relato cronológico; 3 – relato cronológico; 4 - 
final sintético;
• Narrativa: contar qualquer assunto em forma de história. É um recurso bom 
para auxiliar um assunto mais árido a ser lido de maneira mais agradável;
• Estrutura Compartimentada: é quando as partes de um todo não se jun-
tam de modo tão fácil – pode-se mantê-las separadas percorrendo caminhos 
diferentes no texto até a sua conclusão (histórias de vida distintas contadas de 
modo separado e que ao final traçam algum elemento comum, por exemplo);
• Pergunta e resposta: pode facilitar a compreensão de assuntos complexos 
(leis, normas, temas da economia, etc.);
• Flashback: estrutura que se dá como um filme – apresenta um prólogo com 
uma situação que se quebra em várias cenas diferentes. 
Com a definição da estrutura fica mais fácil do jornalista poder montar um es-
boço geral de toda a matéria.
A escolha do título do texto é outro caminho que leva a vários percursos dis-
tintos. De maneira geral, a ideia é que se chame a atenção do leitor, desperte seu 
interesse. O título, em geral, tem de dar a compreensão imediata do que o leitor 
vai encontrar na matéria. Seja ele curto ou longo (em geral, trabalha-se mais com 
títulos mais concisos), necessita traduzir a mensagem clara da essência do todo do 
texto (por esse motivo é importante que o jornalista releia a matéria integralmente, 
sem perder o foco de qual é o seu conteúdo). 
Uma boa abertura, em seguida do título, também prende a atenção do leitor e 
o convida a entrar no texto. Na abertura o leitor deve compreender com clareza de 
que se trata a matéria, ter sua curiosidade despertada pela força de pontos dramá-
ticos ou importantes para se colocar neste começo. 
Há recursos que auxiliam o desenvolvimento do texto como enumerar, des-
crever, trazer detalhes, comparar, fazer analogias, criar contrastes, exemplificar, 
lembrar, ilustrar e dar testemunhalidade (VILAS BOAS, 1996). 
É da parte final de cada texto que o leitor se lembra mais. “É onde a informação 
se fixa e deixa uma impressão prolongada. O pensamento mais forte e contunden-
te, um “choque” deliberado, guardado até o último instante” (ALI, 2009, p. 256). 
Para tanto, pode-se voltar à abertura, completando o raciocínio, pode ser um resu-
mo dos pontos principais do texto, por vezes pode ser uma conclusão inesperada 
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UNIDADE Conteúdo e Texto no Jornalismo de Revista
– que surge de repente ao final, ou mesmo pode propor e projetar opções para o 
futuro em relação a determinado assunto.
 “Um texto jornalístico não deve ser visto nunca como uma criação pessoal, 
intocável e intransferível. Quanto mais leituras, opiniões, sugestões de cortes e 
trocas de palavras você receber, melhor ficará o seu texto final” (SCALZO, 2009, 
p. 77). Para aprender a escrever não há outra fórmula se não ler e escrever. O que 
se pode seguir, além do que foi apontado aqui, são alguns princípios do bom texto, 
tais como:
• simplicidade: fazer com que o texto seja compreendido pelo leitor ao mesmo 
tempo em que ele é lido;
• clareza: transmitir limpidamente o que se deseja dizer, esclarecer referências 
ao leitor, deixar clara a relação entre o texto e sua importância para o cotidiano 
de quem está lendo, não empilhar muitas informações em um só parágrafo;
• concisão: em tempos tão atribulados o leitor deve encontrar o texto de revista 
com a máxima concentração de informação e significado ao mesmo tempo em 
que o jornalista não se excede no número de palavras;
• precisão: evitar textos vagos, checar as informações para conferir credibilida-
de à revista;
• estilo: cada revista normalmente possui um manual de estilo – um manual que 
vai abordar determinadas regras de acordo com a missão, o público leitor e o 
tema. Este manual vai contribuir para uma identidade em relação ao texto da 
revista como um todo.
Nesta unidade vimos sobre o conteúdo no jornalismo de revista: quais são as 
seções fixas mais comumente encontradas nas publicações, que tipos de matérias 
encontramos como variantes para construção de texto, demos destaque à entrevis-
ta – uma seção muito privilegiada na história das páginas das revistas ao longo do 
tempo, além de abordarmos questões sobre o texto nas revistas.
Visto isso, convido você a vermos juntos assuntos que se relacionam ao projeto 
gráfico de uma revista e da constituição de tudo que diz respeito à visualidade de 
uma publicação.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
GPSJor – Novos rumos para o jornalismo
Conheça o projeto GPSJor – Novos rumos para o jornalismo. Trata-se de uma 
iniciativa criada em 2016 para pesquisar e propor soluções para as crises do jornalismo 
contemporâneo. O laboratório do projeto é Joinville (SC), mas a experiênciapode ser 
reproduzida em outras partes do Brasil.
http://bit.ly/2p07LvZ
 Vídeos
Gay Talese: Histórias bem escritas sempre terão leitores
Gay Talese aponta como contar uma boa história no jornalismo.
https://youtu.be/zVXE6X6Un_A
 Leitura
Sobre credibilidade, relevância e estratégias de sobrevivência para o jornalismo
KIKUTI, A. Sobre credibilidade, relevância e estratégias de sobrevivência para o jorna-
lismo. Observatório da Imprensa: agosto 2019.
http://bit.ly/2mERPOW
Frank Sinatra Esta Resfriado
Em 1965, Gay Talese, um dos jornalistas mais importantes do mundo hoje, assinou 
contrato de 1 ano com a Esquire, importante revista dos Estados Unidos. Tinha 
como missão escrever 6 histórias. O editor Harold Hayes logo lhe incumbiu da mais 
difícil: entrevistar Frank Sinatra, algo que a publicação tentava há anos, sem sucesso. 
O jornalista partiu para Los Angeles, onde gastou 3 meses e 5 mil dólares para produzir 
o que era considerado o melhor perfil sobre o cantor. O músico se negou a falar com 
ele, alegando um resfriado (o que conferiu o título ao texto de Talese: Frank Sinatra 
has a cold), mas isso não impediu o jornalista de realizar seu trabalho: falou com 
todo mundo na órbita do artista, incluindo membros de sua equipe com 75 pessoas, 
e também agiu como detetive, seguindo o astro para analisar seus movimentos. Com 
isso, produziu 200 páginas de anotações em mais de 100 entrevistas. O texto é 
reconhecido pelo minuscioso trabalho de apuração e de pesquisa bibliográfica sobre o 
personagem retratado. 
http://bit.ly/2p0dRMT
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UNIDADE Conteúdo e Texto no Jornalismo de Revista
Referências
ALI, F. A arte de editar revistas. São Paulo: Companhia Nacional, 2009.
BARBOSA, C. C. Celebridades e apropriações humorísticas em blogs: uma 
análise do “Morri de Sunga Branca” e do “Te Dou um Dado”. 2015. Tese (Doutorado 
em Comunicação e Informação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto 
Alegre, 2015.
NECCHI, V. Entrevista em revista: a eternização do diálogo e a percepção do mundo 
traduzida em respostas. In: A revista e seu jornalismo. Porto Alegre: Penso, 2013. 
pp. 161-175.
PINTO, A. E. de S. Jornalismo diário: reflexões, recomendações, dicas e exercí-
cios. São Paulo: Publifolha, 2009.
SCALZO, M. Jornalismo de revista. São Paulo: Editora Contexto, 2009.
VILAS BOAS, S. O estilo magazine: o texto em revista. São Paulo: Summus, 1996.
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