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Fundamentos da Engenharia Ambiental - Unidade I

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- -1
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA 
AMBIENTAL
ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE
Fernando Pasini
- -2
Olá!
Você está na . Conheça aqui as questões ambientais que dão fundamento aoEngenharia e Meio Ambiente
pensamento crítico ambientalista e às legislações nacionais que tratam do tema. Compreenda também os
principais conceitos referentes à poluição, meio ambiente e resíduos sólidos, um dos maiores problemas da
atualidade.
Bons estudos!
- -3
1. Introdução
A sociedade atual possui um comprometimento moral e ético com o meio ambiente e com as futuras gerações.
Isso tem ocorrido em forma de proteção, prevenção e planejamento das intervenções ambientais, visto que
tornaram-se corriqueiras as notícias de sérios desastres causadores de danos ao meio ambiente nos últimos
anos, sejam eles de origem natural como tsunamis e tornados ou em tragédias anunciadas por negligência em
obras civis. E essa pressão social tem incorporado cada vez mais os princípios de sustentabilidade em nosso dia
a dia.
O desenvolvimento econômico e tecnológico tem sofrido um avanço gritante nas últimas décadas e essa
consciência ambiental tem nos feito refletir sobre os custos que o meio ambiente paga para que possamos
usufruir do conforto tecnológico que nos é ofertado.
Hoje, sob diversos discursos, está na moda o diálogo sobre sustentabilidade e cuidados com meio ambiente, mas
nem sempre foi assim, para tratar da temática ambiental é necessário muita cautela e entendimento de como
ocorreu o avanço dessa consciência.
Assista aí
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/5c51063ec25e0b6fbaad62d43d52c246
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- -4
1.1 Como tudo começou
Desde que o homem pré-histórico deixa de ser nômade e torna-se sedentário, seu estilo de vida e suas
necessidades mudaram. Agora concentravam-se em sociedades organizadas, e por não poder se afastar muito do
grupo buscou centralizar cada vez mais a caça, pesca, e a agricultura, o que acabou promovendo o agrupamento
social e em decorrência disso o acumulo de seus resíduos orgânicos. Obviamente que a poluição citada é irrisória
ao ser comparada com a atual situação mundial, mas é importante para introduzi-lo à problemática.
À proporção em que as cidades foram crescendo (sem estrutura, diga-se de passagem), a população e as
demandas sociais aumentaram e os resíduos começaram a ser diversos, não sendo mais apenas de origem
orgânica.
Avançando na linha do tempo a corrida pelo desenvolvimento encabeçada pela produção industrial em larga
escala mudou completamente o estilo de vida das cidades. E em meio ao fervor desenvolvimentista, tardou-se à
reconhecer os danos que o meio ambiente estava sofrendo (CALIJURI e CUNHA, 2013).
Muito em decorrência da exploração mineral e utilização de máquinas à vapor e à combustão. Além disso na
segunda revolução industrial também houve uma expansão de indústrias diversas incluindo as do ramo químico,
com a fabricação de aditivos, solventes, álcoois e controladores de pragas como inseticidas, herbicidas e
fungicidas.
Dentre os controladores de pragas merece grande destaque o DDT (diclorodifeniltricloroetano) o qual é
considerado o primeiro pesticida moderno. Ele foi desenvolvido por Paul Hermann Müller, que em 1948 foi
agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina por tal feito. O DDT foi fundamental para o controle do mosquito
transmissor da Malária e também para o controle de pragas agrícolas.
Um dos primeiros passos de expressividade em reivindicação à cuidados com o meio ambiente data do início da
década de 1960, quando depois de presenciados alguns eventos críticos de degradação ambiental, grupos civis
organizados reivindicaram nos Estados Unidos e na Europa um maior controle sobre a poluição, o que culminou
na realização de fóruns educacionais ambientais e na criação do “Dia do Terra”, pela primeira vez comemorado
em 22 de abril de 1970(CALIJURI e CUNHA, 2013).
Na mesma época, em 1962, a bióloga Rachel Carson, embasada em diversos estudos que relacionavam o uso do
DDT à problemas de saúde em humanos e bioacumulação em animais publicou o livro “A Primavera Silenciosa”,
fazendo referência à morte de aves em decorrência de exposição ao pesticida. O livro causou um alvoroço nos
órgãos ambientais, que também já pesquisavam sobre o tema. No material publicado a autora ainda enfatizava a
necessidade de proteger o meio ambiente para garantir a manutenção da saúde humana (CARSON, 2010).
- -5
De 1962 até os dias atuais, muita coisa mudou e essas mudanças começaram a se concretizar após algumas
reuniões governamentais. Em 1972 ocorreu em Estocolmo, na Suécia, a Conferência das Nações Unidas que
tratou sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Humano. Na conferência foi redigida uma declaração da
Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o meio ambiente, a qual cita: “Defender e melhorar o meio
ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade” (ONU, 1972).
Ainda sobre a temática em 1987 foi lançado, pela ONU, o relatório Brundtland intitulado Nosso Futuro Comum,
que apresenta de forma polida o conceito de desenvolvimento sustentável como sendo "o desenvolvimento que
satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas
próprias necessidades” (ONU, 1987).
Nacionalmente, um passou importante foi a criação da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei Federal Nº 9433
de 1981 e a incorporação do Artigo 225, na Constituição de Federal de 1988, o qual trata de forma específica do
meio ambiente. O texto do artigo é categórico na indicação de que:
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-
lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988).
Dali por diante seguiram-se os esforços para reduzir a poluição global. Foram realizados tratados, protocolos e
acordos internacionais, como a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio
-1992 ou ECO -92), a Rio+5, a Rio+10 e a Rio+20, onde o Brasil, por sua diversidade biológica e ecossistêmica,
área territorial e volume de recursos ambientais disponíveis, teve (e ainda tem) papel de destaque nas
discussões. A figura a seguir remete a algumas questões tema de debate na área de ambiental.
Figura 1 - Princípios para a sustentabilidade ambiental
Fonte: Trueffelpix, Shutterstock (2020).
- -6
#PraCegoVer: A imagem mostra um letreiro que apresenta a palavra sustentabilidade em destaque e, abaixo
dela, estão símbolos que representam atitudes sustentáveis: sociedade, ambiente, economia, veículos (destaque
para um ônibus), energia, redução de emissões de gás carbônico e reciclagem.
Como forma de nortear a instalação de empreendimentos, com potencial de causar impacto ao meio ambiente, o
Brasil criou uma ferramenta administrativa, o licenciamento ambiental (CONAMA 237/1997). Para tal as
primeiras diretrizes foram publicadas no início da década de 1980, consolidando-se apenas no início dos anos de
1990. Destaca-se os estados do Rio de Janeiro e São Paulo como pioneiros na formulação de diretrizes próprias
para o procedimento (GOTTI; SOUZA, 2017).
- -7
2. Noções de meio ambiente
O meio ambiente é extremamente diverso e dinâmico e caracterizá-lo não é uma tarefa fácil, inclusive, para que
seja possível é necessário que um grupo multidisciplinar de especialistas atue em conjunto para criar um estudo
realista do caso.
De forma grosseira podemos subdividir o meio ambiente em: Meio ambiente natural e Meio ambiente antrópico
(ou construído). No primeiro trata-se das condições naturais, sem influência humana, e no segundo,os locais
onde há influência direta do ser humano. Ainda, permeia por esses meios a diversidade ecológica e sua interação,
a diversidade social e suas necessidades e movimentação econômica e valoração dos recursos ambientais.
- -8
2.1 Meio ambiente: energia, ecologia e diversidade
A sustentação da vida no planeta terra decorre de uma cadeia energética, iniciada pela luz do sol que, após ser
filtrada pela camada de ozônio, irradia a superfície terrestre. As plantas (seres autótrofos) possuem os
cloroplastos, é neles que ocorre a fotossíntese, a qual é iniciada e estimulada pela fase clara (decorrente da
radiação solar). Como resultado da fotossíntese há a produção de seiva elaborada, que serve de energia para os
vegetais.
Os serem vivos relacionam-se entre si, inclusive servindo um de alimento a outro, essas relações são
caracterizadas por teias e cadeias alimentares e divididas em níveis tróficos. E é nelas que podemos aplicar os
princípios da 2ª Lei da Termodinâmica, a qual indica haver perda de energia de um nível trófico ao seguinte.
Portanto, nem toda energia do alimento é aproveitada (CALIJURI, CUNHA; MOCCELLIN, 2013).
Essas interações entre seres vivos (meio biótico) são em suma estudadas pela Ecologia, ramo da Biologia, a qual
também às relaciona com as interações que ocorrem dos seres vivos com o meio ambiente (meio abiótico). Essa
importante área de estudo ainda engloba os desequilíbrios que ocorrem devido às intervenções realizadas,
introdução de poluentes ou espécies invasoras, tudo isso avaliando em isolado os habitats e integrando as
demais populações que por ventura interajam por suas relações ecológicas. E para incrementar ainda mais, tudo
isso corre em um espaço geográfico com delimitações específicas que podem ser um bioma todo ou apenas uma
porção local isolada determinada para estudo.
Cada componente possui uma importância ecológica, os seres vivos prestam essenciais serviços ecossistêmicos,
como polinização, degradação do material orgânico, produção de biomassa e matéria orgânica. Já os fatores
abióticos, como a luz (ciclos claros e escuros) possibilita a fotossíntese e estimula diversas reações nos vegetais,
nos animais (o calor do sol) promove a estabilização da temperatura corporal em organismos ectodérmicos
(anfíbios, peixes e répteis que dependem do ambiente para regularem a temperatura corporal).
Depois de realizar essa reflexão você já está pronto para conseguir compreender a grandiosidade que fica
subentendida no conceito de Meio Ambiente talhado pela Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA, Lei nº
6938/1981) que o descreve em seu art. 3º, inciso I como “o conjunto de condições, leis, influências e interações
de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Assista aí
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/663e0bce719d6ca22d1eebf7c93eec91
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- -9
2.2 Meio ambiente: recursos ambientais
Quando se trata de elementos ambientais utilizados com finalidade econômica, ou que possam de alguma forma
gerar valor em dinheiro costumamos caracterizá-lo como um Recurso Ambiental. A Política Nacional do Meio
Ambiente descreve como recursos ambientais: “a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os
estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora”. Os quais dentro de suas
características específicas recebem valor monetário.
Para tal valoração há manuais específicos que indicam formas de realizar um estudo aprofundado
cientificamente embasado para indicar o quanto vale um recurso ambiental. Um exemplo é a publicação de Mota
(1997), que traz diversos exemplos de caso onde os estudos foram aplicados.
- -10
2.3 O custo da água
Quanto aos recursos naturais, nacionalmente uma questão que merece destaque especial é a gestão da água e
sua utilização para fins econômicos a qual possui diretrizes bem definidas e em algumas regiões do país possui
cobrança pela sua utilização
A Política Nacional dos Recursos Hídricos (PNRH - Lei 9433/1997) é a principal legislação que a rege, e esse
política indica ao pé da letra: em seu Artigo 1º, Inciso II, que “a água é um recurso natural limitado, dotado de
valor econômico”.
E devido a isso deve ser regulada a sua utilização, a fim de que todos os usuários utilizadores destes recursos
tenham compatibilidade com a qualidade e quantidade disponível, sem comprometer a chamada vazão
ecológica, que permite manutenção da vida aquática (Lei 9433/1997).
Nacionalmente, a outorga do direito de uso (art. 5º, Inciso III da PNRH) é o documento que permite que o
usuário utilize um dado volume, que nem sempre é o requerido, mas o disponível. Alguns comitês de bacia
(órgão que delibera regionalmente sobre a água de uma bacia hidrográfica) podem criar taxas específicas por
volume de água, de acordo com as deliberações regionais. Ainda, a outorga pode ser reavaliada a qualquer
momento e em casos de estiagem, os usos prioritários são o abastecimento público e a dessedentação animal (
Lei nº 9.433/97).
E para poder compreender a dinâmica nacional da água, anualmente a Agência Nacional de Águas (ANA) lança a
Conjuntura Nacional dos Recursos Hídricos. O documento publicado em 2019, referente ao ano de 2019,
apresentou, por exemplo, o volume total de água consumida por atividade.
Fique de olho
A água consumida pela população é gratuita e o valor cobrado pela agência de saneamento é
referente ao processo de captação, tratamento e distribuição.
- -11
Figura 2 - Total de água consumida no Brasil em 2018 por atividade
Fonte: ANA, 2019, p. 32 (Adaptada).
#PraCegoVer: A figura apresenta um infográfico que mostra o real consumo de água no Brasil ao longo de 2018
e dividido por atividade: irrigação (66,1%), uso animal (11,6%), termelétricas (0,3%), mineração (0,9%),
indústria (9,5%), abastecimento urbano (9,1%) e abastecimento rural (2,5%).
Os dados levantados pela Agência Nacional de Águas têm indicado que a demanda por uso de água no Brasil é
crescente, com aumento estimado de aproximadamente 80% no total retirado de água nas últimas duas décadas.
Período caracterizado pelo intenso crescimento econômico nacional. A previsão é de que, até 2030, a retirada
aumente 26% (ANA, 2019).
No ano de 2018, a irrigação foi a atividade que mais consumiu água (66,1%), seguido pela dessedentação animal
(11,6%), utilização industrial (9,5%) e abastecimento público urbano (9,1%).
- -12
3. Poluição
O meio ambiente é muito complexo e mesmo que não existisse o ser humano no planeta terra, ainda assim ele
eventualmente poderia estar poluído. Ou seja, causar poluição não é um ofício restrito ao ser humano! Ela
também ocorre naturalmente.
São tão diversos os impactos e as formas de ocorrência que por vezes torna-se até difícil descrevê-los.
Naturalmente podemos citar: um animal morto em processo de decomposição, uma tempestade de areia, um
vulcão em erupção, queimadas naturais, tsunamis, terremotos e diversos outros fenômenos que alteram as
condições inicias naturais do meio. No entanto, ainda que estes possam causar grandes estragos, a nível global a
poluição causada pelo homem é a que possui maior potencial de degradar o meio ambiente.
Conceitualmente não há outra forma de iniciar essa temática se não expondo o texto da Política Nacional do Meio
Ambiente (Lei 6938/1981), que traz dentre suas definições o conceito de poluição como sendo:
Poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condiçõesestéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Quem causa a poluição conceitualmente é chamado de poluidor, e para que assim possa ser chamado, o poluidor
deve ser uma , e que independente de ser de aopessoa física ou jurídica direito público ou direito privado
ser constatado degradação ambiental será culpabilizado por tal (PNMA, 6938/1981).
Sobre a culpabilização, a PNMA traz como o VII inciso do Artigo 4º, “a imposição, ao poluidor e ao predador, da
obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos”. Sendo esse um objetivo fundamental da lei.
- -13
4. Resíduos
Uma das formas mais agressivas de poluição ambiental moderna é a disposição final inadequada de resíduos
sólidos. Popularmente chamamos de lixo (resíduo) as sobras de um processo produtivo, um material inservível e
ainda dito sem valor. Mas não é bem assim.
A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS, 12305/2010) é a principal base legal sobre o tema, ela
estabelece algumas definições técnicas, e é fundamental que você às conheça e saiba diferenciar para que não
cometa equívocos em sua atuação profissional.
Dentre as definições contidas no art. 3º estão:
Uma das formas mais agressivas de poluição ambiental moderna é a disposição final inadequada de
resíduos sólidos. Popularmente chamamos de lixo (resíduo) as sobras de um processo produtivo, um
material inservível e ainda dito sem valor. Mas não é bem assim.
A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS, 12305/2010) é a principal base legal sobre o tema,
ela estabelece algumas definições técnicas, e é fundamental que você às conheça e saiba diferenciar
para que não cometa equívocos em sua atuação profissional.
Dentre as definições contidas no art. 3º estão:
Uma saída muito interessante abordada na PNRS diz respeito à responsabilização sobre a destinação final, de
forma que cita em seu artigo 3º, Inciso XVII, a sobre os resíduos durante oresponsabilidade compartilhada
Fique de olho
Em 2010 entrou em vigor a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), a Lei Federal nº
12.305. A criação e publicação dessa base legal está sendo essencial para que o Brasil possa
tornar cada vez mais sustentável seus processos produtivos e o estilo de vida da população.
Dentre os temas importantes ligado aos resíduos sólidos a PNRS indica a previsão de terminar
com os lixões, que são uma forma inadequada de disposição final dos rejeitos que, gera danos
imensuráveis ao meio ambiente, perdas econômicas e ao mesmo tempo contribui para
marginalização social.
- -14
ciclo de vida do produto. Agora, quem fabrica, quem importa, quem distribui, quem vende, quem consome e
ainda quem é responsável pelo limpeza pública tem responsabilidade sobre os resíduos gerados em todas as
etapas.
Isso é sensacional porque agora estimula uma cadeia:
O fabricante à produção sustentável, reduzindo ao máximo os resíduos criados direto na fonte, utilização de
materiais biodegradáveis e ecologicamente corretos;
O importador a verificar os selos ambientais do produto, o ciclo de vida, os materiais que o compõem e ainda sua
obsolescência;
O distribuidor a buscar formas que reduzam as perdas no processo e que tornem mais eficiente o transporte;
O vendedor a verificar a qualidade e procedência do produto, optar por materiais de qualidade e com selo verde;
O consumidor terá acesso a produtos menos agressivos ao meio ambiente, com qualidade e de fácil destinação
final; e,
O responsável pela limpeza pública e destinação final terá produtos selecionados, podendo encaminhar para
reciclagem um volume maior e assim aumentar a vida útil do aterro sanitário.
Mas é claro que tudo isso só irá ocorrer em concomitância com uma drástica mudança do pensamento da
população, imprescindível que hajam avanços em educação ambiental, para criarmos uma sociedade
ambientalmente engajada e consciente de suas atitudes.
Mas é claro que tudo isso só irá ocorrer em concomitância com uma drástica mudança do pensamento da
população, imprescindível que hajam avanços em educação ambiental, para criarmos uma sociedade
ambientalmente engajada e consciente de suas atitudes.
- -15
4.1 Tipos de resíduos
Se você olhar ao seu redor perceberá que está rodeado de materiais dos mais diversos, produzidos com
compostos químicos e ligas metálicas diversas, o que propositalmente torna esses objetos de alguma forma
melhores, ou quando à durabilidade, utilidade ou que seja apenas pela estética.
Antes de continuar a leitura, reflita:
Em quantas divisões é que eles poderiam ser separados para que fossem adequadamente descartados quando ao
fim de sua vida útil?
Todos são resíduos domésticos?
Você conseguiria indicar o quanto agressivos ao meio ambiente eles serão quando encaminhados para
disposição final?
Para efeitos de lei, o art. 13º da PNRS segrega e classifica os resíduos basicamente quanto à origem e à
periculosidade.
Quanto à origem, são divididos em:
• 1
Resíduos domiciliares;
• 2
Resíduos de limpeza urbana; 
• 3
Resíduos sólidos urbanos; 
• 4
Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços; 
• 5
Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico; 
• 6
Resíduos industriais; 
• 7
•
•
•
•
•
•
•
- -16
Resíduos de serviços de saúde; 
• 8
Resíduos da construção civil; 
• 9
Resíduos agrossilvopastoris; 
• 10
Resíduos de serviços de transportes;
• 11
Resíduos de mineração.
Nessa aula recebem atenção especial os resíduos de construção civil, com os quais você vai se deparar muito em
sua atuação profissional, eles são definidos pela PNRS como “os gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para
obras civis” (BRASIL, 2010).
Já quanto à periculosidade são divididos basicamente em Resíduos perigosos que são os que possuem
características de “inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental”
(BRASIL, 2010). E os não perigosos que são todos os demais.
Quanto à temática da classificação dos resíduos o Brasil dispõe da Norma Técnica 10004/2004, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, que apresenta de forma detalhada uma classificação mais robusta do que a citada
pela legislação. Neste sentido, a subdivisão principal envolve resíduos de classe I (perigosos) e resíduos de classe
II (não perigosos: não inertes e inertes).
Os (classe I) seguem a lógica apresentada na lei, em que possuam em sua composiçãoresíduos perigosos
elementos com características que o tornam potencialmente causador de risco à saúde e/ou ao ambiente. Já os 
 (classe II) são divididos em (que possuem como propriedade a resíduos não perigosos não inertes 
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água) e (que não possuem seus componentesinertes 
solubilizados em água, em concentrações que ultrapassem padrões de potabilidade da água, exceto quanto a cor,
dureza, turbidez e sabor).
•
•
•
•
- -17
4.2 Gestão dos resíduos
A gestão dos resíduos começa na extração da matéria prima, passa pelo processo produtivo, distribuição,
comércio, aquisição, descarte, coleta, reciclagem, e destinação final. É uma cadeia que envolve uma quantidade
muito grande de atores. Assim, para melhorar a qualidade de vida e estimular a sustentabilidade, a PNRS
incorporou em ser art. 9 uma prioridade que deve ser observada para efetivar a gestão dos resíduos:o
Não geração
Refere-se a evitar que o material seja criado, de forma que se estimule design de produtos multifuncionais, com
longa vida útil e que utilizem materiais ecológicos na fabricação. A isso também incorpora-se à compra
consciente.
Redução
Estimula a compra consciente, sem exageros, que seja optadopor produtos funcionais e necessários.
Reutilização
Dá um novo destino ao produto, tornando-o novamente servível. Brechós e feiras de usados são ótimos
exemplos de formas de reaproveitamento de materiais.
Reciclagem
Reaproveita um material por meio de um processo de transformação, o vidro o plástico e o alumínio são ótimos
exemplos de materiais que podem transformar-se em diversos outros e ganhar uma vida útil nova. No entanto
para que isso seja possível é necessário que os resíduos descartados estejam separados e a medida do possível
limpos, assim possuem uma maior viabilidade de reaproveitamento.
Tratamento dos resíduos sólidos
Não se aplica aos resíduos sólidos urbanos e domésticos tradicionais (exceto aos orgânicos), apenas segregação
e disposição final adequada. No entanto, outros como os de serviços de saúde precisam ser tratados antes de
dispostos em aterro, um exemplo é a incineração, onde o produto passa por um tratamento térmico que o
destrói. Mas é necessário muito cuidado, o tratamento térmico nem sempre é uma boa opção, pelo dificuldade
em encontrar-se a estequiometria correta dos elementos a serem incinerados, muitos resíduos acabam apenas
mudam de estado, do físico para o gasoso, ainda assim sendo prejudiciais à saúde. 
- -18
Disposição final ambientalmente adequada
São os rejeitos, que não possuem mais meios de ser reaproveitado. Neste caso, devem ser encaminhados para
uma disposição final correta, que vai acontecer em um aterro sanitário, preparado para as características que
esse rejeito apresenta.
Seguindo essa lógica, o país terá um avanço significativo na busca da redução da produção de resíduos e
consequentemente volume de rejeitos a serem encaminhados à destinação.
- -19
4.3 Formas disposição final de rejeitos resíduos
Os rejeitos ou, então, a parcela de materiais sólidos ou semi-sólidos que não possuem mais formas de ser
reaproveitado seve ser encaminhado para um local onde por conta de suas características não apresentem dano
ao meio ambiente e à sociedade. A disposição final pode ocorrer em diferentes locais, os principais são
caracterizados por Pejon, Rodrigues e Zuquette (2013), como apresentado a seguir:
•
Lixão
É a forma incorreta de disposição final, um lixão não apresenta estrutura preparada para evitar a
contaminação que esse rejeito possa causar. O material é depositado a céu aberto, sem qualquer
proteção ao meio ambiente e à saúde pública. Além de que não há controle dos tipos de resíduos
dispostos nesse local.
•
Aterro controlado
É uma forma de aterro com menor proteção ambiental. O local é isolado, o material disposto é
controlado, não sendo aceito qualquer tipo de rejeito, no entanto geralmente não apresenta
impermeabilização do solo e drenagem de lixiviado e gases.
•
Aterro sanitário
É considerado um projeto de engenharia geotécnica. Antes de ser iniciado as obras é necessário estudo
de viabilidade da área, na implantação é realizada impermeabilização da base e instalado sistemas de
drenagem para retirada dos gases produzidos internamente e do efluente líquido percolado (chorume).
Ainda é necessário um tratamento adequado do lixiviado e implantação de formas de controle da
poluição, evitando que ocorram eventos adversos.
Ademais, podem ser citados outros tipos de aterros, como os industriais e de resíduos perigos, ou que possuam
finalidade específica, mas sempre com os devidos cuidados para evitar problemas ambientais.
Ao final da vida útil o aterro passa a ser um passivo ambiental, uma área que continuará requerendo diversos
cuidados, monitoramento e formas de controle ambiental para identificar caso ocorra um possível evento de
poluição.
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Assista aí
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é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer o surgimento do pensamento ambientalista;
• entender a inter-relação que ocorre no meio ambiente;
• saber mais sobre os recursos ambientais;
• diferenciar os tipos de resíduos, quando à fonte e a periculosidade;
• conhecer as formas corretas de destinação e disposição final de resíduos.
Referências
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Brasília: ANA, 2019. Disponível em: <http://conjuntura.ana.gov.br/static/media/conjuntura-completo.bb39ac07.
>. Acesso em: 12 fev. 2020.pdf
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. . Sistemas de gestão ambiental:ABNT NBR: 14001:2015
requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
BRASIL. . Disponível em: <Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 http://www.planalto.gov.
>. Acesso em: 12 fev. 2020.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm
_____. , de 31 de agosto de 1981. Lei nº 6.938 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br
>. Acesso em: 12 fev. 2020./ccivil_03/LEIS/L6938.htm
_____. , de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o SistemaLei nº 9.433
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e
altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de
1989. . Acesso em: 12 fev. 2020.Disponível em: < >http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm
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http://conjuntura.ana.gov.br/static/media/conjuntura-completo.bb39ac07.pdf
http://conjuntura.ana.gov.br/static/media/conjuntura-completo.bb39ac07.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui�ao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui�ao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm
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_____. , de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei noLei nº 12.305
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br
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Estocolmo, Suécia, 1972. Disponível em: <https://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/CONF.48/14
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_____. Relatório da Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento: nosso futuro comum, 1987.
Disponível em: < >.https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/5987our-common-future.pdf
Acesso em: 12 de fev. de 2020.
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CUNHA, D. G. F (org.). : conceitos, tecnologia e gestão, Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.Engenharia ambiental
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https://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/CONF.48/14/REV.1
https://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/CONF.48/14/REV.1
https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/5987our-common-future.pdf
	Olá!
	1. Introdução
	Assista aí
	1.1 Como tudo começou
	2. Noções de meio ambiente
	2.1 Meio ambiente: energia, ecologia e diversidade
	Assista aí
	2.2 Meio ambiente: recursos ambientais
	2.3 O custo da água
	3. Poluição
	4. Resíduos
	4.1 Tipos de resíduos
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	11
	4.2 Gestão dos resíduos
	4.3 Formas disposição final de rejeitos resíduos
	Lixão
	Aterro controlado
	Aterro sanitário
	Assista aí
	é isso Aí!
	Referências

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