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1- Sintaxe_de_colocacao_pronomina

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Prévia do material em texto

E aí Caríssimo, seja bem-vindo a nossa primeira unidade deste material! 
 
 
 
 
 
 
 
PRONOME – é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo: 
 Lançaram ontem uma aeronave. Ela desapareceu no espaço. 
 
 ela = aeronave 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES 
a) Pronomes pessoais: são aqueles que substituem uma das pessoas gramaticais. 
 Ex: Embarco para Cametá city e ele fica. 
 
ele = o cajueiro 
b) Pronomes possessivos: são aqueles que se referem a uma das pessoas, indicando “posse”. 
 Ex: Separamo-nos, o meu papagaio e eu. 
 
 refere-se à 1ª pessoa 
c) Pronomes demonstrativos: são aqueles que se referem ao substantivo, indicando sua posição em relação a pessoa 
gramatical. 
Ex: Receberás com esta [carta] uma pequena lata de doce de bacuri, em calda. 
 
Indica a posição do substantivo carta em relação a pessoa que fala (=remetente da carta) 
 
d) Pronomes indefinidos: são aqueles que se referem à 3ª pessoa gramatical de modo vago, indeterminado. 
Ex: Gesualda não diz nada, e eu vou embora. 
 
e) Pronomes interrogativos: são aqueles que introduzem uma frase interrogativa ou com sentido de interrogação. 
Ex: Quem viu a Maricota? 
 
f) Pronomes relativos: são aqueles que se referem a um substantivo já citado e que introduzem a uma nova oração que se 
relaciona com a anterior. 
Ex: Bala que mata gatuno também serve para furtar a vida de nosso irmão. 
 
 
EMPREGO DOS PRONOMES 
Pronomes pessoais retos: 
 Os pronomes retos funcionam geralmente como sujeito e podem, às vezes, ser omitidos, pois as desinências verbais já 
indicam a pessoa gramatical: 
Ex: Ele não diz nada e eu me vou embora 
Ex2: Na hora, porém, nada de deixar a casa, vou levar-lhe o meu adeus 
O verbo indica que está implícito o pronome eu 
 
Observação 
O pronome quando acompanha o substantivo, é chamado de pronome adjetivo e, quando o substitui, é 
chamado de pronome substantivo. 
 
Ex: Aos treze anos da minha idade.e três da sua, separamo-nos , o meu papagaio e eu. 
 
Pronome adjetivo Pronome adjetivo Pronome adjetivo pronome substantivo 
 
 
 
Objetivos de aprendizagem: 
Ao final deste módulo, você deve ser capaz de: 
- reconhecer os conceitos de Sintaxe de Colocação Pronominal 
 -estudar os pronomes, conceito e emprego em situações práticas de produção textual. 
 Os pronomes pessoais retos podem funcionar, às vezes, como predicativo do sujeito: 
Ex: Eu sou é eu mesmo. 
Ex2: Já disse mil vezes: o responsável foi ele. 
 
 Os Pronomes retos tu e vós podem ser vocativos: 
Ex: Ó tu, que vens de longe! Ó tu, que vens cansada! 
 
 As formas eu e tu não podem vir precedidas de preposição. Para substituí-las, usam-se os pronomes oblíquos 
correspondentes mim e ti: 
Logo: são erradas as expressões como: 
 entre eu e você entre tu e eu 
 
 preposição: não se admitem eu e tu posposto 
O correto, nessas expressões, é: 
entre mim e você entre ti e mim 
 
 
 
 
 
 
 
Pronomes demonstrativos: 
1. Posição espacial: quando o demonstrativo indica a posição que o ser ocupa no espaço em relação às pessoas do 
discurso. 
 
 este, esta, isto: indicam que o ser está próximo da 1ª pessoa ( aquela que fala). 
Ex: Puxou-lhe a toalha das mãos em censura: este menino! 
 
 esse, essa, isso: indicam que o ser está próximo da 2ª (aquela com quem se fala). 
Ex: O total será ainda insuficiente para pagar o que eu lhe exigiria por esse monopólio. 
 
 aquele, aquela, aquilo: indicam que o ser está próximo da 3ª pessoa ( a respeito de quem se fala) ou distante de todas 
elas. 
Ex: Ao verem aquele velho levado para fora ... 
 
2. Posição temporal: quando o demonstrativo indica a proximidade ou o afastamento no tempo, em relação às pessoas do 
discurso. 
 este, esta, isto: tempo presente em relação ao falante. 
Ex: Este momento é inesquecível 
 
 esse, essa, isso: tempo passado relativamente próximo em relação ao falante. 
Ex: Essa noite foi memorável. 
 aquele, aquela, aquilo: tempo distante em relação ao falante. 
Ex: Aquele tempo não volta mais. 
 
 
 
 
 
 
 
Fique atento! Se o pronome estiver funcionando com sujeito da oração, 
obrigatoriamente será usado o eu ou tu, uma vez que apenas os pronomes 
retos podem exercer a função de sujeito. 
Ex: Ele pediu para eu pegar 
Sujeito do verbo pedir ....................... Sujeito do verbo pegar 
 
 
 
Será que podemos 
compreender o assunto de 
um modo mais simples? 
Vejamos então! 
Pronomes Emprego Este(s) 
Isto 
Esse(s) 
Isso 
Aquele(s) 
Aquilo 
1 Pessoas Gramaticais 
1ª - O emissor (quem fala) – eu – nós................................ 
X 
2ª - O receptor (com quem se fala) – tu – vós – você(s) .... X 
3ª - O assunto (de que ou de quem se fala) ele – eles X 
2 Advérbios de Lugar Aqui............. X 
Aí........................................................................................ X 
Ali, lá.................................................................................. X 
3 Tempo do Discurso futuro (o que será dito, citado) . X 
Passado (o que já foi dito, citado) ...................................... X 
Passado (o que já foi dito, citado há muito) ....................... X 
4 Tempo Cronológico Presente............. X 
Passado e futuro (próximos) .............................................. X 
Passado e futuro – (distantes) ............................................ X 
 
Pronomes relativos: 
Em português o pronome relativo refere-se a um termo já citado e, simultaneamente, introduz uma oração que se relaciona a 
outra anterior. 
 
Ex: Este é o rapaz que eu admiro. 
 
Pronome relativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação 
 
 No exemplo acima, apalavra que é pronome relativo, pois se refere ao nome rapaz e, ao mesmo tempo introduz uma 
nova oração que é dependente dessa palavra, da oração anterior. 
 
 EX2: A mulher tentou prender o crisântemo que resvalara para o pescoço. 
 
 Pronome relativo 
 
Essa frase pode ser separada em duas orações: 
 
A mulher tentou prender o crisântemo. 
O crisântemo resvalara para o pescoço. 
 
Nesse caso, o pronome relativo substitui o crisântemo e une as duas orações, tornando a segunda dependente da 
primeira. 
 O termo já citado é chamado de antecedente. Nesse exemplo, o crisântemo é antecedente do pronome relativo 
que. 
Lembrete importante: o estudo dos pronomes 
relativos é fundamental para que você tenha um 
domínio mais proficiente na produção de texto. O 
uso desses elos coesivos o auxiliará no domínio da 
norma culta. 
 
 
PRONOMES RELATIVOS: 
variáveis invariáveis 
o qual, a qual, os quais, as quais 
cujo, cuja, cujos, cujas 
quanto, quanta,quantos, quantas 
que 
quem 
onde 
 
 
Emprego dos Pronomes Relativos: 
 
1. Que é o pronome relativo mais usado. Refere-se a pessoa ou coisa. 
 
Ex1: Chegou um tempo em que não adianta morrer. 
Ex2: Chegou um tempo em que a vida é uma ordem. 
 
 O relativo que pode ser precedido pelos pronomes demonstrativos, inclusive pelo pronome o (e suas flexões) 
quando este estiver exercendo a função de demonstrativo. 
 
Ex1: “E o gênio é aquele que a interpreta, que lhe dá forma, o que vai na frente de todos os que clamaram.” 
 Pronome relativo Pronome relativo 
 Pronome demonstrativo Pronome demonstrativo 
 
2. Quem refere-se a pessoa ou coisa personificada. Quando tiver antecedente explicito, aparece sempre regido de 
preposição. 
 
 Ex1: Este é o homem de quem lhe falei. 
 preposição 
 Ex2: E dar um beijo em cada mão de quem trabalha. 
 Preposição 
 Quando aparece sem antecedente, é chamado de pronome relativo indefinido. 
Ex: “Não há quem nãopossua, entre suas aquisições da infância, as riquezas das tradições, recebidas por via oral.” 
 
3. O qual (e suas flexões) refere-se a pessoa ou coisa. É empregado como substituto do que: 
 
a) quando o antecedente for substantivo e estiver distante do pronome relativo. 
 
Ex: Visitei o museu da minha cidade, o qual me deixou maravilhado. 
Ex: Você já sabe os assuntos sobre os quais deve discutir? 
preposição 
Ex: Li a história da qual você me falou 
Preposição de + artigo a 
 
4. Cujo equivale a do qual, de quem, de que. Concorda em gênero e número com a coisa possuída e não 
admite a posposição de artigo. 
 
 Ex: Derrubaram as paredes cujos tijolos estavam quebrados. 
 
 = delas, das paredes 
 
 Ex: sempre gostei desse poeta cujas poesias declamo até hoje. 
 
= delas, das paredes 
 Cujo é portanto, pronome relativo e possessivo ao mesmo tempo e é sempre pronome adjetivo. 
 
5. Onde refere-se a coisa, indica lugar e equivale a em que, no qual. 
 Ex: “ Minha terra tem palmeira onde cantas o sabiá.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Quanto (e suas flexões) refere-se a pessoa ou coisa. Quando precedido de tudo., tanto, tem significado quantitativo 
indefinido. 
Ex: Você já disse tudo quanto desejava? 
 
Ex: Você quer canetas? Leve tantas quantas quiser. 
 
 
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 
 
 Os pronomes oblíquos o, a, os, as, podem assumir as seguintes formas: 
 a) lo, los, la, las, depois de verbos terminados em r, s, z 
 Os habitantes da aldeia resolveram matá-lo 
 Fizemo-lo sair. 
 Meu filho brincava. Fi-lo estudar. 
 
b) no, nos, na, nas, depois de verbos terminados em ditongo nasal (am, em, ão, õe) 
Ouçam-na. 
Peguem-no. 
Eles não vendem o produto. Dão-no aos pobres. 
Eles não têm certeza dessas resoluções. Supõe-nas. 
 
 As formas tônicas dos pronomes oblíquos sempre vêm precedidas de preposição. 
 Não houve nada entre mim e ti. 
 
Obs.: Se houver um verbo acompanhando o pronome, este será pessoal do caso reto. 
Empreste o livro para eu ler. 
Disseram que é para tu viajares. 
 
 As formas conosco e convosco serão substituídas por com nós e com vós se vierem seguidas de numeral ou de palavra 
como: todos, outros, mesmos, próprios, ambos. 
Deixaram o recado com nós mesmos. 
Falei também com vós todos. 
 
 A forma consigo só se utiliza quando o sujeito da frase for uma 3ª pessoa e o pronome referir-se a esse mesmo sujeito. 
 Ela trazia a prova consigo. 
 
Observação 
Onde x Aonde 
 
Onde: indica estada, permanência „em‟ algum lugar. 
 Ex: Onde moras? 
Aonde: indica movimento para um lugar. 
 Ex: Aonde vamos? 
Na prática, a única diferença entre eles é uma preposição exigida, via de regra, por um verbo ou um nome, portanto 
essa história de parado e movimento para definir o uso de onde e aonde é conversa da professora Raimundinha. 
Não se deve levar em consideração para o uso desses relativos. 
 Atenção redobrada para o emprego 
do relativo abaixo. Vamos lá. 
 Se a palavra até tiver o valor de mesmo, também, inclusive, usa-se a forma reta do pronome. 
Até eu tive problemas com essa empresa. 
 
 Os pronomes oblíquos podem ser usados como possessivos. 
 Não lhe entendo a intenção. 
 Os pronomes o(s), a(s) são usados como objeto direto e o pronome lhe(s) como objeto indireto. 
Isto o compromete. 
Isto lhe convém. 
 
 Os pronomes pessoais do caso reto de 3ª pessoa podem contrair-se com as preposições de ou em. 
 Ninguém cuida de melhorar a sorte dele. 
 
 Quando esses pronomes exercem a função de sujeitos, essa contração não deve haver. 
 É capaz de ele não poder chegar. 
 
Colocação pronominal 
 
 
 
 Denomina-se colocação pronominal o conjunto de regras referentes à colocação dos pronomes pessoais, oblíquos e 
átonos que funcionam como complementos: me, te, se, o, lhe, a, nos, vos, se, os, as, lhes. 
Relativamente ao verbo, do qual dependem colocar-se antes (próclise), no meio (mesóclise) e depois (ênclise) dele. 
Próclise - é de regra com: 
 
1. palavras de sentido negativo. 
“Ninguém me ama, ninguém me quer...” 
 
2. pronome indefinido. 
Tudo me parece impossível 
 
3. pronome relativo. 
Tudo quanto me disseste é falso. 
 
4.com certos advérbios. 
Bem se vê que lá se vive melhor. 
Obs.: se depois do advérbio vier vírgula, ocorre ênclise: 
Aqui se fala muito. 
Aqui, fala-se muito. 
 
5. conjunções subordinadas. 
“Quando meu bem-querer me vir, estou certo...” 
Se você o encontrar ,avise-o de que... 
 
6. Gerúndio regido de preposição em. 
Em se tratando de mulheres, prefiro as inteligentes. 
 
7. infinitivo flexionado regido de preposição. 
E, por se amarem muito, uniram seus destinos. 
 
 
 
 
 
 
Algumas regras gerais acerca 
Do emprego dos pronomes 
Oblíquos átonos . 
Olho no lance!! 
 
 
 
 
 
8. Nas orações optativas (aquelas que expressam desejo) de sujeito anteposto ao verbo. 
Macacos me mordam. 
 
9. Nas orações exclamativas. 
“Quanto sangue se derramou inutilmente!” 
 
10. Nas orações interrogativas. 
Por que me abandonas? 
 
Mesóclise - É de regra 
Com o futuro do presente e com o futuro do pretérito, desde que não ocorra condição para a próclise. 
“Dir-me-á o leitor que a beleza vive de si mesma!” (M.A.) 
“Dar-me-iam água para lavar as mãos?” (G. Ramos) 
 
Ênclise - É de regra: 
1. Nas orações iniciadas por verbo. 
Falava-me suavemente. 
Disseram-me que Maricota me ama. 
 
2. Com verbo no gerúndio, sem partícula atrativa 
O velho criticava a juventude, dirigindo-se aos presentes. 
Entendeu o segredo do tempo, olhando-se no espelho. 
 
3. Com verbo no imperativo afirmativo. 
Dê-me um copo d‟água. 
Faça-me um favor. 
 
4. Com verbo no infinitivo, regido da preposição a. 
Chegamos a abraçá-lo. 
“Sabe-se ele se tornará a vê-los algum dia!” (José de Alencar) 
 
5. Junto a infinitivo precedido de artigo. 
O vender-se; o queixar-se. 
 
6. Nas orações interrogativas, estando o verbo no infinitivo, embora antecedido de palavra ou locução que obrigue a 
próclise. 
Como alistar-me, se o governo não tem inimigos?” 
Por que arrepender-me? 
Como apanhá-lo? 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS 
 
1) Auxiliar + infinitivo - há quatro possibilidades: 
a) ênclise ao auxiliar. 
O amigo precisou lhe confiar 
o segredo. 
 
b) ênclice ao infinitivo. 
O amigo precisou confiar-lhe o segredo. 
 
Nota: é facultativa quando o infinitivo não flexionado estiver precedido de 
preposição ou palavra negativa: 
“Estou aqui para servir-te.”.(ou: para te servir) 
Meu desejo era não o incomodar”(ou: não incomodá-lo). 
Mas, se o infinitivo vier antecedido da preposição a, recomenda-se a 
ênclise: 
Estou inclinado a obedecer-lhe. 
Comecei a compreendê-lo. 
 
c) próclise ao auxiliar. 
O amigo lhe precisou confiar o segredo. 
 
d) próclise ou ênclise ao infinitivo precedido de preposição. 
O amigo não deixou de lhe confiar o segredo. 
O amigo não deixou de confiar-lhe o segredo. 
 
2. Auxiliar + Gerúndio - há três possibilidades: 
a) próclise ao auxiliar. 
O amigo lhe estava confiando o segredo. 
 
b) ênclise ao auxiliar. 
O amigo estava-lhe confiando o segredo. 
 
c) ênclise ao gerúndio. 
O amigo estava confiando-lhe o segredo. 
 
3) Auxiliar + particípio - há duas possibilidades: 
a) próclise ao auxiliar. 
Os amigos se tinham despedido. 
 
b) ênclise ao auxiliar. 
Os Amigos tinham se despedido. 
 
 
 
 
Adaptações 
1..Os pronomes o, a, os, as, enclíticos, sofrem adaptações quando o verbo termina em r, s ou z. Eles passam a ter as formas: -
lo, -la, -los, -las. 
Vou amar-a por toda minha vida. (Sem adaptação.) 
Vou amá-la por toda minha vida. (Com adaptação.) 
Tu amas-o como a ti mesma.. (Sem adaptação.) 
Tu ama-lo como a ti mesma. (Com adaptação.) 
O jogo, fiz-o sozinho. (Sem adaptação.) 
O jogo, fi-lo sozinho. (Com adaptação.) 
Observação. Com a expressão eis acontece a mesmacoisa: 
Ei-la aqui, radiante e bela! 
 
2. Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando precedidos de verbos terminados em -m, -ão, -õe, assumem a forma -no, - na, -
nos, -nas. 
Entregaram- o ao professor. (Sem adaptação.) 
Entregaram-no ao professor. (Com adaptação.) 
O assunto, dão-o por encerrado. (Sem adaptação.) 
O assunto, dão-no por encerrado. (Com adaptação.) 
 
 COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS NOS TEMPOS COMPOSTOS 
Nos tempos compostos, os pronomes átonos ficam junto do verbo auxiliar e nunca do particípio, podendo ocorrer próclise, 
ênclise ou mesóclise. 
Exemplos: 
Os alunos tinham-se levantado. (ênclise ao auxiliar) 
Nunca a tínhamos encontrado. (próclise ao auxiliar) 
Ter-lhe-ia sido nociva alguma de minhas prescrições? (mesóclise ao auxiliar) 
 
 
 
 
Notas importantes 
1. Com palavra ou locução atrativa, o pronome não pode ficar no meio da locução. 
Não lhe quero falar ou Não quero falar-lhe. 
2) “A interposição do pronome átono nas locuções verbais sem se ligar por hífen ao auxiliar, é sintaxe 
brasileira que se consagrou na língua literária, a partir (ao que parece) do Romantismo. 
“O morcego vem te chupar o sangue.” (Alencar) 
“...estava se distanciando da outra.” (Taunay) 
“Como teria se comportado aquela alma de passarinho diante do mistério da morte?” (Raquel de Queirós) 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
 ABREU, Antônio Suárez. Curso de Redação. São Paulo, Ática, 1989. 
 ALMEIDA, Napoleão M. Dicionário de questões vernáculas. 4ªed. São Paulo, Ática,1998. 
 BARBOSA, Severino Antônio & AMARAL, Emília. Escrever é desvendar o mundo- a linguagem criadora e o pensamento lógico. 
Campinas, Papiros, 1986. 
 BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro, Editora Lucerna, 1999. 
 BRASIL, Imprensa Nacional. Manual de Redação da Presidência da República, 2ªed. 2002. 
 BRASIL, Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Manual de Padronização de Textos – Normas básicas para 
elaboração de originais , composição e revisão. Brasília, reimpressão, 2000. 
 CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dificuldades da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,1996. 
 CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley L. F. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. 
 FARACO, Carlos A. & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: língua portuguesa para nossos estudantes. Petrópolis , Vozes, 1992. 
 FIORIN, L.J. & PLATÃO, F. Savioli. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1990. 
 GARCEZ, Lucília H.C. A escrita e o outro. Brasília, EdUnB, 1998. 
 __________________Técnica de Redação. São Paulo. Martins Fontes, 2001. 
 GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1986. 
 KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o Português. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1989. 
 MARTINS, Eduardo. (org.) O Estado de São Paulo - Manual de redação e estilo. São Paulo, O Estado de São Paulo, 1990. 
 MENDONÇA, Neide R. S. Desburocratização Lingüística - como simplificar textos administrativos. São Paulo, Pioneira, 1987. 
 NEVES, Maria Helena Moura. Gramática de usos do português. São Paulo, Editora UNESP, 2000. 
 SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. Rio de Janeiro, Globo, 1974. 
 VIANA, A. C. (org) e outros. Roteiro de Redação – Lendo e argumentando. São Paulo, Scipione,1998. 
 VILELA, Mário & KOCH, Ingedore Villaça .Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 2001.

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