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Prévia do material em texto

Prof. Me. Robson Vieira
UNIDADE I
Governança Corporativa
 O tema governança corporativa surgiu voltado para as grandes organizações de capital 
aberto e evoluiu abrangendo sociedades de capital fechado, pequenas e médias empresas, 
organizações estatais e organizações do terceiro setor.
 Segundo Vidigal ([s.d.]), o termo “governança corporativa” é uma má tradução da expressão 
inglesa “corporate governance”. A origem é o verbo latino “gubernare”, que quer dizer 
“governar”, ou “dirigir”, “guiar”. O significado, meio vago, é o sistema pelo qual os acionistas 
de uma empresa (“corporation” em inglês) “governam”, ou seja, tomam conta, de sua 
empresa (VIDIGAL, [s.d.]).
Governança corporativa
 Em Portugal, o Instituto Português de Corporate Governance utiliza o termo Governo das 
Sociedades, de acordo com o código elaborado como instrumento de promoção de boas 
práticas de governo societário, com a finalidade de aproximar Portugal do padrão 
internacional de corporate governance.
 A governança corporativa está ligada ao relacionamento dos integrantes no nível estratégico 
(executivos, conselheiros e acionistas), seu compromisso com a sustentabilidade, princípios 
éticos na condução dos negócios e transparência com as partes interessadas, bem como à 
tomada de decisão, pela cúpula da organização, que maximiza a geração de valor de longo 
prazo para o negócio, visando à perenidade da organização.
Governança corporativa
 A organização é um 
conjunto de pessoas que, 
fazendo uso de métodos e 
de recursos materiais e 
patrimoniais, busca 
determinados resultados 
balizados por um conjunto 
de princípios, crenças e 
valores.
Governança corporativa
Fonte: Adaptado de Santos (2008).
Meio Ambiente Contextual
Meio Ambiente Transacional
Meio Ambiente Interno
Economia EcologiaPolítica
Fornecedores Stakeholders
Recursos FinanceirosRecursos Organizacionais
Recursos Materiais e TecnológicosRecursos Humanos
Clientes Concorrência 
Tecnologia Demografia Cultura 
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OutputsProcesso Inputs
 Matéria-prima
 RH
 Financeiros
 Tecnologia
 Informação 
 Atividade dos 
trabalhadores
 Atividade de gestão
 Tecnologia e 
métodos de 
produção
 Produto/serviço
 Resultados
 Informação
 Resultados 
humanos
 Segundo Andrade e Rossetti (2011, p. 26): Organizações multilaterais, como a Organização 
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – grupo das 34 mais avançadas 
economias industriais do mundo –, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, além 
de outras instituições multinacionais, como o G8, veem nos princípios da governança 
corporativa uma base sólida para o crescimento econômico e para a integração global 
de mercados.
Governança corporativa
 De acordo com Silveira (2010, p. 2), os mecanismos de governança são necessários em 
qualquer organização em consequência de três potenciais problemas na cúpula: conflito de 
interesses, limitações técnicas individuais e vieses cognitivos.
De acordo com Silveira (2010, p. 2): 
 Conflito de interesses: possiblidade de que as pessoas com poder de decisão escolham 
ações que maximizem seu bem-estar pessoal ou daqueles que as elegeram, em detrimento 
da melhor escolha (resultados) para a organização. 
 Potencial de ocorrência: empresas com alta dispersão 
acionária, quando executivos tomam decisões com objetivo de 
maximizar os resultados de suas carreiras em detrimento do 
valor da companhia e empresas com alta concentração 
acionária, quando um acionista ou grupo de controle toma 
decisões com a finalidade de maximizar seu resultado 
individual.
Governança corporativa
Limitações técnicas individuais: 
 Decisões concentradas em uma única pessoa. 
 Potencial de ocorrência:
 Muito provável que ela não possua todos os conhecimentos técnicos necessários para as 
decisões-chave, tais como as de investimento, financiamento, marketing e posicionamento 
estratégico. 
 Prevenção: 
 Mecanismos de governança como um conselho de 
administração qualificado, reunindo pessoas com 
diferentes formações e experiências, poderiam levar 
os empreendedores a tomar melhores decisões.
Governança corporativa
Vieses cognitivos:
 Há uma linha de pesquisa aplicada para demonstrar os principais vieses aos quais todos 
estão sujeitos de tomar decisões equivocadas. Tanto os aspectos de “ética” quanto de 
“qualificação” podem reduzir equívocos, mas há vieses que podem influenciar a tomada de 
decisão. Silveira (2010, p. 2) apresenta, como exemplo, um empresário que, otimista com 
seu negócio, aprove planos de expansão arriscados para sua empresa. O otimismo, aqui, 
gera um viés indevido na tomada de decisão.
Governança corporativa
Andrade e Rossetti (2011, p. 142) classificam as definições sobre governança corporativa em 
quatro grupos, sustentados em um sistema de valores: 
 Guardiã de direitos das partes com interesses em jogo nas empresas; 
 Sistema de relações pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas; 
 Estrutura de poder que se observa no interior das corporações; e 
 Sistema normativo que rege as relações internas e externas das empresas.
Governança corporativa
Ausência
Problema
 Para o G8, “[...] a governança corporativa é um dos mais novos e importantes pilares da 
arquitetura econômica global” (ANDRADE; ROSSETTI, 2011, p. 26). 
 A governança corporativa é o sistema que dá sustentação às companhias na tomada de 
decisão organizacional oportuna, com transparência e integridade, considerando os pontos 
de vista de acionistas, bem como de clientes, empregados, comunidades locais e outras 
partes interessadas
 O propósito da governança corporativa é facilitar o gerenciamento empreendedor, efetivo e 
prudente, que conduza ao sucesso de longo prazo da organização. 
Governança corporativa
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), principal referência no Brasil neste 
tema, assim a define: 
 Governança corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e 
incentivadas, envolvendo relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, 
Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança convertem princípios em 
recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o 
valor da organização, facilitando o seu acesso a recursos e contribuindo para sua 
longevidade (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA, 2009, p. 19).
Governança corporativa
 A governança corporativa cria um clima de negócios mais saudável e assegura o risco 
investido, reduzindo o risco do retorno de investimento, é natural que empresas menos 
arriscadas tornem-se mais valorizadas com “ágio de governança” decorrente da combinação 
“menor risco”, “maior retorno”.
Benefícios externos: 
 Maior facilidade de captação de recursos: práticas de boa governança tornam-se mais 
atraentes para investidores; 
 Redução do custo de capital: o aumento da demanda de 
investidores influencia na redução do custo de capital, tanto 
próprio – ações – quanto de terceiros – debêntures, bônus e 
empréstimos de longo prazo.
Governança corporativa
Benefícios internos: aprimoramento do processo decisório dos dirigentes. Entre eles, 
destacam-se: 
 Separação mais clara de papéis entre acionistas, conselheiros e executivos, especialmente 
em empresas de controle familiar; 
 Aprimoramento do processo decisório da alta gestão, com definição mais clara dos 
responsáveis pelas etapas de iniciação (geração de ideias), aprovação, implementação 
e monitoramento (avaliação dos resultados vis-à-vis às metas com estabelecimento de 
recompensas ou punições); 
 Aprimoramento dos mecanismos de avaliação de desempenho e recompensa dos 
executivos, incluindo a estruturação de pacotes de remuneração mais adequados; 
 Diminuição da probabilidade de fraudes em decorrência do 
melhor gerenciamento dos riscos e do aprimoramento doscontroles internos;
 Maior institucionalização (menor dependência de pessoas 
específicas) e maior transparência perante os stakeholders
(partes interessadas).
Governança corporativa
Claessens (2003 apud SILVEIRA, 2010, p. 10) resume cinco caminhos pelos quais a 
governança pode fomentar o crescimento e desenvolvimento econômico: 
 Aumento do acesso ao capital externo pelas empresas, levando a um maior investimento, 
crescimento e geração de empregos. 
 Diminuição do custo de capital, com aumento do valor das companhias e, 
consequentemente, da sua atratividade perante novos investidores. 
 Melhor desempenho operacional das empresas, decorrente de melhores processos 
decisórios, levando à melhor alocação de recursos. 
 Redução dos riscos de crises financeiras (que sempre ocasionam grandes prejuízos 
econômicos e sociais). 
 Melhor tratamento dos stakeholders, gerando melhores 
relacionamentos sociais trabalhistas e ambientais 
(SILVEIRA, 2010, p. 10). 
Governança corporativa
 Andrade e Rossetti (2011) destacam que organizações multilaterais, como as Nações Unidas 
– ONU e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) veem as 
boas práticas de governança como pilares da arquitetura econômica global e um dos 
sistemas do desenvolvimento sustentável em suas três dimensões – a econômica, a 
ambiental e a social.
Governança corporativa
Qual o propósito da governança corporativa?
a) Facilitar o gerenciamento empreendedor, efetivo e prudente que conduza ao sucesso 
de longo prazo da organização. 
b) Facilitar o gerenciamento conservador, efetivo e prudente que conduza ao sucesso 
de longo prazo da organização. 
c) Facilitar o gerenciamento não prudente que conduza ao sucesso de longo prazo 
da organização. 
d) Facilitar o gerenciamento não efetivo que conduza ao sucesso de longo prazo 
da organização. 
e) Facilitar o gerenciamento empreendedor, efetivo e prudente 
que conduza ao sucesso de curto prazo da organização. 
Interatividade
Resposta
Qual o propósito da governança corporativa?
a) Facilitar o gerenciamento empreendedor, efetivo e prudente que conduza ao sucesso 
de longo prazo da organização. 
b) Facilitar o gerenciamento conservador, efetivo e prudente que conduza ao sucesso 
de longo prazo da organização. 
c) Facilitar o gerenciamento não prudente que conduza ao sucesso de longo prazo 
da organização. 
d) Facilitar o gerenciamento não efetivo que conduza ao sucesso de longo prazo 
da organização. 
e) Facilitar o gerenciamento empreendedor, efetivo e prudente 
que conduza ao sucesso de curto prazo da organização. 
 O IBGC, organização sem fins lucrativos e, no Brasil, principal referência para o 
desenvolvimento das melhores práticas de governança corporativa, desde 1995 estuda 
os conceitos e mecanismos voltados para a proposição de boas práticas de governança 
corporativa e influencia os agentes da sociedade “no sentido de mais transparência, justiça e 
responsabilidade” (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA, 2009).
Governança corporativa: conceitos e terminologias
 Segundo Rosseti (2010), a metodologia dos 8 Ps é usada para auxiliar na aplicação efetiva 
das melhores práticas de governança corporativa nas empresas.
Os 8 Ps da governança corporativa são:
 Propriedade;
 Princípios;
 Propósitos;
 Papéis;
 Poder;
 Práticas;
 Pessoas;
 Perenidade.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
1. Propriedade
 Aqui o mais importante é saber como o capital social está distribuído e organizado.
 O jogo dentro de cada uma dessas empresas é diferente um do outro.
 Podem ser elas: de capital misto, aberto ou fechado, familiar, consorciada, estatal, anônima 
etc.
 O que a metodologia de governança empresarial mede nessa instância?
 Coesão entre os acionistas;
 Sucessão;
 Blindagem societária.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
2. Princípios
 Os princípios são a base da ética na governança organizacional.
 São os donos que determinam a hierarquia de princípios que vai valer dentro da sua 
empresa.
 O ideal é que os princípios sejam internamente compartilhados e externamente aceitos 
por todos.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
3. Propósitos
 Os propósitos e valores nos remetem à qualidade e à consistência de um planejamento 
estratégico. 
 O que se mede aqui é o alinhamento entre missão, visão e os planos táticos de uma 
empresa.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
4. Papéis
 O importante é entender a segregação de papéis dentro de uma organização.
 O que faz um conselho de administração e uma diretoria executiva, e como essas atribuições 
e funções são desdobradas internamente.
 Quando a distribuição de papéis não está clara dentro de uma empresa, significa que a 
estrutura de poder está corrompida.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
5. Poder
 Quando falamos de poder, é preciso analisar a questão do autoritarismo x autoridade.
 O mais importante em uma estrutura de poder é que as lideranças sejam legitimadas pelo 
público interno.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
6. Práticas
As boas práticas de governança corporativa estão relacionadas com dois fatores principais:
 Data Driven: traduzindo ao pé da letra significa “Dados Dirigidos” e quer dizer que tudo o 
que uma empresa faz e decide tem embasamento em dados.
 (GRC) Governança, Risco e Compliance: visa garantir a integração dos processos dentro 
de uma organização, fazendo com que a estratégia de negócios aconteça de forma unificada 
e transparente, em conformidade com as políticas corporativas, leis e regulamentações, 
minimizando riscos.
 O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, 
que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução 
interna, um comando ou um pedido.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
7. Pessoas
 O objetivo é medir a qualidade do RH e dos processos de Recursos Humanos.
 O clima organizacional é mapeado e desdobrado em todos os níveis hierárquicos.
 A cultura organizacional é fator-chave para o sucesso.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
8. Perenidade
 O objetivo das empresas, na esmagadora maioria dos casos, é se manter em operação, 
ativas e crescendo sua participação nos mercados em que atuam.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
 Exemplos de governança corporativa no Brasil
 Petrobras adotou medidas enérgicas de governança corporativa. Assim, a empresa 
recuperou sua credibilidade, ao mesmo tempo seu patrimônio e lucratividade.
 Nestlé: vencedora do Prêmio Compliance Brasil em Segurança de Alimentos. 
 Grupo Fleury: premiado duas vezes pelo IBCG por suas práticas de governança 
corporativa.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
Governança corporativa: conceitos e terminologias
Fonte: http://governancacorporativa.com.
O TRIÂNGULO BÁSICO: 
PROPRIETÁRIOS-CONSELHO-DIRETORIA
Máximo retorno total dos investimentos:
Dividendos.
Crescimento do valor da companhia.
Capital 
investido Poder e 
capacidade de 
influência.
Expectativa de 
resultado.
Guidelines para 
os negócios.
Representação fiduciária:
Guardião dos valores corporativos.
Zelo pelos interesses dos 
investidores.
Otimização de 
retorno total dos 
proprietários
PROPRIETÁRIOS
DIRETORIA EXECUTIVA CONSELHO DE 
ADMINISTRAÇÃO(Alinhamento 
presidente-gestores) (Interação construtiva)
(Princípios e propósitos 
empresariais alinhados)
Proposição e formulação de estratégias 
e políticas.
Relatórios confiáveis de desempenho.
Avaliação do desempenho.
Direcionamento, homologação e 
monitoramento das estratégias e das 
políticas corporativas.
Governança corporativa: conceitos e terminologias
Fonte: http://governancacorporativa.com.
PROPRIEDADE
ASSEMBLEIA GERAL CONSELHO FISCAL
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
COMITÊS TÉCNICOS
COMITÊ DE 
AUDITORIA
AUDITORIA 
INDEPENDENTE
Acionistascontroladores e minoritários
Acionistas
Partes interessadas
Conselheiros externos independentes
Remuneração, Auditoria, Finanças, 
Estratégia, RH, TI
Expectativas e 
grandes diretrizes/ 
estratégias para os 
negócios e a gestão
Diretrizes para 
os negócios
Políticas
Suporte
Resultados
Resultados e 
informações
UNIDADES DE 
NEGÓCIO
DIREÇÃO 
EXECUTIVA
AUDITORIA INTERNA
UNIDADES DE 
SERVIÇOS 
COMPARTILHADOS
Apoios para o desenvolvimento de negócios
Qual a principal referência para o desenvolvimento das melhores práticas de governança 
corporativa desde 1995 no Brasil?
a) IBGC.
b) ABNT.
c) ANS.
d) Inmetro.
e) Bovespa.
Interatividade
Qual a principal referência para o desenvolvimento das melhores práticas de governança 
corporativa desde 1995 no Brasil?
a) IBGC.
b) ABNT.
c) ANS.
d) Inmetro.
e) Bovespa.
Resposta
Governança corporativa – Modelo MEG – Excelência em gestão
Fonte: https://fnq.org.br/sobre-o-meg.
APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO
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APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO
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ADAPTABILIDADE
PENSAMENTO 
SISTÊMICO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL LIDERANÇA TRANSFORMADORA
COMPROMISSO COM AS 
PARTES INTERESSADAS
GERAÇÃO DE VALOR
ORIENTAÇÃO 
POR 
PROCESSOS
Fundamentos que possuem relação, em algum grau, com a governança corporativa:
 Liderança transformadora: atuação dos líderes de forma inspiradora, exemplar, realizadora e 
com constância de propósito, estimulando as pessoas em torno de valores, princípios e 
objetivos da organização, explorando as potencialidades das culturas presentes, preparando 
líderes e interagindo com as partes interessadas.
 Responsabilidade social: dever da organização de responder pelos impactos de suas 
decisões e atividades, na sociedade no meio ambiente, e de contribuir com a melhoria das 
condições e vida, por meio de um comportamento ético e transparente, visando ao 
desenvolvimento sustentável. 
 Geração de valor: alcance de resultados econômicos, sociais e 
ambientais, bem como de resultados dos processos que os 
potencializam, em níveis de excelência, e que atendam às 
necessidades das partes interessadas.
Governança corporativa – Modelo MEG
 Consciência ética. 
 Criação do Comitê de Ética.
 Composto pelos diretores de Ouvidoria, Auditoria, Recursos Humanos.
 Realização de pesquisa sobre Ética e Ouvidoria. 
 A abertura do canal direto com o ouvidor. 
 Criação dos reportes periódicos ao Conselho de Administração, aos diretores e aos 
empregados, conferindo maior transparência nos procedimentos. 
Governança corporativa – Ouvidoria
 Organização precisa contemplar em seu sistema de governança um processo para 
levantamento e mapeamento de riscos, bem como estabelecer mecanismos de proteção, 
prevenção e ação, em caso de ocorrência. O risco envolve a probabilidade de ocorrência de 
um evento frente aos impactos que tal ocorrência pode causar. Uma das metodologias 
adotadas para esse fim é a proposta pelo Committee of Sponsoring Organizations of the
Treadway Commission – Coso.
Governança corporativa – Coso
Governança corporativa – Matriz de risco
Fonte: https://ferramentasdaqualidade.org/matriz-de-riscos-matriz-de-probabilidade-e-impacto.
Alta
Média
Baixa Baixa Baixa
Baixa
Média
Média
Média Alta Alta
Alta
P
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b
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Insignificante Moderado Catastrófico 
Impacto 
Governança corporativa – Matriz de risco
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Exemplo-de-Matriz-de-Risco_fig27_329881640.
Probabilidade Muito alta Alta Moderada Baixa Muito 
baixa
Consequência
Catastrófica
Grave
Moderada
Marginal
Desprezível
Risco muito 
elevado
Risco alto
Risco 
moderado
Risco baixo
Risco muito 
baixo
 Segundo o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro 
de Governança Corporativa – IBGC (2009, p. 67), “Há conflito de interesses quando alguém 
não é independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar 
decisões motivadas por interesses distintos daqueles da organização”.
 Governança Corporativa e Requisitos das Partes Interessadas
 A abordagem das partes interessadas ou stakeholders integra, nas organizações, 
diversas atividades, considerando não somente as partes interessadas, mas também 
suas expectativas e necessidades.
Governança corporativa – Melhores práticas
 Os stakeholders legitimam-se por serem grupos sem os quais as empresas deixariam de 
existir e pelo seu compromisso com a sobrevivência, o crescimento e a continuidade das 
empresas. [...] A abordagem de governança sharehold oriented está fundamentada na 
legitimidade dos direitos dos proprietários [...] e a abordagem de governança stakeholders
oriented alinha-se à concepção da empresa como um feixe de contratos, com múltiplos 
interesses envolvidos. A tendência mundial é de convergência para modelos shareholders
oriented, mas com administração estratégica dos interesses dos demais stakeholders
(ANDRADE; ROSSETTI, 2011, p. 149).
Governança corporativa – Stakeholders/shareholders
Governança corporativa – Stakeholders
Fonte: www.portal-administração.com.
FORNECEDORES GOVERNOS COMUNIDADE 
LOCAL
PROPRIETÁRIOS
DEFESA DO 
CONSUMIDOR
CLIENTES
OUTROS 
(EVENTUAIS)
GRUPOS 
ESPECÍFICOS
DEFESA DO 
AMBIENTE
EMPREGADOS MÍDIAS CONCORRENTES
EMPRESA
Governança corporativa – Shareholders
Fonte: 
https://slideplayer.com.
br/slide/359006/
Modelos de Governança Corporativa
Modelos Dimensões diferenciadoras
SHAREHOLDER
 Origem anglo-saxônica.
 Objetivos mais estritamente vinculados aos interesses 
dos acionistas: valor, riqueza e retorno.
 Indicadores de desempenho centrados em 
demonstrações patrimoniais e financeiras.
 Crescimento, riscos e retornos corporativos: 
avaliações e aferições essenciais.
STAKEHOLDER
 Origem nipo-germânica.
 Conjunto ampliado de interesses: geração abrangente 
de valor.
 Leque mais aberto de atores: integrados no foco 
corporativo.
 Amplo conjunto de indicadores de desempenho.
 Além dos resultados patrimoniais e financeiros (que se 
mantêm essenciais), olhos voltados também para a 
responsabilidade social e cidadania corporativa: 
enfatizadas e avaliadas.
Quais os fundamentos que possuem relação com a governança corporativa?
a) Responsabilidade social, liderança transformadora e geração de valor.
b) Lucro, aumentos dos investimentos e geração de valor.
c) Geração de valor, investimentos em ações, responsabilidade social.
d) Investimentos em tecnologia, lucro e liderança transformadora.
e) Prejuízos acumulados, lucro e geração de valor.
Interatividade
Quais os fundamentos que possuem relação com a governança corporativa?
a) Responsabilidade social, liderança transformadora e geração de valor.
b) Lucro, aumentos dos investimentos e geração de valor.
c) Geração de valor, investimentos em ações, responsabilidade social.
d) Investimentos em tecnologia, lucro e liderança transformadora.
e) Prejuízos acumulados, lucro e geração de valor.
Resposta
 A preocupação com o alinhamento estratégico e a reputação das empresas tem feito muitos 
gestores se interessarem mais por compliance e governança corporativa. O compliance
busca garantir que a organização esteja agindo dentro da ética e das normas vigentes, a 
governança corporativa procura manter o alinhamento entre os interesses de executivos e 
acionistas.
A governança corporativa deve levar em consideração quatro princípios norteadores:
Governança corporativa – Compliance
 Transparência: a organização deve ser transparente em suas ações e agir com integridade 
e ética, de modo que os stakeholders possam ter acesso a todas as tomadas de decisões e 
saber como está o andamento dos processos.
 Equidade: qualquer que seja o cargo ou o nível de participação na empresa, todos os 
profissionaisdevem ser tratados de forma equânime.
 Prestação de contas (accountability): todas as atividades da administração devem ser 
comunicadas na prestação de contas aos stakeholders periodicamente.
 Responsabilidade corporativa: toda organização tem responsabilidade sobre os sistemas 
em que está incluída. O ecossistema ambiental, por exemplo, deve ser respeitado e 
preservado, especialmente por empresas ligadas à exploração de recursos naturais.
Governança corporativa – Compliance
 Compliance é um termo em inglês que vem do verbo “to comply”, que significa “cumprir”, 
“estar em conformidade”. Assim, no âmbito dos negócios, compliance refere-se à prática de 
agir de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislação vigente, ou seja, cumprir com 
as leis e normas a que está submetida, tantos as externas quanto as internas.
O compliance pode levar em consideração:
 As normas trabalhistas;
 As normas ambientais;
 As normas regulatórias;
 As normas contábeis;
 A ISO 9000;
 A Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013);
 O código de conduta da organização.
Governança corporativa – Compliance
 Desenvolver, documentar e distribuir um código de conduta interno;
 Indicar um profissional responsável ou um comitê de compliance para dirigir o programa;
 Oferecer treinamento adequado sobre as políticas, procedimentos e padrões de conduta 
internos e externos;
 Disponibilizar canais de comunicação confiáveis, viabilizando e encorajando denúncias 
anônimas;
 Realizar auditorias internas;
 Responder prontamente a riscos e implementar ações para corrigir non-compliances.
Governança corporativa – Compliance – Práticas
 Conceitos de compliance e governança corporativa têm a ver com a ética. Tanto a 
governança corporativa, que busca evitar conflitos de interesses, quanto o compliance, que 
controla o cumprimento das leis e padrões a que a empresa se sujeita, compartilham do 
mesmo objetivo: manter a ética, a integridade e a saúde da organização estabilizados.
 A principal diferença entre compliance e governança corporativa é que o compliance interfere 
nas atividades da empresa apenas no sentido legal, definindo políticas internas e adequando 
as atividades às legislações externas. Já a governança corporativa é muito mais ampla: além 
de regularizar as práticas da empresa de acordo com o mercado, também tem como objetivo 
evitar conflitos de interesses entre sócios e garantir a credibilidade da organização.
Governança corporativa – Compliance – Práticas
Governança corporativa – Compliance – Práticas
Fonte: https://partwork.com.br/blog/entenda-o-que-e-compliance-e-como-colocar-em-pratica/
Governança corporativa – Compliance – Práticas
Fonte: https://nucleoconsult.com.br/blog/como-iniciar-e-manter-a-gestao-de-compliance-conformidade/
Compliance
Auditoria Controle interno
Governança
Gestão dos 
recursos
Gestão de 
pessoas
Gestão do 
conhecimento
Segurança da 
informação
Gestão de 
riscos
Gestão de 
legislação
Elementos de controle corporativo
Edison Fontes, 2017.
Governança corporativa – Compliance – Práticas
Fonte: https://www.quirius.com.br/blog/indicadores-rfb-importancia-do-compliance.
Governança 
corporativa
Compliance Disclosure Accountability
(Conformidade) (Transparência) (Prestação de contas 
e responsabilidade)
Governança corporativa – Compliance – Práticas
Fonte: 
https://www.aesabesp.org.br/2
018/06/18/mesa-redonda-do-
encontro-tecnico-abordara-
governanca-corporativa-e-
conformidade-compliance.
Dirigentes Funcionários
Relações da 
empresa com 
cidadãos
Relações da 
empresa com 
fornecedores
Relações da 
empresa com 
autoridades
Relações da 
empresa com 
consumidores
Relações da 
empresa com 
InvestidoresCompliance
abrange
Qual a importância do compliance para a governança corporativa?
a) Busca garantir que a organização esteja agindo dentro da ética e das normas vigentes.
b) Busca garantir que a organização esteja agindo fora da ética e das normas vigentes.
c) Busca garantir que a organização esteja agindo dentro da ética e do lucro.
d) Busca garantir que a organização esteja agindo da forma que achar conveniente sem se 
preocupar com a ética.
e) Busca garantir que a organização esteja agindo dentro do esperado pelos acionistas e 
fornecedores apenas.
Interatividade
Qual a importância do compliance para a governança corporativa?
a) Busca garantir que a organização esteja agindo dentro da ética e das normas vigentes.
b) Busca garantir que a organização esteja agindo fora da ética e das normas vigentes.
c) Busca garantir que a organização esteja agindo dentro da ética e do lucro.
d) Busca garantir que a organização esteja agindo da forma que achar conveniente sem se 
preocupar com a ética.
e) Busca garantir que a organização esteja agindo dentro do esperado pelos acionistas e 
fornecedores apenas.
Resposta
 ANDRADE, A.; ROSSETTI, J. P. Governança corporativa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
 CLAESSENS, S., DJANKOV, S., FAN, J. P. H., & LANG, L. H. P. (2002). Disentangling the 
incentive and entrenchment effects of large shareholdings. The Journal of Finance, 57 (6), 
2741-2771
 FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE – FNQ. Critérios de excelência. 19. ed. São Paulo: 
FNQ, 2010. 
 FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE – FNQ. Critérios de excelência. 20. ed. São Paulo: 
FNQ, 2013.
 FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE – FNQ. Plataforma MEG. Disponível em: 
www.fnq.org.br/plataforma-meg-21. Acesso em: 05/10/2020.
 INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA 
CORPORATIVA – IBGC. Código das melhores práticas de 
governança corporativa. 4. ed. São Paulo: IBGC, 2009. 
Disponível em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/ 
files/Codigo_Final_4a_Edicao.pdf. Acesso em: 8 maio 2015.
Referências
 INSTITUTO PORTUGUÊS DE CORPORATE GOVERNANCE – IPCG. Código de Governo 
das Sociedades do IPCG. 2013. Disponível em: 
http://www.cgov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=773 &Itemid=1. Acesso 
em: 8 maio 2015.
 SANTOS, A. R. (Org.). Gestão do conhecimento: uma experiência para o sucesso 
empresarial. Curitiba: Champagnat, 2001.
 SILVEIRA, A. di M. da. Governança corporativa no Brasil e no mundo: teoria e prática. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
 VIDIGAL, A. C. Governança corporativa em empresas familiares: perguntas e respostas. 
[s.d.]. Disponível em: http://www.acvidigal.com.br/index.htm. Acesso em: 8 maio 2015.
Referências
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