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Processos de Integração da América do Sul (resumão)

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PROCESSOS DE INT DA AMÉRICA DO SUL
RESUMÃO PT1 (PROVA 2)
· the theory has constructivist roots, because the formation and operation of RSCs hinge on patterns of amity and enmity among the units in the system, which makes regional systems dependent on the actions and interpretations of actors, not just a mechanical reflection of the distribution of power.
Conclusão:
· A constelação pré-guerra fria e guerra fria continha vulnerabilidade doméstica; dinâmica interestadual fraca (ou seja, interestadual restrita conflito e pouca cooperação); e interregional regular ou melhor, intervenções globais (dos EUA). 
· A pós-Guerra Fria contém para a maioria dos estados menos vulnerabilidade doméstica do tipo político clássico; mais dinâmica interestadual e o relacionamento com os eua mudando de uma dinâmica global para interregional. O QUE ISSO SIGNIFICA?
R: SIGNIFICA QUE AS RELAÇÕES DOS EUA COM OS PAISES DA AS TEM SIDO PAUTADO MAIS PELA DISTÂNCIA, ENQUANTO QUE COM OS PAISES DO NORTE DA A.S TEM SIDO MAIOR OBJETO DE ATENÇÃO. Interação crescente - em parte, aumentando a capacidade de interação, em parte por mudança política - cria mais cooperação no Cone Sul, mas no Norte Andino reativou alguns conflitos interestaduais, encontrados expressão transnacional em problemas de segurança transfronteiriços e desenhada nos Estados Unidos
- OS 4 NIVES DE INTERAÇÃO NA A.S É INCOMUMENTE BALANCEADO. ALGUNS CONFLITOS DOMÉSTICOS, COMO A QUESTÃO DO NARCOTRÁFICO TIVERAM UM EFEITO SPILL-OVER + E DEMOCRATIZAÇÃO DOS PAÍSES AUXILIARAM NA MUDANÇA DAS RELAÇÕES REGIONAIS, LONGE DA FORMAÇÃO DE CONFLITOS. NO ENTANTO, A DINAMICA REGIONAL N TEM SIDO FORTE O SUFICIENTE PARA MOLDAR DESENVOLVIMENTO DOMESTICO EM NIVEIS TAO EXPRESSIVOS
- Quão sólida é a reorientação da política externa de Argentina e Brasil, e quão estável é o Mercosul? Mercosul experimentou muitas dificuldades, mas mesmo quando a crise financeira asiática
atingiu o Brasil e a Argentina caiu em uma crise devastadora, os países resistiram à tentação de retornar a padrões antigos. 
 A reorientação está começando a ser incorporada em uma reestruturação das forças de defesa. Finalmente, o padrão de securitização parece reforçar a cooperação.
- as principais ameaças parecem ser a competição economica global [...] quanto as relaçoes com os eua, é exatamente pq estão boas que é necessário estar forte o suficiente para influenciá-la, para ter um melhor esquema para a guerra às drogas que o argumento dos eua e influenciar nas negociações sore a ALCA. 
- A gloailização e o regionalismo tiveram maior impacto no Cone Sul. O pós guerra fria trouxe consigo duas questoes foco para a A.S o narcoterrorismo e o posicionamento dos eua quanto à isso, no sucomplexo Andino + difculdades potenciais para o Mercosul, no Cone Sul. 
- No cenario mais extremo, o sucomplexo Andino ficaria moldado pelos EUA (Plano Colombia de 2000 – de combate ao narcotráfico) e expandiria sua influencia PARA O SUL. 2 COISAS NA A.S PREVINEM ISSO, POR ENQUANTO 1- O BRASIL COMO A CHAVE PARA O CONE SUL E TAMÉM COMO UMA POTENCIA REGIONAL NO NORTE. /// 2- DA INTERRELAÇÃO ENTRE DIFERENTES ESQUEMAS INTEGRACIONISTAS: MERCOSUL, PACTO ANDINO, NAFTA, E A ALCA PAN-AMERICA. 
- Início do texto:
Os autores evidenciam que ao longo da história, embora existam poucas guerras interestatais, a possibilidade de guerra não está excluida do continente. A A.S não tem sido uma comunidade de segurança ou algo do tipo. 
- eles destacam dois pontos importantes sobre a região
1- a relação desta com a maior potencia vizinha
2- o processo de divisão de 2 COMPLEXOS DE SEGURANÇA REGIONAL [O CONE SUL E O COMPLEXO ANDINO] 
E, para eles, a questão mais imp para o futuro da região é a guerra às drogas, na Colomia e o futuro do Mercosul, no sucomplexo andino e Cone sul, respectivamente. 
· The origins and character of the RSC (Regional Security Complex)
· História pos-independencia dos paises da A.s como chave para entender o presente format dela. Uma serie de guerras ocorreram até hoje – da cisplatina, do Paraguai, do Chaco, etc > a independ da America latina teve suas fronteiras delineadas de uma forma não tão clara, com 18 Estados soberanos + o Brasil [q ainda era colônia]
· Presença dos eua já marcadas na região pela Doutrina Monroe, embora tal pais ainda não tivesse o poder que concentra atualmente. 
- SÉCULO XX: EUA JA SE TORNAM UMA POTENCIA E ESTABELECEM ATRAVES DO TIAR, DA OEA UMA FORTE INFLUENCIA NA REGIÃO – QUE LEGITIMAM SUA INTERVENÇÃO.
- Os autores evidenciam que os eua são um ator externo, mas deveriam ser vistos como global ou inter-regional? 
R: é global qdo são movidos por assuntos globais, como o comunismo, durante a Guerra Fria.
- A relação entre eua- A.s é marcada pela penetração dos EUA na região. [Baseada em uma relação assimétrica] mas o engajamento dos eua n é constante, e não governam a região ou a moldam. Para os autores, a A.S tem dinâmicas próprias na qual os eua intervem irregularmente. 
· Período pré-guerra fria,
As principais dinâmicas de segurança podem ser sumarizadas em:
1- Questões territoriais
2- Dimensão cultural – espanhol x português [forte rivalidade entre Brasil e Argentina
3- Politicas transnacionais – transbordamento de politicas domesticas para outros países [radicais, conservadores, populistas, militares]
4- Potencias externas – objeto de competição entre Espanha e Portugal; Inglaterra com ganhos econômicos na região, e eua, políticos. 
· Guerra Fria
1- Nível domestico; muitos estados da américa latina estavam vulneráveis a diferentes formas de extremismo; os Estados eram fracos devido à falta de um governo efetivo, tensões sociais, polarização politica [governos democráticos, militares] 
Anos 60 e 70 - Presença dos eua, apoiando golpes militares para evitar o avanço do comunismo. Formulação de doutrinas de segurança nacional anti-comunistas – NO CONTEXTO DA GUERRA FRIA. X 3ª via- diversos regimes latino-americanos apoiam a campanha do não-alinhamento, desenvolvimento e nova ordem int’al econômica. 
Anos 80 – as ditaduras foram seguidas pelo retorno à democracia 
2- Nivel regional – e sucomplexos 
Dentro, na parte norte da região, houve uma tendência para alguns das disputas fronteiriças de longa data para se tornarem mais manifestas, enquanto o Cone Sul se move no caminho oposto
Pq? Pq o Complexo Andino- região vasta e pouco povoada, havia um fraco controle dos Estados nas fronteiras em relação ao centro. + Pq o Cone Sul tinha o Brasil como estabilizador hegemônico.
 MUITO IMP: 
- Outra questão importante para a região é em que medida a região se recai em subcomplexos distintos. Embora, historicamente, as categorizações tenham operado com quatro, cinco ou mesmo mais sub-regiões tem-se, em suma, dois subcomplexos: Cone Sul e Norte Andino. 
- O subcomplexo Cone contém os principais poderes da região e foi tradicionalmente definido pelas rivalidades interconectadas entre a Argentina, Brasil e Chile com os estados amortecedores Paraguai, Uruguai e Bolívia (mais tradicionalmente o Peru, que não incluímos mais). Mais tarde, os mesmos países se tornaram membros formais ou informais do Mercosul e constituem um regime de segurança gradualmente madura apontando para uma comunidade de segurança. 
- No Norte Andino, o subcomplexo
consiste em Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Guiana. Isso também foi tradicionalmente estruturado através da interligação de rivalidades - díades e triângulos - mas em contraste com o Cone Sul, conflitos
não foram superados e, em vez disso, foram agravados pela adição Problemas de segurança transnacional principalmente relacionados às drogas e à guerra às drogas. 
- Quão coeso o CRS também depende da ação conjunta no nível regional?
Uma abordagem é olhar para as organizações formais; outro, talvez mais realista, analisa-se a reação de outros países latino-americanos
Mares (1997) sarcasticamente chama isso de divisão do trabalho: os latino-americanos defendem o princípio da não intervenção enquanto os Estados Unidos fazem a intervenção. 
A SEGURANÇA COLETIVA nunca se desenvolveuem uma estrutura sul-americana, mas sim por meio da OEA, ou seja, pan-americana e geralmente com a política dos EUA no centro. 
Por outro lado, o envolvimento externo dos eua geralmente aumentou na AMÉRICA LATINA um espirito de reação. 
- PARA OS AUTORES, uma forma de conexão seria a solidariedade transnacional. [...] O apoio a aliados ideológicos não tem sido um fator importante. A região tem sido transnacionalmente unificado mais ao nível das idéias e dos ideais, onde as figuras simbólicas são muitas vezes compartilhado, enquanto o nível de interesses e ações permaneceu mais fragmentado.
3- NÍVEIS INTERREGIONAIS E GLOBAIS
- Considerando que a política dos EUA foi definida por uma suposta ameaça soviética, a ação DOS EUA CONTRA A URSS sempre permaneceu limitada na América do Sul e episódica na América Central e no Caribe mesmo se um episódio fosse excepcionalmente dramático (crise de mísseis cubanos em 1962).
- Mas, com a intensificação da rivalidade com a União Soviética, preocupação com poderes extra-hemisféricos foi aumentado e iniciativa na formulação da política da América Latina > TRANSFORMAÇÃO DA AMERICA LATINA EM MAIS UM CAMPO DE BATALHA PARA O CONFLITO
- Os EUA foram estabilizadores e / ou ameaças? Tem sido um potencial constante [...]
liderança no estabelecimento da ação conjunta americana e, portanto, fortalecido, por exemplo, OEA capacidade de agir e lidar com conflitos. No entanto, o envolvimento dos EUA – predominantemente definido unilateralmente - também tem sido uma fonte de insegurança para estados latino-americanos. 
[...] MAS VALE RESSALTAR QUE EM DIVERSOS MOMENTOS OS PAÍSES LATINO AMERICANOS TENTARAM DIVERSIFICAR SUAS PARCERIAS ESTRATEGICAS, OU DEMONSTRARAM AFINIDADE AOS PAÍSES NÃO ALINHADOS + culturas de resistência "e até mesmo" anti-americanismo "cultural como parte dos esforços estratégicos para lidar com o difícil relacionamento com os eua
- IMP: Os principais fatores em jogo na segurança da ColdWar sul-americana foram quatro:
(1) instabilidade doméstica, (2) fronteiras contestadas e biopolíticas bi ou trilaterais
Especulação, (3) considerações sobre equilíbrio regional / hegemonia envolvendo principalmente o Brasil e a Argentina, e (4) envolvimento dos EUA. O quatro fatores interagiram, mas cada um teve seu status independente e eles combinaram apenas em cada caso individual e único. O CRS era uma formação de conflitos, não centrada e não um grande complexo de poder. Isso não foi superado, mas houve uma penetração significativa dos EUA
· Mudanças pós guerra fria
1- No nível doméstico: 
Embora ambos tenham começado durante a década de 1980: democratização, uma redução da influência dos militares sobre a política e a reforma neoliberal com a internacionalização das economias e a reestruturação dos estados [...] Os sistemas parecem ter se tornado mais estáveis ​​e todos os tipos de radicalismo diminuíram. Possivelmente, a democratização em alguns lugares exacerbou conflitos interestaduais, abrindo-os para a pressão popular. 
No outro, A democracia criou uma maior habilidade para atuar de forma previsível internacionalmente, e melhorou as possibilidades de cooperação regional. Esta última dinâmica é mais pronunciada no Cone Sul, onde A cooperação regional foi iniciada pelas ditaduras militares, mas qualitativamente aprofundado após a democratização.
- A influência dos EUA em sua guerra às drogas tem empurrado alguns países do subcomplexo Andino para se voltarem para ameaças internas!! 
- Aspectos que envolvem a questão da segurança
a) a identidade e a preservação das populações de diferentes etnias e povos indígenas
b) o desenvolvimento social é a condição para desenvolvimento econômico e constitui a primeira linha de defesa nacional e de manutenção da soberania [...
2- Nivel regional e subcomplexos
- aumentou a diferenciação dos dois subcomplexos, com a possibilidade de uma transformação interna, dividindo-se em dois, do CRS sul-americano. Também tinha reorganização lenta das forças militares em direção a posturas defensivas mais visivelmente no Cone Sul do que no Norte dos Andino. 
As mudanças mais dramáticas no CRS sul-americano foram no subcomplexo do Cone Sul, onde três principais desenvolvimentos transformaram uma formação de conflito de longa data em algo aproximando-se de uma comunidade de segurança.
a) Aproximação do Brasil e da Argentina – desde a década de 80, com o Acordo Corpos-Itaipu [1979]; Acordo de Iguaçu [1985] e finalmente, com o Tratado de Assunçao, de 1991, que consagra a criação do Mercosul. [MUDANÇA ESTRUTURAL DO PADRAO DE RELAÇAO DE INIMIZADE E AMIZADA NA REGIÃO] 
b) Resolução de questões fronteiriças Ex: Peru assina tratados de paz com o Equador e Chile; Chile e Argentina; 
- pós o sucesso inicial, o Mercosul enfrentou dificuldades no final da década de 1990 - tanto internamente implementando e aprofundando planos, e externamente, em função da crise da Ásia Oriental de 1997-9 que atingiu o Brasil, e mais tarde a Argentina mergulhou em um crise em cascata.
MASSS
- além da economia, a diplomacia do Mercosul em relação aos outros agrupamentos regionais é arte da maior manobra política pan-americana, ou seja, como contrapeso
para o panamericanismo centrado nos EUA. A Comunidade Andina e O Mercosul ocasionalmente lançaram planos ambiciosos para uma América do Sul como área de comércio livre
- O mercosul foi criado num contexto de retorno da democracia, globalização e de forte receio de uma marginalização econômica dos países que compõem o bloco. [ele estabilizou a democracia tanto pela prosperidade econômica, quanto pelo enfraquecimento dos militares, AFASTANDO O AQUECIMENTO DE ALGUM CONFRONTO COM A ARGENTINA. MAS O MERCOSUL SE TRATA DE UMA CONSTRUÇÃO A LONGO PRAZO!!! 
- [IMP] Primeiro, o desenvolvimento social da América do Sul está hoje intimamente ligado à Binômio Brasil-Argentina. 
Segundo é" Mercosul e integração regional ","Sem qualquer dúvida, o recurso mais poderoso e distintivo das relações brasileiro-argentinas é a pedra angular da nossa estratégica aliança "e, em terceiro lugar, o" Mercosul político "
NO SUCOMPLEXO ANDINO, ENTRETANTO
uma imagem de formação de conflitos mais tradicional ainda prevaleceu, embora com algumas novas voltas. Com o conflito entre Peru-Equador de 1995, a guerra direta retornou após uma pausa regional. A Venezuela retornou às reivindicações de uma maioria do território da Guiana. A democracia tem estado sob pressão em todos os estados andinos
E, não menos importante, as dinâmicas relacionadas com drogas - agricultura, produção, contrabando e contramedidas contra estes - aceleraram e entraram em contato com uma desestabilização e fragmentação geral, especialmente da Colômbia, bem como o aumento do envolvimento dos EUA. As drogas não são um novo post-ColdWar desafio, mas a questão se tornou mais focada. [IMPPPPP]
A violência é uma complicada guerra de quatro lados entre guerrilheiros de esquerda,
negócios de drogas, grupos paramilitares de "autodefesa" X o estado.
LEVANDO AO ENVOLVIMENTO DOS EUA NOS ASSUNTOS DA REGIÃO: [REDEFINIDO SEU ENVOLVIMENTO NO PÓS 11 DE SETEMBRO CONTRA O TERRORISMO, O QUE SIGNIGICA DAR SUPORTE AOS GOVERNOS CONTRA AS GUERRILHAS]
A administração Bush solicitou permissão para ampliar a autoridade da Defesa e departamentos estaduais para apoiar o governo colombiano "Campanha unificada contra o narcotráfico, atividades terroristas e outras ameaças à sua segurança nacional” 
- A QUESTÃO DO COMPLEXO ANDINO, para os autores, se trata de uma complicada questão de segurança transregional, que unem as relações domésticas e internacionais. [impppp] 
Em suma, estamos então testemunhando uma divisão crescente entre um subcomplexo Cone Sul marcado pela desecuritização e integração, x e um subcomplexo com um enfraquecimento dos estados, aumento do envolvimento externo, e muita violência em todos os níveis da sociedade. 
- e há, nesse sentido, maior penetração dos eua no norte [complexo andino] 
· Importância do Brasil para manter o complexo de segurança regional
-IMP: O Brasil continuaa ser o líder que detém o CRS sul-americano juntos. O Brasil é, obviamente, central para o Cone Sul, mas também tem interesses diretos e indiretos no Norte dos Andes. Está preocupado sobre spillovers de ambos os problemas de drogas e aumento do envolvimento dos EUA.
A visão brasileira é que os EUA são excessivamente dominantes e unilateralista em sua política global, e uma questão importante para o futuro é como o Brasil vai reagir à espiral da violência no norte.
O Brasil se envolverá na guerra contra as drogas, formulará uma alternativa abordar e tê-lo multilateralizado na América do Sul, ou tentar mais compromisso geopolítico com países selecionados no subcomplexo?
- As diferentes operações de titularização de ameaças na Amazônia produzem um aumento da presença brasileira ali, e isso eventualmente se torna o principal obstáculo para a América do Sul rompendo em um Norte andino que se afasta.
[...] A geografia faz do Brasil o conector potencial como desde que o Brasil defina sérios problemas de segurança em sua região pouco povoada norte.
3- Nível Interregional e global
- Ambos: A Argentina e o Brasil chegaram à conclusão de que sua principal política poderia
não seja uma estreita aliança com os Estados Unidos, nem um confronto político contra o pais.
- A alternativa foi o sub-regionalismo dentro de um contexto americano. Considerando que anteriormente um deles era quase sempre em oposição áspera aos Estados Unidos, e o Brasil às vezes Em estreita cooperação, agora ambos se mudaram para relações relativamente normais com este. O Brasil é, no entanto, cada vez mais cauteloso com o EUA universalista e intervencionista.
- A América Latina tornou-se relativamente mais importante para os Estados Unidos como uma região adjacente, mas de uma forma mais seletiva. Preocupação com drogas e migração naturalmente focada nas partes mais próximas da América Latina: América Central, Caribe e o norte andino da América do Sul. O fator dos EUA tornou-se assim menos diretamente relevante para os países do Cone Sul,
- Em um sentido geral, o desafio da globalização, o sucesso do Oriente Ásia, e as lições da crise da dívida levaram a uma mudança de estratégia da economia (desde substituição de importação até neoliberalismo orientado para exportação) e para um crescente interesse pelo regionalismo por razões econômicas. Especialmente A ameaça de um mundo de três blocos e uma marginalização da América do Sul estimulou a cooperação regional
- MUITO IMP: Mas a questão foi qual cooperação: sub-regional, regional, ou hemisférica?
A cooperação econômica foi revivida na primeira empresa do presidente Bush do discurso das Américas em junho de 1990, que lançou o NAFTA, mas também incluiu promessas hemisféricas para o que se tornou o projeto de um Área de Livre Comércio das Américas. Os EUA trabalham principalmente no plano para uma ALCA, mas percebeu que a chave será negociar com Mercosul / Brasil. Não é provável que o formato hemisférico vença: interesse dos EUA em regionalização de longo alcance é limitado *****
- A cooperação hemisférica é reforçada em outras áreas, incluindo contra-terrorismo após 11 de setembro e um interamericano Carta democrática que abre pelo menos a interpretação que permite o direito de interferir se a democracia estiver ameaçada
- Outro ponto de ligação entre o regional e o hemisférico é o problema das drogas. A estratégia antidrogas americana exigiu uma controvérsia "certificação" anual dos estados em relação à sua participação em a guerra contra as drogas [...]
- [IMP] Em termos econômicos, é provavelmente, a integração andina acabará sendo subsumida em esquemas maiores e a questão aberta é como a "zona de fronteira"
sair entre os sistemas formados em torno de cada um dos dois centros de atração.
- Mas na América Latina é amplamente assumido que as drogas não são o problema - a proibição. [...] E a luta dos EUA contra a droga cria muitos outros problemas do que a folha de coca já fez. [...] Assim, a questão da droga pode, eventualmente, tornar-se parte do vínculo toda a América do Sul (e, em alguns aspectos, todas as Américas) juntos, considerando que agora ele divide principalmente as duas metades da América do Sul. 
· TEXTO DO PEDRO GOULART – O IMPACTO DA UNASUL NAS RELAÇÕES COM OS EUA 
Pergunta- Os países da América do Sul criaram a UNASUL, mas como os EUA reagem a isso? R: OS EUA NÃO CONSEGUEM IMPOR SUA INFLUENCIA NÃO PQ ESTÃO FRACOS, MAS PQ ESTÃO DESINTERESSADOS. 
RESUMO: A dissertação analisa o impacto da criação da UNASUL nas RI nas questões de defesa e segurança. Argumenta que o aumento da INSTITUCIONALIZAÇÃO da cooperação em defesa na AS, através do CDS, órgão da UNASUL, corresponde uma redução da influencia dos EUA nas Américas, isto é >>>>> UMA REDUÇÃO DA CAPACIDADE DOS EUA EM INFLUIR NA FORMAÇÃO DE AGENDAS E FORUNS EM QUESTAO DE DEFESA E SEGURANÇA. 
- Pesquisa documental comparando agendas produzidas nos fóruns, como a Cúpula das Américas e a Conf de Ministros das Defesa das Americas em 2 momentos: 
- 1- período do governo George Bush (2001-2009) – período anterior à criação da UNASUL, em 2008
2- período do governo do seu sucessor, Barack Obama (2009-2017), posterior à criação da UNASUL
- IDENTIFICANDO AS PREFERENCIAS E INTERESSES DOS EUA, BEM COMO AS AGENDAS PRODUZIDAS PELA UNASUL, PODEMOS AVALIAR AS DIVERGENCIAS E CONVERGENCIAS ENTRE AMBOS, BEM COMO ENTRE ESTAS E AS AGENDAS PRODUZIDAS NAS ÁREAS INTERAMERICANAS. 
Conclusão:
- A partir de 2005, verifica-se uma ruptura clara que resulta em redução significativa da influencia dos eua, redução esta que se mostra mais ou menos constante até o fim do governo de Obama, em 2017.
-Isto permite confirmar a hipótese central: a de que a criação da UNASUL refletiu de forma significativa, em uma redução da influência dos eua nos fóruns interamericanos, diminuindo sua capacidade de projetar seus interesses e preferencias na formulação de agendas comuns de defesa e segurança, visto principalmente no que diz respeito aos TEMAS DE NARCOTRAFICO E DO CRIME ORGANIZADO TRANSNACIONAL. 
- Da perspectiva da Teoria do Complexo de Segurança regional (CSR), podemos concluir que a UNASUL, gerando uma comunidade de segurança ascendente, confirma as previsões de Buzan e Weaver, que consideram de particular importância nos destinos do CSR sulamericano seriam os rumos tomados pelo subcomplexo do Norte Andino e nas relações entre este e o Cone Sul. 
- De fato, como vimos no Cap3, foi uma crise ocorrida no subcomplexo andino, entre um Estado com fortes laços com os EUA (Colombia) e dois Estados fortemente opostos ao EUA na região (Venezuela e Equador), que impulsionou a criação da UNASUL, uma org intergovernamental capaz de abranger todos os Estados da America do Sul.
Nesse processo de criação, vimos justamente a liderança fundamental do Br, grande potencia regional, pertencente ao arco de estabilidade do subcomplexo do Cone Sul, mas com capacidade de se projetar tbm para o Norte Andino. Assim, evitou-se uma ruptura entre os dois complexos na AS que no âmbito das relações multilaterais inter-americanos tenderia a favorecer os EA.
 ~ EM SUMA, OS PAÍSES DA REGIÃO TERIAM MAIOR AUTONOMIA PELO DESINTERESSE DOS EUA. 
ORIGEM DO CONFLITO: EUA APOIAM A COLOMBIA NA LUTA CONTRA AS FARC – VIRAM DENTRO DO EQUADOR UMA BASE DAS FARC > COLOMBIA INVADE O EQUADOR > CRISE > BRASIL INTERVEM!!! 
de um extremo vemos a proposta venezuelana de afastar ao máximo a ação dos EUA, chegando inicialmente a propor uma aliança militar nos moldes da OTAN, proposta ao fim não adotada (MEDEIROS FILHO, 2012). Do outro, vemos a Colômbia, que ainda depende em grande parte da ajuda estadunidense no combate às narcoguerrilhas, advogar uma maior parceria com os EUA, influenciando um desenho institucional para o CDS não tão conflitivo com a OEA (
- primeiro ano deste governo é marcado pelos atentados terroristas do 11 de setembro de 2001, dando início à chamada “Guerra ao Terror” empreendida pela Casa Branca, um evento extremamente significativo para a formulação da estratégia desegurança nacional estadunidense
- PRIORIDADES DO GOVERNO BUSH
1- FORTALECIMENTO DA OEA
2-SEGURANÇA MULTIDIMENSIONAL – CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE SEGURANÇA MULTIDIMENSIONAL
3-PROLEMA DAS DROGAS
4TERRORISMO [DESTAQUE PARA O TEMA NA CONFERENCIA ESPECIAL SOBRE SEGURANÇA – DE 2003]
5-CRIMINALIDADE TRANSNACIONAL- facilitam as operações de narcotráfico; 
6-SEGURANÇA COLETIVA- importância dos compromissos de segurança coletiva do TIAR 
- ela tem como objetivo a coordenação de agendas comuns a serem defendidas em outros fóruns, e é exatamente o que verificamos em termos de políticas de defesa e segurança. As opções da UNASUL em criar um Conselho para questões tradicionais de defesa, com uma separação clara com relação a temas de segurança, bem como a escolha por tratar a questão das drogas e da criminalidade organizada transnacional em seus próprios conselhos, tem um reflexo claro nas agendas propostas na CDMA[CONFERENCIA DE MINISTROS DAS AMERICAS]**. Neste sentido, ainda que a UNASUL e o CDS não sejam manifesta e explicitamente um instrumento de contraposição sistêmica à hegemonia dos EUA no hemisfério, ela serve de instrumento para que outros Estados possam formular e coordenar agendas comuns que contraponham a agenda de Washington
- O governo Bush manifestou uma política firme de defesa do TIAR, argumentando ser este ainda bastante necessário para o cenário estratégico do pós-Guerra Fria. Isto é feito especialmente à luz de sua invocação após os atentados do 11 de setembro de 2001
-opinião pública pelos atentados do 11 de setembro, favorecem uma situação em que o governo Bush passa a perceber a ameaça do terrorismo da forma mais expansiva possível, o que nas Américas é percebida de maneira mais clara no Plano Colômbia e como os EUA passam a enxergar o problema das drogas.
Governo Obama
- moderação da agenda estadunidense da “Guerra ao Terror” durante o governo Obama, ao menos no que diz respeito ao seu escopo global em termos de prioridade
- Excluindo-se os temas do crime, drogas, e terrorismo, vemos uma presença consistente entre temas mais estritamente de defesa: medidas de confiança mútua, principalmente envolvendo transparência em gastos de defesa e aquisição de armas convencionais; desastres naturais e ajuda humanitária; e operações de paz figuram com certo destaque, seguidos de diferentes tópico
[MUITO IMP]
2005 - A IV Cúpula realizada em Mar del Plata, Argentina, foi marcada como um momento fulcral no distanciamento entre EUA e América do Sul. A Cúpula foi marcada por um ápice no sentimento anti-Americano entre latino-americanos, demonstrada pela ampla rejeição dos argentinos às políticas de Bush bem como sua presença na Cúpula, e também pelas grandes manifestações de protesto que rondaram a Cúpula, uma delas com a presença do Presidente da Venezuela, Hugo
 - Na atualidade, os dois principais interesses na agenda de cooperação hemisférica dos EUA são o combate ao terrorismo e ao narcotráfico (ABDUL-HAK, 2013). Além disso, nos últimos tempos tem se demonstrado na região uma insatisfação com o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), instrumento de segurança coletiva cada vez mais visto como arcaico e exemplo de oportunidade para a influência desproporcional dos EUA no hemisfério. A tendência recente tem sido a de transição do antigo modelo de segurança coletiva para um modelo de segurança cooperativa, transição esta que, de acordo com Senhoras (idem), não se deu com sucesso dentro do sistema interamericano. Outra evidência de fadiga da OEA foi a sua pouca capacidade de lidar com os conflitos da região de acordo com seu mandato. Além da já mencionada crise entre Colômbia, Equador e Venezuela, a crise separatista da Bolívia em 2008 e a crise em torno da deposição do Presidente Manuel Zelaya em Honduras em 2009 também receberam fracas respostas do órgão regional. 
O Conselho de Defesa Sul-Americano, assim, se apresenta como uma tentativa robusta de criação de uma agenda de defesa sul-americana mais autônoma dos interesses estadunidenses, o que pode ter implicações tanto para
[imp] O QUE A UNASUL PROPÕE DE DIFERENTE: 
1- UMA SEGURANÇA COOPERATIVA E NÃO O PRINCIPIO DE SEGURANÇA COLETIVA
ao rejeitar o conceito de segurança coletiva em favor de um modelo de segurança cooperativa centrado nas Medidas de Confiança Mútua; e ao cristalizar um sistema integrativo sub-hemisférico, que pode se apresentar como alternativa ao sistema hemisférico. – restrita a questões de defesa
a existência de um arranjo sub-hemisférico tende a facilitar uma coordenação entre Estados na América do Sul que contrabalance a ação dos EUA nos fóruns interamericanos, além de buscar inserir um regime27 autônomo dentro do hemisfério.
UNASUL – FORMA DE CONTRABALANCEAR O PODERIO DOS EUA!!
2- CRIMES ORGANIZADOS TRANSNACIONAIS
Assim como com relação ao problema das drogas, a questão da criminalidade organizada transnacional é tratada dentro da UNASUL em claro contraste com as preferências de Washington. Tal contraste se verifica com a não inclusão do tema do terrorismo nas discussões do CDS, ao invés criando um Conselho próprio, o Conselho Sul-Americano em Matéria de Segurança Cidadã
- Desta forma, a UNASUL evita uma ênfase securitizadora nos laços, existentes ou potenciais, entre crime organizado transnacional e ameaças diretas à segurança como terrorismo e grupos armados não-estatais, ênfase esta favorecida por Washington.
3- TERRORISMO: AUSENCIA DE PRIORIDADE SORE O TEMA
Por mais que a UNASUL venha a firmar compromissos com relação a esforços antiterrorismo, ela claramente não manifesta o mesmo senso de prioridade expressado por Washington, e os compromissos mais concretos sobre o tema assumidos pela organização são de natureza judicial, e não securitária ou militar
- ainda não há uma agenda em definida!
4-NARCOTRÁFICO
mesmo com a participação da Colômbia, não vemos na agenda da UNASUL uma abordagem sobre drogas que se aproxime de uma postura mais reducionista e securitizadora. A utilização de forças armadas em operações antidrogas em qualquer hipótese não parece encontrar espaço nas propostas produzidas,
- No caso da questão das drogas e da criminalidade organizada transnacional, esta divergência com relação à linha de Washington se traduz de forma mais explícita na decisão destes temas serem tratados em Conselhos distintos dentro da UNASUL, sequer sendo incluídos diretamente nas agendas do CDS.
NÃO HÁ UMA AGENDA DEFINIDA SORE TERRORISMO AINDA!!
[TEXTO DA MARIA REGINA] POLEX, GEOPOLITICA, E MODELOS DE DESENVOLVIMENTO
- Introdução
- Primeiros anos do seculo XXI – governos progressistas chegam ao poder; somou-se na polex a ênfase nas relações Sul-SUL 
- PREMISSA: A CONSTRUÇAO DE UMA AGENDA DE COOPERAÇÃO ENTRE OS PAISES DO SUL, NO CASO DA AMERICA DO SUL, CONSIDERA VARIAVEIS ENDOGENAS E EXOGENAS. 
EXO: PAPEL HEGEMONICO DOS EUA E INSERÇÃO DA CHINA NA ORDEM INT’AL E REGIONAL
ENDO: HESITAÇOES DE LIDERANÇA REGIONAL DO RASIL!!
· Modelos de cooperação e integração regional: Mercosul, UNASUL, CELAC [comunidade dos países latino americanos e caribenhos-2010] e AP 
- CEPAL – anos 40 – necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento das economias exportadoras de matéria-prima e reduzir a dependência dos países centrais. [DEFENDIA UMA POLITICA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL]
- CONFLITOS E RIVALIDADES AO LONGO DAHISTÓRIA ENTRE BRASIL E ARGENTINA SOBRE O CONTROLE DA REGIAO DO PRATA. SOMENTE SUPERADOS NA DÉCADA DE 80, COM O RETORNO À DEMOCRACIA E O ACORDO CORPOS ITAIPU. ESSA APROXIMAÇÃO POSTERIORMENTE CULMINA COM A INICIATIVA PARA CRIAR O MERCOSUL. 
- PAPEL DOS EUA DURANTE A GUERRA FRIA CRUCIAL PARA DIMENSIONAR OS GRAUS DE LIERDADE DOS PAÍSES LATINO-AMERICANOS
- DIFERENÇAS ENTRE INTEGRAÇÃO X COOPERAÇÃO x regionalismo
Integração- formação de um espaço econômico integrado;
Cooperação – processos de cooperação em diversas áreas [militar, política, econômica, energia, técnica, ... sendo relevante a dimensão geoestratégica. 
Regionalismo – envolve graus variados de políticas governamentais
3 períodos
1- Pos segundaguerra até o fim da Guerra Fria: iniciativas de integração a partir das ideias da Cepal [ALALC- ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE LIVRE COMÉRCIO + ALADI [DE INTEGRAÇÃO] + MERCADO COMUM CENTRO AMERICANO] 
= ETHOS ANTI-HEGEMONICO!!! 
- OS EUA SE AFASTAM DE QUALQUER POSSIILIDADE DE INTEGRAÇÃO REGIONAL, UMA VEZ QUE A PRIORIDADE ERA A LIBERALIZAÇÃO NO PLANO MULTILATERAL, COM O GATT!!
- PROPOSTA DA OPA E POSTERIORMENTE, CRIAÇÃO DO BID
2- Fim da Guerra Fria: processos de integração vão se convergir sobre a liderança dos EUA e a vitória do neoliberalismo na America Latina. 
Esse regionalismo se pautará pela lógica da integração e liberalização comercial com acordos comerciais – constituição do Mercosul, em 1991 + CAN e formação da NAFTA.
MERCOSUL: POSTURA DEFENSIVA EM RELAÇAO AO APROFUNDAMENTO DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DA EUROPA + ZONA DE LIVRE COMERCIO
3- Início dos anos 2000 – o consenso neoliberal começa a se romper com a ascensão dos governos de esquerda e centro-esquerda na arg, Brasil, Uruguai, Bolívia, equador e Venezuela. 
As mudanças políticas na América do Sul coincidem com um afastamento relativo dos eua da região, devido as NOVAS PRIORIDADES ESTRATÉGICAS POS 11 DE SETEMBRO E DA PRIORIDADE TAMBÉM A REGIÃO ASIA PACÍFICO, PARA CONTER A CHINA. [MUITO IMP] [transferência do eixo dinâmico do ocidente para oriente]
COM ISSO, há um maior grau de liberdade nos anos 2000 aos países da América do Sul. 
- Essa nova configuração política se expressa na não convergência entre os processos de integração econômica e regimes comerciais, como o NAFTA
- constituição de iniciativas de âmbito sub-regionais envolvendo diversas áreas de cooperação. 
- Nessa nova configuração, a principal iniciativa de regionalização foi a CRIAÇÃO DA UNASUL, EM 2008. [INCORPORANDO 12 PAÍSES] – PERMITE OUTRAS MODALIDADES DE COOPERAÇÃO REGIONAL!!!! [VAI ALÉM DA MERA INTEGRAÇÃO COMERCIAL]
- COOPERAÇÃO EM OUTROS CAMPOS: MILITAR, ENERGETICO, LOGISTICO, INFRAESTRUTURA E MESMO NA COORDENAÇÃO DE TEMAS DE SEGURANÇA, COMO A QUESTAO DAS DROGAS E DO NARCOTRÁFICO!! [por meio de conselhos temáticos]
- tem por objetivos reduzir as assimetrias; 
- conselhos temáticos da UNASUL: CDS; foi criado o COSIPLAN (Conselho sul-americano de infraestrutura e planejamento) QUE INCORPOROU à IIRSA, proposta em 2000. 
- CDS: PROPOSTA BRASILEIRA, TEM COMO OBJETIVOS 
1-CONSOLIDAÇÃO DA AMERICA DO SUL COMO UMA REGIAO DE PAZ
2-CRIAÇAO DE UMA IDENTIDADE SUL-AMERICANA EM MATERIA DE DEFESA
3-FORTALECIMENTO DA COOPERAÇÃO REGIONAL NA AREA DE DEFESA
SEU INEDITISMO CONSISTE NA FORMAÇÃO DE UM ARRANJO DE DEFESA EXCLUSIVAMENTE SUL-AMERICANO, SEM A PRESENÇA DOS EUA!!!!!!!!!! [elevado grau de ineditismo geopolítico]
Ela surge no momento do conflito entre Colômbia, Equador e Venezuela, em 2008!
- Em suma, UNASUL e Mercosul passaram a apresentar preocupação com questões sociais e as assimetrias. 
-Na intenção de fazer face ao regionalismo pós-liberal, foi a tentativa de formação da Aliança do Pacífico com a inclusão do México, Chile, Colombia, Peru.[formalizando os vínculos que esses países á tem com os eua] = favorável ao status quo global e liderança dos eua. 
- NOVO CENÁRIO: ENFRAQUECIMENTO RELATIVO DOS GOVERNOS DE ESQUERDA, COMO A VENEZUELA, PÓS MORTE DE HUGO CHAVEZ.
4- Parece estarmos em um quarto momento: mudanças no cenário politico com a a crise na Venezuela + crise política e econômica do BRASIL QUE PARALISOU AS INICIATIVAS REGIONAIS DA POLEX E O RESULTADO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NA ARGENTINA, COM A VITÓRIA DE MACRI
· Cooperação Sul-sul a partir da américa latina: liderança brasileira?
- Cooperação Sul-Sul = pode se referir a formas politicas, cientificas e técnicas de cooperação entre os países do Sul. 
- é imp notar que por meio de novas formas emergentes de CSS, o campo da Cooperação Int’al para o Desenvolvimento (CID) foi novamente politizado
- No caso latino-americano, durante o contexto da guerra fria, a ameaça da difusão do comunismo e o sentimento de insatisfação de parte das elites locais com a falta de apoio dos eua aos respectivos projetos nacionais de desenv reconfiguraram o campo da CID na América Latina. > OS FLUXOS AUMENTARAM SIGNIFICATIVAMENTE, NOVAS INSTITUIÇÕES FORAM CRIADAS, COMO O BID. SEM CONTAR O APOIO DOS EUA E DO OCIDENTE A GOLPES E REGIMES MILITARES. [NECESSIDADE DE CONTROLE DA SEGURANÇA HEMISFÉRICA SOB HEGEMONIA DOS EUA – PARA EVITAR O RISCO DE ADESÃO À URSS. 
- Nas origens da cooperação Sul-Sul, nos anos 50, os países latino-americanos primaram pela ausência, em função da hegemonia dos eua na região. Bandung foi marco histórico relevante para o desenvolvimento posterior dessa forma de cooperação entre países em desenvolvimento. Visava influenciar as mentes dos países do terceiro mundo para reunir-se a partir de uma plataforma comum
- de Bandung, resultaram o Movimento dos não-alinhados
- no entanto, a America Latina teve um imp papel nos debates sobre desenvolvimento das relações Norte-Sul. A diplomacia de tais países foi influenciada pelos ideais da CEPAL E PELA NECESSIDADE DE PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL. 
- AS POLEXS DE BRASIL, ARGENTINA, E MEXICO ESTIVERAM MUITO FORTEMENTE ASSOCIADAS À PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO, À ABERTURA DE MERCADOS E A TENTATIVA DE DIVERSIFICAÇÃO DE PARCERIAS ECONOMICAS, VISANDO GARANTIR PELA ECONOMIA ALGUMA FORMA DE MENOR DEPENDENCIA EM RELAÇÃO AOS EUA. 
- Nos anos 80, os países da região atravessaram crises econômicas e de endividamento externo, estando submetidos a programas de ajuste estrutural, com pouca margem de manobra para pensarem, de maneira mais autônoma e com base em alguma visão geopolítica, estratégias de cooperação com outros países em desenvolvimento. [MUUUUUITO IMP] >>> CRISES INTERNAS COMO EMPECILHOS À COOPERAÇÃO!
- Foi na virada do milênio que as politicas de CSS ressurgiram – no começo do século XXI – qdo governos progressistas assumem a liderança na América do Sul em um momento FAVORÁVEL DA CONJUNTURA ECONOMICA E POLITICA INT’AL, QUE A CSS ADQUIRIU CARATER GEOPOLÍTICO PARA OS PRINCIPAIS PAÍSES DA REGIÃO. [IMPPP] > Maior aliança com os países da AS
- Nova visão de desenv econômico – qto à horizontalidade dos programas de cooperação + e garantir uma inserção int’al diferenciada de alguns países do Sul no diálogo com os países ocidentais. 
- Crença de que os países em desenvolvimento podem e devem cooperar a fim de resolver seus próprios problemas com base em identidades compartilhadas, [status econômico, experiência histórica, ex-colonia]
- Segundo dados compilados pelo SEGIB, 5 paises foram responsáveis por quase 85% de todos os projetos em 2013, sendo que Br e Argentina implementaram em torno de 50% do total de projetos!!
· O caso brasileiro é bastante ilustrativo das idas e vindas da CSS na região. Por ser a maior economia da America Latina e por ter exercido significativa liderança regional e projeção int’al nos anos mais recentes, principalmente durante os anos Lula!! [impppp]
Desde a década de60, o país tem prestado cooperação a outros países do Sul geopolítico por meio de projetos e programas , com cooperação técnica em politicas sociais, ressaltando a retorica da solidariedade e do intercâmbio de conhecimentos e práticas entre países em desenv. 
- 2008 – 
Na transição para o século XXI, há um crescimento da importância de países semiperiféricos nos processos de gloalizaçao da economia [Russia, China, India, rasil e Africa do Sul – BRICS. O grupo pode ser considerado um desafio geopol aos países centrais, uma vez que questiona principais parâmetros de definição da ordem mundial contemporânea. [NA SUA USCA POR MAIOR REPRESENTATIVIDADE NA ORDEM INT’AL] 
- governo LULA: a PEB em tal governo foi caracterizada pelo adensamento das rel exteriores e das estratégias de cooperação int’al para o desenv (CID) + “Nova politica externa” definida PELA BUSCA DE MAIOR AUTONOMIA E PROTAGONISMO NO PLANO INT’AL E DA ENFASE NA INTEGRAÇÃO REGIONAL, PRINCIPALMENTE SUL-AMERICANA – A CID BRASILEIRA SE TORNOU MAIS DENSA E COMPLEXA!
- O BR DESTINOU CERCA DE 923 MILHOES DE DÓLARES PARAA COOPERAÇÃO, EM 2010. 
- A SSUSTENTABILIDADE E AS PERSPECTIVAS DE FUTURO PARA ESSA POLITICA NÃO PODEM SER DISSOCIADAS DA PRESENTE CRISE ECONOMICA E POLITICA – DO GOVERNO DILMA. TENDENCIA DESSE GOVERNO DE NITIDO REFLUXO DA ATUAÇAO BRASILEIRA NAS AGENDAS DE CSS COM VIÉS GEOPOL. 
- PARA MARIA REGINA, PERDEU-SE A ‘GRANDE ESTRATÉGIA’ NO CAMINHO DA TRANSIÇÃO ENTRE LULA E DILMA. 
Considerações finais:
- interesses estratégicos da China e dos EUA; crise do multilateralismo comercial e avanço das negociações no âmbito dos acordos plurilaterais [Parceria trans-pacifico] impõem sérios desafios ao Mercosul e polex brasileira + ECONOMICO: FIM DO BOOM DAS COMMODITIES
DOMESTICAMENTE: CRISES ECONOMICAS E POLITICAS TEM IMPACTOS NA POLEX, AGRAVANDO AS DIFICULDADES DE CONSTRUÇÃO DE CADEIAS PRODUTIVAS E MODELOS REGIONAIS DE INTEGRAÇÃO
- A PRINCIPAL AMEAÇA PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO: FALTA DE VISÃO POLITICA E DE LIDERANÇA REGIONAL PELO BRASIL. 
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TEXTO DA ANA PATRÍCIA: CDS [texto de 2010] 
- CDS – criado em 2008, se destaca por ser a primeira iniciativa de independência no campo militar
Começa-se a pensar em atuação em operações militares conjuntas. Em adaptar doutrinas militares para a nossa realidade. [SE TRATA DE UM PROJETO POLITICO DE SE INSERIR NO SI] 
- defesa é um conjunto de ações e medidas do Estado para assegurar a segurança por meios militares, voltados normalmente para ameaças externas. As modalidades de cooperação em defesa incluem exercícios combinados (com o intuito de promover a interoperabilidade de distintas forças militares nacionais), a formação de recursos humanos, o desenvolvimento de tecnologia militar e o intercâmbio de inteligência
- CDS tampouco menciona a integração como objetivo específico, limitando-se a descrever como objetivos gerais do Conselho a consolidação da América do Sul como zona de paz, a construção de uma identidade sul-americana em matéria de defesa e a geração de consensos para fortalecer a cooperação regional na área
- Entre os conceitos liberais que contribuíram para moldar o sistema internacional contemporâneo, o da segurança coletiva foi de particular relevância. A segurança coletiva promove a segurança e estabilidade de um grupo de Estados, cujos membros se comprometem a responder coletivamente a um ataque
- ela aborda os principais modelos de cooperação militar e regional, destacando o TIAR, com dois complexos regionais, um centrado no américa do norte e o outro, na américa do sul , pautada em relações assimétricas sempre priorizando os interesses dos eua, os países latino-americanos buscavam um apoio dos eua para estruturarem suas forças armadas; enquanto aos eua só interessava a estabilidade regional
- As modalidades de cooperação militar que poderão ser desenvolvidas no Conselho de Defesa Sul-Americano estarão vinculadas à dinâmica de segurança estabelecida no CRS sul-americano. 
- Há múltiplos processos de securitização em curso nos países da região, que abrangem desde questões territoriais até temas tradicionalmente classificados como de segurança pública, como o narcotráfico. Igualmente, os processos de dessecuritização, como o ocorrido entre o Brasil e a Argentina na área nuclear, fortalecem as perspectivas de
cooperação militar.
- imp: O Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), criado em dezembro de 2008, é uma iniciativa inovadora de cooperação militar na América do Sul. Desenvolvido no contexto da integração sul-americana e, em particular, sob o arcabouço institucional da União Sul-Americana de Nações (UNASUL), o CDS marca uma inflexão na tendência, verificada durante a Guerra Fria, de estruturação da cooperação militar coletiva
no Hemisfério em torno dos EUA. O Brasil foi ativo promotor da constituição do CDS.
ideia do Conselho foi suscitada no contexto do ataque colombiano a um acampamento das FARC em Angostura, no Equador, em 2008, e de um debate amplo sobre a necessidade de recuperação e integração dos parques industriais na área de defesa, aproveitamento das demandas do mercado bélico sul-americano e estímulo a investimentos para o desenvolvimento tecnológico no setor.
- divisão dos subcomplexos regionais, que no pós guerra fria é marcado por uma melhoria das relações dos países do Cone sul [facilitado pelo processo de redemocratização e o papel do Brasil de busca de maior cooperação] e por um acirramento de tensões entre os do norte andino. 
-O Brasil tem promovido uma forte institucionalização da cooperação de defesa, sobretudo com a Argentina, com a qual possui mecanismos formais, por exemplo, na área nuclear (com a criação da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares – ABACC)
Promoveu inicialmente a criação de confiança com a Argentina, mediante a assinatura do Acordo Tripartite Itaipu-Corpus, em 1979.
A “neutralidade imperfeita”106 cuidadosamente adotada pelo governo brasileiro no conflito das Malvinas (1982) fortaleceu a projeção brasileira de uma política regional mais cooperativa
-CONE SUL: Durante a década de 90, houve um sensível adensamento da cooperação militar no Cone Sul. Ampliaram-se os exercícios combinados das Forças Singulares109, movidas essencialmente por objetivos técnico-operacionais.
PAPEL DO BRASIL: Brasil desempenha uma função estratégica de elo entre os subcomplexos que conformam a América do Sul porque é simultaneamente um dos
alicerces da embrionária comunidade de segurança no Cone Sul e o único ator com condições reais de conformar um regime de cooperação efetiva na Amazônia
[texto do Vidigal] – A integração sul-americana como um projeto brasileiro: de Uruguaiana às Malvinas
- Contexto do pós 2ª Guerra e início de Guerra Fria: a moderna integração da américa latina tem sua origem na década de 50, conformada por necessidades econômicas e pelos reveses sofridos por seus governantes na busca de apoio norte-americano ao desenvolvimento. 
Nesse contexto e criada CEPAL, em 1949, vinculada ao ECOSOC – com a função de promover estudos e auxiliar governos na elaboração de projetos de desenvolvimento. 
- OEA – 1948 – na esfera política
- TIAR – na esfera da defesa 
~não pretendiam dar respostas a altura das demandas dos países latino-americanos. Os EUA se voltam para a reconstituição da europa e da ásia e relegam a A.L ao segundo Plano.
- DECADA DE 50 [1958]- GOVERNO JK: OPA. Pensada em um contexto de dificuldade de obter empréstimos [dos eua] e de cooperação técnica para o desenvolvimento. Argumento de que a miséria nos países latino-americanos seria um ambiente propicio para o avanço do comunismo. Aos EUA caberiam o financiamento dos projetos nacionais de desenvolvimento e transferência de tecnologia.
- 1958- NA DIMENSAO INTELECTUAL E ACADÊMICA DA INTEGRAÇÃO, É CRIADO O ISEB [INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS BRASILEIROS] – se transforma no suporte ideológico do desenvolvimento; Com destaque para Helio Jaguaribe, dando suporte ao desenvolvimento. 
Jaguaribe critica
1- A colaboração com os EUA, q não se traduzia uma politica eficiente; 2- o anticolonialismo não apresentava nenhuma articulação com os países q sustentavam a descolonização; 3- em relação ao afastamento do Br dos países da America do Sul. 
- Jaguaribe defendia uma reação mais autonomista em rel aos eua; e uma união dos países da America Latina, cuja base seria a cooperação entre BRASIL E ARGENTINA. 
- a opa, segundo ele, não havia dado certo pq faltou uma maior articulação entre esses países. 
VIDIGAL DESTACA além da OPA, outro MOMENTO DA INTEGRAÇAO, PAUTADA NA APROXIMAÇÃO ENTRE ARG E BRASIL
1- Qdo Vargas compete com Dutra, quem financia a campanha é Peron [Isso foi o prof quem falou] 
2- Janio Quadros lança a PEI, que tinha como objetivos uma posição mais autonomista e desenvolvimento em rel aos eua, marcada por uma aproximação com os países vizinhos + tendência à neutralidade. E boas relações com a Argentina já eram vistas durante esse governo, com perspectivas de negociações bilaterais. 
[década de 60] Mas, o posterior governo da Argentina acaba se aproximando dos eua 
· De Castelo branco a Medici:A América Latina tem um papel secundário na polex. 
· De Geisel a Figueiredo: Reposicionamento a partir do governo Geisel.
Surgem contenciosos entre ambos os países sobre a bacia do Prata, com a oposição da argentina ao Tratado de Itaipu, entre Brasil e Paraguai – em 1973. RECEIOS DE UMA LIDERANÇA DO BRASIL NA REGIÃO. 
Mas, durante o Governo Figueiredo, há uma reaproximação entre ambos os países, 
1- NEUTRALIDADE IMPERFEITA NA GUERRA DAS MALVINAS [1982] + 2-ACORDOS NA ÁREA NUCLEAR 
3-resolve os contenciosos com o acordo Itaipu-Corpus, de [1979]
Mudanças no discurso diplomático: SOCIEDADE IGUALITÁRIA – O BRASIL BUSCA DEMONSTRAR QUE NÃO TINHA INTERESSE REGIONAL DOMINANTE 
[texto do PERCY] O MERCOSUL, DO TRATADO DE ASSUNÇÃO ATE HOJE
- o AUTOR BUSCA DESTACAR QUE O MERCOSUL PASSOU POR ALGUMAS MUDANÇAS AO LONGO DOS -ANOS. SEGUNDO ELE, O BLOCO CONTA COM UMA ESTRUTURA QUE PODE O CARACTERIZAR COMO UM VERDADEIRO PROETO DE INTEGRAÇÃO.
- O FOCEM – QUE ESTA DESTINADO A FORNECER RECRUSOS AOS PAÍSES DO BLOCO PARA REDUZIR AS ASSIMETRIAS E TEM UM PARLAMENTO DO MERCOSUL, [COM FUNÇOES CONSULTIVAS E NÃO LEGISLATIVAS] FUNCIONANDO REGULARMENTE. [PARA O QUAL O BRASIL ARCA COM 70% DOS RECURSOS] 
- FAZEM DO MERCOSUL UM EMPREENDIMENTO NÃO SO COMERCIAL COMO POLITICO!
- seu projeto, nesse sentido, vai além do livre comercio; pressupõe uma solidariedade econômica, social e até politica. 
- mas o mercosul ainda não concluiu o processo de livre circulação de veículos e pessoas [unificação de placas e cédula única de identidade seriam os meios para consolidarem a integração]
- UMA VERDADEIRA INTEGRAÇÃO TAMBÉM PERPASSA PELA APLICAÇAO DA TEC AO PRODUTO IMPORTADO – COMO SENDO UM PRODUTO Q PASSA A SER DO MERCOSUL. + PROBLEMAS COM LICENÇAS NÃO AUTOMÁTICAS QUE AFETAM O COMERCIO DO BLOCO
- AUMENTO DAS EXPORTAÇOES ENTRE OS PAISES DO BLOCO. 
- O AUTOR IRÁ DESTACAR A IMPORTANCIA E A COMPLEMENTARIDADE ENTRE UNASUL E MERCOSUL. HOY, NADA IMPEDE QUE PENSEMOS EM UMA INTEGRAÇÃO ENTRE OS PAÍSES DA AMERICA DO SUL
SE ISSO NÃO FOR POSSIVEL, POR ENQUANTO, É IMP QUE SE TENHA A UNASUL COMO UM ESPAÇO DE DIÁLOGO E CONCERTAÇÃO POLITICA. E DE COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA E DE CONSULTAS NA ÁREA DE DEFESA. 
- NÃO SE PODE, SEGUNDO O AUTOR, SE VIRAR AS COSTAS PARA UM PAÍS DA REGIÃO, DAÍ A IMP DA ADESÃO DA VENEZUELA AO BLOCO [DE IMP ECONOMICA E GEOPOLITICA]
- PROBLEMAS DE DUPLA COBRANÇA DA TEC + O PARLAMENTO AINDA NÃO TEM FUNÇOES LEGISLATIVAS; SÃO VÁRIAS AS BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS; DIFICULDADES MIGRATÓRIAS ETC >>> MAS, AINDA ASSIM ELE CONSIDERA QUE UM PROCESSO DE INTEGRAÇÃO CONSOLIDADA LEVA ANOS PARA QUE SE CONCRETIZE, PRINCIPALMENTE ENTRE PAÍSES TÃO DIVEROS E ASISMÉTRICOS COMO OS DA A.S. É UMA CONSTRUÇÃO PERMANENTE!!!! 
[TEXTO DO RICARDO FREIRE] O CONCEITO DE DEFESA NA UNIAO DAS NAÇÕES SUL-AMERICANAS
> Parte do caderno
- objetivo do trabalho: ANALISAR OS CONCEITOS DE DEFESA NA UNASUL E VERIFICAR COMO O ENTENDIMENTO CONCEITUAL PODE FAVORECER A COOPERAÇAO NESSA ÁREA ESTRATÉGICA E, EM CONSEQUENCIA, A INTEGRAÇAO.
- FOCO: os conceitos do termo defesa no seio da Unasul
Objetivo final: é identificar qual é o senso comum de defesa para os países da UNASUL. 
Objetivos intermediários
1- Compreender a UNASUL no contexto das RI
2- A gênese da UNASUL
3- A amplitude conceitual do termo defesa [preservação do território + conceito amplo]
Delimitação da pesquisa: na America do Sul
Limite temporal: do séxulo XIX até out de 2016.
Baseado em uma análise qualitativa e retórica oficial dos Estados.
- Pq os Estados cooperam com os outros?? PQ HÁ INTERESSES COMUNS!!!!!
- A gênese da Unasul nos dois séculos de RI.
- Os matizes da Defesa na Unasul. Qual é o significado de defesa? 
O senso comum. Qual seria? 
- O caminho para a cooperação pode ser pela balança de poder ou pelas instituições
- Deutsh: comunidade de segurança [pode ser: amalgamar [qdo entidades politicas se fundem Ex: Reino Unido = formam um único Estado], pluralista (caso da UNASUL – OS PAISES mantém a sua própria soberania) ou supranacional 
- UNASUL- A instabilidade política faz com que a UNASUL se enfraqueça
- Seculo XIX: Conferências Pan-americanas – tinham como objetivo sempre proteger os países latino-americanos de AMEAÇAS EXTERNAS [EUROPEIA E EXPANSIONISMO DOS EUA]
- CONGRESSO DO PANAMA – 1826 - IDEIA DE PROTEÇÃO DE BOLIVAR – OBJETIVO DE UNIR ESSA GAMA DE PAISES RECÉM-LIBERTOS HISPANO-AMERICANOS PARA TORNÁ-LOS MAIS FORTES [BR NÃO TINHA INTERESSE PQ N QUERIA ACABAR COM A ESCRAVIDÃO]
- Conferencia de 1889- ideia contraria a da UNASUL – ideia de uma defesa hemisférica [DO HEMISFÉRIO OCIDENTAL], CRIANDO UMA UNIAO ADUANEIRA E DEFININDO A ARITRAGEM DOS EUA NOS CONFLITOS] pelos EUA
 ~o Br ao longo das conferencias era uma monarquia e, segundo ele, não tinha uma postura de pensar uma defesa e união com as Republicas da época!! 
- GUERRA FRIA: HÁ UMA SÉRIE DE INTERVENÇÕES DOS EUA 
- FIM DA GUERRA FRIA: UNIFICAR A AMÉRICA DO SUL PASSA A SER IMPORTANTE, OS PAISES SUL-AMERICANOS ATUARAM COM UMA DIFICULDADE MUITO GRANDE DE SE DESENVOLVEREM EM RELAÇÃO AOS PLAYERS GLOBAIS. 
- MATIZES DA DEFESA DA UNASUL: proteger a população, segurança- geralmente contra a gentes externos e proteger o Estado
 DEFESA: amplitude conceitual; a retorica oficial dos Estados; As peculiaridades dos Estados na América
DEFESA = SUBORDINADA AOS ESTUDOS DE SEGURANÇA E A POLÍTICA
1º CIENCIA POL 2º RI 3º ESTUDO DA SEGURANÇA 4ºESTUDOS ESTRATÉGICOS E DEFESA. 
Eurico: o objeto de investigação dos Estudos estratégicos e o complexo de defesa nacional e segurança int’al. 
- A RETORICA OFICIAL DO ESTADO: DEFESA DA PATRIA + GARANTIA DA LEI E DA ORDEM E DOS PODERES CONSTITUCIONAIS 
- PONTOS EM COMUM COM OS DEMAIS PAÍSES DA AMERICA DO SUL:
1- PROTEGER O POVO
2-PROTEGER O ESTADO
3-DEFESA DO PAÍS CONTRA AMEAÇAS EXTERNAS
- Conclusão: a Unasul deve focar em eixos do Plano de Ação. 
 1- politica de defesa; 
2- Cooperação militar, ações humanitárias, operações de paz
3- Indústrias e tecnologia de defesa
4- Formação e capacitação de recursos humanos
[pode-se montar exrecicios militares conjuntos nesses temas]
- o autor aponta que o Brasil deveria ser o paymaster – “perder para ganhar”
- CDS x OTAN
- A ZONA DE PAZ sul-americana
“a integração é um passo decisivo rumo ao fortalecimento do multilateralismo e vigência do dir nas RI para alcançar um mundo multipolar, equilibrado e justo no qual prevalece a igualdade soberana dos Estados e uma cultura de paz em um mundo livre de armas nucleares e da destruição em massa”
[do texto] 
Todos os países tem uma visão tradicionalista da defesa nacional, que consiste na preservação do Estado [soberania, independência, autodeterminação] [SENSO COMUM DA MATERIA DE DEFESA NACIONAL
- Dessa forma, tudo leva a crer que para dar início a um processo de cooperação em termos de Defesa entre as forças armadas sul-americanas, focar na proteção dos Estados contra ameaças externas parece ser uma temática atrativa a todos.
- Atenção: missões de paz não são prioritárias em todos os Estados para as forças armadas, mas são compartilhadas por todos. Como tais ações também envolvem, de uma forma ou de outra, a proteção da população - essa ideia, sim, é senso comum e prevalente, compreende-se que elas também podem ser indutoras de programas cooperativos.
- oportunidades de emprego conjugado das forças armadas dos países da UNASUL
- nesta fase de baixo amadurecimento institucional da UNASUL, qualquer plano de trabalho para cooperação, ou mesmo de integração em termos de Defesa, que fuja aos pontos ora observados como comuns a todos os países, tende a não prosperar
Atenção: operações de paz e missões de paz – caráter secundário nas questões de defesa.
- Fruto de trabalho analítico, foi possível concluir que a quase totalidade dos países da UNASUL entendem a Defesa de uma maneira demasiadamente ampla, voltada para a proteção do Estado contra ameaças externas, as demais nações sul-americanas agregam ao conceito de Defesa ideias ligadas ao desenvolvimento, à segurança interna, à preservação do meioambiente*, aos aspectos lato sensu da segurança, dentre outros mais, cada um conforme suas peculiaridades. [*mas, esse tema, por exemplo, não é um ponto em comum de prioridade em todos os países na questão de defesa]
- Dessa forma, o trato do tema em si, por parte do CDS, é árduo, uma vez que não existe senso comum sobre o dito conceito.
- o que concerne ao eixo “Cooperação Militar, Ações Humanitárias e Operações de Paz”, tudo leva a crer que a realização de exercícios militares (reais e/ou virtuais) focados nas operações combinadas e/ou conjunta entre as forças armadas sul-americanas aparentam ser interessantes para dar início ao processo de aproximação militar na região.
- Atenção: as operações internacionais podem otimizar as expensas envolvidas, ao passo que permitiriam aos participantes O contato com diferentes sistemas de armas, amplificar a interoperabilidade e, o mais importante, construir sólidos laços de amizade, camaradagem e confiança mútua.
- outra vertente da cooperação pode se dar pelas operações combinadas, ou combinadas/conjuntas – troca de experiências. 
- a falta de um consenso de um conceito de defesa, dificulta a ação do CDS. 
- o que tange ao eixo da “Indústria e Tecnologia de Defesa”, embora não tenha sido enquadrado no conteúdo da presente investigação, é evidente que o desenvolvimento e a fabricação, em âmbito regional, de materiais de emprego militar direcionados às operações acima listadas seriam de interesse coletivo.
- lém de tudo isso, e talvez o que de maior significado seja, está o clima de confiança mútua entre os estamentos militares sul-americanos
**- UNASUL SUSTITUI A CASA – COMUNIDADE SUL-AMERICANA DE NAÇÕES. – [REALIZADA EM 2005 E SUSTITUIDA EM 2008]
[TEXTO DA EUGENIA] As relações Brasil-Argentina no aniversário de declaração do Iguaçu [de 1985] – *texto em comemoração aos trinta anos do Acordo que deu base a criação do Mercosul, posteriormente!
- os dois primeiros presidentes civis da era pós-ditadura, José Sarney e Raúl Alfonsín, adotaram, em encontro que mantiveram na fronteira, em Foz do Iguaçu- -Puerto Iguazú, um documento que lançou as bases do desdobramento subsequente do relacionamento bilateral.
- projeto de integração bilateral;
Com a Declaração do Iguaçu, passam a coordenar sobre temas de interesse comum na esfera bilateral (em matéria comercial, de energia, transporte, ciência e tecnologia, telecomunicações), mas também, de forma inovadora, sobre questões regionais (sistema interamericano, Atlântico Sul, Bacia do Prata, crise centro-americana, processo de redemocratização da região) e assuntos da pauta internacional (dívida externa, protecionismo comercial, combate ao narcotráfico)
- 
o documento destacava a assinatura, naquela mesma ocasião, da “Declaração Conjunta sobre Política Nuclear” [...] omissões nucleares nacionais, passariam a atuar em coordenação, com vistas ao desenvolvimento tecnológico nessa área e tendo presentes “os superiores interesses da paz, da segurança e do desenvolvimento da região
- [IMP] 1991 - área nuclear, que pode ser foco potencial de conflito e separação, veio a constituir, no caso brasileiro-argentino, uma chave de confiança e de aproximação. A ABACC permitiu aos dois países construir um sistema de garantias e salvaguardas, estabelecidas entre si e junto à comunidade internacional, para a utilização da energia nuclear com fins exclusivamente pacíficos. (Agencia brasileiro-argentina de contabilidade e controle de materiais nucleares – ABACC)
- 25 anos de Tratado de Assunção – q dá inicio ao Mercosul. [VALE RESSALTAR QUE A APROXIMAÇÃO ARG E BRASIL FOI A PEDRA ANGULAR PARA O ERGUIMENTO DAS ESTRUTURAS DE INTEGRAÇÃO – PARA A CRIAÇÃO DO MERCOSUL > UNASUL . CELAC- COMUNIDADE DOS ESTADOS LATINO-AMERICANOS E CARIENHOS]
*CELAC -2010
Antecedentes: 
1- Convenio de Amizade e Consulta entre Jânio Quadros e Arturo Frondizi, em Uruguaiana – 1961. 
as partes concordavam em “efetuar consultas permanentes sobre todos os assuntos de interesse comum e em coordenar suas atuações no âmbito continental”, + intercâmbio de informações 
2- Acordo tripartite Itaipu-Corpus, de 1979
3- Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento e a Aplicação dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear, de 1980.
4- Trata-se de importante tributário de um processo de aproximação na área nuclear que desaguou na mencionada ABACC.
5- 1982- apoio político estendido pelo Brasil à Argentina na Guerra das Malvinas– muda a percepção da argentina sore o vizinho do norte!
· Panorama do relacionamento atual
- 2015 – eleição de Macri e viagem ao Brasil; 
chanceleres decidiram dar decisivo impulso político à dinamização dos contatos entre as áreas técnicas dos dois governos. [reuniões de ministros da ciência, tecnologia, fazenda dos dois países] + contatos ministeriais nas áreas de agricultura, defesa, comercio, energia, transportes. 
- Coordenação na área comercial: 
A recente redução do ritmo de crescimento econômico no Brasil e na Argentina provocou diminuição da corrente de comércio de US$ 28,4 bilhões, em 2014, para US$ 23 bilhões, em 2015.
As autoridades brasileiras e argentinas atribuem igual importância à pronta retomada das reuniões da Comissão de Comércio Bilateral, [...] tendo em vista um novo acordo automotivo
- Promoção comercial: 
O Brasil propôs à Argentina discutir perspectivas de cooperação entre a rede brasileira de SECOMs para ações conjuntas de promoção comercial. Essa atuação conjunta permitiria aumentar o alcance das atuais iniciativas de cada um dos dois países, sobretudo em regiões mais distantes. + promoção do turismo
- Coordenação em negociações comerciais do mercosul com outros países e Blocos.:
Além das tratativas com a União Europeia, o Brasil vem buscando explorar outras frentes de negociação externa do Mercosul + 
O novo governo argentino tem enfatizado ainda a necessidade de buscar aproximação com a Aliança do Pacífico.
- Coordenação na área de politica financeira 
- Coordenação na área agrícola: 
governo Macri tem demonstrado intenção de reorientar as relações econômicas internacionais do setor agrícola, mediante estabelecimento, com outros países produtores, de estratégias comuns acerca de negociações internacionais.
- Coordenação em ciência, tecnologia e inovação: 
estratégicos, como o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) e o Satélite Argentino-Brasileiro de Observação dos Oceanos (SABIA-Mar), com o compromisso de assinatura do contrato para a fase de engenharia de detalhe do RMB
- Coordenação em energia: 
propósito de reatar e reforçar o diálogo bilateral em energia. Entre os principais temas de interesse conjunto nessa esfera, encontram-se o intercâmbio de energia elétrica e a troca de experiências em biocombustíveis.
- Cooperação nuclear: 
Conforme apontado acima, a cooperação e a coordenação entre o Brasil e a Argentina em matéria nuclear são emblemáticas da concretização do próprio sentido estratégico da relação bilateral. A Agência Brasileiro- -Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) constitui uma das expressões mais eloquentes da relação de confiança entre os dois países, tendo contribuído de forma decisiva para a integração bilateral. A ABACC foi criada em 18 de julho de 1991
ABACC proporciona as garantias necessárias, tanto aos dois países que a integram quanto ao conjunto da comunidade internacional, de que os materiais utilizados e as tecnologias desenvolvidas e empregadas têm fins exclusivamente pacíficos
- *****Coordenação em Defesa*****:
Registram-se grandes complementaridades entre os dois países em matéria de defesa, sobretudo na área da indústria aeronáutica, bem como o potencial de criação de empregos e recursos que pode advir de dinâmica renovada de cooperação. Os dois países valorizam as sinergias a serem alcançadas no âmbito da “Aliança Estratégica na Indústria Aeronáutica”, PROMOVE A INTEGRAÇÃO DE CADEIAS PRODUTIVAS NA ÁREA DE DEFESA. 
DESENVOLVIMENTO CONJUNTO DO KC-390!!!
- Coordenação na área de mudança do clima
reuniões anuais de seus negociadores diplomáticos,e colaboram informalmente nas negociações em diversos temas.
Os dois países tenderão a continuar trabalhando em estreita coordenação nessa esfera em temas de interesse prioritário comum, a exemplo de agricultura e segurança alimentar.
- Coordenação para o combate ao narcotráfico: 
O novo governo argentino elegeu o combate ao narcotráfico como uma de suas prioridades. Em contato com as autoridades técnicas brasileiras, as autoridades argentinas têm manifestado interesse em intercambiar experiências nas áreas de políticas públicas (prevenção, saúde, educação e atenção a usuários), além da questão do controle da oferta e da demanda
- Coordenação em promoção cultural:
as diferenças de idioma e de tradição cultural proporcionam amplos espaços de complementaridade que podem ser positivamente explorados em iniciativas conjuntas, tanto nos dois países quanto em terceiros mercados.
- Coordenação na área de desenvolvimento fronteiriço
circulação facilitada nos postos de fronteira e de benefícios no exercício de atividade profissional, acesso a educação e saúde e fluxo vicinal de mercadorias.
· Perspectivas:
Observa-se, de modo particularmente interessante, que as esferas de convergência e as áreas de atuação conjunta se sobrepõem continuamente, formando um tecido comum de confiança e apoio mútuo. Assim, a coordenação estabelecida no campo da cooperação científica e tecnológica em áreas de ponta pode contribuir, potencialmente, para uma crescente autonomia na esfera da segurança e da defesa, assegurando independência de fontes de equipamento. A identificação de interesses compartilhados na área agrícola abre perspectivas de atuação comercial conjunta em mercados externos, bem como possível maior complementaridade no abastecimento dos respectivos mercados, em nichos específicos.
+
Aumento do fluxo de investimentos
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Negociações
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Foi apenas quando deixaram de prevalecer as regras do tabuleiro da Guerra Fria que as duas sociedades, enfim redemocratizadas, puderam voltar-se uma para a outra, em uma busca organizada de parceria comercial e de coordenação política.
[MUITO IMP] 
Decorridos trinta anos do encontro Sarney-Alfonsín, o saldo do processo é, no entanto, claramente positivo, e certamente indicativo de uma perspectiva de continuidade. De certa forma, pode-se sustentar que foi apenas com a Declaração do Iguaçu – certidão de nascimento do exercício sistemático de aproximação e integração recíproca – que vieram a dar-se enfim por encerradas as estratégias centenárias de rivalidade entre os dois países
o caminho parece preparado para que Brasil e Argentina continuem a somar forças em diferentes esferas de atuação, com vistas à obtenção de resultados políticos, econômicos, sociais e estratégicos duradouros, dando continuidade ao processo exitoso inaugurado em Iguaçu.

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