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de 09.10.2019 a 08.12.2019 EMENDAS CONSTITUCIONAIS EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 104, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2019 Altera o inciso XIV do caput do art. 21, o § 4º do art. 32 e o art. 144 da Constituição Fede- ral, para criar as polícias penais federal, es- taduais e distrital. Art. 21 XIV - organizar e manter a polícia civil, a po- lícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Dis- trito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (Reda- ção dada pela Emenda Constitucional 104, de 04.12.2019) Art. 32 § 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar. (Redação dada pela Emenda Constitucional 104, de 04.12.2019) Art. 144 VI - polícias penais federal, estaduais e dis- trital. (Incluído pela Emenda Constitucional 104, de 04.12.2019) § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao ór- gão administrador do sistema penal da uni- dade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. (Incluído pela Emenda Constitucional 104, de 04.12.2019) § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e re- serva do Exército subordinam-se, junta- mente com as polícias civis e as polícias pe- nais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Ter- ritórios. (Redação dada pela Emenda Constituci- onal 104, de 04.12.2019) EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 103, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2019 Altera o sistema de previdência social e es- tabelece regras de transição e disposições transitórias. Art. 22 XXI - normas gerais de organização, efeti- vos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombei- ros militares; (Redação dada pela Emenda Cons- titucional nº 103, de 12.11.2019) Art.37 § 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercí- cio de cargo cujas atribuições e responsabi- lidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 14. A aposentadoria concedida com a uti- lização de tempo de contribuição decor- rente de cargo, emprego ou função pú- blica, inclusive do Regime Geral de Previ- dência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de con- tribuição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 15. É vedada a complementação de apo- sentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previ- dência social. (Incluído pela Emenda Constituci- onal nº 103, de 12.11.2019) Art. 38 V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permane- cerá filiado a esse regime, no ente federa- tivo de origem. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 39 § 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. (Incluído pela Emenda Constituci- onal nº 103, de 12.11.2019) Art. 40 § 1º O servidor abrangido por regime pró- prio de previdência social será aposentado: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) I - por incapacidade permanente para o tra- balho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipó- tese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que enseja- ram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 40 §1º III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se ho- mem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respec- tivas Constituições e Leis Orgânicas, obser- vados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei comple- mentar do respectivo ente federativo. (Re- dação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 40 § 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 ou superio- res ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, obser- vado o disposto nos §§ 14 a 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 3º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 4º É vedada a adoção de requisitos ou cri- térios diferenciados para concessão de be- nefícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federa- tivo idade e tempo de contribuição diferen- ciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federa- tivo idade e tempo de contribuição diferen- ciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. (In- cluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federa- tivo idade e tempo de contribuição diferen- ciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efe- tiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associa- ção desses agentes, vedada a caracteriza- ção por categoria profissional ou ocupação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 5º Os ocupantes do cargo de professor te- rão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na edu- cação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do res- pectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 6º Ressalvadas as aposentadorias decor- rentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, apli- cando-se outras vedações, regras e condi- ções para a acumulação de benefícios pre- videnciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será conce- dido nos termos de lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferen- ciada a hipótese de morte dos servidores de que trata o § 4º-B decorrente de agres- são sofrida no exercício ou em razão da função.(Redação dada pela Emenda Constitucio- nal nº 103, de 12.11.2019) § 9º O tempo de contribuição federal, esta- dual, distrital ou municipal será contado para fins de aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de serviço correspondente será contado para fins de disponibilidade. (Reda- ção dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previ- dência social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão de- clarado em lei de livre nomeação e exone- ração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. (Reda- ção dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de inici- ativa do respectivo Poder Executivo, re- gime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos be- nefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previ- dência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 15. O regime de previdência complemen- tar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contri- buição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência comple- mentar ou de entidade aberta de previdên- cia complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 19. Observados critérios a serem estabe- lecidos em lei do respectivo ente federa- tivo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, órgãos e en- tidades autárquicas e fundacionais, que se- rão responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica definidos na lei comple- mentar de que trata o § 22. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 21. (Revogado). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 22. Vedada a instituição de novos regi- mes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organi- zação, de funcionamento e de responsabi- lidade em sua gestão, dispondo, entre ou- tros aspectos, sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) I - requisitos para sua extinção e conse- quente migração para o Regime Geral de Previdência Social; (Incluído pela Emenda Cons- titucional nº 103, de 12.11.2019) II - modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) III - fiscalização pela União e controle ex- terno e social; (Incluído pela Emenda Constituci- onal nº 103, de 12.11.2019) IV - definição de equilíbrio financeiro e atu- arial; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) V - condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art. 249 e para vinculação a ele dos recur- sos provenientes de contribuições e dos bens, direitos e ativos de qualquer natu- reza; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) VI - mecanismos de equacionamento do deficit atuarial; (Incluído pela Emenda Constitu- cional nº 103, de 12.11.2019) VII - estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princí- pios relacionados com governança, con- trole interno e transparência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) VIII - condições e hipóteses para responsa- bilização daqueles que desempenhem atri- buições relacionadas, direta ou indireta- mente, com a gestão do regime; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) IX - condições para adesão a consórcio pú- blico; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) X - parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contri- buições ordinárias e extraordinárias. (Inclu- ído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 93 VIII - o ato de remoção ou de disponibili- dade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maio- ria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 103-B §4º III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judi- ciário, inclusive contra seus serviços auxili- ares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficiali- zados, sem prejuízo da competência disci- plinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 130-A §2º III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem preju- ízo da competência disciplinar e correicio- nal da instituição, podendo avocar proces- sos disciplinares em curso, determinar a re- moção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucio- nal nº 103, de 12.11.2019) Art. 149 § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime pró- prio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de apo- sentadoria e de pensões. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 1º-A. Quando houver deficit atuarial, a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas poderá incidir sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pen- sões que supere o salário-mínimo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 1º-B. Demonstrada a insuficiência da me- dida prevista no § 1º-A para equacionar o deficit atuarial, é facultada a instituição de contribuição extraordinária, no âmbito da União, dos servidores públicos ativos, dos aposentados e dos pensionistas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 1º-C. A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B deverá ser instituída si- multaneamente com outras medidas para equacionamento do deficit e vigorará por período determinado, contado da data de sua instituição. (Incluído pela Emenda Constitu- cional nº 103, de 12.11.2019) Art. 167 XII - na forma estabelecida na lei comple- mentar de que trata o § 22 do art. 40, a uti- lização de recursos de regime próprio de previdência social, incluídos osvalores in- tegrantes dos fundos previstos no art. 249, para a realização de despesas distintas do pagamento dos benefícios previdenciários do respectivo fundo vinculado àquele re- gime e das despesas necessárias à sua or- ganização e ao seu funcionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) XIII - a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as sub- venções pela União e a concessão de em- préstimos e de financiamentos por institui- ções financeiras federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na hipó- tese de descumprimento das regras gerais de organização e de funcionamento de re- gime próprio de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 194, parágrafo único VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis es- pecíficas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, pre- vidência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 195 II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adota- das alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não inci- dindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 11. São vedados a moratória e o parcela- mento em prazo superior a 60 (sessenta) meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições soci- ais de que tratam a alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 13. (Revogado). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 14. O segurado somente terá reconhe- cida como tempo de contribuição ao Re- gime Geral de Previdência Social a compe- tência cuja contribuição seja igual ou supe- rior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupa- mento de contribuições. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 201 Art. 201. A previdência social será organi- zada sob a forma do Regime Geral de Pre- vidência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a: (Re- dação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 1º É vedada a adoção de requisitos ou cri- térios diferenciados para concessão de be- nefícios, ressalvada, nos termos de lei com- plementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentado- ria exclusivamente em favor dos segura- dos: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) I - com deficiência, previamente submeti- dos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdiscipli- nar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físi- cos e biológicos prejudiciais à saúde, ou as- sociação desses agentes, vedada a caracte- rização por categoria profissional ou ocu- pação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 201 §7º I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mí- nimo de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Redação dada pela Emenda Constitu- cional nº 103, de 12.11.2019) § 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei comple- mentar. (Redação dada pela Emenda Constituci- onal nº 103, de 12.11.2019) § 9º Para fins de aposentadoria, será asse- gurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Pre- vidência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, obser- vada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei. (Reda- ção dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 9º-A. O tempo de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os arts. 42, 142 e 143 e o tempo de contribuição ao Re- gime Geral de Previdência Social ou a re- gime próprio de previdência social terão contagem recíproca para fins de inativação militar ou aposentadoria, e a compensação financeira será devida entre as receitas de contribuição referentes aos militares e as receitas de contribuição aos demais regi- mes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 10. Lei complementar poderá disciplinar a cobertura de benefícios não programa- dos, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, a ser atendida concorrente- mente pelo Regime Geral de Previdência Social e pelo setor privado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 12. Lei instituirá sistema especial de inclu- são previdenciária, com alíquotas diferen- ciadas, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem exclu- sivamente ao trabalho doméstico no âm- bito de sua residência, desde que perten- centes a famílias de baixa renda. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 13. A aposentadoria concedida ao segu- rado de que trata o § 12 terá valor de 1 (um) salário-mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 14. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de conces- são dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 15. Lei complementar estabelecerá veda- ções, regras e condições para a acumula- ção de benefícios previdenciários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 16. Os empregados dos consórcios públi- cos, das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das suas subsidiárias serão aposentados compulsoriamente, ob- servado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade máxima de que trata o inciso II do § 1º do art. 40, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 202 § 4º Lei complementar disciplinará a rela- ção entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indireta- mente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entida- des de previdência complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 5º A lei complementar de que trata o § 4º aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessioná- rias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de planos de bene- fícios em entidades de previdência comple- mentar. (Redação dada pela Emenda Constituci- onal nº 103, de 12.11.2019) § 6º Lei complementar estabelecerá os re- quisitos para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência complementar instituídas pe- los patrocinadoresde que trata o § 4º e dis- ciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 239 Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integra- ção Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Comple- mentar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Cons- tituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desem- prego, outras ações da previdência social e o abono de que trata o § 3º deste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) § 1º Dos recursos mencionados no caput, no mínimo 28% (vinte e oito por cento) se- rão destinados para o financiamento de programas de desenvolvimento econô- mico, por meio do Banco Nacional de De- senvolvimento Econômico e Social, com critérios de remuneração que preservem o seu valor. (Redação dada pela Emenda Constitu- cional nº 103, de 12.11.2019) Art. 239 § 5º Os programas de desenvolvimento econômico financiados na forma do § 1º e seus resultados serão anualmente avalia- dos e divulgados em meio de comunicação social eletrônico e apresentados em reu- nião da comissão mista permanente de que trata o § 1º do art. 166. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) Art. 76 ADCT § 4º A desvinculação de que trata o caput não se aplica às receitas das contribuições sociais destinadas ao custeio da seguridade social." (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 12.11.2019) LEIS ORDINÁRIA LEI 13.886, DE 17 DE 0UTUBRO DE 2019 Altera as Leis 7.560, de 19 de dezembro de 1986, 10.826, de 22 de dezembro de 2003, 11.343, de 23 de agosto de 2006, 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e 13.756, de 12 de dezembro de 2018, para acelerar a destinação de bens apreen- didos ou sequestrados que tenham vincula- ção com o tráfico ilícito de drogas. LEI 10.826/2003 Art. 25 Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais inte- ressarem à persecução penal serão enca- minhadas pelo juiz competente ao Co- mando do Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regula- mento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 1º-A. As armas de fogo e munições apre- endidas em decorrência do tráfico de dro- gas de abuso, ou de qualquer forma utiliza- das em atividades ilícitas de produção ou comercialização de drogas abusivas, ou, ainda, que tenham sido adquiridas com re- cursos provenientes do tráfico de drogas de abuso, perdidas em favor da União e en- caminhadas para o Comando do Exército, devem ser, após perícia ou vistoria que atestem seu bom estado, destinadas com prioridade para os órgãos de segurança pú- blica e do sistema penitenciário da unidade da federação responsável pela apreensão. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) LEI 11.343/2006 Art. 60-A. Se as medidas assecuratórias de que trata o art. 60 desta Lei recaírem sobre moeda estrangeira, títulos, valores mobili- ários ou cheques emitidos como ordem de pagamento, será determinada, imediata- mente, a sua conversão em moeda nacio- nal. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 1º A moeda estrangeira apreendida em espécie deve ser encaminhada a instituição financeira, ou equiparada, para alienação na forma prevista pelo Conselho Monetá- rio Nacional. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 2º Na hipótese de impossibilidade da ali- enação a que se refere o § 1º deste artigo, a moeda estrangeira será custodiada pela instituição financeira até decisão sobre o seu destino. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 3º Após a decisão sobre o destino da mo- eda estrangeira a que se refere o § 2º deste artigo, caso seja verificada a inexistência de valor de mercado, seus espécimes poderão ser destruídos ou doados à representação diplomática do país de origem. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 4º Os valores relativos às apreensões fei- tas antes da data de entrada em vigor da Medida Provisória nº 885, de 17 de junho de 2019, e que estejam custodiados nas de- pendências do Banco Central do Brasil de- vem ser transferidos à Caixa Econômica Fe- deral, no prazo de 360 (trezentos e ses- senta) dias, para que se proceda à aliena- ção ou custódia, de acordo com o previsto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 61 § 6º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 7º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 8º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 9º O Ministério Público deve fiscalizar o cumprimento da regra estipulada no § 1º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 10. Aplica-se a todos os tipos de bens confiscados a regra estabelecida no § 1º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 11. Os bens móveis e imóveis devem ser vendidos por meio de hasta pública, prefe- rencialmente por meio eletrônico, assegu- rada a venda pelo maior lance, por preço não inferior a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação judicial. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 12. O juiz ordenará às secretarias de fa- zenda e aos órgãos de registro e controle que efetuem as averbações necessárias, tão logo tenha conhecimento da apreen- são. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 13. Na alienação de veículos, embarca- ções ou aeronaves, a autoridade de trân- sito ou o órgão congênere competente para o registro, bem como as secretarias de fazenda, devem proceder à regularização dos bens no prazo de 30 (trinta) dias, fi- cando o arrematante isento do pagamento de multas, encargos e tributos anteriores, sem prejuízo de execução fiscal em relação ao antigo proprietário. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 14. Eventuais multas, encargos ou tribu- tos pendentes de pagamento não podem ser cobrados do arrematante ou do órgão público alienante como condição para re- gularização dos bens. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 15. Na hipótese de que trata o § 13 deste artigo, a autoridade de trânsito ou o órgão congênere competente para o registro po- derá emitir novos identificadores dos bens. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 62 § 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 1º-A. O juízo deve cientificar o órgão ges- tor do Funad para que, em 10 (dez) dias, avalie a existência do interesse público mencionado no caput deste artigo e indi- que o órgão que deve receber o bem. (Inclu- ído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 1º-B. Têm prioridade, para os fins do § 1º- A deste artigo, os órgãos de segurança pú- blica que participaram das ações de inves- tigação ou repressão ao crime que deu causa à medida. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 62-A. O depósito, em dinheiro, de va- lores referentes ao produto da alienação ou a numerários apreendidos ou que te- nham sido convertidos deve ser efetuado na Caixa Econômica Federal, por meio de documento de arrecadação destinado a essa finalidade. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 1º Os depósitos a que se refere o caput deste artigo devem ser transferidos, pela Caixa Econômica Federal, para a conta única do Tesouro Nacional, independente- mente de qualquer formalidade, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contado do momento da realização do depósito, onde ficarão à disposição do Funad. (Incluídopela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 2º Na hipótese de absolvição do acusado em decisão judicial, o valor do depósito será devolvido a ele pela Caixa Econômica Federal no prazo de até 3 (três) dias úteis, acrescido de juros, na forma estabelecida pelo § 4º do art. 39 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 3º Na hipótese de decretação do seu per- dimento em favor da União, o valor do de- pósito será transformado em pagamento definitivo, respeitados os direitos de even- tuais lesados e de terceiros de boa-fé. (In- cluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 4º Os valores devolvidos pela Caixa Eco- nômica Federal, por decisão judicial, de- vem ser efetuados como anulação de re- ceita do Funad no exercício em que ocorrer a devolução. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 5º A Caixa Econômica Federal deve man- ter o controle dos valores depositados ou devolvidos. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 63 § 3º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 4º-A. Antes de encaminhar os bens ao ór- gão gestor do Funad, o juiz deve: (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) I – ordenar às secretarias de fazenda e aos órgãos de registro e controle que efetuem as averbações necessárias, caso não te- nham sido realizadas quando da apreen- são; e (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) II – determinar, no caso de imóveis, o regis- tro de propriedade em favor da União no cartório de registro de imóveis compe- tente, nos termos do caput e do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal, afastada a responsabilidade de terceiros prevista no inciso VI do caput do art. 134 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Có- digo Tributário Nacional), bem como deter- minar à Secretaria de Coordenação e Go- vernança do Patrimônio da União a incor- poração e entrega do imóvel, tornando-o li- vre e desembaraçado de quaisquer ônus para sua destinação. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 63-C. Compete à Senad, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, proceder à destinação dos bens apreendidos e não lei- loados em caráter cautelar, cujo perdi- mento seja decretado em favor da União, por meio das seguintes modalidades: (Inclu- ído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) I – alienação, mediante: (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) a) licitação; (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) b) doação com encargo a entidades ou ór- gãos públicos, bem como a comunidades terapêuticas acolhedoras que contribuam para o alcance das finalidades do Funad; ou (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) c) venda direta, observado o disposto no inciso II do caput do art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993; (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) II – incorporação ao patrimônio de órgão da administração pública, observadas as fi- nalidades do Funad; (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) III – destruição; ou (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) IV – inutilização. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 1º A alienação por meio de licitação deve ser realizada na modalidade leilão, para bens móveis e imóveis, independente- mente do valor de avaliação, isolado ou global, de bem ou de lotes, assegurada a venda pelo maior lance, por preço não in- ferior a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 2º O edital do leilão a que se refere o § 1º deste artigo será amplamente divulgado em jornais de grande circulação e em sítios eletrônicos oficiais, principalmente no Mu- nicípio em que será realizado, dispensada a publicação em diário oficial. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 3º Nas alienações realizadas por meio de sistema eletrônico da administração pú- blica, a publicidade dada pelo sistema subs- tituirá a publicação em diário oficial e em jornais de grande circulação. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 4º Na alienação de imóveis, o arrema- tante fica livre do pagamento de encargos e tributos anteriores, sem prejuízo de exe- cução fiscal em relação ao antigo proprie- tário. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 5º Na alienação de veículos, embarcações ou aeronaves deverão ser observadas as disposições dos §§ 13 e 15 do art. 61 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 6º Aplica-se às alienações de que trata este artigo a proibição relativa à cobrança de multas, encargos ou tributos prevista no § 14 do art. 61 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 7º A Senad, do Ministério da Justiça e Se- gurança Pública, pode celebrar convênios ou instrumentos congêneres com órgãos e entidades da União, dos Estados, do Dis- trito Federal ou dos Municípios, bem como com comunidades terapêuticas acolhedo- ras, a fim de dar imediato cumprimento ao estabelecido neste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 8º Observados os procedimentos licitató- rios previstos em lei, fica autorizada a con- tratação da iniciativa privada para a execu- ção das ações de avaliação, de administra- ção e de alienação dos bens a que se refere esta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 63-D. Compete ao Ministério da Justiça e Segurança Pública regulamentar os pro- cedimentos relativos à administração, à preservação e à destinação dos recursos provenientes de delitos e atos ilícitos e es- tabelecer os valores abaixo dos quais se deve proceder à sua destruição ou inutili- zação. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 63-E. O produto da alienação dos bens apreendidos ou confiscados será revertido integralmente ao Funad, nos termos do pa- rágrafo único do art. 243 da Constituição Federal, vedada a sub-rogação sobre o va- lor da arrematação para saldar eventuais multas, encargos ou tributos pendentes de pagamento. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019 Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não prejudica o ajuizamento de exe- cução fiscal em relação aos antigos deve- dores. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019 Art. 63-F. Na hipótese de condenação por infrações às quais esta Lei comine pena má- xima superior a 6 (seis) anos de reclusão, poderá ser decretada a perda, como pro- duto ou proveito do crime, dos bens cor- respondentes à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele compa- tível com o seu rendimento lícito. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 1º A decretação da perda prevista no ca- put deste artigo fica condicionada à exis- tência de elementos probatórios que indi- quem conduta criminosa habitual, reite- rada ou profissional do condenado ou sua vinculação a organização criminosa. (Inclu- ído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 2º Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende-se por patrimônio do condenado todos os bens: (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) I – de sua titularidade, ou sobre os quais te- nha domínio e benefício direto ou indireto, na data da infração penal, ou recebidos posteriormente; e (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) II – transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contraprestação irrisória, a partir do início da atividade criminal. (Inclu- ído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) § 3º O condenado poderá demonstrar a inexistência da incompatibilidade ou a pro- cedência lícita do patrimônio. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) CÓDIGO DE TRÂNSITO Art. 124 Parágrafo único. O disposto no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica à regu- larização de bens apreendidos ou confisca- dos na forma da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) LEI 8.745/1993 Art. 2º, VI n) com o objetivo de atender aencargos temporários de obras e serviços de enge- nharia destinados à construção, à reforma, à ampliação e ao aprimoramento de esta- belecimentos penais; (Incluído pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 4º, V V – 4 (quatro) anos, nos casos do inciso V e das alíneas a, g, i, j e n do inciso VI do caput do art. 2º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) Art. 4º, Parágrafo único III – nos casos do inciso V, das alíneas a, h, l, m e n do inciso VI e do inciso VIII do caput do art. 2º desta Lei, desde que o prazo total não exceda a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 13.886, de 17.10.2019) LEI 13.894, DE 29 DE 0UTUBRO DE 2019 Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para prever a competência dos Juizados de Violência Do- méstica e Familiar contra a Mulher para a ação de divórcio, separação, anulação de ca- samento ou dissolução de união estável nos casos de violência e para tornar obrigatória a informação às vítimas acerca da possibili- dade de os serviços de assistência judiciária ajuizarem as ações mencionadas; e altera a Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Có- digo de Processo Civil), para prever a compe- tência do foro do domicílio da vítima de vio- lência doméstica e familiar para a ação de di- vórcio, separação judicial, anulação de casa- mento e reconhecimento da união estável a ser dissolvida, para determinar a interven- ção obrigatória do Ministério Público nas ações de família em que figure como parte vítima de violência doméstica e familiar, e para estabelecer a prioridade de tramitação dos procedimentos judiciais em que figure como parte vítima de violência doméstica e familiar. LEI 11.340/2006 Art. 9º §2º III - encaminhamento à assistência judiciá- ria, quando for o caso, inclusive para even- tual ajuizamento da ação de separação ju- dicial, de divórcio, de anulação de casa- mento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente. (Incluído pela Lei nº 13.894, de 29.10.2019) Art. 11 V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponí- veis, inclusive os de assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o ju- ízo competente da ação de separação judi- cial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável. (Redação dada pela Lei nº 13.894, de 29.10.2019) Art. 18 II - determinar o encaminhamento da ofen- dida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para o ajuiza- mento da ação de separação judicial, de di- vórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente; (Redação dada pela Lei nº 13.894, de 29.10.2019) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 53, I d) de domicílio da vítima de violência do- méstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha); (Incluída pela Lei nº 13.894, de 29.10.2019) Art. 698 Parágrafo único. O Ministério Público in- tervirá, quando não for parte, nas ações de família em que figure como parte vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). (Incluído pela Lei nº 13.894, de 29.10.2019) Art. 1.048 III - em que figure como parte a vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). (Incluído pela Lei nº 13.894, de 29.10.2019) LEIS COMPLEMENTARES LEI COMPLEMENTAR Nº 169, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2019 Altera a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (Lei do Simples Nacional), para autorizar a constituição de sociedade de garantia solidária e de sociedade de con- tragarantia. LEI COMPLEMENTAR 123/2006 (LEI DO SIMPLES NACIONAL) Seção I-A - Da Sociedade de Garantia Soli- dária e da Sociedade de Contragarantia (Incluída pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) Art. 61-E. É autorizada a constituição de so- ciedade de garantia solidária (SGS), sob a forma de sociedade por ações, para a con- cessão de garantia a seus sócios participan- tes. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) § 1º (VETADO). (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) § 2º (VETADO). (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) § 3º Os atos da sociedade de garantia soli- dária serão arquivados no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) § 4º É livre a negociação, entre sócios par- ticipantes, de suas ações na respectiva so- ciedade de garantia solidária, respeitada a participação máxima que cada sócio pode atingir. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) § 5º Podem ser admitidos como sócios par- ticipantes os pequenos empresários, mi- croempresários e microempreendedores as pessoas jurídicas constituídas por esses associados. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) § 6º (VETADO). (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) § 7º Sem prejuízo do disposto nesta Lei Complementar, aplicam-se à sociedade de garantia solidária as disposições da lei que rege as sociedades por ações. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) Art. 61-F. O contrato de garantia solidária tem por finalidade regular a concessão da garantia pela sociedade ao sócio partici- pante, mediante o recebimento de taxa de remuneração pelo serviço prestado, de- vendo fixar as cláusulas necessárias ao cumprimento das obrigações do sócio be- neficiário perante a sociedade. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) Parágrafo único. Para a concessão da ga- rantia, a sociedade de garantia solidária po- derá exigir contragarantia por parte do só- cio participante beneficiário, respeitados os princípios que orientam a existência da- quele tipo de sociedade. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) Art. 61-G. A sociedade de garantia solidária pode conceder garantia sobre o montante de recebíveis de seus sócios participantes que sejam objeto de securitização. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) Art. 61-H. É autorizada a constituição de sociedade de contragarantia, que tem como finalidade o oferecimento de contra- garantias à sociedade de garantia solidária, nos termos a serem definidos por regula- mento. (Incluído pela Lei Complementar 169, de 02.12.2019) Art. 61-I. A sociedade de garantia solidária e a sociedade de contragarantia integrarão o Sistema Financeiro Nacional e terão sua constituição, organização e funcionamento disciplinados pelo Conselho Monetário Na- cional, observado o disposto nesta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complemen- tar 169, de 02.12.2019) Esta Lei Complementar entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial. SÚMULAS STJ SÚMULA 637 STJ. O ente público detém le- gitimidade e interesse para intervir, inci- dentalmente, na ação possessória entre particulares, podendo deduzir qualquer matéria defensiva, inclusive, se for o caso, o domínio. SÚMULA 638 STJ. É abusiva a cláusula con- tratual que restringe a responsabilidade de instituição financeira pelos danos decor- rentes de roubo, furto ou extravio de bem entregue em garantia no âmbito de con- trato de penhor civil. SÚMULA 639 STJ. Não fere o contraditório e o devido processo decisão que, sem ou- vida prévia da defesa, determine transfe- rência ou permanência de custodiado em estabelecimento penitenciário federal.
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