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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO Disciplina: Fisiologia Humana Tarefa: Projeto de prática Nome: Marliene Teixeira dos Santos RA: 8085192 Turma: DGEFB1901FDSA0S Parecer do Tutor: Alterações dos sistemas circulatório, respiratório e muscular durante e após o exercício físico O exercício físico modifica nosso corpo por completo, as alterações são as mais diversas, aumenta o funcionamento cardiovascular e cardiorrespiratório durante a prática de atividades físicas intensas ou até mesmo as mais leves como caminhadas. Os benefícios observados através do exercício físico induzem alterações no sistema cardiovascular, tais como: bradicardia de repouso, redução da exacerbada atividade simpática periférica e cardíaca; melhora da sensibilidade dos pressorreceptores da função endotelial; melhora da variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial (Locks, R et all, 2012). A resposta do sistema cardiovascular a um exercício depende de uma série de fatores, que irão influenciar direta e indiretamente essa resposta. O tipo de exercício, a duração, intensidade, e quantidade de massa muscular envolvida, criam respostas adaptativas distintas (FORJAZ, TINUCCI, 2000). Conforme duração e intensidade do exercício transcorrem a produção de metabólicos, principalmente pelos músculos geram a produção de substâncias como a adenosina, prostaglandina e óxido nítrico, que são responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa, proporcionando uma resposta vasodilatadora e como consequência o aumento do fluxo sanguíneo local. Ao mesmo tempo reduzindo o retorno venoso devido à menor pressão por área nos vasos, resultando na queda da pressão arterial diastólica (Ballard, 2014; Boushel et al., 2002; Vitorino et al., 2007). 2 Para os exercícios resistidos pode-se caracterizar dois tipos: os dinâmicos – quando há contração muscular, seguida de movimento articular – e os isométricos – quando há contração muscular, sem movimento articular (FORJAZ; TINUCCI, 2000). Nos exercícios isométricos observa-se aumento da frequência cardíaca, com manutenção ou até redução do volume sistólico e pequeno acréscimo do débito cardíaco. Devido à contração isométrica ocorre a obstrução do fluxo sanguíneo muscular, aumentando a resistência vascular periférica e como consequência elevação da pressão arterial. Esta limitação à circulação sanguínea faz com que metabólitos (lactato, hidrogênio, fosfato, adenosina, potássio) sejam acumulados, ativando os quimiorreceptores, que estimularão o sistema nervoso simpático. Nos exercícios dinâmicos não existe a obstrução mecânica do fluxo sanguíneo fazendo com que haja excitação dos receptores musculares (metaborreceptor e mecanorreceptor), estimulando a atividade nervosa simpática. O aumento da circulação sanguínea direciona o sangue para musculatura ativa e disponibilizando a liberação de metabólicos musculares. Ocorre ainda o aumento da frequência cardíaca, volume sistólico, débito cardíaco e da pressão arterial sistólica e manutenção ou redução da diastólica. As alterações agudas São aquelas que ocorrem em associação direta com a sessão de exercício e podem ser subdivididas em imediatas ou tardias. As respostas agudas imediatas são as que ocorrem nos períodos pré-imediato e pós-imediato rápido, até alguns minutos após o término do exercício, como as elevações na frequência cardíaca, na pressão arterial e na temperatura corporal. são aquelas observadas ao longo das primeiras 24 ou 48 horas, às vezes até 72 horas, após uma sessão de exercícios e podem ser exemplificadas pelas reduções nos níveis tencionais e pelo aumento da sensibilidade insulínica. a execução de uma série de exercícios resistidos, a pressão arterial aumenta substancialmente, podendo alcançar cifras de 320/250 milímetros de mercúrio (mmHg) para pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente, durante exercícios realizados com ações musculares voluntárias máximas, ou seja, intensidade máxima. Por outro lado, essas cifras exorbitantes não foram encontradas durante a execução de exercícios resistidos com intensidades submáximas. 3 A elevação da pressão arterial está provavelmente relacionada ao aumento do débito cardíaco, aumento das pressões intra-abdominal e intratorácica e ao aumento acentuado da pressão intramuscular que ocorre durante o esforço contrátil. Esse aumento da pressão intramuscular promove uma diminuição acentuada ou, até mesmo, uma obstrução do fluxo sanguíneo, em razão do bloqueio mecânico imposto pela massa muscular contraída. No entanto, o aumento repentino da pressão arterial durante a contração muscular pode também estar relacionado à realização da manobra de valsava que normalmente acompanha as contrações musculares intensas. Consequentemente, as maiores pressões arteriais são alcançadas com séries longas, levadas até exaustão, o que permite que ocorram todos os fatores que contribuem para um aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Na realização de exercícios com componentes estáticos, a obstrução do fluxo sanguíneo leva a que os metabólicos produzidos durante a contração se acumulem, ativando quimiorreceptores musculares, os quais promovem aumento expressivo da atividade nervosa simpática, ocasionando um aumento da frequência cardíaca. Dessa forma, o débito cardíaco sofre pequenos aumentos, que se devem à elevação da frequência cardíaca, não do volume sistólico. Em contrapartida, nos exercícios com componente dinâmico (isotônico), como as contrações são seguidas de movimentos articulares, não existe obstrução mecânica do fluxo sanguíneo, de modo que, nesse tipo de exercício, também se observa aumento da atividade nervosa simpática, que é desencadeada pela ativação do comando central, mecanorreceptores musculares e, dependendo da intensidade do exercício, metaborreceptores musculares As alterações crônicas São aquelas que resultam da exposição sistemática a sessões de exercícios, representando as alterações morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado de um não treinado. Por sua vez, as adaptações crônicas são bem representadas pela bradicardia de repouso, hipertrofia muscular e elevação da potência aeróbia. Caracteristicamente, o treinamento resistido induz elevações na pressão arterial (26, 13, 34). No entanto, o aumento da espessura da parede do ventrículo esquerdo é uma 4 adaptação provocada pelas pressões sanguíneas intermitentemente elevadas durante o treinamento resistido (14). Essa sobrecarga de pressão no coração está associada ao espessamento da parede ventricular esquerda e à manutenção da cavidade ventricular, o que é denominado de “hipertrofia ventricular esquerda concêntrica”. Com relação ao aumento do volume ventricular esquerdo, que pode ser denominado de “hipertrofia ventricular esquerda excêntrica” (35), normalmente é considerado um indicativo de sobrecarga de volume que ocorre tipicamente em atletas de endurance (maratonistas, ciclistas). Nesse contexto, a maior parte dos estudos que investigaram os exercícios resistidos indica que o treinamento resistido tem pouco ou nenhum impacto nas dimensões das câmaras cardíacas. Alterações musculares Por HIPERTROFIA, ou seja, pelo aumento do volume das células musculares. Isto é consequência do aumento do número de filamentos de actina, miosina e de sarcômeros. Por HIPERPLASIA, ou seja, ocorre o aumento do número de células no músculo. As pesquisas atuais, indicam, que em humanos isto só ocorre com o uso de esteroides anabólicos. Aumento do número e tamanho das mitocôndrias Aumento da atividade no ciclo de Krebs Aumento das reservas de glicogênio Aumento das reservas de triglicerídeos Aumento da atividade de enzimas na ativação, transporte de degradação de ácidos graxos Melhora do sistema ATP-CP Melhora da capacidadeaeróbia (fast e slow fibers) HIPERTROFIA AGUDA, sarcoplasmática e transitória, resultante do aumento do volume muscular durante uma sessão de treinamento, devido principalmente ao acúmulo de líquido nos espaços intersticial e intracelular. 5 HIPERTROFIA CRÔNICA ocorre durante longo período de treinamento de força, está diretamente relacionada com as modificações na secção transversal. Considera-se também o aumento de miofibrilas, número de filamentos de actina-miosina, conteúdo sarcoplasmático, tecido conjuntivo ou combinação de todos estes fatores. Referência: https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/o-que-acontece-com-o-sistema- cardiovascular-quando-voce-treina-pesquisadores- explicam/#:~:text=Os%20benef%C3%ADcios%20observados%20atrav%C3%A9s%20do,da %20freq%C3%BC%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20e%20da https://www.efdeportes.com/efd153/adaptacoes-agudas-e-cronicas-dos-exercicios- resistidos.htm#:~:text=As%20respostas%20agudas%20imediatas%20s%C3%A3o,arterial% 20e%20na%20temperatura%20corporal. BRUM, C. P; FORJAZ, M. L . C; TINUCCI, T; NEGRÃO, E. C. Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascular. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, v.18, p.21-31, ago. 2004. N.esp. ARAÚJO CGS. Fisiologia do exercício físico e hipertensão arterial: uma breve introdução. Hipertensão. 2001; 4: 78-83. FLECK SJ, DEAN LS. Resistance training experience and the pressor response during resistance exercise. J Appl Physiol. 1987; 63: 116-120. ATIVIDADE FÍSICA, ADAPTAÇÃO E SAÚDE Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior, disponível na internet em: http://www.cpaqv.org/afai/af_adaptacao_saude.pdf https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/o-que-acontece-com-o-sistema-cardiovascular-quando-voce-treina-pesquisadores-explicam/#:~:text=Os%20benef%C3%ADcios%20observados%20atrav%C3%A9s%20do,da%20freq%C3%BC%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20e%20da https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/o-que-acontece-com-o-sistema-cardiovascular-quando-voce-treina-pesquisadores-explicam/#:~:text=Os%20benef%C3%ADcios%20observados%20atrav%C3%A9s%20do,da%20freq%C3%BC%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20e%20da https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/o-que-acontece-com-o-sistema-cardiovascular-quando-voce-treina-pesquisadores-explicam/#:~:text=Os%20benef%C3%ADcios%20observados%20atrav%C3%A9s%20do,da%20freq%C3%BC%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20e%20da https://www.educacaofisica.com.br/ciencia-e-exercicio/o-que-acontece-com-o-sistema-cardiovascular-quando-voce-treina-pesquisadores-explicam/#:~:text=Os%20benef%C3%ADcios%20observados%20atrav%C3%A9s%20do,da%20freq%C3%BC%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20e%20da https://www.efdeportes.com/efd153/adaptacoes-agudas-e-cronicas-dos-exercicios-resistidos.htm#:~:text=As%20respostas%20agudas%20imediatas%20s%C3%A3o,arterial%20e%20na%20temperatura%20corporal https://www.efdeportes.com/efd153/adaptacoes-agudas-e-cronicas-dos-exercicios-resistidos.htm#:~:text=As%20respostas%20agudas%20imediatas%20s%C3%A3o,arterial%20e%20na%20temperatura%20corporal https://www.efdeportes.com/efd153/adaptacoes-agudas-e-cronicas-dos-exercicios-resistidos.htm#:~:text=As%20respostas%20agudas%20imediatas%20s%C3%A3o,arterial%20e%20na%20temperatura%20corporal
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