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Biofísica do Sistema Cardiovascular

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1 UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Biofísica BIOFÍSICA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. MSc. Cristiano Rosa de Moura Médico Veterinário Há pessoas que lutam um dia e são boas. Há outras que lutam um ano e são melhores. Mas há as que lutam toda a vida e são imprescindíveis. Bertold Brecht
2 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Sistema cardiovascular comunicador de matéria e energia entre os sistemas orgânicos Componentes: coração vasos sanguíneos sangue sistema de controle (SNA)
3 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esquema Geral de Funcionamento Geração de PA no Coração Propagação de PA no Coração Circulação do Sangue Leito Vascular Contração Musculatura do Coração
4 2- SISTEMA DE CONDUÇÃO DO RITMO CARDÍACO Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
5 Seqüência de excitação cardíaca 1º 2º 3º 4º 5º
6 3- ELETROCARDIOGRAMA registro da atividade do coração por meio de eletrodos situados externamente às células miocárdicas em geral eletrodo disposto na superfície da pele atividade mecânica do coração precedida por atividade elétrica eletrodos registram potencial da ação da célula miocárdica registro do eletrodos obtenção do eletrocardiograma
7 3- ELETROCARDIOGRAMA Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura ECG Normal: onda P representa a despolarização atrial (antes da contração atrial) complexo QRS representa a despolarização ventricular (antes da contração ventricular) onda T representa a repolarização ventricular
8 3- ELETROCARDIOGRAMA Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura Instrumento de Registro eletrocardiógrafo sistema de registro direto pena posicionada diretamente sobre uma folha móvel de papel Papel de Registro papel quadriculado (dividido em pequenos quadrados de 1 mm) grupos de 5 quadradinhos na horizontal ou vertical compreendem 1 quadrado maior (linha mais grossa)
9 3- ELETROCARDIOGRAMA Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura Papel de Registro eixo horizontal registro do tempo 1 quadradinho = 0,04 seg 1 quadrado maior = 0,2 seg eixo vertical registro da voltagem 1 quadradinho = 0,1 mv 2 quadrados maiores = 1 mv
10 3- ELETROCARDIOGRAMA Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura Derivações Eletrocardiográficas objetivo observar o funcionamento cardíaco em ângulos diferentes definição das derivações posicionamento dos eletrodos derivações periféricas bipolares e unipolares eletrodos posicionados no plano frontal derivações torácicas ou precordias eletrodos posicionados no plano horizontal (comumente utilizadas na Med. Humana)
11 3- ELETROCARDIOGRAMA Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura Derivações Periféricas Bipolares mede a diferença de voltagem entre os dois membros derivação I eletrodo negativo no braço direito e o positivo no esquerdo derivação II eletrodo negativo no braço direito e o positivo na perna esquerda derivação III eletrodo negativo no braço esquerdo e o positivo na perna esquerda
12 3- ELETROCARDIOGRAMA Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura Derivações Periféricas Bipolares triângulo de Einthoven eletrodos nos braços direito e esquerdo, outro eletrodo na perna esquerda, e por último o fio terra na perna direita os dois braços e a perna esquerda formam os ápices de um triângulo que circunda o coração Lei de Einthoven quando os potenciais elétricos de duas derivações são conhecidos, o da terceira pode ser determinado matematicamente pela simples soma dos dois primeiros
13 3- ELETROCARDIOGRAMA Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura Derivações Periféricas Unipolares 2 membros são conectados, por meio de resistências, ao terminal negativo do eletrocardiógrafo outro membro (3º membro) é conectado ao terminal positivo derivação VR terminal positivo no membro torácico direito derivação VL terminal positivo no membro torácico esquerdo derivação VF terminal positivo no membro pélvico esquerdo
14 4.1 Fatores que interferem na Mecânica Circulatória Atrito Pressão Viscosidade Energia gravitacional Energia cinética Energia potencial Fatores geométricos
15 4.2 Sistema Circulatório Sistema fechado sangue circula interior coração e vasos sanguíneos sem vazamento Volume circulatório em REGIME ESTACIONÁRIO o entra de uma lado sai do outro lado Anatomicamente circulação sistêmica circulação pulmonar
16 4.2 Sistema Circulatório Funcionalamente 4 setores câmaras cardíacas regime estacionário estabelecido entre as circulações sistêmica e pulmonar quant. de sangue/batimento cardíaco regime estacionário (quant. sangue nas circulações é o mesmo)
17 4.2 Sistema Circulatório Sistema fechado & REGIME ESTACIONÁRIO
18 4.2 Sistema Circulatório Sistema fechado & REGIME ESTACIONÁRIO
19 4.3 Propriedade do Fluxo em Regime Estacionário Fluído que entra = fluído que sai Velocidade da circulação com o do diâmetro Energia cinética (E c ) e Energia potencial (E p ) pressão lateral
20 4.3 Propriedade do Fluxo em Regime Estacionário Equação do fluxo em RE: f (fluxo) = v (velocidade) x A (área)
21 4.4 RE em Medicina Veterinária Distúrbio no RE Edema pulmonar: quant. de sangue circulação pulmonar > quant. sangue sai acúmulo sangue (estase) impede hematose e extravazamento nos alvéolos Hemorragia quant. de sangue que entra > quant. de sangue que sai naquele determinado segmento vascular
22 4.4 RE em Medicina Veterinária Relação Velocidade Circulação/Diâmetro Vasos Área segmentos vasculares variável Fluxo sanguíneo constante Velocidade da circulação variável de acordo com FLUXO
23 4.5 Energia do Fluxo em RE Equação de Bernouilli E T = E p + E c + E D + E G E T = energia total E P = energia potencial (pressão lateral) E c = energia cinética (deslocamento do fluído) E D = energia dissipada (atrito) E G = energia gravitacional
24 4.5 Energia do Fluxo em RE Equação de Bernouilli
25 4.5 Energia do Fluxo em RE Relação Energia do Fluxo / Pressão lateral Áreas de fluxo velocidade circulação pressão lateral Leito arterial pressão cai pouco nas artérias mais distantes Nas arteríolas queda um pouco maior Área de fluxo = atinge o máximo no leito capilar Do leito capilar p/ veia Área de fluxo velocidade circulação pressão lateral facilita o desague do sangue no Leito venoso
26 Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura 4.5 Energia do Fluxo em RE Anomalias no Fluxo / E p Estenose (estreitamento) velocidade de circulação Ep no segmento pósestenose pressão lateral estenose (por ateroesclerose): pressão lateral nutrição tecidual isquemia e/ou infarto Aterosclerose hipertensão de origem vascular Aneurisma (dilatação) velocidade de circulação Ep no segmento pósaneurisma pressão lateral
27 4.6 Perfusão tecidual / Pressão nos capilares
28 Extremidade Arteriolar do Capilar. passagem de fluídos e solutos do sangue para o tecido. ocorre em função da pressão (força) de filtração efetiva (PFE). PFE = (Phid. sang. + POtec) (PO plasm + Phid tec). PFE = (25 + 5) (28 6) = 8 mmhg
29 Terço Médio do Capilar. não há passagem de fluídos e solutos do sangue para o tecido. PFE = PRE (pressão de reabsosrção efetiva) Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura Obs.: PO plasm, Phidr tec e PO tec são constantes e Phid sang diminui em sentido da extremidade venular
30 Extremidade Venular do Capilar. passagem de fluídos e solutos do tecido para o sangue. PFE = (Phid. sang. + POtec) (PO plasm + Phid tec). PFE = (10 + 5) (28 6) = 7 mmhg
31 Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura 4.6 Perfusão tecidual / Pressão nos capilares Alterações na Pressão Osmótica Pressão Osmótica Hipoproteinemia saída fluído p/ interstício na extremidade arteriolar entrada de fluído extremidade venular RETENÇÃO DE FLUÍDO NO INTERSTÍCIO de SAIS no interstício (insuficiência cardáica ou renal) Posm do interstício RETENÇÃO DE FLUÍDO NO INTERSTÍCIO
32 Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura 4.6 Perfusão tecidual / Pressão nos capilares Alterações na Pressão Hidrostática Vasodilatação Arteriolar e/ou Constricção venular Phid fluxo de saída na extremidade arteriolar e entrada de fluído no extremidade venular RETENÇÃO DE FLUÍDO NO INTERSTÍCIO Pressão venosa Phid fluxo de saída na extremidade arteriolar e entrada de fluído no extremidade venularRETENÇÃO DE FLUÍDO NO INTERSTÍCIO
33 4.6 Perfusão tecidual / Pressão nos capilares Alterações na Permeabilidade Capilar Histamina, Bradicininas e outras cininas permeabilidade capilar vazamento de macromoléculas (ex. albumina) Posm capilar e Posm interstício RETENÇÃO DE FLUÍDO NO INTERSTÍCIO Ex. desse evento processo inflamatório
34 4.7 Lei de POISEUILLE fatores fisícos que interferem no fluxo Equação matemática de Lei de Poiseuille F = π Pr 4 8 Lη F = fluxo P = diferença de pressão r = raio do tubo L = comprimento do tubo η = viscosidade
35 4.7 Lei de POISEUILLE fatores fisícos que interferem no fluxo Pressão P condiciona o fluxo fluxo pressão Ex.: choque hipovolêmico, insuficiência cardíaca (enfarte e/ou falha condução impulso contrátil)
36 Raio Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura 4.7 Lei de POISEUILLE fatores fisícos que interferem no fluxo fator mecânico mais importante no controle do fluxo raio grande variação no fluxo Ex.: vasodilatação e vasoconstricção Comprimento do Tubo distância (L) percorrida Ec
37 4.7 Lei de POISEUILLE fatores fisícos que interferem no fluxo Viscosidade viscosidade (p. ex.: anemia) velocidade do fluxo viscosidade velocidade do fluxo Resistência Periférica P (pressão) = R (resistência) x F (fluxo) Grandeza inversamente proporcional ao fluxo resistência fluxo
38 4.8 Lei de Laplace relação pressão/tensão Pressão Pressão = Força Área Tensão Tensão) = Força Raio Lei de Laplace Pressão = 2 x Tensão Raio
39 4.8 Lei de Laplace relação pressão/tensão Pela fórmula da Lei de Laplace Se R aumenta T aumenta proporcional Pressão cte Ex. 1: Ventrículo de 4 cm de raio e aorta de 2 cm de raio tensão no ventrículo = 2 vezes a da aorta manutenção da pressão Ex. 2: coração dilatado tensão maior que a de um coração normal pressão cte
40 REFLEXÃO Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém. Paulo Freire Haverá um dia em que o homem conhecerá o íntimo do animal, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade. Leonardo da Vinci
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
BIOFÍSICA DO 
SISTEMA 
CARDIOVASCULAR
UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL
Curso de M edicina Ve terinária
Disciplina de Biofísica
P r o f. M Sc. Cr istiano R osa d e M oura
Médico Veterinário
“Há pessoas que lutam um dia e são boas. Há outras que lutam um ano e são melhores. Mas há as que lutam 
toda a vida e são imprescindíveis.” 
Bertold Brecht 
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
¾
Sistema cardiovascular
⇒
comunicador de 
matéria e energia entre os sistemas orgânicos
¾
Componentes:
• coração
• vasos sanguíneos
• sangue
• sistema de controle (SNA)
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS
¾
Esquema Geral de Funcionamento
Geração de PA 
no Coração
Propagação de 
PA no Coração
Contração 
Musculatura 
do Coração
Circulação do 
Sangue Leito 
Vascular
2- SISTEMA DE CONDUÇÃO DO 
RITMO CARDÍACO
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
Seqüência de excitação cardíaca
1º
2º
3º
4º
5º
¾
registro da atividade do coração por meio de 
eletrodos situados externamente às células 
miocárdicas
¾
em geral 
→
 eletrodo disposto na superfície da pele
¾
atividade mecânica do coração
→
 precedida por 
atividade elétrica
¾
eletrodos registram 
→
 potencial da ação da célula 
miocárdica
¾
registro do eletrodos 
→
 obtenção do 
eletrocardiograma
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
3- ELETROCARDIOGRAMA
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
¾
Instrumento de Registro
• eletrocardiógrafo
• sistema de registro direto 
→
 pena 
posicionada diretamente sobre uma 
folha móvel de papel
¾
Papel de Registro
• papel quadriculado (dividido em 
pequenos quadrados de 1 mm)
• grupos de 5 quadradinhos na 
horizontal ou vertical compreendem 1 
quadrado maior (linha mais grossa)
3- ELETROCARDIOGRAMA
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
¾
Papel de Registro
• eixo ho rizo ntal
→
 registro do tempo
• 1 quadradinho = 0,04 seg
• 1 quadrado maior = 0,2 seg
• eixo vertical
→
 registro da voltagem
• 1 quadradinho = 0,1 mV
• 2 quadrados maiores = 1 mV
3- ELETROCARDIOGRAMA
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
¾
Derivações Eletrocardiográficas
• objetivo 
→
 observar o funcionamento cardíaco em ângulos 
diferentes
• definição das derivações 
→
 posicionamento dos eletrodos
• derivações periféricas bipolares e unipolares
→
 eletrodos 
posicionados no plano frontal
• derivações torácicas ou precordias
→
 eletrodos posicionados 
no plano horizontal (comumente utilizadas na Med. Humana)
3- ELETROCARDIOGRAMA
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
¾
Alterações na Pressão Osmótica
•
↓
 Pressão Osmótica
Hipoproteinemia
⇒
saída fluído p/ interstício na
extremidade arteriolar 
⇒
entrada de fluído
↓
 extremidade
venular
⇒
RETENÇÃO DE FLUÍDO NO INTERSTÍCIO
•
↑
 de SAIS no interstício (insuficiência cardáica ou renal)
↑
 Posm do interstício
⇒
RETENÇÃO DE FLUÍDO NO 
INTERSTÍCIO
4.6 Perfusão tecidual / Pressão nos capilares
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
¾
Alterações na Pressão Hidrostática
• Vasodilatação Arteriolar e/ou Constricção venular
↑
 Phid
⇒
↑
 fluxo de saída na extremidade arteriolar e 
↓
entrada de fluído no extremidade venular
⇒
RETENÇÃO 
DE FLUÍDO NO INTERSTÍCIO
•
↑
 Pressão venosa
↑
 Phid
⇒
↑
 fluxo de saída na extremidade arteriolar e 
↓
entrada de fluído no extremidade venular
⇒
RETENÇÃO 
DE FLUÍDO NO INTERSTÍCIO
4.6 Perfusão tecidual / Pressão nos capilares
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
¾
Alterações na Permeabilidade Capilar
• Histamina, Bradicininas e outras cininas
↑
 permeabilidade capilar
⇒
vazamento de 
macromoléculas (ex. albumina) 
⇒
↓
 Posm capilar e 
↑
Posm interstício
⇒
RETENÇÃO DE FLUÍDO NO 
INTERSTÍCIO
Ex. desse evento
⇒
processo inflamatório
4.6 Perfusão tecidual / Pressão nos capilares
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
¾
Equação matemática de Lei de Poiseuille
•F = 
π∆
Pr
4
8
∆
L
η
F = fluxo
∆
P = diferença de pressão
r = raio do tubo
∆
L = comprimento do tubo
η
= viscosidade
4.7 Lei de POISEUILLE – fatores fisícos que
interferem no fluxo
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
¾
Pressão
•
∆
P 
⇒
condiciona o fluxo
•
↑
 fluxo
⇒
↑
 pressão
• Ex.: choque hipovolêmico, insuficiência cardíaca (enfarte
e/ou falha condução impulso contrátil)
4.7 Lei de POISEUILLE – fatores fisícos que
interferem no fluxo
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
¾
Raio
• fator mecânico mais importante no controle do fluxo
•
↓
 raio
⇒
grande variação no fluxo
• Ex.: vasodilatação e vasoconstricção
4.7 Lei de POISEUILLE – fatores fisícos que
interferem no fluxo
¾
Comprimento do Tubo
• distância (L) percorrida 
⇒
↓
 Ec
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
4.7 Lei de POISEUILLE – fatores fisícos que
interferem no fluxo
¾
Viscosidade
•
↓
 viscosidade (p. ex.: anemia) 
⇒
↑
 velocidade do fluxo
•
↑
 viscosidade
⇒
↓
 velocidade do fluxo
¾
Resistência Periférica
• P (pressão) = R (resistência) x F (fluxo)
• Grandeza inversamente proporcional ao fluxo
⇒
↑
resistência
⇒
↓
 fluxo
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
¾
Pressão
• Pressão = Força
Área
4.8 Lei de Laplace – relação pressão/tensão
¾
Lei de Laplace
• Pressão = 2 x Tensão
Raio
¾
Tensão
• Tensão) = Força
Raio
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
4- CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
¾
Pela fórmula da Lei de Laplace
• Se R aumenta 
⇒
T aumenta proporcional
⇒
Pressão cte
• Ex. 1: Ventrículo de 4 cm de raio e aorta de 2 cm de raio 
⇒
tensão no ventrículo = 2 vezes a da aorta 
⇒
manutenção
da pressão
• Ex. 2: coração dilatado
⇒
tensão maior que a de um 
coração normal 
⇒
pressão cte
4.8 Lei de Laplace – relação pressão/tensão
Prof. M Sc. Cristiano Rosa de M oura
“
A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou 
certo: a deque ninguém é superior a ninguém.
” Paulo Freire 
“Haverá um dia em que o homem conhecerá o íntimo do 
animal, neste dia, um crime contra um animal será considerado 
um crime contra a humanidade.” 
Leonardo da Vinci
E-mail: 
professorcristianomoura@yahoo.com.b
BIOFÍSICA CARDIOVASCULAR
1. 1. BIOFÍSICA APLICADA AO SISTEMA CARDIOVASCULAR BIOFÍSICA 2p de Fisioterapia FUPAC-TO Prof André Velano
2. 2. Introdução •O sistema cardiovascular é constituído por um sistema de tubos e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar o sangue por toda a rede vascular. •O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser propelido ao longo dos vasos sangüíneos.
3. 3. Introdução •O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos. •Leva nutrientes e oxigênio a todas as células do corpo através do sangue
4. 4. Sistema Cardiovascular •Coração (Bomba Propulsora) •Artérias (circuito de distribuição de alta pressão) •Capilares (canais de permuta) •Veias (circuito de coleta e retorno de baixa pressão)
5. 5. Generalidades sobre o coração •Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250- 300g, nas mulheres adultas, e 300-400g, nos homens adultos. •O coração fica apoiado sobre o diafragma, Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. As costelas e o esterno protegem o coração. A região onde se situa o coração se chama mediastino
6. 6. O Coração
7. 7. O Coração •As câmaras do lado direito do coração realizam duas funções cruciais: 1- Recebem o sangue que retorna de todas as partes do corpo; 2- Bombeiam o sangue para os pulmões, para que ocorra a oxigenação através da circulação pulmonar (pequena circulação);
8. 8. O Coração •O lado esquerdo do coração também desempenha duas funções importantes: 1- Recebe o sangue oxigenado proveniente dos pulmões; 2- Bombeia o sangue para a aorta a fim de ser distribuído por todo o corpo na circulação sistêmica (grande circulação);
9. 9. Tipos de circulação •Circulação Pulmonar (ou pequena) - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. •Circulação Sistêmica (ou grande) - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células
10. 10. O músculo cardíaco: miocárdio
11. 11. A inervação do coração •A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (NSA), considerado o marca-passo natural do coração, situado na parede atrial direita, inferior à abertura da veia cava superior.
12. 12. Irrigação do miocárdio: coronárias
13. 13. Sístole X Diástole •Sístole é o periodo de contração muscular das câmaras cardiacas que alterna com o periodo de repouso, diástole. ECG: Eletrocardiograma
14. 14. Válvulas cardíacas •Se interpõem entre átrios e ventrículos bem como nas saídas das artérias aorta e artéria pulmonar. Elas permitem o fluxo de sangue em um único sentido não permitindo que este retorne fechando-se quando o gradiente pressórico se inverte. Existem quatro válvulas: •Mitral: Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo; •Tricúspide: Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio direito e o ventrículo direito; •Aórtica - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo em direção à aorta; •Pulmonar - Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito em direção à artéria pulmonar.
15. 15. Bulhas: sons cardíacos •Os sons cardíacos, ou bulhas, são as manifestações acústicas (som) geradas pelo impacto da sangue em diversas estruturas cardíacas e nos grandes vasos. As vibrações são depois propagadas às paredes do tórax e podem ser auscultadas através de um estetoscópio. •Em adultos saudáveis, existem geralmente dois sons do coração normais que ocorrem em sequência com cada batida do coração. Eles são a primeira bulha cardíaca ou primeiro som cardíaco (B1 ou S1) e a segunda bulha cardíaca ou segundo som cardíaco (B2 ou S2), produzidos pelo fechamento das valvas atrioventriculares e valvas semilunares respectivamente
16. 16. Exemplos de patologias •Hipertensão: aumento da Pressão Arterial •IAM: infarto agudo do miocárdio: morte do tecido muscular cardíaco, geralmente por interrupção das coronárias •Arritmia: Toda vez que o coração sai do ritmo certo, diz-se que há uma arritmia. Várias doenças podem dispará-la, assim como fatores emocionais — o estresse, por exemplo, é capaz de alterar o ritmo cardíaco. •Aterosclerose: formação de ateromas (placas de gorduras nas artérias), geralmente relacionado ao aumento do mau colesterol. •Sopro: são gerados por um fluxo turbulento do sangue, que pode ocorrer dentro ou fora do coração. Podem ser por estenose de válvulas
17. 17. Pra fixar... 1- Qual é a função principal do sist. Circulatório? 2- Do que é composto o sistema circulatório? 3- Cite uma diferença de artéria pra veia. 4- Sobre o coração, responda: a) Qual seu tamanho aproximado? b) Qual é o seu peso aproximado? C) Qual é o nome da região onde se situa o coração? 5- Diferencie pequena de grande circulação. 6- Qual é o nome do músculo do coração? 7- Qual é nome do marca-passo natural do coração? 8- Quais artérias nutrem o músculo cardíaco? 9- Diferencie sístole de diástole. 10- Qual é a função das válvulas átrio-ventriculares?

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