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Anatomia e Biomecânica da Coluna Vertebral e Cadeias Musculares

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Revisão:
 Aulas 1, 2 e 3
Discussão de Artigos
Cursos: Educação Física e Estética
Disciplina: Reeducação Postural, Exercício e Estética
Professor: Cesar Zanella
Anatomia da Coluna Vertebral
Protege a medula espinhal e os nervos espinhais 
Suporta o peso do corpo 
Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça 
Exerce um papel importante na postura e locomoção
Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso 
Proporciona flexibilidade para o corpo
Coluna Vertebral
Função
Coluna Vertebral
Função - Proteção
Coluna Vertebral
Função
Coluna Vertebral
Função - Movimentação
Coluna Vertebral
Função - Movimentação
Coluna Vertebral
Função
Coluna Vertebral
Função
Coluna Vertebral
Regiões
Coluna Vertebral - Regiões
Coluna Vertebral
Curvaturas - Função
A coluna vertebral possui 4 curvaturas: cervical, torácica, lombar e sacral (pélvica)
As curvaturas fornecem um suporte flexível para o corpo.
As curvaturas torácica e sacral são côncavas anteriores.
As curvaturas cervical e lombar são côncavas posteriormente.
Coluna Vertebral
Curvaturas
 
 
Coluna Vertebral
Limite das Curvaturas
• Cervical: C1 – T2
• Torácica: T2 – T12
• Lombar: T12 – L5
• Pélvica: L5 - Cóccix
Coluna Vertebral
Curvaturas
Coluna Vertebral
Curvaturas anormais
É caracterizada por uma rotação anterior da pelve, produzindo
um aumento anormal da curvatura lombar.
Coluna Vertebral
Curvaturas anormais
É caracterizada pelo
aumento anormal na
curvatura torácica.
Coluna Vertebral
Curvaturas anormais
É caracterizada por uma curvatura lateral anormal que é acompanhada pela rotação das vértebras.
Coluna Vertebral
Articulações
Coluna Vertebral
Articulações dos Corpos Vertebrais
Os corpos vertebrais estão unidos em uma articulação classificada como cartilaginosa e 3 estruturas garantem tanto essa união como a estabilidade estática e dinâmica entre os elementos vertebrais. 
São eles:
• Os discos intervertebrais
• O ligamento longitudinal anterior
• O ligamento longitudinal posterior
Coluna Vertebral
Disco Intervertebral
• Amortecer choques
• Absorver impactos
• Alinhamento e união
• Fornecem mobilidade
Coluna Vertebral
Disco Intervertebral - Funções
Coluna Vertebral
Problemas no Disco Intervertebral
Coluna Vertebral
Lombociatalgia
 
Coluna Vertebral
Ligamentos
Coluna Vertebral
Ligamento Longitudinal Anterior - Função
Mantém a estabilidade das articulações entre os corpos vertebrais e ajuda a impedir a hiperextensão da coluna vertebral.
Coluna Vertebral
Ligamento Longitudinal Posterior - Função
Ajuda a impedir a hiperflexão da coluna lombar e a herniação e protrusão posterior dos discos
Impedem a separação da lâmina evitando, normalmente, a lesão dos discos intervertebrais.
Coluna Vertebral
Ligamento Amarelo - Função
MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL
Flexão
Pescoço: ECOM, escaleno anterior e longo do pescoço; 
Cabeça e pescoço: ECOM e longo da cabeça.
Coluna Vertebral
Músculos da Região Cervical
Extensão 
Pescoço: elevador da escápula e esplênio do pescoço;
Cabeça e pescoço: trapézio e esplênio da cabeça.
Coluna Vertebral
Músculos da Região Cervical
Coluna Vertebral
Músculos da Região Cervical
Inclinação lateral 
- Pescoço: escalenos, esplênio do pescoço e elevador da escápula;
- Cabeça e pescoço: ECOM, esplênio da cabeça e trapézio. 
Rotação
- Pescoço: escaleno anterior e esplênio do pescoço;
- Cabeça e pescoço: ECOM e esplênio da cabeça.
Coluna Vertebral
Músculos da Região Torácica e Lombar
Flexão: psoas, oblíquos e reto abdominais.
 
Extensão: quadrado lombar, multífidos e eretores da espinha.
 
Coluna Vertebral
Músculos da Região Torácica e Lombar
Coluna Vertebral
Músculos da Região Torácica e Lombar
Inclinação lateral: quadrado lombar, oblíquos e reto abdominais; 
Rotação: oblíquos abdominais e multífidos.
Coluna Vertebral
Biomecânica
Coluna Vertebral
Biomecânica
Coluna Vertebral
Biomecânica
CADEIAS MUSCULARES
Disciplina: Reeducação Postural, Exercício e Estética
Prof: Cesar Zanella
CADEIAS MUSCULARES
Françoise Mézières, conceituou Cadeias Musculares em 1947 como:
“É um conjunto de músculos de mesma direção e sentido que trabalham como um só músculo. São geralmente poliarticulares e se recobrem como as telhas de um telhado.”
CADEIAS MUSCULARES
 
 As Cadeias Musculares apresentam também aspectos psico-comportamentais, segundo Godelieve Denis Struyf, ela afirmava que :
“O indivíduo se estrutura sobre sua história de vida. As cadeias musculares irão moldar o indivíduo de acordo com suas necessidades de expressão corporal. “
CADEIAS MUSCULARES
Phillippe Souchard – Após estudos biomecânicos e histológicos, chegou a definição de cadeias musculares:
“Grupos musculares com as mesmas características histológicas e fisiológicas, interligadas por uma rede aponeurótica”
Os trilhos anatômicos de Myers ou rotas musculares
“conjunto de músculos consecutivos em um mesmo plano de profundidade anatômica que descrevem um trajeto reto ou um pouco em curva e unidos por conexão direta (fáscia, tecido conjuntivo) e/ou indireta (considerada mecânica – estrutura óssea)”
Os trilhos anatômicos de Myers ou rotas musculares
De acordo com Myers, existem 11 RM
Rota muscular superficial anterior
Rota muscular superficial posterior
Rotação muscular profunda anterior
Rotação muscular lateral
Rotação muscular funcional anterior
Rotação muscular funcional posterior
Rotação muscular espiral
Rotação muscular profunda anterior do braço
Rotação muscular superficial anterior do braço
Rotação muscular profunda posterior do braço
Rotação muscular superficial posterior do braço
As cadeias musculares segundo Phillippe Souchard
O criador do método de Reeducação Postural Global (RPG), Phillippe Souchard, também acreditava nas cadeias musculares, responsáveis por manter o indivíduo em equilíbrio.
Segundo ele, são cinco cadeias: respiratória, posterior, antero-medial do quadril, anterior do braço e antero-medial do ombro, as quais são constituídas por grupos musculares específicos.
FÁSCIA MUSCULAR
FÁSCIA MUSCULAR
São camadas de tecido conjuntivo resistentes e elásticas, que envolvem todo o corpo humano.
São altamente inervadas, sendo dividida em fáscia superficial e fáscia profunda.
Formam, assim, uma única estrutura com várias camadas interligadas, como uma rede unitária tridimensional. 
A fáscia superficial encontra-se imediatamente abaixo da pele.
A fáscia profunda envolve músculos, nervos e vísceras.
FÁSCIA MUSCULAR
Função: proteger, separar estruturas, molda nosso corpo, realiza lubrificação que nutre e permite o deslizamento dos músculos. 
Ela possui como características:
	a viscoelasticidade o que a faz desenvolver e armazenar energia; 
a plasticidade que a faz assumir um novo comprimento quando estrutura é esticada; 
e a biotensegridade que realiza absorção de impacto onde as forças são distribuídas, realizando uma reação em cadeia, ou seja, repercute por todo corpo.
FÁSCIA MUSCULAR
Linhas Miofasciais
O papel do sistema miofascial é, literalmente, revestir todos os sistemas e estruturas.
As linhas têm como objetivo conectar músculos aos ossos, criando assim uma linha contínua de ligação por todo nosso corpo. 
Além disso, as linhas podem transmitir e atenuar a força por todo corpo. 
Para uma melhor percepção das linhas miofasciais, compreenda uma analogia simples, enquanto os músculos produzem, as fáscias são responsáveis por direcionar as forças por todo o corpo. 
FÁSCIA MUSCULAR
Problemas relacionados a alterações nas fáscias
Como a fáscia está relacionada à diversas funções do sistema musculoesquelético, as alterações nessa estrutura podem levara diversos problemas, que se manifestam de diferentes formas no nosso organismo. 
Dor:
Retrações e distorções na configuração da fáscia geram dor, sensação de rigidez e desconforto ao movimento. Isso porque essas alterações podem gerar compressões, ou estiramentos, levando a um mau alinhamento corporal.
FÁSCIA MUSCULAR
Problemas relacionados a alterações nas fáscias
Alterações nervosas:
Qualquer retração na fáscia pode gerar compressão nervosa, ou mesmo chegar ao extremo de bloquear por completo a transmissão de impulsos nervosos. Essa compressão pode gerar sintomas como dormência, sensação de formigamento, alteração de sensibilidade, fraqueza muscular, dentre outros.
Alterações de suprimento sanguíneo:
O mesmo que acontece com os nervos pode acontecer com os vasos sanguíneos que passam pela fáscia, ou seja, uma contratura dessa estrutura pode levar à compressão de vasos sanguíneos, resultando na redução do fluxo de sangue para determinadas estruturas. Sintomas de acometimentos vasculares podem ser sentidos na forma de formigamentos, ou frialdade.
FÁSCIA MUSCULAR
Problemas relacionados a alterações nas fáscias
Alterações na pele:
Alterações na pele podem ser causadas por alterações na fáscia, pois a pele pode receber menos oxigênio e nutrientes devido a essa redução de fluxo, se tornando mais ressecada, quebradiça e descamada.
Celulites:
Podem ser devido à retrações na fáscia, que geram gerando aderências em certos pontos com menos mobilidade, “puxando” a pele e fazendo com que as indesejáveis marquinhas apareçam na superfície corporal.
Edemas:
Gerados pela incapacidade do sistema linfático em drenar o excesso de líquido através da fáscia em razão da compressão dos vasos linfáticos provocados pela tensão da fáscia.
 
O que é hérnia de disco? Onde ocorre com maior frequência?
A Hérnia de Disco é uma doença muito frequente do aparelho locomotor que atinge a coluna e que está associada à ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco. 
A maioria das herniações ocorrem entre L4- L5 e L5-S1 por ser o local de apoio dos movimentos do tronco sobre os membros inferiores e em função da maior mobilidade da região lombossacra.
Apesar de ter origem multifatorial as causas mais frequentes da HDL são as mecânico-posturais e degenerativas, secundárias ao desgaste gradativo do disco intervertebral que pode ser por conta de adoção de má posturas, excesso de peso sustentado e desequilíbrio muscular, principalmente por conta da fraqueza dos estabilizadores lombares.
O que causa a hérnia de disco?
Considerando o artigo quais os dois músculos citados como estabilizadores da coluna lombar?
Dentre os músculos que promovem a estabilização da coluna lombar destacam-se os múltífidos e transverso do abdomem.
OBSERVAÇÃO: Pesquisas apontam a correlação entre a disfunção desses músculos com o desenvolvimento da dor lombar, além da predisposição para lesão no disco quando há hipotrofia.
Introdução
Uma alternativa para o tratamento e prevenção da diminuição do trofismo dos estabilizadores lombares é a aplicação da Estabilização Segmentar Vertebral (ESV), um método de fortalecimento baseado na conscientização da contração muscular, através do treinamento resistido dos multífidos e transverso do abdome e da estimulação proprioceptiva.
Alguns estudos têm mostrado resultados bastante satisfatórios com a utilização da ESV em indivíduos com dor lombar. 
Associada com a utilização de recursos que fornecem um feedback visual, como é o caso da UPB (Unidade Pressórica de Biofeedback)
Registra as alterações de pressão, usado tanto na avaliação do paciente, como no tratamento, permitindo detectar o movimento do corpo e, em particular o movimento da coluna durante o exercício.
METODOLOGIA – Recrutamento dos músculos estabilizadores lombares (Multífido e Transverso do Abdômen)
Foi utilizada a Unidade Pressórica de Biofeedback (UPB).
Para tal procedimento considerou-se dois testes, sendo um em DD, e outro, em DV.
No teste em DV a bolsa do Stabilizer® foi posicionada debaixo do abdômen e inflada de ar até a linha de base de 70 mmHg. O voluntário foi orientado para puxar a parede abdominal para cima e para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta posição por 10 segundos. Para classificar o recrutamento muscular do multífido como satisfatório a pressão deveria diminuir entre 4 a 6 mmHg e caso este valor diminuísse ou aumentasse, o músculo foi considerado como de contração insatisfatória. 
No teste em DD, a bolsa de pressão foi posicionada debaixo da coluna lombar e inflada de ar até a linha de base de 40 mmHg. O indivíduo foi orientado para puxar a parede abdominal para dentro e para cima, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta posição por 10 segundos. Para a classificação da contração dos músculos estabilizadores da coluna lombar como satisfatórios a pressão deveria permanecer a 40 mmHg (ou seja, sem nenhum movimento da coluna) e caso este valor diminuísse ou aumentasse, foi considerado como de contração insatisfatório.
METODOLOGIA – ESV
O tratamento utilizando a técnica de estabilização segmentar foi composto por 15 sessões, sendo de três vezes por semana, e reavaliados ao final do protocolo. 
A sessão era iniciada com os alongamentos ativos da parte inferior do tronco e quadril bilateralmente (músculos paravertebrais lombares, glúteos, adutores do quadril, sartório, isquiotibiais, tensor da fáscia lata, músculo reto femoral e iliopsoas), com duas repetições, por trinta segundos e intervalo de quinze segundos, atingindo uma média de trinta minutos.
Em seguida era aplicada a técnica de Estabilização Segmentar Vertebral (ESV), sendo dividida em três etapas: cognitiva, associativa e automática. 
O indivíduo só passou de uma etapa para a outra após a conclusão da anterior sem fadiga.
METODOLOGIA – ESV
A fase cognitiva objetivou treinar a contração voluntária isolada, promovendo a conscientização do recrutamento dos estabilizadores, fazendo-se uso da UPB. 
Para isto o sujeito foi inicialmente posicionado em decúbito dorsal, com os pés apoiados na maca, com a bolsa da UPB localizada na região da lombar. 
O indivíduo foi orientado a “encolher a barriga” associada à expiração forçada e apneia até que manômetro de pressão do UPB marcasse 40mmHg. 
Neste momento o era encorajada a sustentação da contração do abdome por 5 segundos. 
Este treinamento foi realizado em duas séries de 10 repetições (com 10 segundos de repouso entre as contrações e um minuto de repouso entre as séries). 
Em seguida o sujeito foi posicionado em decúbito ventral, com a bolsa da UPB posicionada no abdome. 
O indivíduo foi orientado a “encolher a barriga” associada à expiração forçada e apneia até que manômetro de pressão do UPB marcasse entre 64 a 66 mmHg e era realizado o mesmo treinamento anterior.
METODOLOGIA – ESV
Na fase associativa, ocorria retirada da UPB, sendo adotado o protocolo de três séries com dez repetições sendo o parâmetro de contração mantido o mesmo para todos os exercícios: 15 segundos de contração, sem apneia, com 20 segundos de descanso entre as repetições e 2 minutos entre as séries. 
Os exercícios adotados foram: 
deslizamento contínuo e alternado dos calcanhares sobre a maca; 
alternância de MS com MI contralateral elevando-os da maca e os mantendo em movimento; 
ponte com sustentação; 
posição de gatas, com intercalação e retirada do MS com MI contralateral da maca. 
METODOLOGIA – ESV
Na fase automática, o protocolo adotado foi de uma série de três repetições para cada exercício, com contração de sessenta segundos, associada ao movimento ativo e contínuo de cada exercício, por um minuto, com dois minutos de repouso entre as repetições. 
Foram estabelecidos três circuitos e o paciente ao atingir com sucesso a realização de cada um deles, progredia para o próximo. 
O primeiro circuito foi composto de: 1) sair da posição em DD para sentado; 2)sair da posição de sentado para de pé; 3) subir e descer um degrau de escada. 
O segundo circuito: 1) subir e descer um degrau de escada; 2) sair de sentado para de pé e assim permanecer, mas realizando corrida estática; 3) sentar em uma bola suíça e elevar os membros superiores em 90º com o pesquisador desestabilizando a bola com movimentos de um lado para o outro. 
E por fim, o terceiro circuito: 1) pular três obstáculos, indo e vindo, até concluir o tempo; 2) Com a bola suíça apoiada na parede, realizando agachamento; 3) Sentado na bola suíça, elevar um membro superior e inferior, contralaterais, e o pesquisador desestabilizando a bola com movimentos de um lado para o outro.
Conclusão do Estudo
As evidências encontradas neste estudo e confrontadas através da literatura mostraram que um programa de exercícios baseado na técnica de Estabilização Segmentar Vertebral em pacientes portadores de Hérnia de Disco Lombar estimula a contração efetiva dos estabilizadores da coluna e o trofismo do multífido, principal músculo responsável por esta função. 
Apesar de não promover o alívio completo do quadro álgico, foi verificado que esta técnica promove uma redução nível da dor. 
Desta forma, a técnica de Estabilização Segmentar pode ser uma alternativa não invasiva, de baixo custo e de fácil utilização, para tratamento do desequilíbrio e da fraqueza muscular dos estabilizadores lombares em pacientes com Hérnia Discal.
Adaptações morfofuncionais do músculo estriado esquelético relacionadas à postura e o exercício físico
Discussão de artigo científico
Adaptações morfofuncionais do músculo estriado esquelético relacionadas à postura e o exercício físico
Qual a definição de postura corporal?
É definida como o arranjo relativo das partes do corpo, envolve um complexo mecanismo para atingir o equilíbrio nas diversas atitudes corporais assumidas no dia a dia.
Quais os fatores que podem afetá-la?
Maus hábitos posturais de repouso, de trabalho e de lazer 
Adaptações morfofuncionais do músculo estriado esquelético relacionadas à postura e o exercício físico
Quais as características das fibras musculares que participam da postura? (metabolismo, tempo de contração, resistência à fadiga, tensão/força...)
Adaptações morfofuncionais do músculo estriado esquelético relacionadas à postura e o exercício físico
O equilíbrio postural pode ser alterado pela ausência de uma relação harmoniosa entre os segmentos corporais, exemplifique.
Diferença de comprimento de membros, encurtamentos musculares, fraqueza muscular, quadro álgico, desvios posturais...
Pessoas introvertidas tendem a aumentar o tônus da musculatura flexora tornando-se mais cifóticas, e as extrovertidas tendem a aumentar o tônus extensor apresentando-se mais lordóticas.
O desuso muscular ou o super uso de determinado grupamento muscular, em detrimento de seu opositor.
Lesões nervosas
A manutenção de uma determinada atitude corporal parece propiciar mudanças estruturais no músculo estriado esquelético como forma de adaptação postural, sendo essas alterações as responsáveis pela perda de flexibilidade
Adaptações morfofuncionais do músculo estriado esquelético relacionadas à postura e o exercício físico
Alguns estudos: 
Crawford e Jull observaram uma menor amplitude de elevação do braço em pacientes idosos, portadores de cifose dorsal aumentada.
Holland e Davis citados por Alter também observaram uma menor flexibilidade nos músculos peitorais em pacientes apresentando ombros arredondados.
Alder et al., identificaram uma diminuição no comprimento do músculo esquelético, após certo período em posição encurtada.
Looughna, Koldspink e Koldspink observaram que o grau de atrofia muscular provocada por desuso foi maior e mais rápido em músculos posturais.
Adaptações morfofuncionais do músculo estriado esquelético relacionadas à postura e o exercício físico
Kordon et al. verificaram que a força isométrica máxima é produzida quando o sarcômero atinge um comprimento entre 2,0 a 2,25 µm, que é um comprimento próximo ao comprimento em posição de repouso. Este comprimento permite uma máxima interação de pontes cruzadas de miosina com os filamentos de actina.
Quando o músculo é estirado ou encurtado, o sarcômero passa a atingir um comprimento maior ou menor do que o de repouso e, por tanto, há redução na sobreposição entre seus filamentos contráteis.
Além da redução no comprimento da fibra e no número de sarcômero em músculo imobilizado na posição encurtada, estudos também demonstram aumento em sua resistência passiva e isso, provavelmente, é devido a alteração na remodelação no tecido conjuntivo.
Adaptações morfofuncionais do músculo estriado esquelético relacionadas à postura e o exercício físico
A diminuição no comprimento da fibra muscular mantida em encurtamento, que pode ocorrer quando se mantém uma postura corporal inadequada, associado a perda da extensibilidade, devido as alterações no tecido conjuntivo, diminuem a amplitude articular, predispondo a lesões e/ou dor, e redução da força máxima contrátil.
Adaptações morfofuncionais do músculo estriado esquelético relacionadas à postura e o exercício físico
Benefícios do Exercício físico:
Restabelecer o estado original do músculo através de modificações fisiológicas.
Forças de tração baixa, por aumentarem a deformação plástica permanente, parecem ser a melhor forma de trabalho. Contudo, requerem um maior tempo para produzir a mesma quantidade de alongamento que um método de força mais alta
Desta forma, manobras miofasciais realizadas de forma lenta e suave, parecem estimular as alterações desejadas sobre o tecido conjuntivo, sem gerar sua ruptura ou seu enfraquecimento, como observado em protocolos que utilizam força de tração elevada
coluna com escoliose
Efeito na 
traçao da coluna
 normal
coluna normal depois da tração
Escoliose
coluna normal depois da tração
Escoliose
coluna com escoliose 
Efeito na traçao da coluna 
 normal

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