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PROFª.: ADRIANA FIGUEIREDO Redação Extensivo – LÍNGUA PORTUGUESA 2016 Página 2 de 13 COMO CONCLUIR UM TEXTO Obedecendo à sequência do nosso texto, observaremos ao final do nosso curso como deve ser feita a conclusão. Embora muitos a considerem um simples fechamento da redação, a conclusão constitui-se, muitas vezes, em sua parte mais importante. Os dados utilizados, as ideias e os argumentos convergem para este ponto em que a discussão ou exposição se fecha. No entanto, ainda que um dos fundamentos para um bom texto é que ele seja cíclico – deva retomar ao final a tese – sua ideia inicial –, um texto bem concluído é aquele que evita repetir literalmente os argumentos já utilizados. Também o uso de fórmulas feitas – expressões tais quais “portanto, como já vimos antes...”, ou “concluindo...” – empobrecem demais uma redação. A função de fechamento inerente à conclusão deve ficar evidente não nas palavras, mas na clareza e força dos argumentos que arrematam a discussão do autor. A conclusão deve, portanto, retomar a tese apresentada na introdução, dando encerramento ao ciclo textual. Faz-se ainda conveniente que, além da retomada da tese, sua conclusão apresente ideias que enriqueçam a redação, fazendo com que o texto seja também progressivo. Lembre-se: este é o momento que o autor tem para opinar, dar um tom mais pessoal ao que se discute. A seguir algumas dicas que podem ser úteis na elaboração da conclusão de uma redação: Reserve dois períodos para a sua conclusão: um para a retomada da tese, outro para acréscimo. No acréscimo, procure apresentar soluções específicas ao tema sobre o qual se discorreu ou simplesmente expor consequências, implicações do tema discutido. Na transição do desenvolvimento do texto para a conclusão, pode-se optar uso de expressões que indiquem esse fechamento, tais como: dessa forma, com isso, como consequência, por esses motivos, por tudo isso. Além desses conectores, o uso de palavras de referência que retomem as ideias anteriormente apresentadas pode ser conveniente. Dentre elas, podemos citar o uso de sinônimos das palavras-chave do texto, ou até mesmo palavras do mesmo campo semântico, pronomes demonstrativos etc. Página 3 de 13 Quanto ao número de linhas, a conclusão tem, em média, o tamanho da introdução. Uma conclusão longa demais aponta para possíveis erros, dentre os quais: O desenvolvimento não foi suficientemente explorado e invadiu a conclusão. O autor simplesmente está “enrolando”. Utiliza-se de frases vazias, perfeitamente dispensáveis. Seja qual for a técnica escolhida para sua conclusão, lembre-se de que será ela o trecho da redação mais lembrado pelo leitor, simplesmente por ser aquele que se coloca ao final da discussão Por todos esses aspectos, o reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres capacita-as para atuar de forma proativa em favor da sociedade. Sendo assim, melhor ainda seria que o governo promovesse incentivos fiscais às empresas para contratação de mão de obra feminina, a fim de proporcionar um acelerado desenvolvimento social. Página 4 de 13 Analise cada texto a seguir, verificando se eles têm conclusão ou não, e caso haja, a maneira como a conclusão foi estruturada. Texto 1 IGNORÂNCIA E PRECONCEITO Lya Luft (...) O preconceito, doença que turva nosso olhar e entorta nossa alma, que nos diminui e nos emburrece, é uma das enfermidades mais sérias deste nosso mundo. E, atenção, não falo apenas do preconceito contra deficientes nem do preconceito contra muçulmanos, cristãos, negros, índios ou brancos. Não me refiro apenas ao preconceito contra pobres ou ricos, mas também ao lamentável preconceito contra a classe média. Contra isso que os promotores do ódio de classes chamam indiscriminadamente “as elites”. Que incluem bancários, professores, auxiliares de escritório, motoristas, domésticas, balconistas, trabalhadores em geral. Isto é, os que não dependem totalmente da ajuda dos governos. Essa postura criminosa tanto perturba a mente das pessoas que numa manifestação de parentes de vítimas dos dois acidentes aéreos recentes, que envergonham este país, houve quem gritasse que aquela era uma manifestação “da elite”. Tal intervenção, movida pelo ódio insensato e nascida da brutalidade, mostra que estamos seguindo um caminho muito perigoso. Estamos chegando a um ponto em que os que perderam mãe, pai, filho, marido ou esposa, por não serem realmente pobres, não têm direito nem de sofrer. Quem sabe acabaremos como uma sociedade em que bancários, médicos, professores, balconistas, operários devem se esconder de vergonha por não pedir esmola na rua ou não viver de doações públicas? Alguém começa a acreditar que a classe média hoje tachada de “elite”, os que com seu trabalho conseguem comer, morar, estudar, é exploradora e quer a desgraça dos demais? Se for assim, estamos tragicamente desorientados por aqui, confundindo perigosamente as coisas. Há no ar um tipo de estímulo a esse ódio de classes destrutivo e antidemocrático. Que censura até os que, às vezes com incalculável sacrifício, entram numa universidade, fazem seu mestrado, quem sabe seu doutorado no exterior – com bolsa de estudos, sim, porque com isso ajudam grandemente a melhorar as condições de vida dos mais desprotegidos em nosso país. Se permitirmos que essa doença maligna – o preconceito, pai do ódio e filho da ignorância – nos domine, seremos em breve o mais atrasado no círculo dos povos atrasados, uma manada confusa obedecendo a qualquer chibata ideológica. Página 5 de 13 Texto 2 FRONTEIRAS Heloísa Seixas Tenho refletido sobre fronteiras. Sobre a linha tênue e imprecisa que divide realidade e sonho, sanidade e loucura. E me vem à mente história narrada por Otto Friedrich em seu livro Going Crazy (Enlouquecendo). Ele diz que andava um dia pelas ruas de Nova York a caminho do trabalho – como fazia todas as manhãs – quando de repente, diante de um cruzamento, parou, assaltado por uma sensação desconhecida. Era algo avassalador, a impressão exata de que algo se rompera, seguida de uma sensação de impotência e pânico. Ficou ali na calçada, paralisado, sem saber o que se passava. Demorou alguns segundos até compreender. Como fazia o mesmo percurso todos os dias, costumava andar totalmente desligado, imerso em seus pensamentos, o “piloto automático”. Ocorre que, naquele dia, se deparava de repente com um sinal de trânsito quebrado – um elemento estranho à sua rotina. E aquela “ruptura” provocara uma espécie de curto-circuito em seu cérebro, justamente por estar num estágio de semiconsciência, tal a sua disposição. O sinal quebrado provocara uma pane em seu sistema de percepção. Fora coisa rápida, não mais do que alguns segundos. Mas o que perturbava era perceber que, naqueles instantes, vivera numa fronteira: estivera à beira do que se convencionou chamar “loucura”. Página 6 de 13 Texto 3 RACISMO, DISCRIMINAÇÃO, PRECONCEITO... COLOCANDO OS PINGOS NOS “IS” Maria Aparecida da Silva Recentemente assisti ao programa esportivo Cartão Verde, da TV Cultura, no qual se discutia, de maneira tímida, a discriminação racial que um jogador branco do Palmeiras (Paulo Nunes) teria praticado contra dois jogadores negros, Rincón (Corinthians) e Wagner (São Paulo), em momentos distintos. Havia controvérsias quanto à veracidade dos fatos, quanto à sinceridade dos protagonistas, quanto à oportunidade ou oportunismo das denúncias. Mas o que de fato despertou minha atenção foi a relativização do racismo presente no futebol brasileiro. Os cronistas utilizavam a todo tempo a expressão preconceito, quando as situações em foco constituíam, na verdade, práticas de discriminação racial. Depois de feita essa constatação, procurei explicar para mim mesma porque existe tanta confusão em torno das palavraspreconceito, discriminação racial e racismo. É preciso entender exatamente o significado de cada uma dessas expressões. Estabelecendo diferenças O preconceito é basicamente um sentimento negativo (é necessário que haja alguma possibilidade de comparação), um estado de espírito negativamente determinado com relação a um grupo ou pessoa. Ele é fruto da ignorância, de opiniões inexatas e de estereótipos. Os preconceitos são muito genéricos e disseminados. Em todas as épocas e em todo o mundo, os grupos humanos alimentaram preconceitos uns em relação aos outros. Diariamente, enfrentamos inúmeros preconceitos. O racial é um deles. A discriminação é a materialização dos preconceitos. São as atitudes práticas que dão corpo e ação à disposição psicológica dos preconceitos. No caso específico da discriminação racial são as atitudes de vetar, impedir, dificultar, preterir pessoas (predominantemente negras, no caso brasileiro) em seu processo de desenvolvimento pleno como seres humanos. O racismo. Ah, o racismo... tão presente em nossas vidas, nas instituições, na cultura e nas relações pessoais e tão ausente do rol de preocupações da intelectualidade brasileira e dos veículos formadores de opinião. A dificuldade de defini-lo – e assumir sua existência entre nós – vem do fato de o racismo constituir-se numa prática social negativa, cruel, humanamente repreensível, com a qual, ninguém, em sã consciência (afora os racistas declarados), deseja se identificar. Revista Raça Brasil. São Paulo: Símbolo, ano 4, n. 39, nov. 1999, p. 51. Página 7 de 13 Texto 4 COM QUE CORPO EU VOU? Maria Rita Kehl, Folha de São Paulo, 30/06/2002 O cuidado de si volta-se para a produção da aparência, segundo a crença já muito difundida de que a qualidade do invólucro muscular, a textura da pele e a cor dos cabelos revelam o grau de sucesso de seus “proprietários”. Numa praia carioca, escreve Stéphane Malysse, as pessoas parecem “cobertas por um sobrecorpo, como uma vestimenta muscular usada sob a pele fina e esticada...” São corpos em permanente produtividade, que trabalham a forma física ao mesmo tempo em que exibem os resultados entre os passantes. São corpos-mensagem, que falam pelos sujeitos. O rapaz “sarado”, a loira siliconada, a perna musculosa ostentam seus corpos como se fossem aqueles cartazes que os homens sanduíches carregam nas ruas do centro da cidade. “Compra-se ouro”. “Vendem-se cartões telefônicos”. “Belo espécime humano em exposição”. A cultura do corpo não é a cultura da saúde, como quer parecer... É a produção de um sistema fechado, tóxico, claustrofóbico. Nesse caldo de cultura insalubre, desenvolvem-se os sistemas sociais da drogadição (incluindo o abuso de hormônios e anabolizantes), da violência e da depressão. Sinais claros de que a vida, fechada diante do espelho, fica perigosamente vazia e sem sentido. Página 8 de 13 Texto 5 A ARTE NA NOSSA VIDA Jô Oliveira e Lucília Garcez Você pode pensar que não conhece arte, que não convive com objetos artísticos, mas estamos todos muito próximos da arte. Nossa vida está cercada dela por todos os lados. Ao acordar pela manhã e olhar o relógio para saber a hora, você tem o primeiro contato do dia com a arte. O relógio, qualquer que seja o seu desenho, passou por um processo de produção que exigiu planejamento visual. Especialistas estudaram e aplicaram noções de arte. A forma do seu relógio é resultado de uma longa história da imaginação humana e das suas preferências. A cor, a forma, o volume, o material que foram escolhidos estão testemunhando o tempo e a transformação do gosto e da técnica. Ao observá-lo, você percebe que é um objeto antigo ou moderno, você reconhece que quem o desenhou preferia formas curvas ou retas, ou ainda dourado, e até pedrinhas brilhantes. Quem escolhe um relógio para comprar, decide com base em suas preferências pessoais. Alguns preferem os mais elaborados, outros preferem os mais simples. É o gosto pessoal que predomina, e este pode variar infinitamente. Varia porque recebe influências de acordo com a idade, com a época, com o meio social em que a pessoa vive. E, como nos diz a sabedoria popular: “gosto não se discute”. Mas, quem sabe, possamos discutir o gosto? Em outros objetos do seu quarto e de seu cotidiano você pode observar a presença da arte: na estampa de seu lençol, no desenho da sua cama, no formato da sua escova de dentes, no desenho da torneira e da pia do banheiro, na xícara que você toma leite, nos talheres, no modelo do carro, no formato do telefone. Em todos os objetos há um pouco de arte aplicada. Esse esforço para produzir objetos bonitos, agradáveis ao olhar, atraentes e harmoniosos, está em todas as culturas, em todas as civilizações. E em nosso dia a dia. Página 9 de 13 Texto 6 FALSA HARMONIA Wellington Silva Um dos principais argumentos dos que se opõem à adoção de políticas de ação afirmativas é a pretensa harmonia com que negros e brancos sempre conviveram no Brasil. Os defensores da adoção de cotas nas universidades federais estariam importando um remédio feito sob medida para a racista sociedade americana, o que provoca no doente um efeito colateral grave: o surgimento de conflitos entre negros beneficiados pelas cotas e brancos “excluídos”. Diferentemente dos EUA, onde ocorreram e ocorrem manifestações explícitas de segregação, no Brasil negros e pardos não são vítimas de preconceito racial: aqui não existem guetos, e negros e brancos circulam livremente em todos os aspectos sociais. A cota seria um perigo, pois poderíamos transformar o país em um barril de pólvora com a criação de um fenômeno até então inexistente: o preconceito racial. Os defensores dessa tese precisam encontrar outro argumento para bombardear o projeto do governo federal que institui as cotas nas universidades federais. Lamento informar, mas existe segregação racial no Brasil, sim. Claro que, devido às histórias e formações culturais distintas, temos um racismo com nuances diferentes, mas cuja essência é a mesma do americano. Aqui, como nos EUA, existem espaços demarcados, espaços cujos acessos tradicionalmente são vedados para os negros. Talvez os adversários das ações afirmativas não percebam essa realidade pelo simples fato de ela não os afetar, uma vez que são em sua maioria brancos. E uma coisa é analisar o racismo, outra é viver o racismo. A perspectiva da qual se olha um problema quase sempre faz toda a diferença. A afirmação de que não existe racismo no Brasil só pode ser resultado da experiência de quem vê essa questão da perspectiva do “branco”, pois o racismo existe e há muito tempo. Quem é negro sabe, pois convive com ele todo dia, desde a hora em que acorda até hora em que vai dormir. Página 10 de 13 Texto 7 O leitor é personagem da modernidade, produto da sociedade burguesa e capitalista, livre dos laços de dependência da aristocracia feudal e do estreitamento corporativista das ligas medievais. A emancipação do leitor encena, de certo modo, o processo de libertação de que se originou a sociedade moderna. Nesse sentido, narrar a formação da leitura no Brasil significa também narrar, sob esse viés, a história da modernização de nossa sociedade. Vários fatores criaram o espaço social necessário para transformar certo número de pessoas associadas a certas práticas sociais em leitores: o individualismo da sociedade burguesa, a visão de mundo antropocêntrica estimulada pela Renascença e difundida pela filosofia humanista, o progresso tecnológico que facultou o desenvolvimento da imprensa, a expansão da escola e do pensamento pedagógico apoiado na alfabetização, o fortalecimento de instituições culturais como as universidades, as bibliotecas e as academias de escritores. Disso resultaram duas noções: de um lado, a noção de público, massa coletiva e anônimaque, não obstante o anonimato, pode ter vontade própria e direção definida, incidindo em linhas de ação que a literatura, em parte ou no todo, acata ou não; de outro, a noção de leitor, indivíduo habilitado à leitura, com preferências demarcadas, figura que o escritor busca seduzir, lançando mão de técnicas e de artifícios contabilizados pela crítica e história da literatura. Mesmo sendo presença suficientemente poderosa para influenciar os mecanismos literários, o leitor não se mostra figura unidimensional nem unidirecional. E exatamente o que é fugidio em sua história desdobra-se nos ângulos diferenciados que o leitor e a leitura foram assumindo ao longo do tempo. Não que a leitura seja prática sólida no Brasil; nem que as instituições culturais e pedagógicas encarregadas de sua difusão tenham consistência ou estejam a salvo de críticas que, desde o século XIX, a elas são dirigidas. Desde a separação de Portugal, reclama-se (e com razão) uma atuação mais positiva e competente do Estado, no sentido de melhorar a educação e a cultura do país; nada indica que hoje essas reivindicações tenham perdido legitimidade e razão de ser. Marisa Dajolo e Regina Zilberman. A formação da leitura no Brasil. São Paulo: Ática, 1998, p. 9-10 (com adaptações) Página 11 de 13 Texto 8 UM JOGO, OS JOGOS Toda interação pressupõe uma relação de reciprocidade, uma relação mútua entre dois ou mais objetos, entre duas ou mais pessoas. Multiplicam-se, atualmente, os programas interativos nos espetáculos de variedades da TV, surgem os primeiros filmes e as primeiras peças de teatro interativas, exigindo do espectador uma atitude crítica ao lidar com as diversas questões apresentadas e uma postura mais ativa ao intervir no desdobramento do que é visto nas telas, nos palcos e nos salões. Ao dirigirmos um olhar atento às manifestações mais recentes da arte interacional, verificamos a expressiva tendência à utilização, em uma única obra, da combinação das variadas formas artísticas. É comum, por exemplo, atualmente, ouvir referências não a exposições de trabalho, mas a performances, instalações, instalações multimídias ou termos equivalentes. A eletrônica define o futuro da arte interacional e revela uma nova consciência da evolução da arte, inserida em uma era voltada para a interatividade e a realidade virtual. A arte contemporânea busca, intencionalmente, uma multiplicação de significados. Em um único livro, o leitor é convidado a conviver com uma pluralidade de histórias, de gêneros e de direções de leitura. Ocorre um movimento de desindividualização dos gêneros de arte. A literatura se associa aos roteiros de TV, à pintura, à escultura, à música, ao cinema, inaugurando, em sua estruturação original, um amplo e inequívoco projeto interativo, não fora esse o seu maior desafio. (Maria Angélica Alves. Leitura e literatura infantil; a questão do ser, do fazer e do sentir, Brasília, 2000) Página 12 de 13 1. Julgue as ideias dos períodos a seguir quanto à possibilidade de introduzirem um novo parágrafo final, corretamente grafado, mantendo coerência com o texto acima. a) Assim, um grande desafio para a literatura, na modernidade, é saber tecer em conjunto os diversos saberes e os diversos códigos em uma visão pluralística e multifacetada do mundo. b) Em síntese, o narrador e o leitor dos livros interativos reconhecem que, para vencer todos os obstáculos e cumprir a missão proposta no início da narrativa, é preciso utilizar a esperteza e o conhecimento. c) Finalmente, alguns livros modernos propõem desafios ou tarefas ao leitor para que ele possa vencer as etapas da leitura; outros estimulam a entrada do leitor na obra, por meio de alternativas ou opções propostas pelo narrador. d) A mudança do comportamento nas formas de interpretação do produto artístico reflete a mudança de comportamento exigida pela vida contemporânea. e) Vivemos em uma sociedade de opções e alterar a ficção significa tão somente expressar um desejo de alteração da própria realidade; alterar histórias e alterar a História. 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