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Acadêmicos: Caroline Bueno – RA 77805 Marina Cortelini– RA 77415 Luiz Felipe Schmitt– RA 78251 Universidade Estadual de Maringá Centro de Ciências Agrárias Departamento de Zootecnia Disciplina: Tecnologia de Produção de Rações Prof.ª Dr.ª Daiane O. Grieser Responsável pela redução do tamanhos das partículas dos ingredientes; Operação unitária frequentemente utilizada com grãos, para reduzi-los a farinha ou pó; Esse processo visa alterar a característica física dos ingredientes; Custo elevado com consumo de energia elétrica (30-50%) da produção; Processo mais oneroso na fábrica de ração. Obter um produto com máxima digestibilidade nutricional e que satisfaça os processamentos subsequentes da produção. Além disso: • a exposição dos alimentos à ação enzimática, a digestão e absorção de nutrientes e melhora a CA; • Satisfaz a preferência de diferentes espécies, otimizando a produção de acordo com suas particularidades; • Melhora a homogeneidade da mistura; Além disso: • o rendimento de processamentos hidrotérmicos; • Melhora a qualidade de rações peletizadas e extrusadas; É a determinação das dimensões e da distribuição das partículas dos alimentos; Exerce influência sobre a digestibilidade dos nutrientes; Influencia o rendimento da moagem; Visto basicamente por dois parâmetros: DGM – diâmetro geométrico médio; DPG – desvio padrão geométrico; Não existe uma granulometria ideal para diferentes espécies, a granulometria no processo de moagem deve procurar maximizar o desempenho zootécnico dos animas. Técnicos de produção preferem a moagem mais grosseira: • Maior rendimento dos moinhos (t/hora); • Menor desgaste dos equipamentos; • Menor mão de obra; • Menor custo de produção por hora trabalhada ; Nutricionistas preferem uma moagem uniforme e adequada ao animal: • Melhorar o consumo e reduzir desperdícios; • Facilita digestão e ação das enzimas; • Melhora a homogeneização; Os ingredientes são moídos individualmente; Utilizada em rações de grande porte; Vantagens: • Trabalhar com carga plena a longos períodos; • Múltiplos moinhos operam juntos com diferentes produtos; • Menor potência para acionamento, menor consumo de energia; Vantagens: • Maior facilidade de alimentação; • Flexibilidade na obtenção de diferentes granulometrias. Desvantagens: • Maior número de silos de estocagem; • Maior uso de mão–de-obra; • Produtos de difícil moagem (cevada, aveia) podem até não ser moídos separados. É uma tendência das novas fábricas por influência do modelo europeu de produção de rações; Nesse sistema, os ingredientes são previamente pesados e misturados em um homogeneizador e moídos simultaneamente; Possui maior utilização em fábricas de rações de pequeno porte. Vantagens: • Granulometria uniforme de todo os ingredientes; • Investimento mais baixo em silos de estocagem; • Produtos de difícil moagem são misturados com produtos fáceis de moer; Desvantagens: • Maior potência de acionamento; • Dificuldade no controle dos alimentadores; • Misturar matérias primas inicialmente; • A capacidade máxima da moagem não pode ser aproveitada; Moinho de Martelos ‣ Moinho de Cilindros/Rolos Mais utilizado no Brasil; Dois tipo: Círculo completo Meio círculo Martelo trabalha em movimento circular, triturando o alimento; O material é alimentado pela parte superior e as partículas sofrem o impacto dos martelos e são projetadas contra a superfície interna da camara, fragmentando-se, para depois serem forçadas a passar por tela inferior que vai bitolar a granulometria da descarga. ‣ Moinho de martelos consiste em um eixo girando em alta rotação , no qual ficam presos, de forma articulada, vários martelos. Moagem e processamento de grãos; ‣ Diferentes tipos de moinhos; ‣ Tipo e quantidade de esteiras variam de acordo com o material processado. Ideal para misturar, dispersar, homogeneizar e reduzir partículas; ‣ Fornece um produto de textura mais uniforme. ‣ Dois ou mais cilindros giram em direções contrárias a velocidade igual ou diferentes; ‣ A distancia entre os rolos, que giram em sentido opostos, deve ser regulada e ajustada a condições da matéria prima. Alimentação; ‣ Martelos; ‣ Peneiras ou Telas; ‣ Rolos ou Cilindros. Responsáveis pela dosagem do abastecimento; ‣ Abastecimento por gravidade: Silo tipo pulmão; Provocam o impacto com as partículas do produto; ‣ Distância entre martelo e peneiras: Moagem grossa: 10 – 15 mm Moagem fina: 5 mm Deve inverter o sentido de rotação do martelo a cada 2-3 dias (moagem normal/grossa, ou a cada dia para moagem fina; ‣O desgaste uniforme do martelo reduz a vibração do moinho e garante um produto final de tamanho uniforme com a máxima capacidade. Diversas espessuras e tamanhos; ‣ Distância entre martelos e peneira: Grãos e Farelos; Farelo de trigo, farelo de casca de arroz; Materiais mais gordurosos (FCO, FVA). ‣Deve virar a tela em 180 ° cada vez que abrir o moinho de martelo. Estrias grossas: Maior granulometria e mais alta produtividade; ‣ Estrias finas: menor granulometria e menor produtividade; ‣ Vistorias periódicas. Cilindro/Rolo: Vantagens: Maior uniformidade de granulometria; Maior eficiência na utilzação de energia elétrica; Menor perda de umidade do ingrediente; Menor produção de pó; Menor poluição sonora. Cilindro/Rolo Desvantagens: Pode exigir maior investimento inicial; Maiores custos de instalação; Manutenção mais onerosa; Mão de obra mais especializada; Limitação para ingredientes mais friáveis e fibrosos. Capacidade dos moinhos ◦ Ponto de estrangulamento da produção; ◦ Fator que limita a capacidade de todo um sistema produtivo. A velocidade de saída do líquido é limitada pela dimensão do gargalo. Sistema de alimentação ◦ Forma contínua e uniforme, favorecendo sua eficiência e reduzindo custos. ◦ A desuniformidade na alimentação dos moinhos: Onera mais o processo Granulometria Reduz o desempenho zootécnico Sistema de ar (exaustores) ◦ Incêndios e explosões pó ◦ Moagem gera uma pressão que expulsa o pó para o ambiente através de pequenas aberturas do equipamento. ◦ Operações industriais: espaços fechados. Sistema de ar (exaustores) ◦ Objetivo captar, transportar e retirar o ar impuro dos ambientes através do agrupamento de equipamentos. ◦ A quantidade de ar no sistema varia: Tipo e quantidade do produto Diâmetro do orifício da tela Vazão do ventilador Sistema de ar (exaustores) ◦ O fluxo de ar excessivo ou deficiente, pode provocar: Redução do rendimento de moagem Aumento do custo de operação. Vibrações do equipamento ◦ Equipamentos industriais devem operar de forma regular e sem produzir vibrações. ◦ Excessivamente - indica problemas ou deterioração do equipamento (desalinhamento/desgaste) ◦ Corrigir ou substituir peças. Avaliação da granulometria ◦ 4 – 5 avaliações diárias da granulometria dos moinhos. ◦ Produto moído dentro dos padrões. ◦ Identificação de problemas: desgaste dos martelos e peneiras furadas. Qualidade da matéria-prima ◦ Pré-limpeza (grãos) ou peneiras separadoras (farinhas). ◦ Materiais metálicos, pedaços de paus e ossos causam danos aos componentes, além de paralisar a produção. Umidade do produto ◦ Quanto mais umidade - maior a perda de água no processo de moagem ◦ Mais gasto de energia – a cada aumento de 1% de umidade do ingrediente aumenta de 5 – 7% consumo de energia. Manutenção e limpeza ◦ Diariamente: manutenção mecânica e elétrica do moinho. Limpeza parcial (câmara de moagem, imãs e adjacências). ◦ Uma vez por semana: Vistoriar o sistema por completo. Limpeza completa e desinfecção de todo o conjunto de moagem. Segurança de trabalho ◦ Desligar e travar a chave geral de acionamento. ◦ Utilização de equipamentos de proteção individual (EPI).
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