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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCINCA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUCAS DE SOUSA MAGALHÃES 
4472237 
 
 
 
 
 
 
Forragicultura e Pastagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL 
2024 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O manejo da pastagem e do pastejo é a soma de intervenções que visa a 
obtenção de maior quantidade de leite e carne por área, sem prejudicar o 
desenvolvimento da forrageira (capim) e a qualidade do solo. 
São objetivos do manejo de pastagem e do pastejo: 
 Propiciar produção constante de capim por unidade de área; 
 Conservar a qualidade do solo; 
 Promover ao animal alimentação em quantidade e qualidade; 
 Evitar a degradação do pasto. 
 
O manejo da pastagem é basicamente a administração de duas necessidades 
conflitantes, pois as plantas precisam de suas folhas para se desenvolverem e os 
animais necessitam destas mesmas folhas para sua alimentação. Assim, o manejo do 
pastejo provoca controle sobre o animal e sobre o pasto. 
Há basicamente dois sistemas/métodos de pastejo em manejo de pastagem: o 
pastejo contínuo (lotação contínua) e o pastejo rotacionado (lotação rotacionada). O 
correto manejo da pastagem é extremamente importante e fundamental para garantir a 
produtividade e sustentabilidade do sistema de produção. O bom manejo da pastagem 
além de propiciar maior produtividade de leite e carne, encontra-se relacionado à 
conservação dos recursos ambientais (evitando ou prevenindo erosões, compactação 
e baixa infiltração de água no solo), o que é comum em áreas degradadas ou que não 
tem manejo correto. O manejo do pastejo é a forma com que se permite aos animais 
terem acesso à pastagem, ou seja, deve-se adequar a quantidade de animais, o período 
de ocupação e o período de descanso. 
 
 
2 DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS NO MANEJO DE PASTAGEM TROPICAL E 
TEMPERADA 
 
O manejo de pastagens em regiões tropicais e temperadas apresenta diferenças 
devido ao clima e tipos de pastagens, mas também compartilha semelhanças no foco 
em práticas sustentáveis, nutrição animal e monitoramento constante para otimizar a 
produção pecuária o Brasil, as pastagens constituem a principal e mais barata fonte de 
alimentação dos rebanhos. Entretanto, por questões climáticas, durante a seca, as 
pastagens não garantem, em quantidade e qualidade, o alimento volumoso necessitado 
pelos animais neste período. Assim, alternativas tecnológicas tais como, produção de 
silagem, feno, capineiras, cana de açúcar, irrigação, forrageiras de inverno, etc, deverão 
ser integradas ao sistema de produção como forma de garantir sua eficiência e reduzir 
os custos com alimentação do rebanho. 
Na época das águas, a degradação das pastagens causada principalmente por 
falhas em seu manejo é um dos principais fatores determinantes da baixa produção de 
forragem. Forragens de alta qualidade, devem fornecer energia, proteína, minerais e 
vitaminas, para atender as exigências dos animais em pastoreio. A composição química, 
pode ser utilizada como parâmetro de qualidade das espécies forrageiras, contudo 
deve-se ter em mente, que tal composição é dependente de aspectos de natureza 
genética e ambiental, e além disso, não deve ser utilizado como único determinante da 
qualidade de uma pastagem (NORTON, s.d.) A distribuição dos diversos componentes 
químicos nas plantas, variam nos diferentes tecidos e órgãos, em razão de 
especificidade da organização física das células vegetais. Entretanto, de um modo geral, 
os principais constituintes químicos das plantas forrageiras, podem ser divididos em 
duas grandes categorias: aqueles que compõe a estrutura da parede celular, que são 
de mais baixa disponibilidade no processo de digestão, e aqueles contidos no conteúdo 
celular, de maior disponibilidade. Os componentes do conteúdo celular, envolvem 
substancias solúveis em água ou levemente solúveis em água, tais como: amido, lipídios 
e algumas proteínas que são digeridas tanto por enzimas de microorganismos, quanto 
por aquelas secretadas pelo aparelho digestivo dos animais. Já os componentes da 
estrutura da parede celular incluem em sua maior parte carboidratos e outras 
substâncias como a lignina cuja digestão é totalmente dependente da atividade 
enzimática dos microorganismos do trato gastrointestinal dos ruminantes ( VANSOEST, 
1994). Para a determinação da composição química das espécies forrageiras, são mais 
utilizados basicamente dois métodos de análise, que são a análise aproximativa de 
Weende (1864) e o método de Van Soest (1965) (SILVA, 1981). 
No método de análise aproximativa de Weende, são determinados seis grandes 
componentes químicos das plantas que são: Proteína Bruta, Extrato Etéreo, Extrato não 
Nitrogenado, Fibra Bruta, Matéria mineral ou Cinzas e Matéria Seca. A concentração de 
Matéria Seca é determinada por secagem da amostra da forragem em estufa a 105º C, 
e a Matéria Mineral se constitui no resíduo da amostra obtido após combustão em mufla 
a 600o C. A Proteína Bruta é obtida pelo método de Kjeldahl, onde se determinam os 
teores de nitrogênio da amostra e se multiplica pelo fator 6,25, admitindo-se que a 
grande maioria das proteínas possuem 16,5% de nitrogênio na sua composição 
elementar. O Extrato Etéreo, envolve principalmente as substâncias de natureza 
lipídica, extraídos dos alimentos pelo uso de solventes orgânicos como o éter. A Fibra 
Bruta, é a porção da Matéria Orgânica insolúvel em ácidos e álcali. O Extrato não 
nitrogenado é obtido por diferença, subtraindo-se de 100 os níveis percentuais dos 
demais componentes (SILVA, 1981). O método de Van Soest, de determinação da 
qualidade das forrageiras, é baseado na separação das diversas frações que constituem 
as plantas, por meio de reagentes específicos, denominados detergentes. 
Por meio de detergente neutro, é possível separar o conteúdo celular (parte da 
forragem solúvel em detergente neutro), que se constitui basicamente de proteínas, 
gordura, carboidratos solúveis, pectina e outros compostos solúveis em água, da parede 
celular, que se constitui na Fibra em Detergente Neutro (FDN). A seguir, o uso de 
detergente ácido, solubiliza o conteúdo celular e a hemicelulose, além de grande parte 
da proteína insolúvel, obtendo-se um resíduo insolúvel em detergente ácido, 
denominado Fibra em Detergente Ácido (FDA), constituída pela fração de celulose e 
lignina. O tratamento do resíduo de FDA com solução de ácido sulfúrico (H2SO4 72%) 
ou permanganato, promove a solubilização da lignina, permitindo a determinação desta 
assim como da celulose (SILVA, 1981). O método de Van Soest para a determinação 
da fibra tem sido o mais utilizado devido à maior acurácia na definição das proporções 
de importantes constituintes da alimentação animal. 
 
3 SISTEMAS DE PASTEJO 
 
É o procedimento de alocação do rebanho na pastagem. É a manipulação do 
processo de colheita da forragem pelo animal no ecossistema de pastagens. 
Caracterizado pela presença contínua e irrestrita de animais em uma área específica 
durante o ano ou estação recentemente, está sendo implementado o sistema de manejo 
de pastejo rotacionado intensivo, com uso mais intensivo de tecnologias. 
O pastejo contínuo é uma técnica de manejo de pastagens utilizada na pecuária, 
na qual os animais permanecem no mesmo pasto por um longo período de tempo, sem 
que haja uma rotação planejada para outros locais. O gado tem acesso livre à pastagem 
durante todo o período das águas, sem que haja uma divisão em áreas específicas. 
Esse manejo pode causar uma sobrecarga na capacidade de suporte do pasto, ou seja, 
um excesso de animais em relação à quantidade de alimento disponível. 
O pastejo rotacionado é uma técnica em que os animais são movidos 
periodicamente entre diferentes pastagens, com o objetivo de melhorar o 
aproveitamento do pasto e permitir uma recuperação mais eficiente das áreas 
degradadas.Essa técnica é realizada por meio de um planejamento de pastoreio, no qual é 
definido um ciclo de pastejo, com um período de ocupação do pasto pelos animais e um 
período de descanso para a recuperação da área. Dessa forma, é possível manter uma 
quantidade adequada de animais em cada pastagem, reduzir a degradação do solo e 
aumentar a produtividade do rebanho. O pastejo rotacionado pode ser uma técnica 
importante para garantir a qualidade e a disponibilidade de alimentos para os animais, 
além de melhorar a eficiência produtiva da atividade pecuária. É importante ressaltar 
que a adoção do manejo adequado das pastagens é um fator determinante para o 
sucesso do negócio e para a sustentabilidade da atividade agropecuária. 
 
 
4 CONSERVAÇÃO DE PASTAGEM 
 
A silagem é um alimento fundamental na criação de gado bovino, especialmente 
em propriedades leiteiras. Consiste em forragens verdes ou culturas de grãos que são 
colhidas, e armazenadas em condições ideais para preservar os nutrientes essenciais, 
tornando-a uma fonte rica e concentrada de alimento para os animais. O sorgo é uma 
opção bastante visada para produzir silagem, graças à capacidade de se adaptar bem 
a diferentes solos e condições climáticas, além de produzir uma grande quantidade de 
massa verde. O milho faz parte da lista de plantas tradicionalmente usadas para esse 
fim. Ele tem alta produtividade e é rico em nutrientes e energia, ou seja, tem ótimo custo-
benefício para a alimentação bovina. O capim-elefante é outra forrageira bastante 
popular, principalmente em regiões tropicais. Ela é conhecida por características como 
sua resistência e capacidade de produzir forragem em quantidade. 
Existem alguns modos de se conservar a silagem: 
Silo em trincheira: consiste em compactar a forragem em uma vala ou trincheira, 
cobrindo-a com uma lona impermeável e, em seguida, com terra para criar um ambiente 
anaeróbico que favorece a fermentação. Essa opção é adequada para fazendas com 
espaço suficiente para escavação e que desejam armazenar grandes volumes de 
silagem. 
 Silo de superfície: uma alternativa para propriedades que possuem espaço 
limitado ou não têm a capacidade de escavar trincheiras. Nesse método, a 
forragem é compactada em um local plano e coberta por uma lona 
impermeável e pesos para evitar a entrada de ar. Embora seja uma opção mais 
simples, requer cuidados adicionais para garantir a vedação adequada e a 
qualidade da silagem. 
 
 Silo em sacos: trata-se de uma tática flexível e conveniente para propriedades 
de menor escala ou com espaço limitado. Nesse método, a forragem é 
compactada e armazenada em sacos plásticos herméticos, criando um 
ambiente anaeróbico. Embora seja prático, requer também cuidados para 
garantir a vedação apropriada. 
O armazenamento adequado influencia na qualidade da silagem e evita a 
perda de nutrientes importantes para a saúde e produtividade dos animais. Deve-se 
tomar alguns cuidados e escolher matéria e equipamentos de qualidade. Opte por 
lonas e sacos de alta qualidade, capazes de vedar completamente a silagem. Garanta 
que os equipamentos utilizados na compactação e manuseio estejam em boas 
condições de funcionamento. Durante o processo de ensilagem, é essencial cuidar 
para que a forragem seja manuseada adequadamente, garantindo uma distribuição 
uniforme e evitando pontos de compactação insuficiente. 
A compactação da forragem é fundamental para eliminar bolsas de ar, criando 
um ambiente anaeróbico favorável à fermentação. Utilize equipamentos apropriados 
para garantir uma compactação uniforme e consistente. Utilize lonas impermeáveis e 
resistentes para cobrir a silagem e protegê-la contra a chuva. Além disso, evite a 
exposição direta à luz solar, pois ela pode comprometer a qualidade do alimento. 
Mantenha uma vigilância regular sobre o local de armazenamento. Verifique se não há 
vazamentos de ar ou danos na cobertura. Monitore também as condições climáticas 
para garantir a proteção adequada contra as chuvas. 
O feno deve ser armazenado preferencialmente em galpões arejados e 
protegidos da umidade, nas formas de fardos ou a granel. A densidade do feno varia 
com o tipo de forragem e com a percentagem de umidade residual, de 100 a 300 g/m3, 
em fardos, a 80 a 150 kg/m3, quando a granel. 
O grande segredo da uma boa conservação de pré-secado é a compactação. Já 
no processo de conservação da silagem pré-secada na forma de fardos redondos, a 
principal diferença é que esse fardo é revestido por um filme plástico, proporcionando 
um ambiente anaeróbio, onde é desenvolvido o processo de fermentação. o pré-secado 
pode ser feito de duas formas, utilizando parte da técnica de fenação ou de ensilagem 
com devidas adaptações. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O manejo do pastejo é a forma com que se permite aos animais terem acesso à 
pastagem, ou seja, deve-se adequar a quantidade de animais, o período de ocupação 
e o período de descanso. O manejo adequado de pastagens tropicais permite o melhor 
aproveitamento de seu potencial de produção. Além disso, é necessário monitorar 
frequentemente o pasto e controlar a oferta de forragem e de resíduo pós-pastejo, para 
garantir o bom desempenho animal. 
O que deve determinar a taxa de lotação e os períodos de ocupação e descanso é 
o crescimento do capim. A forma mais prática de verificação é baseada na altura da 
planta. O manejo pela altura permite que o animal colha a forrageira na sua melhor 
relação quantidade x qualidade. A ensilagem visa conservar os nutrientes do material 
ensilado através da fermentação anaeróbica, com o mínimo de perdas de matéria seca 
e energia. A silagem de grãos pode ser uma opção de suplementação concentrada no 
manejo alimentar de animais de produção, levando à redução significativa dos custos 
de alimentação 
 
REFERÊNCIAS 
 
https://www.sistemamaisleite.com.br/manejo-de-pastagem-conheca-mais-sobre-essa-
pratica/ visita em 29 de fevereiro de 2024. 
 
https://www.fgi.edu.br/post/o-que-e-pastejo-continuo 
https://www.sementesoesp.com.br/pastejo-continuo-rotacionado-diferencas-e-
caracteristicas-principais/ 02 de março de 2024. 
 
https://old.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc74/sistemas.html visita em 02 de 
março de 2024. 
 
https://www.fundacaoroge.org.br/blog/armazenamento-de-silagem visita em 26 de 
fevereiro de 2024. 
EMBRAPA GADO DE CORTE. Xaraés: Brachiaria brizantha. Campo Grande, Folder. 6 
p, 2004. 
 
EMBRAPA. Capim-elefante: curso de pecuária leiteira. 2. ed. Coronel Pacheco, 1993. 
34 p. (Documentos, 43). 
 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. Brachiaria brizantha cv. 
Marandu. CAMPO GRANDE – MS, 1984.

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