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Behaviorismo - Reforçamento e Punição

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Livro Unidade 2
4. Reforçamento e Punição
Na linguagem da teoria do Behaviorismo, qualquer ação que aumente a frequência da resposta é chamada de reforçador. Os reforçadores podem ser positivos ou negativos.
O Reforço Positivo é um tipo de consequência de comportamento que aumenta a probabilidade da repetição do comportamento que a produziu por meio da adição de um estímulo agradável, isto é, o comportamento ocorre por causa da presença do estímulo. Por exemplo, uma garotinha é gentil ao emprestar uma caneta ao colega do colégio (comportamento) e sua professora a elogia (estímulo), ou seja, o comportamento de ser gentil foi reforçado positivamente pelo elogio (consequência reforçadora).
Um outro exemplo seria o comportamento de estudar que pode ser mantido pela probabilidade de o aluno tirar notas boas.
No exemplo da Figura 5, observamos que o menino fez birra (comportamento) porque queria um sorvete (estímulo), e logo foi contemplado pela mãe com o sorvete desejado, ou seja, o comportamento de fazer birra foi positivamente reforçado pela mãe ao dar o sorvete para o menino, fato que aumentará a frequência do comportamento de fazer birras para ter o que ele deseja.
Na empresa por exemplo, os gestores podem reforçar positivamente o comportamento de bater metas dos funcionários por meio de bonificações, promoções, viagens, placas de reconhecimento como aquelas do McDonald’s do funcionário do mês, por exemplo, entre outros meios.
O reforço negativo é um tipo de consequência de comportamento que aumenta a probabilidade da repetição do comportamento por meio da retirada de um estímulo aversivo (desagradável), isto é, o comportamento ocorre para evitar um estímulo desagradável. Por exemplo, quando você está com dor de cabeça (estímulo aversivo), você toma um analgésico (comportamento) e a dor passa (consequência reforçada negativamente), ou seja, a retirada da dor pelo remédio, aumentará a frequência de você tomar a medicação quando estiveres com dor de cabeça.
Veja novamente a Figura 5, observamos que o comportamento de birra do menino foi reforçado positivamente, mas e a mãe? Fazendo uma análise funcional do comportamento da mãe, percebemos que ela se comportou dando o sorvete para o menino para que ele parece de fazer birra (estímulo que foi suprimido), ou seja, o comportamento de ceder foi reforçado negativamente.
Outro processo que afeta o comportamento é a punição que influencia na diminuição da frequência do comportamento por meio da retirada de um estímulo agradável ao indivíduo, como por exemplo, um adolescente tirou nota baixa (comportamento) na escola, e a sua mãe lhe puniu proibindo-o de jogar videogame (estímulo), como também, a punição pode ocorrer por meio da adição de um estímulo desagradável, como por exemplo, você passou no sinal vermelho (comportamento) e levou uma multa (estímulo).
Skinner enfatizou que o efeito da punição é temporário, e que o indivíduo pode aprender outros tipos de comportamentos contrários aos desejados pelo autor da punição. No trânsito por exemplo, o indivíduo pode passar por cima do meio-fio para não enfrentar o sinal vermelho, livrando-se assim da multa. Skinner pontuou que o reforço positivo é o meio mais eficaz na aprendizagem de comportamento mais adequados. “O que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante – a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu meio” (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2008, p. 62).
A aplicabilidade do Behaviorismo nas organizações, é que esta teoria pode nos auxiliar a descrever e modificar os comportamentos em qualquer situação, já que o comportamento ocorre a partir da interação com o seu ambiente.
Para Aguiar (2005), muitos dirigentes se utilizam dos princípios do behaviorismo com o propósito de controlar, moldar ou manipular o comportamento dos empregados na execução das metas da organização.

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