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Resíduos sólido

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19
PROJETO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO LOUZEIRO – CAMPINA GRANDE/PB
 Sandro Esli Alves da Silva, Polo Fael Votorantim.
1. INTRODUÇÃO
Com o advento da revolução industrial, a propensão para o consumo de bens manufaturados alcançou consumidores em várias partes do mundo, dentre os produtos mais diversificados como eletroeletrônicos, móveis, brinquedos, e embalagens de diversas classificações, por consequência ao longo dos anos foi observado que o acumulo de materiais oriundos de fabricação da indústria foram se acumulando entre a comunidade, aliado a este fator grandes cidades foram sendo desenvolvidas, trazendo um fenômeno muito característico do mundo contemporâneo, ou seja, grandes áreas urbanizadas foram então percebidas ao longo do tempo que a melhor forma de amparar o crescimento, o consumo, e o progresso, é o crescimento sustentável, sendo, assim o desenvolvimento pautado em boas práticas de sustentabilidade, é almejado como forma responsável de desenvolvimento e consumo.
2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O presente artigo teve como proposta avaliar projeto de políticas públicas na cidade de Campina Grande/ PB, onde se evidenciou que o município passa por processo de urbanização, e que devido a este fato, se faz presente boas práticas e procedimentos de manejo dos resíduos sólidos, este tipo de saneamento ambiental foi escolhido, visto que, o descarte correto de resíduos contribui para um desenvolvimento sustentável que se faz assunto importante para a sociedade, empresas e municípios na realidade contemporânea.
Com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), foi instruído que os lixões devem ser substituídos por aterros sanitários e descarte consciente de resíduos sólidos e esta prática deve envolver muitos agentes como empresas, municípios e sociedade.
Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos em 2018 foram gerados no Brasil 79 milhões de toneladas de resíduos. Desse total, 92% foram coletados. (ABRELPE, 2018)
Gráfico 1: Classificação dos resíduos sólidos
Fonte: Protegeer, (2018)
O gráfico 1 acima demonstra como estão classificados os resíduos sólidos e sua distribuição, sendo que, a maior porcentagem fica por conta de matéria orgânica, que pode ser aplicada em seguimentos do agronegócio para adubagem e compostagem, e demais itens que podem ser reciclados como plástico e vidro.
O descarte consciente de resíduos difere de dejetos, sendo que este último não possui viabilidade econômica que realocação, os resíduos têm como natureza serem descartados porque não tem mais importância para determinada realidade, no entanto podem ser aproveitados por outras pessoas e situações.
A mobilização que se faz presente quanto ao descarte correto de resíduos sólidos ganha muitas ações entre elas o sistema de logística reversa praticada por empresas que entendem que o consumidor não é o último elo da cadeia produtiva, portanto formulam práticas de realocação dos produtos que tem seu tempo de vida útil expirado, fazendo o caminho inverso do consumidor para a empresa e uma reutilização de seus componentes.
A logística reversa deve completar o ciclo, trazendo de volta os produtos já utilizados dos diferentes pontos de consumo a sua origem. No processo da logística reversa, os produtos passam por uma etapa de reciclagem e voltam novamente à cadeia até ser finalmente descartado, percorrendo o “ciclo de vida do produto”.
3. DESCRIÇÃO DO PROJETO.
O presente projeto vai abordar as políticas públicas, no eixo de resíduos sólidos, a coleta de dados vai evidenciar a cidade de Campina Grande/PB, onde o desenvolvimento urbano se mostra em evidência, os resíduos sólidos, e seu processo de coleta se tornou uma problemática, na sociedade contemporânea onde, mais particularmente após o advento da revolução industrial, com a produção de bens manufaturados, é envolvido muitas matérias primas na fabricação e a aquisição destes produtos pelos consumidores normalmente chegam com valor agregado como embalagens, acessórios e mais especificamente o próprio item, com o final da vida útil dos produtos os mesmos são descartados, e a problemática existente quanto ao descarte adequado, exemplifica questões proeminentes de descarte em aterros sanitários, e em cooperativas de reciclagem.
 Segundo Souza, (2019) No Brasil, em 2018, foram geradas 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, um aumento de pouco menos de 1% em relação ao ano anterior. Desse montante, 92% (72,7 milhões) foram coletados - uma alta de 1,66% em comparação a 2017, o que mostra que a coleta aumentou num ritmo um pouco maior que a geração.
Isso significa uma pequena melhora em relação ao ano anterior, já que, se a produção de lixo aumentou 1%, a coleta aumentou 1,66%. Essa expansão foi comum a todas as regiões, com exceção do Nordeste. (ABRELPE, 2019)
O presente trabalho delimitou a região de Campina Grande/PB, por entender que, o munícipio atravessa por uma urbanização crescente, e que a demanda por desenvolvimento sustentável aumentou a medida que a formação de grandes centros urbanos requer programa de reciclagem e reaproveitamento de resíduos sólidos, pode-se servir como embasamento outras regiões que passaram por crescimento de grandes centros urbanos, e que passaram por políticas públicas com saneamento básico.
Segundo, Moura, (2009) atualmente as cidades são organismos complexos que articulam as mais variadas funções produtivas de serviços e produtos manufaturados. As aglomerações urbanas são resultadas da organização espacial dependente da organização produtiva e da estratificação social.
3.1 DADOS INICIAIS
O município de Campina Grande/PB está localizado na mesorregião do agreste paraibano, na faixa de altitude de 551m. A distância da capital do Estado, a cidade de João Pessoa, é de 120 km. (LOURENÇO, 2018)
Cerca de 34,0% não sabem o destino final dado aos resíduos sólidos urbanos (RSU) gerados no município de Campina Grande/PB, o que demonstra uma passividade descomprometida com a gestão de resíduos sólidos, tendo em vista que é dever de todos. (GOMES, 2018, p. 3)
A urbanização crescente vem abrangendo muitas regiões do país em que a princípio visto em determinadas capitais, a urbanização vem alcançando outros territórios como no caso de municípios no Norte e Nordeste.
No cenário nacional, a urbanização se intensificou na década de 1950, com o início da industrialização do país. Segundo Sá (2000) apud Lourenço, (2018) a população urbana de Campina Grande/PB registrou um crescimento a partir de 1950.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA/2009) divulgou que os descarte de resíduos sólidos em 98% dos municípios paraibanos tem destino irregular.
A observação do tratamento de resíduos sólidos na cidade de Campina Grande/PB, busca entender como que a questão dos resíduos pode ser tratada em região que passa por processo de urbanização, e qual o legado que a manutenção deste programa de saneamento, pode trazer para regiões adjacentes.
Figura 1- Campina Grande e o desenvolvimento urbano
Fonte: Campina Grande.gov, (2020)
A figura 1 acima ilustra a cidade de Campina Grande/PB, onde a urbanização ocorre de forma crescente desde a década de 50, por este motivo a problemática dos resíduos sólidos, tem ganhado evidência, trazendo a necessidade de programas de desenvolvimento sustentável, e que através de incentivos para o tratamento de resíduos sólidos, com o emprego de medidas como logística reversa, tratamento do lixo orgânico e reciclagem, podem ajudar no desenvolvimento de cidades, que atravessam processos de urbanização.
Para Jacobi (2006) apud Gomes, (2018, p. 1) o tratamento de destino final dos resíduos sólidos no aterro sanitário da cidade de Campina Grande, denota os prováveis efeitos socioambientais e possibilita propor orientações sobre a geração de hábitos novos e sustentáveis, por meio da civilização, educação e conscientização dos danos causados a natureza, em todos os níveis sociais, ambientais, econômicose culturais. 
Gráfico 1- Percepção dos moradores quanto o destino dos resíduos sólidos
 Fonte: Gomes, (2018).
Segundo dados sobre a percepção do destino final dos resíduos sólidos pode-se observar no gráfico acima que apenas 33% conhece o destino adequado dos resíduos contra 34% que conhece e 33% que não tem interesse, os dados demonstram que a necessidade sobre conscientização, e descarte de resíduos podem auxiliar em medidas de políticas públicas.
3.2 PROPOSTA DO PROJETO
Na implantação de projeto no bairro do Louzeiro em Campina Grande/PR, primeiramente pode-se propagar no bairro a coleta de lixo seletiva em que moradores separem o lixo de acordo com a característica como lixo orgânico, plástico, vidro, metal ou produtos eletrônicos.
Efetuar programas de destino final adequado de resíduos sólidos pode propiciar efeitos positivos ao meio ambiente além de trazer a conotação de desenvolvimento sustentável, e requer seleção e descarte adequado e fracionado de resíduos sólidos, em que o lixo orgânico pode ser tratado através de compostagem, plásticos, vidro e metal, teriam que ser reciclados, e demais como lixo hospitalar, passariam por processos de incineração, vincula-se a estes processos a existência de aterro sanitário na cidade de Campina Grande/PB.
O aterro sanitário que atende o município de Campina Grande/PB está localizado na zona rural, próximo ao Distrito de Catolé de Boa Vista, recém construído, iniciou o recebimento dos primeiros montantes de RSU em 07 de Julho de 2015. (GOMES, 2018 p. 7)
Os procedimentos de coleta seletiva no município de Louzeiro, teria como princípio o fracionamento dos resíduos sólidos nas fontes geradoras, ou dentro da residência das famílias, com a parceria entre agentes públicos, cooperativas e associações, e poderiam ser realizados semanalmente e teriam como destino final o aterro sanitário de Campina Grande.
3.3 RECURSOS FINANCEIROS
Quando a coleta seletiva acontece com a participação dos catadores de materiais recicláveis, geralmente, conforme Oliveira (2012) apud Lourenço, (2018 p. 62) a prefeitura disponibiliza recursos logísticos (galpão de triagem, equipamentos e materiais) necessários para operacionalização do sistema de coleta, triagem, beneficiamento e comercialização dos materiais recicláveis.
Evidencia-se que as esferas do poder público possam vincular parceria com empresas, escolas, associações e cooperativas, para a coleta de resíduos sólidos, muitas vezes as políticas públicas não possuem muita ênfase nos processos de programas de coleta de resíduos, no entanto as políticas devem existir para este fim.
Como no tratamento de resíduos sólidos, as políticas destinadas para este fim são comumente deixadas em segundo plano, no entanto a crescente urbanização das cidades e o consumo cada vez mais crescente, o tratamento de resíduos sólidos se torna uma questão necessária para os municípios, que em primeiro momento do ponto de vista local, tem que intervir, na questão de limpeza pública.
No entanto políticas como a taxa de lixo, em que a manutenção da limpeza e de tratamento de resíduos, são repassadas para a população, a taxa é considerada muito impopular, não sendo requerida pelos prefeitos, o plano então seria o poder público se associar com cooperativas, associações, empresas, e comunidade para descarte correto de resíduos, se tornando responsável em fornecer local apropriado de descarte, arcar com a manutenção de máquinas, sendo que todo o material reciclado seja vendido para cooperativas, e com isso gerir recursos para arcar com despesas de catadores, e pessoas que trabalham na coleta de resíduos.
3.4 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
De acordo com Costa, (2010) Campina Grande, Monte Horebe e São José de Piranhas apresentam uma visão integrada e Inter setorial entre os componentes do saneamento ambiental (saneamento básico, coleta e tratamento de resíduos sólidos, abastecimento de água e drenagem)
O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Campina Grande (PMGIRS-CG) prevê que sejam seguidas as diretrizes e regras dentre elas a resolução do Art. 7º da Lei nº12.305/2010, que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
De acordo com SESUMA, (2014 p. 47) Neste sentido, o PMGIRS, adota a não geração, redução e máxima recuperação de resíduos e a minimização da quantidade de rejeitos levados à disposição final adequada, considerando a inserção socioeconômica dos catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, e as formas de responsabilidade dos setores públicos e privados, que são evidenciadas da diretriz principal do Plano Nacional de resíduos sólidos.
Dentre as metas do PPA, de acordo com o Diário Oficial (D.O Estado de Paraíba, 2020), direciona promover a correta destinação dos Resíduos Sólidos Órgão Responsável: Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente.
De acordo (D.O PARAÍBA, 2020 p. 24) o programa dos resíduos sólidos visa Contribuir para a conscientização da preservação do meio ambiente e a redução na geração de resíduos sólidos, por meio da destinação ambientalmente adequada dos rejeitos, com o tratamento dos resíduos orgânicos resultando num produto com uma nova utilidade e que possibilita o desvio deste do aterro sanitário, contribuindo para a qualidade de vida de todos, ou seja, um desenvolvimento sustentável. 
3.5 INDICADORES E METAS
Quanto aos indicadores e metas, se buscou dados de percentagem que indicaram que o município de Campina Grande, procurou estabelecer metas de redução dos resíduos sólidos para os anos seguintes.
Tabela 1: Plano de Metas em Campina Grande/PB
Fonte: Lourenço, (2018)
Como pode ser observado na tabela 1 acima a região nordeste procura acompanhar o programa de redução dos resíduos sólidos, no entanto entende-se que a região possui uma disparidade quanto ao manejo dos resíduos sólidos se comparadas a outras regiões como sul e sudeste a região possui índices mais baixos, e no quesito de redução dos resíduos úmidos o programa de metas da região nordeste chega bem perto da meta nacional. 
Campina Grande/PB apresenta uma taxa de densidade demográfica total de 648,31 hab/km² e, em consequência, 95,32% da população residente na área urbana, conforme dados do IBGE (2015) a população total do município é estimada em 405.072 habitantes.
Os dados demonstram que processos de urbanização ocorridos nas demais regiões ao longo dos anos, chegaram na região nordeste nos últimos anos demonstrando assim que o processo de urbanização assim como o consumo, traz a necessidade de realocação e tratamento de resíduos sólidos na região de Campina Grande/PB, o bairro de Louzeiro comportava uma população estimada de 1.315, no ano de 2015, o que é propício para estipular um programa de coleta e manejo de resíduos sólidos.
O bairro do Louzeiro é predominantemente uma região que precisa ser preservada sendo assim resíduos sólidos não podem contribuir para a degradação do meio ambiente, devido à sua extensão territorial, e os recursos naturais que denotam seu entorno, o demonstra a necessidade de tratamento de resíduos sólidos eficiente, que visa minimizar impactos ambientais.
Para Lima, (2008) o bairro Louzeiro é portanto, um patrimônio de todos que precisa ser preservado, em que a gestão sustentável de um ambiente como este, localizado em área urbana teria contribuições muito positivas na qualidade de vida da população.
3.6 RECURSOS HUMANOS
Para o programa de coleta de resíduos sólidos a necessidade de cooperativa para realizar as atividades no bairro do Louzeiro, se mostra uma boa solução, com a presença de catadores, além de política de diminuição e reaproveitamento de resíduos sólidos na própria fonte geradora de resíduos, que se faz mediante conscientização da população local.
Os catadores de materiais recicláveis originais são definidos como pessoas que recolhem, classificam e vendem materiais recicláveis. Esses profissionais são organizados de forma independente ou em cooperativas/associações com suas próprias regras de gestão (BESEN et al., 2014 apud LOURENÇO, 2018)
3.7 RECURSOSMATERIAIS E SERVIÇOS.
A necessidade do município em oferecer aterro sanitário para as atividades de coleta e seleção de resíduos sólidos, é de suma importância não apenas para o bairro, mas para toda as regiões adjacentes.
 A prefeitura disponibiliza recursos logísticos (galpão de triagem, equipamentos e materiais) necessários para operacionalização do sistema de coleta, triagem, beneficiamento e comercialização dos materiais recicláveis.
 Figura 2- Aterro sanitário de Campina Grande/PB
 Fonte: Gomes, (2018)
Pode-se observar na figura 2 acima as imagens de aterro sanitários que dentre as especificações possui vala de aterro para resíduos sólidos nivelamento diferenciado de camadas de terra na construção de um aterro sanitário.
Tamanho aprox. 120 hectares 
Segundo Mancini, (2018) dentre os requisitos para a alocação de aterro sanitário está:
· População? Ex: 500.000 habitantes
· Vida útil do aterro? Legislação exige mínimo de 10 anos Ex: 20 anos
· Massa Específica do Resíduo? Geralmente se usa 0,7 t/m3 ou 0,8 t/m3 Ex: 0,7 t/m3 
· Altura de empilhamento de resíduos? Geralmente se usa de 3 a 5 metros Ex: 5 metros (células de 5 x 5 x 5 m).
Para a coleta de resíduos sólidos a necessidade de frotas de veículos e equipamentos de coleta que atendam as especificações para cada tipo de resíduo – Domiciliares secos, domiciliares indiferenciados, domiciliares úmidos, e eletroeletrônicos. (SESUMA, 2014 p. 78) 
Tabela 2 – Equipamentos para coleta de resíduos sólidos
Fonte: Matos, (2010)
Estima-se que o caminhão de coleta percorra 44 km por dia por 22 dias por mês seria de 968 km/mês ao custo de R$ 1,1 por km o custo seria de R$ 1064, 80.
Estima-se que 5 funcionários trabalhando por 6 horas por dia seria de 30 horas por semana que seria de 132 h, cada funcionário, somando-se as horas dos funcionários seria de 660 horas/mês ao custo de R$15,00 a hora teria um custo de R$ 9900,00.
3.8 EXECUÇÃO DO PROJETO
Na execução do projeto o caminhão coletor percorreria 44 km diários entre o aterro e o bairro para a coleta dos resíduos sólidos, com os funcionários realizando a coleta dos resíduos, o processo de coleta seria em cada casa, nas quais a campanha de aproveitamento e pouca geração de resíduos sólidos, nas fontes geradoras de resíduos, estariam em pauta, com conscientização, sobre fracionamento e separação de resíduos resultaria em materiais devidamente separados para a coleta, dentre os resíduos e materiais de descarte, estariam eletroeletrônicos, vidros, metais, plásticos, lixo orgânico, óleo, ou móveis usados além de entulhos de construção.
Gráfico 2 – A segregação dos resíduos sólidos urbanos
 Fonte: Gomes, (2018)
Quanto à separação de resíduos sólidos na fonte geradora o programa de conscientização da população sobre a necessidade nos processos dos resíduos, separando quanto à categoria, a quantidade e encaminhamento para descarte correto, demonstra que na cidade de Campina Grande/PB, o resultado seria que mais da metade da população ao condicionam os resíduos sólidos para descarte correto.
No depósito os resíduos sólidos passariam por processo de separação quanto à classificação (vidro, metais, plásticos e papeis) com a venda de materiais para empresas e reaproveitamento, quanto aos resíduos orgânicos o processo seria a compostagem.
A logística reversa poderá ser realizada com parceria com industrias e empresas em que resíduos como pilhas, eletroeletrônicos, baterias e demais itens não teria o consumidor como o final do ciclo.
O ciclo de vida do produto vai determinar como o ciclo do produto atua, e por conseguinte a logística reversa, vai atuar de acordo com esse ciclo, ao contrário de épocas anteriores aonde, o produto chegava ao consumidor, e que se encerrava o ciclo logístico
Para Cerqueira, (2017) a logística reversa é o tratamento e reversão dos materiais e insumos descartados, gerando um novo ciclo de vida para àqueles produtos com outras características e finalidades dentro de uma cadeia de suprimentos, agregando valor econômico, sustentabilidade, entre outros aspectos legais e econômicos. 
3.8.1 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Fonte: Próprio autor, (2020)
3.8.2 CRONOGRAMA FINANCEIRO
	Cronograma Financeiro
	Parcela
	Jan/20
	Fev/20
	Mar/20
	Abr/20
	Maio/20
	Jun/20
	Jul/20
	Ago/20
	Set/20
	Out/20
	Nov/20
	Dez/20
	1
	R$ 10964,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2
	
	R$ 10964,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	3
	
	
	R$ 10964,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	4
	
	
	
	R$ 10964,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	5
	
	
	
	
	R$ 10964,00
	
	
	
	
	
	
	
	6
	
	
	
	
	
	R$ 10964,00
	
	
	
	
	
	
	7
	
	
	
	
	
	
	R$ 10964,00
	
	
	
	
	
	8
	
	
	
	
	
	
	
	R$ 10964,00
	
	
	
	
	9
	
	
	
	
	
	
	
	
	R$ 10964,00
	
	
	
	10
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	R$ 10964,00
	
	
	11
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	R$ 10964,00
	
	12
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	R$ 10964,00
Fonte: Próprio autor, (2020), 
3.9 EXPECTATIVA DE RESULTADOS
Gráfico 3- Expectativa de resultados
Fonte: Próprio autor, (2020)
Conforme gráfico 3 acima considera-se que antes do programa de conscientização sobre resíduos gerados na fonte, ou seja, na própria residência o índice ficava em torno de 33% , depois da conscientização o índice passou para 64%, quanto a destinação adequada de resíduos sólidos em que o descarte correto ficava na casa de 26% depois do trabalho de coleta o índice tem a estimativa de 65%, considerando que o bairro do Louzeiro comporta 1315 moradores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi observado com o presente trabalho que o tratamento de resíduos sólidos e sua destinação adequada alcançam índices melhores quando existe um programa de conscientização e instrução para moradores que habitam centros urbanos, e que ficou evidente que a urbanização tem alcançado várias regiões do país, no bairro do Louzeiro, onde o projeto foi elaborado percebeu-se que por tratar de área de preservação, a importância de se elaborar um programa de tratamento de resíduos sólidos eficiente, faz com que grandes áreas do bairro sejam preservadas, trazendo assim o incentivo para crescimento sustentável para a região de pouco mais de 1300 habitantes, foi observado que a limpeza pública, aliados a políticas públicas de saneamento, podem trazer grande expectativa de desenvolvimento pautado em sustentabilidade, que é uma demanda existente no cenário econômico, haja visto, que para a preservação de áreas naturais, o cuidado com políticas públicas adequadas se mostra de fundamental importância.
5 REFERÊNCIAS
ABRELPE. Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública. Os descaminhos do lixo. 2019. Disponível em :< https://abrelpe.org.br/brasil-produz-mais-lixo-mas-nao-avanca-em-coleta-seletiva/> Acesso em 17 ago. 2020.
CAMPINA GRANDE. Prefeitura municipal. Notícias. 2020. Disponível em: < https://campinagrande.pb.gov.br/category/noticias/page/10/?filter_by=popular> Acesso em: 23 ago. 2020.
CERQUEIRA, Antônio. Abordagens sobre logística reversa: Conceitos, aplicação e sustentabilidade.2017.Disponível em: <  https://core.ac.uk/download/pdf/229105828.pdf > Acesso em 05 mar.2019.
COSTA, Fernanda. Rede avaliação para implementação dos planos diretores participativos. 2010. Disponível em: < https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/RedeAvaliacao/Paraiba_RelatorioPB.pdf> Acesso em 28 ago. 2020.
D.O. Diário Oficial Paraíba. Suplemento LOA. 2020. Disponível em :< https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/doe/janeiro/fevereiro/diario-oficial-15-01-2020-suplemento-loa-total.pdf> Acesso em 28 ago. 2020.
GOMES, Renata; SILVA, Rossandra; SANTOS, Nilene; CAVALCANTE, Lívia. DESTINAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: PERCEPÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE – PB. 2018. Disponível em :< http://www.ibeas.org.br/conresol/conresol2018/IV-007.pdf> Acesso em 24 ago. 2020.
LIMA, Vera; SOUZA, Valdir; SILVA, Sandra; SOUZA, Gertrudes; SOUZA, Veneziano. AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE IMPACTOS AMBIENTAIS NO ENTORNO DO LOUZEIRO E RIACHO DAS PIABAS – CAMPINA GRANDE – PB. 2008. Disponível em :< http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/218> Acesso em 29 ago. 2020
LOURENÇO, Joaquim.GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB. 2018. Disponível em:< http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1748> Acesso em 23 ago. 2020.
MANCINI, Sandro. Resíduos sólidos. 2020. Disponível em :< https://www.sorocaba.unesp.br/Home/Graduacao/EngenhariaAmbiental/SandroD.Mancini/1---plano-rs.pdf> Acesso em 29 ago. 2020
MATOS, Aline; SANTOS, Celi; ALMEIDA, Sandra. Análise comparada de custos da coleta seletiva realizada pelos catadores, pela prefeitura e por empresas contratadas. 2010. Disponível em : http://www.mncr.org.br/biblioteca/publicacoes/relatorios-e-pesquisas/analise-comparada-de-custos-da-coleta-seletiva-realizada-pelos-catadores-pela-prefeitura-e-por-empresas-contratadas/at_download/file. > Acesso em 29 ago. 2020.
MOURA, Maria. A URBANIZAÇÃO EM CAMPINA GRANDE E SUAS RELAÇÕES COM A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NO MUNICÍPIO E O CLIMA LOCAL.2009. Disponível em:< http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1906> Acesso em 23 ago. 2020.
Protegeer. O que são resíduos sólidos. 2018. Disponível em :< http://protegeer.gov.br/rsu/o-que-sao> Acesso em 17 ago. 2020
SESUMA, Secretária de Serviços Urbanos e Meio Ambiente. Plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos do município de Campina Grande/PB. 2014. Disponível em :< http://sesuma.org.br/estudos/Prognostico_2204_VF.pdf> Acesso em 28 ago. 2020.
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Série 1	RESÍDUOS GERADOS NA FONTE	DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS	0.33	0.26	Série 2	RESÍDUOS GERADOS NA FONTE	DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS	0.64	0.65	Série 3	RESÍDUOS GERADOS NA FONTE	DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS

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