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Pisc Grupo 3
Relatório Parcial
Alice Gabelini R.A: 4878000 - Veterinária
Ana Cristina da Silva Calabro R.A: 3781229 - Farmácia 
Beatriz Reis Velloso R.A: 6627066 - Veterinária
Carlos Eduardo Rodrigues R.A: 1098624 - Farmácia
Flavia Melo Casal R.A: 8841790 - Psicologia(Liberdade)
Kimberly Ber. Gama Jesus R.A:503125 - Farmácia
Luciano Oliveira da Silva R.A: 5620241 - Farmácia
Maricarmen Sandri R.A: 6746668 – Psicologia
Rafaela Silva R.A: 8915769 - Farmácia
Raphael Henrique Pedrinelli R.A: 6952410 - Psicologia
Sabrina Felisberto Santos R.A: 3064923 - Farmácia 
Victoria Aparecida Silva R.A: 3082180 - Odontologia
 A primeira etapa do trabalho foi reunir a equipe remotamente para discutir objetivo e local para um projeto de intervenção. 
 Escolhendo o local "Comunidade Virtual", votamos como objetivo, trabalhar a questão do lixo a céu aberto no meio da comunidade.
 Observamos que aparenta não ter saneamento básico, sendo uma das baixas mais notáveis, a falta do serviço de coleta de lixo, uma das reclamações da moradora que concedeu algumas informações, os principais problemas são enchentes, que os impossibilitam a locomoção,(tudo sem asfalto) que afeta também a segunda reclamação que subentendemos: doenças, porque citou não conseguir chegar até o posto de saúde e nem ir trabalhar quando chove. 
 Definição do tema
 Pela quantidade de demandas que precisam de intervenção, nossa equipe está trabalhando na criação de ações para atuar frente a problemática do lixo.
Justificativa
 uma vez lançado a céu aberto, o lixo sem nenhum tipo de tratamento e/ou controle, gera o chorume, que além de contaminar os lençóis freáticos, é vetor disseminador de doenças, além, do lixo também causar enchentes, mal cheiro, atraindo bichos e deixando o local com aparência negativa.
As questões de saneamento e lixo urbano pode sensibilizar a comunidade sobre o meio ambiental e o ganho na qualidade de vida.
Bom saber
 
Com relação à saúde pública, resíduos urbanos têm importante papel na estrutura epidemiológica das comunidades, sendo o lixo fator indireto de transmissão de doenças pela ação de vetores que aí encontra alimento e condições para sua proliferação.
 Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, nos últimos 10 anos a produção per capta de lixo nas grandes cidades aumentou de 0,5kg/dia para 1,2kg/dia, sendo 85% depositados a “céu aberto” nos chamados “lixões”, sendo que 70% das internações em hospitais públicos são devidas a doenças causadas pela falta de saneamento básico (Tesseroli,2003). 
As principais dificuldades, institucionais são:
· Capacitação de pessoas;
· Aspectos culturais, e
· Prioridade política.
A capacitação de pessoas refere-se tanto aos técnicos, que não têm geralmente formação pessoal e/ou profissional para trabalhar dentro de posturas participativas modernas, quanto da mão de obra pouco qualificada que trabalha na coleta, triagem e processamento dos materiais. Parcerias como emprego para deficientes, para presos e mesmo cooperativação de catadores, que são iniciativas extremamente louváveis do ponto de vista social, esbarram na baixa produtividade e qualidade do seu trabalho nos estágios iniciais, dificultando a viabilização econômica dos trabalhos. Muitas parcerias também surgem entre pessoas que já se conheciam de outros trabalhos, o que ressalta a importância da divulgação dos trabalhos e experiências para que outros profissionais possam aproveitá-las. O conhecimento dessas experiências pode também facilitar o trabalho de convencimento dos pares sobre a importância e da viabilidade dos programas.
 Gerenciar os resíduos sólidos domésticos é uma responsabilidade e uma prerrogativa do Município. Isto está estabelecido na legislação brasileira, desde a Constituição Federal até as leis orgânicas dos municípios. Entretanto cada vez mais é importante a participação de diversos parceiros neste gerenciamento. Esta tendência tem se manifestado através de diversas experiências nacionais e internacionais. Projetos de coleta seletiva e reciclagem têm mostrado a importância da participação da comunidade e do desenvolvimento de mercado para os materiais recicláveis, ao mesmo tempo em que mostram oportunidades de geração de emprego e renda¹, 4,6, 10. A Agenda 21 Global aponta para a necessidade de mudanças de hábitos e padrões de consumo, de forma a reduzir a quantidade de resíduos geradas, além da necessidade de priorizar a recuperação e a reciclagem de materiais ³. Por outro lado, a tendência de privatização dos serviços públicos observada em diversos países, inclusive no Brasil, também abre portas para a participação de empresas privadas.
 Novos comportamentos individuais e coletivos só serão possíveis com programas de capacitação e conscientização ambiental das populações envolvidas, pois “assim como o homem moderno adquiriu posturas no que diz respeito ao cuidado de si (banho, alimentação, roupas limpas, etc.) torna-se agora necessário criar hábitos (...) voltados para a preservação do meio no qual está inserido”. (Lerner, 2004.)
 Com o crescimento econômico e populacional, há aumento da produção de lixo, que se não for devidamente planejado por gestores, agrava o meio ambiente, trazendo consequências para todas formas de vida, devido à incapacidade de antecipar-se com eficiência às profundas transformações físicas,econômicas, ambientais e sociais a que está exposto o núcleo urbano com esse fluxo desordenado de pessoas em busca de condições mais confortáveis de vida. Implantando programas adequados para enfrentar os graves problemas socioambientais e de saúde pública, o que inclui ações de Educação Ambiental com aplicação e o fortalecimento da cidadania e solidariedade ambiental, leva a uma nova relação homem meio ambiente. 
Em uma sociedade consumista e acostumada ao descartável, a produção de lixo é cada vez maior. Sistemas existentes de reciclagem e/ou coleta no Brasil, precisam de inovação, bem como a conscientização quanto à responsabilidade pelo lixo, pois ela não se encerra no momento em que ele é colocado na porta para coleta. Desde a antiguidade a preocupação maior recaía na destinação das águas servidas (fezes e urina). O lixo é menos significativo, principalmente se considerarmos que era, na época, em nível doméstico, basicamente orgânico, e certamente aproveitado como alimento para os animais.
 Nossa proposta de intervenção
 Oferecer alternativas para a disposição final dos resíduos sólidos urbanos, por compostagem e coleta seletiva.
1º hipótese:
As medidas preventivas ideais para a solução das enchentes são, principalmente, institucionais. A atuação e a fiscalização dos órgãos responsáveis, tanto estaduais como municipais, no que tange ao uso e ocupação do solo, à utilização dos recursos hídricos e ao cumprimento da legislação, o direito a coleta de lixo, ao asfalto e encanamento seriam um bom ponto de partida para a solução do problema.(CANHOLI,2005)
Metodologia
· 1) Buscaremos parceria com escolas, centro de fortalecimento de vínculo que atende as crianças do local, e comércios vizinhos, para viabilizar reuniões e materiais de ações a serem desenhadas pelo grupo, como por exemplo:
· Dinâmica em primeira reunião de conscientização inicialmente na escola e/ou centro de fortalecimento de vínculo, para usarmos estrutura e colher dados para próximos encontros; 
· 2) Segundo encontro: informar os direitos civis da legislação e como cobra los;
· 3) Ir com representantes da comunidade na subprefeitura cobrar a coleta de lixo e saneamento, solicitando um prazo ao menos para a coleta de lixo, justificando que o mesmo local será usado para realização de nossas reuniões que iniciará o projeto "Nosso lixo em ação"
· 4) Buscar parceria com SEBRAE Móvel, marcando uma data para eles visitarem a comunidade ensinando como abrir uma cooperativa onde os próprios moradores vão conseguir administrar;
· 5) Mostraraos moradores da comunidade como um sistema de compostagem e, coleta seletiva associado a criação de uma cooperativa para reciclagem, vai gerar renda, além dos benefícios a todos do local e ao meio ambiente que está degradado com o lixo a céu aberto.
Projeto criação de compostagem na comunidade
A Lei nº 12.305/ n10 institui como obrigação dos gestores de municípios o gerenciamento dos resíduos gerados, mas infelizmente as comunidades em locais de difícil acesso não podem de beneficiar dessa lei, pois vivem à margem da sociedade.
Estima-se que 50% dos resíduos sólidos gerados pelas residências são orgânicos e 100% desse material pode ser reciclado através da compostagem. O processo é simples e pode ser realizado em qualquer escala, seja doméstica ou industrial. Tal processo não requer grandes tecnologias ou equipamentos para que seja realizado de forma segura, o que se mostrou um grande atrativo para a implementação deste recurso natural e sustentável em nosso trabalho para a comunidade.
Acredita-se que este processo já vem sendo aplicado a mais de 5 mil anos, desde os povos primitivos.
Projetos existentes já estabelecidos em locais como SESC SC, Compostagem de resíduos de feiras em São Paulo (Subprefeitura Lapa), entre outros podem comprovar o sucesso desse processo de reciclagem.
Objetivos: 
- Resolver o problema do destino de 50% do lixo total gerado pela comunidade;
- Aproveitar 100% do produto final obtido (adubo orgânico) com o uso em hortas dentro da própria comunidade ou venda para terceiros; 
- Aumentar os laços sociais entre os moradores da comunidade;
- Melhorar a saúde da comunidade, afastando doenças provenientes do lixo abandonado em terrenos baldios;
- Instituir parcerias com empresas próximas interessadas em conservação ambiental;
- Gerar empregos para moradores interessados no processo através da criação de Cooperativa.
Público alvo:
O projeto visa abranger 100% da comunidade local.
Planejamento:
Primeiramente coma criação de uma Cooperativa através de voluntários locais que poderão ser gratificados através dos recursos financeiros gerados.
Os recursos financeiros serão obtidos através da parceria com empresas próximas interessadas em conservação ambiental, as quais terão os recursos investidos abatidos do imposto de renda. Como resultado e empresa receberá destaque e aumento de popularidade entre os órgãos de proteção ao meio ambiente.
Serão distribuídos tambores em locais estratégicos para coleta dos resíduos orgânicos, os quais serão coletados e substituídos a cada 3 dias para a produção de húmus. Os tambores plásticos serão providos pela empresa patrocinadora parceira. 
Contamos com a construção de um pequeno galpão a ser patrocinado por empresa interessada, a fim de armazenar o produto final obtido, além da guarda de ferramentas.
O húmus obtido pelo processo será armazenado no galpão, em sacaria de ráfia para venda no mercado externo ou para consumo próprio da comunidade incentivando a criação de hortas caseiras.
Com parte dos recursos obtidos, será criada uma pequena loja de sementes e ferramentas com preços acessíveis para a comunidade local.
Construção da Compostagem:
Para atender à demanda da comunidade, optamos pela construção de 2 compostagens através do método UFSC.
Materiais necessários:
- Manta permeável				- Galhos e folhas
- Brita						- Palha
- Canos de PVC				- Serragem
- Enxada					- Luvas de raspa
- Rastelo					- Tambores plásticos
- Mangueira e água (para lavagem de utensílios)
Resíduos recomendados:
Diferente das compostagens com minhocas, as leiras poderão receber uma variedade maior de resíduos orgânicos, como cascas de frutas (inclusive cítricas), de legumes, restos de alimentos crus, cozidos, cascas de ovos, borra de café, etc.
O descarte de carnes não é recomendado porque pode atrair vetores e chamar a atenção de animais como ratos e outros domésticos como cães e gatos.
Ciclo de compostagem:
1. Abre-se a cobertura de palha, transformando-a em parede; 
2. Mistura-se a serragem com o material orgânico anterior; 
3. Adicionam-se os resíduos frescos, misturando novamente; 
4. Cobre-se o material misturado com serragem e folhas secas; 
5. Refaz-se a cobertura da leira com uma nova camada de palha
Dúvidas frequentes:
Qual o tempo aproximado para que o processo de decomposição seja concluído em cada compostagem?
Resp: Dentro de 2 meses, dependendo de fatores ambientais como temperatura do clima, por exemplo. Assim sendo, enquanto uma leira estiver completamente preenchida, inicia-se o preenchimento da outra. Quando a segunda estiver completamente cheia, a primeira já estará pronta para retirar o adubo orgânico.
 É recomendado que a leira seja aberta somente no intervalo de cada 3 dias para o recebimento de nova remessa de resíduos.
fonte pesquisada: http://protegeer.gov.br/images/documents/391/Compostagem-ManualOrientacao_MMA_2017-06-20.pdf
 
 COLETA SELETIVA
Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir os impactos na saúde ambientais e sociais. Indiscutivelmente que a população aumenta a cada ano, em consequência disso o lixo vai ganhando espaço em meios comunitários. Contudo, a sustentabilidade é de fundamental importância em um processo educativo global. 
Muito se discute a importância da coleta de lixo, o método o seletivo consiste na separação de materiais recicláveis, como plásticos, vidros, papéis, metais. Em virtude dos fatos mencionados, A equipe que vai fazer a coleta, irá implantar as lixeiras de lixo com as cores de cada resíduos, em vários pontos na comunidade.
 
Além disso, as fontes geradoras como cidadão, empresas, escolas, comércios, indústrias, unidas de saúde inseridas no mesmo ciclo, separando segundo a sua constituição e composição, inibindo o descarte inadequado, posteriormente levado para setor de reciclagem.
Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem. Na medida em que vários tipos de resíduos sólidos são misturados, sua reciclagem se torna mais cara ou mesmo inviável, pela dificuldade de separá-los de acordo com sua constituição ou composição. O processo industrial de reciclagem de uma lata de alumínio, por exemplo, é diferente da reciclagem de uma caixa de papelão.
Iremos implantar lixeiras para separar os resíduos orgânicos, que consistem em restos de alimentos e resíduos de jardim (folhas secas, podas...). É importante que os resíduos orgânicos não sejam misturados com outros tipos de resíduos, para que não prejudiquem a reciclagem dos resíduos secos e para que os resíduos orgânicos possam ser reciclados e transformados em adubo de forma segura em processos simples como a compostagem. Por este motivo, alguns estabelecimentos e municípios tem adotado a separação dos resíduos em três frações: recicláveis secos, resíduos orgânicos e rejeitos.
 os resíduos recicláveis secos coletados são geralmente transportados para centrais ou galpões de triagem de resíduos, onde os resíduos são separados de acordo com sua composição e posteriormente vendidos para a indústria de reciclagem. Os resíduos orgânicos são tratados para geração de adubo orgânico e os rejeitos são enviados para aterros sanitários.
Podemos também fazer a coleta por Pontos de Entrega 	Voluntária que seria uma coleta de porta- a- porta pode ser realizada tanto pelo prestador do serviço público de limpeza e manejo dos resíduos sólidos (público ou privado)E teria um tipo de coleta por caminhão ou um outro veículo da empresa terceirizada ,que passa em frente as residências e comércios recolhendo os resíduos que foram separados pela população.
Coleta seletiva por carrinheiros aproximando os grandes geradores de lixo aos trabalhadores, onde possivelmente facilita manejo do lixo e gerando renda.
Reaproveitamento do lixo (Projeto) 
Seria um projeto que começaria na residência da comunidade, com a separação do lixo.
A empresa que faria a coleta iria entregar para cada residência uns fardos de saco de lixo gratuitos, para a comunidade fazer a separação correta dos lixos.
Lixos orgânicos no sacopreto, e inflamável no saco branco, que podem ser usados como combustíveis.
Todos os dias a empresa irá fazer a coleta dos lixos separados pela população. O lixo vai para o centro de triagem no lixão, os que dariam para ser reaproveitados.
O lixo orgânico vira biogás e o lixo inflamável alimentaria as cadeias das termoelétricas que produz eletricidade.
E os plásticos teria uma máquina para a coleta, instalada nos mercados que daria um voucher, para ir direto no caixa e retirar o dinheiro que gerou os plásticos.
Seria uma Conscientização de cada um na comunidade de fazer sua parte, para que tivesse retorno no meio ambiente.
Portanto, a seletividade dos materiais recicláveis cumpre um papel estratégico, integrada de resíduos sólidos sob vários aspectos: estimula o hábito da separação do lixo na fonte geradora para o seu aproveitamento, promove a educação ambiental voltada para a redução do consumo e do desperdício, gera trabalho e renda e melhora a qualidade da matéria orgânica para a compostagem. Por outro lado, diminui uso de matérias primas, recursos naturais, disposição de lixo nos aterros sanitários, entretanto, elevando os números trabalho e renda, principalmente para famílias mais carentes. 
Cidade de Boras na Suecia reaproveita 99% do lixo produzido
https://www.youtube.com/watch?v=Zy0aProp3r4&feature=youtu.be
A proposta de gerenciamento de resíduos urbanos de forma sustentável deve considerar três princípios: redução, reutilização e reciclagem. Estes princípios passam por um amplo trabalho de conscientização e educação ambiental decorrente da modificação de hábitos de consumo mais conscientes e de práticas de reaproveitamento e reciclagem e que leve à produção do menos volume possível de resíduos e rejeitos, direcionando com eficácia e economia o sistema de coleta, tratamento de disposição final desde serviço comunitário. 
Importante destacar que para a limpeza pública foi importante o desenvolvimento de uma infraestrutura de ruas e estradas, assim como de sua conservação e limpeza. Direito a ser solicitado aos órgãos responsáveis pelo município. Este é um aspecto tido até hoje como fundamental, ao se discutir limpeza urbana. Desenvolvendo vários tipos de calçamento e técnicas de construção, os romanos se tornaram grandes construtores de ruas e estradas. 
A questão do reaproveitamento do lixo é conhecida na Antiguidade Clássica, mas só torna-se segura a partir dos romanos. Em Roma existiam pessoas que buscavam coisas úteis nos locais em que eram desembocadas as cloacas da cidade. Há ainda indicações da presença de serviços de manutenção de toaletes e latrinas, mediante pagamento, e também de que urina
e fezes eram comercializadas para uso agrícola. A urina era usada por curtumes e lavanderias mantinham vasos nas ruas para a sua coleta. A possibilidade de reaproveitamento é antiga, o que não reduz os estigmas ligados a esta prática. O uso de matéria orgânica como adubo é também uma prática constante dessa época.Vale lembrar que a Idade Média foi uma época em que imperava a concepção miasmática das doenças. O lema: “tudo o que cheira mata”, era corrente. No que diz respeito ao recolhimento do lixo, em Hamburg (1600), os presos eram incumbidos deste trabalho.
Muitos decretos relativos a limpeza urbana foram baixados, mas pouco efeito surtiam.
As medidas que caracterizaram as atuais preocupações nos países desenvolvidos começam a surgir na década de 1960, a saber: destinar adequadamente e recuperar materiais.
No Brasil, os sistemas de limpeza pública são de competência municipal. Sua principal atividade consiste em afastar o lixo da população e dar-lhe um destino ambiental e sanitariamente adequado. Isso envolve uma ampla visão dos processos e perspectivas de Desenvolvimento Sustentável e deve resultar em programas e políticas que envolvam agentes públicos, privados e a comunidade para a promoção de depósito e tratamento ambientalmente adequado de resíduos beneficiando a toda a população.
 É papel de um Gestor Público gerir a Política Ambiental adequada para a cidade ou região, o que corresponde à definir o conjunto de diretrizes e princípios norteadores de planejamento e gerenciamento ambientais. A partir daí, são definidas as metas e etapas para a implantação de ações que a coloquem em prática (Planejamento Ambiental), através do diagnóstico das potencialidades, fragilidades e problemas locais, de forma a viabilizar o uso e a ocupação sustentável do meio ambiente.
 Como regulador desta política, o gestor público, em parceria com instituições, deve organizar com a própria comunidade, orientar para atender aos princípios: da sustentabilidade ambiental; O poluidor-pagador; A precaução de danos ambientais; a responsabilidade “do berço ao túmulo”; do menor custo de disposição; da redução na fonte geradora e; do uso da melhor tecnologia.
 É muito importante na coleta e destinação adequada dos resíduos urbanos, a remoção de materiais descartados em locais corretos, habitados para tal, com rapidez suficiente para prevenir a propagação de doenças e diminuir os riscos causados pela putrefação dos materiais orgânicos aí encontrados.
 Porém, isso é feito de forma inadequada, na maioria dos casos, o que implica em extensa degradação ambiental, por causa da inexistência de uma política nacional de limpeza pública, do desconhecimento de soluções técnicas para solucionar o problema e o desenfreado crescimento da quantidade de resíduos gerados pela população.
 O Serviço de Limpeza Pública nas cidades brasileiras consiste, geralmente, em coleta domiciliar, comercial, industrial e em logradouros, varrição, capina, limpeza de bocas de lobo e áreas de feiras públicas, podas de árvores, coleta de entulhos e lixos hospitalares, limpeza de praças, coleta de animais mortos e pintura de meio fio. Existem programas oficiais de coleta seletiva em cerca de 200 cidades brasileiras, o que representa a recuperação de 100 ton/ano, significando apenas 8% de todo o lixo reaproveitável ou reciclável gerado no país (Teixeira,2004). 
O Estado, através de mecanismos ambientais, age apenas de forma emergencial para resolver problemas pontuais. Essa atitude aumenta a distância entre a ocorrência da degradação e a capacidade em antecipá-la minimizando seus efeitos danosos. 
As deficiências percebidas na administração municipal quanto à coleta e destinação dos resíduos urbanos podem ser, em parte, creditadas a este tradicional descaso das comunidades envolvidas bem como às precárias condições urbanísticas, administrativas, econômicas e sociais a que uma parcela desta mesma população é submetida, seja em grandes
ou pequenas cidades. Pontos de descarga clandestina de lixo e entulhos podem ser vistos em praticamente todas as cidades brasileiras, mesmo nos locais onde existe coleta domiciliar frequente. 
Práticas que estimulem o envolvimento individual devem ser estimuladas como forma de minimizar os problemas de saneamento e saúde coletiva afetadas pela disposição do lixo no município. Através da conscientização e da consolidação de ações que respeitem os limites de absorção do planeta, ações individuais dar enorme colaboração à sobrevivência do planeta.
 No Brasil, cerca de 40% do lixo gerado no perímetro urbano é lançado pela população em pontos de descarga clandestinos, o que dá ao aspecto geral das cidades a exata medida do descaso em relação à questão dos resíduos sólidos. A falta de conscientização individual tem como consequência a formação da imagem de “cidades mal cuidadas”.
 Também a manutenção de terrenos não ocupados de propriedade particular é tratada com descaso por parte de seus proprietários, o que favorece a descarga de toda espécie de lixo por parte dos moradores das proximidades.
 Dentre as várias atitudes individuais de Responsabilidade Social em relação aos resíduos gerados, a de mais fácil incentivo é a alternativa de separação domiciliar dos materiais recicláveis que pode ser estimulada pela determinação pelo mercado local do preço para os recicláveis. Já se percebe o aquecimento do mercado de latas de alumínioem muitas cidades brasileiras.
Temos que reconhecer o trabalho desempenhado hoje pelos catadores de materiais recicláveis e reaproveitáveis, contribuindo para a limpeza da cidade, para a saúde pública, com o controle da exploração dos recursos naturais, com a vida útil dos aterros e com a valorização dos materiais. São, em sua maioria, trabalhadores informais que desenvolveram habilidade em identificar, coletar, separar e vender estes materiais nas ruas das cidades e nos lixões espalhados país afora, encontrando no lixo fonte de receita para si e para sua família.
 Já se percebe, ainda que timidamente, movimentos de mobilização para a formação de cooperativas e associações de catadores de norte a sul do país, pois perceberam que são importante fonte fornecedora de matéria-prima para as inúmeras empresas de reciclagem e de reaproveitamento de materiais.
 Cidadania Ambiental é o exercício do direito a um meio ambiente equilibrado.
Segundo a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, “o Programa Lixo & Cidadania foi criado com o objetivo de contribuir para retirar das ruas e dos lixões as crianças e adolescentes que vivem e sobrevivem como catadores de lixo, procurando diminuir o impacto ambiental causado pelo lixo, numa abordagem de redução, reutilização e reciclagem dos resíduos, contribuindo para a construção de difusão de conhecimentos sobre o tema e [...] promove programas sociais específicos para crianças e adolescentes promovendo a inserção social de catadores”. O programa é coordenado pelo UNICEF e formado por 44 instituições, sendo que o Ministério do Meio Ambiente faz parte da Secretaria Executiva.
 A prática da pré-seleção dos materiais pode ser induzida através do esclarecimento da população e da divulgação com linguagem simples e clara dos objetivos da coleta seletiva. O meio de maior alcance das questões ambientais em nosso país tem sido as “cartilhas” que com linguagem fácil e layout agradável conseguem atingir a indivíduos de todos os níveis socioculturais.
Os resíduos descartados incorretamente proporcionam riscos à qualidade de vida, à saúde pública, ao bem-estar e à estética do meio ambiente. Embalagens e produtos consumidos e jogados “no lixo” fazem grande pressão sobre os recursos naturais, poluindo o meio ambiente. Estes materiais são de grande utilidade para a industria, que encontram aí importante meio para redução de seus custos de produção, além de colaborar para a redução da poluição ambiental. 
Alguns fatores são desestimulantes ao mercado de reciclados. A falta de
incentivos fiscais e a bitributação do produto reciclado (ICMS e IPI) faz com que o custo do produto reciclado fique muito superior ao do produto original. As falhas no fornecimento e a não homogeneidade do material coletado resulta numa perda de 40% da matéria-prima em condições de ser reciclado. Grande número de empresas que oferece produto sem qualidade, o que causa descrédito em todo o mercado, prejudicando aqueles que trabalham seriamente.
Falta de conscientização da população para a importância de consumir materiais reciclados como fator de sustentabilidade do meio ambiente. Apesar de todos esses fatores, o Brasil é hoje o terceiro produtor mundial de alumínio reciclado.
 O caminho do produto reciclado é assim descrito: após coletado seletivamente, o material é encaminhado para triagem, onde se define seu destino, reciclagem ou reutilização.
A reciclagem é o ponto final do processo de coleta, separação e produção, estando seu sucesso ligado ao eficiente fornecimento de matéria-prima, ao uso de tecnologia e à diferenciação e aceitação do produto reciclado no mercado. 
A compostagem é um processo de elaboração de material semelhante ao húmus de estabilização aeróbica de materiais orgânicos de resíduos sólidos. O fertilizante resultante não possui boa qualidade em relação ao potencial de nutrientes, mas serve para dar melhor estrutura ao solo e aumentar sua capacidade de absorção de umidade, reduzindo a perda de nitrogênio. A produção do composto permite demonstrar a “riqueza do lixo”, apresentando
resultados econômicos consideráveis.
 Através a junção de tecnologia e criatividade, um grupo de engenheiros do Rio de Janeiro apresenta uma alternativa para resolver parte do problema do lixo gerado no país. O biocombustível poderá se converter em alternativa energética de alto poder calórico a um baixo custo de produção, já que a geração de lixo é fonte inesgotável. 
SHAPIRO (2003) lembra que, além de o material reciclado ser um negócio lucrativo, os resíduos também são fontes energéticas. Com a recuperação de cerca de quatro mil toneladas métricas de metais ferrosos e 500 ton. m³ de alumínio, produz-se 40 milhões de quilowatts/hora de eletricidade para cada 100 mil toneladas métricas de resíduos processados. O autor explicita que um pneu usado pode produzir mais energia por quilo do que o carvão, pois esse tem em sua constituição 9,5 litros de petróleo, além da borracha. 
A reciclagem dos resíduos sólidos, além de apresentar lucratividade, também demonstra vantagens do ponto de vista social e ambiental, inserindo os excluídos no mercado de trabalho através de associações e cooperativas e dando um destino final ambientalmente adequado ao lixo, considerando, também, quanto tempo determinados materiais leva para se decompor como, por exemplo, o vidro e a borracha. O primeiro necessita mais de mil anos, enquanto para o segundo não existe tempo determinado.
Referências 
CANHOLI, A. P. Drenagem urbana e controle de enchentes. SP: Oficina de Textos, 2005.
https://www.researchgate.net/profile/Alexandre_Aguiar3/publication/304837464_A_importancia_das_parcerias_no_gerenciamento_de_residuos_solidos_domesticos_Importance_of_partnership_in_domestic_solid_wastes_management/links/577c64c308aece6c20fcd402/A-importancia-das-parcerias-no-gerenciamento-de-residuos-solidos-domesticos-Importance-of-partnership-in-domestic-solid-wastes-management.pdf
1. ACURIO G., ROSSIN, A. TEIXEIRA, P.F. ZEPEDA, F. Diagnóstico de la situación del manejo de residuos sólidos municipales en América Latina y el Caribe. Washington (DC): OPAS/BID; 1997.
3. CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (1992 jun. 3-14 Rio de Janeiro, Brasil). Agenda 21. São Paulo: Secretaria de Estado do Meio Ambiente; 1997
4. EIGENHEER, E.M. (org.) Coleta Seletiva de Lixo - Experiências Brasileiras. Rio de Janeiro: ISER; 1993
6. JARDIM, N. S. (coord) et al. Lixo Municipal: Manual de gerenciamento integrado São Paulo: IPT/CEMPRE; 1995.
10. THE MEGA CITIES PROJECT. Environmental Innovations for Sustainable Mega-Cities: Sharing
Approaches That Work , Nova Iorque, 1996.
BEZERRA e FERNANDES. Cidades Sustentáveis: Subsidio à Elaboração da Agenda 21 Brasileira 2000.
Disponível em www.mma.gov.br/port/agen21/ag21bra/doctematicos.html acessado em 23.11.05.
EIGENHEER, E. M. Lixo, Vanitas e Morte: Considerações de um observador de resíduos. Niterói: EduUFF,2003.10
XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 2006
Fórum de Lixo e Cidadania da Cidade de São Paulo, Recicla São Paulo. Carta Compromisso Gestão Sustentável
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https://www.revistas.ufg.br/geoambiente/article/view/25863/14854 ( esclarecer a dinamica que quero propor, ler o poema O Bicho de Manuel Bandeira para reflexão na primeira reuniao com os moradores

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