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Unidade I HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL Prof. Gabriel Grof Modo de produção asiático Autor: Karl Marx. Definição: economia de base agrícola, praticada em estados- proprietários próximos a rios por meio do trabalho coercitivo. Contexto do conceito: século XIX. Intensificação do contato entre Ocidente e Oriente. Características: Civilizações hidráulicas. Estado teocrático. Ausência de propriedade privada. Críticas: modelo excessivamente genérico e pouco embasado. Revolução Urbana Autor: Vere Gordon Chile. Definição: conjunto de transformações que consolidaram a divisão do trabalho em um local específico de especialização. Contexto: década de 1930. Características: Conceito difusionista. Revolução Neolítica: estágio preparatório. Sacrifício da independência econômica dos vilarejos neolíticos. Críticas: não houve revolução, mas diversas continuidades com períodos anteriores. Revolução Urbana II Ocupação intensiva e especializada do solo: cidades. Especialização e divisão social do trabalho. Interdependência econômica através do excedente agrícola. Edifícios públicos monumentais. Elite de administradores não produtores. Escrita. Ciências exatas. Alto nível artístico. Comércio de longa distância. O Estado: modelo hierárquico de organização social. Sociedade hidráulica (ou hipótese causal hidráulica) Autor: Karl Wittfogel. Definição: sociedade organizada, cujo poder advém da necessidade de coordenar trabalhos de irrigação. Contexto: década de 1950. Crítica ao modelo econômico chinês e ao soviético. Características: Retomada do conceito de modo de produção asiático. Origem do poder total: trabalhos de irrigação. Burocracia eminentemente estatal. Críticas: escavações demonstram fraca relação entre o poder e os trabalhos realizados nos canais de irrigação. Interatividade Qual das assertivas abaixo está correta com relação à Revolução Urbana? a) A produção de excedentes após as invenções técnicas da Idade dos Metais manteve as comunidades isoladas devido à sua independência econômica. b) Levando em conta um acúmulo de experiência de milênios, é possível afirmar que a Revolução Agrícola foi um estágio preparatório para a Revolução Urbana. c) As primeiras civilizações experimentaram uma forma democrática de poder. d) As elites dirigentes conseguiram manter seu poder sem qualquer aparato burocrático, pois seu poder era estritamente de natureza divina. e) A Revolução Urbana foi um movimento político. Resposta Qual das assertivas abaixo está correta com relação à Revolução Urbana? a) A produção de excedentes após as invenções técnicas da Idade dos Metais manteve as comunidades isoladas devido à sua independência econômica. b) Levando em conta um acúmulo de experiência de milênios, é possível afirmar que a Revolução Agrícola foi um estágio preparatório para a Revolução Urbana. c) As primeiras civilizações experimentaram uma forma democrática de poder. d) As elites dirigentes conseguiram manter seu poder sem qualquer aparato burocrático, pois seu poder era estritamente de natureza divina. e) A Revolução Urbana foi um movimento político. Pré-história Definição: período anterior à invenção da escrita. Pré-história também é um período histórico. Periodização segundo “nível” técnico dos instrumentos. Paleolítico: “pedra lascada”. Neolítico: “pedra polida”. Idade dos Metais: surgimento da metalurgia. Paleolítico Cronologia: de 2,5 milhões de anos antes do presente até, aproximadamente, 12.000 a.C. Características gerais: nomadismo; economia predatória: caça e coleta. Subdivisão: Inferior: primeiros usos de ferramentas; surgimento do Homo Sapiens. Superior: Surgimento da linguagem da arte rupestre. Paleolítico: arte rupestre http://www.realclearscience.com/blog/201 1/12/when-you-hear-the-term.html http://mammoth.psu.edu/societyPics/society4.jpg Neolítico 12.000 a 5.000 a.C. Características gerais: sedentarismo; economia produtora: Revolução Neolítica (V. G. Childe); início da produção de excedentes agrícolas. Subdivisão: Pré-cerâmico A: fase de transição; Pré-cerâmico B: fixação total em um lugar; Cerâmico: primeiros adensamentos populacionais. Exemplo: Çatal Hüyük (atual Turquia). Manifestações culturais ligadas ao sedentarismo. Neolítico: Çatal Hüyük http://vrij-natuurlijk.nl/wp- content/uploads/2010/08/Catal-Huyuk2.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commo ns/b/bf/Catal_H%C3%BCy%C3%BCk_9.JPG Idade dos Metais Início: Ca. 5000 a.C. – “proto-história”. Surgimento da metalurgia: cobre e bronze. Inovações técnicas: incremento produtivo; produção de excedentes; ocupação de áreas inóspitas. Diminuição dos “locais centrais” e incremento do comércio: contatos culturais. Divisão social do trabalho: Revolução urbana e o surgimento do Estado. Idade dos Metais II http://2.bp.blogspot.com/-z9- s2L9rPRc/UYj93V_9lgI/AAAAAAAAAI8/BQ Z6Vq85q0g/s1600/bronzeage.jpg http://www.sistema.templodeapolo.net/imagen s/imagens/Cidades-0008- www.templodeapolo.net---Eridu.jpg Interatividade Julgue as alternativas a seguir: a) Os grupos nômades eram bastante numerosos graças aos laços de fidelidade e à proteção entre os membros, o que os protegia contra perigos naturais. b) Dentre as principais consequências da Revolução Neolítica está o surgimento da linguagem. c) A Idade dos Metais, ao contrário dos períodos anteriores, apresenta-se uniformemente em todo o mundo. d) A domesticação de animais foi importante para o homem do Paleolítico, uma vez que garantiu alimento em momentos de estiagem. e) Graças às inovações técnicas da Idade dos Metais, regiões inóspitas puderam ser povoadas. Resposta Julgue as alternativas a seguir: a) Os grupos nômades eram bastante numerosos graças aos laços de fidelidade e à proteção entre os membros, o que os protegia contra perigos naturais. b) Dentre as principais consequências da Revolução Neolítica está o surgimento da linguagem. c) A Idade dos Metais, ao contrário dos períodos anteriores, apresenta-se uniformemente em todo o mundo. d) A domesticação de animais foi importante para o homem do Paleolítico, uma vez que garantiu alimento em momentos de estiagem. e) Graças às inovações técnicas da Idade dos Metais, regiões inóspitas puderam ser povoadas. Mesopotâmia: localização Mesopotâmia: “terra entre rios”. Tigre e Eufrates; atual Iraque. Diferenças: Norte: região montanhosa e úmida; Sul: planícies fluviais e clima seco. http://i162.photobucket.com/albums/t267/Qoais/mesop otamia.jpg Mesopotâmia: grupos étnicos Sumérios: sul da Mesopotâmia; origem incerta. Semitas: acadianos e arameus. Indo-Europeus: elamitas, hititas, cassitas e persas; invasores. https://encrypted- tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRnqc69p HiSIv5ELcJ5mwI24TrGS9WrTyN6uc8_A1WU1noH- ZeA Mesopotâmia: organização social genérica Hierarquia social rígida. Grandes organizações: conflito. Templo: poder religioso. Palácio: poder militar. Funcionários do Estado. Artesãos e comerciantes. Camponeses. Produção agrícola e obras públicas. Poucos escravos. Mesopotâmia: economia Agricultura: Canais de irrigação no sul: Produção de excedentes: trigo, cevada etc.; Agricultura “seca” no norte. Pesca fluvial. Pecuária de gado pequeno: caprinos e ovinos. Comércio de longa distância: Trocas inter-regionais devido à ausência de matérias- primas. Comerciantes: relativa independência. Mesopotâmia: concepções de sociedade https://encrypted- tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQcYM D5fObFvEe4eZTsaN6WcJ-vXiOQV6caYvih- 27_JliVCPD_0A http://www.nyu.edu/classes/wright/Fall03/Wark a%20vase.jpgMesopotâmia: política e cultura Momentos de fragmentação e unificação territorial. Cidades-estado: centros rivais; Impérios: Sargão, Hamurabi, Neoassírio e Neobabilônico; Colônias: assírias e “urukianas” (debate). Período Uruk: Estado arcaico. Conflitos entre nômades e sedentários. Negociações entre poder central e local. Cultura Sumero-Acádica: Religião politeísta, de caráter pragmático; Códigos legais: Eshnunna e Hamurabi; Escrita cuneiforme. Mesopotâmia: arte e poder http://www.archeolog- home.com/medias/images/08020542.jpg http://media- 1.web.britannica.com/eb- media/53/2453-004-1F8FCC04.jpg Interatividade O período Uruk foi marcado, dentre outras características: a) Pela existência da polarização templo-palácio, responsável pelo colapso da cultura de Uruk. b) Pela presença marcante de uma cultura semita, verificada nos textos dos protocuneiformes. c) Pela existência de vasos com medidas de rações diárias, arquitetura monumental e indícios de uma organização social complexa, o Estado Tributário. d) Pela organização de um modelo político genericamente denominado Estado Arcaico. e) Pelas aventuras de Gilgamesh, que derrotou o faraó egípcio que ameaçava a independência da Suméria. Resposta O período Uruk foi marcado, dentre outras características: a) Pela existência da polarização templo-palácio, responsável pelo colapso da cultura de Uruk. b) Pela presença marcante de uma cultura semita, verificada nos textos dos protocuneiformes. c) Pela existência de vasos com medidas de rações diárias, arquitetura monumental e indícios de uma organização social complexa, o Estado Tributário. d) Pela organização de um modelo político genericamente denominado Estado Arcaico. e) Pelas aventuras de Gilgamesh, que derrotou o faraó egípcio que ameaçava a independência da Suméria. Egito: localização e economia Local: planície do Nilo, atuais Egito e Sudão. Clima desértico. Regiões férteis próximas às margens. Grande variabilidade ecológica. “Dádiva do Nilo”. http://www.mummies2pyramids.info/images /ancient-egyptian-cities-700.jpg Egito: economia Agricultura: cereais. Cheias do Nilo e canais de irrigação. Pesca. Pecuária de gado pequeno. Extrativismo mineral ao sul: matéria-prima para arquitetura monumental. Economia amonetária. Templos como “bancos”: Empréstimo a juros. http://www.mummies2pyramids.info/images/grain- harvest.jpg Egito: organização social Sociedade estamental: Faraó: o deus Hórus encarnado. Vizir, sacerdotes e corte. Escribas. Artesãos e comerciantes. Camponeses. Escravos. Ausência de mobilidade social (salvo raras exceções). http://www.factsforprojects.com/EntryImages/Ancie ntEgypt/ae_dailylife_1m.jpg Egito: história política Unificação do Alto e Baixo Egito, por Menés. Antigo Império: Poder central reforçado. Período intermediário: poderes locais. Médio Império: Amenhemet I: reunificação. Sebekneferu: 1ª mulher. Invasão dos hicsos. http://siathethert.files.wordpress.com/2012/01/ sema-tawy-hapi.jpg Egito Antigo: história política II Novo Império: Reforma monoteísta, por Akhenaton. Expansão militar, por Ramsés II: Choque contra hititas: Batalha de Kadesh. Escravismo. Ocupações inimigas: Assíria, persa, grega. 31 d.C.: província romana. http://www.henryzecher.com/RamsesatKadesh.jpg Egito: cultura Cultura: Ciências: astronomia, medicina. Escrita hieroglífica. Religião: vida após a morte. Cosmogonia que justifica as desigualdades sociais. Politeísta. Efêmera reforma monoteísta, por Akhenaton. Egito: concepções religiosas http://www.asnyc.org/images/Programs/Egyptian-Scene.jpg http://college.belrem.free.fr/egyp te/dieux/aton/aton.jpg Interatividade Mesopotâmia e Egito são consideradas sociedades hidráulicas. Quais as principais características de tais sociedades? a) Sociedades fluviais, poder teocrático, sociedade rigidamente hierarquizada, trabalho em canais de irrigação. b) Sociedades fluviais, poder representativo, sociedade hierarquizada e predomínio do trabalho escravo. c) Poder teocrático, predomínio do comércio fluvial, uso de mão de obra escrava, sociedade com possibilidade de mobilidade. d) Comércio marítimo, poder eminentemente militar, sociedade hierarquizada, canais de irrigação. e) NDA. Resposta Mesopotâmia e Egito são consideradas sociedades hidráulicas. Quais as principais características de tais sociedades? a) Sociedades fluviais, poder teocrático, sociedade rigidamente hierarquizada, trabalho em canais de irrigação. b) Sociedades fluviais, poder representativo, sociedade hierarquizada e predomínio do trabalho escravo. c) Poder teocrático, predomínio do comércio fluvial, uso de mão de obra escrava, sociedade com possibilidade de mobilidade. d) Comércio marítimo, poder eminentemente militar, sociedade hierarquizada, canais de irrigação. e) NDA. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade II HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL Prof. Gabriel Grof Modo de produção escravista Modo de produção: conjunto que envolve forças produtivas e relações de produção. Grécia e Roma Economia de base agrícola. Mão de obra predominantemente escrava. Condição total de perda da liberdade (Perry Anderson). Início da propriedade privada. Discussão: Primitivistas (Moses Finley) x Modernistas. Grécia: Período minoico Localização: Creta. Minoico = Minos, rei lendário de Creta. Economia: comércio marítimo. Contatos com egípcios, fenícios, cipriotas e Ásia Menor. Produtos: alimentos, objetos de luxo, metal (cobre). Política: sistema palacial. Centralização política e econômica. Cultura Criação do alfabeto linear A, ainda não decifrado. Religião: cultos à deusa-mãe. Grécia: Período micênico Localização: Península Balcânica. Aqueus absorvem cultura minoica. Economia Centralizada no palácio. Agricultura, artesanato. Comércio pouco registrado. Política Reprodução do sistema palacial cretense. Elementos administrativos encontrados posteriormente. Cultura Linear B; origens do tradicional panteão grego. Fim: 1200 a.C.: invasão dórica. 1ª diáspora grega. Grécia: Período homérico Sistema gentílico (clãs) Pater familias: chefe clânico. Oikos: unidade produtiva. Família extensa. Terras coletivas. Conflitos diversos entre os oikoi. Crise do sistema gentílico Aumento populacional. Apropriação das terras coletivas: propriedade privada. Início da 2ª diáspora grega: colônias mediterrânicas. Surgimento da pólis. Grécia: Formação da pólis Pólis: conceitos J. P. Vernant: “a palavra sobre a força”. Hanson: agricultura e formações sociais. A. Snodgrass: Revolução Hoplita. Polignac: relação entre a Pólis e cultos religiosos. Asty: parte urbanizada. Khora: zona rural. Diversidade de modelos. Interatividade Segundo Vernant, o exercício do poder político na Pólis se associa: a) Ao uso da força. b) À participação irrestrita de todos os habitantes da cidade. c) À exclusão dos habitantes da zona rural – incapazes de exercer qualquer tipo de participação na política – pelos habitantes da zona urbana. d) À palavra final do pater familias. e) À passagem de uma palavra ritual para outra, contestatória, que promove o debate público. Resposta Segundo Vernant, o exercício do poder político na Pólis se associa: a) Ao uso da força. b) À participação irrestrita de todos os habitantes da cidade. c) À exclusão dos habitantes da zona rural – incapazes de exercer qualquer tipo de participação na política – pelos habitantes da zona urbana. d) À palavra final do pater familias. e) À passagem de uma palavra ritual para outra, contestatória, que promove o debate público. Grécia: Esparta (Período arcaico) Fundação: século IX a.C., na planície da Lacônia. Dois momentos distintos Antes do século VII a.C.: equilíbrio populacional. Estabilidade populacional e econômica. Após o século VII: Guerras Messênias e introdução massiva da escravidão. Potencial desequilíbrio. Licurgo: reformador das leis. Eunomia. Militarismo: subjugar enorme população escrava. Grécia: Esparta (II) Organização política Diarquia: ágidas e europôntidas. Éforos: poder de veto; declarações de guerra; convocar assembleias. Gerúsia: elaborar projetos de lei. Assembleia: espartanos acima de 30 anos que serviram ao exército; eleger magistrados e votar leis propostas pela Gerúsia. Organização social Espartanos. Periecos. Hilotas. Grécia: Atenas (Período arcaico) Localização: Ática, região litorânea no sudeste da atual Grécia. Região favorece economia baseada na agricultura e no comércio marítimo. Formada por uma reunião de tribos que se organizaram em diversos distritos depois da crise do sistema gentílico e consequente privatização das terras coletivas. Atenas: Oligarquia Divisão em estamentos Basileus (rei) e Eupátridas: proprietários de terras. Georgoi: pequenos proprietários dependentes. Thetas: despossuídos. Mais tarde demiurgos. Crise social Aumento da escravidão por dívidas. Demiurgos (thetas): poder econômico sem poder político. Eupátridas (aristocracia): manutenção do status quo. Atenas: Oligarquia (II) Legisladores Resolver os conflitos sociais. Drácon Leis escritas (622 a.C.). Extrema severidade das leis: descontentamento geral. Sólon Reorganização do sistema político. Reorganização social, com base em critérios censitários. Fim da escravidão por dívidas. Não resolve a crise: substituído pelo tirano Pisístrato. Atenas: Tirania Pisístrato Grandes obras públicas. Incentivo ao comércio. Apoio das massas. Hípias e Hiparco Iságoras Apoiado pela aristocracia. Substituído por Clístenes. Atenas: Democracia Reformas de Clístenes (508 a.C.) Reorganização de Atenas em demos, o que garantia a participação política segundo seu local de habitação e não a renda ou origem. Instituições: impedir o surgimento de novos tiranos. Eclésia, bulé, estrategos, arcontado. Ostracismo. Remuneração de cargos públicos. Introdução massiva da escravidão. Democracia excludente: cidadãos correspondiam apenas a 10 % da população. Grécia: Período clássico Período caracterizado pela guerra entre as cidades-Estados gregas e o Império Persa e pelas lutas fratricidas entre cidades gregas que buscavam hegemonia na Hélade. É também considerado o período de auge da cultura helênica. Guerras Médicas (ou Pérsicas) Luta em torno do comércio mediterrânico entre persas – em rápida expansão territorial – e gregos – que lutavam por sua independência. Luta entre Atenas e seus aliados contra Esparta e seus aliados pela hegemonia na Hélade. Manutenção da Confederação de Delos. Liga do Peloponeso: reação espartana. Grécia: Período helenístico Caracterizado pela unificação política da Hélade pelos macedônios, expansão e fusão das culturas grega e orientais. Cidades gregas enfraquecidas, o que estimula o Reino da Macedônia a empreender conquistas militares. Felipe II, em 338 a.C., unifica as cidades-Estado sob seu domínio. Alexandre, filho de Felipe II, continua expansão, anexando Ásia Menor, Palestina, Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Báctria. Morre em 323 a.C., na Babilônia. Interatividade Qual foi o significado social, político e econômico das Guerras Messênias para Esparta? a) A introdução massiva de escravos na economia e na sociedade, o que provocou um potencial desequilíbrio populacional. b) A incorporação do Império Messênio ao território espartano, ensejando um primeiro passo na unificação da Hélade. c) Um golpe militar em Esparta, uma vez que o exército havia ganhado enorme prestígio após a vitória. d) A destruição completa de Atenas, rival de Esparta e capital da região da Messênia. e) NDA. Resposta Qual foi o significado social, político e econômico das Guerras Messênias para Esparta? a) A introdução massiva de escravos na economia e na sociedade, o que provocou um potencial desequilíbrio populacional. b) A incorporação do Império Messênio ao território espartano, ensejando um primeiro passo na unificação da Hélade. c) Um golpe militar em Esparta, uma vez que o exército havia ganhado enorme prestígio após a vitória. d) A destruição completa de Atenas, rival de Esparta e capital da região da Messênia. e) NDA. Roma: Monarquia Roma: fundada no século VIII a.C., a partir da união de tribos contra invasores. Segundo a lenda, a cidade foi fundada em 753 a.C., por Rômulo. Organização social Patrícios: nobreza. Clientes: dependentes diretos da nobreza. Plebeus: maior parte da população. Organização política Rei. Senado: composto por patrícios, limitavam poder real. Assembleia Curiata: Poder Legislativo. Roma: Monarquia (II) Reis de Roma Rômulo. Numa Pompílio. Túlio Hostílio: início da expansão. Anco Márcio. Tarquínio Prisco: obras públicas e expansão territorial. Sérvio Túlio: criador da Assembleia Centuriata. Tarquínio, o soberbo Conflito com Senado. Deposição em 509 a.C.. Pretexto: episódio da “Casta Lucrécia”. Roma: República Período: 509 a 27 a.C. Origem do termo: Res (coisa) Publica (povo). Ideia de República ligada às tradições romanas e não à expansão da participação política. Senado monopoliza o poder. Instituições Senado: Legislativo. Possuía poder de veto. Magistraturas: Executivo. Cônsules: principais magistrados, com poder anual. Possuíam imperium e potestas. Assembleia Centuriata: propor leis e votar em magistrados. Roma: Crise social Contexto Participação insuficiente dos plebeus na política, aliada às péssimas condições de vida. Lutas sociais e conquistas Tribuno da Plebe (494 a.C.). Lei das Doze Tábuas: leis escritas. Lei Canuleia, 445 a.C.: casamento entre patrícios e plebeus. Lei Licínia Sêxtia, 367 a.C.: plebeus poderiam ser cônsules e fim da escravidão por dívidas. Lex Hortensia, Lei Hortênsia, (287 a.C.): Plebiscito. Roma republicana: Expansão territorial Objetivo: dominar mercados estrangeiros e fazer cativos. Três fases Lácio: tenaz resistência dos samnitas. Península Itálica: etruscos dominados. Mediterrâneo: Guerras Púnicas. Choque de interesses entre romanos e cartagineses. Primeira Guerra Púnica: conquista da Sicília. Segunda Guerra Púnica: Norte da África e colônias ibéricas. Terceira Guerra Púnica: Destruição de Cartago. Derrota da Macedônia, aliada de Cartago. Roma: Crise republicana Expansão territorial anula virtualmente as conquistas plebeias Decadência da agricultura romana. Desemprego em massa. Êxodo rural: Roma torna-se um “barril de pólvora”. Inadequação das instituições frente à expansão territorial. Novas lutas sociais Irmãos Graco Propuseram a limitação do uso do Ager publicus, porém, fracassaram. Mário contra Sila Conflito entre os partidos Populares e Optimates. Roma: Crise republicana (II) Primeiro triunvirato Tripartição do poder entre generais: Pompeu, César e Crasso, após a revolta de Catilina. Conflitos entre Pompeu, apoiado pela aristocracia, e César, apoiado pelos “homens novos” (plebeus enriquecidos). Crasso morre pouco tempo depois de assumir o poder. Guerra civil entre Pompeu e César. Pompeu, derrotado, foge para o Egito e lá é assassinado. César torna-se ditador e entra em constante conflito com o Senado. Proposta da hereditariedade do poder. Assassinado por membros do Senado em 44 a.C. Roma: Crise republicana (III) Segundo triunvirato Formadopor partidários de César: Marco Antônio, Otávio e Lépido, este último rapidamente afastado. Confronto entre Marco Antônio e Otávio Divisão das províncias. Conflito armado: Otávio vence Marco Antônio na batalha de Actium. Otávio se apossa das províncias orientais. Otávio nomeado princeps Distribuição de alimentos para a população. Títulos para Otávio: princeps e augustus. Início do Império. Interatividade Os irmãos Graco, tribunos da plebe, tiveram uma atuação política relevante em meio a uma crise social que abalava Roma, embora não tivessem conseguido seus objetivos. Qual era sua principal reivindicação? a) Aumento salarial dos legionários romanos. b) Proibir a apropriação indevida das terras estatais. c) O retorno à Monarquia, uma vez que as instituições republicanas já não eram mais adequadas aos novos tempos. d) O restabelecimento do poder senatorial, ameaçado pela crise. e) A destruição de Cartago, cuja interferência no comércio mediterrânico afetava diretamente a economia romana. Resposta Os irmãos Graco, tribunos da plebe, tiveram uma atuação política relevante em meio a uma crise social que abalava Roma, embora não tivessem conseguido seus objetivos. Qual era sua principal reivindicação? a) Aumento salarial dos legionários romanos. b) Proibir a apropriação indevida das terras estatais. c) O retorno à Monarquia, uma vez que as instituições republicanas já não eram mais adequadas aos novos tempos. d) O restabelecimento do poder senatorial, ameaçado pela crise. e) A destruição de Cartago, cuja interferência no comércio mediterrânico afetava diretamente a economia romana. Roma: Alto império Otávio Augusto: principado. Acúmulo de títulos, dentre eles princeps e augustus. Reformas administrativas e sociais Províncias senatoriais e imperiais. Centralização tributária. Substituição dos estamentos por critérios censitários. Ordens senatorial, equestre e plebeus. Manutenção das aparências republicanas enquanto o poder do senado é progressivamente esvaziado. Pax augusta: interrupção momentânea da expansão. Reformas culturais: construção identitária romana. Roma: Alto império (II) Antoninos Expansão e pacificação das províncias. Trajano: Roma atinge sua extensão máxima. Severos Edito de Caracala: universalização da cidadania romana. Grandes obras públicas. Fim das guerras expansionistas: início das transformações no Império Romano. Fim do Alto Império. Roma: Baixo império Fim das guerras de expansão leva a transformações econômicas e sociais Fim do afluxo de escravos e aumento de seu preço. Crise de produção por falta de mão de obra. Nobres empobrecidos oneravam Estado. Exército decadente e inflação. Ruralização da economia: êxodo urbano. Crescimento do cristianismo em um contexto de pobreza. Anarquia militar: instabilidade política e constantes invasões germânicas. Decadência do poder imperial. Roma: Baixo império (II) Tentativas de reformas Diocleciano: tetrarquia. Constantino: Edito de Milão e capital em Constantinopla. Teodósio: oficialização do cristianismo e divisão permanente do território em Ocidente e Oriente. Incursões estrangeiras (“bárbaras”) Germânicos: federados. Saque de Roma em 410 pelos visigodos. 476: invasão dos hérulos: Fim da porção ocidental. Ideia de “reunificação”. Interatividade Augusto realizou diversas reformas, entre elas: a) Reforma agrária como forma de estancar a crise social. b) Reforma política, restabelecendo a monarquia. c) Reforma administrativa, unificando as províncias sob administração exclusiva do poder do Imperador. d) Reforma religiosa, oficializando o cristianismo. e) Reforma social, criando critérios censitários para dividir a população. Resposta Augusto realizou diversas reformas, entre elas: a) Reforma agrária como forma de estancar a crise social. b) Reforma política, restabelecendo a monarquia. c) Reforma administrativa, unificando as províncias sob administração exclusiva do poder do Imperador. d) Reforma religiosa, oficializando o cristianismo. e) Reforma social, criando critérios censitários para dividir a população. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade III HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL Prof. Gabriel Grof Modo de produção feudal Feudalismo: conceito criado no século XVII, na Inglaterra. Originário do latim feodum (zona rural). Desordem política e conflitos: século XVII. Ênfase nas relações de vassalagem: século XVIII. Fenômenos sociais, não apenas políticos (Marc Bloch). Grande diversidade de modelos. França: síntese equilibrada (Perry Anderson). Características centrais: contradição observada entre nobreza e camponeses, em que o trabalho dos últimos era alienado mediante pesada tributação (Maurice Dobb). Origens do Feudalismo Heranças Romana: Colonato. Ruralização da economia. Villae: unidades autossuficientes de produção. Germânica: economia na base de trocas diretas e comitatus. Ausência de moedas: valor de troca. Alianças militares e beneficium. Diferenças Villa: proprietário-produtor. Feudo: proprietário-arrendatário, com poder de ban. Organização do feudo Reserva senhorial: menor parte do feudo. Manso servil: terras cultivadas pelos servos. Rotação trienal: técnica de cultivo. Terras comunais: riachos, pastagens, bosque. Caça reservada aos senhores feudais. Castelo: moradia do senhor feudal. Cidadela: centro administrativo e produção artesanal. Igreja. Sociedade feudal Trifuncionalidade Os que rezam: clero. Os que lutam: nobreza. Os que trabalham: servos. Imobilidade social (salvo raríssimas exceções). “Estes três caminhos certamente não eram os únicos, mas eram os bons” (G. Duby). Ideia de “perfeição social”. Estrutura mental. Interatividade Qual a principal distinção entre uma villa romana e um feudo? a) A villa produzia para o comércio, enquanto em um feudo a produção era para subsistência. b) Na villa, o poder do proprietário era absoluto, enquanto no feudo, o senhor feudal submetia-se ao poder central. c) Em uma villa romana, os colonos eram livres para deixar a terra quando quisessem. d) Na villa, o proprietário era um produtor e no feudo era um arrendatário. e) Não há diferenças entre elas, a não ser de denominação. Resposta Qual a principal distinção entre uma villa romana e um feudo? a) A villa produzia para o comércio, enquanto em um feudo a produção era para subsistência. b) Na villa, o poder do proprietário era absoluto, enquanto no feudo, o senhor feudal submetia-se ao poder central. c) Em uma villa romana, os colonos eram livres para deixar a terra quando quisessem. d) Na villa, o proprietário era um produtor e no feudo era um arrendatário. e) Não há diferenças entre elas, a não ser de denominação. Sociedade feudal: “Os que lutam” Nobreza: guerreiros, detentores de títulos e de terras. Poder de origem tradicional e jurídico. Poder de ban: autoridade máxima em um feudo. Privilégios respaldados juridicamente. Relações de vassalagem Herança dos antigos beneficium e comitatus. Suserano: concede benefícios, sobretudo terras. Vassalo: recebe benefícios mediante aliança militar e concessão de favores diversos. Terras: riqueza em termos de capacidade de criar aliados. Divisão: alta nobreza e pequena nobreza. Sociedade feudal: “Os que lutam” (II) Cerimônia de investidura Homenagem: apresentação das partes. Investidura. Juramento de fidelidade. Selo. Cavaleiros: nobreza sem terra Cavalaria: arma principal da nobreza. Moral cavaleira como instrumento dos nobres. Fidelidade, coragem, destreza em combate etc. Recompensa em terras. Sociedade feudal: “Os que trabalham” Servos: produtores diretos, submetidos à pesada tributação em trocade proteção. Vinculados à terra, não podendo circular livremente. Não eram escravos, pois não pertenciam ao senhor feudal. Relações de servidão: tributação. Corveia: trabalho na reserva senhorial. Talha: entrega de 25% da produção para o senhor feudal. Mão morta: imposto sobre herança. Banalidade: imposto pelo uso dos equipamentos do feudo. Tostão de Pedro: imposto pago à Igreja. Formariage: imposto pago no casamento entre servos. Sociedade feudal: “Os que rezam” Igreja Poder universal espiritual frente à fragmentação política: herança do universalismo romano. Elaboradora de teorias sociais e econômicas: Trifuncionalidade. Condenação do lucro e da usura. Monopólio da vida religiosa. Contra heresias. Organização Critério econômico: alto e baixo clero. Critério religioso: clero regular e clero secular. Sociedade feudal: “Os que rezam” (II) Conflitos entre Igreja e Estado: Revolta da Abadia de Cluny. Querela das Investiduras: Concordata de Worms. Interatividade Qual a distinção entre as relações de servidão e vassalagem? a) Enquanto a primeira ocorreu no Império Romano, a segunda foi um fenômeno típico da Baixa Idade Média. b) A primeira diz respeito às relações estabelecidas entre nobres e a segunda entre nobres e camponeses. c) A distinção é apenas de denominação, já que são fenômenos praticamente idênticos que ocorreram em locais distintos na Europa. d) Do ponto de vista da “pirâmide” social, a primeira era de natureza horizontal e a segunda vertical. e) NDA. Resposta Qual a distinção entre as relações de servidão e vassalagem? a) Enquanto a primeira ocorreu no Império Romano, a segunda foi um fenômeno típico da Baixa Idade Média. b) A primeira diz respeito às relações estabelecidas entre nobres e a segunda entre nobres e camponeses. c) A distinção é apenas de denominação, já que são fenômenos praticamente idênticos que ocorreram em locais distintos na Europa. d) Do ponto de vista da “pirâmide” social, a primeira era de natureza horizontal e a segunda vertical. e) NDA. Império Bizantino Continuação do Império Romano do Oriente. Manutenção das estruturas econômica e política romanas. Cultura grega hegemônica. Principais instituições. Cesaropapismo. Corpus Juris Civilis. Principais momentos: Governo de Justiniano I. Cisma do Oriente (1054): catolicismo ortodoxo grego. Quarta Cruzada (1204): Império Latino do Oriente. Queda de Constantinopla (1492). Império Islâmico Organização sociopolítica com base da religião muçulmana. Antecedente: unificação da Península Arábica por Maomé. Califados: califa – sucessor político de Maomé. Dinastia Hashemita: Egito, Iraque, Síria, Pérsia e Palestina. Manutenção da unidade política e religiosa. Dinastia Omíada: Península Ibérica e Norte da África. Quebra da unidade política. Dinastia Abássida: capital em Bagdá. Fim da unidade religiosa: sunitas e xiitas. Auge da cultura islâmica. Fechamento do comércio mediterrâneo para europeus. Império Franco: Dinastia Merovíngia Antecedentes: tribos francas fragmentadas. Unificação das tribos francas por Clóvis. Conflitos contra os visigodos. Batismo em 496: “rei de todos os francos”. “Reis indolentes”. Monarcas ineficientes: nova fragmentação do reino. Major domus (mordomo): ministros que assumem funções administrativas. Pepino de Heristal. Carlos Martel: vitória em Poitiers (732). Império Franco: Dinastia Carolíngia Pepino, o Breve. Reunificação dos francos. Aliança entre Igreja e Império Franco: Estados Papais. Carlos Magno. Nova aliança com a Igreja contra lombardos, seguida de anexações territoriais. 25/12/800: coroação de Carlos Magno como Imperador do Sacro Império Romano. Carlos Magno: poder universal temporal. Igreja Católica: poder universal espiritual. “Braço armado” da Igreja. Império Franco: Dinastia Carolíngia (II) Administração. Problema: extensão do Império. Missi dominici. Administração itinerante. Novas invasões: século IX. Concessão de armas e terras a senhores feudais. Beneficium: início da descentralização política. Divisão do Império: Tratado de Verdun (843). Aquitânia, Lotaríngia, Germânia. Divisão entre os netos de Carlos Magno. Interatividade Como os conflitos entre os poderes locais e universais se manifestaram durante a Alta Idade Média? a) Pelas disputas ocorridas entre a Igreja e os Imperadores do Sacro Império. b) Através da aliança entre grande parte dos senhores feudais de um reino contra o soberano de juris. c) Conflitos religiosos entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa. d) Pela autonomia dos senhores feudais frente ao rei. Mais tarde, pelos reis que desafiariam a autoridade da Igreja e do Imperador. e) Pelas constantes guerras entre a cristandade e o islã. Resposta Como os conflitos entre os poderes locais e universais se manifestaram durante a Alta Idade Média? a) Pelas disputas ocorridas entre a Igreja e os Imperadores do Sacro Império. b) Através da aliança entre grande parte dos senhores feudais de um reino contra o soberano de juris. c) Conflitos religiosos entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa. d) Pela autonomia dos senhores feudais frente ao rei. Mais tarde, pelos reis que desafiariam a autoridade da Igreja e do Imperador. e) Pelas constantes guerras entre a cristandade e o islã. Crise do Feudalismo: Fatores Conjunto de transformações que provocaram a derrocada do Modo de Produção Feudal como hegemônico. O Modo de Produção, não os feudos. Ascensão do Capitalismo Primitivo. Fatores principais: Fim das guerras contra os invasores húngaros, vikings e sarracenos. Brusco aumento populacional: crise de abastecimento. Crise social: expulsão de servos dos feudos, aumento generalizado da criminalidade, crescentes conflitos entre nobres. Cruzadas Motivações Religiosa: libertar o Santo Sepulcro. Socioeconômica: aliviar a pressão populacional e obter terras. Principais cruzadas Primeira: obtenção de territórios. Reinos orientais. Segunda: retomar reinos perdidos. Quarta: cruzada comercial. Consequências Contato com novas rotas comerciais e geração de fluxo de moedas para a Europa. Revolução agrícola Criação de técnicas de aumento da produtividade agrícola. Êxito: sobra de excedente. “Efeito colateral”: favorece a divisão social do trabalho, liberando os que estão na cidade do trabalho agrícola. Nascimento da Burguesia: classe social devotada exclusivamente ao comércio e que vivia sobretudo nas cidades. Origem do termo: “burgo”, que significa “fortificação”. Renascimento comercial Ascensão do Capitalismo Comercial (ou acumulação primitiva de capital, segundo Marx). Acúmulo de capital na troca e não na produção. Cidades: centros econômicos. Corporações de Ofício: pequeno comércio. Produção e troca. Guildas: Grande comércio. Apenas trocas. Técnicas bancárias: linhas de crédito, letras de câmbio etc. Rotas comerciais e feiras: Constantinopla, Flandres, Mar do Norte. Feira de Champagne. Flandres: centro artesanal têxtil. Renascimento urbano Necessidade da burguesia se libertar dos entraves tributários promovidos pelos senhores feudais. Tipos de cidades Francas: independência “comprada”. Comunais: emancipação por meio do conflito. Mercenários contra cavalaria feudal. Reais: administradas pelos soberanos. Cidades que surgem a partir de feiras. Renascimento cultural Conflito entre a concepção eclesiástica do mundo e a realidade econômica da burguesia. Condenação do lucro pela Igreja: o “Justo preço”. Revalorização da cultura greco-romana: novos referenciais teóricos e culturais da burguesia. Movimentoessencialmente urbano. Origem: Itália. Antecedente direto: Humanismo. Literatura: Dante Alighieri e Petrarca. Pintura: Giotto. Uso da perspectiva. Consequências Decadência da nobreza em favor da burguesia, apoiada pelos soberanos. Discussão: houve mesmo uma aliança? Perry Anderson: crítica à visão de Marx sobre a aliança entre o rei e a burguesia, o que transformaria o Estado Absolutista em um Estado potencialmente burguês, o que, na visão do autor, não o era. Interatividade De que maneira a Revolução Agrícola acentuou a crise do Feudalismo? a) Os conflitos ocorridos na Revolução Agrícola destruíram os campos e os servos que, após diversas lutas, se libertaram dos senhores feudais. b) Com a produção de excedente, todos os senhores feudais abandonaram a produção de subsistência e passaram a comercializar o excedente, transformando-se em burgueses. c) A produção de excedente liberou a população urbana da produção direta, que poderia se dedicar ao comércio. d) O excedente produzido em demasia baixou o preço dos produtos e levou os burgueses rurais à falência. e) NDA. Resposta De que maneira a Revolução Agrícola acentuou a crise do Feudalismo? a) Os conflitos ocorridos na Revolução Agrícola destruíram os campos e os servos que, após diversas lutas, se libertaram dos senhores feudais. b) Com a produção de excedente, todos os senhores feudais abandonaram a produção de subsistência e passaram a comercializar o excedente, transformando-se em burgueses. c) A produção de excedente liberou a população urbana da produção direta, que poderia se dedicar ao comércio. d) O excedente produzido em demasia baixou o preço dos produtos e levou os burgueses rurais à falência. e) NDA. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Modo de produção asiático Revolução Urbana Revolução Urbana II Sociedade hidráulica (ou hipótese causal hidráulica) Interatividade Resposta Pré-história Paleolítico Paleolítico: arte rupestre Neolítico Neolítico: Çatal Hüyük Idade dos Metais Idade dos Metais II Interatividade Resposta Mesopotâmia: localização Mesopotâmia: grupos étnicos Mesopotâmia: organização social genérica Mesopotâmia: economia Mesopotâmia: concepções de sociedade Mesopotâmia: política e cultura Mesopotâmia: arte e poder Interatividade Resposta Egito: localização e economia Egito: economia Egito: organização social Egito: história política Egito Antigo: história política II Egito: cultura Egito: concepções religiosas Interatividade Resposta Slide Number 35 Slides de Aula - Unidade II.pdf Slide Number 1 Modo de produção escravista Grécia: �Período minoico Grécia: �Período micênico Grécia:�Período homérico Grécia: �Formação da pólis Interatividade Resposta Grécia: �Esparta (Período arcaico) Grécia:�Esparta (II) Grécia: �Atenas (Período arcaico) Atenas: �Oligarquia Atenas: �Oligarquia (II) Atenas: �Tirania Atenas: �Democracia Grécia: �Período clássico Grécia:�Período helenístico Interatividade Resposta Roma: �Monarquia Roma: �Monarquia (II) Roma: �República Roma: �Crise social Roma republicana: �Expansão territorial Roma: �Crise republicana Roma: �Crise republicana (II) Roma: �Crise republicana (III) Interatividade Resposta Roma: �Alto império Roma: �Alto império (II) Roma: �Baixo império Roma: �Baixo império (II) Interatividade Resposta Slide Number 36 Slides de Aula - Unidade III.pdf Slide Number 1 Modo de produção feudal Origens do Feudalismo Organização do feudo Sociedade feudal Interatividade Resposta Sociedade feudal: �“Os que lutam” Sociedade feudal: �“Os que lutam” (II) Sociedade feudal: �“Os que trabalham” Sociedade feudal: �“Os que rezam” Sociedade feudal: �“Os que rezam” (II) Interatividade Resposta Império Bizantino Império Islâmico Império Franco: � Dinastia Merovíngia Império Franco: � Dinastia Carolíngia Império Franco: � Dinastia Carolíngia (II) Interatividade Resposta Crise do Feudalismo: � Fatores Cruzadas Revolução agrícola Renascimento comercial Renascimento urbano Renascimento cultural Consequências Interatividade Resposta Slide Number 31
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