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HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL - SLIDES DE AULA

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Unidade I 
 
 
HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL 
 
 
 
 
Prof. Gabriel Grof 
Modo de produção asiático 
 Autor: Karl Marx. 
 Definição: economia de base agrícola, praticada em estados- 
proprietários próximos a rios por meio do trabalho coercitivo. 
 Contexto do conceito: século XIX. 
 Intensificação do contato entre Ocidente e Oriente. 
 Características: 
 Civilizações hidráulicas. 
 Estado teocrático. 
 Ausência de propriedade privada. 
 Críticas: modelo excessivamente genérico e pouco 
embasado. 
 
Revolução Urbana 
 Autor: Vere Gordon Chile. 
 Definição: conjunto de transformações que consolidaram a 
divisão do trabalho em um local específico de especialização. 
 Contexto: década de 1930. 
 Características: 
 Conceito difusionista. 
 Revolução Neolítica: estágio preparatório. 
 Sacrifício da independência econômica dos vilarejos 
neolíticos. 
 Críticas: não houve revolução, mas diversas continuidades 
com períodos anteriores. 
 
Revolução Urbana II 
 Ocupação intensiva e especializada do solo: cidades. 
 Especialização e divisão social do trabalho. 
 Interdependência econômica através do excedente agrícola. 
 Edifícios públicos monumentais. 
 Elite de administradores não produtores. 
 Escrita. 
 Ciências exatas. 
 Alto nível artístico. 
 Comércio de longa distância. 
 O Estado: modelo hierárquico de organização social. 
 
Sociedade hidráulica (ou hipótese causal hidráulica) 
 Autor: Karl Wittfogel. 
 Definição: sociedade organizada, cujo poder advém da 
necessidade de coordenar trabalhos de irrigação. 
 Contexto: década de 1950. 
 Crítica ao modelo econômico chinês e ao soviético. 
 Características: 
 Retomada do conceito de modo de produção asiático. 
 Origem do poder total: trabalhos de irrigação. 
 Burocracia eminentemente estatal. 
 Críticas: escavações demonstram fraca relação entre o poder 
e os trabalhos realizados nos canais de irrigação. 
Interatividade 
Qual das assertivas abaixo está correta com relação à Revolução 
Urbana? 
a) A produção de excedentes após as invenções técnicas da Idade 
dos Metais manteve as comunidades isoladas devido à sua 
independência econômica. 
b) Levando em conta um acúmulo de experiência de milênios, é 
possível afirmar que a Revolução Agrícola foi um estágio 
preparatório para a Revolução Urbana. 
c) As primeiras civilizações experimentaram uma forma 
democrática de poder. 
d) As elites dirigentes conseguiram manter seu poder sem 
qualquer aparato burocrático, pois seu poder era estritamente de 
natureza divina. 
e) A Revolução Urbana foi um movimento político. 
Resposta 
Qual das assertivas abaixo está correta com relação à Revolução 
Urbana? 
a) A produção de excedentes após as invenções técnicas da Idade 
dos Metais manteve as comunidades isoladas devido à sua 
independência econômica. 
b) Levando em conta um acúmulo de experiência de milênios, é 
possível afirmar que a Revolução Agrícola foi um estágio 
preparatório para a Revolução Urbana. 
c) As primeiras civilizações experimentaram uma forma 
democrática de poder. 
d) As elites dirigentes conseguiram manter seu poder sem 
qualquer aparato burocrático, pois seu poder era estritamente de 
natureza divina. 
e) A Revolução Urbana foi um movimento político. 
 
Pré-história 
 Definição: período anterior à invenção da escrita. 
 Pré-história também é um período histórico. 
 Periodização segundo “nível” técnico dos instrumentos. 
 Paleolítico: “pedra lascada”. 
 Neolítico: “pedra polida”. 
 Idade dos Metais: surgimento da metalurgia. 
 
 
 
Paleolítico 
 Cronologia: de 2,5 milhões de anos antes do presente até, 
aproximadamente, 12.000 a.C. 
 Características gerais: 
 nomadismo; 
 economia predatória: caça e coleta. 
 Subdivisão: 
 Inferior: 
 primeiros usos de ferramentas; 
 surgimento do Homo Sapiens. 
 Superior: 
 Surgimento da linguagem da arte rupestre. 
Paleolítico: arte rupestre 
http://www.realclearscience.com/blog/201
1/12/when-you-hear-the-term.html 
 
http://mammoth.psu.edu/societyPics/society4.jpg 
Neolítico 
 12.000 a 5.000 a.C. 
 Características gerais: 
 sedentarismo; 
 economia produtora: Revolução Neolítica (V. G. Childe); 
 início da produção de excedentes agrícolas. 
 Subdivisão: 
 Pré-cerâmico A: fase de transição; 
 Pré-cerâmico B: fixação total em um lugar; 
 Cerâmico: primeiros adensamentos populacionais. 
 Exemplo: Çatal Hüyük (atual Turquia). 
 Manifestações culturais ligadas ao sedentarismo. 
Neolítico: Çatal Hüyük 
http://vrij-natuurlijk.nl/wp-
content/uploads/2010/08/Catal-Huyuk2.jpg 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commo
ns/b/bf/Catal_H%C3%BCy%C3%BCk_9.JPG 
Idade dos Metais 
 Início: Ca. 5000 a.C. – “proto-história”. 
 Surgimento da metalurgia: cobre e bronze. 
 Inovações técnicas: 
 incremento produtivo; 
 produção de excedentes; 
 ocupação de áreas inóspitas. 
 Diminuição dos “locais centrais” e incremento do comércio: 
contatos culturais. 
 Divisão social do trabalho: 
 Revolução urbana e o surgimento do Estado. 
Idade dos Metais II 
http://2.bp.blogspot.com/-z9-
s2L9rPRc/UYj93V_9lgI/AAAAAAAAAI8/BQ
Z6Vq85q0g/s1600/bronzeage.jpg 
 
http://www.sistema.templodeapolo.net/imagen
s/imagens/Cidades-0008-
www.templodeapolo.net---Eridu.jpg 
 
Interatividade 
Julgue as alternativas a seguir: 
a) Os grupos nômades eram bastante numerosos graças aos 
laços de fidelidade e à proteção entre os membros, o que os 
protegia contra perigos naturais. 
b) Dentre as principais consequências da Revolução Neolítica 
está o surgimento da linguagem. 
c) A Idade dos Metais, ao contrário dos períodos anteriores, 
apresenta-se uniformemente em todo o mundo. 
d) A domesticação de animais foi importante para o homem do 
Paleolítico, uma vez que garantiu alimento em momentos de 
estiagem. 
e) Graças às inovações técnicas da Idade dos Metais, 
regiões inóspitas puderam ser povoadas. 
Resposta 
Julgue as alternativas a seguir: 
a) Os grupos nômades eram bastante numerosos graças aos 
laços de fidelidade e à proteção entre os membros, o que os 
protegia contra perigos naturais. 
b) Dentre as principais consequências da Revolução Neolítica 
está o surgimento da linguagem. 
c) A Idade dos Metais, ao contrário dos períodos anteriores, 
apresenta-se uniformemente em todo o mundo. 
d) A domesticação de animais foi importante para o homem do 
Paleolítico, uma vez que garantiu alimento em momentos de 
estiagem. 
e) Graças às inovações técnicas da Idade dos Metais, 
regiões inóspitas puderam ser povoadas. 
Mesopotâmia: localização 
 Mesopotâmia: “terra entre 
rios”. 
 Tigre e Eufrates; 
 atual Iraque. 
 Diferenças: 
 Norte: região 
montanhosa e úmida; 
 Sul: planícies fluviais e 
clima seco. 
http://i162.photobucket.com/albums/t267/Qoais/mesop
otamia.jpg 
 
 
Mesopotâmia: grupos étnicos 
 Sumérios: 
 sul da Mesopotâmia; 
 origem incerta. 
 Semitas: 
 acadianos e arameus. 
 Indo-Europeus: 
 elamitas, hititas, cassitas 
e persas; 
 invasores. 
 
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRnqc69p
HiSIv5ELcJ5mwI24TrGS9WrTyN6uc8_A1WU1noH-
ZeA 
 
Mesopotâmia: organização social genérica 
 Hierarquia social rígida. 
 Grandes organizações: conflito. 
 Templo: poder religioso. 
 Palácio: poder militar. 
 Funcionários do Estado. 
 Artesãos e comerciantes. 
 Camponeses. 
 Produção agrícola e obras públicas. 
 Poucos escravos. 
Mesopotâmia: economia 
 Agricultura: 
 Canais de irrigação no sul: 
 Produção de excedentes: trigo, cevada etc.; 
 Agricultura “seca” no norte. 
 Pesca fluvial. 
 Pecuária de gado pequeno: caprinos e ovinos. 
 Comércio de longa distância: 
 Trocas inter-regionais devido à ausência de matérias-
primas. 
 Comerciantes: relativa independência. 
 
Mesopotâmia: concepções de sociedade 
https://encrypted-
tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQcYM
D5fObFvEe4eZTsaN6WcJ-vXiOQV6caYvih-
27_JliVCPD_0A 
 
http://www.nyu.edu/classes/wright/Fall03/Wark
a%20vase.jpgMesopotâmia: política e cultura 
 Momentos de fragmentação e unificação territorial. 
 Cidades-estado: centros rivais; 
 Impérios: Sargão, Hamurabi, Neoassírio e Neobabilônico; 
 Colônias: assírias e “urukianas” (debate). 
 Período Uruk: Estado arcaico. 
 Conflitos entre nômades e sedentários. 
 Negociações entre poder central e local. 
 Cultura Sumero-Acádica: 
 Religião politeísta, de caráter pragmático; 
 Códigos legais: Eshnunna e Hamurabi; 
 Escrita cuneiforme. 
Mesopotâmia: arte e poder 
http://www.archeolog-
home.com/medias/images/08020542.jpg 
http://media-
1.web.britannica.com/eb-
media/53/2453-004-1F8FCC04.jpg 
Interatividade 
O período Uruk foi marcado, dentre outras características: 
a) Pela existência da polarização templo-palácio, responsável 
pelo colapso da cultura de Uruk. 
b) Pela presença marcante de uma cultura semita, verificada nos 
textos dos protocuneiformes. 
c) Pela existência de vasos com medidas de rações diárias, 
arquitetura monumental e indícios de uma organização social 
complexa, o Estado Tributário. 
d) Pela organização de um modelo político genericamente 
denominado Estado Arcaico. 
e) Pelas aventuras de Gilgamesh, que derrotou o faraó egípcio 
que ameaçava a independência da Suméria. 
Resposta 
O período Uruk foi marcado, dentre outras características: 
a) Pela existência da polarização templo-palácio, responsável 
pelo colapso da cultura de Uruk. 
b) Pela presença marcante de uma cultura semita, verificada nos 
textos dos protocuneiformes. 
c) Pela existência de vasos com medidas de rações diárias, 
arquitetura monumental e indícios de uma organização social 
complexa, o Estado Tributário. 
d) Pela organização de um modelo político genericamente 
denominado Estado Arcaico. 
e) Pelas aventuras de Gilgamesh, que derrotou o faraó egípcio 
que ameaçava a independência da Suméria. 
Egito: localização e economia 
 Local: planície do Nilo, 
atuais Egito e Sudão. 
 Clima desértico. 
 Regiões férteis próximas às margens. 
 Grande variabilidade ecológica. 
 “Dádiva do Nilo”. 
 
 
 
http://www.mummies2pyramids.info/images
/ancient-egyptian-cities-700.jpg 
 
Egito: economia 
 Agricultura: cereais. 
 Cheias do Nilo e canais 
de irrigação. 
 Pesca. 
 Pecuária de gado pequeno. 
 Extrativismo mineral ao 
sul: matéria-prima para 
arquitetura monumental. 
 Economia amonetária. 
 Templos como “bancos”: 
 Empréstimo a juros. 
http://www.mummies2pyramids.info/images/grain-
harvest.jpg 
 
Egito: organização social 
 Sociedade estamental: 
 Faraó: o deus Hórus 
encarnado. 
 Vizir, sacerdotes e corte. 
 Escribas. 
 Artesãos e 
comerciantes. 
 Camponeses. 
 Escravos. 
 Ausência de mobilidade 
social (salvo raras 
exceções). 
http://www.factsforprojects.com/EntryImages/Ancie
ntEgypt/ae_dailylife_1m.jpg 
Egito: história política 
 Unificação do Alto e Baixo 
Egito, por Menés. 
 Antigo Império: 
 Poder central reforçado. 
 Período intermediário: 
poderes locais. 
 Médio Império: 
 Amenhemet I: 
reunificação. 
 Sebekneferu: 1ª mulher. 
 Invasão dos hicsos. 
http://siathethert.files.wordpress.com/2012/01/
sema-tawy-hapi.jpg 
 
Egito Antigo: história política II 
 Novo Império: 
 Reforma monoteísta, por 
Akhenaton. 
 Expansão militar, por 
Ramsés II: 
 Choque contra hititas: 
 Batalha de Kadesh. 
 Escravismo. 
 Ocupações inimigas: 
 Assíria, persa, grega. 
 31 d.C.: província 
romana. 
http://www.henryzecher.com/RamsesatKadesh.jpg 
 
Egito: cultura 
 Cultura: 
 Ciências: astronomia, medicina. 
 Escrita hieroglífica. 
 Religião: vida após a morte. Cosmogonia que justifica as 
desigualdades sociais. 
 Politeísta. Efêmera reforma monoteísta, por Akhenaton. 
 
Egito: concepções religiosas 
http://www.asnyc.org/images/Programs/Egyptian-Scene.jpg 
http://college.belrem.free.fr/egyp
te/dieux/aton/aton.jpg 
Interatividade 
Mesopotâmia e Egito são consideradas sociedades hidráulicas. 
Quais as principais características de tais sociedades? 
a) Sociedades fluviais, poder teocrático, sociedade rigidamente 
hierarquizada, trabalho em canais de irrigação. 
b) Sociedades fluviais, poder representativo, sociedade 
hierarquizada e predomínio do trabalho escravo. 
c) Poder teocrático, predomínio do comércio fluvial, uso de 
mão de obra escrava, sociedade com possibilidade de 
mobilidade. 
d) Comércio marítimo, poder eminentemente militar, sociedade 
hierarquizada, canais de irrigação. 
e) NDA. 
Resposta 
Mesopotâmia e Egito são consideradas sociedades hidráulicas. 
Quais as principais características de tais sociedades? 
a) Sociedades fluviais, poder teocrático, sociedade rigidamente 
hierarquizada, trabalho em canais de irrigação. 
b) Sociedades fluviais, poder representativo, sociedade 
hierarquizada e predomínio do trabalho escravo. 
c) Poder teocrático, predomínio do comércio fluvial, uso de 
mão de obra escrava, sociedade com possibilidade de 
mobilidade. 
d) Comércio marítimo, poder eminentemente militar, sociedade 
hierarquizada, canais de irrigação. 
e) NDA. 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
Unidade II 
 
 
HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL 
 
 
Prof. Gabriel Grof 
Modo de produção escravista 
 Modo de produção: conjunto que envolve forças produtivas 
e relações de produção. 
 Grécia e Roma 
 Economia de base agrícola. 
 Mão de obra predominantemente escrava. Condição total 
de perda da liberdade (Perry Anderson). 
 Início da propriedade privada. 
 Discussão: Primitivistas (Moses Finley) x Modernistas. 
 
Grécia: 
Período minoico 
 Localização: Creta. 
 Minoico = Minos, rei lendário de Creta. 
 Economia: comércio marítimo. 
 Contatos com egípcios, fenícios, cipriotas e Ásia Menor. 
 Produtos: alimentos, objetos de luxo, metal (cobre). 
 Política: sistema palacial. Centralização política e econômica. 
Cultura 
 Criação do alfabeto linear A, ainda não decifrado. 
 Religião: cultos à deusa-mãe. 
 
Grécia: 
Período micênico 
 Localização: Península Balcânica. 
 Aqueus absorvem cultura minoica. 
Economia 
 Centralizada no palácio. 
 Agricultura, artesanato. Comércio pouco registrado. 
Política 
 Reprodução do sistema palacial cretense. 
 Elementos administrativos encontrados posteriormente. 
Cultura 
 Linear B; origens do tradicional panteão grego. 
Fim: 1200 a.C.: invasão dórica. 1ª diáspora grega. 
Grécia: 
Período homérico 
 Sistema gentílico (clãs) 
 Pater familias: chefe clânico. 
 Oikos: unidade produtiva. 
 Família extensa. 
 Terras coletivas. 
 Conflitos diversos entre os oikoi. 
 Crise do sistema gentílico 
 Aumento populacional. 
 Apropriação das terras coletivas: propriedade privada. 
 Início da 2ª diáspora grega: colônias mediterrânicas. 
 Surgimento da pólis. 
Grécia: 
Formação da pólis 
 Pólis: conceitos 
 J. P. Vernant: “a palavra sobre a força”. 
 Hanson: agricultura e formações sociais. 
 A. Snodgrass: Revolução Hoplita. 
 Polignac: relação entre a Pólis e cultos religiosos. 
 Asty: parte urbanizada. Khora: zona rural. 
 Diversidade de modelos. 
Interatividade 
Segundo Vernant, o exercício do poder político na Pólis 
se associa: 
a) Ao uso da força. 
b) À participação irrestrita de todos os habitantes da cidade. 
c) À exclusão dos habitantes da zona rural – incapazes de 
exercer qualquer tipo de participação na política – pelos 
habitantes da zona urbana. 
d) À palavra final do pater familias. 
e) À passagem de uma palavra ritual para outra, contestatória, 
que promove o debate público. 
Resposta 
Segundo Vernant, o exercício do poder político na Pólis 
se associa: 
a) Ao uso da força. 
b) À participação irrestrita de todos os habitantes da cidade. 
c) À exclusão dos habitantes da zona rural – incapazes de 
exercer qualquer tipo de participação na política – pelos 
habitantes da zona urbana. 
d) À palavra final do pater familias. 
e) À passagem de uma palavra ritual para outra, contestatória, 
que promove o debate público. 
Grécia: 
Esparta (Período arcaico) Fundação: século IX a.C., na planície da Lacônia. 
 Dois momentos distintos 
 Antes do século VII a.C.: equilíbrio populacional. 
Estabilidade populacional e econômica. 
 Após o século VII: Guerras Messênias e introdução massiva 
da escravidão. Potencial desequilíbrio. 
 Licurgo: reformador das leis. 
 Eunomia. 
 Militarismo: subjugar enorme população escrava. 
 
Grécia: 
Esparta (II) 
Organização política 
 Diarquia: ágidas e europôntidas. 
 Éforos: poder de veto; declarações de guerra; 
convocar assembleias. 
 Gerúsia: elaborar projetos de lei. 
 Assembleia: espartanos acima de 30 anos que serviram 
ao exército; eleger magistrados e votar leis propostas 
pela Gerúsia. 
Organização social 
 Espartanos. 
 Periecos. 
 Hilotas. 
Grécia: 
Atenas (Período arcaico) 
 Localização: Ática, região litorânea no sudeste da atual Grécia. 
 Região favorece economia baseada na agricultura e no 
comércio marítimo. 
 Formada por uma reunião de tribos que se organizaram 
em diversos distritos depois da crise do sistema gentílico e 
consequente privatização das terras coletivas. 
 
Atenas: 
Oligarquia 
Divisão em estamentos 
 Basileus (rei) e Eupátridas: proprietários de terras. 
 Georgoi: pequenos proprietários dependentes. 
 Thetas: despossuídos. Mais tarde demiurgos. 
 
Crise social 
 Aumento da escravidão por dívidas. 
 Demiurgos (thetas): poder econômico sem poder político. 
 Eupátridas (aristocracia): manutenção do status quo. 
 
 
Atenas: 
Oligarquia (II) 
Legisladores 
 Resolver os conflitos sociais. 
Drácon 
 Leis escritas (622 a.C.). 
 Extrema severidade das leis: descontentamento geral. 
Sólon 
 Reorganização do sistema político. 
 Reorganização social, com base em critérios censitários. 
 Fim da escravidão por dívidas. 
 Não resolve a crise: substituído pelo tirano Pisístrato. 
Atenas: 
Tirania 
 Pisístrato 
 Grandes obras públicas. 
 Incentivo ao comércio. 
 Apoio das massas. 
 
 Hípias e Hiparco 
 
Iságoras 
 Apoiado pela aristocracia. 
 Substituído por Clístenes. 
Atenas: 
Democracia 
 Reformas de Clístenes (508 a.C.) 
 Reorganização de Atenas em demos, o que garantia a 
participação política segundo seu local de habitação e não 
a renda ou origem. 
 Instituições: impedir o surgimento de novos tiranos. 
 Eclésia, bulé, estrategos, arcontado. 
 Ostracismo. 
 Remuneração de cargos públicos. 
 Introdução massiva da escravidão. 
 Democracia excludente: cidadãos correspondiam apenas a 
10 % da população. 
 
Grécia: 
Período clássico 
 Período caracterizado pela guerra entre as cidades-Estados 
gregas e o Império Persa e pelas lutas fratricidas entre cidades 
gregas que buscavam hegemonia na Hélade. É também 
considerado o período de auge da cultura helênica. 
Guerras Médicas (ou Pérsicas) 
 Luta em torno do comércio mediterrânico entre persas – 
em rápida expansão territorial – e gregos – que lutavam por 
sua independência. 
 Luta entre Atenas e seus aliados contra Esparta e seus aliados 
pela hegemonia na Hélade. 
 Manutenção da Confederação de Delos. 
 Liga do Peloponeso: reação espartana. 
Grécia: 
Período helenístico 
 Caracterizado pela unificação política da Hélade pelos 
macedônios, expansão e fusão das culturas grega e orientais. 
 Cidades gregas enfraquecidas, o que estimula o Reino da 
Macedônia a empreender conquistas militares. 
 Felipe II, em 338 a.C., unifica as cidades-Estado sob 
seu domínio. 
 Alexandre, filho de Felipe II, continua expansão, anexando 
Ásia Menor, Palestina, Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Báctria. 
 Morre em 323 a.C., na Babilônia. 
Interatividade 
Qual foi o significado social, político e econômico das Guerras 
Messênias para Esparta? 
a) A introdução massiva de escravos na economia e na 
sociedade, o que provocou um potencial desequilíbrio 
populacional. 
b) A incorporação do Império Messênio ao território espartano, 
ensejando um primeiro passo na unificação da Hélade. 
c) Um golpe militar em Esparta, uma vez que o exército havia 
ganhado enorme prestígio após a vitória. 
d) A destruição completa de Atenas, rival de Esparta e capital 
da região da Messênia. 
e) NDA. 
Resposta 
Qual foi o significado social, político e econômico das Guerras 
Messênias para Esparta? 
a) A introdução massiva de escravos na economia e na 
sociedade, o que provocou um potencial desequilíbrio 
populacional. 
b) A incorporação do Império Messênio ao território espartano, 
ensejando um primeiro passo na unificação da Hélade. 
c) Um golpe militar em Esparta, uma vez que o exército havia 
ganhado enorme prestígio após a vitória. 
d) A destruição completa de Atenas, rival de Esparta e capital 
da região da Messênia. 
e) NDA. 
Roma: 
Monarquia 
 Roma: fundada no século VIII a.C., a partir da união de tribos 
contra invasores. Segundo a lenda, a cidade foi fundada em 
753 a.C., por Rômulo. 
Organização social 
 Patrícios: nobreza. 
 Clientes: dependentes diretos da nobreza. 
 Plebeus: maior parte da população. 
Organização política 
 Rei. 
 Senado: composto por patrícios, limitavam poder real. 
 Assembleia Curiata: Poder Legislativo. 
Roma: 
Monarquia (II) 
Reis de Roma 
 Rômulo. 
 Numa Pompílio. 
 Túlio Hostílio: início da expansão. 
 Anco Márcio. 
 Tarquínio Prisco: obras públicas e expansão territorial. 
 Sérvio Túlio: criador da Assembleia Centuriata. 
Tarquínio, o soberbo 
 Conflito com Senado. 
 Deposição em 509 a.C.. 
 Pretexto: episódio da “Casta Lucrécia”. 
 
Roma: 
República 
 Período: 509 a 27 a.C. 
 Origem do termo: Res (coisa) Publica (povo). 
 Ideia de República ligada às tradições romanas e não à 
expansão da participação política. 
 Senado monopoliza o poder. 
 Instituições 
 Senado: Legislativo. Possuía poder de veto. 
 Magistraturas: Executivo. 
 Cônsules: principais magistrados, com poder anual. 
 Possuíam imperium e potestas. 
 Assembleia Centuriata: propor leis e votar em magistrados. 
Roma: 
Crise social 
Contexto 
 Participação insuficiente dos plebeus na política, aliada às 
péssimas condições de vida. 
Lutas sociais e conquistas 
 Tribuno da Plebe (494 a.C.). 
 Lei das Doze Tábuas: leis escritas. 
 Lei Canuleia, 445 a.C.: casamento entre patrícios e plebeus. 
 Lei Licínia Sêxtia, 367 a.C.: plebeus poderiam ser cônsules 
e fim da escravidão por dívidas. 
 Lex Hortensia, Lei Hortênsia, (287 a.C.): Plebiscito. 
Roma republicana: 
Expansão territorial 
 Objetivo: dominar mercados estrangeiros e fazer cativos. 
Três fases 
 Lácio: tenaz resistência dos samnitas. 
 Península Itálica: etruscos dominados. 
 Mediterrâneo: Guerras Púnicas. 
 Choque de interesses entre romanos e cartagineses. 
 Primeira Guerra Púnica: conquista da Sicília. 
 Segunda Guerra Púnica: Norte da África e colônias ibéricas. 
 Terceira Guerra Púnica: Destruição de Cartago. 
 Derrota da Macedônia, aliada de Cartago. 
 
Roma: 
Crise republicana 
 Expansão territorial anula virtualmente as conquistas plebeias 
 Decadência da agricultura romana. 
 Desemprego em massa. 
 Êxodo rural: Roma torna-se um “barril de pólvora”. 
 Inadequação das instituições frente à expansão territorial. 
 Novas lutas sociais 
Irmãos Graco 
 Propuseram a limitação do uso do Ager publicus, porém, 
fracassaram. 
Mário contra Sila 
 Conflito entre os partidos Populares e Optimates. 
Roma: 
Crise republicana (II) 
 Primeiro triunvirato 
 Tripartição do poder entre generais: Pompeu, César e 
Crasso, após a revolta de Catilina. 
 Conflitos entre Pompeu, apoiado pela aristocracia, e César, 
apoiado pelos “homens novos” (plebeus enriquecidos). 
Crasso morre pouco tempo depois de assumir o poder. 
 Guerra civil entre Pompeu e César. Pompeu, derrotado, foge 
para o Egito e lá é assassinado. 
 César torna-se ditador e entra em constante conflito com 
o Senado. 
 Proposta da hereditariedade do poder. 
 Assassinado por membros do Senado em 44 a.C. 
Roma: 
Crise republicana (III) 
Segundo triunvirato 
 Formadopor partidários de César: Marco Antônio, Otávio 
e Lépido, este último rapidamente afastado. 
Confronto entre Marco Antônio e Otávio 
 Divisão das províncias. 
 Conflito armado: Otávio vence Marco Antônio na batalha 
de Actium. 
 Otávio se apossa das províncias orientais. 
Otávio nomeado princeps 
 Distribuição de alimentos para a população. 
 Títulos para Otávio: princeps e augustus. Início do Império. 
Interatividade 
Os irmãos Graco, tribunos da plebe, tiveram uma atuação 
política relevante em meio a uma crise social que abalava 
Roma, embora não tivessem conseguido seus objetivos. 
Qual era sua principal reivindicação? 
a) Aumento salarial dos legionários romanos. 
b) Proibir a apropriação indevida das terras estatais. 
c) O retorno à Monarquia, uma vez que as instituições 
republicanas já não eram mais adequadas aos novos tempos. 
d) O restabelecimento do poder senatorial, ameaçado pela crise. 
e) A destruição de Cartago, cuja interferência no comércio 
mediterrânico afetava diretamente a economia romana. 
Resposta 
Os irmãos Graco, tribunos da plebe, tiveram uma atuação 
política relevante em meio a uma crise social que abalava 
Roma, embora não tivessem conseguido seus objetivos. 
Qual era sua principal reivindicação? 
a) Aumento salarial dos legionários romanos. 
b) Proibir a apropriação indevida das terras estatais. 
c) O retorno à Monarquia, uma vez que as instituições 
republicanas já não eram mais adequadas aos novos tempos. 
d) O restabelecimento do poder senatorial, ameaçado pela crise. 
e) A destruição de Cartago, cuja interferência no comércio 
mediterrânico afetava diretamente a economia romana. 
Roma: 
Alto império 
 Otávio Augusto: principado. 
 Acúmulo de títulos, dentre eles princeps e augustus. 
Reformas administrativas e sociais 
 Províncias senatoriais e imperiais. 
 Centralização tributária. 
 Substituição dos estamentos por critérios censitários. 
 Ordens senatorial, equestre e plebeus. 
 Manutenção das aparências republicanas enquanto o poder 
do senado é progressivamente esvaziado. 
 Pax augusta: interrupção momentânea da expansão. 
 Reformas culturais: construção identitária romana. 
Roma: 
Alto império (II) 
Antoninos 
 Expansão e pacificação das províncias. 
 Trajano: Roma atinge sua extensão máxima. 
Severos 
 Edito de Caracala: universalização da cidadania romana. 
 Grandes obras públicas. 
 Fim das guerras expansionistas: início das transformações 
no Império Romano. Fim do Alto Império. 
Roma: 
Baixo império 
 Fim das guerras de expansão leva a transformações 
econômicas e sociais 
 Fim do afluxo de escravos e aumento de seu preço. 
 Crise de produção por falta de mão de obra. 
 Nobres empobrecidos oneravam Estado. 
 Exército decadente e inflação. 
 Ruralização da economia: êxodo urbano. 
 Crescimento do cristianismo em um contexto de pobreza. 
 Anarquia militar: instabilidade política e constantes invasões 
germânicas. 
 Decadência do poder imperial. 
Roma: 
Baixo império (II) 
Tentativas de reformas 
 Diocleciano: tetrarquia. 
 Constantino: Edito de Milão e capital em Constantinopla. 
 Teodósio: oficialização do cristianismo e divisão permanente 
do território em Ocidente e Oriente. 
Incursões estrangeiras (“bárbaras”) 
 Germânicos: federados. 
 Saque de Roma em 410 pelos visigodos. 
 476: invasão dos hérulos: 
 Fim da porção ocidental. 
 Ideia de “reunificação”. 
 
Interatividade 
Augusto realizou diversas reformas, entre elas: 
a) Reforma agrária como forma de estancar a crise social. 
b) Reforma política, restabelecendo a monarquia. 
c) Reforma administrativa, unificando as províncias sob 
administração exclusiva do poder do Imperador. 
d) Reforma religiosa, oficializando o cristianismo. 
e) Reforma social, criando critérios censitários para dividir 
a população. 
Resposta 
Augusto realizou diversas reformas, entre elas: 
a) Reforma agrária como forma de estancar a crise social. 
b) Reforma política, restabelecendo a monarquia. 
c) Reforma administrativa, unificando as províncias sob 
administração exclusiva do poder do Imperador. 
d) Reforma religiosa, oficializando o cristianismo. 
e) Reforma social, criando critérios censitários para dividir 
a população. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
Unidade III 
 
 
 
HISTÓRIA ANTIGA E MEDIEVAL 
 
 
 
 
 
 
Prof. Gabriel Grof 
Modo de produção feudal 
 Feudalismo: conceito criado no século XVII, na Inglaterra. 
Originário do latim feodum (zona rural). 
 Desordem política e conflitos: século XVII. 
 Ênfase nas relações de vassalagem: século XVIII. 
 Fenômenos sociais, não apenas políticos (Marc Bloch). 
 Grande diversidade de modelos. 
 França: síntese equilibrada (Perry Anderson). 
 Características centrais: contradição observada entre nobreza 
e camponeses, em que o trabalho dos últimos era alienado 
mediante pesada tributação (Maurice Dobb). 
 
Origens do Feudalismo 
Heranças 
 Romana: Colonato. 
 Ruralização da economia. 
 Villae: unidades autossuficientes de produção. 
 Germânica: economia na base de trocas diretas e comitatus. 
 Ausência de moedas: valor de troca. 
 Alianças militares e beneficium. 
Diferenças 
 Villa: proprietário-produtor. 
 Feudo: proprietário-arrendatário, com poder de ban. 
Organização do feudo 
 Reserva senhorial: menor parte do feudo. 
 Manso servil: terras cultivadas pelos servos. 
 Rotação trienal: técnica de cultivo. 
 Terras comunais: riachos, pastagens, bosque. 
 Caça reservada aos senhores feudais. 
 Castelo: moradia do senhor feudal. 
 Cidadela: centro administrativo e produção artesanal. 
 Igreja. 
Sociedade feudal 
Trifuncionalidade 
 Os que rezam: clero. 
 Os que lutam: nobreza. 
 Os que trabalham: servos. 
 Imobilidade social (salvo raríssimas exceções). 
 “Estes três caminhos certamente não eram os únicos, mas 
eram os bons” (G. Duby). 
 Ideia de “perfeição social”. 
 Estrutura mental. 
Interatividade 
Qual a principal distinção entre uma villa romana e um feudo? 
a) A villa produzia para o comércio, enquanto em um feudo 
a produção era para subsistência. 
b) Na villa, o poder do proprietário era absoluto, enquanto 
no feudo, o senhor feudal submetia-se ao poder central. 
c) Em uma villa romana, os colonos eram livres para deixar 
a terra quando quisessem. 
d) Na villa, o proprietário era um produtor e no feudo era um 
arrendatário. 
e) Não há diferenças entre elas, a não ser de denominação. 
Resposta 
Qual a principal distinção entre uma villa romana e um feudo? 
a) A villa produzia para o comércio, enquanto em um feudo 
a produção era para subsistência. 
b) Na villa, o poder do proprietário era absoluto, enquanto 
no feudo, o senhor feudal submetia-se ao poder central. 
c) Em uma villa romana, os colonos eram livres para deixar 
a terra quando quisessem. 
d) Na villa, o proprietário era um produtor e no feudo era um 
arrendatário. 
e) Não há diferenças entre elas, a não ser de denominação. 
Sociedade feudal: 
“Os que lutam” 
 Nobreza: guerreiros, detentores de títulos e de terras. 
 Poder de origem tradicional e jurídico. 
 Poder de ban: autoridade máxima em um feudo. 
 Privilégios respaldados juridicamente. 
 Relações de vassalagem 
 Herança dos antigos beneficium e comitatus. 
 Suserano: concede benefícios, sobretudo terras. 
 Vassalo: recebe benefícios mediante aliança militar 
e concessão de favores diversos. 
 Terras: riqueza em termos de capacidade de criar aliados. 
 Divisão: alta nobreza e pequena nobreza. 
 
Sociedade feudal: 
“Os que lutam” (II) 
 Cerimônia de investidura 
 Homenagem: apresentação das partes. 
 Investidura. 
 Juramento de fidelidade. 
 Selo. 
 Cavaleiros: nobreza sem terra 
 Cavalaria: arma principal da nobreza. 
 Moral cavaleira como instrumento dos nobres. 
 Fidelidade, coragem, destreza em combate etc. 
 Recompensa em terras. 
Sociedade feudal: 
“Os que trabalham” 
 Servos: produtores diretos, submetidos à pesada tributação 
em trocade proteção. 
 Vinculados à terra, não podendo circular livremente. 
 Não eram escravos, pois não pertenciam ao senhor feudal. 
 Relações de servidão: tributação. 
 Corveia: trabalho na reserva senhorial. 
 Talha: entrega de 25% da produção para o senhor feudal. 
 Mão morta: imposto sobre herança. 
 Banalidade: imposto pelo uso dos equipamentos do feudo. 
 Tostão de Pedro: imposto pago à Igreja. 
 Formariage: imposto pago no casamento entre servos. 
Sociedade feudal: 
“Os que rezam” 
Igreja 
 Poder universal espiritual frente à fragmentação política: 
herança do universalismo romano. 
 Elaboradora de teorias sociais e econômicas: 
 Trifuncionalidade. 
 Condenação do lucro e da usura. 
 Monopólio da vida religiosa. 
 Contra heresias. 
Organização 
 Critério econômico: alto e baixo clero. 
 Critério religioso: clero regular e clero secular. 
Sociedade feudal: 
“Os que rezam” (II) 
 Conflitos entre Igreja e Estado: 
 Revolta da Abadia de Cluny. 
 Querela das Investiduras: 
 Concordata de Worms. 
Interatividade 
Qual a distinção entre as relações de servidão e vassalagem? 
a) Enquanto a primeira ocorreu no Império Romano, a segunda 
foi um fenômeno típico da Baixa Idade Média. 
b) A primeira diz respeito às relações estabelecidas entre 
nobres e a segunda entre nobres e camponeses. 
c) A distinção é apenas de denominação, já que são fenômenos 
praticamente idênticos que ocorreram em locais distintos 
na Europa. 
d) Do ponto de vista da “pirâmide” social, a primeira era de 
natureza horizontal e a segunda vertical. 
e) NDA. 
Resposta 
Qual a distinção entre as relações de servidão e vassalagem? 
a) Enquanto a primeira ocorreu no Império Romano, a segunda 
foi um fenômeno típico da Baixa Idade Média. 
b) A primeira diz respeito às relações estabelecidas entre 
nobres e a segunda entre nobres e camponeses. 
c) A distinção é apenas de denominação, já que são fenômenos 
praticamente idênticos que ocorreram em locais distintos 
na Europa. 
d) Do ponto de vista da “pirâmide” social, a primeira era de 
natureza horizontal e a segunda vertical. 
e) NDA. 
Império Bizantino 
 Continuação do Império Romano do Oriente. 
 Manutenção das estruturas econômica e política romanas. 
 Cultura grega hegemônica. 
 Principais instituições. 
 Cesaropapismo. 
 Corpus Juris Civilis. 
 Principais momentos: 
 Governo de Justiniano I. 
 Cisma do Oriente (1054): catolicismo ortodoxo grego. 
 Quarta Cruzada (1204): Império Latino do Oriente. 
 Queda de Constantinopla (1492). 
 
Império Islâmico 
 Organização sociopolítica com base da religião muçulmana. 
 Antecedente: unificação da Península Arábica por Maomé. 
 Califados: califa – sucessor político de Maomé. 
 Dinastia Hashemita: Egito, Iraque, Síria, Pérsia e Palestina. 
 Manutenção da unidade política e religiosa. 
 Dinastia Omíada: Península Ibérica e Norte da África. 
 Quebra da unidade política. 
 Dinastia Abássida: capital em Bagdá. 
 Fim da unidade religiosa: sunitas e xiitas. 
 Auge da cultura islâmica. 
 Fechamento do comércio mediterrâneo para europeus. 
Império Franco: 
 Dinastia Merovíngia 
 Antecedentes: tribos francas fragmentadas. 
 Unificação das tribos francas por Clóvis. 
 Conflitos contra os visigodos. 
 Batismo em 496: “rei de todos os francos”. 
 “Reis indolentes”. 
 Monarcas ineficientes: nova fragmentação do reino. 
 Major domus (mordomo): ministros que assumem funções 
administrativas. 
 Pepino de Heristal. 
 Carlos Martel: vitória em Poitiers (732). 
 
Império Franco: 
 Dinastia Carolíngia 
 Pepino, o Breve. 
 Reunificação dos francos. 
 Aliança entre Igreja e Império Franco: Estados Papais. 
 Carlos Magno. 
 Nova aliança com a Igreja contra lombardos, seguida de 
anexações territoriais. 
 25/12/800: coroação de Carlos Magno como Imperador do 
Sacro Império Romano. 
 Carlos Magno: poder universal temporal. 
 Igreja Católica: poder universal espiritual. 
 “Braço armado” da Igreja. 
Império Franco: 
 Dinastia Carolíngia (II) 
 Administração. 
 Problema: extensão do Império. 
 Missi dominici. 
 Administração itinerante. 
 Novas invasões: século IX. 
 Concessão de armas e terras a senhores feudais. 
 Beneficium: início da descentralização política. 
 Divisão do Império: 
 Tratado de Verdun (843). 
 Aquitânia, Lotaríngia, Germânia. Divisão entre os netos de 
Carlos Magno. 
Interatividade 
Como os conflitos entre os poderes locais e universais se 
manifestaram durante a Alta Idade Média? 
a) Pelas disputas ocorridas entre a Igreja e os Imperadores do 
Sacro Império. 
b) Através da aliança entre grande parte dos senhores feudais 
de um reino contra o soberano de juris. 
c) Conflitos religiosos entre a Igreja Católica Romana e a Igreja 
Católica Ortodoxa. 
d) Pela autonomia dos senhores feudais frente ao rei. Mais 
tarde, pelos reis que desafiariam a autoridade da Igreja e do 
Imperador. 
e) Pelas constantes guerras entre a cristandade e o islã. 
Resposta 
Como os conflitos entre os poderes locais e universais se 
manifestaram durante a Alta Idade Média? 
a) Pelas disputas ocorridas entre a Igreja e os Imperadores do 
Sacro Império. 
b) Através da aliança entre grande parte dos senhores feudais 
de um reino contra o soberano de juris. 
c) Conflitos religiosos entre a Igreja Católica Romana e a Igreja 
Católica Ortodoxa. 
d) Pela autonomia dos senhores feudais frente ao rei. Mais 
tarde, pelos reis que desafiariam a autoridade da Igreja e do 
Imperador. 
e) Pelas constantes guerras entre a cristandade e o islã. 
Crise do Feudalismo: 
 Fatores 
 Conjunto de transformações que provocaram a derrocada do 
Modo de Produção Feudal como hegemônico. 
 O Modo de Produção, não os feudos. 
 Ascensão do Capitalismo Primitivo. 
 Fatores principais: 
 Fim das guerras contra os invasores húngaros, vikings 
e sarracenos. 
 Brusco aumento populacional: crise de abastecimento. 
 Crise social: expulsão de servos dos feudos, aumento 
generalizado da criminalidade, crescentes conflitos entre 
nobres. 
 
Cruzadas 
 Motivações 
 Religiosa: libertar o Santo Sepulcro. 
 Socioeconômica: aliviar a pressão populacional e obter terras. 
 Principais cruzadas 
 Primeira: obtenção de territórios. Reinos orientais. 
 Segunda: retomar reinos perdidos. 
 Quarta: cruzada comercial. 
 Consequências 
 Contato com novas rotas comerciais e geração de fluxo de 
moedas para a Europa. 
Revolução agrícola 
 Criação de técnicas de aumento da produtividade agrícola. 
 Êxito: sobra de excedente. 
 “Efeito colateral”: favorece a divisão social do trabalho, 
liberando os que estão na cidade do trabalho agrícola. 
 Nascimento da Burguesia: classe social devotada 
exclusivamente ao comércio e que vivia sobretudo 
nas cidades. 
 Origem do termo: “burgo”, que significa “fortificação”. 
 
Renascimento comercial 
 Ascensão do Capitalismo Comercial (ou acumulação primitiva 
de capital, segundo Marx). 
 Acúmulo de capital na troca e não na produção. 
 Cidades: centros econômicos. 
 Corporações de Ofício: pequeno comércio. Produção e troca. 
 Guildas: Grande comércio. Apenas trocas. 
 Técnicas bancárias: linhas de crédito, letras de câmbio etc. 
 Rotas comerciais e feiras: 
 Constantinopla, Flandres, Mar do Norte. 
 Feira de Champagne. 
 Flandres: centro artesanal têxtil. 
Renascimento urbano 
 Necessidade da burguesia se libertar dos entraves tributários 
promovidos pelos senhores feudais. 
 
Tipos de cidades 
 Francas: independência “comprada”. 
 Comunais: emancipação por meio do conflito. 
 Mercenários contra cavalaria feudal. 
 Reais: administradas pelos soberanos. 
 Cidades que surgem a partir de feiras. 
Renascimento cultural 
 Conflito entre a concepção eclesiástica do mundo e a realidade 
econômica da burguesia. 
 Condenação do lucro pela Igreja: o “Justo preço”. 
 Revalorização da cultura greco-romana: novos referenciais 
teóricos e culturais da burguesia. 
 Movimentoessencialmente urbano. Origem: Itália. 
 Antecedente direto: Humanismo. 
 Literatura: Dante Alighieri e Petrarca. 
 Pintura: Giotto. Uso da perspectiva. 
 
Consequências 
 Decadência da nobreza em favor da burguesia, apoiada 
pelos soberanos. 
 Discussão: houve mesmo uma aliança? 
 Perry Anderson: crítica à visão de Marx sobre a aliança 
entre o rei e a burguesia, o que transformaria o Estado 
Absolutista em um Estado potencialmente burguês, 
o que, na visão do autor, não o era. 
Interatividade 
De que maneira a Revolução Agrícola acentuou a crise 
do Feudalismo? 
a) Os conflitos ocorridos na Revolução Agrícola destruíram 
os campos e os servos que, após diversas lutas, se 
libertaram dos senhores feudais. 
b) Com a produção de excedente, todos os senhores feudais 
abandonaram a produção de subsistência e passaram a 
comercializar o excedente, transformando-se em burgueses. 
c) A produção de excedente liberou a população urbana da 
produção direta, que poderia se dedicar ao comércio. 
d) O excedente produzido em demasia baixou o preço dos 
produtos e levou os burgueses rurais à falência. 
e) NDA. 
Resposta 
De que maneira a Revolução Agrícola acentuou a crise 
do Feudalismo? 
a) Os conflitos ocorridos na Revolução Agrícola destruíram 
os campos e os servos que, após diversas lutas, se 
libertaram dos senhores feudais. 
b) Com a produção de excedente, todos os senhores feudais 
abandonaram a produção de subsistência e passaram a 
comercializar o excedente, transformando-se em burgueses. 
c) A produção de excedente liberou a população urbana da 
produção direta, que poderia se dedicar ao comércio. 
d) O excedente produzido em demasia baixou o preço dos 
produtos e levou os burgueses rurais à falência. 
e) NDA. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Modo de produção asiático
	Revolução Urbana
	Revolução Urbana II
	Sociedade hidráulica (ou hipótese causal hidráulica)
	Interatividade
	Resposta
	Pré-história
	Paleolítico
	Paleolítico: arte rupestre
	Neolítico
	Neolítico: Çatal Hüyük
	Idade dos Metais
	Idade dos Metais II
	Interatividade
	Resposta
	Mesopotâmia: localização
	Mesopotâmia: grupos étnicos
	Mesopotâmia: organização social genérica
	Mesopotâmia: economia
	Mesopotâmia: concepções de sociedade
	Mesopotâmia: política e cultura
	Mesopotâmia: arte e poder
	Interatividade
	Resposta
	Egito: localização e economia
	Egito: economia
	Egito: organização social
	Egito: história política
	Egito Antigo: história política II
	Egito: cultura
	Egito: concepções religiosas
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 35
	Slides de Aula - Unidade II.pdf
	Slide Number 1
	Modo de produção escravista
	Grécia: �Período minoico
	Grécia: �Período micênico
	Grécia:�Período homérico
	Grécia: �Formação da pólis
	Interatividade
	Resposta
	Grécia: �Esparta (Período arcaico)
	Grécia:�Esparta (II)
	Grécia: �Atenas (Período arcaico)
	Atenas: �Oligarquia
	Atenas: �Oligarquia (II)
	Atenas: �Tirania
	Atenas: �Democracia
	Grécia: �Período clássico
	Grécia:�Período helenístico
	Interatividade
	Resposta
	Roma: �Monarquia
	Roma: �Monarquia (II)
	Roma: �República
	Roma: �Crise social
	Roma republicana: �Expansão territorial
	Roma: �Crise republicana
	Roma: �Crise republicana (II)
	Roma: �Crise republicana (III)
	Interatividade
	Resposta
	Roma: �Alto império
	Roma: �Alto império (II)
	Roma: �Baixo império
	Roma: �Baixo império (II)
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 36
	Slides de Aula - Unidade III.pdf
	Slide Number 1
	Modo de produção feudal
	Origens do Feudalismo
	Organização do feudo
	Sociedade feudal
	Interatividade
	Resposta
	Sociedade feudal: �“Os que lutam”
	Sociedade feudal: �“Os que lutam” (II)
	Sociedade feudal: �“Os que trabalham”
	Sociedade feudal: �“Os que rezam”
	Sociedade feudal: �“Os que rezam” (II)
	Interatividade
	Resposta
	Império Bizantino
	Império Islâmico
	Império Franco: � Dinastia Merovíngia
	Império Franco: � Dinastia Carolíngia
	Império Franco: � Dinastia Carolíngia (II)
	Interatividade
	Resposta
	Crise do Feudalismo: � Fatores
	Cruzadas
	Revolução agrícola
	Renascimento comercial
	Renascimento urbano
	Renascimento cultural
	Consequências
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 31

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