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4 - REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO

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A Revolução Liberal do Porto aconteceu em 1820 e foi um movimento militar que exigia o retorno de Dom João VI para Portugal, a restauração do Brasil como colônia portuguesa e a formação de uma monarquia constitucional. Esse movimento teve consequências diretas na independência brasileira, por conta da pressão de Portugal pela recolonização. Dom João VI voltou para Portugal e assinou a nova Constituição portuguesa.
Antecedentes da Revolução Liberal do Porto
Dom João VI era o príncipe regente de Portugal e recebeu um ultimato do imperador francês Napoleão Bonaparte: ou ele rompia os laços econômicos com a Inglaterra, aderindo ao Bloqueio Continental, ou o reino português seria invadido pelas tropas francesas. Dom João VI optou em manter as relações comerciais com os ingleses. Napoleão cumpriu sua ameaça e enviou as tropas para Portugal.
Enquanto isso, o líder português fugiu com a família real para o Brasil. Enquanto esteve por aqui, Dom João VI tomou uma série de medidas que garantiram relativa autonomia para os brasileiros. O pacto colonial foi rompido por meio da abertura dos portos às nações amigas, o Brasil foi elevado a reino unido. As decisões do reino português eram emitidas do Rio de Janeiro e não mais de Lisboa.
Enquanto isso, Portugal foi ocupado pelas tropas napoleônicas até 1810, quando os ingleses derrotaram o exército napoleônico. O reino português ficou sob o comando da Inglaterra enquanto Dom João VI permaneceu no Brasil. Uma das medidas do monarca que beneficiaram o Brasil, mas prejudicaram Portugal, foi a abertura dos portos. Sem o monopólio comercial com os brasileiros, os portugueses entraram em uma grave crise econômica. Era preciso reverter as medidas adotada por Dom João e recolonizar o Brasil.
Objetivos da Revolução Liberal do Porto
Os objetivos da Revolução Liberal do Porto foram:
Pronto retorno de Dom João VI e da família real portuguesa;
Formação de uma monarquia constitucional, acabando com o absolutismo;
Retomada da colonização do Brasil e garantia do predomínio de Portugal sobre o comércio brasileiro.
A Revolução Liberal do Porto
O levante militar começou na cidade do Porto, em 24 de agosto de 1820. Como o reino português não tinha uma liderança, pois o rei Dom João VI estava no Brasil desde 1820, os militares formaram uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino.
Os participantes desse levante eram contrários à monarquia absolutista e pretendiam fazer reformas políticas que diminuíssem o poder do rei e mantivessem a colonização do Brasil para que Portugal retomasse o controle das atividades comerciais, que, por conta da abertura dos portos, estavam nas mãos dos ingleses.
A Revolução Liberal do Porto logo se espalhou por Portugal, contando com o apoio da nobreza, do clero e do exército portugueses. Em setembro de 1820, o movimento chegava à capital Lisboa, formando um governo interino, que convocou uma Assembleia Constituinte, que elaboraria uma Constituição para Portugal.
Consequências da Revolução Liberal do Porto
A força da Revolução Liberal do Porto mostrou para Dom João VI que, caso continuasse no Brasil, poderia perder o reino português. Para se manter como rei de Portugal, ele voltou para Lisboa e deixou seu filho, o príncipe regente Dom Pedro I, no Brasil. Antes de partir, ele disse para seu filho: “Pedro, o Brasil brevemente se separará de Portugal: se assim for, põe a coroa sobre tua cabeça, antes que algum aventureiro lance mão dela”. Reassumindo o trono português, Dom João VI foi obrigado a jurar fidelidade à Constituição recém-promulgada em 1º de outubro de 1822.
Não bastava apenas o retorno do monarca para Portugal e sua submissão à Constituição. Com a permanência de Dom Pedro no Brasil, a Corte portuguesa pressionou pelo seu retorno. Contudo, as elites coloniais, que muito foram beneficiadas com as medidas adotadas por Dom João VI enquanto a família real esteve no Rio de Janeiro, apoiaram o príncipe regente e pediram que permanecesse no Brasil.
No dia 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I declarou que permaneceria no país: “Se for para o bem de todos e a felicidade geral da nação, estou pronto! Diga ao povo que fico”. Esse dia entrava para a história brasileira como o Dia do Fico.
A partir da permanência de Dom Pedro no Brasil, as ordens de Portugal não teriam valor imediato. Antes de entrarem em vigor, deveriam ser sancionadas pelo príncipe regente. Apesar da desobediência, a Corte portuguesa não cessou as pressões pelo seu retorno e fizeram de tudo pela recolonização brasileira.
Essas medidas fizeram com que a independência ganhasse apoio e reforçaram a liderança de Dom Pedro. Foi nesse período que o príncipe regente se aproximou de José Bonifácio, que se tornou seu conselheiro e entrou para a história como o “patriarca da independência”.
Enquanto visitava São Paulo, Dom Pedro I foi informado sobre as novas medidas de Portugal por meio de uma carta escrita por Bonifácio e a imperatriz Leopoldina. Sem alternativa a não ser romper os laços com os portugueses, às margens do riacho do Ipiranga, Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. Meses depois, ele seria coroado o primeiro imperador do império brasileiro.

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