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Unidade I HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA Prof. Vinicius Albuquerque Os índios do Brasil Caça e coleta – dificuldade de domesticação de animais. Aldeias temporárias. Agricultura rudimentar – exemplo: mandioca. Diversidade e heterogeneidade. Falta de fontes: a) Utilizavam materiais perecíveis (cultura material). b) Falta de sistema de escrita e numeração. c) Falta de tradição oral. Os índios do Brasil Possibilidade de fontes: a) Fontes produzidas pelos europeus como relatos de prisioneiros de guerra – antropofagia e barbárie. b) Descobertas arqueológicas – Lagoa Santa (MG) / Gruta dos Brejões (BA) / São Raimundo Nonato (PI). c) Antropologia – o estudo de tribos isoladas (cotidiano sem a interferência do europeu). Os índios do Brasil Tentativas de classificação: a) Jesuítas – dois grupos: do litoral (tupis e sua “língua geral”) e os do interior (tapuias e sua “língua travada). b) Grupo linguístico – quatro grupos: tupis (litoral, podiam formar confederação, rituais funerários, antropofagia, recepção lacrimosa, pintura do corpo, arte plumária), jês (preparação mais elaborada dos alimentos, uso do fogo e de moenda, pajelança), nuaruaques (mais extenso da América, a cerâmica foi a maior marca) e caraíbas (primeiros a ter contato com os europeus). Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonline/i magens/conteudo_9592/15.jpg Os índios do Brasil Interatividade Como é possível ao historiador avançar nos estudos acerca dos povos indígenas do Brasil? a) Através de muitos relatos da tradição oral e decifrando a escrita dos tapuias. b) Através de estudos da antropologia e também decifrando a escrita dos tupis. c) Através do uso de toda ciência auxiliar, como a arqueologia e a antropologia. d) Através do uso dos números dos nuaruaques e também copiando ideias dos europeus que aqui estiveram. e) Através do estudo da arqueologia, já que suas entrevistas sempre favorecem a tradição oral. Resposta Como é possível ao historiador avançar nos estudos acerca dos povos indígenas do Brasil? a) Através de muitos relatos da tradição oral e decifrando a escrita dos tapuias. b) Através de estudos da antropologia e também decifrando a escrita dos tupis. c) Através do uso de toda ciência auxiliar, como a arqueologia e a antropologia. d) Através do uso dos números dos nuaruaques e também copiando ideias dos europeus que aqui estiveram. e) Através do estudo da arqueologia, já que suas entrevistas sempre favorecem a tradição oral. Expansão marítimo-comercial da Europa Conjunto de fatores durante a Baixa Idade Média europeia: a) Economia Atração pelas especiarias e seus lucros. Superar as crises terríveis dos séculos XIV e XV. Século XIV – crise de retração. “Trilogia da morte” – fome/ peste negra/ Guerra dos Cem Anos. Século XV – crise de desenvolvimento. Falta de produtos/ falta de ouro e prata/ crescimento populacional. Expansão marítimo-comercial da Europa Conjunto de fatores durante a Baixa Idade Média europeia: b) Política – processo de centralização monárquica Aliança do rei + burguesia. Padronização de pesos, medidas, moedas e impostos. Exército Real – mercenário/permanente. Rei = unificar e direcionar recursos. Expansão marítimo-comercial da Europa Conjunto de fatores durante a Baixa Idade Média europeia: c) Social – ascensão da burguesia Interesses nas possibilidades de lucro. Força da atividade bancária. Perspectiva do “espírito aventureiro” e as idas ao mar. Expansão marítimo-comercial da Europa Conjunto de fatores durante a Baixa Idade Média: d) Religioso “Espírito cruzadista” – combater o infiel/ expandir a fé. Mística – reino de Preste João. Justificação da expansão e da colonização. Expansão marítimo-comercial da Europa Conjunto de fatores durante a Baixa Idade Média: e) Cultural – Renascimento Cultural e contato com os árabes Novos estudos: astronomia e matemática. Novas tecnologias: bússola, astrolábio, vela latina, caravelas e naus. Interatividade Qual foi o papel da Igreja Católica no processo de expansão marítimo-comercial da Europa? a) A Igreja criticou durante as aventuras. b) A Igreja proibia os homens de tentarem avançar além do mundo conhecido. c) A Igreja foi o sustentáculo ideológico pela manutenção de um espírito cruzadista. d) A Igreja contribuiu financeiramente com os empreendimentos. e) A Igreja trouxe técnicas navais já discutidas em seus seminários. Resposta Qual foi o papel da Igreja Católica no processo de expansão marítimo-comercial da Europa? a) A Igreja criticou durante as aventuras. b) A Igreja proibia os homens de tentarem avançar além do mundo conhecido. c) A Igreja foi o sustentáculo ideológico pela manutenção de um espírito cruzadista. d) A Igreja contribuiu financeiramente com os empreendimentos. e) A Igreja trouxe técnicas navais já discutidas em seus seminários. As Grandes Navegações Ciclo Oriental – Portugal. Pioneirismo. a) Posição geográfica privilegiada. b) Tradição naval-mercantil. c) Apoio aos estudos náuticos. d) Forte burguesia. e) Precoce centralização monárquica – 1385: Revolução de Avis. Périplo africano. As Grandes Navegações Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9141/121.gif As Grandes Navegações Ciclo Ocidental – Espanha. Atraso. a) Falta de centralização monárquica. b) Guerra de Reconquista. Superação. a) 1469 – Casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela. b) 1492 – Conquista de Granada. A viagem pelo Ocidente. As Grandes Navegações A viagem de Cristóvão Colombo – descoberta da América (1492). Vicente Pinzon – descoberta do Rio Amazonas. Vasco Núnez Balboa – descoberta do Oceano Pacífico. 1519-22 – circum-navegação da Terra – iniciada por Fernão de Magalhães e concluída por Juan Sebastião Elcano. As Grandes Navegações Tratados de rivalidade: a) 1493 – Bula Intercoetera – 100 léguas a oeste de Cabo Verde. b) 1494 – Tratado de Tordesilhas – 370 léguas a oeste de Cabo Verde. c) 1529 – Capitulação de Saragoça – Ilhas Molucas. Não aceitação dos demais países: a) Ataques. b) Invasões. As Grandes Navegações Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9592/07_GRA.gif As Grandes Navegações Navegações tardias França – problemas: a) Guerra dos Cem Anos. b) Guerras de Religião. Inglaterra – problemas: a) Guerra dos Cem Anos. b) Guerra das Duas Rosas. Interatividade Por que os países ibéricos foram pioneiros nas Grandes Navegações? a) Os outros europeus não estavam interessados. b) Reuniram um conjunto de fatores que propiciaram tal empreitada. c) Sonhavam com aventuras quando nenhum outro país se preocupava com isso. d) Ingleses e franceses estavam concentrados nas cruzadas com os árabes. e) Conseguiram comprar conhecimento marítimo dos vikings. Resposta Por que os países ibéricos foram pioneiros nas Grandes Navegações? a) Os outros europeus não estavam interessados. b) Reuniram um conjunto de fatores que propiciaram tal empreitada. c) Sonhavam com aventuras quando nenhum outro país se preocupava com isso. d) Ingleses e franceses estavam concentrados nas cruzadas com os árabes. e) Conseguiram comprar conhecimento marítimo dos vikings. Organização da colonização Estrutura do antigo regime: a) Absolutismo. b) Clericalismo. c) Sociedade estamental. d) Mercantilismo. Objetivos – aumento do poder do rei / enriquecimento do Estado. Contexto – capitalismo comercial. Riqueza – metalismo. Organização da colonização d) Mercantilismo. Objetivos – aumento do poder do rei / enriquecimento do Estado. Ações no Mercantilismo: Intervenção do Estado. Protecionismo alfandegário. Controle de importação. Monopólios. Formaçãodo antigo sistema colonial. Organização da colonização d) Mercantilismo. Formação do antigo sistema colonial. Bases: Acumulação primitiva de capital para a metrópole. Exploração sistemática. Formação de uma economia complementar (produtos tropicais). Uso de mão de obra compulsória (indígena ou escravos). Formação de relações exclusivas (“exclusivo metropolitano”). Estrutura de dominação/subordinação. Organização da colonização d) Mercantilismo. Tipos de Mercantilismo: Espanha – bulionista. Portugal – comercial / bulionista / manufatureiro. Inglaterra – comercial / industrial. França – colbertismo. Organização da colonização Primórdios da colonização portuguesa a) A carta de Pero Vaz de Caminha. b) Expedições policiadoras e guarda-costas. c) O ciclo do Pau-Brasil: Litoral/ feitorias/ mão de obra livre indígena/ escambo/ predatória/ não gerou povoamento/ estanco da Coroa. Organização da colonização O início da colonização a) Expedição de Martim Afonso de Sousa – exploratória/ policiadora/ povoadora. b) Capitanias hereditárias – delegar a particulares o custo da colonização (descentralização administrativa). Forais (direitos e deveres) e carta de doação (concessão). Duas dão certo: Pernambuco e São Vicente. Insucesso. Organização da colonização O início da colonização c) Governo Geral. Centralização. Maior defesa. Alto poder – Mem de Sá e sua riqueza gigantesca. d) O poder local – as Câmaras Municipais. Organização da colonização O açúcar (NE). Condições geográficas favoráveis. Conhecimento prévio português. Menor distância em relação à Europa. a) O engenho. b) A Casa Grande. c) A senzala. Sociedade patriarcal/ sistema da plantation/ parceria com os holandeses. Organização da colonização A União Ibérica e a crise do açúcar. Espanha em guerra com ingleses, franceses e holandeses. Fim da parceria do açúcar. Invasões holandesas. Conquista espiritual. a) Padroado régio. b) Tribunal do Santo Ofício. c) Jesuítas: catequização e aldeamentos. d) A consolidação da escravidão negra. Interatividade Qual foi a principal fonte de mão de obra para a colonização portuguesa? a) A escravidão dos africanos. b) A escravidão dos indígenas. c) O trabalho compulsório indígena. d) O trabalho servil. e) O trabalho temporário de portugueses pobres. Resposta Qual foi a principal fonte de mão de obra para a colonização portuguesa? a) A escravidão dos africanos. b) A escravidão dos indígenas. c) O trabalho compulsório indígena. d) O trabalho servil. e) O trabalho temporário de portugueses pobres. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade II HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA Prof. Vinicius Albuquerque A interiorização da colonização Século XVI – colonização costeira. Séculos XVII e XVIII – mudança da colonização. Frei Vicente do Salvador: “História do Brasil”, 1627. Limites de Tordesilhas. Avanços para o sertão: a) Pecuária. b) Bandeirantes. c) Milícias. d) Jesuítas. A interiorização da colonização Fonte: http://www.objetivo.br/ conteudoonline/imagens/ conteudo_9592/46.jpg A interiorização da colonização: pecuária Pecuária – bovinos. Busca de água e pastos no sertão. Atividade subsidiária. Usos: Couro, alimento, força motriz. Interior: Norte/Nordeste. Rio São Francisco. Centro-Oeste. Sul. A interiorização da colonização: pecuária Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonline/ imagens/conteudo_3968/ imagem14_G.jpg Interatividade No início da colonização da América Portuguesa, houve certa concentração de pessoas na faixa litorânea. A respeito dos fatores que propiciaram a alteração desse padrão: a) O receio de ir para o interior impedia a interiorização. b) Os modos de vida e situações sociais diferentes da sociedade açucareira impulsionaram a interiorização da colonização. c) A interiorização sempre foi uma estratégia da Coroa Portuguesa. d) Logo no início da colonização, foi achado ouro em Minas Gerais e, então, passou a ocorrer a interiorização. e) Padres e boiadeiros não auxiliaram no processo por estarem na economia da época. Resposta No início da colonização da América Portuguesa, houve certa concentração de pessoas na faixa litorânea. A respeito dos fatores que propiciaram a alteração desse padrão: a) O receio de ir para o interior impedia a interiorização. b) Os modos de vida e situações sociais diferentes da sociedade açucareira impulsionaram a interiorização da colonização. c) A interiorização sempre foi uma estratégia da Coroa Portuguesa. d) Logo no início da colonização, foi achado ouro em Minas Gerais e, então, passou a ocorrer a interiorização. e) Padres e boiadeiros não auxiliaram no processo por estarem na economia da época. Interiorização da colonização: bandeirantes Bandeirantes, quem são? O que buscavam? Ciclos: a) Caça aos índios. b) Apresamento. c) Mineração. Interiorização da colonização: bandeirantes Fonte: http://www..objetivo.br/ conteudoonline/imagens/ conteudo_9592/51.jpg Jesuítas e a catequese A Companhia de Jesus ou Inacianos e a Catequese. Nem F, nem L, nem R: O ideário europeu. “Nenhuma fé têm, nem adoram a algum deus; nenhuma lei guardam ou preceitos, nem têm rei que lha dê e a quem obedeçam, senão é um capitão, mais pera a guerra que pera a paz.” (SALVADOR, Frei Vicente do. “História do Brasil (1500-1627)”. Revista por Capistrano de Abreu, Rodolfo Garcia e Frei Venâncio Willeke. 6. ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1975) Mecanismo de catequese. Áreas de atuação. Colonização portuguesa – séculos XVII-XVIII Restauração portuguesa – 1640. a) Fim da União Ibérica. b) Bragança. c) Situação de Portugal pós-Restauração. Arrocho colonial: “O Brasil é a vaca leiteira de Portugal.” Início da centralização administrativa. O Conselho Ultramarino. Movimentos nativistas O que é nativismo? Principais movimentos: a) Aclamação de Amador Bueno – SP. b) Beckman – MA. c) Emboabas – MG. d) Vila Rica / Felipe dos Santos – MG. e) Guerra dos Mascates – PE. Interatividade As primeiras manifestações de rebeldia na América Portuguesa por parte de seus habitantes podem ser relacionadas com: a) Descentralização política. b) Pluralidade religiosa. c) Mudança das relações com a metrópole. d) Ideais emancipacionistas. e) Republicanismo e Iluminismo. Resposta As primeiras manifestações de rebeldia na América Portuguesa por parte de seus habitantes podem ser relacionadas com: a) Descentralização política. b) Pluralidade religiosa. c) Mudança das relações com a metrópole. d) Ideais emancipacionistas. e) Republicanismo e Iluminismo. Século XVIII: ouro Localização: Minas Gerais. Mato Grosso. Goiás. Técnicas: Ouro de aluvião: bateias. Trabalho livre e escravo. Ouro e diamantes: Legislação. Século XVIII: ouro Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonl ine/imagens/conteudo_9592/64.jpg Século XVIII: sociedade nas minas O que há de novo na colônia? Sociedade mineradora: Mobilidade e aumento demográfico. Chica da Silva. a) Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles. Urbanização. Interiorização econômica. Comércio intracolonial. Nova capital: Rio de Janeiro, 1763. Século XVIII: sociedade nas minas Impostos: Casas de Fundição: Proibição do ouro em pó. Quinto. Finta: 100 @ anuais. Ameaça da derrama: a) cobrança dos impostos atrasados. Século XVIII: Barroco Cultura no século XVIII: Catolicismo e o Barroco: Riqueza e religiosidade. Arquitetura. Pintura. Talha. Mestre Ataíde e Aleijadinho. Igrejas: Bahia e Minas Gerais. Século XVIII: Barroco Fonte: http://www.obje tivo.br/conteudoonline/imagen s/conteudo_959 2/72.jpg Tratado de Methuen ou Panos e Vinhos Tratado de Methuen, 1703, ou Panos e Vinhos. Portugal e Inglaterra. Portugal: indústria vinicultora. Inglaterra: ovinocultura e têxteis. Resultado para Portugal: balança comercial desfavorável: Uso das riquezas extraídas das colônias para saldar dívidas. Grande acumulação de capitais na Inglaterra. Interatividade No século XVIII, a sociedade colonial ganhou uma nova feição com a mineração no interior. Entre as mudanças mais significativas decorrentes desse processo está: a) Substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. b) Mudança da capital da colônia para Ouro Preto. c) Diminuição dos impostos sobre a colônia. d) Comércio interior, aumento demográfico, impostos e nova capital no Rio de Janeiro, em 1763. e) Fim da produção açucareira no norte da colônia. Resposta No século XVIII, a sociedade colonial ganhou uma nova feição com a mineração no interior. Entre as mudanças mais significativas decorrentes desse processo está: a) Substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. b) Mudança da capital da colônia para Ouro Preto. c) Diminuição dos impostos sobre a colônia. d) Comércio interior, aumento demográfico, impostos e nova capital no Rio de Janeiro, em 1763. e) Fim da produção açucareira no norte da colônia. O mundo Atlântico Mundo Atlântico. Ideia de circulação: idas e vindas: Aproximação mais que separação. Alberto da Costa e Silva: Um rio chamado Atlântico. Estudo da história da África e dos africanos, da luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, da cultura negra e indígena brasileira. Histórias mestiças Fonte: Exposição Histórias Mestiças Centro Cultural Tomie Otahke 2014 acervo pessoal Colonização e trabalho compulsório Escravidão a) Lucro com o tráfico negreiro. b) Fernando Novais. “Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial” (1777/1808). Sentido comercial da colonização: Capitalismo mercantil / Mercantilismo. Visões sobre a escravidão e cuidados críticos. Negra africana: Interferências europeias. John Monteiro e os negros da Terra. Colonização e trabalho compulsório Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9592/41.jpg Tráfico negreiro Luiz Felipe de Alencastro: O Trato dos Viventes. a) Formação do Brasil no Atlântico Sul. b) Brasil não é apenas prolongamento da Europa. c) Colonização fundada no escravismo na América. d) Reprodução de escravos na África: Um só sistema colonial. Nação bipolar. Fragilidade portuguesa e ataques dos rivais: a) Holandeses na África e o comércio negreiro. b) Retomada portuguesa de pontos na África. Colonização e trabalho compulsório Mudança na natureza do escravismo na África. Necessidades das plantations. Escravidão: de periférica à essencial na África. O tráfico atlântico afetou as sociedades envolvidas: No início: sequestros. Depois: comercialização. Construção de fortes no litoral: Costa do Ouro e Benin. O comércio atlântico Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imag ens/conteudo_3968/ imagem12_G.jpg Religiões e o Atlântico negro As atividades católicas das irmandades. A devoção aos santos católicos. Novas culturas na América portuguesa: Irmandade do Rosário dos Homens Pretos do Pelourinho. Santos, imagens do culto católico, absorveram sentidos e papéis das imagens e objetos usados nas religiões bantos tradicionais, o que já havia ocorrido na própria África, a partir da ação de missionários católicos. Resistências Resistência de diversas formas: Religiosidade. No cotidiano. a) Diminuição do ritmo de trabalho. b) Sabotagem: destruição de ferramentas ou queimada da plantação. c) Agressão e rebelião direta. d) Suicídio ou infanticídio. e) Vinganças: contra o senhor ou outro cativo. Resistências Fugas: Individual ou em grupos. Áreas urbanas ou rurais. Quilombos também em áreas próximas com relações econômicas: Presença de uma “franja camponesa”. Apoiados por escravos, por homens livres, ou ainda por pequenos comerciantes. Compra de ferramentas, armas e pólvora. Interatividade Para compreender a colonização é preciso observar o mundo Atlântico. A noção de sistema colonial precisa incorporar tanto a dimensão mercantil quanto a ideia bipolaridade. Assim: a) Podemos perceber que os portugueses se adaptaram ao formato de escravidão que já existia na África. b) Se abandonou o olhar sobre a relação entre Europa e América, ficando em seu lugar a questão da América e da África. c) Observar como Portugal conseguia se impor sem encontrar resistências dos dois lados do Atlântico. d) Se compreender as dinâmicas no Atlântico Sul e como estavam interligadas as realidades da América e da África. e) O comércio destruiu as sociedades africanas. Resposta Para compreender a colonização é preciso observar o mundo Atlântico. A noção de sistema colonial precisa incorporar tanto a dimensão mercantil quanto a ideia bipolaridade. Assim: a) Podemos perceber que os portugueses se adaptaram ao formato de escravidão que já existia na África. b) Se abandonou o olhar sobre a relação entre Europa e América, ficando em seu lugar a questão da América e da África. c) Observar como Portugal conseguia se impor sem encontrar resistências dos dois lados do Atlântico. d) Se compreender as dinâmicas no Atlântico Sul e como estavam interligadas as realidades da América e da África. e) O comércio destruiu as sociedades africanas. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade III HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA Prof. Vinícius Albuquerque Pensamento no século XVIII Século XVIII – crise do Antigo Regime e do Antigo Sistema Colonial. O século das luzes. Para Eric Hobsbawn: a convicção no progresso do conhecimento humano; na racionalidade; na riqueza; no controle sobre a natureza. A Enciclopédia de Diderot e D´Alembert . compêndio do pensamento político e social progressista e também do progresso científico e tecnológico. Pensamento no século XVIII – Precursores O século das luzes: Críticas burguesas. Precursores a) Locke: Liberalismo político; Revolução Gloriosa. b) Newton. c) Descartes. Os Iluministas Pensadores Iluministas a) Montesquieu: Tripartição de poderes. b)Voltaire. c) Rousseau. Fundamental na educação moderna/ Da Educação; Vontade geral; Da origem da desigualdade entre os homens. d) Diderot e D’Alembert. A Enciclopédia. O pensamento econômico Liberalismo econômico a) Adam Smith. “A Riqueza das Nações”; Críticas ao pensamento mercantilista; Riqueza como fonte de trabalho; Valorização do mercado. b) Fisiocratas. Natureza como fonte de riquezas; Laissez-faire, laissez-passer ; Liberdade interna de negócios e livre comércio exterior. Interatividade O Iluminismo insere-se num quadro histórico mais amplo, que pode ser caracterizado como: a) A crise do Antigo Regime e do Antigo Sistema Colonial. b) Fortalecimento dos ideais mercantilistas. c) Completa submissão do Estado Nacional à Igreja Católica. d) Abandono completo da religião como recurso de compreensão do mundo. e) Adoção, por todas as coroas europeias, de práticas liberais no comércio e na política. Resposta O Iluminismo insere-se num quadro histórico mais amplo, que pode ser caracterizado como: a) A crise do Antigo Regime e do Antigo Sistema Colonial. b) Fortalecimento dos ideais mercantilistas. c) Completa submissão do Estado Nacional à Igreja Católica. d) Abandono completo da religião como recurso de compreensão do mundo. e) Adoção, por todas as coroas europeias, de práticas liberais no comércio e na política. Despotismo esclarecido Fortalecimento doAbsolutismo: a) Modernizar para fortalecer Economia; Sociedade; Política; Educação; Exércitos. b) Função do 1º Ministro Exemplo em Portugal: Pombal. Exceções: a) França; b) Inglaterra. Despotismo esclarecido – Portugal Portugal e o Marquês de Pombal Estrangeirado. Como superar o atraso econômico de Portugal? Fortalecimento da monarquia. Conflitos com a antiga aristocracia. Conflitos com a Igreja Católica: expulsão dos jesuítas. Comércio: a) Criação de Companhias de Comércio. Portugal e Brasil. Despotismo esclarecido e Pombal Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_ 9592/68.jpg Despotismo esclarecido e Pombal Pombal e o Brasil Centralização: a) Fim das capitanias hereditárias; b) Impostos; c) Nova capital; d) Expulsão dos jesuítas. Mudanças nas fronteiras: Alexandre de Gusmão e o Uti Posidetis. Tratados e Guerras Guaraníticas. Expansão Territorial: Tratado de Madri Fonte: http://www.objetivo.br/conteud oonline/imagens/conteudo_95 92/71.jpg Interatividade O processo de centralização administrativa em Portugal, ao longo do século XVIII, teve, em Pombal, sua mais importante figura. Em relação ao comércio durante esse período, é correto afirmar que: a) O pacto colonial foi flexibilizado pela criação de companhias de comércio. b) O governo passou a incentivar a ação individual de pequenos produtores. c) A policultura visava permitir a autossuficiência da colônia. d) Os índios eram escravizados como uma forma de aumentar as rendas da Coroa. e) A criação de Companhias de Comércio pelo governo demonstrou sua interferência na economia. Resposta O processo de centralização administrativa em Portugal, ao longo do século XVIII, teve, em Pombal, sua mais importante figura. Em relação ao comércio durante esse período, é correto afirmar que: a) O pacto colonial foi flexibilizado pela criação de companhias de comércio. b) O governo passou a incentivar a ação individual de pequenos produtores. c) A policultura visava permitir a autossuficiência da colônia. d) Os índios eram escravizados como uma forma de aumentar as rendas da Coroa. e) A criação de Companhias de Comércio pelo governo demonstrou sua interferência na economia. Viradeira e queda de Pombal Morte do rei D. José I em 1777 – O governo de D. Maria I. Retorno da força da nobreza e da Igreja Católica – “a Viradeira”. Características: Alvará de Proibição Industrial, em 1785; Arrocho colonial; Repressão à Inconfidência Mineira. América portuguesa: Crise da mineração; Renascimento agrícola. Economia: renascimento agrícola Crise na mineração. Renascimento agrícola. Diversificação na produção interna: Café; Tabaco; Algodão; Cana-de-açúcar. Fonte: http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9592/09_GRA.gif Economia: renascimento agrícola Movimentos emancipacionistas: contexto Crise do Antigo Regime e do Antigo Sistema Colonial Contexto externo: a) Iluminismo e ascensão da burguesia; b) Revolução Industrial; c) 1776 – Revolução Americana; d) 1789 – Revolução Francesa; e) Era napoleônica. América portuguesa. Arrocho colonial e percepção da exploração. Inconfidência mineira de 1789 Crise da mineração e ameaça da derrama Movimento elitista: Republicanismo. Influências: Iluminismo; Revolução Americana. Fracasso: Denúncia; Devassa, julgamentos, execução de Tiradentes. Inconfidência mineira – Tiradentes Fonte: http://download.inep.gov.br/download/Enade 2008_RNP/HISTORIA.pdf Conjuração do Rio de Janeiro, 1794 Conjuração do Rio de Janeiro, 1794. 1786: Sociedade Literária – RJ. Autorizados a debater assuntos culturais e científicos. Cirurgião Ildefonso José da Costa Abreu. Professor e poeta Manuel Inácio da Silva Alvarenga. O professor de grego João Marques Pinto. 1794, Vice-rei Conde de Rezende recebeu denúncia de conspiração e ideias republicanas. a) Sociedade literária foi fechada; b) Devassa: inocentados e perdoados. Bahia, 1798: Conjura Baiana ou dos Alfaiates Movimento popular e Republicano desejo de liberdade de comércio; abolicionismo. a) Inspiração na Revolução Francesa: Iluminismo; Ideias de Liberdade e Igualdade; Maçonaria. b) Igualdade étnica: Receio dos setores escravistas. c) Repressão: enforcamentos e degredos. Revolução pernambucana de 1817 Republicanismo : PE, CE, RN, PB. Reações à cobrança de impostos com a Corte no Rio de Janeiro. De 7 de março até 19 de maio de 1817. Inspirações: Revolução Francesa, liberdade e igualdade; Revolução Americana; Maçonaria; Divisão quanto à escravidão. Repressão via Mata Sul (açúcar – depois Alagoas). Interatividade A crise do Antigo Regime e do Antigo Sistema Colonial no Império Português deu origem a movimentos de contestação da ordem conhecidos genericamente pelo nome de movimentos emancipacionistas. Acerca deles, é possível afirmar que: a) Esses movimentos foram iguais aos movimentos nativistas. b) Nenhuma dessas revoltas conseguiu, ainda que temporariamente, implantar seus projetos. c) Os movimentos emancipacionistas representaram, em seu conjunto, uma contestação radical da ordem. d) A concentração das revoltas em São Paulo ocorreu devido ao café. e) Em nenhuma das revoltas é possível notar influências externas. Resposta A crise do Antigo Regime e do Antigo Sistema Colonial no Império Português deu origem a movimentos de contestação da ordem conhecidos genericamente pelo nome de movimentos emancipacionistas. Acerca deles, é possível afirmar que: a) Esses movimentos foram iguais aos movimentos nativistas. b) Nenhuma dessas revoltas conseguiu, ainda que temporariamente, implantar seus projetos. c) Os movimentos emancipacionistas representaram, em seu conjunto, uma contestação radical da ordem. d) A concentração das revoltas em São Paulo ocorreu devido ao café. e) Em nenhuma das revoltas é possível notar influências externas. Corte portuguesa no Brasil Crise na Europa. Disputas pela hegemonia. Inglaterra versus França. França napoleônica: Bloqueio continental. Crise em Portugal: manutenção da aliança com os ingleses. Invasão francesa da Península Ibérica. Bloqueio continental Fonte: http://200.196.224.188/conteudoonli ne/imagens/conteudo_9592/89.jpg Corte portuguesa no Brasil Fuga da Família Real Portuguesa para o Brasil Embarque da corte e dos funcionários; Esquadra inglesa; 1808 – chegada a Salvador em janeiro; Carta régia de abertura dos portos às nações amigas; Fim do pacto colonial com o fim do exclusivo metropolitano. Corte portuguesa no Brasil 1808 – Corte no Rio de Janeiro Liberalismo inglês. Tratados entre Inglaterra e Portugal. 1810 – Tratados de Aliança e Amizade Cooperação e apoio. 1810 – Tratados de Comércio e Navegação Taxas de impostos alfandegários ad valorem. Ingleses: 15%. Portugueses: 16%. Demais países: 24% (sobre o valor). Corte portuguesa no Brasil Liberalismo econômico inglês Enxurrada de produtos ingleses nos mercados do Brasil; Derrocada da burguesia lusa; Fundação do Banco do Brasil. Corte portuguesa no Brasil D. João no Brasil: Cultura. Incentivo ao desenvolvimento da Saúde, da Educação e da Cultura: Teatro Real de São João. Real Biblioteca. Imprensa . Missão Artística Francesa. Corte portuguesa no Brasil Política Externa de D. João: Agressividade. Guiana Francesa. Cisplatina – disputa geopolítica do comércio do sul. 1815: Europa – Congresso de Viena. D. João: Elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves. Fim do status colonial. InteratividadeCom a chegada da corte portuguesa ao Brasil, mudanças significativas ocorreram em diversos aspectos. No campo político, pode ser afirmado que: a) O Brasil se transformou em metrópole e Portugal em colônia. b) Com o absolutismo português instaurado no Brasil não ocorreram mudanças. c) Salvador, por ter recebido a corte no momento de sua chegada à América, tornou-se capital do Brasil. d) O Rio de Janeiro não sofreu contestações em sua hegemonia no Brasil. e) A nova capital, Rio de Janeiro, passou por transformações que simbolizavam seu status dentro do Império Português. Resposta Com a chegada da corte portuguesa ao Brasil, mudanças significativas ocorreram em diversos aspectos. No campo político, pode ser afirmado que: a) O Brasil se transformou em metrópole e Portugal em colônia. b) Com o absolutismo português instaurado no Brasil não ocorreram mudanças. c) Salvador, por ter recebido a corte no momento de sua chegada à América, tornou-se capital do Brasil. d) O Rio de Janeiro não sofreu contestações em sua hegemonia no Brasil. e) A nova capital, Rio de Janeiro, passou por transformações que simbolizavam seu status dentro do Império Português. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 � Os índios do Brasil� � Os índios do Brasil� � Os índios do Brasil� Slide Number 5 Interatividade Resposta Expansão marítimo-comercial da Europa Expansão marítimo-comercial da Europa Expansão marítimo-comercial da Europa Expansão marítimo-comercial da Europa Expansão marítimo-comercial da Europa Interatividade Resposta As Grandes Navegações As Grandes Navegações As Grandes Navegações As Grandes Navegações As Grandes Navegações As Grandes Navegações As Grandes Navegações Interatividade Resposta � Organização da colonização� � Organização da colonização� � Organização da colonização� � Organização da colonização� � Organização da colonização� � Organização da colonização� � Organização da colonização� � Organização da colonização� � Organização da colonização� Interatividade Resposta Slide Number 35 Slides de Aula II.pdf Slide Number 1 �A interiorização da colonização � �A interiorização da colonização � A interiorização da colonização: pecuária A interiorização da colonização: pecuária Interatividade Resposta Interiorização da colonização: bandeirantes Interiorização da colonização: bandeirantes Jesuítas e a catequese Colonização portuguesa – séculos XVII-XVIII Movimentos nativistas Interatividade Resposta Século XVIII: ouro Século XVIII: ouro Século XVIII: sociedade nas minas Século XVIII: sociedade nas minas Século XVIII: Barroco Século XVIII: Barroco Tratado de Methuen ou Panos e Vinhos Interatividade Resposta O mundo Atlântico Histórias mestiças �Colonização e trabalho compulsório� �Colonização e trabalho compulsório� �Tráfico negreiro� �Colonização e trabalho compulsório� O comércio atlântico �Religiões e o Atlântico negro � Resistências Resistências Interatividade Resposta Slide Number 36 Slides de Aula III.pdf Slide Number 1 �Pensamento no século XVIII� �Pensamento no século XVIII – Precursores� Os Iluministas Slide Number 5 Interatividade Resposta Despotismo esclarecido Despotismo esclarecido – Portugal Despotismo esclarecido e Pombal Despotismo esclarecido e Pombal Expansão Territorial: Tratado de Madri Interatividade Resposta Viradeira e queda de Pombal ��Economia: renascimento agrícola � ���Economia: renascimento agrícola �� Movimentos emancipacionistas: contexto �Inconfidência mineira de 1789� Inconfidência mineira – Tiradentes Conjuração do Rio de Janeiro, 1794 Bahia, 1798: Conjura Baiana ou dos Alfaiates Revolução pernambucana de 1817 Interatividade Resposta �Corte portuguesa no Brasil� Bloqueio continental� Corte portuguesa no Brasil Corte portuguesa no Brasil Corte portuguesa no Brasil Corte portuguesa no Brasil Corte portuguesa no Brasil Interatividade Resposta Slide Number 35
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