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APOSTILA ESPECÍFICA EBSERH-desbloqueado

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Didatismo e Conhecimento
Índice
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
EBSERH
Técnico em Enfermagem
Nível Médio
EDITAL Nº 03 – EBSERH – ÁREA ASSISTENCIAL
ARTIGO DO WILLIAM DOUGLAS
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis; ponto de vista do autor; significação contextual 
de palavras e expressões; relações entre ideias e recursos de coesão; figuras de estilo. .......................................................01
2. Conhecimentos linguísticos: ortografia: emprego das letras, divisão silábica, acentuação gráfica, encontros 
vocálicos e consonantais, dígrafos; classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, 
advérbios, preposições, conjunções, interjeições: conceituações, classificações, flexões, emprego, locuções. Sintaxe: 
estrutura da oração, estrutura do período, concordância (verbal e nominal); regência (verbal e nominal); crase, 
colocação de pronomes; pontuação .............................................................................................................................. 26
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
1. Resolução de problemas envolvendo frações, conjuntos, porcentagens, sequências (com números, com figuras, de 
palavras).......................................................................................................................................................................................01
2. Raciocínio lógico-matemático: proposições ...................................................................................................................04
Conectivos .............................................................................................................................................................................06
Equivalência .........................................................................................................................................................................10
Implicação lógica ..................................................................................................................................................................12
Argumentos válidos .............................................................................................................................................................15
LEGISLAÇÃO APLICADA À EBSERH
1. Lei Federal nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011 ........................................................................................................01
2. Decreto nº 7.661, de 28 de dezembro de 2011 ................................................................................................................03
3. Regimento Interno da EBSERH - 2ª revisão .................................................................................................................08
JWWWMH
Underline
Didatismo e Conhecimento
Índice
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS 
1. Evolução histórica da organização do sistema de saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) 
– princípios, diretrizes e arcabouço legal ..................................................................................................................................01
2. Controle social no SUS .....................................................................................................................................................07
3. Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde....................................................................................................10
4. Constituição Federal, artigos de 194 a 200 ....................................................................................................................13
5. Lei Orgânica da Saúde ‐ Lei no 8.080/1990, Lei no 8.142/1990 e Decreto Presidencial no 7.508, de 28 de junho 
de 2011 ........................................................................................................................................................................... 15
6. Determinantes sociais da saúde.......................................................................................................................................24
7. Sistemas de informação em saúde ..................................................................................................................................25
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1 Código de Ética em Enfermagem. ...................................................................................................................... 01
2 Lei no 7.498, de 25 de junho de 1986. ................................................................................................................ 01
3.Decreto no 94.406, de 8 de junho de 1987. .........................................................................................................09
4.Enfermagem no centro cirúrgico. 4.1.Recuperação da anestesia. 4.2.Central de material e esterilização. 
4.3.Atuação nos períodos pré‐operatório, trans‐operatório e pós‐operatório. 4.4.Atuação durante os procedi-
mentos cirúrgico‐anestésicos. 4.5.Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de cirurgia e recupera-
ção anestésica. 4.6 Rotinas de limpeza da sala de cirurgia. 4.7.Uso de material estéril. 4.8.Manuseio de equipamen-
tos: autoclaves; seladora térmica e lavadora automática ultrassônica. ..................................................................... 12
5.Noções de controle de infecção hospitalar. ......................................................................................................... 34
6.Procedimentos de enfermagem. 6.1.Verificação de sinais vitais, oxigenoterapia, aerossolterapia e curativos. 
6.2.Administração de medicamentos. 6.3.Coleta de materiais para exames. ............................................................ 35
7.Enfermagem nas situações de urgência e emergência. 7.1.Conceitos de emergência e urgência. 7.2 Estrutura e 
organização do pronto socorro. 7.3.Atuação do técnico de enfermagem em situações de choque, parada cardio‐res-
piratória, politrauma, afogamento, queimadura, intoxicação, envenenamento e picada de animais peçonhentos. 55
8.Enfermagem em saúde pública. 8.1 Política Nacional de Imunização. 8.2.Controle de doenças transmissíveis, 
não transmissíveis e sexualmente transmissíveis. 8.3.Atendimento aos pacientes com hipertensão arterial, diabetes, 
doenças cardiovasculares, obesidade, doença renal crônica, hanseníase, tuberculose, dengue e doenças de notifica-
ções compulsórias. 8.4.Programa de assistência integrada a saúde da criança, mulher, homem, adolescente e idoso.63
9.Conduta ética dos profissionais da área de saúde. ........................................................................................... 112
10.Princípios gerais de segurança no trabalho. 10.1.Prevenção e causas dos acidentes do trabalho. 10.2.Princí-
pios de ergonomia no trabalho. 10.3.Códigos e símbolos específicos de Saúde e Segurança no Trabalho. ............. 113
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Didatismo e Conhecimento
SAC
Atenção
SAC
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A NOVA APOSTILA oferece aos candidatos um serviço diferenciado - SAC (Serviço de Apoio ao Candidato).
O SAC possui o objetivo de auxiliar os candidatos que possuem dúvidas relacionadas ao conteúdo do edital.
O candidato que desejar fazer uso do serviço deverá enviar sua dúvida somente através do e-mail: professores@
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Todas as dúvidas serão respondidas pela equipe de professores da Editora Nova, conforme a especialidade da 
matéria em questão.
Para melhor funcionamento do serviço, solicitamos a especificação da apostila (apostila/concurso/cargo/Estado/
matéria/página). Por exemplo: Apostila Professor doEstado de São Paulo / Comum à todos os cargos - Disciplina:. 
Português - paginas 82,86,90.
Havendo dúvidas em diversas matérias, deverá ser encaminhado um e-mail para cada especialidade, podendo 
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APOSTILA auxilia no estudo, mas não garante a sua aprovação. Como também não temos vínculos com a 
organizadora dos concursos, de forma que inscrições, data de provas, lista de aprovados entre outros independe 
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Lembramos que nosso maior objetivo é auxiliá-los, portanto nossa equipe está igualmente à disposição para 
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NOVA CONCURSOS
Grupo Nova Concursos
novaconcursos.com.br
Didatismo e Conhecimento
Artigo
O conteúdo do artigo abaixo é de responsabilidade do autor William Douglas, autorizado gentilmente e sem cláusula 
de exclusividade, para uso do Grupo Nova.
O conteúdo das demais informações desta apostila é de total responsabilidade da equipe do Grupo Nova.
A ETERNA COMPETIÇÃO ENTRE O LAZER E O ESTUDO
Por William Douglas, professor, escritor e juiz federal.
Todo mundo já se pegou estudando sem a menor concentração, pensando nos momentos de lazer, como também já deixou de 
aproveitar as horas de descanso por causa de um sentimento de culpa ou mesmo remorso, porque deveria estar estudando.
Fazer uma coisa e pensar em outra causa desconcentração, estresse e perda de rendimento no estudo ou trabalho. Além da 
perda de prazer nas horas de descanso.
Em diversas pesquisas que realizei durante palestras e seminários pelo país, constatei que os três problemas mais comuns de 
quem quer vencer na vida são:
• medo do insucesso (gerando ansiedade, insegurança), 
• falta de tempo e
• “competição” entre o estudo ou trabalho e o lazer.
E então, você já teve estes problemas?
Todo mundo sabe que para vencer e estar preparado para o dia-a-dia é preciso muito conhecimento, estudo e dedicação, mas 
como conciliar o tempo com as preciosas horas de lazer ou descanso?
Este e outros problemas atormentavam-me quando era estudante de Direito e depois, quando passei à preparação para concursos 
públicos. Não é à toa que fui reprovado em 5 concursos diferentes!
Outros problemas? Falta de dinheiro, dificuldade dos concursos (que pagam salários de até R$ 6.000,00/mês, com status e 
estabilidade, gerando enorme concorrência), problemas de cobrança dos familiares, memória, concentração etc.
Contudo, depois de aprender a estudar, acabei sendo 1º colocado em outros 7 concursos, entre os quais os de Juiz de Direito, 
Defensor Público e Delegado de Polícia. Isso prova que passar em concurso não é impossível e que quem é reprovado pode “dar a 
volta por cima”.
É possível, com organização, disciplina e força de vontade, conciliar um estudo eficiente com uma vida onde haja espaço para 
lazer, diversão e pouco ou nenhum estresse. A qualidade de vida associada às técnicas de estudo são muito mais produtivas do que a 
tradicional imagem da pessoa trancafiada, estudando 14 horas por dia.
O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas etc.) depende basicamente de três aspectos, em geral, 
desprezados por quem está querendo passar numa prova ou conseguir um emprego:
1º) clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização;
2º) técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória;
3º) técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e macetes que a experiência fornece, mas que 
podem ser aprendidos.
O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e em mais sucesso nas provas escritas e orais (inclusive entrevistas). 
Aos poucos, pretendemos ir abordando estes assuntos, mas já podemos anotar aqui alguns cuidados e providências que irão 
aumentar seu desempenho.
Para melhorar a “briga” entre estudo e lazer, sugiro que você aprenda a administrar seu tempo. Para isto, como já disse, basta 
um pouco de disciplina e organização.
O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir 
como uma “prisão”, este procedimento facilitará as coisas para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que não são 
imediatas e a estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo, você vai ver que isto funciona.
Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum exercício físico e dar atenção à família ou 
ao namoro. Sem isso, o estresse será uma mera questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o 
seu rendimento final no estudo aumenta.
Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com cada tarefa ou atividade, evite pensar em 
uma enquanto está realizando a outra. Quando o cérebro mandar “mensagens” sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem 
seu tempo definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento e o prazer e relaxamento das horas de lazer.
Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o estresse e aumentar o rendimento, não só no estudo, como em 
tudo que fazemos.
*William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas o best-seller 
“Como passar em provas e concursos” . Passou em 9 concursos, sendo 5 em 1º Lugar
www.williamdouglas.com.br
Conteúdo cedido gratuitamente, pelo autor, com finalidade de auxiliar os candidatos.
LÍNGUA PORTUGUESA
Didatismo e Conhecimento 1
LÍNGUA PORTUGUESA
Língua Portuguesa 
1. Interpretação de texto: informações literais e inferências 
possíveis; ponto de vista do autor; significação contextual de pala-
vras e expressões; relações entre ideias e recursos de coesão; figu-
ras de estilo. 
2. Conhecimentos linguísticos: ortografia: emprego das letras, 
divisão silábica, acentuação gráfica, encontros vocálicos e conso-
nantais, dígrafos; classes de palavras: substantivos, adjetivos, arti-
gos, numerais, pronomes, verbos, advérbios, preposições, conjun-
ções, interjeições: conceituações, classificações, flexões, emprego, 
locuções. Sintaxe: estrutura da oração, estrutura do período, con-
cordância (verbal e nominal); regência (verbal e nominal); crase, 
colocação de pronomes; pontuação.
Prof. Carlos Kappler
Pós-Graduação na Faculdade São Luís: Língua Portuguesa, 
Compreensão e Produção de Textos; Bacharel em Letras pela 
USP; Coordenador Pedagógico e Professor de Língua Portuguesa 
em diversos cursos preparatórios; Autor de diversas apostilas de 
Português e de testes comentados para concursos.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: 
INFORMAÇÕES LITERAIS E 
INFERÊNCIAS POSSÍVEIS; PONTO 
DE VISTA DO AUTOR; SIGNIFICAÇÃO 
CONTEXTUAL DE PALAVRAS E 
EXPRESSÕES; RELAÇÕES ENTRE 
IDEIAS E RECURSOS DE COESÃO; 
FIGURAS DE ESTILO
Na maioria das provas de Língua Portuguesa atuais, os testes de 
compreensão e ou intelecção de textos podem corresponder a mais 
de cinquenta por cento das questões. Veja, a seguir, as características 
desse tópicotão importante.
Compreensão / intelecção de textos: Os testes exigem do 
candidato uma postura voltada para o que realmente está escrito no 
texto. Os comandos enunciam-se assim: O texto sugere...; O texto 
diz...; segundo o texto, é correto ou incorreto...; O narrador afirma 
que..., tendo em vista as ideias do texto..., em conformidade com 
as ideias do texto...
Interpretação de textos: Os testes querem saber o que o can-
didato conclui sobre o que está escrito. Os comandos enunciam-se 
assim: Da leitura do texto, infere-se que..., O texto permite deduzir 
que...; com base no texto, pode-se concluir que; Qual a intenção do 
narrador, quando afirma que...
O roteiro abaixo poderá auxiliá-lo a resolver a maioria dos tes-
tes que envolvem compreensão e interpretação de textos nas provas 
de Português.
Roteiro para compreensão e ou interpretação de textos
1. Leia o texto pelo menos por duas vezes. Na primeira, para ter 
uma visão geral dele; na segunda, destacando suas ideias principais.
2. Leia duas vezes cada alternativa para descartar as absurdas e 
que nada têm a ver com o texto.
3. Observe o comando do enunciado da questão, se for de com-
preensão, entendimento ou intelecção, localize a resposta no tex-
to; se for de interpretação, interprete o que o autor quis dizer, nunca 
o que você pensa sobre o texto.
4. Atenção especial às palavras opção correta, opção incorre-
ta, exceto, não, sempre, respectivamente, é obrigatório, é neces-
sário, deve, pode, inclusive. 
5. Tome cuidado com os vocábulos relatores - aqueles que re-
metem a outros vocábulos do texto: pronomes relativos, pronomes 
pessoais, pronomes demonstrativos etc.
6. Se duas alternativas parecerem corretas, busque a mais com-
pleta.
7. Se o enunciado solicitar a ideia principal ou tema, geral-
mente situa-se na introdução do texto (primeiro parágrafo) ou na 
conclusão (último parágrafo).
8. Evite os seguintes tipos de erros: a) extrapolação - acrescen-
tar ideias que não estão no texto); b) redução - dar atenção a alguns 
trechos do texto, não o analisando como um todo; c) contradição: 
concluir contrariamente ao texto; omitir passagens importantes para 
fugir do sentido original.
9. Questões envolvendo sinônimos são muito frequentes em 
concursos. A melhor maneira de ampliar o vocabulário é recorrer 
a um bom dicionário sempre que estiver diante de uma palavra que 
não conheça o significado; contudo, procure utilizá-la, sempre que 
possível, para não esquecê-la.
Muitas vezes o texto traz uma série de informações (literais); 
outras vezes, exige conhecimentos que não estão no texto e são ne-
cessários para a compreensão dele. Há portanto elementos implíci-
tos, pressupostos para um perfeito entendimento. Exemplificando: 
Se o texto mencionar: Ângela parou de beber, significa que antes 
ela bebia.
 De acordo com Platão & Fiorin, todo enunciado pressupõe 
que alguém o tenha produzido, ou seja, todo texto reconta outro tex-
to. O papel de quem lê é perceber ou tentar descobrir a intenção do 
autor, qual a sua intenção.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Os testes a seguir são curtos. Exigem, no entanto, leitura atenta 
para resolvê-los. A mesma atenção que eles requerem deverá ter em 
textos mais longos. Aceite o desafio e veja como está o seu nível de 
atenção.
 ANOTAÇÕES
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Didatismo e Conhecimento 2
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia com atenção os textos seguintes e responda V se a afirma-
ção for verdadeira ou F se for falsa.
1. Este ano, o uso do formulário simplificado de IR foi estendi-
do a todos os contribuintes que receberam somente rendimentos de 
salário no ano de 2013.
a) Nos anos anteriores, havia outras normas. ( ) 
b) Há contribuintes que recebem outros rendimentos além do 
salário. ( )
2. A única atividade produtiva de expressão na fazenda é a en-
gorda de bois de arrendatários.
a) A fazenda é improdutiva. ( ) 
b) Os bois não pertencem ao dono da fazenda. ( ) 
c) A fazenda é arrendada. ( ) 
3. A firma só enriqueceu quando passou a vender sistemas de 
segurança.
a) A firma não era rica. ( ) 
b) A firma sempre vendeu sistemas de segurança. ( ) 
c) A riqueza liga-se exclusivamente à venda de sistemas de se-
gurança. ( ) 
4. Por medida de segurança, o depoimento da testemunha-cha-
ve do processo contra o PM não pôde ser registrado por fotógrafos 
ou cinegrafistas.
a) O PM está sendo julgado. ( ) 
b) A testemunha-chave já depôs. ( ) 
c) Há outras testemunhas no processo. ( ) 
d) O depoimento da testemunha-chave não envolveu riscos. ( ) 
5. “Eu sei que a poesia está para a prosa assim como o amor 
está para a amizade e quem há de negar que esta lhe é superior”. 
(Caetano Veloso)
a) A prosa está para o amor como a poesia está para a amizade. 
( )
b) a poesia está para amizade como a prosa está para o amor 
( )
c) a amizade é superior ao amor ( ) 
6. A mulher foi passear na capital. Dias depois o marido recebeu 
um telegrama: “Envie cinquenta reais. Preciso comprar uma capa de 
chuva. Aqui está chovendo sem parar” E ele respondeu: “Regresse. 
Aqui chove mais barato”.
a) A preposição de tem valor semântico de finalidade. ( ) 
b) O advérbio aqui, em seus dois empregos, possui os mesmos 
referentes. ( ) 
c) A oração “Aqui está chovendo sem parar” poderia ligar-se 
a anterior, sem alteração de sentido, pela conjunção “porquanto”. 
( ) 
7.
Quem lia os romances românticos?
 A prosa literária brasileira começa no Romantismo. Com 
o gradual desenvolvimento de algumas cidades, sobretudo a do Rio 
de Janeiro, a cidade da corte, formou-se um público leitor composto 
basicamente de jovens de classe rica, cujo ócio permitia a leitura 
de romances e folhetins. Esse público buscava na literatura apenas 
distração. Torcia por seus heróis, sofria com as heroínas e, tão logo 
chegava ao final, fechava o livro e o esquecia, esperando o próximo, 
que lhe ofereceria praticamente as mesmas emoções. O público hoje 
substituiu os romances e folhetins pelas telenovelas, mas ainda con-
tinua em busca de distração, passando o tempo a torcer e a chorar 
por seus heróis. (Apresentação. In: ALMEIDA,Manuel Antônio de. 
Memórias de um sargento de milícias. São Paulo, Moderna, 1993, 
p.7)
a) O livro, para os jovens do Rio de Janeiro, revestia-se de uma 
imagem perpétua que ficava gravada nas suas mentes. ( ) 
b) A literatura era uma maneira de distração para o público do 
Rio de Janeiro. ( ) 
c) Os leitores da atualidade ainda buscam as mesmas emoções 
dos leitores do Romantismo. ( ) 
8.
O gene da fidelidade
Cientistas americanos conseguiram transformar uma espécie 
promíscua de rato em um parceiro fiel. Para tanto, bastou alterar um 
único gene da cadeia de DNA do roedor. Mais precisamente o que 
determina a absorção pelo cérebro de um hormônio: a vasopressina. 
A experiência tem consequências fantásticas para a ciência por-
que é a primeira vez que se prova que apenas um gene determina 
mudanças em um comportamento social tão complexo. O trabalho 
foi divulgado na revista científica Nature. 
Mas seus autores, cientistas da Universidade Emory (EUA), 
advertem que não se pode transportar este tipo de conclusão para 
os humanos. “Na cultura humana, a experiência acumulada e certos 
valores têm muito mais influência no comportamento.” De todo 
modo, creem que a descoberta pode ajudar a entender doenças men-
tais como o autismo, o mal de Alzheimer e, talvez, a esquizofrenia. 
O próximo passo da equipe, então, é o de estudar a genética da va-
sopressina nos primatas, incluindo os homens.
a) No texto, o autor afirma que essa descoberta é revolucionária, 
porque pode resolver os casos de autismo e do mal de Alzheimer. 
( ) 
Didatismo e Conhecimento 3
LÍNGUA PORTUGUESA
b) A descoberta é fantástica pelo fato de provar pela primeira 
vez, que um gene apenas determina mudanças no comportamento 
social. ( )
c) Transportar a descoberta para os humanos não é possível, 
porque a cultura do homem é complexa, o que invalida a descoberta. 
( ) 
d) A partir das informações contidas no texto, pode-se depreen-
der que a utilização de animais em experiências desse gênero é um 
ato de insensibilidade. ( ) 
9. O liberalismo é uma teoria política e econômica que expri-
me os anseios da burguesia. Surge em oposição ao absolutismo dos 
reis e à teoria econômica do mercantilismo, defendendo os direitos 
da iniciativa privada e restringindo o mais possível as atribuições do 
Estado.
 Locke foi o primeiro teórico liberal. Presenciou na In-
glaterra as lutas pela deposição dos Stuarts, tendo-se refugiado na 
Holanda por questões políticas. De lá regressa quando, vitoriosa a 
Revolução de 1688, Guilherme de Orange é chamado para consoli-
dar a nova monarquia parlamentar inglesa. 
a) Locke não sofreu qualquer tipo de perseguição política. ( ) 
b) Locke participou da deposição dos Stuarts. ( ) 
b) Ele julgava ser necessário restringir as atribuições do Estado. 
( ) 
c) Guilherme de Orange teria ideias liberais. ( ) 
TESTES DE CONCURSOS
(Vunesp) As questões 01 a 05 baseiam-se no texto.
Um tango para lá de desafinado
 Uma imagem, uma constatação, uma estatística e uma fra-
se resumem o estado das coisas na Argentina. A imagem: pedreiros 
acrescentando mais um andar às lajes das favelas de Buenos Aires. 
Enquanto a atividade da construção civil em geral está em queda, as 
precárias villas portenhas não param de crescer -na falta de espaço, 
para cima. A constatação: a quantidade cada vez maior de galões de 
água expostos sobre carros estacionados, principalmente na perife-
ria da capital argentina. Este é o sinal convencionado pelos proprie-
tários para anunciar que seus veículos usados estão à venda. Mais 
automóveis enfeitados com galões, mais pessoas com necessidade 
urgente de dinheiro. A estatística: a mortalidade infantil na província 
de Buenos Aires subiu 8% em 2007. Tudo isso dá a ideia de que 
algo vai muito mal na Argentina. A população da capital que vive 
em moradias irregulares aumentou 30% nos últimos dois anos. Três 
em cada quatro argentinos dizem não ganhar o suficiente para cobrir 
os gastos diários. E, no mesmo ano em que o PIB da Argentina cres-
ceu incríveis 8,7%, o mais básico dos indicadores sociais só piorou 
na principal província do país. Favelas em expansão, renda relativa 
em baixa e bebês morrendo -no mínimo, o governo deveria estar 
reconsiderando suas políticas econômicas e sociais. A presidente ar-
gentina diz que não é o caso. Formulada por Cristina Kirchner em 
um comício da campanha para as eleições legislativas do próximo 
domingo, eis a frase: “Encontramos o caminho e devemos segui-lo 
e aprofundá-lo”. (Veja, 24.6.2009)
01. De acordo com o texto, a imagem, a constatação e a esta-
tística
a) apresentam um cenário pouco alentador da vida argentina.
b) corroboram o sucesso vivenciado com o crescimento do PIB.
c) são bastante contraditórios e, por isso, pouco confiáveis.
d) traçam um quadro de confiança no governo de Cristina Kir-
chner.
e) ilustram a frase formulada pela presidente Cristina Kirchner.
02. Na frase - E, no mesmo ano em que o PIB da Argentina 
cresceu incríveis 8,7%, o mais básico dos indicadores sociais só pio-
rou na principal província do país. - a relação entre o crescimento do 
PIB e o mais básico dos indicadores sociais revela
a) uma perspectiva otimista para a economia e a vida social do 
país.
b) a possibilidade de a população progredir mesmo com a eco-
nomia estagnada.
c) um caos social que vem sendo combatido sem ônus à popu-
lação carente.
d) uma contradição flagrante entre a economia e as condições 
de vida no país.
e) o apoio do povo à economia do país, sem abrir mão das re-
galias sociais.
03. De acordo com o ponto de vista do autor,
a) a estabilidade do governo de Cristina Kirchner implica ma-
nutenção de sua política.
b) seria prudente que o governo de Cristina Kirchner revisasse 
aspectos da política econômica e social.
c) a resolução dos problemas sociais é o foco da política de 
Cristina Kirchner.
d) a situação da Argentina, ainda que difícil, é bem conduzida 
por Cristina Kirchner.
e) Cristina Kirchner mudou consideravelmente, para melhor, a 
vida na Argentina.
04. No contexto, o termo tango, no título do texto, deve ser 
entendido como
a) a política praticada por Cristina Kirchner.
b) a preocupação excessiva do país com a música.
c) a estabilização dos indicadores sociais argentinos.
d) a campanha para as eleições legislativas.
e) a política almejada pelo povo argentino.
05. A expressão Tudo isso, em destaque no texto, refere-se 
a) à quantidade de automóveis postos à venda na capital argen-
tina.
b) ao índice de 8% de mortalidade infantil vivenciado no país.
c) aos problemas do país, citados anteriormente no parágrafo.
d) ao estado das coisas na Argentina, tomados numa perspectiva 
positiva.
e) aos dados auspiciosos da economia argentina, previamente 
apontados.
(Funrio) Texto para as questões de números 6 a 10.
Didatismo e Conhecimento 4
LÍNGUA PORTUGUESA
COISAS ESSENCIAIS DA VIDA
Rubem Alves
Se eu tivesse que propor uma lista das coisas essenciais da vida, 
elas pareceriam extremamente banais. As coisas que acabam sendo 
essenciais, primeiro, não são sempre as mesmas, mudam sempre; 
segundo, para mim pelo menos, elas são absolutamente quaisquer. 
São, de repente, o reflexo em um copo d’água, o cheiro da pipoca 
no cinema... As coisas essenciais da vida são pequenas mas precisa 
que, por alguma razão - é disso que eu vou tentar falar -, elas sejam 
portadoras de um certo tipo de emoção que as torna coisas essenciais 
da vida.
Para tentar entender esse tipo de emoção, a primeira coisa que 
queria dizer é que o drama - que pode ter um lado divertido mas é 
um drama - para nós humanos, é que o essencial não coincide nunca 
com o necessário. Comida, agasalho, moradia, coitos regulares, são 
necessários para sobreviver e para reproduzir a espécie, mas não sãocoisas essenciais da vida. 
Se não existisse esse divórcio entre o necessário e o essencial, é 
claro que nós seríamos muito mais simples, seríamos menos doídos 
e também menos doidos. Mas, por outro lado, sem esse divórcio 
entre o que é para nós essencial e as coisas que são necessárias, a 
corrida louca da nossa espécie não teria nem começado (...)
Na verdade, as coisas essenciais da vida só aparecem no catálo-
go das coisas necessárias sob a forma seguinte: como a sensação de 
uma estranha falta. Talvez a presença mais clara, mais positiva, do 
essencial da vida, para mim, seja isto: um mal-estar que me faz sen-
tir que o necessário não me basta e que a lista das coisas essenciais 
está sempre incompleta. Talvez essa seja a presença mais constante 
das coisas essenciais da vida.
Claro que ao falar do divórcio entre o essencial e o necessário 
sinto um pouco de vergonha e de culpa. Porque, no fundo, eu acharia 
muito mais simples dizer que as coisas essenciais são as necessárias. 
Constatar o contrário me deixa um gosto desconfortável na boca, 
porque parece conversa de menino rico. “Não vem com esse papo, 
você não sabe o que é estar em falta do necessário para a sobrevi-
vência. É fácil dizer de pança cheia que o necessário para a sobrevi-
vência é o essencial.
Traz a comida, depois a gente fala”: é uma reação possível, uma 
reação que se impõe. Será que dizer que o essencial não coincide 
com o necessário não é um jeito de estar negando o essencial aos 
outros? É a mesma vergonha do artista que se pergunta o porquê de 
sua arte em uma época de peste.
Para responder, há a história do radinho, não sei se vocês co-
nhecem essa história... numa campanha de controle demográfico - se 
lembro bem, na Índia, muitos anos atrás - convidaram homens e 
mulheres a pedir (essa coisa de convidar a pedir...). Bom, convida-
ram-nos a pedir para serem esterilizados. E para estimular essa deci-
são “autônoma” era oferecida uma escolha entre duas recompensas: 
uma saca de arroz ou um radinho de pilhas. 
Agora, o interessante é que, numa situação de pobreza absoluta, 
de falta do necessário para a subsistência, quase todos escolheram o 
radinho. Mesmo na falta mais cruel do necessário o que lhes parecia 
essencial era o que é aparentemente supérfluo, era o radinho. Na 
verdade, privados da liberdade, ou então vivamente encorajados a 
desistir da liberdade de se reproduzir, aparentemente, era mais im-
portante para eles afirmar sua humanidade querendo um rádio do 
que satisfazer as necessidades querendo o arroz. A resposta, então, 
era algo assim “você me trata e me esteriliza como se eu fosse gado. 
Agora, eu não sou bicho, eu não quero arroz, eu quero rádio”.
A racionalidade nos diria que é uma falsa escolha, uma escolha 
alienada. Vamos morrer de fome para escutar musiquinhas e pro-
pagandas. Mas a questão é outra. Qual racionalidade nos autoriza a 
retirar a um miserável sua qualidade humana sob o pretexto de lhe 
facilitar a subsistência? Porque é disso que se trata. Em nome da 
necessidade, gostaríamos que ele parasse de querer o supérfluo. En-
quanto que é propriamente considerar que a coisa essencial da vida é 
o supérfluo, que resiste, mesmo na miséria, a humanidade de todos.
Se não gostaram da história do radinho, vou lhes contar outra. 
Numa prisão onde a Gestapo interrogava, torturava e matava presos 
políticos na Polônia, quando o Exército Vermelho chegou na hora da 
libertação, encontrou (além de estrago,morte, nenhum sobrevivente) 
escondidos, enfiados à força nas pedras das paredes, bilhetinhos es-
critos. Não devia ser muito fácil, naquelas condições, achar caneta, 
papel, tinta, se não fosse sangue, e achar vontade de escrever. O que 
eram esses bilhetinhos? Será que respondiam à necessidade de con-
tar o acontecido ou de deixar uma última mensagem à mulher, aos 
pais, aos filhos, aos amigos, a alguém... nada disso, os bilhetinhos 
não eram mensagens para alguém, também não eram depoimentos. 
Eram poesias. (Palestra proferida na UFRGS, no Projeto “Coisas 
essenciais da vida”, disponível em http://www.ufrgs.br. Acesso em 
22/02/2008)
06. De acordo com o ponto de vista expresso pelo autor do 
texto, a palavra ou expressão que pertence ao campo semântico de 
“coisas essenciais” é:
a) agasalho 
b) arroz 
c) cheiro da pipoca 
d) mensagem aos amigos
e) moradia
07. É correto afirmar, segundo o autor do texto, que o “divórcio 
entre o essencial e o necessário” é:
a) incomum entre as pessoas pobres
b) vergonhoso e, por isso, deve ser esquecido
c) equivocado por separar o banal do supérfluo
d) próprio do ser humano
e) fruto da alienação
08. “Vamos morrer de fome para escutar musiquinhas e pro-
pagandas.” De acordo com o texto, diminutivo dá à palavra grifada 
acima:
a) valor afetivo 
b) noção de tamanho reduzido 
c) sentido pejorativo
d) ideia de indignação
e) sugestão musical
09. “Não vem com esse papo, você não sabe o que é estar em 
falta do necessário para a sobrevivência. É fácil dizer de pança cheia 
que o necessário para a sobrevivência é o essencial. Traz a comida, 
depois a gente fala” No fragmento acima, o emprego das aspas é 
feito para:
a) indicar referência ao discurso alheio
b) assinalar o discurso direto do autor
c) revelar a falta de coerência do povo
d) fragmentar o discurso do autor
e) marcar a citação de autor consagrado
Didatismo e Conhecimento 5
LÍNGUA PORTUGUESA
10. No parágrafo final, para validar seus argumentos, o autor 
lança mão de um artifício que tem como base a:
a) moral 
b) mídia 
c) arte 
d) correspondência 
e) sociedade
(Cesgranrio) Texto para as questões 11 a 20.
Não transforme o seu futuro em um passado 
de que você possa arrepender-se
O futuro é construído a cada instante da vida, nas tomadas de 
decisões, nas aceitações e recusas, nos caminhos percorridos ou não. 
Esse movimento é feito por nós diariamente sem percebermos e sem 
muito impacto, contudo, quando analisado em um período de tempo 
maior, ficam nítidos os erros e acertos. Sabemos, internamente, dos 
melhores caminhos, entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas, 
diversas vezes adotamos posturas impensadas que impactam pelo 
resto da vida, comprometendo trilhas que poderiam ser melhores ou 
mais tranquilas. 
Como podemos superar esses momentos? Como fazer para 
evitar esses erros súbitos? Perguntas a que também quero respon-
der, afinal, sou humano e cometo todos os erros inerentes a minha 
condição, contudo, posso afirmar que o mundo não acaba amanhã 
e, retirando a morte, as decisões podem ser adiadas, lembrando que 
algumas delas geram ônus e multas. No direito e na medicina isso 
é mais complexo, mas em muitas outras áreas isso é perfeitamente 
aceito. A máxima de que “não deixe para fazer amanhã o que você 
pode fazer hoje” não é tão máxima assim. Devemos lembrar que 
nada é absoluto, mas relativo. 
Uma coisa faz muito sentido nesse tema: não deixe entrar aqui-
lo de que você tem dúvida; se deixar, limite o espaço. A pessoa mais 
importante da vida é o seu proprietário, o nosso maior erro é ser 
inquilino dela, deixar entrar algo que se acha errado ou não se quer é 
tornar-se inquilino do que é seu, pagando aluguel e preocupado com 
o final do contrato da sua vida. Não cometa esse erro. 
A felicidade atual depende do passado, assim como a tristeza, 
a pobreza, a saúde e muitas outras coisas. Nunca se esqueça disso, 
nunca. Torne mais flexível o seu orgulho, algo que hoje não deu 
certo, pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo. O orgulho 
impede de você tentar de novo. Não minta para você, essa é a forma 
mais rápida de se perder. Quando tiver dúvida, fale alto com você 
mesmo, escute as suas palavras e pense muito. É melhor ser taxado 
de louco do que ser infeliz. 
Aceite que erramos, mas lembre que cometer os mesmos erros 
é burrice. O ideal é aprender comos erros dos outros; para que isso 
aconteça, observe o que acontece com o mundo ao seu redor, inva-
riavelmente o seu problema já foi vivido por outras pessoas. Você 
não foi o primeiro a cometer erros e, com absoluta certeza, não será 
o último. A observação é o melhor caminho para um futuro mais 
tranquilo, mais equilibrado, mais pleno. Temos que separar um tem-
po do nosso dia para a reflexão e meditação. 
Utilize-se de profissionais especialistas, não cometa a bobagem 
de escutar amigos acerca de um problema, eles são passionais e ten-
denciosos pelo nosso lado. Com eles, sentimo-nos seguros para ima-
ginarmos soluções perfeitas que nunca se concretizarão. O fracasso 
nessas ideias geniais solucionadoras dos seus problemas, tipo “seus 
problemas acabaram” causam frustrações e raivas, sentimentos que 
atacam nossa autoestima e podem prejudicar o resto de nossa vida. 
Cuidado com isso. 
Por fim, tente ser feliz, tente amar, ajude as pessoas que preci-
sam, seja bom. Nunca, mas nunca mesmo, machuque as pessoas de 
caso pensado, só por vingança ou maldade, esse é com absoluta cer-
teza o mais vil de todos os pecados que um ser humano pode fazer. 
Quando machucar por outro motivo, arrependa-se e peça desculpas 
sinceras e tente nunca mais machucar, tente com afinco. Evite criti-
car as pessoas; como o mundo dá muitas voltas, um dia você pode 
ser o criticado. Aceite as pessoas como são, não tente mudá-las, seja 
humilde e aceite os seus erros. 
Esses comportamentos não resolvem os problemas, mas podem 
evitá-los. O nosso futuro pode ser um passado legal, depende apenas 
de nós. 
disponível em: ttp://www.webartigos.com/articles/33414/1/
naotransforme-o-seu-futuro-em-umassado-que-vocepossa-se-arre-
pender-/pagina1.html (adaptado) acessado em: 9 bril/2010. 
11. Segundo as ideias do texto, o futuro, em nossa vida, 
a) delineia-se pela sucessão de nossas escolhas. 
b) se configura pelo retrocesso de uma decisão tomada indevi-
damente. 
c) decorre da incidência de erros que se possam vir a cometer. 
d) consiste na adequação de cada decisão à situação presente. 
e) se torna imperceptível devido às infinitas decisões tomadas 
no passado. 
12. No segundo período do primeiro parágrafo, a que caracte-
rística que as escolhas apresentam entre si faz referência semântica 
o vocábulo “movimento”? 
a) sistematicidade 
b) proporcionalidade 
c) disparidade 
d) regularidade
e) invariabilidade
13. Segundo o texto, fazemos escolhas diariamente “...sem per-
cebermos e sem muito impacto,” em virtude da(o) 
a) ocorrência eventual
b) grande incidência com que ocorrem
c) irrelevância da ação presente 
d) grau de repercussão no futuro
e) desvínculo do presente com o passado
14. Em “afinal, sou humano...”, o elemento destacado é um 
operador argumentativo de 
a) condição 
b) consequência 
c) conclusão 
d) conformidade 
e) concessão
15. No texto, a passagem que se configura, semanticamente, 
como uma restrição ao sentido de “as decisões podem ser adiadas,” é 
a) “Como podemos superar esses momentos?” 
b) “Como fazer para evitar esses erros súbitos?” 
c) “...cometo todos os erros inerentes a minha condição,” 
d) “...o mundo não acaba amanhã...” 
e) “retirando a morte,” 
Didatismo e Conhecimento 6
LÍNGUA PORTUGUESA
16. Em “No direito e na medicina isso é mais complexo,”, o 
elemento destacado faz referência semântica, especificamente, a que 
passagem do texto? 
a) “...cometo todos os erros...” 
b) “...o mundo não acaba amanhã...” 
c) “retirando a morte,” 
d) “as decisões podem ser adiadas,” 
e) “...em muitas outras áreas...” 
17. Segundo o texto, o “...orgulho,” caracteriza-se como um 
bloqueio 
a) ocasionado por uma situação promissora. 
b) resultante da ocorrência de um insucesso. 
c) causado por uma série de tentativas frustradas. 
d) decorrente da inviabilidade de uma situação vindoura. 
e) preventivo contra iminentes decepções. 
18. No quinto parágrafo, o argumento que se configura como 
um alicerce para a concepção de que “O ideal é aprender com os 
erros dos outros;” é 
a) “Aceite que erramos,” 
b) “...lembre que cometer os mesmos erros é burrice.” 
c) “observe o que acontece com o mundo ao seu redor,” 
d) “invariavelmente o seu problema já foi vivido por outras pes-
soas.” 
e) “Temos que separar um tempo do nosso dia para a reflexão 
e meditação.” 
19. A influência negativa dos amigos, em relação aos proble-
mas, deve-se a 
a) conscientizar-nos da gravidade dos problemas. 
b) questionarem a postura dos especialistas. 
c) apontar-nos a inviabilidade de buscar soluções. 
d) levar-nos a superestimar nossa capacidade de ação. 
e) alertar-nos para a ocorrência de possíveis decepções. 
20. No sétimo parágrafo, não há correspondência entre a passa-
gem destacada e a qualidade humana a ela relacionada em 
a) “tente ser feliz, tente amar,” - prudência. 
b) “ajude as pessoas que precisam” - solidariedade. 
c) “Nunca, mas nunca mesmo, machuque as pessoas de caso 
pensado,” - bondade. 
d) “Quando machucar por outro motivo, arrependa-se e peça 
desculpas sinceras” - humildade. 
e) “Evite criticar as pessoas;”- benevolência. 
GABARITOS
TESTES DE FIXAÇÃO
1. 
a) V 
b) V
2. 
a) F
b) V
C) F
3.
a) V
b) F
c) V
4.
a) V
b) V
c) V
d) F
5.
a) F
b) F
c) V
6. 
a) V
b) F
c) V
7. 
a) F
b) V
c) F
8. 
a) F
b) V
c) F
d) F
9. 
a) F
b) F
c) V
d) V
Didatismo e Conhecimento 7
LÍNGUA PORTUGUESA
TESTES DE CONCURSOS
01 D
02 A
03 C
04 D
05 C
06 D
07 C
08 B
09 C
10 D
11 E
12 B
13 A
14 B
15 C
16 A
17 A
18 E
19 B
20 D
TESTES COMENTADOS
(Fundação Carlos Chagas) As questões de números 01 a 06 
referem-se ao texto que segue.
Janelas quebradas
A deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos 
poderes públicos, portanto enfraquece os controles impostos pela 
comunidade, aumenta a insegurança e convida à prática de crimes. 
Essa tese, defendida pela primeira vez em 1982 pelos americanos 
James Wilson e George Kelling, recebeu o nome de “teoria das jane-
las quebradas”. Segundo ela, a presença de lixo nas ruas e de grafite 
sujo nas paredes provoca mais desordem, induz ao vandalismo e aos 
pequenos crimes. Com base nessas ideias, a cidade de Nova York 
iniciou, nos anos 1990, uma campanha para remover os grafites do 
metrô, que resultou numa diminuição dos crimes realizados em suas 
dependências.
O sucesso da iniciativa serviu de base para a política de “tole-
rância zero” posta em prática a seguir. Medidas semelhantes foram 
adotadas em diversas cidades dos Estados Unidos, da Inglaterra, da 
Holanda, da Indonésia e da África do Sul. Mas, apesar da populari-
dade, a teoria das janelas quebradas gerou controvérsias nos meios 
acadêmicos, por falta de dados empíricos capazes de comprová-la.
Mas houve, sim, alguns experimentos bem sucedidos. Na Ho-
landa, um deles foi conduzido numa área de compras da cidade de 
Groningen. Para simular ordem, os pesquisadores limparam a área 
e colocaram um aviso bem visível de que era proibido grafitar. Para 
a desordem, grafitaram as paredes da mesma área, apesar do avi-
so para não fazê-lo. A grafitagem constava apenas de rabiscos mal 
feitos, para evitar confusão com arte. Em ambas as situações, pen-
duraram um panfleto inútil nos guidões de bicicletas, de modo que 
precisasse ser retirado pelo ciclista antes de partir. Não havia lixeiras 
no local. Na situação ordeira, sem grafite, 77% dos ciclistas levaram 
o panfleto embora. Na presença do grafite, apenas 31% o fizeram, os 
demais jogaram-no no chão.
Em outra experiência holandesa, foi colocado, numa caixa de 
correio da rua, um envelope parcialmente preso à boca da caixa 
(como se tivesse deixado de cair para dentro dela) com uma nota 
de 5 em seu interior, em local bem visível para os transeuntes. Na 
situação ordeira, a caixaestava sem grafite e sem lixo em volta; na 
situação de desordem, a caixa estava grafitada e com lixo em redor. 
Dos transeuntes que passaram diante da caixa limpa, 13% furtaram 
o dinheiro. Esse número aumentou para 27% quando havia grafite 
e sujeira. A mensagem é clara: desordem e sujeira nas ruas mais do 
que duplicam o número de pessoas que praticam contravenções ou 
pequenos crimes no espaço público. (Adaptado de Dráuzio Varella, 
Folha de São Paulo, 18/7/2009)
01. De acordo com o contexto, deve-se entender que a “teoria 
das janelas quebradas” sustenta a tese de que
a) o espaço público deve ser administrado a partir de iniciativas 
dos cidadãos.
b) a concentração urbana é fator determinante para os serviços 
dos poderes públicos.
c) a atitude dos indivíduos é influenciada pela ação ou omissão 
dos poderes públicos.
d) a deterioração do espaço público decorre da ação irresponsá-
vel da maioria dos cidadãos.
e) a iniciativa dos cidadãos é determinante para a formulação 
de políticas públicas.
02. Deve-se deduzir que a expressão janelas quebradas aponta 
para um fenômeno típico dos espaços urbanos indiciados, também, 
pela expressão
a) aviso bem visível 
b) situação ordeira 
c) caixa de correio da rua
d) lixo em redor
e) envelope parcialmente preso
03. Atente para as seguintes afirmações:
I. O relato das duas experiências ocorridas na Holanda fornece 
sérios fundamentos para que se rechace a “teoria das janelas que-
bradas”.
II. A tese defendida pelos americanos James Wilson e George 
Kelling encontra sustentação na remoção dos grafites do metrô de 
Nova York.
III. A rejeição dos meios acadêmicos à “tese das janelas que-
bradas” deveu-se à frágil sistematização teórica dos experimentos 
holandeses.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
a) I, II e III 
b) I e II, somente 
c) I e III, somente 
d) II e III, somente
e) II, somente
Didatismo e Conhecimento 8
LÍNGUA PORTUGUESA
04. Entre as situações referidas como de ordem ou de desor-
dem, verifica-se uma relação de
a) franca oposição, caracterizada pelos tipos de indivíduos que 
são incitados a delas participarem.
b) franca oposição, caracterizada pelos elementos físicos que 
qualificam os espaços.
c) complementaridade, dado que se aplicam a indivíduos de ín-
doles semelhantes.
d) complementaridade, visto que a qualidade do espaço urbano 
real não encontra gradações entre uma e outra.
e) subordinação, pois é a existência da segunda situação que 
determina a da primeira.
05. Do relato do experimento realizado em Groningen (3o. pará-
grafo), deve-se deduzir que
a) os rabiscos mal feitos funcionaram como índices de desor-
dem.
b) a maior parte dos ciclistas na situação desordeira interessou-
se pelo que dizia o panfleto.
c) há muita gente que considera artísticos os grafites mal rabis-
cados.
d) a existência ou não de lixeiras foi a variável mais relevante.
e) nem mesmo os avisos bem visíveis impedem a ação dos gra-
fiteiros.
06. Com base no relato da segunda experiência holandesa (4o 
parágrafo), comprova-se que há uma relação causal entre
a) palavras grafitadas e eficácia das caixas de correio.
b) qualidade do meio urbano e comportamento moral.
c) dinheiro exposto e criminalidade urbana.
d) aumento da segurança e índice de criminalidade.
e) incitamento ao furto e situação ordeira.
(Fundação Carlos Chagas) As questões de números 07 a 09 ba-
seiam-se no texto seguinte.
O tempo não perdoa o que se faz sem ele, costumava dizer 
Ulysses Guimarães, citando Joaquim Nabuco. Desse modo ensinava 
a importância na política do apropriado discernimento do momento 
oportuno. Não é fácil a identificação desse momento, pois, entre ou-
tras coisas, requer conjugar o tempo individual de um ator político 
com o tempo coletivo de um sistema político e de uma sociedade. 
Além disso, o tempo flui e é instável no seu movimento, e não só 
na política. É o caso do tempo na meteorologia, cada vez menos 
previsível por obra das mudanças climáticas provocadas pela ação 
humana. 
A vasta reflexão dos pensadores, dos poetas e cientistas sobre 
o estatuto do tempo e seu entendimento aponta para uma comple-
xidade que carrega no seu bojo o desafio de múltiplos significados, 
cabendo lembrar que a função da orientação é inerente à busca do 
saber a respeito do tempo. Assim, uma coisa é conhecer o tempo do 
relógio, que molda o mensurável de uma jornada de trabalho. Outra 
coisa é lidar com a não mensurável duração do tempo vivido, que 
perdura na consciência, e não se confunde, por sua vez, com o tempo 
do Direito, que é o tempo normatizado dos prazos, dos recursos, da 
prescrição, da coisa julgada, da vigência das leis e do drama cotidia-
no da lentidão da Justiça.
A busca do saber sobre o tempo tem, como mencionei, uma 
função de orientação. Neste século XXI, é preciso parar para pensar 
a vertiginosa instantaneidade dos tempos e os problemas da sua sin-
cronização, que a revolução digital vem intensificando.
A tradicional sabedoria dos provérbios portugueses diferencia o 
tempo do falcão e o tempo da coruja. O tempo do falcão é o da rapi-
dez e da violência. É este o tempo que nos cerca. O tempo da coruja 
é o da sabedoria − a sabedoria que nos falta para lidar com a estrutu-
ra de possibilidades do tempo no mundo em que estamos inseridos. 
(Celso Lafer. Trecho, com adaptações, de artigo publicado em O 
Estado de São Paulo, 20 de novembro de 2011. A2, Espaço Aberto)
07. O tempo não perdoa o que se faz sem ele ... A afirmativa que 
inicia o texto encaminha para
a) uma contradição à tese corrente de que o tempo flui e é instá-
vel no seu movimento, e não só na política.
b) crítica relativa aos problemas surgidos com o drama cotidia-
no da lentidão da justiça.
c) o reconhecimento de que é preciso parar para pensar a ver-
tiginosa instantaneidade dos tempos e os problemas da sua sincro-
nização.
d) a ideia de que os políticos não têm o apropriado discernimen-
to do momento oportuno.
e) a constatação de que é difícil perceber a duração do tempo 
vivido, que perdura na consciência.
08. Com a expressão o desafio de múltiplos significados (2o 
parágrafo), o autor 
a) caracteriza a oposição frequente que se faz entre o tempo de 
cada indivíduo e aquele que diz respeito a toda a sociedade.
b) duvida de uma possível concordância entre representantes de 
diferentes áreas do conhecimento a respeito do tempo.
c) questiona os meios até agora utilizados para calcular o trans-
correr do tempo, que é sempre mutável.
d) esclarece seu emprego ao se referir à necessária sabedoria 
para equacionar, no momento mais adequado, os problemas que sur-
gem.
e) refere-se às diversas possibilidades de percepção da passa-
gem do tempo e de seu sentido.
09. A afirmativa, no 1o parágrafo, de que o tempo flui e é instá-
vel no seu movimento
a) vem a ser comprovada, em seguida, pelo exemplo tomado ao 
tempo na meteorologia.
b) constitui oposição à ideia de que não é fácil a identificação 
do momento oportuno.
c) realça a percepção das consequências advindas das mudan-
ças climáticas provocadas pela ação humana.
d) baseia-se na vasta reflexão dos pensadores, dos poetas e cien-
tistas sobre o estatuto do tempo.
e) exalta a sabedoria contida nos provérbios, como, por exem-
plo, a diferenciação entre o tempo do falcão e o tempo da coruja.
(Fundação Carlos Chagas) As questões de números 10 a 12 re-
ferem-se ao texto abaixo.
O homem moral e o moralizador
Depois de um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmi-
cas, estamos certos disto: o moralizador e o homem moral são figu-
ras diferentes, se não opostas. O homem moral se impõe padrões de 
conduta e tenta respeitá-los; o moralizador quer impor ferozmente 
aos outros os padrões que ele não consegue respeitar.
Didatismo e Conhecimento 9
LÍNGUA PORTUGUESA
A distinçãoentre ambos tem alguns corolários relevantes. Pri-
meiro, o moralizador é um homem moral falido: se soubesse res-
peitar o padrão moral que ele impõe, ele não precisaria punir suas 
imperfeições nos outros. Segundo, é possível e compreensível que 
um homem moral tenha um espírito missionário: ele pode agir para 
levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu. Mas a impo-
sição forçada de um padrão moral não é nunca o ato de um homem 
moral, é sempre o ato de um moralizador. Em geral, as sociedades 
em que as normas morais ganham força de lei (os Estados confes-
sionais, por exemplo) não são regradas por uma moral comum, nem 
pelas aspirações de poucos e escolhidos homens exemplares, mas 
por moralizadores que tentam remir suas próprias falhas morais pela 
brutalidade do controle que eles exercem sobre os outros. A pior 
barbárie do mundo é isto: um mundo em que todos pagam pelos 
pecados de hipócritas que não se aguentam. (Contardo Calligaris, 
Folha de São Paulo, 20/3/2008)
10. Atente para as afirmações abaixo.
I. Diferentemente do homem moral, o homem moralizador não 
se preocupa com os padrões morais de conduta.
II. Pelo fato de impor a si mesmo um rígido padrão de conduta, 
o homem moral acaba por impô-lo à conduta alheia.
III. O moralizador, hipocritamente, age como se de fato respei-
tasse os padrões de conduta que ele cobra dos outros.
Em relação ao texto, é correto o que se afirma apenas em
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III
11. No contexto do primeiro parágrafo, a afirmação de que já 
decorreu um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas indi-
ca um fator determinante para que
a) concluamos que o homem moderno já não dispõe de rigoro-
sos padrões morais para avaliar sua conduta.
b) consideremos cada vez mais difícil a discriminação entre o 
homem moral e o homem moralizador.
c) reconheçamos como bastante remota a possibilidade de se 
caracterizar um homem moralizador.
d) identifiquemos divergências profundas entre o comporta-
mento de um homem moral e o de um moralizador.
e) divisemos as contradições internas que costumam ocorrer 
nas atitudes tomadas pelo homem moral.
12. O autor do texto refere-se aos Estados confessionais para 
exemplificar uma sociedade na qual
a) normas morais não têm qualquer peso na conduta dos cida-
dãos.
b) hipócritas exercem rigoroso controle sobre a conduta de to-
dos.
c) a fé religiosa é decisiva para o respeito aos valores de uma 
moral comum.
d) a situação de barbárie impede a formulação de qualquer regra 
moral.
e) eventuais falhas de conduta são atribuídas à fraqueza das leis.
(Fundação Carlos Chagas) As questões de números 13 a 15 ba-
seiam-se no texto apresentado abaixo. 
O país é o mesmo. O dia, mês e ano também. Brasil, 28 de abril 
de 2009. No Rio Grande do Sul, o índice de chuvas está 96% abaixo 
do que seria normal neste período. A taxa de umidade despencou 
para menos de 20%, enquanto o saudável é praticamente o dobro. 
Tudo é seca e insolação. Brasil, 28 de abril de 2009. No Piauí os 
moradores enfrentam as piores cheias dos últimos 25 anos. Chove 
sem parar. Cidades estão ilhadas. Cerca de 100 mil pessoas ficaram 
desabrigadas. 
“O tempo anda louco”, eis a frase leiga e padrão que mais se 
fala e mais se ouve nas queixas em relação às radicais discrepâncias 
climáticas. Vale para o Norte e Nordeste do país, vale para a região 
Sul também. A mais nova e polêmica explicação para tais fenôme-
nos é uma revolucionária teoria sobre as chuvas, chamada “bomba 
biótica”, e pode mudar os conceitos da meteorologia tradicional. 
Olhemos, agora, por exemplo, não para a loucura do tempo em 
um único país, mas sim para a “loucura a dois”. Por que chove tanto 
em algumas regiões distantes da costa, como no interior da Ama-
zônia, enquanto países como a Austrália se transformam em deser-
to? Dois cientistas russos sustentam, embasados na metodologia da 
bomba biótica, que as florestas são responsáveis pela criação dos 
ventos e a distribuição da chuva ao redor do planeta - como uma 
espécie de coração que bombeia a umidade. Esse modelo questio-
na a meteorologia convencional, que explica a movimentação do ar 
sobretudo pela diferença de temperatura entre os oceanos e a terra. 
Ao falarem de chuva aqui e de seca acolá, eles acabam falando de 
um dos mais atuais e globalizados temas: a devastação das matas. 
Para o biogeoquímico Donato Nobre, do Instituto Nacional de 
Pesquisas da Amazônia e principal proponente da linha da bomba 
biótica no Brasil, somente ela é que explica com clareza a contradi-
ção entre a seca e a aridez que estão minguando as lavouras na re-
gião Sul e as chuvas intensas que transbordam o Norte e o Nordeste. 
De acordo, porém, com o professor americano David Adams, 
da Universidade do Estado do Amazonas, os físicos russos estão 
supervalorizando a força da bomba biótica. (Adaptado de Maíra 
Magro. Istoé , 6/5/2009, p. 98-99) 
3. A frase que sintetiza corretamente o assunto do texto é: 
a) Nova teoria científica busca explicações para os contrastes 
do clima em diferentes regiões do planeta. 
b) Meteorologia tradicional explica as recentes discrepâncias 
climáticas que ocorrem no Brasil. 
c) Diferenças regionais acentuadas nas regiões brasileiras 
podem explicar alternância entre aridez e inundações. 
d) Cientistas se perdem em meio às novas teorias que tentam 
explicar fenômenos climáticos extremos. 
e) A direção dos ventos na Amazônia justifica todos os exces-
sos dos fenômenos climáticos no Brasil. 
14. A expressão “ loucura a dois” refere-se, no 3º parágrafo, 
a) à situação climática tanto nas regiões Norte e Nordeste 
quanto na região Sul do país. 
b) a países em situação geográfica e climática bem diversifi-
cada. 
c) às chuvas torrenciais e às secas destruidoras das lavouras. 
d) a cientistas que divergem em suas explicações sobre as 
variações climáticas. 
e) à divergência entre metodologias de análise das condições 
climáticas. 
Didatismo e Conhecimento 10
LÍNGUA PORTUGUESA
15. Em relação ao 1º parágrafo do texto, está correto o que se 
afirma em: 
a) Considerando-se o assunto central do texto, não se justificam 
as informações referentes ao clima que aparecem nesse parágrafo. 
b) As informações nele constantes tentam comprovar a afirma-
tiva dos cientistas russos de que as florestas são determinantes para 
o clima. 
c) As referências ao clima nas regiões brasileiras servem para 
demonstrar que pode haver um certo equívoco na teoria dos cientis-
tas russos. 
d) A descrição das catástrofes que ocorrem no Brasil vai justifi-
car a imagem da bomba, criada pela nova teoria científica. 
e) Desenha-se nele um quadro de contrastes causados pelas con-
dições climáticas, para justificar todo o desenvolvimento posterior.
RESPOSTAS
01. Resposta C. Os ambientes urbanos mais limpos e preserva-
dos passam a ser mais respeitados pelos cidadãos, enquanto aqueles 
mais sujos tendem a ser depredados.
Demais alternativas: a) incorreta - não há respaldo no texto 
para confirmar tal ideia; b) incorreta - mesmo motivo da alternativa 
“a”; d) incorreta - o texto não afirma que a deterioração ocorre por 
conta da irresponsabilidade da maioria dos cidadãos; e) incorreta - 
tal afirmação não parece no texto ora analisado.
02. Resposta D. É a única alternativa que dá ideia de deterio-
ração.
03. Resposta E. Analisando-se as afirmações: I. incorreta - Ao 
contrário do que se afirma nesse item, o relato das duas experiências 
na Holanda reforçam a teoria das “janelas quebradas”; II. correta 
- o sucesso da experiência resultou na política de “tolerância zero” 
aplicada logo depois; III. incorreta - segundo o texto, a rejeição 
deveu-se à falta de dados empíricos capazes de comprová-la.
04. Resposta B. Os espaços descritos no texto opõem ordem 
(limpeza) e desordem (vandalismo, prática depequenos crimes).
Demais alternativas: a) incorreta - o texto não menciona incita-
ção de indivíduos; c) incorreta - o texto não menciona a índole dos 
indivíduos; d) incorreta - tal comparação não aparece no texto; e) 
incorreta - tal subordinação não é mencionada no texto.
05. Resposta A. É o que se pode deduzir da leitura do parágrafo 
em análise: a ordem era a proibição de grafitar, enquanto a desordem 
foi caracterizada pela grafitagem das paredes (rabiscos mal feitos).
Demais alternativas: b) incorreta - a maior parte dos ciclistas 
desordeiros ignoraram a leitura do panfleto; c) incorreta - oposto 
do que diz o texto (os grafites mal rabiscados não deveriam ser con-
siderados artísticos); d) incorreta - não havia lixeiras no local; e) 
incorreta - não se pode deduzir tal afirmação.
06. Resposta B. O parágrafo em análise refere-se à experiência 
de se colocar uma nota de 5 numa caixa de correio da rua, em local 
visível aos transeuntes. No local em que havia limpeza, 13% deles 
furtaram a nota, no local em que havia grafite e sujeira, o índice foi 
de 27%, ou seja, houve uma relação de causa entre a qualidade do 
meio urbano (limpeza) e o comportamento moral das pessoas.
Demais alternativas: não existem relações de causas.
07. Resposta C. O que resume tal pensamento está contido no 
trecho final do penúltimo parágrafo: “Neste século XXI, é preci-
so parar para pensar a vertiginosa instantaneidade dos tempos e os 
problemas da sua sincronização, que a revolução digital vem inten-
sificando.”
Demais alternativas: a) incorreta - não há contradição entre as 
frases; b) incorreta - não é a tese principal do texto, que está resumi-
da na alternativa correta “c”; d) incorreta - não há tal generalização 
no texto; e) errada - não é a tese principal do texto.
08. Resposta E. Leia o trecho do mesmo parágrafo: “uma coisa 
é conhecer o tempo do relógio, que molda o mensurável de uma jor-
nada de trabalho. Outra coisa é lidar com a não mensurável duração 
do tempo vivido, que perdura na consciência, e não se confunde, 
por sua vez, com o tempo do Direito, que é o tempo normatizado.”
Demais alternativas: a) incorreta - não existe tal oposição no 
texto; b) incorreta - erro de contradição, pois o texto menciona: “A 
vasta reflexão dos pensadores, dos poetas e cientistas sobre o estatu-
to do tempo e seu entendimento aponta para uma complexidade que 
carrega no seu bojo o desafio de múltiplos significados”; c) incor-
reta - erro de extrapolação: não existe tal questionamento no texto; 
d) incorreta - o texto menciona apenas a diferença entre o tempo do 
relógio e o tempo do Direito.
09. Resposta A. Observe o trecho: “É o caso do tempo na me-
teorologia, cada vez menos previsível por obra das mudanças climá-
ticas provocadas pela ação humana.”
Demais alternativas: b) incorreta - erro de contradição, uma 
vez que corrobora a tese de que o tempo flui e é instável; c) incor-
reta - exemplifica apenas a instabilidade climática provocada pela 
ação humana; d) incorreta - a reflexão é sobre a complexidade dos 
múltiplos significados a respeito do tempo; e) incorreta - não se 
pode deduzir tal assertiva sobre as mudanças climáticas.
10. Resposta C. Analisando-se as afirmações: I. incorreta. O 
moralizador preocupa-se com os padrões morais, contudo, nos ou-
tros. Observe o final do primeiro parágrafo: “o moralizador quer 
impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue res-
peitar.”; II. incorreta. Leia o trecho: “...é possível e compreensível 
que um homem moral tenha um espírito missionário: ele pode agir 
para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu.”; III. 
correta. Leia o conclusão do texto: “A pior barbárie do mundo é 
isto: um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas 
que não se aguentam.”
11. Resposta D. O primeiro parágrafo explicita as diferenças de 
comportamento entre o homem moral e o homem moralizador de 
maneira divergente.
12. Resposta B. É o que se menciona o desfecho do texto: “um 
mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se 
aguentam.”
13. Resposta A. A frase que sintetiza o texto está no final do 
segundo parágrafo: “A mais nova e polêmica explicação para tais 
fenômenos é uma revolucionária teoria sobre as chuvas, chamada 
‘bomba biótica’, e pode mudar os conceitos da meteorologia tradi-
cional.”
Didatismo e Conhecimento 11
LÍNGUA PORTUGUESA
14. Resposta B. A expressão “loucura a dois” refere-se ao Bra-
sil (representado pela Amazônia) e a Austrália. Observe o trecho: 
“Por que chove tanto em algumas regiões distantes da costa, como 
no interior da Amazônia, enquanto países como a Austrália se trans-
formam em deserto?”
15. Resposta: E. Há um contraste entre os estados do Rio Gran-
de do Sul e o Piauí, o que origina o desenvolvimento posterior do 
texto, quando se menciona uma nova teoria sobre as chuvas - a cha-
mada “bomba biótica”.
SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E EX-
PRESSÕES
A semântica e a parte da gramática que estuda a significação das 
palavras. Divide-se em:
I. SINÔNIMOS - palavras que se identificam aproximadamen-
te quanto ao significado. Ex.: cara e rosto; sal e cloreto de sódio; 
aguardar e esperar; pessoa e indivíduo.
II. ANTÔNIMOS - palavras que se opõem pelo significado. 
Ex.: amor e ódio, euforia e melancolia.
III. HOMÔNIMOS - palavras que apresentam identidade de 
sons ou de forma, mas diversidade de significado. Podem ser: a) 
perfeitos (som igual e grafia igual). Ex.: rio (substantivo), eu rio 
(verbo); b) homófonos (som igual e grafia diferente). Ex.: acento 
(sinal gráfico), assento (banco); c) homógrafos (grafia igual e som 
diferente). Ex.: olho (substantivo), olho (verbo).
Lista com os principais homônimos:
Abaixo-assinado: documento reivindicatório
Abaixo assinado: cada uma das pessoas que assinam um abai-
xo-assinado
Acender: atear fogo, abrasar
Ascender: subir, elevar-se
Acento: sinal gráfico, tom de voz
Assento: base, cadeira, apoio; registro, apontamento
Acessório: secundário
Assessório: relativo a assessores
Acerca de: a respeito de, sobre
A cerca de: a uma distância aproximada de
Há cerca de: faz aproximadamente, existe(m) perto de
Acerto: estado de acertar; precisão, segurança; ajuste
Asserto: afirmação, asserção
Afim: parente por afinidade; semelhante, análogo
A fim (de): para (locução conjuntiva final)
Alto: elevado
Auto: de si mesmo; ato público
À parte: isoladamente
Aparte: interrupção ao orador
Apreçar: marcar o preço de, avaliar, ajustar
Apressar: acelerar, dar pressa a, instigar
Arrochar: apertar muito
Arroxar: tornar roxo
Ás: pessoa notável em sua especialidade; carta de jogo
Az: esquadrão, ala do exército, fileira
Asado: que tem asas, alado
Azado: oportuno, propício
Brocha: prego curto
Broxa: tipo de pincel
Caçar: perseguir, apanhar
Cassar: anular, suspender
Cegar: tirar a visão de
Segar: ceifar, cortar
Cela: aposento de religiosos, cubículo
Sela: arreio de cavalgadura
Censo: recenseamento, contagem
Senso: juízo, discernimento
Cerrar: fechar, apertar, encerrar
Serrar: cortar, separar
Cesta: utensílio geralmente de palha para se guardar coisas
Sesta: hora de descanso
Sexta: ordinal feminino de seis
Chá: bebida
Xá: antigo soberano do Irã
Cheque: ordem de pagamento
Xeque: chefe muçulmano; lance de xadrez
Cervo: veado
Servo: servente, escravo
Seção ou secção: setor, corte, subdivisão, parte de um todo
Sessão: espaço de tempo em que se realiza uma reunião; reu-
nião
Cessão: ato de ceder, cedência
Concertar: combinar, harmonizar, arranjar
Consertar: remendar, restaurar
Coser: costurar
Cozer: cozinhar
De mais: a mais
Demais: excessivamente, em demasia
Defeso: proibido
Defesso: cansado
Empoçar: formar poça
Empossar: dar ou tomar posse
Espectador: aquele que assiste a um espetáculo
Expectador: aquele que permanece na expectativa
Esperto: perspicaz
Experto: especialista
Espiar:espionar.
Expiar: cumprir pena, purificar-se.
Estático: imóvel, parado
Extático: êxtase
Estrato: faixa ou camada de uma população
Extrato: resumo. perfume
Incerto: duvidoso, indeciso, não certo
Inserto: inserido, incluído
Incipiente: principiante, iniciante
Insipiente: ignorante
Intercessão: intervenção, mediação
Interse(c)ção: ponto em que se cruzam duas linhas ou super-
fícies
Laço: laçada; traição, engano
Lasso: fatigado, cansado, frouxo
Paço: palácio, palácio do governo; a corte
Didatismo e Conhecimento 12
LÍNGUA PORTUGUESA
Passo: ato de andar, caminho, marcha; episódio
Presar: capturar, apresar, agarrar
Prezar: estimar muito, amar, respeitar, acatar
Remição: resgatar, liberar 
Remissão: perdão
Ruço: pardacento; desbotado; grisalho
Russo: referente à Rússia; natural ou habitante da Rússia; 
língua da Rússia
Saldar: pagar, liquidar 
Saudar: cumprimentar; aclamar
Segmento: porção de um todo
Seguimento: continuação
Tacha: pequeno prego; mancha, nódoa
Taxa: preço ou quantia que se estipula como compensação de 
certo serviço; razão do juro
Tachar: pôr prego em; notar defeito em, censurar, criticar, 
acusar
Taxar: regular o preço; lançar imposto sobre; moderar, regular
Trás: atrás, após, depois de
Traz: forma do verbo trazer
IV. PARÔNIMOS - palavras de grafia e pronúncia parecidas, 
mas significado diferente. Ex.: ratificar (confirmar), retificar (corri-
gir).
Lista com os principais parônimos
Abjeção: baixeza, degradação
Objeção: contestação, obstáculo
Absolver: inocentar, perdoar
Absorver (absorção): embeber, recolher 
Acidente: imprevisto, desastre 
Incidente: dificuldade passageira, episódio 
Amoral: indiferente à moral, que não se preocupa com a mo-
ral
Imoral: contrário à moral, indecente
À medida que: à proporção que, ao passo que 
Na medida em que: uma vez que; porque 
Ante: em frente a, perante, anterioridade 
Anti: contrariedade, oposição
Ao encontro de: para junto de, favorável a
De encontro a: contra, em prejuízo de
Ao invés de: ao contrário de
Em vez de: em lugar de
A par: ciente, ao lado, junto
Ao par: de acordo com a convenção legal; equivalência
A princípio: inicialmente: A princípio
Em princípio: de maneira geral; em tese
Aferir: conferir
Auferir: colher, obter
Área: dimensão, espaço
Ária: peça musical para uma só voz
Aresto: acórdão
Arresto: apreensão judicial 
Arrear: pôr arreios a; aparelhar
Arriar: abaixar, descer, inutilizar, desaminar
Ascendente: antepassado
Avocar: atrair, atribuir-se, chamar
Evocar: trazer à lembrança
Cardeal: fundamental, principal, prelado 
Cardial: cárdico, cardíaco.
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil, de boas maneiras e ações
Comprimento: extensão, tamanho, distância
Cumprimento: saudação, ato de cumprir
Conjetura: suposição, hipótese
Conjuntura: oportunidade, momento, ensejo, situação
Coringa: tipo de vela que se coloca em algumas embarcações
Curinga: carta de baralho
Deferir: atender, conceder, anuir
Diferir: divergir; adiar, retardar, dilatar
Delatar: denunciar, acusar
Dilatar: adiar, prorrogar
Descrição: ato de descrever; explanação
Discrição: moderação, reserva, recato, modéstia
Descriminar: inocentar, absolver
Discriminar: distinguir, especificar
Desidioso: preguiçoso, negligente
Dissidioso: conflituoso, desarmonioso
Despensa: depósito de mantimentos
Dispensa: escusa, licença, demissão
Despercebido: desatento, distraído
Desapercebido: (despreparado, desprevenido
Destratar: ofender, insultar
Distratar: desfazer um trato ou contrato
Discente: relativo a alunos
Docente: relativo a professores
Dorso: costas
Torso: tronco
Elidir: suprimir, excluir, eliminar
Ilidir: rebater, contestar, refutar
Eludir: evitar ou esquivar-se com astúcia ou com artifício: 
Eludir a lei
Iludir: causar ilusão em; enganar; burlar: Suas promessas já 
não iludem ninguém
Emenda: (correção de falta ou defeito, alteração)
Ementa: (resumo, síntese (de lei, decisão judicial, etc.)
Emergir: vir à tona, aparecer
Imergir: mergulhar, penetrar, afundar
Eminente: alto, elevado; sublime, célebre
Iminente: imediato, próximo, prestes a acontecer
Emigrar: sair da pátria
Imigrar: entrar (em país estranho) para viver nele
Esbaforido: cansado, ofegante
Espavorido: apavorado, espantado
Espremido: particípio do verbo espremer
Exprimido: particípio do verbo exprimir 
Estada: permanência, demora de uma pessoa em algum lugar
Estadia: permanência paga do navio no porto para carga e 
descarga. Aplica-se a veículos
Estância: morada, mansão
Fluir: correr (líquido), passar (tempo)
Fruir: desfrutar, gozar
Didatismo e Conhecimento 13
LÍNGUA PORTUGUESA
Instância: pedido urgente e repetido; jurisdição, foro
Infligir: aplicar (pena, castigo, multa, etc.)
Infringir: transgredir, desrespeitar, desobedecer
Inflação: ato de inflar, aumento de preços
Infração: desobediência, violação, transgressão
Intemerato: puro, íntegro, incorrupto
Intimorato: sem temor, destemido
Mandado: ato de mandar
Mandato: autorização que se confere a outrem, delegação
Mear: dividir ao meio;
Miar: dar mios (voz dos gatos)
Pleito: discussão, eleição
Preito: homenagem, respeito
Posar: assumir atitude, fazer pose
Pousar: descer, baixar em pouso
Preceder: anteceder, vir antes
Proceder: descender, provir, originar-se; comportar-se. reali-
zar; caber, ter fundamento
Preeminente: elevado, superior
Proeminente: que sobressai, que vem à frente
Prescrever: determinar, preceituar, ordenar, receitar
Proscrever: condenar a degredo, desterrar; proibir, abolir, 
suprimir
Prover: abastecer, deferir.
Provir: vir de, originar-se
Ratificar: validar, confirmar autenticamente
Recrear: divertir
Recriar: criar de novo
Repreensão: advertência, censura
Repressão: contenção, impedimento.
Retificar: corrigir, emendar
Reincidir: recair em, repetir
Rescindir: tornar nulo, cancelar
Remição: resgatar, liberar 
Remissão: perdão
Soar: emitir determinado som
Suar: transpirar
Sob: debaixo de, comando, orientação
Sobre: em cima de
Sobrescrever: pôr nome e endereço do destinatário
Subscrever: assinar
Sortir: abastecer, prover
Surtir: ter como resultado, produzir efeito
Sustar: deter, suspender, interromper
Suster: sustentar, manter, alimentar
Tampouco: também não, muito menos 
Tão pouco: muito pouco
Tráfego: fluxo, trânsito
Tráfico: comércio ilegal
Usuário: que usa alguma coisa
Usurário: agiotagem
Vestiário: guarda-roupa, local em que se trocam roupas
Vestuário: conjunto das peças de vestir, traje
Vultoso: grande, volumoso
Vultuoso: vermelho e inchado (diz-se do rosto)
V. POLISSEMIA - palavras que apresentam vários significa-
dos. Ex.: manga - parte do vestuário onde se enfia o braço; fruta. / 
cabeça - parte do corpo humano; pessoa inteligente.
 
VI. SENTIDO PRÓPRIO (DENOTAÇÃO) - propriedade 
que possui uma palavra de limitar-se a seu primeiro significado. Ex.: 
pé (extremidade da perna).
VII. SENTIDO FIGURADO (CONOTAÇÃO) - propriedade 
que possui uma palavra de ampliar-se no seu campo semântico, den-
tro de um contexto, tendo outros significados. Ex.: Em que pé está 
sua condição financeira? (situação).
Palavras ou expressões que causam dúvidas
ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE
Acerca de - equivale a sobre, a respeito de: Quero falar acerca 
dos problemas na saúde.
A cerca de - equivale a aproximadamente: Estamos a cerca de 
um mês da nova estação.
Há cerca de - faz referência a fatos passados: Há cerca de du-
zentos anos foi assinado o Tratado.
AFIM x A FIM DE
Afim - ideia de afinidade, semelhança. Isabel e eu temos ideias 
afins.
A fim - indica finalidade: Estudamos, a fim de sermos aprova-
dos.
AO ENCONTRO DE ENCONTRO x DE ENCONTRO A
Ao encontro de - indica concordância, anuência: Jorge foi ao 
encontro da filha, abraçando-a.
De encontro a - indica oposição, confronto: Meus ideais vão de 
encontro aos seus, por isso recuso a proposta.
AO INVÉS DE x EM VEZ DE

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