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INTERPRETAÇAO DE EXAMES

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1 
Interpretação de 
Exames 
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos 
Parte1 
 - 
2 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
www.romulopassos.com.br 
Sangue 
Urina 
Fezes Bioquímicos 
Microbiológicos 
Imunodiagnósticos Radiológicos 
Endoscópicos 
Ultrassonográficos 
Exames Complementares 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
www.romulopassos.com.br 
 
 
H
em
o
gr
am
a
 Plaquetas 
Leucócitos (CL) 
Hemácias (CH) 
Hemoglobina (Hb) 
Hematócrito (Ht) 
Índices 
hematológicos 
Exames de Sangue 
O Hemograma Completo (HC) inclui também a contagem diferencial de Leucócitos. 
 - 
3 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
www.romulopassos.com.br 
 
 
H
em
o
gr
am
a 
C
o
m
p
le
to
 
Exames de Sangue 
Teste de Triagem Básico 
Fornece informações diagnósticas valiosas sobre o sistema 
hematológico e outras sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao 
tratamento e recuperação. 
Determina número, variedade, porcentagem, 
concentrações e qualidade das células do sangue. 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
www.romulopassos.com.br 
Componentes 
celulares 
eritrócitos 
plaquetas 
leucócitos 
linfócitos 
monócitos 
Granulócitos 
eosinófilos 
neutrófilos 
basófilos 
 - 
4 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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7 
Indicações de Hemograma 
• Avaliação de anemias 
• Problemas de coagulação 
• Indicadores de infecções (viróticas ou bacterianas) 
• Processos inflamatórios 
• Leucemias 
 
 
• Número de glóbulos vermelhos 
1. Eritrócitos 
(Hemácias) 
• Índice em porcentagem nº de hemácias/ Volume da 
amostra 2. Hematócrito (Ht) 
• Proteína que compõe a hemácia e carreia O2 e CO2  
Avaliação de Anemia (caracterizado pela ↓ dos níveis de 
Hb no sangue). 
3. Hemoglobina 
(Hb) 
• Volume corpuscular médio - Tamanho hemácias  
Importante para classificar as anemias 4. VCM 
• Concentração Média de Hb nas hemácias  Útil no 
monitoramento do tratamento da anemia 5.CHCM 
• Hb Corpuscular Média - Quantidade de Hb na hemácia (cor) 
 diagnóstico de anemia grave. 6. HCM 
Avaliação Série Vermelha 
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 - 
5 
 
 
Hemoglobina (Hb) 
Principal componente das hemácias 
Serve como veículo para o transporte de Oxigênio e Dióxido de 
Carbono 
A capacidade de combinação de O2 ao sangue é diretamente 
proporcional a concentração de hemoglobina e não ao 
número de hemácias – Algumas possuem mais Hb que outras 
Determinar Hb é muito importante na avaliação de Anemia. 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Índices de Hemácias 
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da 
Hemácia e consiste no: 
Indica se o tamanho da hemácia: 
Volume Corpuscular Médio (VCM) 
- Normal (normocítica); 
- Menor (microcítica); 
- Maior (macrocítica). 
Importante para classificar as anemias. 
 - 
6 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Índices de Hemácias 
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da 
Hemácia e consiste no: 
É a quantidade de Hemoglobina por Hemácia 
(Grande valor no diagnóstico de anemia grave). 
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 
- Normocrômica 
- Hipocrômica 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Índices de Hemácias 
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da 
Hemácia e consiste no: 
Concentração de Hemoglobina Corpuscular 
Média (CHCM); 
Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) 
Útil na monitorização do tratamento para 
anemia por ser mais preciso (Hb e Ht). 
 - 
7 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Exames de Sangue 
Anemia Causas 
Diminuição da produção 
Aumento de destruição 
Perda sanguínea 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Deficiência de 
Ferro; 
Talassemia; Hemoglobinopatia; 
Transfusão de 
sangue 
incompatível; 
Hemorragia 
(Crônica ou 
aguda); 
Aplasia. 
Redução na Hemoglobina (Hb) 
 - 
8 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Policitemia ↑ a Viscosidade 
do sangue 
PRIMÁRIA - Alteração na produção  policitemia vera, 
eritrocitose eritrêmica 
SECUNDÁRIA - Apropriada  resposta da medula a condições 
fisiológicas; Inapropriada  produção excessiva de hemácias 
desnecessária para fornecer O2 aos tecidos) 
Aumento na Hemoglobina (Hb) 
OBRIGADA! 
 - 
9 
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos 
Parte 2 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Contagem dos Leucócitos (CL) 
 
 
Serve como um 
guia útil da 
gravidade do 
processo 
patológico, 
Podem ser 
esperados padrões 
específicos de 
resposta 
leucocitária 
Em vários tipos de 
doenças 
Pela porcentagem 
de diferentes tipos 
de Leucócitos 
Porém, por si só 
tem pequeno valor 
como auxílio ao 
diagnóstico 
Exceto se 
relacionado ao 
estado clínico do 
paciente 
 - 
10 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
www.romulopassos.com.br 
 
 
Geralmente é causada 
por apenas um tipo de 
leucócito e recebe o 
nome do tipo de célula 
que mostra o aumento 
principal 
Leucocitose Neutrofílica ou Neutrofilia; 
Leucocitose Linfocítica ou Linfocitose; 
Leucocitose Monocítica ou Monocitose; 
Leucocitose Basofílica ou Basofilia; 
Leucocitose Eosinofílica ou Eosinofilia. 
Contagem dos Leucócitos (CL) 
Leucocitose 
Acima do limite superior da 
normalidade. 
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Contagem dos Leucócitos (CL) 
 
 
Geralmente acontece 
durante e após as 
seguintes situações  
Infecções virais, algumas infecções bacterianas e 
bacterianas graves; 
Leucopenia Abaixo do limite inferior da normalidade. 
- Hiperesplenismo; 
- Depressão da medula óssea causada por 
intoxicação por metais pesados, radiação 
ionizante, drogas; 
- Distúrbios primários da medula óssea; 
- Neutropenia associada ao sistema imune; 
- Anemia ferropriva. 
 - 
11 
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Le
u
co
gr
am
a 
Leucócitos 
3,2 a 10,0 × 103 leucócitos/mm3 ou × 109/ℓ 
ou 3.200 a 10.000 leucócitos/mm3 
Neutrófilos 
segmentados 
3.000 a 7.000/mm3 ou 3 a 7 × 109/ℓ 
Bastonetes 0% a 3% dos segmentados 
 Eosinófilos 0 a 0,7 × 109/ℓ 
 Basófilos 15 a 50/mm3 ou 0,02 a 0,05 × 109/ℓ 
Linfócitos 1.500 a 4.000/mm3 ou 1,5 a 4,0 × 109/ℓ 
Monócitos 100 a 500/mm3 ou 0,1 a 0,5 × 109/ℓ 
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Distúrbios do Neutrófilo 
Neutrofilia 
 
In
fe
cç
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es
 b
ac
te
ri
an
as
 
Meningite 
Pneumonia 
Apendicite 
Peritonite 
Amigdalite 
Endocardite 
Artrite 
Outras 
 - 
12 
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Distúrbios do 
Neutrófilo 
Neutropenia 
In
fe
cç
õ
es
 b
ac
te
ri
an
as
 
Neutropenia crônica benigna 
Neutropenia cíclica 
Medicamentos, produtos 
químicos, radiações 
Mielodisplasias 
Febre tifóide 
Infecções Intestinais por 
Salmonelas, 
Febre paratifóide 
Viroses 
Coli-invasora, Yersínia, 
Campilobacter 
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Distúrbios dos Linfócitos 
Linfocitose 
In
fe
cç
õ
es
 V
ir
ai
s 
Mononucleose 
Rubéola 
Hepatite 
CMV 
HIV 
In
fe
cç
õ
es
 
B
ac
te
ri
an
as
 
Coqueluche 
Sífilis 
Tuberculose 
 - 
13 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Distúrbios dos Linfócitos 
Li
n
fo
ci
to
p
en
ia
 
Hodgkin 
Lupus 
AIDS 
Irradiação 
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Distúrbios dos Eosinófilos 
Eo
si
n
o
fi
lia
 
Parasitoses 
Alergias 
Radioterapia 
Sindrome de 
Loeffler 
Doenças 
Mieloproliferativas 
Eo
si
n
o
p
e
n
ia
 
Estresse 
InfecçõesAgudas 
Corticosteroides 
ACTH 
 - 
14 
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Distúrbios dos Basófilos 
Doenças Mieloproliferativas 
Leucemia Mielóide Crônica 
Basofilia 
Policitemia Vera 
Sem interesse clínico 
Basofilopenia 
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Distúrbios dos Monócitos 
Monocitose 
Acompanha a neutrofilia nos processos 
inflamatórios (mais tardia e persiste na 
canvalescença). 
Tuberculose 
Brucelose 
Leshmaniose 
Mielodisplasia 
Monocitopenia 
Incomum 
 - 
15 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Contagem de Plaquetas 
 
 
 Útil para avaliar distúrbios de sangramento que ocorre com 
Trombocitopenia, hepatopatia ou malignidades. 
 Indicado quando o número de plaquetas estimado 
(num esfregaço de sangue) aparece anormal. 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Contagem de Plaquetas 
 
 
Púrpuras trombocitopênicas; 
Mieloaplasias; 
Leucemias; 
Grandes Hemorragias; 
Trombocitopenia 
Viroses; 
Esplenomegalia; 
Septicemias. 
Sindromes Mieloproliferativas; 
Pós-Hemorragia; 
Doenças Inflamatórias Crônicas; 
Pós-Esplenectomia; 
Trombocitose 
Anemia Ferropriva. 
 - 
16 
OBRIGADA! 
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos 
Parte 3 
 - 
17 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Exames de Urina 
 
 
Urinálise 
Amostra de fácil 
disponibilidade e coleta 
Informações sobre principais 
funções metabólicas 
Características 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Exames de Urina 
 
 
Urinálise 
1. Observa-se 
características físicas 
2. Exames químicos (Fita 
impregnada com subst. 
Químicas) 
3 PASSOS 
3. Examina-se o 
sedimento ao 
microscópio 
 - 
18 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Coloração Odor Turvação 
Densidade 
específica 
pH 
Glicose Cetonas Sangue Proteínas Bilirrubina 
Urobilinogênio Nitrito 
Esterase 
leucocitária 
Outros constituintes normais 
revelados por exame 
microscópico do sedimento 
urinário 
O processo de Urinálise 
Determina as seguintes propriedades da urina 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Valores Normais - Urinálise 
Coloração • Amarelo-pálida a âmbar 
Aspecto • Límpido a discretamente turvo 
Densidade específica 
• 1,005 a 1,025 com ingestão hídrica 
normal 
pH 
• 4,5 a 8,0; o pH em uma pessoa média é de 
5 a 6 aproximadamente 
Volume 
• 600 a 2.500 m/ℓ/24 h; média de 1.200 
m/ℓ/24 h 
 - 
19 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
• Negativo Glicose 
• Negativo Cetonas 
• Negativo Sangue 
• Negativo Proteína 
• Negativo Bilirrubina 
• 0,5 – 4,0 mg/dia Urobilinogênio 
• Negativo para bactérias Nitrito 
• Negativo Esterase leucocitária 
Valores Normais - Urinálise 
Determinações químicas 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
Valores Normais - Urinálise 
Exame microscópico do sedimento 
• Cilindros hialinos ocasionais Cilindros negativos 
• Ausentes ou raras Hemácias 
• Ausentes (nenhum) Cristais 
• Ausentes ou raros Leucócitos 
• Poucas; cilindros hialinos 0 a 1/cpa (campo 
de pequeno aumento) 
Células epiteliais 
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 - 
20 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Urinálise – Implicações Clínicas 
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Glicose na urina sugere: 
Diabetes mellitus 
Distúrbios endócrinos 
Diminuição da Reabsorção tubular 
Bilirrubina na urina sugere: 
Hepatite/ Hepatopatias (Cirrose) 
Doença obstrutiva das vias biliares 
Septicemia; Hipertireoidismo 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
Urinálise – Implicações Clínicas 
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Nitrito positivo 
• determinante fiel de bacteriúria 
significativa e indicação de urinocultura. 
Densidade alterada 
• desidratação ou alteração hormônio 
ADH 
pH básico • Infecções 
Proteinúria • Doença Renal 
 - 
21 
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 Hemácia • Infecções 
Leucocitose • Infecções 
Cetonas • DM, jejum prolongado 
Bilirrubina 
• Doença hepática, com níveis de 
bilirrubinano sg > 1,5g 
Urinálise – Implicações Clínicas 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Hemorragi
a digestiva 
Obstrução 
GI 
Icterícia 
obstrutiva 
Parasitose Disenteria 
Colite 
ulcerativa 
↑ na 
excreção 
de gordura 
Úteis na detecção 
Utilizados para avaliação de Distúrbios Gastrintestinais 
Exames de Fezes 
 - 
22 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Valores Normais – Análise de Fezes 
Exame Macroscópico 
• Volume: 100-200g/dia 
• Cor: Castanha 
• Odor: Varia com o pH e fermentação 
bacteriana e da putrefação 
• Consistência: Plástica 
• Tamanho e formato: Fezes moldadas 
• Sangue, muco, pus, parasitas: Ausentes 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Valores Normais – Análise de Fezes 
Exame Microscópico 
• Gordura: Incolor 
• Alimentos não-digeridos: Nenhum a pouco 
• Ovos e segmentos parasitários: Nenhum 
• Bactérias, vírus, leveduras: Nenhum 
• Leucócitos: Nenhum 
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 - 
23 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Valores Normais – Análise de Fezes 
Exame Bioquímico 
• Água: Até 75% 
• pH: Neutro a alcalino 
• Sangue oculto: Negativo 
• Urobilinogênio: 50-300mg/24h 
• Nitrogênio: <2,5g/24h 
• Entre outros. 
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OBRIGADA! 
 - 
24 
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos 
Parte 4 
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Exames Bioquímicos 
Identificam componentes 
químicos no sangue 
Enzimas Glicemia 
Estabelece um padrão de 
anormalidades 
Hormônios 
Eletrólitos Lipídios Vitaminas e minerais 
 - 
25 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Exames Bioquímicos 
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Enzimas Cardíacas • CPK, AST(TGO), LDH tipo 1 e 2, troponina 
Funções / Doenças 
renais 
• Fósforo, LDH 4 e 5, Creatinina, ácido úrico, 
cálcio, glicose, colesterol, cistatina C 
Lipídios • Colesterol, triglicerídeos, lipoproteínas 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Exames Bioquímicos 
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Funções / Doença 
hepática 
• Bilirrubina, colesterol, albumina, TGO, 
TGP, Gama GT 
Função tireoidiana • T3, T4, TSH 
Triagem básica • Cloro, sódio, potássio, glicose, creatinina 
 - 
26 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Exames Bioquímicos 
 Potássio (K+) 
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Hipocalemia 
• Diarreia, vômito, suor 
• Feridas com drenagem 
• Fibrose Cística 
• Queimaduras graves 
Hipercalemia 
• Insuficiência, desidratação 
• Lesão celular 
(queimaduras, acidentes, 
cirurgia) 
• Acidose metabólica, 
cetoacidose diabética 
• Doença de Addison 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
Exames Bioquímicos 
 Sódio (Na+) 
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Hiponatremia 
• Queimaduras graves 
• ICC 
• Perda excessiva de líquidos 
• Acidose diabética 
Hipernatremia 
• Desidratação 
• Aldosteronismo primário 
• Coma 
• Traqueobronquite 
 - 
27 
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Exames Bioquímicos 
 Glicemia de jejum 
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Hipoglicemia 
• Inanição, mal absorção 
• Lesão hepática 
• Hipotireoidismo 
• Superdosagem de insulina 
Hiperglicemia 
• Diabetes mellitus 
• Estresse físico e emocional 
• Doença de Cushing 
• Feocromocitoma 
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História de Diabetes na família 
Obesidade, hiperglicemia na gravidez 
Glicosúria transitória, entre outros... 
Exames Bioquímicos 
TOTG - Indicações 
 - 
28 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exameswww.romulopassos.com.br 
Exames Bioquímicos 
Glicemia de jejum 
 
 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Exames Bioquímicos 
Bilirrubina 
 
 
Valores 
Normais 
Total 0,3 a 1,0 mg/dℓ ou 5 a 17 μmol/ℓ 
Conjugada (direta) 0,0 a 0,2 mg/dℓ ou 0,0 a 3,4 μmol/ℓ. 
 - 
29 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
Exames Bioquímicos 
 Bilirrubina 
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Hiperbilirrubinemia + Icterícia 
• Icterícia hepatocelular 
• Icterícia obstrutiva 
• Icterícia hemolítica 
Hiperbilirrubinemia não conjugada 
indireta 
• Anemia hemolítica  grande 
hematoma 
• Trauma  grande hematoma 
• Infarto pulmonar 
hemorrágico 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
Exames Bioquímicos 
 Bilirrubina 
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Hiperbilirrubinemia 
conjugada direta 
• Câncer na cabeça do 
pâncreas 
• Coledocolitíase 
• Síndrome de Dubin-
Johnson 
 - 
30 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Valores 
Normais 
Homens adultos 0,9 a 1,3 mg/dℓ ou 80 a 115 μmol/ℓ 
Mulheres adultas 0,6 a 1,1 mg/dℓ ou 53 a 97 μmol/ℓ 
Exames Bioquímicos 
 Creatinina 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Exames Bioquímicos 
 
 
 
• Obstrução do trato urinário 
• Doença muscular 
• Hepatopatia grave e avançada 
• Proteína alimentar inadequada 
• Gravidez 
Creatinina 
Níveis elevados 
• Função renal comprometida 
• Nefrite crônica 
Níveis diminuídos 
• Massa muscular diminuída 
 - 
31 
OBRIGADA! 
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos 
Parte 5 
 - 
32 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
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Exames Bioquímicos 
 PSA – Antígeno Próstata Específico 
 
 
Aumento da 
próstata 
Inflamação 
crescente 
Presença de 
câncer 
microscópico 
Vazamento do 
PSA para o 
soro 
O aumento do PSA em idade avançada é atribuído a quatro 
fatores principais: 
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Exames Bioquímicos 
 PSA – Antígeno Próstata Específico 
 
 Faixas sugeridas de referência de PSA específicas por idade. 
Faixa de PSA 
Idade (anos) (ng/mℓ) (μgℓ) 
40 a 49 0,0 a 2,5 0,0 a 2,5 
50 a 59 0,0 a 3,5 0,0 a 3,5 
60 a 69 0,0 a 4,5 0,0 a 4,5 
70 a 79 0,0 a 6,5 0,0 a 6,5 
 - 
33 
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Exames Bioquímicos 
 PSA – Antígeno Próstata Específico 
 
 
Aumentos do PSA ocorrem no câncer de próstata (80% 
dos pacientes). 
Pacientes com hipertrofia prostática benigna muitas 
vezes revelam valores entre 4,0 e 8,0 ng/ml 
Aumentos de mais de 4,0 ng/ml foram registrado 8% 
dos pacientes sem malignidades prostáticas nem 
doenças benignas. 
Se um tumor da próstata for removido de forma 
completa e bem sucedida, dificilmente o antígeno 
será detectado. 
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Exames Bioquímicos 
 Alanina Aminotransferase (ALT) – 
Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP) 
Valores 
Normais 
Homens adultos 10 a 40 U/ℓ ou 0,17 a 0,68 μkat/ℓ 
Mulheres adultas 7 a 35 U/ℓ ou 0,12 a 0,60 μkat/ℓ 
 - 
34 
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• Tumor metastático no fígado 
• Icterícia obstrutiva 
• Desnutrição 
Níveis elevados 
• Doença hepatocelular 
• Cirrose ativa 
Níveis diminuídos 
• Infecção no trato 
geniturinário 
Exames Bioquímicos 
 Alanina Aminotransferase (ALT) – 
Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP) 
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Valores 
Normais 
Homens adultos 14 a 20 U/ℓ ou 0,23 a 0,33 μkat/ℓ 
Mulheres adultas 10 a 36 U/ℓ ou 0,17 a 0,60 μkat/ℓ 
Exames Bioquímicos 
 Aspartato Aminotransferase (AST) – 
Transaminase Glutâmico-Oxaloacética (TGO) 
 - 
35 
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• Cirrose ativa (por droga) 
• Metástase e necrose hepática 
• Diálise renal crônica 
Níveis elevados 
• Infarto no miocárdio 
• Hepatite aguda e crônica 
Níveis diminuídos 
• Azotemia 
Exames Bioquímicos 
 Aspartato Aminotransferase (AST) – 
Transaminase Glutâmico-Oxaloacética (TGO) 
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Os níveis normais variam com idade, dieta, sexo e região geográfica ou cultura. 
Valores 
Normais 
Limítrofe alto 
200 a 239 mg/dℓ ou 5,18 a 6,19 
mmol/ℓ 
Alto > 240 mg/dℓ ou > 6,20 mmol/ℓ 
Nível desejável 
140 a 199 mg/dℓ ou 3,63 a 5,15 
mmol/ℓ 
Exames Bioquímicos 
 Colesterol total 
 - 
36 
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• Dieta rica em colesterol e gorduras 
• Insuficiência renal crônica 
• Doença hepatocelular grave 
Hipercolesterolemia 
• Hipercolesterolemia familiar 
• Hiperlipoproteinemia 
Hipocolesterolemia 
• Deficiência da alfa-hipoproteína 
• Hipertireoidismo 
• Doenças mieloproliferativas 
Exames Bioquímicos 
 Colesterol total 
Os níveis totais de colesterol sanguíneo são a base para classificar o risco de DCV. 
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Exames Bioquímicos 
HDL - C 
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Valores 
Normais 
Homens 
35 a 65 mg/dℓ ou 0,91 a 1,68 
mmol/ℓ 
Mulheres 
35 a 80 mg/dℓ ou 0,91 a 2,07 
mmol/ℓ 
 - 
37 
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Exames Bioquímicos 
HDL - C 
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< 25mg/dl: risco muito alto de doença da artéria coronária 
26-35mg/dl: alto risco de doença da artéria coronária 
36-44mg/dl: risco moderado de doença da artéria coronária 
45-59mg/dl: risco típico de doença da artéria coronária 
60-74mg/dl: risco abaixo da média de doença da artéria coronária 
>75mg/dl: ausência de risco (associado à longevidade) 
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Exames Bioquímicos 
LDL - C 
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V
al
o
re
s 
N
o
rm
ai
s 
Ótimo < 100 mg/dℓ ou < 2,6 mmol/ℓ 
Próximo de ótimo 100 a 129 mg/dℓ ou 2,6 a 3,3 mmol/ℓ 
Limítrofe de alto risco 
Alto 
Muito alto 
130 a 159 mg/dℓ ou 3,4 a 4,1 mmol/ℓ 
160 a 189 mg/dℓ ou 4,2 a 4,9 mmol/ℓ 
≥ 190 mg/dℓ ou ≥ 5,0 mmol/ℓ 
 - 
38 
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• Dieta rica em colesterol e gorduras 
• Hiperlipidemia secundária a 
hipotireoidismo 
Níveis elevados 
• Hiperlipidemia 
e hipercolesterolemia familiar 
• Causas secundárias: 
• Hipertireoidismo 
• Anemia crônica 
Níveis diminuídos 
• Hipolipoproteinemia 
• Doença articular inflamatória 
Exames Bioquímicos 
LDL - C 
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Exames Bioquímicos 
Triglicerídeos 
 
 
• Hepatopatia, alcolismo 
• Síndrome nefrótica, doença renal 
Níveis elevados 
• Hiperlipoproteinemia 
• Hipertireoidismo 
• Perda de peso recente 
Níveis diminuídos 
• Desnutrição 
• DPOC • Hipotireoidismo 
• Diabetes mellitus mal controlado 
 - 
39 
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Exames Bioquímicos 
Prova da Função Tireoidiana 
 
• Câncer medular na tireoide 
• Hiperplasia de cél. C 
Calcitonina 
Níveis elevados: 
• Insuf. Renal Crônica 
• Anemia perniciosa 
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Exames Bioquímicos 
Prova da Função Tireoidiana 
 
 
• Hipertireoidismo 
• Síndrome de resistência 
periférica 
T3 
Níveis elevados: 
Níveis diminuídos: 
• Hipotireoidismo 
• Hipertireoidismo 
• Hipotireoidismo tratado com Tiroxina 
T4 
Níveis elevados: 
Níveis diminuídos: 
• Hipotireoidismo primário, secundário, 
terciário 
• Hipotireoidismo tratado com 
Triioidotironina 
• 3º Trimestre de gravidez 
 - 
40 
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• Hipotireoidismo primário 
• Tumor produtor de tireotropina 
Níveis elevados: 
• Tireoidite de Hashimoto 
• Ac de TSH 
• Hipertireoidismo primário 
• Hipotireoidismo secundário e terciário 
Níveis diminuídos 
• Doença de Graves tratada 
• DPOC 
Exames Bioquímicos 
Prova da Função Tireoidiana - TSH 
OBRIGADA! 
 - 
41 
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos 
Parte 6 
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Culturas 
Pode ser sólido, semi-sólido ou 
líquido 
Cultivo de 
microorganismo 
ou células 
teciduais vivas 
Meio especial 
(“meio de 
cultura”) que 
favoreça o 
crescimento do 
material 
Pode ser mantida 
em tubos de 
ensaio, placas de 
Petri ou outros 
recipientes 
apropriados 
Posteriormente é refrigerada ou 
incubada 
 - 
42 
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Culturas 
Urinocutura 
Hemoculturas 
Culturas de 
escarro 
Cultura de feridas 
Culturas de 
orofaringe Cultura da pele 
Exames Microbiológicos 
 
 
 
 
Considerações 
Pesquisa 
reações Ag-Ac 
Diagnóstico de: 
- Doenças 
infecciosas; 
- Distúrbios auto-
imunes; 
- Alergias imunes; 
- Doença 
neoplásica 
- Determinam grupos 
sanguíneos; 
- Realizam tipagem 
sanguínea; 
- Examina 
compatibilidade de 
transplante de tecido e 
enxerto; 
- Imunologia celular 
Exames Imunodiagnósticos 
No soro 
sanguíneo 
faz o teste 
para Ac 
contra Ag 
específicos. 
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 - 
43 
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Exames Imunodiagnósticos 
VDRL – Pesquisa de Sífilis 
 
Valor de referência: 
Não reativo  Negativo para sífilis 
O diagnóstico correlaciona: 
História clínica + Descobertas 
físicas + Resultado do exame 
O tratamento modifica a 
evolução clínica e o padrão 
sorológico da doença 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
VDRL – Pesquisa de Sífilis 
Se o paciente for tratado no estágio primário 
soronegativo (após surgimento do cancro sifilítico)  
VDRL permanece Não Reativo 
Se o paciente for tratado no estágio primário 
soropositivo (após surgimento de uma reação)VDRL 
torna-se Não Reativo em 6 meses de tratamento 
Se o paciente for tratado no estágio secundário  
VDRL torna-se Não Reativo em 12 a 18 meses 
Se o paciente for tratado mais de 01 anos depois do 
início da doença  VDRL geralmente se mantém 
inalterado 
 - 
44 
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VDRL Negativo pode indicar: 
 
 
O paciente não tem sífilis; 
A infecção é recente para a produção de Ac  Repetir 
em intervalos de 1 semana, 1 mês e 3 meses; 
A sífilis está numa fase latente ou inativa; 
O paciente tem um mecanismo de defesa 
imunológica deficiente; 
Houve erro na técnica laboratorial. 
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Ac contra Rubéola 
< 7 UI/mℓ 
Negativo para anticorpos 
IgG contra o vírus da 
rubéola por ELISA ou 
quimioluminescência 
Ausência de 
imunidade 
< 0,9 UI/mℓ 
Negativo para anticorpos 
IgM por ELISA ou 
quimioluminescência 
Ausência de 
infecção 
 - 
45 
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> 10 UI/mℓ 
Positivo para anticorpos 
IgG contra o vírus da 
rubéola por ELISA ou 
quimioluminescência 
Imunidade, indica 
exposição atual ou 
prévia ou 
imunização contra 
rubéola 
> 1,1 UI/mℓ 
Positivo para anticorpo 
IgM contra o vírus da 
rubéola (com ou sem IgG 
positiva) por ELISA ou 
quimioluminescência 
Indica infecção 
atual ou recente 
pelo vírus da 
rubéola 
Ac contra Rubéola 
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Ac contra Rubéola 
Na pesquisa de anticorpo IgG, a soroconversão entre 
fase aguda e convalescente é evidência forte de infecção 
atual ou recente. 
O intervalo recomendado entre uma amostra da fase 
aguda e convalescente é de 10 a 14 dias. 
Uma amostra de soro coletada bem no início do 
estádio agudo de infecção pode conter níveis de 
anticorpos IgG abaixo de 10 UI/mℓ. 
 - 
46 
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Ac contra Rubéola 
 
 
Embora o achado de anticorpo IgM sugira infecção atual 
ou recente, às vezes os baixos níveis de IgM podem 
persistir por mais de 12 meses depois de infecção ou 
imunização. 
Os níveis de anticorpos (IgG) contra o vírus da rubéola 
adquiridos passivamente pelo feto (que podem 
atravessar a placenta em razão do seu menor tamanho 
molecular) diminuem muito 2 a 3 meses após infecção. 
A IgM é detectável logo depois da ocorrência de 
sintomas clínicos e alcança níveis máximos em 10 dias. 
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Busca Ac contra o HIV 
no sangue 
Teste Elisa 
É o mais realizado para 
diagnosticar a doença 
Se a amostra não 
apresentar nenhum 
Ac  
 Negativo 
Western Blot 
(WB);Teste de 
Imunofluorescência 
indireta para o HIV-1; 
Imunoblot. 
Se algum Ac anti-HIV for 
detectado, é necessário 
realizar outro teste  
Confirmatório. 
Porque os exames 
podem dar falso-
positivos em 
consequência de 
algumas doenças. 
Diagnóstico para Infecção por HIV 
 - 
47 
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Proteína C Reativa 
 
 
É positiva nos seguintes casos: 
Febre reumática 
Artrite reumatóide 
Infarto do miocárdio 
Infecções bacterianas e virais (agudas) 
OBRIGADA! 
 - 
48 
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos 
Parte 7 
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O AB B A 
Grupos Sanguíneos (ABO) 
 - 
49 
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 Ag presente na 
hemácia 
Nenhum 
 Ac presente no 
soro 
 Designação do principal 
grupo sanguíneo 
Anti-A, 
Anti-B 
O (Doador universal* para 
hemácias) 
A Anti-B A 
B Anti-A B 
AB Nenhum AB (Receptor universal* 
para hemácias - doador 
universal de plasma fresco 
congelado) 
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 Grupo Sanguíneo 
A 
Grupos Sanguíneos (ABO) 
B 
AB 
O 
 Antígeno ABO 
A 
B 
A e B 
Nenhum 
 - 
50 
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Tipagem Rh 
 O sangue humano é classificado como Rh-positivo ou Rh-
negativo. Isso está relacionado com a presença ou a ausência do 
antígeno Rh1 (D) na membrana das hemácias. 
 O Sistema Rh é 
composto de Ag 
testados em 
conjunto com o 
grupo ABO. 
 O Fator Rh1 (D) muitas 
vezes é o único testado 
Quando está ausente é 
feita outras tipagens 
antes de identificar 
como “Rh-negativo”. 
 Rh-Negativos Podem 
desenvolver Ac contra Ag 
Rh-positivos em transfusão 
de sangue ou sangramento 
materno-fetal de um feto 
Rh-positivo. 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Qual a necessidade 
de realizar? 
O sangue Rh-positivo 
administrado a uma pessoa 
Rh-negativa pode sensibilizar 
a pessoa a formar anti-D 
(Rh1). 
O sangue Rh1(D)-positivo 
administrado a um receptor 
que tem soro anti-D (Rh1) 
pode ser fatal. 
 - 
51 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Podem produzir fetos Rh-positivos  As células fetais podem 
atravessar a placenta da mãe e causar a produção de Ac no sangue 
materno; 
O Ac materno pode atravessar a placenta para a circulação fetal e 
causar destruição de células sanguíneas fetais; 
Denomina-se Doença Hemolítica do RN (Eritroblastose Fetal)  
Pode causar reações que variam de anemia (leve ou grave) até 
morte fetal no útero. 
 O que acontece com as gestantes Rh-negativas e com parceiros 
Rh-positivos? 
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 Como evitar Doença 
Hemolíticado RN? 
A gestante Rh-negativa deve receber uma dose de RhIG antes do parto 
(28 semanas) e outra pós-parto de bebê Rh-positivo. 
Pode ocorrer imunização Rh pós-parto apesar de apenas uma dose 
de RhIG, se mais de 30ml de sangue fetal entrarem na circulação 
materna. 
A American Association of Blood Banks recomenda que uma 
amostra de sangue pós-parto de todas as mulheres Rh-negativas 
seja examinada para detectar hemorragia fetal-materna de >30 ml. 
 - 
52 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Teste de Coombs 
Teste de Coombs Direto 
Detecta complexos Ag-Ac na 
membrana celular da hemácia. 
Teste de Coombs Indireto 
Detecta Ac anti-hemácias no soro 
Detecta Ac séricos, revela Ac anti-
Rh maternos durante a gravidez e 
pode detectar incompatibilidades 
não encontradas por outros 
métodos. 
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Teste de Coombs - Diagnóstico 
 
 Doença hemolítica do RN I 
Anemia hemolítica adquirida II 
Reação Transfusional III 
Sensibilização das hemácias causada por 
medicamentos 
IV 
 - 
53 
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Teste de Coombs 
Coombs Direto POSITIVO 
Reações transfusionais; Anemia 
hemolítica auto-imune; Tratamento 
com cefalotina; 
Drogas com Alfa-metildopa, insulina 
e penicilina; Doença hemolítica do 
RN; Hemoglobina paroxística do frio. 
Coombs Indireto POSITIVO 
Incompatibilidade do sangue 
Anemia hemolítica autoimune ou 
induzida por medicamentos 
Doença hemolítica da eritroblastose 
fetal. 
OBRIGADA! 
 - 
54 
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos 
Parte 8 
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Radiografias 
Raio X 
A imagem representa variados 
graus de densidade tecidual em 
tons de preto, branco e cinza. 
Estruturas densas aparecem 
brancas e áreas preenchidas 
de ar aparecem pretas. 
Examina tecidos 
moles e ósseos 
do corpo 
 - 
55 
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Os efeitos biológicos da radiação ionizante modificam a constituição química das 
células, causando lesão e mutação celular e promovendo carcinogênese. 
Riscos da Radiação 
Efeitos determinísticos - eritema, náusea, fadiga, contagem espérmica deprimida e 
esterilidade temporária - ocorrem em virtude de morte ou dano celular 
significativo  quando se ultrapassa o limiar de radiação  A gravidade é ↑ 
conforme ↑ a dose de exposição. 
Efeitos inesperados – Câncer - estão associados a exposição prolongada a níveis 
baixos de radiação  quando recebido por longo tempo, pode provocar 
malignidade e efeitos genéticos  são os mais importantes em radiologia 
diagnóstica . 
Precauções especiais devem ser tomadas durante o primeiro trimestre de gravidez 
para evitar ou minimizar a exposição do útero gravídico à radiação. 
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Mamografia 
• Calcificação, se existente deve 
estar distribuída uniformemente; 
• Ductos normais com 
estreitamento gradual de ramos 
dos sistemas ductais. 
Resultados Normais 
Tecido mamário essencialmente 
normal: 
 - 
56 
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Rastreia e descobre cânceres que escapam a 
detectação por outros meios, ex. palpação 
Permite ver a mama e detectar pequenas 
anormalidades que poderiam sugerir doenças malignas 
ou benignas 
Detecta lesões com menos de 1cm 
Mamografia 
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Mamografia - Indicações 
Detecção de cânceres de mama clinicamente impalpáveis em mulheres com mais de 40 
anos de idade, mulheres mais jovens sob alto risco ou com história de câncer de mama; 
Existência de sinais e sintomas de câncer de mama; 
Dor na mama; 
Mama “encaroçada”; múltiplas massas ou nódulos; 
Mamas pendulares, cujo exame é difícil; 
Exame da mama oposta após mastectomia; 
Clientes sob risco de câncer de mama; 
Adenocarcinoma de origem indeterminada; 
Biopsia anterior da mama. 
 - 
57 
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Tomografia Computadorizada (TC/TAC) 
 
 
É singular, pois pode produzir imagens transversais - 
“fatias” - de estruturas anatômicas sem superposição de 
tecidos 
Possibilita diferenciar tumores de tecidos moles, espaço 
contendo ar de líquido cerebrospinal e sangue normal 
de sangue coagulado. 
As estruturas são identificadas por aparência, formato, 
tamanho, simetria e posição. 
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Abdome: inclui fígado, pâncreas, vesícula biliar, rins, 
suprarrenais, baço, retroperitônio e vasos sanguíneos 
abdominais. 
I 
Pelve: inclui bexiga, útero, ovários, parte distal do 
cólon e próstata. 
II 
Coluna vertebral. III 
Cabeça, seios da face, órbitas, mastoides, meatos 
acústicos internos, ossos da face, pescoço. 
IV 
Aplicações Típicas da TC 
 - 
58 
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Aplicações Típicas da TC 
Tórax: inclui pulmões, mediastino e coração. V 
Articulações e ossos específicos. 
VI 
Biopsia guiada por TC. VII 
Pode ser oferecido exame de rastreamento mediante 
pagamento para avaliar somente coração, pulmões, 
cólon ou avaliar todo o corpo. 
VIII 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
Exames 
Endoscópicos 
Termo genérico” - Inspeção de 
órgãos ou cavidades orgânicas 
com uso de endoscópios 
Triagem de saúde 
Endoscopia 
Diagnóstico de 
condições patológicas 
Terapia - remoção de 
tecidos (pólipos) ou 
objetos estranhos. 
Podem ser utilizados sedativos ou analgesia (para atingir um estado de 
sedação consciente) ou anestésicos locais ou gerais. 
 - 
59 
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Esofagogastroduodenoscopia (EGD); 
Endoscopia; Gastroscopia - Procedimento 
Spray tópico  
garganta 
Tranquilizante 
venoso 
Inserção do 
endoscópio 
Inserção do 
bocal 
Insuflação de ar 
Biópsias, 
escovados, 
fotografias 
Após finalização 
do exame 
Repouso do 
paciente por 
curto tempo 
 
 
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Esofagogastrodu
odenoscopia 
(EGD); 
Endoscopia; 
Gastroscopia - 
Procedimento 
• Hérnia de hiato 
• Esofagite, Gastrite 
Resultados Anormais 
• Áreas hemorrágicas ou erosões de 
artéria ou veia 
• Tecido neoplásico 
• Úlceras gástricas 
• Esofagite, Gastrite 
• Varizes esofágicas ou gástricas 
• Estenoses esofágicas, pilóricas ou 
duodenais 
 - 
60 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
Procedimento 
não-invasivo 
Permite visualização 
de estruturas de 
tecidos moles do corpo 
USG 
Requer pouco preparo 
do paciente 
Procedimento relativamente rápido (alguns minutos a uma hora) e provoca 
pouco desconforto. 
Diagnóstico exato de 
determinadas 
condições patológicas 
Registra o reflexo de ondas sonoras inaudíveis direcionadas aos tecidos 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
Exames 
Ultrassonográficos 
 
 
• Clientes pós-operatórios e 
aqueles com cicatrizes 
abdominais 
• Crianças e adultos agitados 
Clientes difíceis de 
examinar 
• Clientes obesos 
• Aplica-se gel ou lubrificante 
• Movimentos com transdutor 
Procedimento 
geral 
• Produção de imagens 
 - 
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames 
 
 
• Não-invasivo sem risco de 
radiação; 
• Pouco ou nenhum preparo e 
pós-cuidado do cliente; 
Benefícios e Riscos 
• Pode ser repetido quantas vezes 
forem necessárias; 
• Não requer injeção de materiais, 
como contrastes. 
• É necessário muita habilidade no 
manuseio do transdutor; 
• Estruturas cheias de ar nãopodem ser avaliadas; 
Desvantagens 
• Determinados clientes não 
podem ser estudados 
adequadamente , exceto se 
receberem preparação especial. 
Exames 
Ultrassonográficos 
OBRIGADA! 
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