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1 Interpretação de Exames Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos Parte1 - 2 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Sangue Urina Fezes Bioquímicos Microbiológicos Imunodiagnósticos Radiológicos Endoscópicos Ultrassonográficos Exames Complementares Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br H em o gr am a Plaquetas Leucócitos (CL) Hemácias (CH) Hemoglobina (Hb) Hematócrito (Ht) Índices hematológicos Exames de Sangue O Hemograma Completo (HC) inclui também a contagem diferencial de Leucócitos. - 3 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br H em o gr am a C o m p le to Exames de Sangue Teste de Triagem Básico Fornece informações diagnósticas valiosas sobre o sistema hematológico e outras sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e recuperação. Determina número, variedade, porcentagem, concentrações e qualidade das células do sangue. Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Componentes celulares eritrócitos plaquetas leucócitos linfócitos monócitos Granulócitos eosinófilos neutrófilos basófilos - 4 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br 7 Indicações de Hemograma • Avaliação de anemias • Problemas de coagulação • Indicadores de infecções (viróticas ou bacterianas) • Processos inflamatórios • Leucemias • Número de glóbulos vermelhos 1. Eritrócitos (Hemácias) • Índice em porcentagem nº de hemácias/ Volume da amostra 2. Hematócrito (Ht) • Proteína que compõe a hemácia e carreia O2 e CO2 Avaliação de Anemia (caracterizado pela ↓ dos níveis de Hb no sangue). 3. Hemoglobina (Hb) • Volume corpuscular médio - Tamanho hemácias Importante para classificar as anemias 4. VCM • Concentração Média de Hb nas hemácias Útil no monitoramento do tratamento da anemia 5.CHCM • Hb Corpuscular Média - Quantidade de Hb na hemácia (cor) diagnóstico de anemia grave. 6. HCM Avaliação Série Vermelha www.romulopassos.com.br - 5 Hemoglobina (Hb) Principal componente das hemácias Serve como veículo para o transporte de Oxigênio e Dióxido de Carbono A capacidade de combinação de O2 ao sangue é diretamente proporcional a concentração de hemoglobina e não ao número de hemácias – Algumas possuem mais Hb que outras Determinar Hb é muito importante na avaliação de Anemia. Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Índices de Hemácias Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da Hemácia e consiste no: Indica se o tamanho da hemácia: Volume Corpuscular Médio (VCM) - Normal (normocítica); - Menor (microcítica); - Maior (macrocítica). Importante para classificar as anemias. - 6 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Índices de Hemácias Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da Hemácia e consiste no: É a quantidade de Hemoglobina por Hemácia (Grande valor no diagnóstico de anemia grave). Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) - Normocrômica - Hipocrômica Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Índices de Hemácias Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da Hemácia e consiste no: Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM); Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) Útil na monitorização do tratamento para anemia por ser mais preciso (Hb e Ht). - 7 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames de Sangue Anemia Causas Diminuição da produção Aumento de destruição Perda sanguínea Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Deficiência de Ferro; Talassemia; Hemoglobinopatia; Transfusão de sangue incompatível; Hemorragia (Crônica ou aguda); Aplasia. Redução na Hemoglobina (Hb) - 8 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Policitemia ↑ a Viscosidade do sangue PRIMÁRIA - Alteração na produção policitemia vera, eritrocitose eritrêmica SECUNDÁRIA - Apropriada resposta da medula a condições fisiológicas; Inapropriada produção excessiva de hemácias desnecessária para fornecer O2 aos tecidos) Aumento na Hemoglobina (Hb) OBRIGADA! - 9 Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos Parte 2 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Contagem dos Leucócitos (CL) Serve como um guia útil da gravidade do processo patológico, Podem ser esperados padrões específicos de resposta leucocitária Em vários tipos de doenças Pela porcentagem de diferentes tipos de Leucócitos Porém, por si só tem pequeno valor como auxílio ao diagnóstico Exceto se relacionado ao estado clínico do paciente - 10 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Geralmente é causada por apenas um tipo de leucócito e recebe o nome do tipo de célula que mostra o aumento principal Leucocitose Neutrofílica ou Neutrofilia; Leucocitose Linfocítica ou Linfocitose; Leucocitose Monocítica ou Monocitose; Leucocitose Basofílica ou Basofilia; Leucocitose Eosinofílica ou Eosinofilia. Contagem dos Leucócitos (CL) Leucocitose Acima do limite superior da normalidade. www.romulopassos.com.br Contagem dos Leucócitos (CL) Geralmente acontece durante e após as seguintes situações Infecções virais, algumas infecções bacterianas e bacterianas graves; Leucopenia Abaixo do limite inferior da normalidade. - Hiperesplenismo; - Depressão da medula óssea causada por intoxicação por metais pesados, radiação ionizante, drogas; - Distúrbios primários da medula óssea; - Neutropenia associada ao sistema imune; - Anemia ferropriva. - 11 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Le u co gr am a Leucócitos 3,2 a 10,0 × 103 leucócitos/mm3 ou × 109/ℓ ou 3.200 a 10.000 leucócitos/mm3 Neutrófilos segmentados 3.000 a 7.000/mm3 ou 3 a 7 × 109/ℓ Bastonetes 0% a 3% dos segmentados Eosinófilos 0 a 0,7 × 109/ℓ Basófilos 15 a 50/mm3 ou 0,02 a 0,05 × 109/ℓ Linfócitos 1.500 a 4.000/mm3 ou 1,5 a 4,0 × 109/ℓ Monócitos 100 a 500/mm3 ou 0,1 a 0,5 × 109/ℓ Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Distúrbios do Neutrófilo Neutrofilia In fe cç õ es b ac te ri an as Meningite Pneumonia Apendicite Peritonite Amigdalite Endocardite Artrite Outras - 12 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Distúrbios do Neutrófilo Neutropenia In fe cç õ es b ac te ri an as Neutropenia crônica benigna Neutropenia cíclica Medicamentos, produtos químicos, radiações Mielodisplasias Febre tifóide Infecções Intestinais por Salmonelas, Febre paratifóide Viroses Coli-invasora, Yersínia, Campilobacter Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Distúrbios dos Linfócitos Linfocitose In fe cç õ es V ir ai s Mononucleose Rubéola Hepatite CMV HIV In fe cç õ es B ac te ri an as Coqueluche Sífilis Tuberculose - 13 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Distúrbios dos Linfócitos Li n fo ci to p en ia Hodgkin Lupus AIDS Irradiação Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Distúrbios dos Eosinófilos Eo si n o fi lia Parasitoses Alergias Radioterapia Sindrome de Loeffler Doenças Mieloproliferativas Eo si n o p e n ia Estresse InfecçõesAgudas Corticosteroides ACTH - 14 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Distúrbios dos Basófilos Doenças Mieloproliferativas Leucemia Mielóide Crônica Basofilia Policitemia Vera Sem interesse clínico Basofilopenia Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Distúrbios dos Monócitos Monocitose Acompanha a neutrofilia nos processos inflamatórios (mais tardia e persiste na canvalescença). Tuberculose Brucelose Leshmaniose Mielodisplasia Monocitopenia Incomum - 15 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Contagem de Plaquetas Útil para avaliar distúrbios de sangramento que ocorre com Trombocitopenia, hepatopatia ou malignidades. Indicado quando o número de plaquetas estimado (num esfregaço de sangue) aparece anormal. Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Contagem de Plaquetas Púrpuras trombocitopênicas; Mieloaplasias; Leucemias; Grandes Hemorragias; Trombocitopenia Viroses; Esplenomegalia; Septicemias. Sindromes Mieloproliferativas; Pós-Hemorragia; Doenças Inflamatórias Crônicas; Pós-Esplenectomia; Trombocitose Anemia Ferropriva. - 16 OBRIGADA! Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos Parte 3 - 17 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames de Urina Urinálise Amostra de fácil disponibilidade e coleta Informações sobre principais funções metabólicas Características Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames de Urina Urinálise 1. Observa-se características físicas 2. Exames químicos (Fita impregnada com subst. Químicas) 3 PASSOS 3. Examina-se o sedimento ao microscópio - 18 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Coloração Odor Turvação Densidade específica pH Glicose Cetonas Sangue Proteínas Bilirrubina Urobilinogênio Nitrito Esterase leucocitária Outros constituintes normais revelados por exame microscópico do sedimento urinário O processo de Urinálise Determina as seguintes propriedades da urina Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Valores Normais - Urinálise Coloração • Amarelo-pálida a âmbar Aspecto • Límpido a discretamente turvo Densidade específica • 1,005 a 1,025 com ingestão hídrica normal pH • 4,5 a 8,0; o pH em uma pessoa média é de 5 a 6 aproximadamente Volume • 600 a 2.500 m/ℓ/24 h; média de 1.200 m/ℓ/24 h - 19 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames • Negativo Glicose • Negativo Cetonas • Negativo Sangue • Negativo Proteína • Negativo Bilirrubina • 0,5 – 4,0 mg/dia Urobilinogênio • Negativo para bactérias Nitrito • Negativo Esterase leucocitária Valores Normais - Urinálise Determinações químicas www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Valores Normais - Urinálise Exame microscópico do sedimento • Cilindros hialinos ocasionais Cilindros negativos • Ausentes ou raras Hemácias • Ausentes (nenhum) Cristais • Ausentes ou raros Leucócitos • Poucas; cilindros hialinos 0 a 1/cpa (campo de pequeno aumento) Células epiteliais www.romulopassos.com.br - 20 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Urinálise – Implicações Clínicas www.romulopassos.com.br Glicose na urina sugere: Diabetes mellitus Distúrbios endócrinos Diminuição da Reabsorção tubular Bilirrubina na urina sugere: Hepatite/ Hepatopatias (Cirrose) Doença obstrutiva das vias biliares Septicemia; Hipertireoidismo Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Urinálise – Implicações Clínicas www.romulopassos.com.br Nitrito positivo • determinante fiel de bacteriúria significativa e indicação de urinocultura. Densidade alterada • desidratação ou alteração hormônio ADH pH básico • Infecções Proteinúria • Doença Renal - 21 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Hemácia • Infecções Leucocitose • Infecções Cetonas • DM, jejum prolongado Bilirrubina • Doença hepática, com níveis de bilirrubinano sg > 1,5g Urinálise – Implicações Clínicas Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Hemorragi a digestiva Obstrução GI Icterícia obstrutiva Parasitose Disenteria Colite ulcerativa ↑ na excreção de gordura Úteis na detecção Utilizados para avaliação de Distúrbios Gastrintestinais Exames de Fezes - 22 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Valores Normais – Análise de Fezes Exame Macroscópico • Volume: 100-200g/dia • Cor: Castanha • Odor: Varia com o pH e fermentação bacteriana e da putrefação • Consistência: Plástica • Tamanho e formato: Fezes moldadas • Sangue, muco, pus, parasitas: Ausentes www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Valores Normais – Análise de Fezes Exame Microscópico • Gordura: Incolor • Alimentos não-digeridos: Nenhum a pouco • Ovos e segmentos parasitários: Nenhum • Bactérias, vírus, leveduras: Nenhum • Leucócitos: Nenhum www.romulopassos.com.br - 23 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Valores Normais – Análise de Fezes Exame Bioquímico • Água: Até 75% • pH: Neutro a alcalino • Sangue oculto: Negativo • Urobilinogênio: 50-300mg/24h • Nitrogênio: <2,5g/24h • Entre outros. www.romulopassos.com.br OBRIGADA! - 24 Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos Parte 4 www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos Identificam componentes químicos no sangue Enzimas Glicemia Estabelece um padrão de anormalidades Hormônios Eletrólitos Lipídios Vitaminas e minerais - 25 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos www.romulopassos.com.br Enzimas Cardíacas • CPK, AST(TGO), LDH tipo 1 e 2, troponina Funções / Doenças renais • Fósforo, LDH 4 e 5, Creatinina, ácido úrico, cálcio, glicose, colesterol, cistatina C Lipídios • Colesterol, triglicerídeos, lipoproteínas Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos www.romulopassos.com.br Funções / Doença hepática • Bilirrubina, colesterol, albumina, TGO, TGP, Gama GT Função tireoidiana • T3, T4, TSH Triagem básica • Cloro, sódio, potássio, glicose, creatinina - 26 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos Potássio (K+) www.romulopassos.com.br Hipocalemia • Diarreia, vômito, suor • Feridas com drenagem • Fibrose Cística • Queimaduras graves Hipercalemia • Insuficiência, desidratação • Lesão celular (queimaduras, acidentes, cirurgia) • Acidose metabólica, cetoacidose diabética • Doença de Addison Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos Sódio (Na+) www.romulopassos.com.br Hiponatremia • Queimaduras graves • ICC • Perda excessiva de líquidos • Acidose diabética Hipernatremia • Desidratação • Aldosteronismo primário • Coma • Traqueobronquite - 27 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos Glicemia de jejum www.romulopassos.com.br Hipoglicemia • Inanição, mal absorção • Lesão hepática • Hipotireoidismo • Superdosagem de insulina Hiperglicemia • Diabetes mellitus • Estresse físico e emocional • Doença de Cushing • Feocromocitoma Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br História de Diabetes na família Obesidade, hiperglicemia na gravidez Glicosúria transitória, entre outros... Exames Bioquímicos TOTG - Indicações - 28 Curso de Capacitação em Interpretação de Exameswww.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos Glicemia de jejum D ir et ri ze s d a So ci ed ad e B ra si le ir a d e D ia b et es : 2 0 1 5 -2 0 1 6 /S o ci ed ad e B ra si le ir a d e D ia b et es Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos Bilirrubina Valores Normais Total 0,3 a 1,0 mg/dℓ ou 5 a 17 μmol/ℓ Conjugada (direta) 0,0 a 0,2 mg/dℓ ou 0,0 a 3,4 μmol/ℓ. - 29 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos Bilirrubina www.romulopassos.com.br Hiperbilirrubinemia + Icterícia • Icterícia hepatocelular • Icterícia obstrutiva • Icterícia hemolítica Hiperbilirrubinemia não conjugada indireta • Anemia hemolítica grande hematoma • Trauma grande hematoma • Infarto pulmonar hemorrágico Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos Bilirrubina www.romulopassos.com.br Hiperbilirrubinemia conjugada direta • Câncer na cabeça do pâncreas • Coledocolitíase • Síndrome de Dubin- Johnson - 30 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Valores Normais Homens adultos 0,9 a 1,3 mg/dℓ ou 80 a 115 μmol/ℓ Mulheres adultas 0,6 a 1,1 mg/dℓ ou 53 a 97 μmol/ℓ Exames Bioquímicos Creatinina Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos • Obstrução do trato urinário • Doença muscular • Hepatopatia grave e avançada • Proteína alimentar inadequada • Gravidez Creatinina Níveis elevados • Função renal comprometida • Nefrite crônica Níveis diminuídos • Massa muscular diminuída - 31 OBRIGADA! Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos Parte 5 - 32 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos PSA – Antígeno Próstata Específico Aumento da próstata Inflamação crescente Presença de câncer microscópico Vazamento do PSA para o soro O aumento do PSA em idade avançada é atribuído a quatro fatores principais: Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos PSA – Antígeno Próstata Específico Faixas sugeridas de referência de PSA específicas por idade. Faixa de PSA Idade (anos) (ng/mℓ) (μgℓ) 40 a 49 0,0 a 2,5 0,0 a 2,5 50 a 59 0,0 a 3,5 0,0 a 3,5 60 a 69 0,0 a 4,5 0,0 a 4,5 70 a 79 0,0 a 6,5 0,0 a 6,5 - 33 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos PSA – Antígeno Próstata Específico Aumentos do PSA ocorrem no câncer de próstata (80% dos pacientes). Pacientes com hipertrofia prostática benigna muitas vezes revelam valores entre 4,0 e 8,0 ng/ml Aumentos de mais de 4,0 ng/ml foram registrado 8% dos pacientes sem malignidades prostáticas nem doenças benignas. Se um tumor da próstata for removido de forma completa e bem sucedida, dificilmente o antígeno será detectado. Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos Alanina Aminotransferase (ALT) – Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP) Valores Normais Homens adultos 10 a 40 U/ℓ ou 0,17 a 0,68 μkat/ℓ Mulheres adultas 7 a 35 U/ℓ ou 0,12 a 0,60 μkat/ℓ - 34 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br • Tumor metastático no fígado • Icterícia obstrutiva • Desnutrição Níveis elevados • Doença hepatocelular • Cirrose ativa Níveis diminuídos • Infecção no trato geniturinário Exames Bioquímicos Alanina Aminotransferase (ALT) – Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP) Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Valores Normais Homens adultos 14 a 20 U/ℓ ou 0,23 a 0,33 μkat/ℓ Mulheres adultas 10 a 36 U/ℓ ou 0,17 a 0,60 μkat/ℓ Exames Bioquímicos Aspartato Aminotransferase (AST) – Transaminase Glutâmico-Oxaloacética (TGO) - 35 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br • Cirrose ativa (por droga) • Metástase e necrose hepática • Diálise renal crônica Níveis elevados • Infarto no miocárdio • Hepatite aguda e crônica Níveis diminuídos • Azotemia Exames Bioquímicos Aspartato Aminotransferase (AST) – Transaminase Glutâmico-Oxaloacética (TGO) Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Os níveis normais variam com idade, dieta, sexo e região geográfica ou cultura. Valores Normais Limítrofe alto 200 a 239 mg/dℓ ou 5,18 a 6,19 mmol/ℓ Alto > 240 mg/dℓ ou > 6,20 mmol/ℓ Nível desejável 140 a 199 mg/dℓ ou 3,63 a 5,15 mmol/ℓ Exames Bioquímicos Colesterol total - 36 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames • Dieta rica em colesterol e gorduras • Insuficiência renal crônica • Doença hepatocelular grave Hipercolesterolemia • Hipercolesterolemia familiar • Hiperlipoproteinemia Hipocolesterolemia • Deficiência da alfa-hipoproteína • Hipertireoidismo • Doenças mieloproliferativas Exames Bioquímicos Colesterol total Os níveis totais de colesterol sanguíneo são a base para classificar o risco de DCV. www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos HDL - C www.romulopassos.com.br Valores Normais Homens 35 a 65 mg/dℓ ou 0,91 a 1,68 mmol/ℓ Mulheres 35 a 80 mg/dℓ ou 0,91 a 2,07 mmol/ℓ - 37 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos HDL - C www.romulopassos.com.br < 25mg/dl: risco muito alto de doença da artéria coronária 26-35mg/dl: alto risco de doença da artéria coronária 36-44mg/dl: risco moderado de doença da artéria coronária 45-59mg/dl: risco típico de doença da artéria coronária 60-74mg/dl: risco abaixo da média de doença da artéria coronária >75mg/dl: ausência de risco (associado à longevidade) Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Bioquímicos LDL - C www.romulopassos.com.br V al o re s N o rm ai s Ótimo < 100 mg/dℓ ou < 2,6 mmol/ℓ Próximo de ótimo 100 a 129 mg/dℓ ou 2,6 a 3,3 mmol/ℓ Limítrofe de alto risco Alto Muito alto 130 a 159 mg/dℓ ou 3,4 a 4,1 mmol/ℓ 160 a 189 mg/dℓ ou 4,2 a 4,9 mmol/ℓ ≥ 190 mg/dℓ ou ≥ 5,0 mmol/ℓ - 38 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br • Dieta rica em colesterol e gorduras • Hiperlipidemia secundária a hipotireoidismo Níveis elevados • Hiperlipidemia e hipercolesterolemia familiar • Causas secundárias: • Hipertireoidismo • Anemia crônica Níveis diminuídos • Hipolipoproteinemia • Doença articular inflamatória Exames Bioquímicos LDL - C Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos Triglicerídeos • Hepatopatia, alcolismo • Síndrome nefrótica, doença renal Níveis elevados • Hiperlipoproteinemia • Hipertireoidismo • Perda de peso recente Níveis diminuídos • Desnutrição • DPOC • Hipotireoidismo • Diabetes mellitus mal controlado - 39 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos Prova da Função Tireoidiana • Câncer medular na tireoide • Hiperplasia de cél. C Calcitonina Níveis elevados: • Insuf. Renal Crônica • Anemia perniciosa Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Exames Bioquímicos Prova da Função Tireoidiana • Hipertireoidismo • Síndrome de resistência periférica T3 Níveis elevados: Níveis diminuídos: • Hipotireoidismo • Hipertireoidismo • Hipotireoidismo tratado com Tiroxina T4 Níveis elevados: Níveis diminuídos: • Hipotireoidismo primário, secundário, terciário • Hipotireoidismo tratado com Triioidotironina • 3º Trimestre de gravidez - 40 Curso de Capacitaçãoem Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br • Hipotireoidismo primário • Tumor produtor de tireotropina Níveis elevados: • Tireoidite de Hashimoto • Ac de TSH • Hipertireoidismo primário • Hipotireoidismo secundário e terciário Níveis diminuídos • Doença de Graves tratada • DPOC Exames Bioquímicos Prova da Função Tireoidiana - TSH OBRIGADA! - 41 Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos Parte 6 www.romulopassos.com.br Culturas Pode ser sólido, semi-sólido ou líquido Cultivo de microorganismo ou células teciduais vivas Meio especial (“meio de cultura”) que favoreça o crescimento do material Pode ser mantida em tubos de ensaio, placas de Petri ou outros recipientes apropriados Posteriormente é refrigerada ou incubada - 42 Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Culturas Urinocutura Hemoculturas Culturas de escarro Cultura de feridas Culturas de orofaringe Cultura da pele Exames Microbiológicos Considerações Pesquisa reações Ag-Ac Diagnóstico de: - Doenças infecciosas; - Distúrbios auto- imunes; - Alergias imunes; - Doença neoplásica - Determinam grupos sanguíneos; - Realizam tipagem sanguínea; - Examina compatibilidade de transplante de tecido e enxerto; - Imunologia celular Exames Imunodiagnósticos No soro sanguíneo faz o teste para Ac contra Ag específicos. www.romulopassos.com.br - 43 www.romulopassos.com.br Exames Imunodiagnósticos VDRL – Pesquisa de Sífilis Valor de referência: Não reativo Negativo para sífilis O diagnóstico correlaciona: História clínica + Descobertas físicas + Resultado do exame O tratamento modifica a evolução clínica e o padrão sorológico da doença Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames VDRL – Pesquisa de Sífilis Se o paciente for tratado no estágio primário soronegativo (após surgimento do cancro sifilítico) VDRL permanece Não Reativo Se o paciente for tratado no estágio primário soropositivo (após surgimento de uma reação)VDRL torna-se Não Reativo em 6 meses de tratamento Se o paciente for tratado no estágio secundário VDRL torna-se Não Reativo em 12 a 18 meses Se o paciente for tratado mais de 01 anos depois do início da doença VDRL geralmente se mantém inalterado - 44 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames VDRL Negativo pode indicar: O paciente não tem sífilis; A infecção é recente para a produção de Ac Repetir em intervalos de 1 semana, 1 mês e 3 meses; A sífilis está numa fase latente ou inativa; O paciente tem um mecanismo de defesa imunológica deficiente; Houve erro na técnica laboratorial. www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Ac contra Rubéola < 7 UI/mℓ Negativo para anticorpos IgG contra o vírus da rubéola por ELISA ou quimioluminescência Ausência de imunidade < 0,9 UI/mℓ Negativo para anticorpos IgM por ELISA ou quimioluminescência Ausência de infecção - 45 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames > 10 UI/mℓ Positivo para anticorpos IgG contra o vírus da rubéola por ELISA ou quimioluminescência Imunidade, indica exposição atual ou prévia ou imunização contra rubéola > 1,1 UI/mℓ Positivo para anticorpo IgM contra o vírus da rubéola (com ou sem IgG positiva) por ELISA ou quimioluminescência Indica infecção atual ou recente pelo vírus da rubéola Ac contra Rubéola www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Ac contra Rubéola Na pesquisa de anticorpo IgG, a soroconversão entre fase aguda e convalescente é evidência forte de infecção atual ou recente. O intervalo recomendado entre uma amostra da fase aguda e convalescente é de 10 a 14 dias. Uma amostra de soro coletada bem no início do estádio agudo de infecção pode conter níveis de anticorpos IgG abaixo de 10 UI/mℓ. - 46 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Ac contra Rubéola Embora o achado de anticorpo IgM sugira infecção atual ou recente, às vezes os baixos níveis de IgM podem persistir por mais de 12 meses depois de infecção ou imunização. Os níveis de anticorpos (IgG) contra o vírus da rubéola adquiridos passivamente pelo feto (que podem atravessar a placenta em razão do seu menor tamanho molecular) diminuem muito 2 a 3 meses após infecção. A IgM é detectável logo depois da ocorrência de sintomas clínicos e alcança níveis máximos em 10 dias. www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Busca Ac contra o HIV no sangue Teste Elisa É o mais realizado para diagnosticar a doença Se a amostra não apresentar nenhum Ac Negativo Western Blot (WB);Teste de Imunofluorescência indireta para o HIV-1; Imunoblot. Se algum Ac anti-HIV for detectado, é necessário realizar outro teste Confirmatório. Porque os exames podem dar falso- positivos em consequência de algumas doenças. Diagnóstico para Infecção por HIV - 47 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Proteína C Reativa É positiva nos seguintes casos: Febre reumática Artrite reumatóide Infarto do miocárdio Infecções bacterianas e virais (agudas) OBRIGADA! - 48 Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos Parte 7 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames O AB B A Grupos Sanguíneos (ABO) - 49 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Ag presente na hemácia Nenhum Ac presente no soro Designação do principal grupo sanguíneo Anti-A, Anti-B O (Doador universal* para hemácias) A Anti-B A B Anti-A B AB Nenhum AB (Receptor universal* para hemácias - doador universal de plasma fresco congelado) www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Grupo Sanguíneo A Grupos Sanguíneos (ABO) B AB O Antígeno ABO A B A e B Nenhum - 50 www.romulopassos.com.br Tipagem Rh O sangue humano é classificado como Rh-positivo ou Rh- negativo. Isso está relacionado com a presença ou a ausência do antígeno Rh1 (D) na membrana das hemácias. O Sistema Rh é composto de Ag testados em conjunto com o grupo ABO. O Fator Rh1 (D) muitas vezes é o único testado Quando está ausente é feita outras tipagens antes de identificar como “Rh-negativo”. Rh-Negativos Podem desenvolver Ac contra Ag Rh-positivos em transfusão de sangue ou sangramento materno-fetal de um feto Rh-positivo. Curso de Capacitação em Interpretação de Exames www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Qual a necessidade de realizar? O sangue Rh-positivo administrado a uma pessoa Rh-negativa pode sensibilizar a pessoa a formar anti-D (Rh1). O sangue Rh1(D)-positivo administrado a um receptor que tem soro anti-D (Rh1) pode ser fatal. - 51 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Podem produzir fetos Rh-positivos As células fetais podem atravessar a placenta da mãe e causar a produção de Ac no sangue materno; O Ac materno pode atravessar a placenta para a circulação fetal e causar destruição de células sanguíneas fetais; Denomina-se Doença Hemolítica do RN (Eritroblastose Fetal) Pode causar reações que variam de anemia (leve ou grave) até morte fetal no útero. O que acontece com as gestantes Rh-negativas e com parceiros Rh-positivos? www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Como evitar Doença Hemolíticado RN? A gestante Rh-negativa deve receber uma dose de RhIG antes do parto (28 semanas) e outra pós-parto de bebê Rh-positivo. Pode ocorrer imunização Rh pós-parto apesar de apenas uma dose de RhIG, se mais de 30ml de sangue fetal entrarem na circulação materna. A American Association of Blood Banks recomenda que uma amostra de sangue pós-parto de todas as mulheres Rh-negativas seja examinada para detectar hemorragia fetal-materna de >30 ml. - 52 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Teste de Coombs Teste de Coombs Direto Detecta complexos Ag-Ac na membrana celular da hemácia. Teste de Coombs Indireto Detecta Ac anti-hemácias no soro Detecta Ac séricos, revela Ac anti- Rh maternos durante a gravidez e pode detectar incompatibilidades não encontradas por outros métodos. www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Teste de Coombs - Diagnóstico Doença hemolítica do RN I Anemia hemolítica adquirida II Reação Transfusional III Sensibilização das hemácias causada por medicamentos IV - 53 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Teste de Coombs Coombs Direto POSITIVO Reações transfusionais; Anemia hemolítica auto-imune; Tratamento com cefalotina; Drogas com Alfa-metildopa, insulina e penicilina; Doença hemolítica do RN; Hemoglobina paroxística do frio. Coombs Indireto POSITIVO Incompatibilidade do sangue Anemia hemolítica autoimune ou induzida por medicamentos Doença hemolítica da eritroblastose fetal. OBRIGADA! - 54 Síntese: Exames Complementares dos Sistemas Orgânicos Parte 8 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Radiografias Raio X A imagem representa variados graus de densidade tecidual em tons de preto, branco e cinza. Estruturas densas aparecem brancas e áreas preenchidas de ar aparecem pretas. Examina tecidos moles e ósseos do corpo - 55 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Os efeitos biológicos da radiação ionizante modificam a constituição química das células, causando lesão e mutação celular e promovendo carcinogênese. Riscos da Radiação Efeitos determinísticos - eritema, náusea, fadiga, contagem espérmica deprimida e esterilidade temporária - ocorrem em virtude de morte ou dano celular significativo quando se ultrapassa o limiar de radiação A gravidade é ↑ conforme ↑ a dose de exposição. Efeitos inesperados – Câncer - estão associados a exposição prolongada a níveis baixos de radiação quando recebido por longo tempo, pode provocar malignidade e efeitos genéticos são os mais importantes em radiologia diagnóstica . Precauções especiais devem ser tomadas durante o primeiro trimestre de gravidez para evitar ou minimizar a exposição do útero gravídico à radiação. www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Mamografia • Calcificação, se existente deve estar distribuída uniformemente; • Ductos normais com estreitamento gradual de ramos dos sistemas ductais. Resultados Normais Tecido mamário essencialmente normal: - 56 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Rastreia e descobre cânceres que escapam a detectação por outros meios, ex. palpação Permite ver a mama e detectar pequenas anormalidades que poderiam sugerir doenças malignas ou benignas Detecta lesões com menos de 1cm Mamografia www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Mamografia - Indicações Detecção de cânceres de mama clinicamente impalpáveis em mulheres com mais de 40 anos de idade, mulheres mais jovens sob alto risco ou com história de câncer de mama; Existência de sinais e sintomas de câncer de mama; Dor na mama; Mama “encaroçada”; múltiplas massas ou nódulos; Mamas pendulares, cujo exame é difícil; Exame da mama oposta após mastectomia; Clientes sob risco de câncer de mama; Adenocarcinoma de origem indeterminada; Biopsia anterior da mama. - 57 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Tomografia Computadorizada (TC/TAC) É singular, pois pode produzir imagens transversais - “fatias” - de estruturas anatômicas sem superposição de tecidos Possibilita diferenciar tumores de tecidos moles, espaço contendo ar de líquido cerebrospinal e sangue normal de sangue coagulado. As estruturas são identificadas por aparência, formato, tamanho, simetria e posição. www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Abdome: inclui fígado, pâncreas, vesícula biliar, rins, suprarrenais, baço, retroperitônio e vasos sanguíneos abdominais. I Pelve: inclui bexiga, útero, ovários, parte distal do cólon e próstata. II Coluna vertebral. III Cabeça, seios da face, órbitas, mastoides, meatos acústicos internos, ossos da face, pescoço. IV Aplicações Típicas da TC - 58 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Aplicações Típicas da TC Tórax: inclui pulmões, mediastino e coração. V Articulações e ossos específicos. VI Biopsia guiada por TC. VII Pode ser oferecido exame de rastreamento mediante pagamento para avaliar somente coração, pulmões, cólon ou avaliar todo o corpo. VIII www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Endoscópicos Termo genérico” - Inspeção de órgãos ou cavidades orgânicas com uso de endoscópios Triagem de saúde Endoscopia Diagnóstico de condições patológicas Terapia - remoção de tecidos (pólipos) ou objetos estranhos. Podem ser utilizados sedativos ou analgesia (para atingir um estado de sedação consciente) ou anestésicos locais ou gerais. - 59 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Esofagogastroduodenoscopia (EGD); Endoscopia; Gastroscopia - Procedimento Spray tópico garganta Tranquilizante venoso Inserção do endoscópio Inserção do bocal Insuflação de ar Biópsias, escovados, fotografias Após finalização do exame Repouso do paciente por curto tempo www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Esofagogastrodu odenoscopia (EGD); Endoscopia; Gastroscopia - Procedimento • Hérnia de hiato • Esofagite, Gastrite Resultados Anormais • Áreas hemorrágicas ou erosões de artéria ou veia • Tecido neoplásico • Úlceras gástricas • Esofagite, Gastrite • Varizes esofágicas ou gástricas • Estenoses esofágicas, pilóricas ou duodenais - 60 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Procedimento não-invasivo Permite visualização de estruturas de tecidos moles do corpo USG Requer pouco preparo do paciente Procedimento relativamente rápido (alguns minutos a uma hora) e provoca pouco desconforto. Diagnóstico exato de determinadas condições patológicas Registra o reflexo de ondas sonoras inaudíveis direcionadas aos tecidos www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames Exames Ultrassonográficos • Clientes pós-operatórios e aqueles com cicatrizes abdominais • Crianças e adultos agitados Clientes difíceis de examinar • Clientes obesos • Aplica-se gel ou lubrificante • Movimentos com transdutor Procedimento geral • Produção de imagens - 61 www.romulopassos.com.br Curso de Capacitação em Interpretação de Exames • Não-invasivo sem risco de radiação; • Pouco ou nenhum preparo e pós-cuidado do cliente; Benefícios e Riscos • Pode ser repetido quantas vezes forem necessárias; • Não requer injeção de materiais, como contrastes. • É necessário muita habilidade no manuseio do transdutor; • Estruturas cheias de ar nãopodem ser avaliadas; Desvantagens • Determinados clientes não podem ser estudados adequadamente , exceto se receberem preparação especial. Exames Ultrassonográficos OBRIGADA! -