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Módulo Percepção - Problema 5 - Anatomia do olho, fisiologia da visão

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Thaís Pires 
1 
Problema 5 
 
1. Identificar as estruturas anatômicas e histológicas do olho e da via óptica 
Órgão visual = BULBO DO OLHO = olho → somente seu 1/6 anterior é visível, estando o resto na ÓRBITA ÓSSEA 
CUNEIFORME, circundada por um amortecedor protetor de gordura → na metade posterior, há o nervo óptico, 
artérias e veias + músculos extrínsecos do bulbo 
 
Órbitas – são cavidades ósseas no esqueleto 
da face, que se assemelham a PIRAMIDES 
QUADRANGULARES cujas bases estão 
voltadas para a direção ANTEROLATERAL e 
os ápices POSTEROMEDIAL → assim, os eixos 
orbitários divergem cerca de 45°e as paredes 
laterais 90°, porém os EIXOS OPTICOS são 
PARALELOS / as órbitas contem os bulbos 
dos olhos e estruturas acessórias, sendo o 
espaço não ocupado por essas estruturas 
preenchido por CORPO ADIPOSO DA ÓRBITA 
 
 Base da Órbita – delimitada pela margem orbital que circunda o ádito orbital, sendo a margem 
reforçada para proporcionar proteção 
 Parede Superior – formada pela parte orbital do osso frontal, separando a cavidade orbitária da fossa 
anterior do crânio – já próximo ao ápice da órbita, a parede superior é formada pela asa menor do esfenoide 
/ na região anterolateral, possui uma depressão na parte orbital do frontal = FOSSA DA GLÂNDULA LACRIMAL 
 Parede Medial – as duas são quase paralelas e formadas pela LÂMINA ORBITAL DO ETMOIDE – 
anteriormente a parede possui o SULCO LACRIMAL e a FOSSA DO SACO LACRIMAL / superiormente a troclea 
para o tendão do obliquo superior 
 Parede Inferior – assoalho – formado pela maxila e em parte pelo zigomático + palatino – é uma 
parede fina que é compartilhada com o seio maxilar 
 Parede Lateral – formada pelo processo frontal do zigomático + asa maior do esfenoide → é a parede 
mais GROSSA, uma vez que é a mais exposta e vulnerável 
 Ápice da Órbita – localizado no canal óptico 
 
Estruturas Acessórias 
 Supercílios – sobrancelhas – pelos grossos na pele dos arcos superiores, que protegem os olhos da luz solar e 
evitam que o suor chegue aos olhos 
 
Thaís Pires 
2 
 Pálpebras – protegem os olhos anteriormente, sendo duas estruturas móveis que são separadas pela RIMA 
DAS PÁLPEBRAS / no ângulo medial da rima, há uma elevação chamada CARÚNCULA LACRIMAL → em grande parte 
da população asiática, há a formação de uma prega de pele na pálpebra superior, a PREGA EPICÂNTICA / as pálpebras 
são PREGAS FINAS recobertas de pele, sendo sustentada internamente por PLACAS DE TECIDO CONJUNTIVO = TARSO 
– esse tecido é rígido, dando a forma curva da pálpebra e permitindo local de inserção para o ORBICULAR DO OLHO 
+ o músculo LEVANTADOR DA PÁLPEBRA SUPERIOR (originado no teto da cavidade orbitária). 
Os CÍLIOS projetam-se na margem LIVRE de cada pálpebra, sendo seus FOLÍCULOS ricamente inervados por 
terminações nervosas → contato com os cílios desencadeia o ato REFLEXO DE PISCAR / nessa região marginal, existem 
diversas glândulas: TARSAIS – glândulas SEBÁCEAS MODIFICADAS e incorporadas ao tarso, seus ductos abrem-se na 
margem da pálpebra e liberam um óleo de lubrificação; CILIARES – são compostas por GLÂNDULAS SEBÁCEAS TÍPICAS 
cujos ductos abrem-se nos FOLÍCULOS PILOSOS → infecção tarsal = calázio e infecção ciliar = terçol 
 
 Túnica Conjuntiva – é uma membrana mucosa transparente que cobre a superfície interna da pálpebra como 
a TÚNICA CONJUNTIVA PALPEBRAL e se dobra de volta sobe a superfície anterior do olho formando a TÚNICA 
CONJUNTIVA DO BULBO → quando os olhos se fecham, há uma fenda entre as túnicas = SACO DA CONJUNTIVA (onde 
a lente de contato é colocada) 
HISTOLOGIA – a túnica conjuntiva consiste em EPITÉLIO COLUNAR ESTRATIFICADO que é sustentado por LÂMINA 
PRÓPRIA de tecido conjuntivo FROUXO – o epitélio contém CÉLULAS CALICIFORMES que secretam um muco 
lubrificante → a deficiência de vitamina A impede a secreção de muco pela conjuntiva / a INFLAMAÇÃO da conjuntiva 
= CONJUNTIVITE 
 
 Aparelho Lacrimal – consiste em uma GLÂNDULA e 
DUCTOS que drenam o fluido lacrimal para a cavidade nasal – 
a GLÂNDULA LACRIMAL (parte orbital + palpebral – separada 
pelo tendão do músc. Levantador da pálpebra superior) está 
localizada na região SUPEROLATERAL da órbita e produz a 
lágrima, que entra no saco da conjuntiva por meio dos 
DUCTOS EXCRETORES → o ato de piscar espalha essa lágrima até o ângulo medial, onde estão os PONTOS LACRIMAIS 
que desembocam nos CANALÍCULOS LACRIMAIS – a partir dos canalículos, o fluido entra no DUCTO NASOLACRIMAL 
que desemboca no MEATO NASAL INFERIOR / o fluido lacrimal contém AC, muco e lisozimas, por isso que a secreção 
aumenta quando há irritação ocular por poeira 
 
Músculos Extrínsecos do Olho – 6 músculos externos que se originam na parede da órbita e se inserem na superfície 
externa do olho – dos 6, 4 MÚSCULOS RETOS originados do ANEL TENDÍNEO COMUM (que seguem trajetória reta 
até o bulbo) → RETO LATERAL (traciona o olho lateralmente), RETO MEDIAL (traciona o olho medialmente), RETO 
SUPERIOR (traciona o olho superomedialmente) e RETO INFERIOR (traciona o olho inferomedialmente) / o OBLÍQUO 
SUPERIOR origina-se perto do anel tendíneo comum e segue pela parede medial da órbita, passando pela POLIA 
FIBROCARTILAGÍNEA = TRÓCLEA e inserindo-se na superfície posterolateral (traciona inferolateralmente) o OBLÍQUO 
INFERIOR (traciona superolateralmente) 
 
Thaís Pires 
3 
Nervos da Órbita – os grandes nervos ópticos conduzem impulsos sensitivos → NC II – óptico, começam na LÂMINA 
CRIBIFORME DA ESCLERA (posteriormente ao disco óptico) e saem da orbita pelos CANAIS ÓPTICOS – em todo o seu 
trajeto, os nervos ópticos são circundados por EXTENSÕES DE MENINGES e pelo ESPAÇO SUBARACNOIDEO (com uma 
fina camada de LCR) → as extensões intra-orbitais da dura e da aracnoide constituem a BAINHA DO NERVO ÓPTICO 
/ além desse sensitivo, alguns motores penetram pela FISSURA SUPERIOR DA ÓRBITA (3,4,6) → RL6OS4TO3 !!!!!! / o 
GÂNGLIO CILIAR é um pequeno grupo de corpos celulares parassimpáticos associados ao OFTÁLMICO 
 
Anatomia do Bulbo do Olho – como possui 
um formato aparentemente esférico, é 
dividido em POLOS ANTERIOR E POSTERIOR 
– sua CAVIDADE INTERNA contém fluidos 
chamados HUMORES → a LENTE, uma 
estrutura que ajuda a focar a luz, está imersa 
na cavidade interna e a divide em 
SEGMENTOS ANTERIOR (humor aquoso) E 
POSTERIOR (humor vítreo) / a sua parte mais 
EXTERNA consiste em 3 CAMADAS → de 
externo para interno: FIBROSA, VASCULAR e 
INTERNA (retina) 
 
 1) Túnica Fibrosa – é a camada mais 
externa de TECIDO CONJUNTIVO que se 
divide em ESCLERA (dura, branco do olho, opaca – compõe grande parte da superfície, com função de proteção e local 
para inserção dos músculos extrínsecos) e CÓRNEA (no sexto anterior do bulbo, permite a passagem de luz – é 
projetada anteriormente a partir da junção com a esclera) → na junção CORNEOESCLERAL há o LIMBRO DA CÓRNEA, 
região com CÉLULAS-TRONCO responsáveis por renovar o epitélio da córnea – a CÓRNEA é uma sobreposição de 
tecido com FIBRAS COLÁGENAS, sendo esse empilhamento o responsável pela transparência – não possui 
VASCULARIZAÇÃO, já que é transparente, e nutre-se do AR + HUMOR AQUOSO, porém é RICAMENTE INERVADA 
principalmente em NOCICEPTORES (ato reflexo de piscar + adaptação a lentes) 
 
 2) Túnica Vascular – É o revestimento médio do olho, dividindo-se em corioide, corpo ciliar e íris / CORIOIDE 
– é uma membrana ALTAMENTE VASCULARIZADA que forma os 5/6 posteriores da túnica vascular, sendo respondável 
pela NUTRIÇÃO das outras camadas do olho → tem coloração ESCURA devido a presença de MELANÓCITOS, cuja 
função é ABSORVER A LUZ, sem que haja dispersão dela dentro da cavidade posterior / CORPO CILIAR – anteriormente 
CONTÍNUO com a CORIOIDE, é uma espessa camada de MÚSCULO LISO (músculo ciliar) unida a LENTE DO OLHO, 
auxiliando no foco – na superfície posterior do corpo ciliar, existem projeções radiais = PROCESSOS CILIARES → desses 
processos,partem FIBRILAS para a lente, delimitando a região da ZÔNULA CILIAR / ÍRIS – parte colorida e visível do 
olho situada entre a CÓRNEA e a LENTE, com a sua BASE contínua com o CORPO CILIAR – sua abertura central redonda 
é chamada de PUPILA, que permite a entrada de luz no olho → a íris contém fibras MUSCULARES LISAS dispostas 
radialmente à pupila, MÚSCULOS ESFÍNCTER DA PUPILA E DILATADOR DA PUPILA, que agem sobre ação do SNA – a 
COR da íris é dependente da PRESENÇA ou AUSÊNCIA de pigmento castanho → todo mundo, exceto albinos, possuem 
uma camada de pigmento castanho na superfície POSTERIOR da íris – quem possui olhos azuis, não possui o pigmento 
na SUPERFÍCIE ANTERIOR, sendo essa coloração resultante do reflexo da luz para fora da superfície posterior 
pigmentada 
 
Thaís Pires 
4 
 3) Túnica Interna (retina) – contém 
a retina e o nervo óptico – RETINA → divide-
se em ESTRATO PIGMENTOSO, que 
consiste em uma CAMADA ÚNICA de 
melanócitos adjacente a corioide, com 
função de absorção máxima da luz, além de 
servir como tecido de SUSTENTAÇÃO para o 
estrato NERVOSO, retirando as partes 
danificadas dessas células, mantendo 
[iônica], nutrindo / NERVOSO – mais 
espesso, contém os FOTORRECEPTORES 
sensíveis à luz, que desempenham o papel 
DIRETO NA VISÃO → esse estrato é dividido 
em 3 principais tipos de neurônios: de 
externo para interno, CÉLULAS 
FOTORRECEPTORAS, BIPOLARES, GANGLIONARES – quando há o estímulo da luz, as fotorreceptoras estimulam as 
bipolares que estimulam as ganglionares, onde há geração do IMPULSO NERVOSO – os axônios PÓS-GANGLIONARES 
seguem pela superfície interna da retina e convergem posteriormente formando o NERVO ÓPTICO que segue para a 
região central de processamento da imagem + além dessas células, existem os 
INTERNEURÔNIOS que processam e modificam a informação antes de chegar aos 
centros superiores 
 
a) Fotorreceptores – são considerados NEURÔNIOS, mas se assemelham 
também a CÉLULAS EPITELIAIS ALTAS viradas de ponta-cabeça, com a ponta 
imersa na camada pigmentada - dividem-se em CONES e BASTONETES, que 
possuem um SEGMENTO EXTERNO e INTERNO ligados por um CÍLIO DE 
CONEXÃO / os BASTONETES (mais numerosos) são mais sensíveis à LUZ e 
permitem a visão a meia-luz, não produzindo imagens nítidas, uma vez que 
não processam cores – a junção dos segmentos interno e externo formam 
uma estrutura em BASTÃO, que se conecta ao CORPO CELULAR por meio de 
uma FIBRA EXTERNA / os CONES funcionam melhor a luz do dia e permitem a 
VISÃO COLORIDA e de GRANDE ACUIDADE – se subdividem em 3 tipos com 
relação à cor: luz azul, vermelha e verde – os segmentos interno e externo 
forma um estrutura CUNEIFORME que se une diretamente ao CORPO 
CELULAR → a partir do corpo celular, em ambos os tipos, é contínuo com a 
FIBRA INTERNA que faz SINAPSE com a célula bipolar 
 
Os SEGMENTOS EXTERNOS - são as regiões receptoras de luz – são resultantes 
da MODIFICAÇÃO DE UM CÍLIO, que teve a sua MEMBRANA INVAGINADA 
(aumenta a superfície de contato para a luz), formando os DISCOS 
REVESTIDOS POR PIGMENTOS – quando as partículas de luz atingem os 
PIGMENTOS, eles são modificados, o que gera o IMPULSO NERVOSO para as 
CÉLULAS BIPOLARES / os fotorreceptores são células extremamente sensíveis 
a LUZ e ao CALOR, não havendo regeneração quando destruídos → essas 
células são recicladas por um processo de fagocitose dos discos antigos e 
produção de novos 
 
b) Especialização Regional da Retina – em algumas regiões, a retina não segue a descrição anterior – na porção 
ANTERIOR do olho, na junção entre CORPO CILIAR e ESTRATO NEURAL DA RETINA, há a ORA SERRATA – a 
camada pigmentosa, entretanto, segue além da ora serrata, alcançando a parte POSTERIOR DA ÍRIS, dando 
a coloração dela / na região POSTERIOR, várias são as áreas especializadas – exatamente no POLO 
POSTERIOR, há uma mancha escura = MÁCULA LÚTEA, que possui no seu centro uma depressão = FÓVEA 
CENTRAL → essa fóvea contém apenas cones, sendo o ponto de ACUIDADE VISUAL MÁXIMA localizado no 
Thaís Pires 
5 
EIXO ANTEROPOSTERIOR (por isso a visão é melhor quando olhamos diretamente para elas) / afastando-se 
da fóvea e adentrando na MÁCULA, há predominantemente cones, porém também há bastonetes → assim, 
quanto mais se afasta da fóvea, menor a NITIDEZ / medialmente à mácula está o DISCO DO NERVO ÓPTICO, 
uma elevação circular onde os axônios das células ganglionares se convergem e formam o NERVO ÓPTICO → 
esse disco do nervo óptico é chamado de PONTO CEGO, pois não possui fotorreceptor 
 
c) Vascularização da Retina – provém de duas fontes distintas – o terço externo da retina, com os 
fotorreceptores, é suprido pelos CAPILARES DA CORIOIDE enquanto que os 2/3 internos são pela artéria e 
veia centrais da retina, que entram e saem do olho pelo CENTRO DO NERVO ÓPTICO e se irradiam a partir 
dele 
 
d) Células Ganglionares – são divididas de acordo com a sua projeção no NGL – as células P se projetam para 
as camadas parvocelulares, as M para as magnocelulares (ambas com campo receptivo centro-anulo 
controladas por células bipolares) e as W com centros receptivos difusos, sendo influenciadas pelas células 
amácrinas 
Células P – respondem com descarga sustentada, mas não sinaliza mudanças no padrão de iluminação, caso 
seja CTE → quando um pequeno objeto entra na linha central, é detectado por P, porém se ele mantem em 
movimento constante, não é 
 
Câmaras e Fluidos Internos – o segmento POSTERIOR é 
composto por HUMOR VÍTREO, transparente e gelatinoso que 
contém FIBRILAS DE COLÁGENO e é constituído em sua maioria 
por ÁGUA – é formado ao longo da vida e dura por toda ela → 
suas funções são: transmitir a luz; sustentar a superfície 
posterior da lente e manter o estrato nervoso aderido ao 
pigmentoso; ajudar a manter a PIO / o segmento ANTERIOR é 
composto por HUMOR AQUOSO (semelhante ao plasma 
sanguíneo) e é dividido em câmara anterior (entre córnea e 
íris) e posterior (entre íris e lente) – o humor aquoso é 
renovado continuamente e está em movimento cte → é 
formado pela filtração do sangue dos capilares, entra na 
CAMARA POSTERIOR – escoa pela pupila – CÂMARA 
ANTERIOR, onde é drenado em um GRANDE VASO DA 
ESCLERA = SEIO VENOSO DA ESCLERA 
 
Lente – é um disco biconvexo (lente convergente) e transparente que muda de forma para permitir a FOCALIZAÇÃO 
precisa da luz / essa lente está confinada em uma CÁPSULA ELÁSTICA FINA e é mantida na posição POSTERIOR à íris 
pela ZÔNULA CILIAR + assim como a córnea, não possuem vasos, pois atrapalharia na transparência / possui dois 
componentes: EPITÉLIO CUBOIDE DA LENTE - localizado na superfície anterior – na margem do disco, o aglomerado 
desse epitélio forma as FIBRAS DA LENTE, que compõe maior parte da lente → ao decorrer da vida, novas camadas 
de fibras são adicionadas, tornando-a mais DENSA e MENOS ELÁSTICA, piorando a capacidade de focalizar 
 
Vias Visuais – a informação visual sai do olho e grande parte vai para o córtex visual → pequena parte vai para os 
núcleos no mesencéfalo e diencéfalo – controle de reflexos e comportamentos subconscientes que requerem 
informação visual 
 
Via Visual para o Córtex Cerebral – a VIA VISUAL PRINCIPAL leva a informação visual até o córtex visual – os axônios 
das células ganglionares saem do olho pelo NERVO ÓPTICO → na região ANTERIOR AO HIPOTÁLAMO, há uma 
decussação dos axônios provenientes da METADE MEDIAL DE CADA OLHO, formando o QUIASMA ÓPTICO – depois 
do quiasma essas fibras mediais, assim como as LATERAIS (que não decussaram), seguem pelo TRATO ÓPTICO e 
contornam o hipotálamo, enviando vários axônios para o NÚCLEO GENICULADO LATERAL DO TÁLAMO onde fazem 
Thaís Pires 
6 
sinapse – os axônios talâmicos seguem capsula interna 
e formam a RADIAÇÃO ÓPTICA na substância branca do 
cérebro – essa radiação termina no CÓRTEX VISUAL 
PRIMÁRIO (giro lingual e cúneo) do lobo occipital → as 
imagens da HEMIRETINA INFERIOR (campovisual 
superior contralateral) correspondente vai para o GIRO 
LINGUAL e a da HEMIRETINA SUPERIOR (campo visual 
inferior contralateral) se projetam para o CÚNEO → a 
MÁCULA é representada pela porção MAIS POSTERIOR 
do córtex visual, recebendo informação CAMPO VISUAL 
CENTRAL // a decussação parcial de algumas fibras está 
relacionada a percepção de profundidade (visão 
estereoscópica) – como a lente do olho inverte todas as 
imagens, a metade medial de cada retina recebe raios 
da parte periférica (lateral) e decussam no quiasma 
óptico, enquanto que a metade lateral da retina recebe 
uma das imagens do centro do campo de visão → assim, 
as informações da metade ESQUERDA DO CAMPO VISUAL são direcionadas para o TRATO ÓPTICO DIREITO e são 
processadas no CÓRTEX CEREBRAL ESQUERDO 
 
NGL – é dividido em camadas, sendo as duas primeiras as de NEURÔNIOS GRANDES chamados MAGNOCELULARES e 
as outras quatro de PARVOCELULARES → a retina é projetada PONTO A PONTO no NGL, ou seja, um mapeamento 
preciso = mapa RETINOTÓPICO / além de receber informação da retina, o NGL recebe do córtex visual, tronco 
cerebral, núcleo reticular do tálamo que filtram a imagem visual, sendo importante para a atenção seletiva 
 
Vias Visuais para outras partes – alguns axônios do trato óptico enviam ramificações para os COLÍCULOS SUPERIORES 
DO MESENCÉFALO → é dividido em camadas superficiais e profundas – as superficiais estão envolvidas UNICAMENTE 
NO PROCESSAMENTO VISUAL enquanto que as mais profundas recebem informações SOMATOSSENSORIAIS → na 
SUPERFICIAL, recebe informação das GANGLIONARES em organização retinotópica, e a maioria com informação 
binocular (retina nasal) / quanto as camadas profundas, elas estão responsáveis por integrar os sentidos processados 
nelas – campo visual contralateras + informações auditivas contralaterais → controle da POSIÇÃO DOS OLHOS E DA 
CABEÇA ////// outros enviam para os núcleos PRÉ-TECAIS que medeiam os REFLEXOS DE LUZ PUPILARES 
 
2. Analisar a formação da imagem do olho + Fisiologia da visão 
 
Transdução Visual – a energia luminosa deve ser absorvida para que seja detectada pela retina – essa absorção se dá 
por meio dos PIGMENTOS presentes nos SEGMENTOS EXTERNOS dos cones (3 pigmentos com absorção em azul, 
verde e vermelho) e dos bastonetes (rodopsina – meia luz) / a RODOPSINA é formada pela união de um isômero retinal 
e uma opsina (glicoproteína) –/ no escuro, os fotorreceptores estão levemente despolarizados pois os CANAIS DE Na 
controlados pelo GMPc ESTÃO ABERTOS, o que causa uma corrente contínua de Na = CORRENTE DO ESCURO 
(equilibrada por Na,K-ATPase) → por estar parcialmente despolarizada, o GLUTAMATO é liberado continuamente nas 
sinapses dos BASTONETES → quando a rodopsina absorve UM FÓTON, é elevada a um nível maior de energia, 
causando várias ALTERAÇÕES QUÍMICAS alteram o isômero retinal para conformação trans → isso ativa VÁRIAS 
(MESMO) PROTEINAS G = TRANSDUCINA que ativa uma enzima degradadora de GMPc (vários GMPc por enzima), 
que fecha os canais de sódio, diminui liberação de Na + GLUTAMATO e, consequentemente, causa 
HIPERPOLARIZAÇÃO 
- Resumindo – tanto nos cones como nos bastonetes a captura de energia luminosa leva a HIPERPOLARIZAÇÃO dos 
fotorreceptores e a REDUÇÃO DA LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSOR → então não há formação de um potencial 
de ação pela CURTA DISTÂNCIA entre o local de transdução-sinapse 
 
Adaptação Visual – a adaptação permite que a retina ajuste a sensibilidade a grandes alterações na luminosidade – a 
ADAPTAÇÃO A LUZ está associada a diminuição na quantidade de RODOPSINA e é resultante da REDUÇÃO DA 
FOTOSSENSIBILIDADE (rodopsina é muito lerda) – quando há luz, o isômero do retinal adota conformação trans que 
Thaís Pires 
7 
se separa da opsina → para regenerar a rodopsina, o trans vai à camada pigmentada se transformar em cis, sendo 
retransportado para a camada fotorreceptora e aí sim ligando-se à opsina → a ADAPTAÇÃO A LUZ favorece a VISÃO 
DOS CONES porque a rodopsina dos bastonetes é SEPARADA DA OPSINA mais rapidamente / já a regeneração dos 
pigmentos está relacionada ao fenômeno da ADAPTAÇÃO AO ESCURO, o que AUMENTA A FOTOSSENSIBILIDADE – 
foi visto que os cones se adaptam mais rapidamente que os bastonetes, porém em ambientes escuros não há 
funcionamento dos cones → já os bastonetes, EMBORA MAIS LENTOS, adaptam-se a ambientes escuros e aumentam 
a fotossensibilidade 
 
Função dos Bastonetes X Cones – os BASTONETES possuem mais fotopigmentos e sistema de amplificação melhor 
que os cones, por isso funcionam melhor no ESCURO – como todos os bastonetes possuem o MESMO PIGMENTO, 
não são capazes de distinguir cores – além disso, vários dos bastonetes (células fotorreceptoras) convergem para 
UMA CÉLULA BIPOLAR, o que cria um GRANDE CAMPO RECEPTIVO e, portanto, de difícil discriminação entre dois 
pontos próximos / os CONES operam bem a luz do dia e possuem uma ALTA RESOLUÇÃO, uma vez que um cone 
converge para uma célula bipolar, diminuindo o campo receptivo e, consequentemente, AUMENTANDO a distinção 
entre dois pontos próximos + como possuem 3 FOTOPIGMENTOS diferentes, podendo discriminar conteúdos 
espectrais independente da intensidade 
Campo Receptivo – cada campo possui um formato circular e pequeno, e, na presença de luz, é hiperpolarizado, 
diminuindo a liberação de neurotransmissor – os campos podem ser divididos de acordo com a CÉLULA BIPOLAR (on 
e off) e são organizados em centro-ânulo, em que há ou inibição ou excitação do centro pela luz, ocorrendo o 
OPOSTO na região adjacente / quando o centro é 
excitatório e o ânulo é inibitório = on-center off-
surround e as células bipolares ligadas a eles são 
chamadas de BIPOLARES ON → o oposto é off-center 
e on-surround + BIPOLARES OFF / quando a luz atinge 
o campo de uma célula bipolar off, a luz causa uma 
DESPOLARIZAÇÃO e consequente liberação de 
GLUTAMATO para as ganglionares = INIBIÇÃO – na 
bipolar on, a luz causa hiperpolarização e diminuição 
na quantidade de glutamato para as ganglionares = 
EXCITAÇÃO 
Resumindo – algumas células bipolares podem não 
sinalizar variações de intensidade luminosa em grande 
área da retina – por outro lado, focos luminosos 
movendo-se podem alterar a sequência → células 
bipolares atuam melhor ao CONTRASTE LOCAL e como 
DETECTOR DE CONTRASTE 
Células Bipolares – após o glutamato ser liberado dos 
fotorreceptores para os bipolares, há o INÍCIO do 
processamento do sinal – as célula bipolares são 
divididas em: ativadas na presença de luz (LUZ-ON) e 
inativadas na presença de luz (LUZ-OFF) → as ativadas 
na luz são inibidas pelo glutamato liberado no escuro, 
enquanto – as inibidas na luz são ativadas pelo 
glutamato liberado no escuro → assim, o 
GLUTAMATO é definido como inibitório ou excitatório 
dependendo do RECEPTOR BIPOLAR → em um 
condição de luz ou ausência de luz, ambos os tipos de 
células bipolares estarão ativos, causando DUAS 
RESPOSTAS a partir de UM NEUROTRANSMISSOR

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