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Relatorio de Aula pratica - Observacao microscopica das celulas da epiderme da cebola

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13
	Argentina Alberto Camoto
Augusto Eusébio Valila
Benjamim Iassine
Cândida Daniel
Delfina Manuel Anli
Flávia E. S. J. G Pereira
Florindo Lima
Observação de células vegetais
Observação de órgãos reproductivos de fanerógamas
(Licenciatura em Ensino de Biologia)
Universidade Rovuma
Lichinga
2020
Argentina Alberto Camoto
Augusto Eusébio Valila
Benjamim Iassine
Cândida Daniel
Delfina Manuel Anli
Flávia E. S. J. G Pereira
Florindo Lima
Observação de células vegetais
Observação de órgãos reproductivos de fanerógamas
Relatório de aula pratica elaborado no âmbito da componente prática da cadeira de Botânica Geral a ser apresentado ao Departamento de Ciências Naturais e Matemática para Fins de caracter avaliativo no curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, sob orientação da Msc Francelina G. Uarrota.
Universidade Rovuma
Lichinga
2020
Índice
Resumo	4
1.	Introdução	5
1.1	Objectivos da prática	5
1.1.1	Objectivo geral	5
1.1.2	Objectivos específicos	5
2.	Pratica I: Observação de células vegetais	6
2.2 Materiais	6
2.3 Procedimentos	6
2.4 Observações e Resultados	7
2.5 Discussão	8
3.	Pratica II: Observação de órgãos reprodutivos de fanerógamas	9
3.1	Materiais	9
3.3 Observações ou resultados	10
3.4	Discussão	11
Conclusões	12
Referências bibliográficas	13
Resumo
A prática laboratorial consistiu na observação de células da epiderme do catafilo da cebola (Allium cepa) sem e com adição de corante e de estruturas reprodutoras masculinas (grãos de pólen) e femininas (Ovário) de plantas fanerógamas.
Para a materialização da prática I que objectivou a observação de células epidérmicas da cebola, retirou-se uma finíssima pelicula da camada mais externa do catafilo da cebola, com auxílio de uma pinça pontiaguda, colocou-se na lâmina histológica e com auxílio da pipeta de Pasteur colocou-se água destilada (procedimento I) e corante Lugol (Procedimento II), levou-se ao microscópio a lâmina histológica já pronta junto da lamela e observou-se. Observaram-se estruturas, achatadas, hexagonais, compactas e justapostas – As células da epiderme, delimitadas por uma parede celular. No procedimento com adição de corante Lugol, estruturas como núcleos e vacúolos ficaram visíveis e nítidas.
A prática II, que consistiu na observação das estruturas reproductoras de fanerógamas, concretizou-se através dos procedimentos: com ajuda de uma lamina de barbear, fez se um corte transversal na antera de uma flor e forçou-se o conteúdo interno com uma pinça para a lamina histológica, com auxilio de uma pipeta pingou-se sobre a lamina uma gota de água corrente e levou-se a lamina pronta ao microscópio óptico de Luz, a observação mostrou estruturas preto-acastanhadas e esféricas – Os esporos com os grãos de Pólen.
Usando-se do mesmo procedimento, fez-se um corte transversal no ovário da Flor “Mimo de Vénus (Hibiscus rosa-sinensis)” e removeu-se uma pequena pelicula que foi levada ao microscópio, a observação revelou que o ovário daquela planta hermafrodita é composto por camaras (com formato de uma laranja num corte transversal) e estruturas esféricas aderidas – Os Lóculos e Óvulos respectivamente.
Palavras-chave: Cebola, Células epidérmicas, plantas Fanerógamas, grãos de pólen, Mimo de Vénus, ovário e Lóculos.
1. Introdução
O presente relatório de aula pratica, insere-se na componente prática das aulas da Cadeira de Botânica Geral, nele estão relatadas as actividades realizadas no laboratório de biologia da Universidade Rovuma, datadas de 29 de Outubro de 2020, que consistiram basicamente em observar ao microscópio óptico composto de Luz células epidérmicas da Cebola (Allium cepa) e de estruturas reprodutoras de plantas fanerógamas.
A cebola é morfologicamente classificada, segundo LOPES (2004), como “(…) um Bulbo, um tipo especial de caule… composto por varias camadas, na parte externa destas camadas pode ser encontrada uma pelicula delicada, que é a epiderme, tecido de revestimento formado por uma camada de células Justa postas, compactas e achatadas.”
As plantas fanerógamas, são também conhecidas como espermatófitas, são plantas cujas estruturas reprodutivas são visíveis aos nossos olhos, são englobadas neste grupo as plantas Gimnospérmicas e Angiospérmicas, as observações relatadas neste relatório são relativas a angiospermas (Plantas com flor).
O relatório em relevo, esta estruturado nos seguintes tópicos: Pratica I e II com Materiais, procedimentos, observações ou resultados, discussão e conclusão respetivamente.
1.1 Objectivos da prática
1.1.1 Objectivo geral
· Observar células vegetais e estruturas reproductoras das plantas Fanerógamas (angiospérmicas);
1.1.2 Objectivos específicos
· Observar ao microscópio de Luz células epidérmicas do catafilo de Allium Cepa (cebola), sem e com adição de corante.
· Identificar as estruturas reprodutivas da planta.
· Efectuar a observação das estruturas da antera e do ovário (Grãos de pólen e lóculos com óvulos respectivamente).
2. Pratica I: Observação de células vegetais
2.2 Materiais
· Uma cebola inteira;
· Lâmina de barbear;
· Pinça;
· Água destilada;
· Lâmina histológica;
· Lamela;
· Pipeta de Pasteur;
· Papel filtro;
· Corante Lugol;
· Microscópio óptico de luz;
2.3 Procedimentos
1. Usando a lâmina de barbear fez-se um corte transversal extremamente fino na camada mais externa do catafilo da cebola.
2. Com auxílio da pinça, removeu-se na camada mais externa do Catafilo uma Pelicula delicada e extremamente fina.
3. Levou-se posteriormente com ajuda da pinça a pelicula à lâmina histológica e acrescentou-se uma gota de água destilada com auxílio da pipeta de Pasteur.
4. Cobriu-se o conteúdo na lâmina histológica com a lamela e levou-se ao microscópio.
5. Observou-se.
6. Após a primeira observação, sem a adição do corante, a lâmina histológica foi removida, inclinada e Então com a pipeta de Pasteur gotejou-se duas gotas do corante Lugol sobre a região próxima à lamela.
7. Levou-se novamente ao microscópio e observou-se;
2.4 Observações e Resultados
Na primeira observação com água destilada, denotou-se estruturas hexagonais justapostas e achatadas com delimitações evidentes. Deste modo, com os dados inicialmente avançados pressupõe-se que os compartimentos hexagonais tratam-se das células da epiderme do catafilo da cebola e as delimitações que evidenciam estes hexágonos a parede celular que reveste estas células.
Figura 1: Primeira observação (Sem corante). Fonte: Autor (2020)
Na segunda observação, com a adição de corante Lugol, observaram-se dentro das estruturas hexagonais pontos pretos e esféricos e também estruturas como bolhas (em algumas regiões), e com muita nitidez observou-se as delimitações entre hexágonos, pressupõe-se que a adição do corrente tenha tornado mais nítidas as estruturas tornando visíveis outras estruturas como os Núcleos e os vacúolos e aumentando a nitidez da parede Celular.
Figura 2: Segunda Observação (Com corante Lugol). Fonte: Autor (2020)
2.5 Discussão
Segundo REECE (2015 p.757), Todos os três órgãos vegetais básicos – raízes, caules e folhas – são compostos de tecidos epidérmicos. O sistema de tecidos epidérmicos é a cobertura protetora externa da planta. Como nossa pele, ele forma a primeira linha de defesa contra danos físicos e patógenos. Em planta com crescimento primário, ele geralmente é um tecido único chamado epiderme, uma camada de células justapostas.
Tomando como base o posicionamento de MANJATE & ROMBE (2010 p.9), ao afirmarem “ (…) em 1665 Robert Hooke (1635-1703) observou fatias de cortiça (tecido vegetal morto) ao microscópio, constatando que o material era poroso e que apresentava pequenas caixas, Hooke observou blocos hexagonais que eram as paredes de células vegetais mortas” fica claro e evidente que a observação relatada em laboratório durante a prática trata-se de células vegetais cujas delimitações são de facto as paredes celulares.
A disposição das células observadas e relatadas durante os procedimentos no laboratório são também sustentadas pela UNIVERSIDAE DE SÃO CARLOS, (2002 p. 11). Segundo a qual “A epidermeé a camada celular mais externa do corpo primário da planta e constitui o sistema de tecido de revestimento. Do ponto de vista estrutural, as células epidérmicas mostram-se bastante variáveis. As células epidérmicas normalmente são, achatadas e estreitamente reunidas.” E por LOPES (2004 p.254) “A epiderme é formada por células justapostas, achatadas e com grande vacúolo.”
A coloração com corante Lugol, aumentou a nitidez, tornando mais visíveis as estruturas como evidenciado por REECE (2015 P.95) “A coloração com vários corantes aumenta o contraste das células”.
Os pontos escuros no interior das camaras, trata-se claramente do núcleo da célula, este facto pode ser argumentado com a seguinte afirmação de BANDEIRA et al (2000) “em 1828, Robert Brown descobriu uma estrutura arredondada presente no interior da célula, ele concluiu tratar-se de uma estrutura importante denominada núcleo.”
3. Pratica II: Observação de órgãos reprodutivos de fanerógamas 
3.1 Materiais
· Flores (No caso especifico do nosso procedimento, para observação das estruturas femininas da planta foi usada a flor conhecida como o Mimo de Vénus (Hibiscus rosa-sinensis), uma flor hermafrodita.
· Lâmina Histológica;
· Lamela;
· Bisturi ou lâmina de barbear;
· Pinça pontiaguda;
· Água;
· Pipeta de Pasteur.
3.2 Procedimentos
Parte I: Órgãos reprodutores masculinos
· Coletou-se as flores;
· Identificou-se as partes das flores (estames (componentes do Androceu, (estrutura reproductora masculina)) e pistilo (componentes do Gineceu estrutura reproductora feminina);
· Dissecou-se a flor, removendo sucessivamente sépalas e pétalas de forma a restarem apenas Anteras e filete (Componentes do Androceu) e Estigma, Estilete e Ovário (Componentes do Gineceu).
· Sobre a lâmina Histológica cortou-se transversalmente com recurso a uma lâmina de barbear a antera (Componente do estame) e forcou-se o conteúdo da antera sobre a lâmina Histológica com recurso a pinça pontiaguda.
· Removeu-se os restos da antera e gotejou-se sobre a lâmina, com recurso a pipeta de Pasteur uma gota de água corrente e cobriu-se com a lamela.
· Observou-se ao microscópio.
Parte II: Órgãos reprodutores Femininos
· Examinou-se os pistilos de uma flor hermafrodita (Hibiscus rosa-sinensis);
· Identificou-se suas partes (Estigma, Ovário e estilete);
· Cortou-se transversalmente a região mediana do Ovário, e removeu-se uma pelicula muito menor;
· Com a ajuda da Pinça colocou-se a pelicula na lâmina histologia e gotejou-se, com a ajuda da pipeta de Pasteur uma gota de água corrente;
· Cobriu-se o conteúdo com a lamela e levou-se ao microscópio.
3.3 Observações ou resultados
	Estruturas reproductoras masculinas
	Estruturas reproductoras femininas
	Conseguiu-se observar estruturas de cor preta-acastanhada e esféricas na lâmina. Supõe-se que o conteúdo observado proveniente da antera sejam esporos aonde devem estar os grãos de pólen.
	Conseguiu-se observar camaras internas no ovário, com estruturas esféricas presas as suas paredes, a disposição das camaras se assemelhava a uma laranja cortada transversalmente. Supõe-se que as camaras vazias sejam os lóculos do ovário e as estruturas esféricas os óvulos.
	
Figura 3: Observação do conteúdo da Antera
	
Figura 4: Observação do conteúdo do ovário
3.4 Discussão
Com essa prática experimental, intende-se da grande importância da flor no processo de reprodução. Assim sendo os órgãos das angiospérmicas tendo separadamente temos o grão de pólen que são gametófitos masculinos e os óvulos que são órgãos femininos (GASPAR, 2013).
O grão de pólen pode considerar-se o parceiro masculino no processo de reprodução sexuada, das plantas com flor e é responsável pela formação dos Gametas masculinos (células espermáticas).
Para DEBORAH et al (2008), “a transferência dos grãos de pólen das anteras aos estigmas ate ao ovário pode ocorre de duas maneiras: através do auxílio de seres vivos, (abelhas, morcegos, borboletas, etc) que transportam o pólen de uma flor para outra ou factores ambientais como vento ou agua. 
Nos órgãos femininos, observou-se uma estrutura semelhante a uma laranja cortada transversalmente onde no seu interior continha outras estruturas esféricas como sementes fixadas sobre eles. Com isso, seria oportuno saber que estruturas eram aquelas e qual seria a sua importância para a flor.
Para DEBORAH et al. (2008), sustenta que “dentro do ovário há uma ou varias cavidades denominadas Lóculos que contem os óvulos em espera para serem fecundados e assim transformam-se em sementes, o ovário esta destinado a transformar-se em fruto”.
Segundo o sustentado pela autora acima citada, fica claro que a camaras nos ovários trata-se dos lóculos estruturas importantes aonde estão depositados os óvulos antes da fecundação. Facto que é também enfatizado por BARBIERI (2007) “ (…) os óvulos inserem-se dentro do ovário em uma zona da placenta.”
Conclusões
· O catafilo da cebola possui uma finíssima pelicula que compõem a epiderme da cebola, tecido de revestimento primário composto por células achatadas, justapostas, compactas, hexagonais e delimitadas por uma parede celular.
· Os grãos de pólen encontrados nas anteras das estruturas que compõem o Androceu, são estruturas de formas esféricas e estas compõem as células espermáticas (gametas Masculinos).
· O corte transversal do ovário de uma hermafrodita, quando observado ao microscópio, revela que o ovário é composto por camaras denominadas lóculos nas quais encontramos óvulos aderidos. Os óvulos constituem as células reprodutivas do Gineceu (gametas sexuais femininos).
· A adição de corantes em processos histológicos facilita a observação de estruturas com melhor nitidez.
Referências bibliográficas
LOPES, Sónia. Biologia-Volume Único. 1ª ed.. SARAIVA S.A., São Paulo, 2004
REECE, J. B. et al.. Biologia de Campbell. 10ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2015.
DEBORAH, Yara et al. A Botânica no Cotidiano. V serie. São Paulo, 2008
GASPAR, José Walter; Soluções adaptativas e filogenia-Fanerógamas., Modulo VII, Universidade, Estadual Santa Cruz, 2013)
BARBIERI, Cláudio. Organografia de Fanerógamas. Rio de Janeiro, 2007
UNIVERSIDADE DE SÃO CARLOS, Introdução a Biologia vegetal, São Carlos, 2002
BANDEIRA, Benjamim Olinda, et al. Biologia 12ª Classe, Autores e Díname, Maputo, 2000
MANJATE, Maria Amália e ROMBE, Maria Clara, Biologia 12 – pré-universitário, Logman Moçambique, Maputo, 2010.

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