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Módulo Nascimento - Problema 2 - Anatomia da Pelve, Mecanismos de Parto

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Thaís Pires 
1 
Problema 2 
1. Descrever a anatomia da bacia feminina e suas relações com o canal do parto; 
 
A pelve é dividida em PELVE MAIOR E PELVE MENOR/OBSTÉTRICA 
– essas duas são separadas pela LINHA INOMINADA, que é uma 
margem óssea encurvada que vai do PROMONTÓRIO SACRAL (L5-
S1) até a margem superior da sínfise púbica → assim, essa linha 
delimita a ABERTURA SUPERIOR da BACIA OBSTÉTRICA 
 
A pelve é constituída por 4 ossos de formato anelar, que possuem 
função de transmissão do peso para os MMII – se articulam por meio 
de 3 ARTICULAÇÕES: 
 Sacroilíaca – O sacro localiza-se entre os dois ossos ilíacos – juntamente à L5, ocasiona o ÂNGULO 
SACROVERTEBRAL → a face anterior do sacro é côncava e varia de acordo os tipos de bacia 
 Sacrococcígea – união do cóccix (4 vértebras fundidas) ao sacro – essa articulação possui grande 
mobilidade durante o parto 
 Sínfise Púbica – o osso ilíaco, que é a fusão do ÍLIO + ÍSQUIO + PÚBIS, encontra-se medialmente com 
o seu contralateral em uma fibrocartilagem = SÍNFISE PÚBICA 
 
Diâmetros da Bacia 
A BACIA MAIOR é delimitada lateralmente pelas FOSSAS ILÍACAS INTERNAS, posteriormente pela COLUNA 
VERTEBRAL e anteriormente pelos MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL 
 Diâmetros transversos – o diâmetro BIESPINHA estende-se da EIAS de um lado para o outro e, 
geralmente, mede 24cm + o diâmetro BICRISTA vai do ponto mais alto da crista ilíaca de um lado até o outro, 
mede 28cm 
 Diâmetro AP – o diâmetro SACROPÚBICO EXTERNO/CONJUGATA EXTERNA/BAUDELOCQUE vai 
desde a fosseta abaixo do último processo espinhoso da última lombar → bora superior da sínfise púbica = 
20cm 
 
A BACIA MENOR ou obstétrica é dividida em ESTREITOS SUPERIOR, MÉDIO e INFERIOR, que são 
denominados de acordo com o SENTIDO DA PROGRESSÃO DO CONCEPTO → é importante para diferenciar 
as DISTOCIAS ÓSSEAS, pois estas são decorrentes de alterações na bacia óssea 
 
Estreito Superior – delimitado, no sentido PA, pelo PROMONTÓRIO SACRAL + BORDA ANTERIOR DA 
ASA DO SACRO + ARTICULAÇÃO SACOILÍACA + LINHA INOMINADA + BORDA SUPERIOR DA SÍNFISE PÚBICA 
– Apresenta dois diâmetros AP, dois transversos e dois oblíquos 
 Diâmetro Anterior/Promontossuprapúbico – promontório →borda superior da sínfise púbica 
= 11 cm 
 Diâmetro Promontopúbico mínimo/Conjugata vera obstétrica/Diâmetro útil – promontório 
→ face posterior da sínfise púbica = 10,5 a 11 cm → percebe-se que esse, mais inferior, é MENOR que o 
diâmetro anterior, podendo, portanto, IMPEDIR A PASSAGEM DA APRESENTAÇÃO, mesmo que passe o 
promontossuprapúbico 
 Diâmetro Transverso – são denominados máximos do ponto mais afastado da linha 
inominada de um lado a outro = 13 a 13,5 cm 
Thaís Pires 
2 
 Diâmetro oblíquo/insinuação – de uma eminência ileopectínea – articulação sacroilíaca 
contralateral = 12 cm 
 
 Estreito Médio - delimitado em PA pela CONCAVIDADE DO SACRO – MARGEM INFERIOR DA SÍNFISE 
PÚBICA 
 Diâmetro Anterior/Sacromediopúbico – do meio da concavidade do sacro (S4/S5) até o meio 
da face posterior da sínfise púbica = 12 cm 
 Bisquiático – de uma espinha isquiática a outra = 10,5 cm → ponto de maior estreitamento 
do cano do parto 
 
 Estreito Inferior – é delimitado, em PA, pela PONTA DO CÓCCIX + FACE INTERNA DA TUBEROSIDADE 
ISQUIÁTICA + BORDA INFERIOR DA SÍNFISE PÚBICA – É representado por DOIS TRIÂNGULOS, sendo a base 
em uma linha que passa pelas TUBEROSIDADES ISQUIÁTICAS 
 Diâmetro AP – da ponta do cóccix até o meio do diâmetro bituberoso 
 Diâmetro Cóccix-subpúbico – da ponta do cóccix a borda inferior da sínfise púbica = 9,5 cm 
→ é de interesse obstétrico E na fase FINAL da expulsão fetal, após retropulsão do cóccix, AMPLIA-SE DE 2 
A 3 CM, SENDO DENOMINADO CONJUGATA EXITUS 
 
Tipos de Bacia 
De acordo com a classificação CALDWELL e MOLOY, existem 4 tipos de bacia com base na forma do ESTREITO 
SUPERIOR → GINECOIDE; ANTROPOIDE; ANDROIDE e PLATIPELOIDE 
Thaís Pires 
3 
A raça, condições socioeconômicas, características nutricionais e o habitat INTERFEREM na foramação da 
bacia, sendo o tipo ANTROPOIDE frequente em NEGRAS → a bacia antropoide apresenta a CONJUGATA 
VERA OBSTÉTRICA maior que o diâmetro transverso do estreito 
superior, sendo FAVORÁVEL AO PARTO pela maior amplitude da 
hemipelve 
A mulheres URBANAS têm maior tendência à BACIA OVALADA; as 
CAMPESTRES à BACIA ARREDONDADA → nos meios urbanos, a criança 
durante a osteogênese fica por mais período de tempo SENTADA, o que 
acentua a curvatura dos ossos pélvicos e, portanto, torna o estreito 
superior mais oval → no campo, predomina a posição de cócoras, em 
que há uma MAIOR AMPLITUDE DA BACIA 
 
 
2. Descrever os mecanismos de parto normal e os sinais e sintomas do trabalho de parto; 
Mecanismo de Parto 
Dá-se o nome de mecanismo de parto ao CONJUNTO DE MOVIMENTOS E FENÔMENOS ATIVOS e PASSIVOS 
DO FETO DURANTE A PASSAGEM PELO CANAL DE PARTO → assim, a progressão do trabalho de parto é 
facilitada ou não de acordo com as características de FORMA E TAMANHO da pelve materna e as do feto, 
que são testadas durante as CONTRAÇÕES, responsáveis pela impulsão do feto pelo canal de parto 
 
As APRESENTAÇÕES CEFÁLICAS FLETIDAS com variedade de posição anterior são as MAIS COMUNS e as que 
indicam MELHOR PROGRESSÃO dos mecanismos de parto – os outros tipos de apresentação (pélvicas, 
fletidas transversas) são considerados ANÔMALOS por serem causa de partos distócico, mas não só a 
apresentação define se é distócico ou não! 
 
 Relações Uterofetais – para conhecer o mecanismo de parto, é necessário conhecer as relações 
espaciais entre ORGANISMO MATERNO X PRODUTO CONCEPTUAL 
 
 Atitude – a atitude fetal depende da disposição dos membros e da coluna vertebral – na 
maioria das vezes, o feto apresenta-se em FLEXÃO GENERALIZADA, i.e., coluna com concavidade anterior e 
os membro fletidos e anteriorizados, possibilitando a divisão em POLOS CEFÁLICO E PÉLVICO → Há uma 
possibilidade de posição em DEFLEXÃO, mas está associada com SOFRIMENTO FETAL GRAVE POR PERDA 
DO TÔNUS MUSCULAR 
 
 Situação – consiste na relação entre o MAIOR EIXO DA CAVIDADE UTERINA X MAIOR EIXO 
FETAL, possibilitando 3 possíveis situações fetais: LONGITUDINAL, TRANSVERSA E OBLÍQUA 
Thaís Pires 
4 
 
 Apresentação – definida como a REGIÃO FETAL QUE OCUPA O ESTREITO SUPERIOR e nela 
vai se insinuar – para que haja apresentação, é necessário que o volume da região fetal seja capaz de 
encontrar obstáculo na sua passagem pelo canal pelvigenital, portanto, não existe apresentação antes do 6° 
mês 
Quando a situação fetal é LONGITUDINAL, há 2 possíveis apresentações: CEFÁLICA OU PÉLVICA, 
dependendo do polo fetal que ocupa a região inferior do útero 
Quando a situação fetal é TRANSVERSA, pode apresentar: CÓRMICA/ombro com o dorso ou anterior ou 
posterior OU DORSAIS com o dorso superior ou inferiormente 
 
Quando uma parte fetal menor (um dos membros) se antepõe à apresentação durante o trabalho de parto, 
ocupando a vagina ou se exteriorizando pela vulva, chama-se PROCIDÊNCIA ou PROLAPSO 
 
A ATITUDE FISIOLÓGICA da cabeça fetal pressupõe que esteja FLEXIONADA, COM O MENTO 
ACONCHEGADO AO ESTERNO, sendo chamada de apresentação cefálica, de vértice ou de occipío 
Em termos gerais, divide-se DIDATICAMENTE o mecanismo de parto em 6 TEMPOS, uma vez que 
cronologicamente se sobrepõem 
 
1) Insinuação 
É definida como a passagem do maior diâmetro da parte apresentada, perpendicular à linha de orientação 
fetal, pelo estreito superior da bacia, indicando, portanto, que o estreito superior é adequado para a 
passagem do feto – em primigestas, esse fenômeno ocorre, aproximadamente, 15 dias antes do parto no 
caso da apresentação cefálica, por exemplo, o diâmetro da insinuação corresponde ao BIPARIETAL, já nas 
pélvicas corresponde ao BITROCANTÉRICO / Em grande parte das mulheres, quando a região apresentada 
está insinuada, significa que o PONTO DE REFERÊNCIA ÓSSEO ESTÁ NA ALTURADAS ESPINHAS ISQUIÁTICAS 
MATERNAS 
 
No início, a cabeça fetal mostra-se em atitude semifletida, apresentando o diâmetro occipitofrontal a 
passagem pelo estreito superior da bacia → com a progressão das contrações, o polo fetal vai de encontro 
ao estreito superior, EXAGERA A FLEXÃO e substitui a apresentação por diâmetros MENORES → esse 
mecanismo de flexão cefálica é resultante da pressão axial do feto, uma vez que a articulação da coluna 
vertebral funciona como uma ALAVANCA em que o lado da fronte é maior que do occipio = TEORIA DE 
ZWEIFEL 
 
Thaís Pires 
5 
Além da movimentação antero-posterior, a articulação da CV permite a lateralização da cabeça – na 
insinuação, um dos OSSOS PARIETAS ATRAVESSA PRIMEIRO QUE O OUTRO, aproximando a sutura sagital 
de um dos ossos do eixo AP da bacia materna (púbis ou sacro) → quando a SUTURA PARIETAL SE APROXIMA 
DO PÚBIS e o OSSO PARIETAL DO SACRO há ASSINCLITISMO POSTERIOR; quando a SUTURA PARIETAL SE 
APROXIMA DO SACRO e o OSSO PARIETAL DO PUBIS há ASSINCLITISMO ANTERIOR 
 
2) Descida 
A descida ou progressão é o momento definido pela PASSAGEM DO 
POLO CEFÁLICO ou da apresentação fetal do ESTREITO SUPERIOR 
PARA O INFERIOR – esse fenômeno ocorre de forma sincrônica com a 
INSINUAÇÃO ou com a ROTAÇÃO INTERNA, ou seja, enquanto a 
descida está ocorrendo, a insinuação pode não ter ocorrido ainda e a 
rotação interna pode ser concomitante / Dentre os fenômenos de 
facilitam a descida, destacam-se: CONTRAÇÃO UTERINA, 
CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS ABDOMINAIS, PRESSÃO DO LÍQUIDO 
AMNIÓTICO e EXTENSÃO DO OVOIDE FETAL 
Na prática clínica, usa-se o esquema de De Lee, com os planos em 
centímetros a partir da espinha isquiática / O canal de parto não é um 
cilindro regular, possuindo uma curvatura na porção mais inferior, por 
isso o feto tem que atravessar esse canal de modo a adaptar-se ao continente por meio dos MOVIMENTOS 
DE FLEXÃO, ROTAÇÃO INTERNA E CAVALGAMENTO ÓSSEO 
Em primíparas, ainda que a insinuação possa ocorrer antes do desencadeamento do trabalho de parto, a 
descida só ocorre após a CERVICODILATAÇÃO se completar / Em multíparas, a descida usualmente começa 
com a insinuação 
 
Thaís Pires 
6 
3) Rotação Interna 
Tem como objetivo COINCIDIR O DIÂMETRO AP do polo cefálico com o MAIO DIÂMETRO DA BACIA 
MATERNA, sendo esses últimos variáveis de acordo com a ALTURA DO ESTREITO 
• Estreito superior – maior diâmetro TRANVERSO 
• Estreito médio - maior diâmetro AP 
• Estreito inferior – maior diâmetro AP 
Durante a descida, ocorre a ROTAÇÃO para locar o polo cefálico sob o púbis, podendo ser rotação ANTERIOR 
OU POSTERIOR 
 
4) Desprendimento Cefálico 
Ocorre com a descida final da cabeça fetal em posição occipitopúbica, até que seja possível a locação do 
suboccipio no subpúbis materno → para isso, há o movimento de DEFLEXÃO OU EXTENSÃO para que ocorra 
a exteriorização do maciço frontal 
 
5) Rotação Externa 
Também denominado movimento de restituição, leva o occipio a voltar-se para o lado materno que ocupava 
no interior do canal de parto – a SUTURA SAGITAL apresenta-se transversa à rima vulvar – essa rotação se 
deve aos mesmos mecanismos da interna 
 
6) Desprendimento Ovoide Cormico 
Caracteriza-se pela EXTERIORIZAÇÃO DAS CINTURAS ESCAPULAR E PÉLVICA do feto – são descritos juntos 
pois um segue o outro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thaís Pires 
7 
Parturição 
O parto é caracterizado pela CONTRAÇÃO das fibras miometriais, cujos principais objetivos são DILATAÇÃO 
CERVICAL + EXPULSÃO DO FETO → essas contrações são dolorosas, mas o útero sofre alterações fisiológicas 
que permite a evolução dessas contrações para o AUMENTO DAS DE BRAXTON HICKS, que são indolores 
 
1) Quiescência 
Fase caracterizada por uma AUSÊNCIA DE RESPOSTA a agentes que determinam a contratilidade uterina → 
compreende desde a IMPLANTAÇÃO DO ZIGOTO até quase toda a gestação, embora existam contrações 
durante esse período, elas não causam DILATAÇÃO 
2) Ativação 
Fase que prepara o útero e o canal cervical para o trabalho de parto – DURA 6 a 8 SEMANAS – causa 
modificações cervicais e caracteriza-se pela DESCIDA DO FUNDO UTERINO 
3) Estimulação 
É clinicamente dividida em DILATAÇÃO ➔ EXPULSÃO → DEQUITAÇÃO e tem como principal fenômeno as 
CONTRAÇÕES – para um adequado trabalho de parto, essas contrações devem apresentar uma FREQUÊNCIA 
REGULAR entre 2 a 5 contrações/10 mins, durando, em média, 60 segundos 
4) Involução 
Fase em que há o retorno ao estado pré-gravídico = PUERPÉRIO – essa fase inicia após a dequitação e é 
caracterizada por uma CONTRAÇÃO que promove a INVOLUÇÃO UTERINA 
Os períodos CLÍNICOS DO PARTO estão compreendidos na fase de ESTIMULAÇÃO e são divididos em: 
1) Dilatação 
Inicia-se com as primeiras CONTRAÇÕES DOLOROSAS, que tem como 
principal objetivo a MODIFICAÇÃO DA CÉRVIX, sendo finalizado com a 
DILATAÇÃO COMPLETA do colo uterino (10cm) de modo a permitir a 
passagem fetal / Para que essa dilatação ocorra, dois fenômenos são 
importantes: o ESVAECIMENTO CERVICAL e a PRÓPRIA DILATAÇÃO – 
nas PRIMÍPARAS, ocorre primeiro o esvaecimento de CIMA→BAIXO e 
depois a DILATAÇÃO DO ORIFÍCIO EXTERNO – nas multíparas, 
esvaecimento é CONCOMITANTE à dilatação 
 Esvaecimento – consiste no APAGAMENTO DO CANAL 
CERVICAL, incorporando o colo ao corpo do útero – esse processo é 
decorrente de alterações BIOQUÍMICAS que levam a FRAGMENTAÇÃO 
+ REARRANJO das fibras de colágeno, bem como a ALTERAÇÃO DE GAG 
– já próximo ao termo, há um aumento de INFILTRADO INFLAMATÓRIO 
que promove a LISE DE FIBRAS DE COLÁGENO (prostaglandinas e 
drogas ANTIPROGESTERONA causam o esvaecimento) 
Thaís Pires 
8 
 Dilatação – tem como principal objetivo ampliar o canal de parto e realizar a continuidade ÚTERO-
VAGINA / a medida que ocorre a dilatação, surge um espaço entre o POLO CEFÁLICO – MEMBRANAS 
OVULARES (âmnio e cório), no qual ficará coletado o LÍQUIDO AMNIÓTICO → a rotura dessa bolsa de água 
ocorre no decorrer do trabalho de parto, permitindo a saída parcial do seu líquido → ROTURA OPORTUNA 
= 6cm → se a rotura ocorre concomitante à expulsão do feto, chama-se FETO EMPELICADO 
A dilatação cervical é representada por uma CURVA 
SIGMOIDE dividida em fase LATENTE-ATIVA: 
• A fase latente apresenta como característica as 
CONTRAÇÕES MAIS EFICAZES (em termos de 
coordenação e intensidade), sem, entretanto 
determinar modificações na DILATAÇÃO 
CERVICAL / De forma geral, essa fase dura cerca de 
8 HORAS, apresentando uma velocidade de 
dilatação de 0,35cm/h, i.e., atingindo, em média, 
2,8 cm de DILATAÇÃO ao seu fim!! 
• A fase ATIVA normalmente se inicia com 
DILATAÇÃO CERVICAL DE 4cm, durando, em 
média, 6H nas primíparas – velocidade de 
dilatação de 1,2cm/h 
 
Diagnóstico de Trabalho de Parto – esse está condicionado a presença de CONTRAÇÕES UTERINAS COM 
RITMO E CARACTERÍSTICAS PECULIARES, associados as alterações do colo uterino e a formação da bolsa das 
águas!! Então, esse diagnóstico não se dá unicamente pela presença das contrações (pelo menos 2 a cada 
10 mins), mas também pela DILATAÇÃO CERVICAL, ESVAECIMENTO CERVICAL 
 
2) Expulsão 
Inicia com a DILATAÇÃO COMPLETA e termina com a saída do feto - Consiste na expulsão do feto pelo canal 
de parto por meio da ação CONJUGADA das CONTRAÇÕES UTERINAS + CONTRAÇÕES VOLUNTÁRIAS dos 
músculos abdominais (puxos), resultando nos fenômenos MECÂNICOS DO PARTO, bem como na 
FORMAÇÃO TOTAL do canal de parto (segmento inferior do útero + canal cervical dilatado + vagina) 
Depois da dilatação total, o útero fica IMOBILIZADO pela ação de contenção dos LIGAMENTOS LARGO, 
REDONDO e UTEROSSACRO, sendo a FORÇA RESULTANTE direcionada para uma CONVERGÊNCIA no orifício 
interno do colo 
 
A descida do POLO CEFÁLICO pelo canal de parto é representada por uma curva hiperbólica, sendo dividida 
em FASE PÉLVICA E PERIANAL → a primeira ocorre pela DILATAÇÃO COMPLETA do colo do útero e pela 
Thaís Pires 
9apresentação acima do plano +3 de De Lee, enquanto a segunda apresenta a 
CABEÇA RODADA e um plano inferior a +3 de De Lee 
A duração da fase de expulsão depende da PROPORÇÃO CEFALOPÉLVICA e da 
EFICIÊNCIA CONTRÁTIL DO ÚTERO e da musculatura abdominal→ 30 mins em 
multíparas e 60 mins nas primíparas 
 
 
3) Dequitação 
Período de expulsão da placenta e das membranas pelo útero – o deslocamento 
da placenta se deve a DIMINUIÇÃO DO VOLUME UTERINO depois da expulsão 
fetal, associada a CONTRAÇÕES UTERINAS VIGOROSAS E INDOLORES 
O descolamento pode ser CENTRAL OU MARGINAL/PERIFÉRICO, sendo definidos quando começam no 
CENTRO ou LATERALMENTE → classicamente, no central, a face placentária visualizada é a FACE FETAL, e 
apresenta a formação de um HEMATOMA RETROPLACENTÁRIO 
Ocorre entre 10 mins a 1h após a expulsão 
 
3. Citar as vantagens do parto normal para a mulher e para a criança; 
 
Gestação e parto são fenômenos FISIOLÓGICOS os quais o corpo feminino foi preparado 
 
Melhor recuperação da mulher no pós-parto normal de modo a ressaltar o resgate rápido da autonomia 
feminina para o autocuidado (deambulação, higiene pessoal, tarefas domésticas) e cuidado com o bebê + 
menor tempo em desenvolver hematomas, contrair infecções e hemorragia 
 
Benefícios para o neonato – esses benefícios seguem o raciocínio de que: se não iniciou o trabalho de parto, 
então não há um amadurecimento do sistema respiratório, imunológico e nervoso - favorecimento da 
melhor adaptação respiratória e redução nos índices de infecção → os mecanismos do trabalho de parto 
promovem estímulos táteis que estimulam o início da respiração no neonato, além da compressão do tórax 
durante a passagem pelo canal de parto facilita a remoção do líquido pulmonar por meio do nariz e boca 
 
Favorecimento da interação mãe-filho → o parto estimula e fortalece os laços afetivos entre mãe-filho, 
facilitando a lactação posterior – como há uma recuperação mais rápida e menor limitação física, a mãe mais 
precocemente inicia a lactação, o que favorece a SUCÇÃO eficiente / A prevalência da lactação é MAIOR em 
Thaís Pires 
10 
mulheres que realizaram parto normal / Essa amamentação precoce REDUZ a mortalidade neonatal – se 
essa amamentação ocorre na 1h pós parto, redução de 23% da mortalidade 
 
Comprometimento do futuro reprodutivo – como foi visto, a história de cesáreas prévias é um indicativo de 
repetir a cesárea “uma vez cesárea, sempre cesárea”, principalmente pelo fato da formação de tecido 
cicatricial estenosado → quando há parto normal, não há nenhuma contraindicação para realização de 
outros partos normais subsequentes 
 
Hora certa – como o parto normal é fisiológico, a expulsão do bebe só ocorre quando os órgãos estão em 
sincronia favorecendo esse fenômeno – na cesárea, como o parto é “marcado”, as chances de 
HEMORRAGIAS são até 8x maior do que no parto normal, uma vez que o útero pode não estar preparado 
 
Diminuição de infecção – parto é um processo fisiológico, cesárea não – a intervenção cirúrgica aumenta os 
riscos de infecção, ainda mais a cesárea, que é considerada uma cirurgia de grande porte, onde há diérese 
de 7 camadas distintas do abdome → contaminação da cavidade peritoneal / o parto normal cursa com 
MENORES ÍNDICES DE TROMBOEMBOLISMO, causado pela alteração da coagulação sanguinea 
 
4. Descrever as indicações de parto cesáreo; 
 
As indicações para cesárea podem ser classificadas em ABSOLUTAS, i.e., aquelas as quais o feto vivo, morto 
ou embriotomizado não pode ser extraído através da bacia - Cesáreas eletivas são planejadas de acordo com 
razões MATERNAS, FETAIS e PLACENTÁRIAS e se distinguem das de urgência/emergência pois não 
compreendem o trabalho de parto 
 
1) Causas Fetoanexiais 
a) Malformações Fetais – gêmeos unidos (xiprófagos), ventriculomegalia → desproporção 
FETOPELVICA / Espinha bífida com meningocele para evitar infecção / Onfalocele 
b) Apresentações Anômalas – apresentação pélvica (atualmente é rotineira a cesárea), apresentação 
córmica, apresentação cefálica defletida de 2º grau/de fronte 
c) Macrossomia Fetal – frequentemente associada a fratura de clavícula em parto normal 
d) Gestações Múltiplas – visando, principalmente, o bem estar do segundo gemelar – essas gestações 
apresentam: discordância de peso, apresentações anômalas, Insuficiência placentária 
e) Aloimunização Fetomaterna – aqueles fetos submetidos a transfusão sanguínea intrauterina devido 
a comprometimento anêmico fetal 
f) Placenta prévia centrototal/acretismo placentário – devido aos problemas hemorrágicos que 
ocorrem nesses cagos 
 
2) Causas Maternas 
a) Fatores Obstrutivos e tumores prévios – varizes vulvovaginais, estenose cicatricial do colo uterino, 
carcinoma invasivo, tumores uterinos ou ovarianos 
b) Intercorrências Gestacionais Graves – iminência de eclampsia, feto de peso estimado < 1500g 
c) Doenças Maternas – cardiopatias (síndrome de Marfan com aorta dilatada; Síndrome coronariana, 
elevação de PIC), eclampsia, síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa contagem 
de plaquetas), DOENÇAS INFECCIOSAS (HIV, herpes genital) 
Thaís Pires 
11 
d) Cicatriz Uterina Prévia – aquelas decorrentes de cesáreas anteriores, aquelas de miomectomias – o 
parto normal pode causar rotura uterina 
e) Cesáreas Prévias – não é uma indicação muito aceita entre os obstetras, porém... 
f) Cesárea Clássica Anterior – a incisão uterina é corporal e não segmentar 
g) Correção de incontinência Anal – mulheres que realizaram parto, depois apresentam incontinência 
fecal, seguida de correção podem ficar com incontinência definitiva 
 
1) Indicações Absolutas 
• Placenta prévia total e parcial; 
• Malformações genitais que impossibilitem o parto vaginal (septos, atresias); 
• Tumorações prévias; 
• Desproporção cefalopelvica → causa a parada de progressão do trabalho de parto 
• Descolamento prematuro da placenta; (uma indicação absoluta, mas que pode ser relativa) 
• Prolapso de cordão com o concepto vivo (uma indicação absoluta, mas que pode ser relativa) 
 
5. Descrever a anatomia do períneo e o procedimento de episiotomia; 
 
Anatomia Períneo 
Também chamada de REGIÃO VULVOPERINEAL, essa região compreende um formato LOSÂNGICO entre a 
SÍNFISE PÚBICA-COCCÍX, que se divide em TRÍGONO UROGENITAL (anterior) e TRÍGONO ANAL (posterior) 
/ Compreende ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS + ASSOALHO PÉLVICO 
 Órgãos Genitais Externos – também denominados PUDENDO ou VULVA, incluem o MONTE PÚBICO 
+ GRANDES E PEQUENOS LÁBIOS + VESTÍBULO DA VULVA + CLITÓRIS + HÍMEN 
a) A vulva é altamente vascularizada, o que a confere uma coloração específica e, durante a gravidez, 
essa vascularização AUMENTA, alterando a sua coloração → assim, durante a gravidez, a vulva fica 
EDEMACIADA + AZULADA (Sinal de Jacquemier), e a MUCOSA VAGINAL torna-se violácea (Sinal de 
Kluge) – as artérias responsáveis pela irrigação dessa região são ARTÉRIA PUDENDA INTERNA E 
EXTERNA / A vulga possui inervação SIMPÁTICA e PARASSIMPÁTICA responsáveis pela resposta 
motora, além de inervação SENSITIVA/SOMÁTICA 
b) O monte púbico é uma elevação mediana anterior à sínfise púbica constituída principalmente de 
TECIDO ADIPOSO 
c) Os grandes lábios são duas PREGAS CUTÂNEAS alongadas que delimitam uma FENDA = RIMA DO 
PUDENDO ou RIMA VULVAR – assim como o monte púbico, apresenta pelos espessos após a 
puberdade na sua face externa 
d) Os pequenos lábios são pregas cutâneas mediais aos grandes lábios, sendo reverstidos por uma PELE 
FINA, LISA e ÚMIDA – o espaço entre os pequenos lábios é denominado VESTÍBULO DA VAGINA 
e) O vestíbulo da vagina é uma fenda longitudinal em que se pode encontrar ÓSTIO EXTERNO DA 
URETRA, ÓSTIO DA VAGINA (lateralmente ao óstio da vagina os orifícios dos DUCTOS DAS 
GLÂNDULAS VESTIBULARES, que fazem a lubrificação vaginal durante a excitação sexual) – para fins 
obstétricos de ampliação do canal de parto, faz-se uma incisãocirúrgica a partir do óstio da vagina 
até o períneo (perineotomia) ou mediolateralmente ao períneo (episiotomia mediolateral) 
f) O clitóris é uma pequena projeção na porção superior dos pequenos lábios, com uma parte exposta 
(glande) e uma não exposta (corpos cavernosos) 
Thaís Pires 
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g) O hímen é uma membrana de tecido conjuntivo que recobre PARCIALMENTE o óstio da vagina – 
possui uma abertura única e ocasionalmente pode apresentar várias aberturas (cribiforme) ou pode 
ser completamente fechado (imperfurado) 
 
Assoalho Pélvico – conjunto de partes moles que fecha inferiormente a cavidade pélvica - é composto 
pelos DIAFRAGMA PÉLVICO + DIAFRAGMA UROGENITAL + FÁSCIA ENDOPÉLVICA 
a) Diafragma Pélvico – localizado superiormente ao diafragma urogenital, é constituído pelos 
MÚSCULOS LEVANTADOR DO ÂNUS + ISQUIOCOCCÍGEO e 
suas respectivas fáscias → não fecha totalmente a pelve, 
pois apresenta medialmente o HIATO UROGENITAL por 
onde passam a uretra, vagina e reto / O músculo levantador 
do ânus é uma lâmina muscular composta pelos feixes 
PUBORRETAL + PUBOCOCCÍGEO + ILEOCOCCÍGEO / O 
músculo ISQUICOCCÍGEO tem forma de leque e auxilia o 
levantador do ânus, no ato de defecar, a sustentar as 
vísceras pélvicas 
b) Diafragma Urogenital – localizado abaixo do diafragma 
pélvico, na verdade do HIATO UROGENITAL – é formado 
pelo MÚSCULO TRANSVERSO SUPERFICIAL DO PERÍNEO e 
suas fáscias superior e inferior + MÚSCULOS 
BULBOESPONJOSO, ISQUIOCAVERNOSO E ESFÍNCTER EXTERNO DO ANUS 
 
Episiotomia 
Tem como objetivo EVITAR ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DO ASSOALHO PÉLVICO, sejam por lesões 
musculares decorrentes da compressão pelo polo cefálico, sejam as LACERAÇÕES perineais pela passagem 
do feto → é preconizada na maioria dos casos, exceto naqueles de grandes multíparas nos quais seja 
evidente que a lesão muscular e perineal já está instalada de partos anteriores – evitar prolapsos caso haja 
laceração, incontinência urinária e fecal, disfuncção sexual 
 
Deve-se escolher o momento certo para a realização da episiotomia, a fim de evitar sangramento 
desnecessário (episiotomia precoce) ou evitar realiza-la após a instalação do dano muscular perineal 
(episiotomia tardia) → deve ser realizada quando o POLO CEFÁLICO for visualizado durante as contrações / 
é dividida em LATERAL, MEDIOLATERAL OU MEDIANA 
 Lateral – foi quase totalmente abandonada, uma vez que mais frequentemente causava danos a 
FEIXES MUSCULARES 
Thaís Pires 
13 
 Perineotomia – apesar de suas aparentes vantagens, essa só deve ser realizada quando se observa 
que o tamanho do feto e a distância entre a fúrcula vaginal e o anus são suficientes para que não ocorram 
lacerações perineais de 3º e 4º graus → quando não se tem certeza disso, realiza-se a EPISIOTOMIA 
MEDIOLATERAL DIREITA, que abrange as fibras do músculo bulboesponjoso e transverso superficial 
 
 
6. Descrever as características físicas do recém-nascido, a termo. 
Pele – os RN apresentam certa instabilidade vasomotora e lentidão circulatória periférica, o que produz uma cor 
VERMELHO-ESCURA ou até mesmo VIOLÁCEA durante o choro – quando há exposição ao frio, pode haver cianose 
de extremidades / Apresentam PELOS na já formados, ao contrário dos prematuros que possuem lanugem 
Crânio – apresenta uma forma ARREDONDADA ou MODELADA AO CANAL DO PARTO, em casos de apresentação 
cefálica com cavalgamento parcial dos ossos do crânio – perímetro cefálico varia de 33 a 38cm – apresenta as 
FONTANELAS anterior (1-3cm) e posterior (0,6cm) 
 Olhos – fechados, mas abrem-se quando o neonato é inclinado para frente (reflexo labiríntico); reflexos 
pupilares presentes, isocoria; hemorragia subconjuntival, escleral e retiniana são comuns; reflexo vermelho com o 
oftalmoscópio; 
 Orelhas – pavilhão auricular com formação completa, membrana timpânica visível na otoscopia 
 Boca – comumente apresenta língua relativamente grande e com frênulo curno; pérolas de epstein 
(pequenos nódulos brancos no palato ou na gengiva); aftas de Bednar (ulceras aftosas simétricas no palato); dentes 
neonatais 
 Nariz – simétrico, narinas pervias 
Aparelho Respiratório – pode apresentar esforço ventilatório leve com TIRAGEM INTERCOSTAL discrta 
Abdome – fígado palpável 2cm abaixo da margem costal – como o sistema GLICURONILTRANSFERASE não está 
totalmente formado, pode apresentar ICTERÍCIA FISIOLÓGICA (início com 48h, desaparecimento 1 semana) / Como 
a musculatura lisa do tubo digestivo tem tônus diminuído, a distensão abdominal é facilitada 
Aparelho Genital – a hiperrreflexia cremastérica pode ELEVAR os testículos durante o choro 
Sistema ortopédico - Os membros são simétricos e exibem movimentação ativa. Nos bebês a termo, as pregas 
plantares ocupam os 2/3 anteriores das plantas dos pés

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