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Contabilidade e Orçamento Público estácio

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Contabilidade e Orçamento Público
Professor Adélio Mendes
AULA 9
Créditos adicionais
Alterações da lei orçamentária - créditos adicionais
Créditos adicionais são mecanismos utilizados para atender a situações nas quais a lei orçamentária anual (LOA) precisa ser alterada durante a sua execução.
A necessidade de alteração na LOA pode ser identificada pela unidade orçamentária (UO) ou pelo órgão setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser elaborada de forma a atender as condições dispostas nas portarias editadas pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF). As alterações orçamentárias podem ser qualitativas ou quantitativas.
Alterações Orçamentárias Qualitativas
As alterações orçamentárias qualitativas referem-se basicamente à abertura de créditos especiais ou extraordinários que demandam a criação de um novo programa de trabalho, implicando também na criação de uma nova ação com todos os seus atributos, ou no desdobramento de uma ação existente em um novo subtítulo.
Alterações Orçamentárias Quantitativas
As alterações orçamentárias quantitativas têm por objetivo viabilizar a realização dos programas mediante a alocação de recursos nas ações orçamentárias.
Elaboração e Formalização dos Atos Legais
A SOF detém a atribuição para elaborar os atos legais relativos às alterações orçamentárias, que podem ser:
a) decreto do Poder Executivo para créditos suplementares autorizados na LOA e para a transposição e os remanejamentos autorizados na lei de diretrizes orçamentárias;
b) projeto de lei para os créditos suplementares dependentes de autorização legislativa e para os créditos especiais;
c) medida provisória para os créditos extraordinários; e
d) portaria do Secretário de Orçamento federal para alterações de fonte de recursos, de identificador de uso ou de identificador de resultado primário.
Características dos Créditos Adicionais
Os créditos adicionais são gênero que se desdobra em três espécies: créditos suplementares; créditos especiais e créditos extraordinários, cada um com suas características, finalidades, forma de autorização, modos de abertura e origem de recursos.
A Lei nº 4.320/1964 não condiciona a abertura de créditos adicionais extraordinários à indicação da origem de recursos disponíveis, entretanto, para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessário que seja feita tal indicação, podendo ser indicadas quatro diferentes origens, nos termo do art. 43:
a) o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
b) os provenientes de excesso de arrecadação;
c) os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei; e
d) o produto de operações de credito autorizadas.
Créditos Suplementares
Créditos suplementares são aqueles destinados ao reforço de dotações orçamentárias aprovadas na LOA, ou seja, têm por objetivo suplementar recursos para algo já previsto.
Com o objetivo de conferir maior agilidade ao processo de alteração do orçamento, em consonância com o art. 165, § 8º, da Constituição Federal de 1988 (CF/88), a LOA pode conter autorização para que o Poder Executivo aprove a abertura de créditos suplementares sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo, limitados a determinadas importâncias ou percentuais e observadas determinadas regras e condições, em especial aquelas emanadas da lei de diretrizes orçamentárias correspondente ao exercício e à Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000). Os créditos suplementares têm vigência restrita ao exercício em que forem abertos.
Créditos especiais
Os créditos especiais são aqueles destinados a atender despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica aprovada na LOA, ou seja, servem para atender despesas para as quais não existe dotação prévia que ampare a sua realização.
Os créditos especiais devem ser autorizados por lei.
A abertura de créditos especiais depende da indicação de recursos disponíveis, nos termos do art. 43 da Lei nº 4.320/1964. Os créditos especiais não podem ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente, conforme disposto no art. 45 da Lei nº 4320/1964.
Créditos extraordinários
Os créditos extraordinários são aqueles destinados a atender despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF/88.
Em nível Federal, os créditos extraordinários são abertos através de medida provisória, ou seja, sem autorização legislativa prévia, e não podem ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que serão reabertos nos limites dos seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente, conforme disposto no art. 45 da Lei nº 4.320/1964.
De forma diferente dos suplementares e especiais, os créditos extraordinários têm como característica a oPção de não indicar a origem dos recursos que serão utilizados para a abertura.
AULA 10
Programação e Descentralização - Orçamentária e Financeira
Descentralização Orçamentária
Após a aprovação da lei orçamentária, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por meio magnético contendo informações fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF), registra no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) os limites orçamentários das dotações iniciais e créditos adicionais, com reflexo automático nas contas dos Órgãos Setoriais de Programação Financeira (OSPF).
O processo de descentralização de créditos orçamentários consiste na transferência, de uma unidade orçamentária ou administrativa para outra, da prerrogativa de utilizar as dotações que lhes tenham sido atribuídas na lei orçamentária anual (LOA) ou através de créditos adicionais, ou ainda por transferências.
A descentralização de créditos tem como objetivo dar maior agilidade e flexibilidade na execução da despesa e, consequentemente, das ações orçamentárias que integram o programa de trabalho.
A descentralização de crédito pode ser de dois tipos:
 Descentralização Interna - Provisão de Crédito-consiste na transferência de créditos orçamentários entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidade;
 Descentralização Externa - Destaque de Crédito- consiste na transferência de créditos orçamentários entre unidades gestoras de órgãos de estruturas administrativas diferentes.
Programação Financeira
Ao dispor sobre o Sistema de Administração Financeira Federal, o Decreto nº 3.590/2000, no seu §1º, art. 3º, estabeleceu que as atividades de programação financeira compreendem a formulação de diretrizes para descentralização de recursos financeiros nos órgãos setoriais de programação financeira e destes para as unidades gestoras sob sua jurisdição e a gestão da Conta Única do Tesouro Nacional, objetivando:
1. assegurar às unidades gestoras, nos limites da programação financeira aprovada, disponibilidade de recursos para execução de seus programas de trabalho;
2. manter o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada.
Características da Programação Financeira
A elaboração de uma programação financeira requer muita habilidade e conhecimento técnico de finanças e comportamento da arrecadação dos tributos federais que compõem a receita, bem como da estrutura do Estado. A programação financeira estará sempre submetida à vontade política do Governo, uma vez que o Orçamento é uma lei autorizativa (ela não obriga; apenas autoriza a execução dos programas de trabalho nela contidos). Isso significa que sua execução deve estar atrelada ao real ingresso de recursos. À medida que esses recursos vão ingressando nos cofres do Governo, são imediatamente liberados para os órgãos setoriais dos Ministérios ou Órgãos, baseado na programação financeira destes, para a execução dos seusprogramas de trabalho. Dessa maneira, fica a critério do Governo executar este ou aquele projeto, sem obedecer a qualquer hierarquia orçamentária.
Níveis da programação financeira
1. Órgão Central - Coordenação-Geral de Programação Financeira, da Secretaria do Tesouro Nacional (COFIN/STN) do Ministério da Fazenda (MF), com a função de estabelecer diretrizes para programação financeira mensal e anual, e sua e execução;
2. Órgãos Setoriais de Programação Financeira (OSPF) - Subsecretárias de Planejamento, Orçamento e Administração (ou equivalentes), com a função de consolidar as propostas de programação financeiras das unidades vinculadas e descentralizar os recursos financeiros recebidos do Órgão Central (STN);
3. Unidades gestoras executoras (UGE) que necessitam dos recursos financeiros para efetuar o pagamento decorrente do processo de execução da despesa orçamentária.

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