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CAPÍTULO 5 – QUESTÕES ATENÇÃO! Depois das questões resolvidas estamos apresentando a lista da bateria de exercícios comentados, para que o estudante, a seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler os comentários correspondentes. No que se refere ao funcionamento e às normas que regem a elaboração do orçamento público, julgue o próximo item. 1. (CESPE – DPF/2014 – AGENTE ADM.) A Secretaria do Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a desconsideração das operações de crédito vinculadas ao saldo dos créditos adicionais, para a apuração do superávit financeiro. Resolução O art. 43 da Lei n.º 4.320/64 determina que o superávit financeiro é a diferença entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, considerando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e, também, as operações de crédito a eles vinculadas. Portanto, contrariando que se afirma no comando da questão, não só a proposta violaria a referida lei, como tal procedimento jamais poderia ser implementado por meio de portaria da STN. ERRADO. 2. (CESPE – DPF/2014 – AGENTE ADM.) Considere que, na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membros das forças de segurança brasileira e traficantes tenham demandado operações extras da Polícia Federal na região e que, apesar de o orçamento prever recursos para essas operações, eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação, os recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de créditos extraordinários. Resolução O art. 167 da CF determina que créditos extraordinários só poderão ser abertos para despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerras, comoção interna e calamidade pública. Na situação mencionada no comando da questão, as operações mencionadas são consideradas de rotina para a Polícia Federal. Como já havia dotação orçamentária para tais despesas haverá necessidade de abertura de crédito suplementar. ERRADO. 3. (CESPE – DPF/2014 – AGENTE ADM.) Na execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em que poderá haver a abertura de créditos especiais destinados à conclusão dos programas, após autorização legislativa. Resolução Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. A sua abertura depende da existência de recursos disponíveis. Em regra os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Na situação apresentada, não pode haver abertura de crédito especial para despesa já prevista na lei orçamentária anual, o crédito com essa finalidade é o suplementar. ERRADO. 4. (CESPE – DPF/2014 – CONTADOR) No balanço orçamentário evidencia-se o montante referente à reabertura de créditos suplementares e especiais reabertos no exercício, sob o título de saldo de exercícios anteriores. Resolução No balanço orçamentário evidencia-se o montante referente à reabertura de créditos especiais e extraordinários reabertos. Os créditos suplementares não podem ultrapassar o exercício em que foram instituídos. Observe a regra legal: Lei n.º 4.320/64: Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. ERRADO. 5. (CESPE – ANCINE/2014 – CONTADOR) A abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, contraria o princípio da exclusividade. Resolução Ao contrário do que se afirma no comando da questão, a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, são EXCEÇÕES ao princípio da exclusividade. ERRADO. 6. (CESPE – CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014 – CONSULTOR) Por meio da abertura de crédito extraordinário, em situação emergencial, é permitida a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos pelo governo federal e pelas suas instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios. Resolução Conforme determinado na CF/88, os créditos extraordinários somente serão admitidos para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, abertos por meio de medida provisória em nível federal e nos estados que existe previsão em suas constituições. Assim, NÃO é permitida a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos pelo governo federal e pelas suas instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios através da abertura de créditos EXTRAORDINÁRIOS. ERRADO. 7. (CESPE – TCDF/2014 – ACE) Créditos adicionais poderão ser abertos sem a necessidade de autorização legislativa prévia. Resolução Pegadinha do CESPE! Somente os créditos extraordinários poderão ser abertos sem a necessidade de autorização legislativa prévia. Os suplementares e especiais, necessitam. ERRADO. 8. (CESPE – TCE/PB/2014 – CONTROLE EXTERNO) Os créditos adicionais somente poderão ser aprovados se houver uma operação de credito que lhe de a contrapartida para o gasto. Resolução Observe todas as fontes de recursos destinadas a abertura de créditos adicionais: ► Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, encerrado em 31/12 (art. 43, § 1º, inciso I, da Lei nº 4.320/64). ► Os provenientes de excesso de arrecadação (art. 43, § 1º, inciso II, da Lei nº 4.320/64). ► Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei (art. 43, § 1º, inciso III, da Lei nº 4.320/64); ► O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las (art. 43, § 1º, inciso IV, da Lei nº 4.320/64). ► Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5º, inciso III, alínea b, da LRF). ► Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF). Assim, operação de crédito é apenas uma das fontes de recursos. ERRADO. 9. (CESPE – TCDF/2014 – ANALISTA) Considere que nova ação do governo, não incluída na lei orçamentária anual, tenha se tornado inevitável e que todas as receitas previstas para o mês em que a ação tenha sido necessária já tenham sido comprometidas com outras despesas. Nesse caso, o crédito especial que se fará necessário poderá autorizar a contratação de uma operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. Resolução O produto de operação de crédito é uma das fontes de recursos que poderá ser utilizada para a abertura de créditos adicionais. O caso em tela necessita-se de abertura de crédito especial e pode-se realizar uma contratação de uma operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. CERTO. 10. (CESPE – TJCE/2014 – CONTABILIDADE) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio de Medida Provisória. Neste caso, assinale a opção com a denominação correta da operação realizada. A suplementar B extraordinário C adicional D especial E orçamentário Resolução Questão fácil! Só uma espécie de crédito adicional pode ser aberta por medida provisória, o crédito extraordinário. Letra B. 11. (CESPE – ANCINE – ANALISTA ADM/2013) A abertura de créditos suplementarese a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, contraria o princípio da exclusividade. Resolução Direto ao ponto! Conforme previsto na CF/88, a abertura de créditos suplementares, a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita (ARO), pode ser autorizado na própria LOA. Trata-se do princípio da EXCLUSIVIDADE, com prestígio constitucional e está consagrado no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, da seguinte forma: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Assim sendo, não há que se falar que tais previsões constitucionais contrariam o princípio da exclusividade. ERRADO. 12. (CESPE – CNJ/2013 – ANAL. JUD. ADM.) Se, em determinado exercício financeiro, for constatada a necessidade de abertura de créditos extraordinários, caberá ao Poder Executivo emitir decreto para a abertura dos créditos, o qual deverá ser imediatamente submetido ao Poder Legislativo. Resolução Atenção! Questão passível de anulação ou modificação de gabarito! O comando da questão não foi claro, deixou de mencionar qual seria o nível de governo tal abertura de crédito extraordinário. Ora, a CF/88 não deixa nenhuma dúvida de que a abertura de crédito extraordinário em nível federal deve obedecer ao comando do § 3º, do artigo 167. Vejamos: Art. 167. ----- § 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001). Observa-se que o autor da questão (CESPE) elaborou esta questão com base no art. 44 da Lei 4.320/64, porém, se esqueceu da regra constitucional. Observe: “Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.” Cabe acrescentar ainda que é pacífico na doutrina de que se houver previsão de edição de medidas provisórias nos níveis estadual e municipal, no caso de abertura de crédito extraordinário, deve-se submeter ao comando constitucional (princípio da simetria). No nível municipal, a edição de MP necessita de previsão na constituição estadual e LEI ORGÂNICA municipal. Gabarito oficial – CERTO. 13. (CESPE – CNJ/2013 – ANAL. JUD. CONTABILIDADE) No caso de comoção intestina, o presidente da República poderá abrir créditos suplementares e especiais, mediante autorização legislativa. No entanto, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro. Resolução Questão fácil! Segundo o dicionário “inFormal”, comoção intestina significa: Perturbação, contra a ordem pública ou a autoridade constituída. Observa-se que a Lei 4.320/64 menciona “comoção intestina”, já a CF/88, melhorou o conceito para “comoção interna”. A meu ver a troca de termo não trouxe nenhuma relevância material, mas apenas formal. A verdade é que no caso de comoção interna/intestina o presidente da República poderá abrir créditos EXTRAORDINÁRIOS através de MP. ERRADO. 14. (CESPE – CNJ/2013 – TÉC. JUD. ADM.) Se determinada unidade orçamentária precisar de recursos adicionais para cobrir necessidades de pessoa física, então a destinação desse recurso não poderá ser feita por meio de créditos adicionais. Resolução Não existe nenhuma regra legal vedando a destinação de créditos adicionais para cobrir necessidades de pessoa física. Isso porque pessoa física pode prestar serviços e vender bens à administração pública. Observe as regras legais (Lei 4.320/64): Art. 40. São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa. ERRADO. 15. (CESPE – Analista-Contabilidade/ANP – 2013) A abertura de créditos adicionais suplementares, especiais e extraordinários deve ser precedida de uma alteração orçamentária que importa na criação de um novo programa de trabalho. Resolução A abertura de créditos adicionais nem sempre requer alteração do orçamento, ou seja, das dotações orçamentárias. Isso ocorre quando a fonte de recursos indicada for através de anulação parcial ou total de dotação orçamentária ou mediante utilização da reserva de contingência. Nesta situação o ato administrativo é permutativo, ou seja, retira-se de uma dotação e acrescenta numa outra. Exemplo: remaneja R$ 100 milhões de investimentos em obras do Ministério da Justiça e transfere para investimentos em tecnologia da informação neste mesmo Ministério. Já as fontes de recursos provenientes de: operações de crédito, superávit financeiro e excesso de arrecadação haverá alteração orçamentária, ou seja, ao orçamento acrescentam-se novos recursos. ERRADO. A respeito de créditos adicionais e suas peculiaridades, julgue os itens subsequentes. 16. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRT-10ªRegião – 2013) Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício subsequente. Resolução Pegadinha do CESPE! A primeira parte do comando da questão está perfeita! Realmente, os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro, 31/12. Porém, a segunda parte está completamente errada quando menciona que se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício subsequente. Esta situação é para os créditos adicionais especiais e extraordinários. ERRADO. 17. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRT-10ªRegião – 2013) Não é necessária a indicação de recursos para a abertura de créditos extraordinários. Sua abertura se faz, na União, por meio de medida provisória, e nos demais entes, por decreto do Executivo. Resolução A Lei 4.320/64 estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Esta norma estabelece em seu art. 44 que os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Porém, a CF/88, posterior a esta norma, menciona que na União. O § 3º do art. 167 da CF/88 dispõe que a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. Vejamos o que estabelece o art. 62 da CF/88: Art. 62. Em caso de relevânciae urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. É IMPORTANTE frisar que nos Entes da Federação que as Constituições ou Lei Orgânicas preveem a edição de Medida Provisória, a abertura de créditos extraordinários se dará por meio deste instrumento. Entendo que esta questão deveria ter sido anulada porque o comando da questão não menciona: “conforme a Lei 4.320/64...nos demais entes, a abertura de créditos extraordinários se dará por decreto do Executivo..”. Atenção! No concurso para Advogado da União de 2005/2006, em questão semelhante, na qual mencionava: “Sua abertura se faz, na União, por meio de medida provisória, e nos demais entes, por decreto do Executivo” o CESPE modificou o gabarito de certo para errado. O gabarito oficial considerou-a CERTO. 18. (CESPE – Analista-Gestão Financeira/INPI – 2013) Ao longo da execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos adicionais suplementares. Resolução Perfeito! Despesas fixadas na LOA geralmente podem necessitar de recursos superiores aos planejados. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos adicionais suplementares exatamente porque necessita-se apenas de reforço de dotação orçamentária. CERTO. 19. (CESPE – Analista-Gestão Financeira/INPI – 2013) Os créditos suplementares e extraordinários podem ser executados sem a necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização. Resolução Questão elaborada para confundir candidatos! Para a abertura de todas as espécies de créditos adicionais requer-se sempre, exposição justificada; Exceto para os créditos extraordinários, dependem de prévia existência de recursos, ou seja, na abertura de créditos suplementares e especiais deve-se indicar a fonte de recursos. ERRADO. 20. (FCC – TRF/3ª/2014 – TÉC. CONTABILIDADE) No mês de outubro de 2013, o ordenador de despesa de um órgão do Poder Judiciário certificou-se que a dotação orçamentária disponível para o elemento de despesa Serviços de Consultoria era insuficiente para a contratação de tais serviços necessários à implementação das mudanças no Sistema de Contabilidade. Sendo assim, para realizar a despesa com Serviços de Consultoria, em outubro de 2013, deveria ocorrer (A) suprimento de fundo. (B) remanejamento de recursos de um órgão para outro. (C) abertura de crédito adicional especial. (D) abertura de crédito adicional extraordinário. (E) abertura de crédito adicional suplementar. Resolução O comando da questão menciona sobre a insuficiência de crédito para cobrir despesa com consultoria contábil. Portanto, tal despesa estava fixada na LOA. Nesse caso é necessário abertura de crédito adicional suplementar. Letra E. 21. (FCC – TRF/3ª/2014 – ANAL. JUD. CONTABILIDADE) Existe a possibilidade de que o orçamento do TRF da 3a Região não tenha computadas ou tenha insuficientemente dotadas autorizações para determinadas despesas. Nesse caso, a Lei no 4.320/64 prevê como solução a abertura de créditos adicionais, que podem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários. É regra atinente aos créditos adicionais: (A) são extraordinários os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. (B) são especiais os destinados a reforço de dotação orçamentária. (C) os créditos suplementares, especiais e extraordinários deverão ser autorizados por lei. (D) consideram-se recursos disponíveis para a abertura de créditos suplementares os resultantes de anulação parcial de dotação orçamentária. (E) a abertura de crédito adicional destinado à despesa urgente e imprevista em caso de calamidade pública independe de ciência ao Poder Legislativo. Resolução Uma das fontes de recursos disponíveis para a abertura de créditos suplementares é o resultante de anulação parcial ou total de dotação orçamentária; A abertura de crédito adicional destinado à despesa urgente e imprevista em caso de calamidade pública depende de ciência ao Poder Legislativo. Porém, a posteriori, ou seja, abre-se o crédito por medida provisória, no caso da União e estado com previsão constitucional de edição de MP e imediatamente cientifica o Poder Legislativo. Letra D. 22. (FCC – DPE/SP/2013 – CONTADOR) Os créditos adicionais classificam-se em (A) Suplementares, Especiais e Extraordinários. (B) Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública. (C) Suplementares, de Reforço e Extraordinários. (D) Complementares, Especiais e Extraordinários. (E) Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública. Resolução Questão facílima! Exigiu-se apenas as espécies de créditos adicionais. Os créditos adicionais são classificados em três espécies: Suplementares, Especiais e Extraordinários. Os créditos suplementares destinam-se a suplementação de créditos previstos na LOA, os especiais são abertos para despesas não previstas na LOA, ou seja, despesas sem dotação orçamentária, já os extraordinários destinam-se às despesas imprevisíveis e urgentes, a exemplo das decorrentes de guerra, comoção interna, calamidade pública, etc. Letra A. 23. (FCC – DPE/SP/2013 – ANAL. CONTABILIDADE) Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar: (A) entendem-se as autorizações de receitas não previstas e despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária. (B) os especiais são os destinados a reforço de dotação orçamentária. (C) tem vigência até o término do exercício financeiro subsequente em que foram autorizados, independentemente do mês de abertura. (D) a vigência restringe-se ao exercício financeiro em que foram autorizados, exceto os créditos especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro, que poderão ter seus saldos reabertos por instrumento legal apropriado, situação na qual a vigência fica prorrogada até o término do exercício financeiro subsequente. (E) a vigência restringe-se ao exercício financeiro em que foram autorizados independentemente do mês de sua abertura. Resolução Vejamos o que estabelece a Lei 4.320/64 acerca do assunto. Art. 40. São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Conforme se extrai da norma acima, em regra os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Assim, para os créditos especiais e extraordinários, a CF/88 estabelece que se abertos nos últimos 4 meses dos exercício financeiro, havendo saldo em 31/12, este poderá ser reaberto no exercício subsequente e terão vigência até 31/12 do ano de reabertura. Letra D. 24. (FCC – TRT/9ª/2013 ANAL. ADMINISTRATIVO) Durante a reestruturação de um dos departamentos administrativos de uma entidade pública, surgiu a necessidade de adquirir dois novos computadores e uma impressora. Todavia, na Lei Orçamentária Anual, não havia dotação orçamentária específica para a aquisição de tais itens, isso porqueo gestor não conseguiu prever adequadamente todos os recursos necessários para a reestruturação do departamento. Sendo assim, para a aquisição dos computadores e impressora deve ocorrer (A) a reabertura de créditos adicionais suplementares. (B) a abertura de créditos adicionais suplementares. (C) a abertura de créditos adicionais extraordinários. (D) o empenho do crédito para Reserva de Contingência. (E) a abertura de créditos adicionais especiais. Resolução A situação hipotética apresentada no comando da questão requer a abertura de crédito adicional especial, haja vista que não havia dotação orçamentária prevista na LOA para cobrir a despesa com aquisição de computadores e uma impressora. Letra E. 25. (FCC – TRT/9ª/2013 ANAL. ADMINISTRATIVO) Em relação ao orçamento público, é correto afirmar que (A) a Lei Orçamentária Anual poderá conter dispositivo que autorize a abertura de créditos adicionais especiais e a contratação de operações de crédito. (B) a Lei Orçamentária Anual é uma lei de iniciativa, em conjunto, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (C) os sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados, são inexistentes no orçamento programa. (D) a Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha qualquer parcela do capital social com direito a voto. (E) o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual é, constitucionalmente, proibido. Resolução Vejamos as regras legais: CF/88 Art. 167. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Art. 165/CF/88: § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Atenção! Não confunda o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual com a regra de que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. A primeira regra exige que as despesas com programa e projetos de governo estejam incluídos na LOA. Já a segunda regra refere-se a inclusão dos investimentos com duração superior a um ano no PPA ou em lei específica de autorização. Letra E. 26. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico - Prova 2 – Administração e Finanças) Assinale a opção falsa a respeito dos créditos adicionais de que tratam os artigos 40 a 46 da Lei n. 4.320/64. a) Crédito extraordinário é uma das classificações de créditos adicionais. b) Créditos especiais e suplementares são autorizados por lei. C) Créditos suplementares não podem ser abertos sem a indicação da fonte de recursos. d) Os créditos suplementares abertos no exercício não podem exceder a um terço daqueles originalmente consignados na lei orçamentária. e) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial pode ser fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Resolução Observe que o comando da questão pede a opção FALSA! a) Crédito extraordinário é uma espécie de crédito adicional. CERTO. b) Créditos especiais e suplementares são autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo ou, no caso da União, ato próprio de cada Poder. CERTO. c) Perfeito! Exceto os créditos extraordinários, que podem ser abertos sem a indicação da fonte de recursos, os créditos suplementares e especiais não podem ser abertos sem a indicação da fonte de recursos. CERTO. d) Não existe regra em nenhuma norma de que os créditos suplementares abertos no exercício não podem exceder a um terço daqueles originalmente consignados na lei orçamentária. FALSA. e) Perfeito! O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de encerramento no exercício anterior pode ser fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Letra D. 27. (ESAF – Analista Tributário/Receita Federal – 2009) Assinale a opção falsa a respeito dos créditos adicionais. a) A abertura de crédito suplementar está condicionada à existência de despesa já pré-empenhada no exercício. b) A abertura de créditos especiais exige a indicação da fonte dos recursos. c) Os créditos adicionais aumentam a disponibilidade de crédito para a emissão de empenho ou descentralização. d) É permitida a reabertura de créditos especiais e extraordinários no exercício seguinte ao da abertura. e) Créditos extraordinários têm sua abertura submetida a restrições de natureza constitucional. Resolução Observe que é solicitada a opção ERRADA. a) As exigências para abertura de crédito suplementar são: - existência de recursos disponíveis; - exposição justificativa para abertura do crédito; e - autorização legislativa prévia. O objetivo da abertura de um crédito adicional, seja ele suplementar, especial ou extraordinário, é exatamente autorizar a execução de uma despesa. Não se pode empenhar previamente uma despesa se ela não foi autorizada. Lei 4.320/64: Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. ERRADO. b) Para abertura dos créditos adicionais suplementares e especiais faz-se necessária indicação da fonte de recursos. Lei 4.320/64: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. CERTO. c) Os créditos adicionais são autorizações para execução de despesas adicionais, portanto, aumentam a disponibilidade de crédito para a emissão de empenho ou descentralização. CERTO. d) Os créditos adicionais especiais e extraordinários de fato podem ser reabertos no exercício seguinte ao de sua abertura, observada a regra do §2º, art.167 da Constituição Federal. CF: Art. 167, § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Atenção! Os créditos suplementares não podem ser reabertos no exercício seguinte, em nenhuma hipótese. CERTO. e) CF: Art. 167, § 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. A CF realmente disciplina e restringe a abertura de créditos adicionais extraordinários. CERTO. Portanto, a opção falsa é a letra A. LISTA DAS QUESTÕES No que se refere ao funcionamento e às normas que regem a elaboração do orçamento público, julgue o próximo item. 1. (CESPE – DPF/2014 – AGENTE ADM.)A Secretaria do Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a desconsideração das operações de crédito vinculadas ao saldo dos créditos adicionais, para a apuração do superávit financeiro. 2. (CESPE – DPF/2014 – AGENTE ADM.) Considere que, na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membros das forças de segurança brasileira e traficantes tenham demandado operações extras da Polícia Federal na região e que, apesar de o orçamento prever recursos para essas operações, eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação, os recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de créditos extraordinários. 3. (CESPE – DPF/2014 – AGENTE ADM.) Na execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em que poderá haver a abertura de créditos especiais destinados à conclusão dos programas, após autorização legislativa. 4. (CESPE – DPF/2014 – CONTADOR) No balanço orçamentário evidencia-se o montante referente à reabertura de créditos suplementares e especiais reabertos no exercício, sob o título de saldo de exercícios anteriores. 5. (CESPE – ANCINE/2014 – CONTADOR) A abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, contraria o princípio da exclusividade. 6. (CESPE – CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014 – CONSULTOR) Por meio da abertura de crédito extraordinário, em situação emergencial, é permitida a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos pelo governo federal e pelas suas instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios. 7. (CESPE – TCDF/2014 – ACE) Créditos adicionais poderão ser abertos sem a necessidade de autorização legislativa prévia. 8. (CESPE – TCE/PB/2014 – CONTROLE EXTERNO) Os créditos adicionais somente poderão ser aprovados se houver uma operação de credito que lhe de a contrapartida para o gasto. 9. (CESPE – TCDF/2014 – ANALISTA) Considere que nova ação do governo, não incluída na lei orçamentária anual, tenha se tornado inevitável e que todas as receitas previstas para o mês em que a ação tenha sido necessária já tenham sido comprometidas com outras despesas. Nesse caso, o crédito especial que se fará necessário poderá autorizar a contratação de uma operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. 10. (CESPE – TJCE/2014 – CONTABILIDADE) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio de Medida Provisória. Neste caso, assinale a opção com a denominação correta da operação realizada. A suplementar B extraordinário C adicional D especial E orçamentário 11. (CESPE – ANCINE – ANALISTA ADM/2013) A abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, contraria o princípio da exclusividade. 12. (CESPE – CNJ/2013 – ANAL. JUD. ADM.) Se, em determinado exercício financeiro, for constatada a necessidade de abertura de créditos extraordinários, caberá ao Poder Executivo emitir decreto para a abertura dos créditos, o qual deverá ser imediatamente submetido ao Poder Legislativo. 13. (CESPE – CNJ/2013 – ANAL. JUD. CONTABILIDADE) No caso de comoção intestina, o presidente da República poderá abrir créditos suplementares e especiais, mediante autorização legislativa. No entanto, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro. 14. (CESPE – CNJ/2013 – TÉC. JUD. ADM.) Se determinada unidade orçamentária precisar de recursos adicionais para cobrir necessidades de pessoa física, então a destinação desse recurso não poderá ser feita por meio de créditos adicionais. 15. (CESPE – Analista-Contabilidade/ANP – 2013) A abertura de créditos adicionais suplementares, especiais e extraordinários deve ser precedida de uma alteração orçamentária que importa na criação de um novo programa de trabalho. A respeito de créditos adicionais e suas peculiaridades, julgue os itens subsequentes. 16. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRT-10ªRegião – 2013) Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício subsequente. 17. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRT-10ªRegião – 2013) Não é necessária a indicação de recursos para a abertura de créditos extraordinários. Sua abertura se faz, na União, por meio de medida provisória, e nos demais entes, por decreto do Executivo. 18. (CESPE – Analista-Gestão Financeira/INPI – 2013) Ao longo da execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos adicionais suplementares. 19. (CESPE – Analista-Gestão Financeira/INPI – 2013) Os créditos suplementares e extraordinários podem ser executados sem a necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização. 20. (FCC – TRF/3ª/2014 – TÉC. CONTABILIDADE) No mês de outubro de 2013, o ordenador de despesa de um órgão do Poder Judiciário certificou-se que a dotação orçamentária disponível para o elemento de despesa Serviços de Consultoria era insuficiente para a contratação de tais serviços necessários à implementação das mudanças no Sistema de Contabilidade. Sendo assim, para realizar a despesa com Serviços de Consultoria, em outubro de 2013, deveria ocorrer (A) suprimento de fundo. (B) remanejamento de recursos de um órgão para outro. (C) abertura de crédito adicional especial. (D) abertura de crédito adicional extraordinário. (E) abertura de crédito adicional suplementar. 21. (FCC – TRF/3ª/2014 – ANAL. JUD. CONTABILIDADE) Existe a possibilidade de que o orçamento do TRF da 3a Região não tenha computadas ou tenha insuficientemente dotadas autorizações para determinadas despesas. Nesse caso, a Lei no 4.320/64 prevê como solução a abertura de créditos adicionais, que podem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários. É regra atinente aos créditos adicionais: (A) são extraordinários os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. (B) são especiais os destinados a reforço de dotação orçamentária. (C) os créditos suplementares, especiais e extraordinários deverão ser autorizados por lei. (D) consideram-se recursos disponíveis para a abertura de créditos suplementares os resultantes de anulação parcial de dotação orçamentária. (E) a abertura de crédito adicional destinado à despesa urgente e imprevista em caso de calamidade pública independe de ciência ao Poder Legislativo. 22. (FCC – DPE/SP/2013 – CONTADOR) Os créditos adicionais classificam-se em (A) Suplementares, Especiais e Extraordinários. (B) Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública. (C) Suplementares, de Reforço e Extraordinários. (D) Complementares, Especiais e Extraordinários. (E) Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública. 23. (FCC – DPE/SP/2013 – ANAL. CONTABILIDADE) Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar: (A) entendem-se as autorizações de receitas não previstas e despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária. (B) os especiais são os destinados a reforço de dotação orçamentária. (C) tem vigência até o término do exercício financeiro subsequente em que foram autorizados, independentemente do mês deabertura. (D) a vigência restringe-se ao exercício financeiro em que foram autorizados, exceto os créditos especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro, que poderão ter seus saldos reabertos por instrumento legal apropriado, situação na qual a vigência fica prorrogada até o término do exercício financeiro subsequente. (E) a vigência restringe-se ao exercício financeiro em que foram autorizados independentemente do mês de sua abertura. 24. (FCC – TRT/9ª/2013 ANAL. ADMINISTRATIVO) Durante a reestruturação de um dos departamentos administrativos de uma entidade pública, surgiu a necessidade de adquirir dois novos computadores e uma impressora. Todavia, na Lei Orçamentária Anual, não havia dotação orçamentária específica para a aquisição de tais itens, isso porque o gestor não conseguiu prever adequadamente todos os recursos necessários para a reestruturação do departamento. Sendo assim, para a aquisição dos computadores e impressora deve ocorrer (A) a reabertura de créditos adicionais suplementares. (B) a abertura de créditos adicionais suplementares. (C) a abertura de créditos adicionais extraordinários. (D) o empenho do crédito para Reserva de Contingência. (E) a abertura de créditos adicionais especiais. 25. (FCC – TRT/9ª/2013 ANAL. ADMINISTRATIVO) Em relação ao orçamento público, é correto afirmar que (A) a Lei Orçamentária Anual poderá conter dispositivo que autorize a abertura de créditos adicionais especiais e a contratação de operações de crédito. (B) a Lei Orçamentária Anual é uma lei de iniciativa, em conjunto, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (C) os sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados, são inexistentes no orçamento programa. (D) a Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha qualquer parcela do capital social com direito a voto. (E) o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual é, constitucionalmente, proibido. 26. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico - Prova 2 – Administração e Finanças) Assinale a opção falsa a respeito dos créditos adicionais de que tratam os artigos 40 a 46 da Lei n. 4.320/64. a) Crédito extraordinário é uma das classificações de créditos adicionais. b) Créditos especiais e suplementares são autorizados por lei. C) Créditos suplementares não podem ser abertos sem a indicação da fonte de recursos. d) Os créditos suplementares abertos no exercício não podem exceder a um terço daqueles originalmente consignados na lei orçamentária. e) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial pode ser fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. 27. (ESAF – Analista Tributário/Receita Federal – 2009) Assinale a opção falsa a respeito dos créditos adicionais. a) A abertura de crédito suplementar está condicionada à existência de despesa já pré-empenhada no exercício. b) A abertura de créditos especiais exige a indicação da fonte dos recursos. c) Os créditos adicionais aumentam a disponibilidade de crédito para a emissão de empenho ou descentralização. d) É permitida a reabertura de créditos especiais e extraordinários no exercício seguinte ao da abertura. e) Créditos extraordinários têm sua abertura submetida a restrições de natureza constitucional. GABARITO 1E 2E 3E 4E 5E 6E 7E 8E 9C 10B 11E 12C 13E 14E 15E 16E 17C 18C 19E 20E 21D 22A 23D 24E 25E 26D 27A
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