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ATIVIDADE 7 - CONTESTAÇÃO

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EXMO SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO
Processo nº 0100620-38.2019.5.01.0002
SMA CENTRO DE BELEZA LTDA, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista em epígrafe que lhe move MARIA TEREZA DA SILVA, já qualificada nos autos, vem a este juízo, por intermédio de seu advogado (nome completo) abaixo assinado, na forma da procuração em anexo, com escritório (endereço físico e eletrônico) para onde deverão ser remetidas as notificações a V.Exa., com base no art. 847 da CLT c/c art. 335 e seguintes do NCPC, apresentar 
 CONTESTAÇÃO 
Pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
 
SINÓPSE FÁTICA 
A reclamante alega que foi contratada em 15/03/2018 para exercer a função de manicure, tendo sido dispensada sem justa causa em 23/09/2019, com remuneração que girava em torno de R$ 800,00.
Diz que embora tenha aderido ao contrato de prestação de serviços com a reclamada para exercer a função de manicure, em 15/03/2018, ao começar a executar o contrato, este passou a assumir os contornos de uma verdadeira relação de emprego, tendo sido dispensada sem justa causa em 23/09/2019.
Aduz que era sujeita à subordinação, à pessoalidade, à onerosidade, à alteridade e à continuidade, desnaturando assim, o contrato de prestação de serviços, motivo pelo qual requer o reconhecimento do vínculo empregatício, a anotação do período contratual em sua CTPS, bem como o pagamento das verbas trabalhistas decorrentes deste.
Tais alegações não merecem prosperar conforme alegado abaixo
DAS PRELIMINARES 
DA INÉPCIA DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
A reclamada contesta, declarando que a reclamante iniciou suas atividades para atender suas clientes, no dia 06/04/2018, utilizando-se da estrutura que já existia na empresa. Sustenta que em razão de uma discussão que a reclamante teve com uma de suas colegas de trabalho e de uma licença que havia tirado para realização de uma cirurgia, no dia 23/09/2019, compareceu à reclamada e informou que não retornaria mais.
Assevera que a reclamante, por sua livre escolha, firmou contrato de parceria na condição de autônoma, pelo qual percebia o percentual de 50% sobre o faturamento bruto, acrescentando que se a reclamante tivesse sido
contratada como empregada, não lhe seria garantida a remuneração no mesmo aporte de uma autônoma, pois o que os empregadores pagam a um mensalista, são valores bastante inferiores aos praticados com parceiros.
Esclarece a reclamada que esses profissionais exercem suas funções nas dependências do salão com habitualidade, contudo, não há pessoalidade, subordinação de nenhuma ordem, nem tampouco salário.
Ressalta que o percentual que era recebido pela reclamante demonstra que o reconhecimento de relação empregatícia entre as partes, seria inviável e incoerente, já que os salões arcam com os custos do empreendimento, tais como, o tributário, administrativo e operacional, e ainda teriam que arcar com os encargos sociais e trabalhistas dos profissionais parceiros que pretendem empregos, inclusive os serviços de limpeza e manutenção do espaço, bem como da recepcionista. Assim, requer a improcedência de todos os pedidos.
DO MÉRITO
A Reclamada impugna todos os fatos articulados na inicial, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA RECLAMAÇÃO PROPOSTA, pelos seguintes motivos:
DA AUSÊNCIA DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Aduz em sua inicial que trabalhou com uma verdadeira relação de emprego, ocorre que o reclamante foi contratado mediante vínculo de prestação de serviços como autônomo, pela qual percebia o percentual de 50% sobre o faturamento bruto, sendo assim se a reclamante tivesse sido contratada com vínculo empregatício tal remuneração não seria devida, pois existe uma diferença entre os valores percebidos pelos autônomos e os mensalidades. 
O reclamante não produziu qualquer prova a sustentar a relação de emprego alegada, uma vez que as atividades narradas não cumpriram os requisitos necessários para reconhecimento do vínculo empregatício previstos no art. 3º da CLT, a saber:
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
A Reclamante afirma em sua exordial que foi contratada pela Reclamada para exercer função de manicure, afirmando que percebia R$800,00 (oitocentos reais) de salário.
No entanto, o que acontecia era os profissionais contratados trabalhavam nas dependências do salão com habitualidade, contudo sem qualquer pessoalidade. Os encargos eram executados pelo Reclamante, mas poderiam ser executados por qualquer pessoa de sua equipe.
E em relação a onerosidade a reclamante era remunerado de acordo com as atividades realizadas, sem qualquer periodicidade ou metas definidas.
Resta claro, portanto, a ausência de todos os requisitos necessários para o reconhecimento do vínculo empregatício, conforme precedentes sobre o tema:
TRABALHADOR RURAL. VÍNCULO DE EMPREGO NÃO CARACTERIZADO. No termos do art. 3º da CLT, a prestação de serviços de uma pessoa física, de modo não eventual, com subordinação, pessoalidade e mediante salário, a outra pessoa, seja física ou jurídica, a qual, na linha do art. 2º da CLT, se beneficia da atividade desenvolvida e assume os riscos do empreendimento, configura verdadeira relação de emprego. Ausentes os pressupostos fático jurídicos mencionados, não se justifica o reconhecimento do vínculo de emprego. (TRT-4 - RO: 00207708820155040733, Data de Julgamento: 26/04/2018, 3ª Turma)
\VÍNCULO EMPREGATÍCIO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Desonerando-se a ré do ônus probatório relativo à relação comercial mantida entre as partes, a teor do art. 818, da CLT, deve ser mantida a sentença que não reconheceu a relação de emprego, diante da inexistência dos elementos contidos nos artigos 2º e 3º da CLT. Recurso autoral conhecido e não provido. (TRT-1 - RO: 01008041520165010049, Relator: SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO DA SILVA, Data de Julgamento: 14/12/2016, Sétima Turma, Data de Publicação: 24/01/2017)
Assim, não merece prosperar a pretensão de declaração de vínculo de emprego em período anterior ao formalizado, bem como a retificação da carteira de trabalho e previdência social.
PEDIDOS
Diante de todo o exposto, em sede de CONTESTAÇÃO, requer:
O ACOLHIMENTO NA ÍNTEGRA destas razões, para fins de julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE a Reclamação Trabalhista proposta;
a) O reconhecimento da inépcia da Reclamação trabalhista, devendo o processo ser extinto sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485º, inciso I do CPC;
b) O reconhecimento do vínculo empregatício e anotação da CTPS;
c) O pagamento das verbas rescisórias arroladas na reclamação trabalhista;
d) O pagamento de honorários de sucumbência 
REQUERIMENTOS FINAIS 
1. Pretende-se provar por todos os meios de prova em Direito admitidos, como: juntada de documentos, oitiva de testemunhas e, em especial, pelo depoimento da parte contrária, sob pena de confissão. 
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data...
Advogado....
OAB nº....
EXMO SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DO RIO 
DE JANEIRO
 
 
 
Processo nº
 
0100620
-
38.2019.5.01.0002
 
 
 
SMA CENTRO DE BELEZA LTDA
, já qualificada nos autos da Reclamação 
Trabalhista em epígrafe que lhe move 
MARIA TEREZA DA SILVA
, já qualificada 
nos autos, vem a este juízo, por intermédio de seu advogado (nome completo) 
abaixo assinado, na forma da procuração em anexo, com escritório
 
(endereço 
físico e eletrônico) para onde deverão ser remetidas as notificações a V.Exa., 
com base no art. 847 da CLT c/c art. 335 e seguintes do NCPC, apresentar 
 
 
CONTESTAÇÃO 
 
Pelas razões de fato
 
e de direito que passa a expor:
 
 
 
SINÓPSE FÁTICA 
 
A reclamante alega que foi contratada em 15/03/2018 para exercer a 
função de manicure, tendo sido dispensada sem justa causaem 23/09/2019, 
com remune
ração que girava em torno de R$ 800,00.
 
Diz que embora tenha aderido ao contrato de prestação de serviços com 
a reclamada para exercer a função de manicure, em 15/03/2018, ao começar a 
executar o contrato, este passou a assumir os contornos de uma verdadei
ra 
relação de emprego, tendo sido dispensada sem justa causa em 23/09/2019.
 
Aduz que era sujeita à subordinação, à pessoalidade, à onerosidade, à 
alteridade e à continuidade, desnaturando assim, o contrato de prestação de 
serviços, motivo pelo qual requer 
o reconhecimento do vínculo empregatício, a 
EXMO SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DO RIO 
DE JANEIRO 
 
 
Processo nº 0100620-38.2019.5.01.0002 
 
 
SMA CENTRO DE BELEZA LTDA, já qualificada nos autos da Reclamação 
Trabalhista em epígrafe que lhe move MARIA TEREZA DA SILVA, já qualificada 
nos autos, vem a este juízo, por intermédio de seu advogado (nome completo) 
abaixo assinado, na forma da procuração em anexo, com escritório (endereço 
físico e eletrônico) para onde deverão ser remetidas as notificações a V.Exa., 
com base no art. 847 da CLT c/c art. 335 e seguintes do NCPC, apresentar 
 CONTESTAÇÃO 
Pelas razões de fato e de direito que passa a expor: 
 
SINÓPSE FÁTICA 
A reclamante alega que foi contratada em 15/03/2018 para exercer a 
função de manicure, tendo sido dispensada sem justa causa em 23/09/2019, 
com remuneração que girava em torno de R$ 800,00. 
Diz que embora tenha aderido ao contrato de prestação de serviços com 
a reclamada para exercer a função de manicure, em 15/03/2018, ao começar a 
executar o contrato, este passou a assumir os contornos de uma verdadeira 
relação de emprego, tendo sido dispensada sem justa causa em 23/09/2019. 
Aduz que era sujeita à subordinação, à pessoalidade, à onerosidade, à 
alteridade e à continuidade, desnaturando assim, o contrato de prestação de 
serviços, motivo pelo qual requer o reconhecimento do vínculo empregatício, a

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