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Pet 3 - sociologia; 3° ANO

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SOCIOLOGIA; PET 3 
NOME:​ Francyelle Maia 
TURMA: 302 
 
1° SEMANA; 
 
1) 
Alternativa B, um país anarquista não teria um governo, 
nem qualquer forma de hierarquia e caberia ao povo 
fazer a autogestão política, em um autogoverno 
democrático. Haveria um poder político totalmente 
socializado e a substituição do Estado seria feita pelos 
conselhos: “representariam uma rede entrelaçada, 
composta por uma infinita variedade de grupos e 
federações de todos os tamanhos e graus, locais, 
regionais, nacionais e internacionais, temporárias, mais 
ou menos permanentes, para todos os objetivos 
possíveis”, como disse o teórico anarquista 
Kropotkin.Uma sociedade fundada nos princípios 
anarquistas reorganizaria a produção “com base nas 
necessidades do povo”, como se fosse uma economia 
de subsistência, em que se produziria o necessário para 
viver, sem pensar em lucros ou excedentes. 
 
 
2) 
 
Levando em consideração o conteúdo do trecho citado 
e o contexto em que a música foi elaborada, é correto 
afirmar que a alternativa correta é a leAra B. 
 
 
3) 
Alternativa A, o etnocentrismo é aquela perspectiva 
antropológica que defende a existência de uma 
hierarquia cultural, isto é, a existência de culturas 
inferiores e de culturas superiores – estas últimas 
normalmente identificadas com as nossas próprias. O 
texto é um excelente exemplo de etnocentrismo 
dissimulado, onde a busca por anular a cultura do outro 
é apresentada como virtude e progresso civilizatório. 
 
 
4) 
Alternativa E, Fetichismo da mercadoria é a percepção 
das relações sociais envolvidas na produção, não como 
relações entre as pessoas, mas como as relações 
econômicas entre o dinheiro e as commodities 
negociadas no mercado. Sendo assim, o fetichismo da 
mercadoria transforma os aspectos subjetivos 
(abstração de valor econômico) em objetivos (coisas 
reais que as pessoas acreditam ter valor intrínseco). 
 
 
2° SEMANA 
 
1) 
 
 Alternativa letra A, as diferenças na valorização da 
força de trabalho entre os gêneros e a ampliação das 
demandas das mulheres na luta pelo reconhecimento 
social. 
 
2) 
Alternativa letra E, na década de 1930 – para ser mais 
precisa em 1932 – as mulheres brasileiras conquistaram 
o direito ao voto, durante o governo do presidente 
Getúlio Vargas. No entanto, as mulheres só 
conseguiram participar efetivamente das decisões 
políticas, sem restrições, com a instauração da 
constituição de 1934. Essa conquista foi fruto da luta 
dos movimentos feministas sufragistas criados no início 
do século XX, que buscavam garantir direitos iguais 
para as mulheres, dentre eles os direitos políticos. 
 
 
3) 
 A hierarquia racial é parte das camadas que estruturam 
a pirâmide de privilégios que fazem parte da cultura e 
da sociedade. No topo está o homem branco, seguido 
pela mulher branca. Só depois aparecem o homem 
negro e, por último, a mulher negra. Neste sentido , 
observa-se que vivemos numa sociedade hierarquizada 
com base em privilégios. Em nossa sociedade , ter 
privilégios significa usufruir de oportunidades e escolhas 
sem ter que pensar sobre isso. Decisões que parecem 
banais, mas não são, por causa da existência de um 
conjunto de indivíduos da mesma sociedade que não 
têm as mesmas oportunidades. É justamente por 
possuir privilégios que é difícil entender que, apesar da 
liberdade para se esforçar e lutar pelo que se deseja, 
não são todos que atingem a linha de chegada com o 
mesmo sucesso. No que tange ao gênero feminino, um 
dos fatores que contribuem para a hierarquia racial 
entre as mulheres em nossa população atual, é 
justamente as diferenças econômicas entre esses dois 
grupos. A existência de um amplo setor privado 
ofertando um ensino supostamente de melhor qualidade 
nos níveis fundamental e médio contribuiu para ampliar 
o já largo fosso social existente entre ricos e pobres, e, 
por extensão, o de fosso que separa brancas de 
negras. Estas últimos, situados nos estratos mais 
pobres da população, geralmente não podem ter 
acesso a educação fundamental e média de qualidade 
do setor privado, o que limita as suas possibilidades de 
continuação dos estudos no nível superior em carreiras 
mais concorridas ou mais valorizadas. Tomando esse 
diagnóstico como certo, podemos afirmar que essa é 
uma das razões mais fortes da super-representação de 
mulheres brancas nos cursos de maior valoração social 
das universidades e, inversamente, da 
sub-representação de mulheres negras nesses mesmos 
cursos. 
 Outros fatores a ser analisado são as taxas de 
escolaridade de pais e mães das mulheres brancas e 
das mulheres negras. Percebe-se que o índice de 
ensino superior dos pais com filhas negras são bem 
mais baixos em comparação aos de pais com filhas 
brancas, e desta forma , as mulheres negras 
desenvolvem de forma mais solitária os esforços de 
acesso ao ensino superior e transitam por ele talvez 
sem poder contar com o apoio de mães e pais 
portadores desta experiência. Diante desta perspectiva 
, percebemos que existem várias barreiras para que 
estas mulheres possam adentrar para um mercado de 
trabalho mais qualificado ou possuir boas condições 
salariais e financeiras , em decorrência deste sistema 
excludente e elitista. 
 
 
3° SEMANA 
 
 ​1) 
Alternativa letra E, A alteração da lei é 
consequentemente, do currículo escolar mínimo, só 
mudou passando a ensinar a cultura africana e 
afro-brasileira nas escolas, graças aos muitos esforços 
e lutas do movimento negro. 
 
2) 
letra D 
Entre as reivindicações do movimento negro hoje em 
dia está a compensação por todos os anos de trabalho 
forçado e à falta de inclusão social após esse período; a 
falta de políticas públicas destinadas a maior presença 
do negro no mercado de trabalho e nos campos 
educacionais. Também, a efetiva aplicabilidade das leis 
que buscam a criminalização do racismo e a plena 
aceitação e respeito à cultura e herança histórica. 
 
 
3) 
 
Alternativa letra B, pois segundo o texto, o MNU ( 
Movimento negro unificado) critica o TEN ( Teatro 
experimental do negro), pois o mesmo defende que 
existe uma democracia racial na nossa cultura. 
Segundo o MNU, não existe nenhuma democracia na 
forma como houve a miscigenação no nosso país e nem 
tão pouco vivemos em uma sociedade sem racismo, 
pelo contrário, ainda encontramos traços fortes desse 
racismo no nosso cotidiano. 
 
4) 
 
O objetivo das cotas é corrigir injustiças históricas 
provocadas pela escravidão na sociedade brasileira. 
Um dos efeitos desse passado escravocrata é o fato de 
negros e índios terem menos oportunidades de acesso 
à educação superior e, consequentemente, ao mercado 
de trabalho. Brasileiros brancos têm, em média, dois 
anos a mais de escolaridade do que negros e pardos, 
de acordo com dados de 2008 do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística ). 
No Brasil, o sistema de cotas raciais não beneficia 
apenas negros, mas pardos e índios. Há ainda as 
chamadas cotas sociais, para alunos vindos de escolas 
públicas e deficientes físicos, e cotas mistas, para 
estudantes negros que estudaram na rede pública de 
ensino, por exemplo.Atualmente as universidades 
públicas aplicam políticas afirmativas distintas, que 
variam de acordo com seus regimentos e estruturas, 
mas se assemelham ao destinar uma porcentagem das 
vagas disponíveis na instituição para candidatos que se 
autodeclararem negros, indígenas ou apresentarem 
comprovação de renda abaixo do limite, no caso das 
cotas sociais. 
 A justificativa, portanto , para o sistema de quotas é 
que grupos específicos, em razão do processo histórico 
depreciativo, tiveram menores mobilidade social e 
oportunidades educacionais ou no mercado de trabalho, 
bem como foram vítimas de discriminações nas suas 
interações com a sociedade, em resumo, sejam vítimas 
de racismo.[5] Dessa maneira busca a equiparação de 
direitos entre negros e brancos, assim como transformar 
culturas e crenças que sistematicamente estabelecem 
uma posição inferior do negro em relação ao branco,a 
reparação de danos causados aos negros em gerações 
passadas assim como diminuir os impactos causados 
por uma cultura injusta, de caráter racista. Essa 
realidade é bastante visível no contexto educacional. 
 
 
4° SEMANA 
 
1) 
Alterntiva letra D, a sociedade ocidental tem um 
histórico de condenação ao homossexualismo desde a 
Idade Média. O monopólio cultural e ideológico da Igreja 
católica, desde esse período, fez com que as relações 
homoafetivas fossem condenadas como crime. Tal 
tradição veio sendo reproduzida ao longo do tempo 
através de exclusão, segregação e até mesmo violência 
a homossexuais que, infelizmente, permanecem até 
hoje. 
 
2) 
 Alternativa letra B, do ponto de vista sociológico, a 
decisão judicial a qual o texto faz referência exemplifica 
o poder dos movimentos sociais, grupos organizados da 
sociedade civil que fazem pressão sobre o Estado a fim 
de que certas pautas sejam atendidas e certos pleitos 
vistos como legítimos. No caso específico, trata-se da 
pressão do movimento LGBT no âmbito judicial, dados 
os seus fracassos constantes nas disputas de ambiente 
legislativo. 
 
3) 
A análise da música "Tem pouca diferença", o homem é 
representado como cabelo no peito e queixo cabeludo, 
a mulher é representada como possuidora de duas 
pernas , dois braços , duas coxas , um nariz, uma boca 
e de muita inteligência. Além disso, ambos são 
semelhantes , possuindo diferenças em âmbitos físicos , 
mas poucas distinções quanto às características 
relacionadas aos membros dos corpos. 
Percebe-se que a música faz menção à hierarquia de 
gênero presente em nossa sociedade , nos remetendo 
a uma pergunta: " se existem poucas diferenças físicas 
entre homens e mulheres , porque há tanta exclusão e 
privilégios do gênero masculino sobre o feminino ?" Ele 
nos faz pensar sobre a sociedade na qual todos estão 
inseridos , nos fazendo repensar sobre as práticas 
existentes de maioridade de um gênero sobre o outro . 
 
Música: " masculino e feminino " 
 
As características presentes no homem seriam 
aspectos femininos , e esta categoria não fere sua 
masculinidade. Ele percebe que os sentimentos 
femininos que ele está presenciando ,na verdade 
,provém de Deus , já que segundo ele , Deus é menino 
e menina e do mesmo modo ele será masculino e 
feminino ao mesmo tempo. Na música observa-se uma 
clara menção à homossexualidade . Além disso , seu 
coração , que exerce função de mensageiro , diz para 
ele salvar a alegria , a pureza e a fantasia , exercendo 
seu modo de ser ,ou seja , seu desejo de se 
estabelecer segundo seus próprios princípios e 
pensamentos. 
 
 
Música " Geni e o Zepelim " 
 
A música é cantada na peça pela personagem 
Genivaldo, um travesti que responde pelo nome de 
Geni. A letra, entretanto, não nos dá essa informação, 
podendo, fora do contexto da Ópera do malandro, 
referir-se tranqüilamente a uma mulher, até pelas 
referências femininas (“ela”; “aquela formosa dama”), e 
pela ausência de qualquer termo específico que nos 
indique tratar-se de um travesti” 
 
A música traz questões quanto ao uso do corpo, a 
objetificação e a condenação pela sociedade.A letra 
começa nos apresentando Geni e o primeiro aspecto 
retratado é sua vida sexual. O corpo dela é dado como 
um objeto e, na descrição, ela se resume basicamente a 
isso. 
 
Ao ouvir a música completa, vamos perceber que é 
justamente essa a crítica que ela traz: a sociedade vê 
Geni como um corpo que pode ser usado.No segundo 
refrão, começamos a ter uma ideia de que Geni pode 
ser uma prostituta e que ela atende a todo tipo de 
gente.Ela faz sucesso entre homens e mulheres nas 
mais diversas situações, desde os presos até os 
adolescentes do internato. 
 
Provavelmente por saber como é ser discriminada, Geni 
não tem nenhum tipo de preconceito, e essa atitude 
dela desperta a fúria da cidade.A música não deixa 
claro, já que os pronomes são todos femininos, mas, ao 
ver a Ópera do Malandro, descobrimos que Geni é uma 
travesti — seu nome de batismo é Genivaldo . 
 
 
Análise da música "Mar e Lua" 
 
 
A letra e a melodia da música parecem ser guiadas pela 
mesma sutileza. Sexo e desejo são movidos pelo amor 
tabu e, ao mesmo tempo, sexo e desejo são tratados 
por sua interioridade inerente, representada pelos 
elementos da própria natureza, simbolizando um 
relacionamento natural, que é deslumbrante pela lua. 
Iluminados pela luz, acompanhados pelo mar, os 
imensos sentimentos e desejos foram sufocados e 
injustamente condenados. É quando a natureza 
encontra seus inimigos: humanidade, preconceito e 
estigma social. Antes disso, reagiu de maneira frágil e 
sutil, sem confrontos, sem queixas. Elas apenas se 
viram rendidas e entregues e serenas. 
 
Os primeiros versos, ricos em metáforas e 
prosopopéias, representam a dificuldade na 
concretização do sentimento compartilhado, embora 
existente e real. Com genialidade, é estabelecido 
paralelamente um diálogo com o mar e com a lua, que, 
mesmo não estando presentes naquele ambiente, 
embalam e inspiram o relacionamento. Na continuidade, 
os grandes obstáculos da relação são revelados: o 
preconceito e a condenação da população local. 
 
O mar e a lua permanecem representando um desejo 
reprimido, um sonho inalcançável. A reviravolta da 
música é o rio, mais uma bela metáfora, simbolizando a 
possibilidade, um caminho que permite o encontro final 
entre o mar e a lua. Para elas, a saída, o escape, a 
entrega e a rendição.

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