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PSICOLOGIA DA GESTALT (1)

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PSICOLOGIA DA GESTALT
Em seu ataque à instituição wundtiana, a rebelião gestaltista teve como foco primordial um dos aspectos da obra de Wundt: seu atomismo ou elementarismo.
Os psicólogos gestaltistas consideravam o pressuposto wundtiano da condição fundamental dos elementos sensoriais e fizeram disso o alvo de sua oposição. 
 
O ataque dos gestaltistas à posição elementarista de Wundt foi simultânea, se bem que independente, ao movimento comportamentalista nos Estados Unidos. 
Ambas as escolas de pensamento começaram se opondo às mesmas ideias, mas chegariam a se opor uma à outra. 
Havia entre elas claras diferenças. 
Os psicólogos da Gestalt aceitavam o valor da consciência mas criticavam a tentativa de analisá-la em elementos; os comportainentalistas se recusavam até a reconhecer a existência da consciência para a psicologia 
Os psicólogos da Gestalt afirmavam que, quando os elementos
sensoriais são com binados, forma-se algum novo padrão ou configuração. 
Juntemos algumas notas musicais e algo novo — uma melodia ou tom — surge da combinação, uma coisa que não existia em nenhum dos elementos individuais ou notas. 
Em termos sucintos: o todo é distinto da soma de suas partes. 
Os psicólogos gestaltistas acreditam que há mais coisas na percepção do que veem os nossos olhos, que a nossa percepção vai além dos elementos sensoriais, dos dados físicos básicos fornecidos pelos órgãos dos sentidos. 
Kant influenciou a psicologia graças à sua ênfase na unidade de um ato perceptivo. 
Para Kant, algumas das formas que a mente impõe à experiência são inatas (como o espaço, o tempo e a causalidade), no sentido de não serem derivadas da experiência, mas existirem na mente como intuitivamente cognoscíveis 
O psicólogo Franz Brentano (1838-1917), da Universidade de Viena, se opôs ao foco de Wundt sobre os elementos ou conteúdo da experiência consciente, tendo proposto que e psicologia estudasse, em vez disso, o processo ou ato da experiência. 
Assim sendo, ele foi um precursor do movimento gestaltista formal. 
Ernst Mach (1839-1916), professor de física da Universidade de Praga, exerceu uma influência mais direta sobre a revolução da Gestalt. 
Ele considerou os padrões espaciais como figuras geométricas e os padrões temporais como melodias sensações. 
Essas sensações da forma do espaço e da forma do tempo independiam dos seus elementos. 
Por exemplo, a forma do espaço de um circulo poderia ser branca ou preta, grande ou pequena, e nada perder de sua qualidade elementar de circularidade.
Mach afirmava que nossa percepção visual ou auditiva de um objeto não muda mesmo que modifiquemos nossa orientação espacial com relação a ele. 
Uma mesa permanece como tal em nossa percepção quer a olhemos de lado, de cima ou de um dado ângulo. 
As ideias de Mach foram ampliadas por Christian von Ehrenfels (1859-1932), que trabalhava em Viena.
Para Ehrenfels e a escola austríaca da Gestalt, a própria configuração era um elemento (se bem que não uma sensação), um novo elemento criado pela ação da mente sobre os elementos sensoriais.
Logo, a mente configura a partir de sensações elementares. 
William James, adversário do elementarismo psicológico, também foi precursor da Gestalt.
Ele considerava os elementos da consciência abstrações artificiais e enfatizou que vemos objetos como um todo, e não como feixes de sensações 
Outra influência antecedente é o movimento fenomenológico na psicologia e na filosofia alemãs. 
Metodologicamente, a fenomenologia se refere a uma descrição imparcial da experiência imediata tal como ela ocorre. 
A fenomenologia envolve a experiência quase ingênua do senso comum, e não a experiência relatada por um introspector treinado que segue uma orientação sistemática particular. 
Entre as influências antecedentes da Gestalt, o Zeitgeist,
particularmente o clima intelectual da física. 
Nas últimas décadas do século XIX, essa disciplina tornava-se menos atomista à medida que os físicos iam reconhecendo e a aceitando noção de campos de força.
Considerava-se que a luz e a eletricidade eles eram considerados novas entidades estruturais, e não o somatório dos efeitos de elementos ou partículas individuais. 
As mudanças oferecidas à psicologia pelos
psicólogos da Gestalt refletiam as mudanças na física da época, pois os psicólogos se esforçavam outra vez para acompanhar as antigas e bem estabelecidas ciências naturais. 
Ele afirmou que “desde então, a psicologia da Gestalt se tornou uma espécie de aplicação da física dos campos a partes essenciais da psicologia” 
A Fundação da Psicologia da Gestalt 
O movimento formal conhecido como psicologia da Gestalt surgiu de uma pesquisa feita em 1910 por Max Wertheimer 
Max Wertheimer (1 880-1943) 
Wertheimer era o mais velho dos três primeiros psicólogos da Gestalt e o líder intelectual do movimento. (Koffka e Kchler).
Em 1921, os três colegas, assistidos por Kurt Goldstein e Hans Gruhle, fundaram a revista Psychologische Forschung (Pesquisa Psicológica), que se tomou o órgão oficial da escola da Gestalt. Vinte e dois volumes foram publicados antes de ela ser suspensa em 1938 pelo regime nazista; a publicação foi retomada em 1949.
Wertheimer fazia parte do primeiro grupo de estudiosos refugiados a fugir da Alemanha nazista, tendo chegado a Nova York em 1933. 
Associou-se à Nova Escola de Pesquisa Social, onde ficou até morrer, em 1943. 
 
Cada vez mais exausto devido ao ônus de adaptar-se a uma nova língua e a uma nova cultura. 
Seu programa de pesquisa foi informal, comunicado pessoalmente a amigos e colegas em reuniões profissionais. 
Em seus últimos anos em Nova York, Wertheimer, ao que parece, causou forte impressão num jovem psicólogo americano, Abraham Maslow. 
Maslow ficou tão fascinado por Wertheimer que começou a estudar as características e qualidades do homem. 
Kurt Koffka (1886-1941) 
Kurt Koffka foi provavelmente o mais inventivo dos fundadores da Gestalt. 
Durante a Primeira Guerra, trabalhou com pacientes lesionados cerebrais e afásicos numa clínica psiquiátrica.
Koffka foi convencido a escrever um artigo para a revista americana Psychological Builetin. 
Esse artigo, “A Percepção: Uma Introdução à Teoria da Gestalt” (Koffka, 1922), apresentava os conceitos básicos da escola e os resultados e as implicações de suas copiosas pesquisas.
O título, “A Percepção”, deu início a um mal-entendido que paira até hoje, isto é, a ideia de que a psicologia da Gestalt se ocupa exclusivamente da percepção, não tendo portanto relevância para outras áreas da psicologia.
a psicologia da Gestalt tinha uma preocupação mais ampla com problemas do pensamento e da aprendizagem:
O principal motivo pelo qual os primeiros psicólogos da Gestalt concentraram suas publicações sistemáticas na percepção foi a psicologia de Wundt, contra a qual se rebelaram os gestaltistas, obtivera boa parte do seu apoio de estudos sobre a sensação e a percepção, razão por que os psicólogos da Gestalt escolheram a percepção como arena a fim de atacar Wundt em sua própria fortaleza
Wolfgang Kohler (1887-1967)
o mais jovem dos três, era o porta-voz do movimento. Seus livros,
escritos com cuidado e precisão, tomaram-se as obras definitivas sobre vários aspectos da psicologia da Gestalt.
Retido nas Ilhas Canárias (noroeste da África) pela guerra, Kohler passou os sete anos seguintes estudando o comportamento em chimpanzés. 
Ele produziu o compêndio hoje clássico A Mentalidade dos Macacos em 1917
Em 1929, publicou Gestalt Psychology (Psicologia da Gestalt), uma abrangente defesa do movimento gestaltista. 
Deixou a Alemanha nazista em 1935, devido a contínuos conflitos com o governo. 
Depois de falar contra as autoridades em suas aulas, sua sala foi invadida por uma gangue de nazistas. 
Ele escreveu uma corajosa carta antinazista para um jornal de Berlim, pois estava irritado com a dispensa de todos os professores judeus das universidades alemãs.
Na tarde em que sua carta foi publicada, ele e alguns amigosesperaram calmamente em sua casa, tocando música de câmara, que a Gestapo fosse prendê-lo. A temida batida na porta nunca veio.
A Natureza da Revolta da Gestalt
Os princípios gestaltistas estavam em oposição direta a boa parte da tradição acadêmica da psicologia na Alemanha. 
O comportamentalismo fora uma revolta menos imediata contra Wundt e o estruturalismo porque o funcionalismo já tinha produzido algumas mudanças na psicologia americana. 
A revolta gestaltista na Alemanha não contou com nada que lhe preparasse o caminho dessa maneira. 
Os pronunciamentos dos psicólogos da Gestalt estavam bem próximos da heresia aos olhos da tradição alemã.
Os iniciadores do movimento perceberam que estavam atacando uma força rígida e poderosa, atingindo os fundamentos da psicologia tal como então definida. 
Assim como amaioria dos revolucionários, os líderes da escola de pensamento da Gestalt exigiam uma completa revisão da velha ordem, quase como “missionários intelectuais difundindo um novo evangelho”
Kohler escreveu: “Havia também uma grande sensação de alívio — como se estivéssemos escapando de uma prisão. 
A prisão era a psicologia tal como ensinada nas universidades quando ainda éramos alunos”
A percepção não pode ser explicada simplesmente como uma reunião de elementos sensoriais nem como a mera soma das partes.
A percepção é uma totalidade, uma Gestalt, e toda tentativa de analisá-la ou de reduzi-la a elementos provoca a sua destruição
Começar com elementos é começar pelo lado errado; porque os elementos são produtos da reflexão e da abstração remotamente derivados da experiência imediata que são chamados a explicar. 
A psicologia da Gestalt tenta voltar à percepção ingênua, à experiência imediata.., e insiste que não encontra aí montagens de elementos, mas todos unificados; não massas de sensações, mas árvores, nuvens e o céu. 
E ela convida todos a verificar essa asserção com o simples ato de abrir os olhos e olhar para o mundo ao redor em seu modo cotidiano comum
A palavra Gestalt causou consideráveis dificuldades 
A palavra Gestalt causou consideráveis dificuldades a palavra é usada em alemão de duas maneiras. Um emprego denota a forma como propriedade dos objetos; nessa acepção, Gestalt refere-se a propriedades gerais que podem ser expressas por termos como angular ou simétrico, descrevendo características como a triangularidade nas figuras geométricas ou as sequências de tempo numa melodia, 
O segundo uso denota um todo ou entidade concreta que tem como um de seus atributos uma forma ou configuração especifica. 
Nesse sentido, a palavra pode referir-se, por exemplo, aos triângulos, e não à noção de triangularidade. 
Assim, a palavra Gestalt pode servir de referência tanto a objetos como às formas características dos objetos.
Por outro lado, o termo não se restringe ao campo visual nem ao campo sensorial total. 
‘Segundo a mais geral definição funcional do termo, os processos da aprendizagem, da recordação, dos impulsos, da atitude emocional, do pensamento, da ação, etc. podem ter de ser incluídos” 
Quando vejo duas cores, as sensações que tenho são determinadas pelas condições totais de toda a situação de estímulo. 
Logo, o mesmo padrão de estímulo físico local pode dar origem a uma figura unitária e homogênea ou a uma figura articulada com partes distintas, todas elas dependentes das condições totais que podem favorecer quer a unidade quer a articulação. 
Evidentemente, a tarefa consiste em investigar essas “condições totais” e descobrir que influências elas exercem sobre a experiência...
Há, no entanto, outro passo a ser considerado. 
Além de ser parte do seu campo, um homem é também um entre outros homens. 
Quando um grupo de pessoas trabalha junto, raramente ocorre, e, quando ocorre, só em condições multo especiais, que essas pessoas constituam uma mera soma de Egos independentes. 
Em vez disso, o empreendimento comum costuma tomar-se sua preocupação mútua, e cada uma delas trabalha como uma parte significativamente operante do todo. 
Consideremos um grupo de habitantes dos Mares do Sul engajados em alguma ocupação comunitária ou um grupo de crianças brincando. 
Apenas em circunstâncias muito particulares um “Eu” se destaca sozinho. 
Então, o equilíbrio obtido no decorrer de uma harmoniosa e sistemática ocupação pode ser perturbado e dar lugar a um novo equilíbrio substituto (em certas condições, patológico)...
Os Princípios Gestaltistas da Organização da Percepção
Uma premissa básica desses princípios é que, na percepção, a organização ocorre instantaneamente sempre que vemos ou ouvimos diferentes formas ou padrões. 
Partes do campo perceptivo se combinam, unindo-se para formar estruturas que são distintas do fundo. 
A organização da percepção é espontânea e inevitável sempre que olhamos ao nosso redor. 
Não temos de aprender a formar padrões, como querem os associacionistas, se bem que a percepção de nível superior, como o é, por exemplo, rotular objetos pelo nome, de fato dependa da aprendizagem.
Organização da Percepção
Segundo a teoria da Gestalt, o processo cerebral primordial na percepção visual não é um conjunto de atividades separadas. 
A área visual do cérebro não responde a elementos separados do que é visualizado, nem vincula esses elementos mediante algum processo mecânico de associação. 
O cérebro, na verdade, é um sistema dinâmico em que todos os elementos que estejam ativos num dado momento interagem entre si; elementos semelhantes ou próximos uns dos outros tendem a se combinar, e elementos distanciados ou diferentes não tendem a se combinar.
Proximidade:
Partes que estio próximas no tempo ou no espaço parecem formar uma unidade e tendem a ser percebidas juntas. 
 Continuidade:
Há uma tendência na nossa percepção de seguir uma direção, de vincular os elementos de uma maneira que os faça parecer contínuos ou fluindo numa direção particular. 
Semelhança: 
Partes semelhantes tendem a ser vistas juntas como se formassem um grupo. 
Complementação:
Há uma tendência na nossa percepção de completar figuras incompletas, preencher as lacunas. 
Simplicidade:
Tendemos a ver uma figura tão boa quanto possível sob as condições do estímulo; os psicólogos da Gestalt denominaram isso prêgnancia ou ‘boa forma”. Uma boa Gestalt é simétrica, simples e estável, não podendo ser tomada mais simples ou mais ordenada. 
 Figura/Fundo: 
Tendemos a organizar percepções no objeto observado (a figura) e o segundo plano contra o qual ela se destaca (o fundo). 
A figura parece ser mais substancial e destacar-se do seu fundo. 
Esses princípios de organização não dependem dos nossos processos mentais superiores nem de experiências passadas; eles estão presentes, nos próprios estímulos (fatores periféricos).
Os psicólogos da Gestalt tendiam a se concentrar mais nos fatores periféricos da organização do que nos efeitos da aprendizagem ou da experiência.
Os Princípios Gestaltistas da Aprendizagem
A percepção foi o primeiro foco dos psicólogos da Gestalt.
A aprendizagem desempenha um papel principalmente nos processos perceptivos de nível superior. 
Algumas das experiências mais significativas na história da psicologia são as concebidas por Kôhler para estudar a aprendizagem, especificamente a solução de problemas por macacos.
Desde o início, os psicólogos da Gestalt se opuseram à concepção da aprendizagem por tentativa e erro de Thorndike, bem como à de estímulo-resposta (E-R) de Watson.
A Expansão da Psicologia da Gestalt
Na metade dos anos 20, o movimento da Gestalt era uma escola de pensamento coesa, dominante e vigorosa na Alemanha, centrada no Instituto de Psicologia da Universidade de Berlim, para onde atraía grande mimem de alunos de muitos países. 
Abrigada numa ala do antigo Palácio Imperial, contava com um dos maiores e mais bem equipados laboratórios do mundo. 
A ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha em 1933, com seu violento anti-intelectualismo e antissemitismo e suas ações repressivas, forçoumuitos estudiosos, inclusive os líderes da Gestalt, a deixar o país. 
O movimento passou a ocupar uma posição inferior no sistema acadêmico alemão da época, e o seu centro passou para os Estados Unidos. 
O trabalho dos gestaltistas os tinha precedido, de modo que eles e suas posições eram bem conhecidos na América quando de sua chegada.
Embora atraísse atenção nos Estados Unidos, sendo considerada por alguns psicólogos americanos um útil antídoto para o que viam como os exageros do comportamentalismo, a psicologia da (gestalt não encontrou aceitação geral. 
Com o tempo, os princípios gestaltistas foram absorvidos nas áreas da psicologia infantil, da psicologia aplicada, da psiquiatria, da educação, da antropologia e da sociologia. 
Além disso, alguns psicólogos clínicos combinaram a abordagem da Gestalt com a psicanálise. 
A tendência geral na psicologia americana tem sido considerar os ensinamentos dos psicólogos gestaltistas acréscimos interessantes e potencialmente úteis a outros sistemas, mas não como a base de um sistema abrangente. 
A psicologia da Gestalt não foi totalmente absorvida pela corrente principal da psicologia americana, conservando uma identidade de movimento minoritário. 
Ela tem exercido uma influência visível em muitas áreas da psicologia, incluindo a percepção, o pensamento, a aprendizagem, a personalidade, a psicologia social e a motivação

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